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segunda-feira, 29 de junho de 2015
Inclusão - Banda Sayonara
Amigos, fãs e simpatizantes da Banda Sayonara, posso pedir-lhes um favor muito especial?
Haverá alguém disposto a publicar este post e deixá-lo na sua página durante pelo menos uma hora? Esta é a Semana da Educação Especial e o mês do autismo, e este post é em honra de todas as crianças que Deus fez de uma maneira única e excepcional.
Vamos lá pessoal, gostaria de ver isto publicado em todos os murais nem que seja por uma única hora...
Então, vamos passar para outras pessoas...
OBRIGADA
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Carta de uma mãe com Alzheimer para a sua filha
“Querida filha,
Ouve com atenção o que tenho para te dizer. O dia em que esta doença se apoderar totalmente de mim e eu não for mais a mesma, tem paciência e compreende-me. Quando eu derrubar comida sobre a minha roupa e me esquecer como calçar os meus sapatos, não percas a tua paciência.
Lembra-te das horas que passei a ensinar-te essas mesmas cois…as.
Se ao conversar contigo repito as mesmas palavras e tu já sabes o final da historia, não me interrompas e ouve-me. Quando eras pequena tive que te contar mil vezes a mesma historia para que dormisses.
Quando fizer as minhas necessidades em mim, não sintas vergonha nem fiques brava, pois não me posso controlar. Pensa em quantas vezes, quando eras uma menina, te limpei e te ajudei quando tu também não te podias controlar.
Não te sintas triste ao ver-me assim. É possível que eu já não entenda as tuas palavras, mas sempre entenderei os teus abraços, os teus carinhos e os teus beijos.
Desejo-te o melhor para a tua vida com todo o meu coração.tua mãe!”
Eu comovi-me com as palavras desta mãe. Espero que vos tenham inspirado.
Beijinhos,
Até já
Mónica
amulherequemanda
Ouve com atenção o que tenho para te dizer. O dia em que esta doença se apoderar totalmente de mim e eu não for mais a mesma, tem paciência e compreende-me. Quando eu derrubar comida sobre a minha roupa e me esquecer como calçar os meus sapatos, não percas a tua paciência.
Lembra-te das horas que passei a ensinar-te essas mesmas cois…as.
Se ao conversar contigo repito as mesmas palavras e tu já sabes o final da historia, não me interrompas e ouve-me. Quando eras pequena tive que te contar mil vezes a mesma historia para que dormisses.
Quando fizer as minhas necessidades em mim, não sintas vergonha nem fiques brava, pois não me posso controlar. Pensa em quantas vezes, quando eras uma menina, te limpei e te ajudei quando tu também não te podias controlar.
Não te sintas triste ao ver-me assim. É possível que eu já não entenda as tuas palavras, mas sempre entenderei os teus abraços, os teus carinhos e os teus beijos.
Desejo-te o melhor para a tua vida com todo o meu coração.tua mãe!”
Eu comovi-me com as palavras desta mãe. Espero que vos tenham inspirado.
Beijinhos,
Até já
Mónica
amulherequemanda
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
No Dia da Pessoa com Deficiência Visual, especialista ressalta inclusão escolar como principal forma de garantir direitos
Desenvolver o ser humano por meio de inclusão. Essa é a principal forma para que pessoas com deficiência visual tenham uma vida considerada normal. A afirmação é da assessora de apoio à inclusão da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Eliana Cunha. Que ressalta hoje, no Dia da Pessoa com Deficiência Visual, que a vida não acaba, mas se refaz. “Há dificuldades, mas a pessoa vai escrever a sua história e atingir as metas de uma outra forma. Nosso papel enquanto sociedade é garantir esses direitos para que todos tenham as mesmas oportunidades e garantias.”
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a deficiência mais frequente entre a população brasileira é a visual. Cerca de 35 milhões de pessoas (18,8%) declararam ter dificuldade de enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.
Para cumprir com esse dever social, a assessora da Fundação Dorina se apoia nas instituições de ensino como principal forma de garantir o direito à educação, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “O espaço que mais precisa de investimento é o educacional em todos os níveis, desde a pré-escola até o nível universitário. Não se garante o direito ao estudo sem técnicas e maneiras corretas de educar e ensinar essas crianças e adolescentes.”
As maiores dificuldades para crianças deficientes visuais estão na aprendizagem. “O ser humano aprende observando, essa criança que não enxerga tem que receber ajuda específica de todas as pessoas à sua volta para mostrar o mundo através de sons e tato.” Em relação às diferenças entre crianças e adultos cegos, Eliana explica que um constrói um mundo sem a visão, enquanto o outro reconstrói. “As crianças precisam se desenvolver e aprender sem a visão. Já quem deixa de enxergar na fase adulta, lida com perda e readequação à sua maneira de ver sem os olhos.”
Concretizar na rotina escolar o que foi estabelecido por lei é um dos grandes desafios da atualidade. Com as políticas de inclusão estabelecidas recentemente, há maior procura das escolas para se prepararem e se adequarem. Porém, ainda há uma grande defasagem daquilo que é necessário em relação aos recursos disponíveis. “Na escola especificamente existe movimentação de busca por recursos humanos, de inclusão. Estamos longe de alcançar a devida inclusão de fato, mas já demos o primeiro passo.”
Acessibilidade e capacitação
Os depoimentos mais recorrentes de alunos com deficiência visual e de suas famílias baseiam-se na falta. Como ausência de qualificação por parte dos professores e falta ou insuficiência de materiais adaptados e acessíveis que possibilitem um desempenho escolar adequado. Outro ponto são os ambientes pouco permeados com atitudes que realmente favoreçam a verdadeira inclusão.
Ao mesmo tempo, relata Eliana, as declarações dos educadores são cada vez mais em tons de súplica de que não sabem o que fazer e como desempenhar seus papéis para contemplar a todos em sala de aula. “Não nos parece suficiente apenas a legislação e a ‘boa vontade’ para haver a verdadeira inclusão escolar. Cada educador e cada escola precisa buscar a capacitação e adaptações curriculares, adquirir material escolar acessível como parte fundamental do processo. A escola deve garantir um ambiente acolhedor, onde o respeito à dignidade do ser humano não seja apenas discutido, mas exercitado por toda a comunidade escolar.”
A assessora destaca ainda o sistema braille de escrita e leitura como fundamental para qualquer criança que não enxerga. “O braille é tão essencial como a caneta e o papel são para crianças que enxergam. Esse tipo de comunicação garante o processo de formação e desenvolvimento de conceitos.” Eliana afirma que uma pessoa que enxerga pode aprender o sistema braille em 20 horas de aula. “Então não é tão difícil assim o professor se adaptar”.
Nova tecnologia
Além dos livros, há novos recursos e tecnologias disponíveis como importantes meios de comunicação, que facilitam e aproximam as pessoas com deficiência visual. Softwares e aplicativos para tablets e smartphones vêm sendo adaptados e desenvolvidos nos últimos anos, desde leitores óticos que identificam produtos e preços em mercados, até um aplicativo que está sendo desenvolvido por pesquisadores e estudantes da Universidade de Stanford, com uma posição dinâmica das teclas, que seguirão os dedos dos usuários.
