O promotor Francisco Cembranelli (foto), do caso Isabella, disse ser “incompreensível” que Roger Abdelmassih tenha sido colocado em liberdade por causa da gravidade das denúncias contra o médico.
Preso preventivamente em 17 de agosto do ano passado sob a acusação de ter estuprado mais de 50 pacientes, o especialista em fertilização in vitro obteve do STF (Supremo Tribunal Federal) um habeas corpus na noite do dia 23 de dezembro.
Cembranelli lembrou que há pessoas detidas por acusações não tão graves. Admitiu que o fato de o médico ter advogados com “bons conhecimentos técnicos” pode ter contribuído para a suspensão da prisão. O principal defensor de Abdelmassih é Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça do primeiro mandato do presidente Lula.
Decisões como essa do habeas corpus causam perplexidade na população, disse ele no começo deste mês em entrevista a Ana Maria Braga, da TV Globo. Explicou que, embora a lei seja a mesma para todos, o que muda é a interpretação dela por quem julga.
Não há informação sobre quando o STF julgará o mérito do habeas corpus concedido por Gilmar Mendes, então presidente do STF. A sentença da juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, deverá sair até o final de setembro.
A expectativa de Cembranelli é de que haja uma condenação porque, segundo ele, as provas contra o médico são bem fundamentadas. O Ministério Público pediu pena de 300 anos de prisão.
Bastos já levou R$ 5 milhões para defender Abdelmassih.
Preso preventivamente em 17 de agosto do ano passado sob a acusação de ter estuprado mais de 50 pacientes, o especialista em fertilização in vitro obteve do STF (Supremo Tribunal Federal) um habeas corpus na noite do dia 23 de dezembro.
Cembranelli lembrou que há pessoas detidas por acusações não tão graves. Admitiu que o fato de o médico ter advogados com “bons conhecimentos técnicos” pode ter contribuído para a suspensão da prisão. O principal defensor de Abdelmassih é Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça do primeiro mandato do presidente Lula.
Decisões como essa do habeas corpus causam perplexidade na população, disse ele no começo deste mês em entrevista a Ana Maria Braga, da TV Globo. Explicou que, embora a lei seja a mesma para todos, o que muda é a interpretação dela por quem julga.
Não há informação sobre quando o STF julgará o mérito do habeas corpus concedido por Gilmar Mendes, então presidente do STF. A sentença da juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, deverá sair até o final de setembro.
A expectativa de Cembranelli é de que haja uma condenação porque, segundo ele, as provas contra o médico são bem fundamentadas. O Ministério Público pediu pena de 300 anos de prisão.
Bastos já levou R$ 5 milhões para defender Abdelmassih.