Em outubro de 2013, o Laboratório de Inovação Cientifica do Instituto Federal do Ceará apresentou o Portáctil, projeto que tem como slogan “O mundo em braille”. O equipamento cria a possibilidade de ler por meio do tato qualquer obra escrita. Basta que o usuário capture, por meio de um tablet, o que for ler e o sistema transfere o conteúdo para um navegador que tem três células braille e permite ao deficiente visual o entendimento do texto.
Outra forma de apoio vem de entidades como a Fundação Dorina, que oferece um aporte para que qualquer e todo tipo de pessoa possa ser orientada para que os espaços sejam inclusivos de fato. “Os recursos são importantes, mas a sensibilidade e as atitudes da sociedade é que vão garantir a inclusão”, reforça Eliana.
promenino
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a deficiência mais frequente entre a população brasileira é a visual. Cerca de 35 milhões de pessoas (18,8%) declararam ter dificuldade de enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.
Para cumprir com esse dever social, a assessora da Fundação Dorina se apoia nas instituições de ensino como principal forma de garantir o direito à educação, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “O espaço que mais precisa de investimento é o educacional em todos os níveis, desde a pré-escola até o nível universitário. Não se garante o direito ao estudo sem técnicas e maneiras corretas de educar e ensinar essas crianças e adolescentes.”
As maiores dificuldades para crianças deficientes visuais estão na aprendizagem. “O ser humano aprende observando, essa criança que não enxerga tem que receber ajuda específica de todas as pessoas à sua volta para mostrar o mundo através de sons e tato.” Em relação às diferenças entre crianças e adultos cegos, Eliana explica que um constrói um mundo sem a visão, enquanto o outro reconstrói. “As crianças precisam se desenvolver e aprender sem a visão. Já quem deixa de enxergar na fase adulta, lida com perda e readequação à sua maneira de ver sem os olhos.”
Concretizar na rotina escolar o que foi estabelecido por lei é um dos grandes desafios da atualidade. Com as políticas de inclusão estabelecidas recentemente, há maior procura das escolas para se prepararem e se adequarem. Porém, ainda há uma grande defasagem daquilo que é necessário em relação aos recursos disponíveis. “Na escola especificamente existe movimentação de busca por recursos humanos, de inclusão. Estamos longe de alcançar a devida inclusão de fato, mas já demos o primeiro passo.”
Acessibilidade e capacitação
Os depoimentos mais recorrentes de alunos com deficiência visual e de suas famílias baseiam-se na falta. Como ausência de qualificação por parte dos professores e falta ou insuficiência de materiais adaptados e acessíveis que possibilitem um desempenho escolar adequado. Outro ponto são os ambientes pouco permeados com atitudes que realmente favoreçam a verdadeira inclusão.
Ao mesmo tempo, relata Eliana, as declarações dos educadores são cada vez mais em tons de súplica de que não sabem o que fazer e como desempenhar seus papéis para contemplar a todos em sala de aula. “Não nos parece suficiente apenas a legislação e a ‘boa vontade’ para haver a verdadeira inclusão escolar. Cada educador e cada escola precisa buscar a capacitação e adaptações curriculares, adquirir material escolar acessível como parte fundamental do processo. A escola deve garantir um ambiente acolhedor, onde o respeito à dignidade do ser humano não seja apenas discutido, mas exercitado por toda a comunidade escolar.”
A assessora destaca ainda o sistema braille de escrita e leitura como fundamental para qualquer criança que não enxerga. “O braille é tão essencial como a caneta e o papel são para crianças que enxergam. Esse tipo de comunicação garante o processo de formação e desenvolvimento de conceitos.” Eliana afirma que uma pessoa que enxerga pode aprender o sistema braille em 20 horas de aula. “Então não é tão difícil assim o professor se adaptar”.
Nova tecnologia
Além dos livros, há novos recursos e tecnologias disponíveis como importantes meios de comunicação, que facilitam e aproximam as pessoas com deficiência visual. Softwares e aplicativos para tablets e smartphones vêm sendo adaptados e desenvolvidos nos últimos anos, desde leitores óticos que identificam produtos e preços em mercados, até um aplicativo que está sendo desenvolvido por pesquisadores e estudantes da Universidade de Stanford, com uma posição dinâmica das teclas, que seguirão os dedos dos usuários.
Em outubro de 2013, o Laboratório de Inovação Cientifica do Instituto Federal do Ceará apresentou o Portáctil, projeto que tem como slogan “O mundo em braille”. O equipamento cria a possibilidade de ler por meio do tato qualquer obra escrita. Basta que o usuário capture, por meio de um tablet, o que for ler e o sistema transfere o conteúdo para um navegador que tem três células braille e permite ao deficiente visual o entendimento do texto.
Outra forma de apoio vem de entidades como a Fundação Dorina, que oferece um aporte para que qualquer e todo tipo de pessoa possa ser orientada para que os espaços sejam inclusivos de fato. “Os recursos são importantes, mas a sensibilidade e as atitudes da sociedade é que vão garantir a inclusão”, reforça Eliana.
promenino
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Câmara prioriza adoção de crianças com deficiência ou doença crônica
Proposta aprovada pela CCJ segue agora para análise do Senado, se não houver recurso para votação no Plenário.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (13), em caráter conclusivo, projeto de lei que prevê prioridade para processos de adoção de criança ou adolescente com deficiência ou doença crônica (PL 659/11). A autora, deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), ressaltou que a agilidade maior não significa pular etapas ou flexibilizar procedimentos.
Pai de uma criança adotada, o deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), relator da proposta na CCJ, reconheceu a necessidade de agilizar o processo, considerado moroso pelo parlamentar. "Normalmente, essas crianças já são por si só preteridas no processo, na triagem de adoção. Mas nós sabemos que muitas famílias estão abrindo as portas do seu aconchego, do seu lar, para crianças que, embora venham trazer essa dificuldade por estarem passando por um problema de recuperação física de saúde, uma necessidade específica de saúde, são pais que estão dispostos a fazer esse sacrifício, a receber essa criança. Por que não viabilizar para que isso aconteça no menor espaço de tempo?", ressaltou.
Bulhões apresentou parecer favorável à aprovação do substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, que substituiu o termo “com necessidade específica de saúde”, no texto original, por “doença crônica”.
Celeridade
O psicólogo Walter Gomes, supervisor da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, afirma que o bom senso já recomenda agilidade nos processos envolvendo crianças com problemas de saúde. Mas elogia a transformação desse cuidado em lei. "Quando um acolhimento como esse com uma tramitação célere tiver uma previsão legal, em que todos possam agir de acordo com um ditame legal, com certeza é sempre um avanço. Ressaltando que a Justiça, principalmente infanto-juvenil, tem que dar celeridade porque o bem-estar superior da criança tem que ser resguardado em todas as fases do processo", afirmou.
Segundo Walter Gomes, cerca de 10% das crianças e adolescentes que aguardam adoção no Brasil são portadores de algum tipo de doença. Ao mesmo tempo, em torno de 90% das famílias habilitadas para a adoção pleiteiam crianças saudáveis. Os dados revelam a dificuldade dessas crianças para serem acolhidas em um lar.
Tramitação
Se não houver recurso para votação do PL 659/11 pelo Plenário, a proposta seguirá para análise no Senado.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (13), em caráter conclusivo, projeto de lei que prevê prioridade para processos de adoção de criança ou adolescente com deficiência ou doença crônica (PL 659/11). A autora, deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), ressaltou que a agilidade maior não significa pular etapas ou flexibilizar procedimentos.
Pai de uma criança adotada, o deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), relator da proposta na CCJ, reconheceu a necessidade de agilizar o processo, considerado moroso pelo parlamentar. "Normalmente, essas crianças já são por si só preteridas no processo, na triagem de adoção. Mas nós sabemos que muitas famílias estão abrindo as portas do seu aconchego, do seu lar, para crianças que, embora venham trazer essa dificuldade por estarem passando por um problema de recuperação física de saúde, uma necessidade específica de saúde, são pais que estão dispostos a fazer esse sacrifício, a receber essa criança. Por que não viabilizar para que isso aconteça no menor espaço de tempo?", ressaltou.
Bulhões apresentou parecer favorável à aprovação do substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, que substituiu o termo “com necessidade específica de saúde”, no texto original, por “doença crônica”.
Celeridade
O psicólogo Walter Gomes, supervisor da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, afirma que o bom senso já recomenda agilidade nos processos envolvendo crianças com problemas de saúde. Mas elogia a transformação desse cuidado em lei. "Quando um acolhimento como esse com uma tramitação célere tiver uma previsão legal, em que todos possam agir de acordo com um ditame legal, com certeza é sempre um avanço. Ressaltando que a Justiça, principalmente infanto-juvenil, tem que dar celeridade porque o bem-estar superior da criança tem que ser resguardado em todas as fases do processo", afirmou.
Segundo Walter Gomes, cerca de 10% das crianças e adolescentes que aguardam adoção no Brasil são portadores de algum tipo de doença. Ao mesmo tempo, em torno de 90% das famílias habilitadas para a adoção pleiteiam crianças saudáveis. Os dados revelam a dificuldade dessas crianças para serem acolhidas em um lar.
Tramitação
Se não houver recurso para votação do PL 659/11 pelo Plenário, a proposta seguirá para análise no Senado.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
A inclusão de crianças com deficiência física
João Guilherme pode ir para todos os lados. O pai conseguiu uma cadeira adaptada para o filho estudar. Tirando as dúvidas da João Guilherme pode ir a qualquer lugar da escola, pois ela tem rampas por criançada sobre o que é deficiência física, os professores ajudam João Guilherme a construir um caminho sem obstáculos para o saber.
João Guilherme dos Santos, 7 anos,demorou para nascer. O atraso no parto causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo.Com 8 meses, ele começou a ser atendido em hospital especializado e fez terapia na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís, onde mora.Mas, ao atingir a idade para iniciar a Educação Infantil, a família colocou-o em escola regular.A diretora da primeira creche que visitou não queria aceitá-lo, alegando não ter estrutura."Conheço as leis que garantem os direitos do meu filho", disse o pai, Manuel Carlos Soares dos Santos. Com esse argumento, a matrícula foi efetuada.
Agora no Ensino Fundamental, João Guilherme estuda na Unidade Integrada Alberico Silva. Ele e o pai levam duas horas para chegar até lá, de ônibus, e outras duas para voltar para casa. Pequeno comerciante,Manuel adaptou sua rotina para que o filho possa conviver com crianças sem deficiência:"Ele progride a cada dia.Com uma boa educação, João pode ter uma vida melhor e lutar por seus direitos".
Aplicação para isso não falta ao menino."Ele é muito inteligente", atesta a professora Sandra Helena Nascimento Sousa. Sim, ela teve muito medo de aceitá-lo em sua turma."Uma criança que não anda é um trabalho a mais: tem que dar lanche, levar ao banheiro...Tenho alunos pequenos e não queria me ausentar por muito tempo da classe", conta. O pai se prontificou a ajudar e, mesmo insegura por não se sentir capacitada para lidar com a deficiência, Sandra aceitou o desafio.
"O professor regular precisa saber se a criança tem alguma restrição médica que a impeça de fazer atividades dentro ou fora da sala, acompanhar seu estado de saúde e conhecer os efeitos dos medicamentos que ela está tomando", explica Eliane Mauerberg-deCastro, coordenadora do Programa de Educação Física Adaptada da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, interior de São Paulo. "E a escola deve garantir o acesso físico à sala."Para isso, Sandra teve o apoio do grupo de atendimento especial da Secretaria de Educação do município, que a colocou a par da história de João e levou material específico para ele - como a prancheta magnética para formar palavras, acoplada à mesa de estudos.
Alguns alunos perguntavam se João era doente. Nas rodas de conversa, a professora falou sobre diferenças: "Expliquei que ele era inteligente, mas aprenderia de outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias".Todos se esforçam para ajudar João Guilherme e ficam em silêncio para ouvi-lo falar, pois ele ainda tem dificuldade para se expressar.
Na cadeira, mas sem rodas
O maior desafio das crianças com deficiência física não está na capacidade de aprender, mas na coordenação motora."Geralmente, elas têm dificuldade para se movimentar, escrever ou falar. Se estiverem atrasadas no desenvolvimento intelectual, é porque não tiveram uma educação apropriada", diz Eliane, da Unesp.Marcos Nantes Coutinho, 9 anos, por exemplo, tem dificuldade em memorizar e os especialistas acreditam que é porque ele não consegue registrar os novos aprendizados. Por isso, as professoras da 2a série da EE Olinda Conceição Teixeira Bacha, em Campo Grande, retomam várias vezes os conteúdos e querem que ele tenha aulas de apoio na sala de recursos de uma escola vizinha.
Na classe,Marcos é atendido pela parceria afinada de Cristina Encina de Barros, a professora regente, e Yara Mara Barbosa de Oliveira, a itinerante, que percorre as escolas que têm alunos com deficiência. Toda quartafeira elas conversam sobre os avanços do menino e os desafios que ele ainda tem de superar, repassam a programação de estudos e fazem as adaptações necessárias ao garoto.A comunicação aberta entre os profissionais também inclui conversas com assistentes sociais, coordenadores e médicos. Outra estratégia é usar material concreto e imagens. O menino aprende as palavras com um alfabeto móvel, feito com letras recortadas em cartolina, e já monta termos com até três sílabas. Como tem dificuldade em segurar o lápis,muito fino, as professoras improvisaram um reforço com um pedaço de espuma tipo espaguete de piscina.
Marcos usa andador, baba e tem dificuldade para falar. Até os 5 anos, ele freqüentou a escola de Educação Infantil da Associação Pestalozzi, onde era assistido por fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. Esta última aconselhou a mãe, Ana Flávia Nantes Zuza, a colocá-lo numa creche regular, como forma de prepará-lo para ingressar no Ensino Fundamental.
Na escola,Marcos ganhou autonomia. Durante o ano passado, ele se sentava em cadeira adaptada com apoio para os braços, onde ficava com a postura largada. Como extensão do tratamento terapêutico, a especialista Yara fez uma experiência: colocou-o numa carteira igual à dos demais alunos, encostada à parede. Isso ajudou-o a sustentar o tronco para não escorregar, a ter uma postura melhor e a se equilibrar.Mas a cadeira de rodas é importante e não deve ser evitada."É preciso aceitar que ela, ou uma prótese, faz parte da vida da criança com deficiência física. É como usar óculos", diz Eliane.Marcos já não depende tanto do andador: ele o deixa na porta da classe e apóia-se na fileira de carteiras, até o lugar onde se acomoda.Mostra progressos também nas idas ao banheiro - antes, ela tinha que levá-lo, agora só precisa acompanhá-lo até a entrada. Conquistas simples, mas que mostram às professoras que elas estão no caminho certo. "Qualquer criança pode progredir. Basta a gente ensinar com interesse, atenção e amor", afirma Cristina.
Vínculo afetivo
Para ajudar Vinícius Guedes dos Santos, 7 anos, a superar as restrições de movimentos que ele tem por conta da má-formação das pernas e dos braços, a Escola Básica Donícia Maria da Costa, em Florianópolis, designou uma auxiliar. Ela o ajuda nas atividades em classe,o acompanha ao banheiro e dá o lanche. Ele escreve devagar,mas tem cadernos caprichados. E adora livros. {9] Na hora de ler,Vinícius escolhe os títulos na caixa-biblioteca, sempre em lugar de fácil acesso. "Como ele tem bom nível de leitura e escrita, ainda ajuda os colegas menos avançados", conta Gislene Prim, professora da 2a série.
Desde a 1a série ela se preocupou em fortalecer os laços afetivos para Vinícius sentir confiança na turma. E conseguiu: na assembléia de classe, a turma sugeriu a criação de um parquinho com balanço adaptado só para Vinícius poder brincar também.
Nas aulas de Educação Física, o professor Luiz Augusto Estácio incentiva a socialização das crianças por meio de brincadeiras que todos participem."A experiência de jogar bola sentado na cadeira ou no chão pode ser um desafio diferente e divertido para toda a garotada", exemplifica. Com isso, a criança com deficiência começa a se sentir mais à vontade entre os colegas. A mãe de Vinícius, Adriana Guedes dos Santos, atesta a desenvoltura que o filho tem hoje:"O Vinícius era tímido e quase não conversava.Agora, ele já faz até bagunça e, quando quer alguma coisa, não tem vergonha de pedir".
Atividades e estratégias
BEM-ESTAR FÍSICO
Procure saber sobre o histórico pessoal e escolar do aluno com deficiência, informe-se com a família e o médico sobre o estado de saúde e quais os efeitos dos remédios que ele está tomando. Esse conhecimento é a base para sugerir qualquer atividade que exija esforço físico. Os exercícios podem, por exemplo, interferir na metabolização de medicamentos.
HABILIDADES BÁSICAS
Para ajudar a criança com deficiência física nas habilidades sociais, escolha atividades relacionadas às exigências diárias, como deitar, sentar e levantar-se, arremessar e pegar objetos, parar e mudar de direção. Proponha jogos nos quais o aluno faça escolhas (passar por cima ou por baixo de cordas ou elásticos), para que ele perceba o controle que pode ter sobre o corpo.
INTERAÇÃO
Estimule o contato da criança com deficiência com os colegas, permitindo a troca de idéias, a expressão de emoções e o contato físico para auxiliar nas diversas atividades.
PEÇAS IMANTADAS
Use material concreto e lousa com letras magnéticas para facilitar a formação de palavras e a memorização quando houver restrição no movimento dos braços.
Nova Escola
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é celebrado nesta segunda-feira
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é celebrado nesta segunda-feira, 3 de dezembro. A data foi criada em 1998 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para dar foco e atenção à causa e aos direitos dessa população, estimada em 650 milhões de pessoas, ou 10% da população mundial, segundo a própria ONU.
Entre 3 e 6 de dezembro Brasília vai sediar a III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, evento que reúne governo, empresas e organizações da sociedade civil para discutir as perspectivas e desafios do grupo.
Também em Brasília, será realizada nesta semana o II Salão de Negócios da Acessibilidade, Reabilitação e Inclusão Social, espaço inclusivo para promover oportunidades de trabalho e geração de renda voltados para as pessoas com deficiência.
A EBC estará presente nos dois eventos para reproduzir em seus veículos as discussões mais relevantes e atuais dos encontros. Além disso, durante toda a semana, vai produzir conteúdos especiais sobre questões relacionadas à pessoa com deficiência sob o ponto de vista da cidadania, dos direitos, da tecnologia, da cultura e da acessibilidade. Acompanhe.
Portal EBC
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Cães para auxiliar crianças especiais
Egresso Cristian Leitão abordou benefícios da relação homem-animal em TCC e foi destaque na mídia regional
Dono de um projeto pioneiro, o médico veterinário Cristian Leitão conseguiu levar dos bancos universitários para o mercado profissional sua experiência com o adestramento de cães a favor dos portadores de necessidades especiais. O egresso da Unicastelo foi contratado pela indústria Royal Canin, do setor de alimentação de pequenos animais, que mantém este projeto social.
Junto de uma equipe composta por fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicóloga, Leitão atende, atualmente, crianças, jovens e até mesmo adultos com síndrome de down da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Descalvado. O trabalho tem sido enaltecido pelos dirigentes da entidade e pela população e recentemente foi destaque no portal G1 e no Jornal da EPTV, afiliada da TV Globo na região.
Tudo começou há dois anos quando Cristian iniciou os trabalhos no GACC (Grupo de Apoio a Crianças com Câncer) da cidade de Leme. Adestrador há quase uma década, ele também trabalhou com crianças autistas e percebeu que muitos benefícios eram notados a favor dos pacientes e dos próprios cães. “Foi isso que motivou meu projeto de pesquisa. Quis realmente observar todas essas características e tentar explicar como isso acontecia. Cada um dos animais tem suas habilidades próprias e que servem para diferentes tratamentos. Ver os resultados nos pacientes sempre foi algo muito gratificante”, acrescentou.
A abrangência da pesquisa foi defendida pela orientadora do projeto. Patrícia Orlandini Gonçalez disse na fase de elaboração da monografia: “Temos trabalhado com a Terapia Assistida há algum tempo nos trabalhos que conduzimos no campus. Há linhas de pesquisa sobre a Zooterapia que identificam somente o benefício gerado ao homem, mas o animal também demonstra melhores condições. As pesquisas que orientamos objetivam oferecer parâmetros para seleção de outros animais que possam servir às terapias assistidas”.
Coordenadoras do grupo, mães de pacientes e colegas de equipe sempre atribuíram grande parte dos resultados positivos observados nos pacientes ao trabalho desenvolvido por Leitão. E assim também acontece atualmente com os grupos de atendidos da APAE. São vários alunos protagonistas deste projeto social e cães que realmente mostram sua importância no processo de reabilitação. “A ajuda dos cães auxilia na coordenação motora, nossos alunos se sentem mais à vontade, mais felizes e motivados”, afirmou a coordenadora do projeto, Daniela Nascimento.
A reportagem completa feita pela emissora EPTV, bem como o vídeo, podem ser acessados pelo link http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/05/terapia-com-caes-ajuda-portadores-da-sindrome-de-down-em-descalvado.html
Unicastelo
Dono de um projeto pioneiro, o médico veterinário Cristian Leitão conseguiu levar dos bancos universitários para o mercado profissional sua experiência com o adestramento de cães a favor dos portadores de necessidades especiais. O egresso da Unicastelo foi contratado pela indústria Royal Canin, do setor de alimentação de pequenos animais, que mantém este projeto social.
Junto de uma equipe composta por fonoaudióloga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicóloga, Leitão atende, atualmente, crianças, jovens e até mesmo adultos com síndrome de down da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Descalvado. O trabalho tem sido enaltecido pelos dirigentes da entidade e pela população e recentemente foi destaque no portal G1 e no Jornal da EPTV, afiliada da TV Globo na região.
Tudo começou há dois anos quando Cristian iniciou os trabalhos no GACC (Grupo de Apoio a Crianças com Câncer) da cidade de Leme. Adestrador há quase uma década, ele também trabalhou com crianças autistas e percebeu que muitos benefícios eram notados a favor dos pacientes e dos próprios cães. “Foi isso que motivou meu projeto de pesquisa. Quis realmente observar todas essas características e tentar explicar como isso acontecia. Cada um dos animais tem suas habilidades próprias e que servem para diferentes tratamentos. Ver os resultados nos pacientes sempre foi algo muito gratificante”, acrescentou.
A abrangência da pesquisa foi defendida pela orientadora do projeto. Patrícia Orlandini Gonçalez disse na fase de elaboração da monografia: “Temos trabalhado com a Terapia Assistida há algum tempo nos trabalhos que conduzimos no campus. Há linhas de pesquisa sobre a Zooterapia que identificam somente o benefício gerado ao homem, mas o animal também demonstra melhores condições. As pesquisas que orientamos objetivam oferecer parâmetros para seleção de outros animais que possam servir às terapias assistidas”.
Coordenadoras do grupo, mães de pacientes e colegas de equipe sempre atribuíram grande parte dos resultados positivos observados nos pacientes ao trabalho desenvolvido por Leitão. E assim também acontece atualmente com os grupos de atendidos da APAE. São vários alunos protagonistas deste projeto social e cães que realmente mostram sua importância no processo de reabilitação. “A ajuda dos cães auxilia na coordenação motora, nossos alunos se sentem mais à vontade, mais felizes e motivados”, afirmou a coordenadora do projeto, Daniela Nascimento.
A reportagem completa feita pela emissora EPTV, bem como o vídeo, podem ser acessados pelo link http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/05/terapia-com-caes-ajuda-portadores-da-sindrome-de-down-em-descalvado.html
Unicastelo
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Projeto Chefs Especiais reúne jovens com síndrome de Down
As oficinas gratuitas, dadas pelo menos uma vez por mês, começaram em 2006
Um chef de cozinha renomado pega os ingredientes e ensina a uma turma atenta como se executa uma receita simples, que pode ser feita de novo em casa. Esse momento de atenção exclusiva e de acesso aos segredos de cozinheiros famosos poderia ser o sonho de consumo de qualquer amante de gastronomia, mas essas aulas não são para alunos quaisquer. Elas fazem parte do projeto Chefs Especiais, que reúne crianças e jovens com síndrome de Down e lhes dá, na cozinha, a oportunidade de desenvolver a autoestima, a coordenação motora, de lidar com o conceito de quantidade e higiene e, de quebra, de aprender a fazer pratos para a família.
As oficinas gratuitas, dadas pelo menos uma vez por mês, começaram em 2006 por iniciativa do casal Márcio e Simone Berti. Ela, advogada e jornalista, com experiência em consultoria empresarial; ele, fabricante de panelas de ferro; ela e ele com o desejo de participar de algum projeto de impacto social pela gastronomia, uma paixão em comum. “Começamos a pesquisar e percebemos que havia muitos projetos voltados para os idosos, para a população de baixa renda, para as crianças. Mas vimos que não tinha, na época, nenhum que não fosse na área de saúde voltado para pessoas com síndrome de Down”, afirma Simone.
O casal, que não tem filhos com síndrome de Down, foi pesquisar sobre o assunto. “Percebemos que as crianças Down estão sobrevivendo aos pais”, diz Simone. Com essa preocupação em mente, eles procuraram montar as oficinas para que as crianças e os jovens conseguissem se tornar mais autônomos a partir de uma atividade cotidiana, que é cozinhar. “Independentemente da palavra bonita que se use, a gastronomia está dentro de casa. Isso os empolga. Mostra, de um jeito simples, que eles podem fazer mais do que disseram para eles que podiam.”
Aproveitando, então, os contatos de Márcio no mundo dos restaurantes, o casal começou a convidar chefs de cozinha conhecidos e que já demonstravam alguma preocupação social para ministrar as oficinas. Nesses seis anos, algumas dezenas de profissionais já aceitaram o convite e participaram, uma ou mais vezes, da experiência, entre eles Olivier Anquier, Alex Caputo e Rogério Shimura. Os encontros duram, em média, duas horas e atendem a pessoas de todas as classes sociais. “Atendemos tanto a famílias que moram de favor nos fundos da igreja, quanto àquelas que têm cavalo no Jockey. Na hora da aula, eles estão todos de uniforme, são todos iguais”, diz Simone.Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Ainda sem sede, a instituição luta para encontrar um patrocinador para viabilizar, além das oficinas, os outros serviços que pretende oferecer. “Queremos construir uma cozinha-escola. Ganhei fornos e fogões, que devem chegar hoje, mas vou estocá-los na casa do meu sogro enquanto não encontro um lugar”, diz. Segundo Simone, a sede precisa ficar em um local próximo ao metrô, preferencialmente na zona oeste, de onde vêm a maior parte das pessoas que atende e dos chefs que dão as oficinas.
De acordo com ela, além das oficinas, o instituto também vai trabalhar com cursos para a capacitação profissional dos alunos, ajudando na alocação deles no mercado de trabalho e em seu acompanhamento, para que eles se mantenham na vaga. Também há a intenção de trabalhar com famílias de baixo poder aquisitivo, oferecendo cursos em atividades que as ajudem a gerar renda em casa e aulas de gestão de pequenos negócios. “A maior parte das mães é sozinha. Elas precisaram parar de trabalhar para acompanhar o filho”, afirma Simone, que aponta para a possibilidade de mãe e filho trabalharem juntos em casa. “Por que não?”, pergunta.
Para Simone, mesmo que o instituto não tenha, de fato, começado a oferecer seus serviços, as oficinas já dão uma mostra do impacto que ações como essa podem ter na vida da pessoa com síndrome de Down. O principal benefício que as aulas trazem para as crianças e jovens, diz, é o aumento da autoestima. “Com a autoestima lá em cima, todo o resto fica mais fácil. Eles se interessam mais em estudar, aprendem a trabalhar em equipe, ficam mais participantes em casa”, afirma. A idealizadora do projeto enumera ainda outras vantagens que tem percebido ao longo desses anos. “O conceito de quantidade, que costuma ser muito difícil para eles, fica mais palpável quando eu falo que 1 kg de açúcar é muito para fazer aquele doce.”
O projeto também já coleciona histórias de superação. “Aqui cada vitória é conquistada. Você tem que ver a cara deles quando quebram um ovo pela primeira vez.” Mas as conquistas, com a ajuda dos Chefs Especiais, vão muito além da clara e da gema. Simone conta que uma das alunas das oficinas fazia também tratamento contra a leucemia. Antes de começar a participar do projeto, ela sempre estava com a aparência doente, desanimada.
Os remédios, diz, quase não faziam mais efeito. Para ajudar no tratamento, Simone a convidou para participar de todas as oficinas, excluindo-a do rodízio, e as aulas a deixaram mais segura, confiante e feliz. Um dia, ainda durante a quimioterapia, o médico chamou a mãe dela e perguntou: “O que essa menina tem feito de diferente ultimamente? Seja o que for, não a deixe parar de jeito nenhum”. Os remédios voltaram a fazer efeito e a menina se curou. “Hoje ela é a aluna mais mal criada que eu tenho”, conta Simone, emocionada.
Estadão
Um chef de cozinha renomado pega os ingredientes e ensina a uma turma atenta como se executa uma receita simples, que pode ser feita de novo em casa. Esse momento de atenção exclusiva e de acesso aos segredos de cozinheiros famosos poderia ser o sonho de consumo de qualquer amante de gastronomia, mas essas aulas não são para alunos quaisquer. Elas fazem parte do projeto Chefs Especiais, que reúne crianças e jovens com síndrome de Down e lhes dá, na cozinha, a oportunidade de desenvolver a autoestima, a coordenação motora, de lidar com o conceito de quantidade e higiene e, de quebra, de aprender a fazer pratos para a família.
As oficinas gratuitas, dadas pelo menos uma vez por mês, começaram em 2006 por iniciativa do casal Márcio e Simone Berti. Ela, advogada e jornalista, com experiência em consultoria empresarial; ele, fabricante de panelas de ferro; ela e ele com o desejo de participar de algum projeto de impacto social pela gastronomia, uma paixão em comum. “Começamos a pesquisar e percebemos que havia muitos projetos voltados para os idosos, para a população de baixa renda, para as crianças. Mas vimos que não tinha, na época, nenhum que não fosse na área de saúde voltado para pessoas com síndrome de Down”, afirma Simone.
O casal, que não tem filhos com síndrome de Down, foi pesquisar sobre o assunto. “Percebemos que as crianças Down estão sobrevivendo aos pais”, diz Simone. Com essa preocupação em mente, eles procuraram montar as oficinas para que as crianças e os jovens conseguissem se tornar mais autônomos a partir de uma atividade cotidiana, que é cozinhar. “Independentemente da palavra bonita que se use, a gastronomia está dentro de casa. Isso os empolga. Mostra, de um jeito simples, que eles podem fazer mais do que disseram para eles que podiam.”
Aproveitando, então, os contatos de Márcio no mundo dos restaurantes, o casal começou a convidar chefs de cozinha conhecidos e que já demonstravam alguma preocupação social para ministrar as oficinas. Nesses seis anos, algumas dezenas de profissionais já aceitaram o convite e participaram, uma ou mais vezes, da experiência, entre eles Olivier Anquier, Alex Caputo e Rogério Shimura. Os encontros duram, em média, duas horas e atendem a pessoas de todas as classes sociais. “Atendemos tanto a famílias que moram de favor nos fundos da igreja, quanto àquelas que têm cavalo no Jockey. Na hora da aula, eles estão todos de uniforme, são todos iguais”, diz Simone.Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Ainda sem sede, a instituição luta para encontrar um patrocinador para viabilizar, além das oficinas, os outros serviços que pretende oferecer. “Queremos construir uma cozinha-escola. Ganhei fornos e fogões, que devem chegar hoje, mas vou estocá-los na casa do meu sogro enquanto não encontro um lugar”, diz. Segundo Simone, a sede precisa ficar em um local próximo ao metrô, preferencialmente na zona oeste, de onde vêm a maior parte das pessoas que atende e dos chefs que dão as oficinas.
De acordo com ela, além das oficinas, o instituto também vai trabalhar com cursos para a capacitação profissional dos alunos, ajudando na alocação deles no mercado de trabalho e em seu acompanhamento, para que eles se mantenham na vaga. Também há a intenção de trabalhar com famílias de baixo poder aquisitivo, oferecendo cursos em atividades que as ajudem a gerar renda em casa e aulas de gestão de pequenos negócios. “A maior parte das mães é sozinha. Elas precisaram parar de trabalhar para acompanhar o filho”, afirma Simone, que aponta para a possibilidade de mãe e filho trabalharem juntos em casa. “Por que não?”, pergunta.
Para Simone, mesmo que o instituto não tenha, de fato, começado a oferecer seus serviços, as oficinas já dão uma mostra do impacto que ações como essa podem ter na vida da pessoa com síndrome de Down. O principal benefício que as aulas trazem para as crianças e jovens, diz, é o aumento da autoestima. “Com a autoestima lá em cima, todo o resto fica mais fácil. Eles se interessam mais em estudar, aprendem a trabalhar em equipe, ficam mais participantes em casa”, afirma. A idealizadora do projeto enumera ainda outras vantagens que tem percebido ao longo desses anos. “O conceito de quantidade, que costuma ser muito difícil para eles, fica mais palpável quando eu falo que 1 kg de açúcar é muito para fazer aquele doce.”
O projeto também já coleciona histórias de superação. “Aqui cada vitória é conquistada. Você tem que ver a cara deles quando quebram um ovo pela primeira vez.” Mas as conquistas, com a ajuda dos Chefs Especiais, vão muito além da clara e da gema. Simone conta que uma das alunas das oficinas fazia também tratamento contra a leucemia. Antes de começar a participar do projeto, ela sempre estava com a aparência doente, desanimada.
Os remédios, diz, quase não faziam mais efeito. Para ajudar no tratamento, Simone a convidou para participar de todas as oficinas, excluindo-a do rodízio, e as aulas a deixaram mais segura, confiante e feliz. Um dia, ainda durante a quimioterapia, o médico chamou a mãe dela e perguntou: “O que essa menina tem feito de diferente ultimamente? Seja o que for, não a deixe parar de jeito nenhum”. Os remédios voltaram a fazer efeito e a menina se curou. “Hoje ela é a aluna mais mal criada que eu tenho”, conta Simone, emocionada.
Estadão
domingo, 24 de junho de 2012
Conheça a história de superação de Andrieli
A trajetória da jovem moradora da cidade de Estrela, portadora de síndrome de Down, que chegou à faculdade e trabalha na biblioteca da instituição onde estuda.
Zero Hora
terça-feira, 29 de maio de 2012
Inclusão: 7 professoras mostram como enfrentam esse desafio
Educadoras compartilham a experiência de ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. As soluções sempre envolvem o trabalho em equipe
Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) ainda é um desafio. Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo que aprendia a fazer isso. Hoje ainda são comuns casos de professores que recebem um ou mais alunos com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento (TGD) e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho. Dezenas de perguntas recebidas por NOVA ESCOLA tratam disso. Mas a tendência, felizmente, é de mudança - embora lenta e ainda desigual. A boa-nova é que em muitos lugares a inclusão já é um trabalho de equipe. E isso faz toda a diferença.
A experiência de Roberta Martins Braz Villaça, da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, comprova isso. Entre seus 24 alunos da pré-escola está Isabelly Victoria Borges dos Santos, 5 anos, que tem paralisia cerebral. Apesar do comprometimento motor, a menina tem a capacidade cognitiva preservada. Na escola desde o ano passado, ela participa de todas as atividades. "Os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ela. O que eu mudo são as estratégias e os recursos", explica a professora.
Isabelly se comunica por meio da expressão facial. Com um sorriso ela escolhe as cores durante uma atividade de pintura. No parque, com a ajuda das placas de comunicação, decide se quer brincar de blocos de montar ou no escorregador. Nas atividades de escrita, indica quais letras móveis quer usar para formar as palavras e já reconhece o próprio nome. "Ela tem avançado muito e conseguido acompanhar a rotina escolar", comemora a professora.
Roberta não está sozinha nesse trabalho. Ela conta com o apoio diário de uma auxiliar, que a ajuda na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal de Isabelly. Outra parceira é a professora do atendimento educacional especializado (AEE). Num encontro semanal de uma hora, elas avaliam as necessidades da menina, pensam nas estratégias a utilizar e fazem a adaptação dos materiais.
Inaugurada em 2001, a escola em que Roberta leciona já foi construída levando em conta a inclusão: o projeto previa um elevador e um espaço para uma futura sala de recursos. Mas daí a funcionar com qualidade, com materiais diversos e uma equipe afinada, foi um longo caminho. "Somente em 2005 passamos a contar com estagiários e auxiliares em sala", lembra a diretora, Maria do Carmo Tessaroto.
Gestores preocupados com a questão e que buscam recursos e pessoal de apoio fazem da inclusão um projeto da escola. Dessa forma, melhoram as condições de trabalho dos professores, que passam a atuar em conjunto com um profissional responsável pelo AEE, a contar com diferentes recursos tecnológicos e a ter ciência de que o aluno com deficiência ou TGD não é responsabilidade exclusivamente sua. Com a parceria da família, as possibilidades de sucesso são ainda maiores, como você verá nas páginas a seguir. Com base nas experiências de professoras que atendem alunos com NEE, respondemos às seis perguntas mais recorrentes enviadas à redação. Essas educadoras certamente indicarão caminhos para você que, como elas, trabalha para fazer a inclusão de verdade.
Veja mais:
2 - O que fazer quando recebo um aluno com deficiência em uma turma numerosa?
3 - Como conseguir recursos quando a escola não tem sequer infraestrutura adequada?
4 - Como deve ser a articulação entre o professor da sala e o responsável pelo AEE?
5 - Qual a melhor maneira de lidar em sala de aula com situações-limite?
6 - Como a tecnologia pode melhorar a aprendizagem de alunos com deficiência?
7 - Como explicar às famílias que é preciso adequar o currículo às necessidades dos filhos?
Nova Escola
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Deficiente desaparecido é encontrado trabalhando como escravo no Pará
O rapaz, que é deficiente auditivo, foi encontrado em Santana do Araguaia.
Ele estava desaparecido desde novembro do ano passado.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão conseguiu encontrar o deficiente auditivo que estava desaparecido desde novembro do ano passado. Ele estava vivendo como escravo na cidade de Santana do Araguaia, no Estado do Pará.
O rapaz diz ter chegado até Santana do Araguaia pegando carona com caminhoneiros. Na região, ele trabalhava em situação análoga à escravidão para conseguir comida.
Entenda o caso
Em novembro de 2011, o rapaz deficiente auditivo saiu de casa escondido e após se envolver em uma briga, no município de Maranhãozinho, foi parar em uma delegacia com outras 5 pessoas, onde foi visto pela última vez. Na época, a mãe do jovem chegou a suspeitar do envolvimento da polícia com o desaparecimento de seu filho.
G1
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Aluno filma com celular professor praticando bullying
Julio Artuz, um garoto de 15 anos portador de necessidades especiais, filmou com o celular um de seus professores praticando bullying contra ele. No vídeo, seu professor o chama de “retardado”, e trava uma discussão com o aluno durante alguns minutos da aula. O vídeo foi entregue ao Conselho de Educação do condado de Gloucester, Nova Jersey, EUA, que suspendeu imediatamente o professor.
De acordo com uma reportagem realizada pelo ABC News sobre o caso, o garoto já tinha avisado o seu pai sobre as atitudes nada educadas de seu professor. No entanto, o pai desacreditou do menino de uma forma tão cética que pediu para ele oferecer provas disso. E foi o que Artuz fez.
"Os professores devem educar os alunos e construir sua autoestima, e não colocá-los para baixo. Você não pode gritar com eles... Não pode degradá-los e ameaçá-los", disse Joyce McCormick-Artuz, a mãe do garoto, durante uma entrevista.
Steven Roth, o professor, viu o vídeo na presença da mãe do garoto e o diretor da escola. Na ocasião ele disse que havia tido uma “manhã ruim com a sua esposa”.
O professor foi apenas suspenso por tempo indeterminado, mas com remuneração, enquanto os pais do jovem lutam contra o conselho escolar para demiti-lo.
sábado, 19 de novembro de 2011
ILUSÕES DO AMANHÃ poema de alexandre lemos (aluno da APAE)
’Por que eu vivo procurando um motivo de viver, se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você .
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar, me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr. Eu vou me achar pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito? Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão, juntando pedaços de mim que caíam ao chão, juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito, e crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador…
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.’
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos – APAE) Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade,de excepcional. Excepcional é a sua sensibilidade!
Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?
PALAVRAS, TODAS PALAVRAS
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Bebê com síndrome de Down é abandonado em hospital do Rio
O bebê foi abandonado em uma clínica particular na zona sul do Rio. Ele permanece internado com problemas cardíacos e luta para sobreviver.
R7
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Unicef: um terço de crianças fora da escola tem qualquer tipo de deficiência
Para o Fundo da ONU, problema mostra falta de respeito aos direitos e dignidade dos menores
Crianças com deficiência estão entre os grupos mais marginalizados da sociedade.
A afirmação é parte de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, apresentado na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira.
Educação
Segundo o Unicef, a maioria das crianças que convivem com a deficiência não tem acesso à educação e cuidados de saúde, fica sem chances de brincar e adquirir cultura e sofre discriminação como se fossem um “fardo invisível”.
O Fundo da ONU afirmou ainda que ao ter uma deficiência, a criança acaba sendo excluída da sociedade por causa de várias barreiras. Entre elas, a falta de professores treinados, prejuízo, estigmas e incompreensão por parte dos pais, professores e da sociedade.
Menores nesta situação também estão mais propensos à violência, abusos e negligências por parte de adultos e outras crianças.
Vacinas
Apesar de não ter estudos mais precisos sobre os casos de discriminação, o Unicef afirma que muitas crianças não têm acesso a serviços básicos de saúde, como por exemplo vacinas.
Ainda segundo o relatório do Unicef, crianças com deficiência sofrem com preconceito em todos os aspectos. O impacto pode ser desumano para elas fazendo com que direitos básicos sejam negados incluindo o direito à vida.
prómenino
Crianças com deficiência estão entre os grupos mais marginalizados da sociedade.
A afirmação é parte de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, apresentado na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira.
Educação
Segundo o Unicef, a maioria das crianças que convivem com a deficiência não tem acesso à educação e cuidados de saúde, fica sem chances de brincar e adquirir cultura e sofre discriminação como se fossem um “fardo invisível”.
O Fundo da ONU afirmou ainda que ao ter uma deficiência, a criança acaba sendo excluída da sociedade por causa de várias barreiras. Entre elas, a falta de professores treinados, prejuízo, estigmas e incompreensão por parte dos pais, professores e da sociedade.
Menores nesta situação também estão mais propensos à violência, abusos e negligências por parte de adultos e outras crianças.
Vacinas
Apesar de não ter estudos mais precisos sobre os casos de discriminação, o Unicef afirma que muitas crianças não têm acesso a serviços básicos de saúde, como por exemplo vacinas.
Ainda segundo o relatório do Unicef, crianças com deficiência sofrem com preconceito em todos os aspectos. O impacto pode ser desumano para elas fazendo com que direitos básicos sejam negados incluindo o direito à vida.
prómenino
domingo, 2 de outubro de 2011
São Paulo lança proposta de avaliação para alunos com deficiência intelectual
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo lança, nesta sexta-feira (30), no Centro Educacional Unificado (CEU) Meninos, no Sacomã, uma nova etapa do Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem na área de Deficiência Intelectual (RAADI).
A rede escolar do município possui 3.683 alunos com deficiência intelectual matriculados no Ciclo II e na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O documento, inédito no país, irá medir os níveis de aprendizagem desses estudantes, a partir de 2012. No ciclo I ele já é aplicado desde 2009.
O que é
O RAADI é um instrumento de avaliação com indicadores em todas as áreas curriculares, baseado em adaptações das expectativas de aprendizagem para os estudantes com deficiência mental. Ele permite mapear os níveis desses alunos, sem fazer uma comparação incorreta com outros colegas.
O novo documento abordará em seus capítulos a conceituação da deficiência intelectual, a discussão sobre a competência de leitura e escrita escritora em alunos com essas características, além de questões sobre a sexualidade. Ele ressalta, ainda, o papel dos gestores escolares e a importância do professor no processo inclusivo.
Implantação
A partir de outubro, coordenadores pedagógicos e professores das 13 Diretorias Regionais de Educação da cidade receberão formação sobre o uso do novo referencial que começa a ser aplicado em 2012.
Fonte: Portal Aprendiz, com informações da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo - 29/09/2011
prómenino
A rede escolar do município possui 3.683 alunos com deficiência intelectual matriculados no Ciclo II e na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O documento, inédito no país, irá medir os níveis de aprendizagem desses estudantes, a partir de 2012. No ciclo I ele já é aplicado desde 2009.
O que é
O RAADI é um instrumento de avaliação com indicadores em todas as áreas curriculares, baseado em adaptações das expectativas de aprendizagem para os estudantes com deficiência mental. Ele permite mapear os níveis desses alunos, sem fazer uma comparação incorreta com outros colegas.
O novo documento abordará em seus capítulos a conceituação da deficiência intelectual, a discussão sobre a competência de leitura e escrita escritora em alunos com essas características, além de questões sobre a sexualidade. Ele ressalta, ainda, o papel dos gestores escolares e a importância do professor no processo inclusivo.
Implantação
A partir de outubro, coordenadores pedagógicos e professores das 13 Diretorias Regionais de Educação da cidade receberão formação sobre o uso do novo referencial que começa a ser aplicado em 2012.
Fonte: Portal Aprendiz, com informações da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo - 29/09/2011
prómenino
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
21 de Setembro - Dia Nacional de Luta das Pessoas com Dificiência
Passeata de deficientes chama atenção para a falta de acessibilidade
Em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, centenas de deficientes e familiares fizeram uma passeata na manhã desta quarta-feira (21), da Igreja da Candelária até a Cinelândia. Os manifestantes aproveitaram a ocasião para chamar atenção para a falta de acessibilidade na cidade.
"Normalmente fazemos a manifestação em Copacabana, mas neste ano escolhemos o Centro do Rio para mostrar que, apesar de ser o centro comercial da cidade, não tem acessibilidade nenhuma", destacou Nena Gonzalez, diretora do Instituto Novo Ser, que organiza a passeata junto com a Associação Movimento Superação.
Juliana Remorini, integrante do Movimento Superação, salientou que ainda falta muita iniciativa de inclusão de pessoa com deficiência nas escolas, no mercado de trabalho e nos meios de transporte.
"As pessoas acham que acessibilidade trata-se só de colocar rampa e elevador", destaca. "Mas não é só isso. O que chamamos de acessibilidade plena é dar condições para que os deficientes possam exercer sua cidadania como um todo, com acesso à escola, mercado de trabalho, etc."
A manifestação está em seu quinto ano, mas nesta edição, a ideia foi de levantar estas questões com o objetivo de mobilizar a sociedade para que as pessoas se aproximem desse universo.
Jornal do Brasil
Auxiliar de enfermagem é acusada de agredir deficiente mental
Os maus tratos cometidos contra uma jovem em São Paulo foram registrados por uma câmera instalada pela família da vítima
Foi pedida a prisão preventiva da enfermeira.
Record News
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Bonecos ensinam respeito a vagas de deficientes e idosos em SP
Bonecos coloridos, em tamanho real, estão sendo usados pela Prefeitura de Guarulhos (Grande São Paulo) para mostrar aos motoristas a importância do respeito às vagas para idosos e deficientes.
A campanha leva os bonecos, que retratam um menino cadeirante e uma idosa, para shoppings e supermercados e os posiciona justamente nas vagas reservadas. Uma placa que diz "obrigado por respeitar as vagas exclusivas" dá o recado.
Além de utilizar os bonecos, a prefeitura também está distribuindo folhetos educativos e colocando avisos nos carros já parados nas vagas reservadas, questionando se o motorista está agindo corretamente.
A iniciativa nasceu em 23 de agosto, durante a Semana da Pessoa com Deficiência do município, e não tem prazo para acabar. Já ocorreu em nove pontos da cidade e atingiu, segundo a prefeitura, cerca de 8.000 pessoas.
Ela é focada, especialmente, em estacionamentos de locais particulares.
"Na via pública a prefeitura pode autuar o motorista [que para na vaga sem ter um selo que comprove o direito], mas em mercados e shoppings, não. Por isso, é importante conscientizar a população", diz Fernanda Mayumi, gerente de educação para o trânsito da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito de Guarulhos.
MULTAS
Nas vias públicas, quem estaciona em local reservado sem ter um selo que comprove a necessidade pode levar multa de R$ 53,20, além de três pontos na carteira.
Na capital paulista, o desrespeito às vagas exclusivas rende 88 multas diárias.
A infração teve alta de 52,6%, segundo dados da CET. Entre março e dezembro do ano passado, a companhia registrou 20.736 autuações.
Só no primeiro semestre deste ano, foram 15.825. O balanço mostra que a média mensal de multas passou de 1.728 para 2.638.
Folha Online
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Estudante com deficiência denuncia agressão de seguranças da Bienal no Rio
Géssica Oliveira adora ler e foi à Bienal do Livro, no Riocentro, através de uma excursão da escola. Durante a chegada de uma escritora famosa ao evento, ela teria sido agredida pelos seguranças do evento. Veja os detalhes.
R7
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