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sábado, 5 de fevereiro de 2011
Trote na Universidade de Brasília tem confusão e menor alcoolizada
Veteranos teriam agredido integrantes do DCE que tentaram impedir trote.
Menor alcoolizada teve de ser socorrida pelos bombeiros.
Uma manifestação de integrantes do Diretório Central dos Estudantes contra a realização de trote na Universidade de Brasília (UnB) acabou em confusão nesta sexta-feira (4), dia em que a instituição divulgou o resultado do vestibular.
Estudantes veteranos, que queriam aplicar o trote nos novos universitários, jogaram ovos no grupo que tentava evitar a brincadeira violenta. Houve discussão e o estudante e integrante do DCE Augusto Botelho conta que foi agredido.
“Eles jogavam coisas na gente e saíam. Até que chegou o momento que culminou neste soco que eu nem vi quem foi”, afirmou.
A iniciação dos calouros começou pela manhã e a parte da tarde foi regada a muita bebida. Uma caloura, menor de idade, teve que ser socorrida pelos bombeiros completamente alcoolizada. “Eles fazem uso de álcool. Já faz parte eles usarem bebidas nesses trotes”, conta um policial.
A prefeitura do campus vai abrir investigação interna para identificar todos os envolvidos e estuda outras medidas de segurança na UnB.
Após trote polêmico, alunos da UnB fazem recepção 'humana' a calouros Governo pede explicações sobre trote na UnB “Cada vez que houver divulgação dos resultados vou chamar a Polícia Militar desde cedo para fazer o patrulhamento da área de divulgação. E em uma medida extrema podemos até suspender essa forma de divulgação, o que é lamentável”, afirma Paulo César Marques, prefeito do campus.
A polêmica dos trotes está na pauta da universidade. Uma comissão investiga abusos cometidos por estudantes de agronomia que submeteram alunas situações obscenas.
A reitoria também colocou uma resolução com regras de convivência em discussão no site da UnB - uma espécie de consulta pública à comunidade acadêmica. O documento que vai ser apresentado ao Conselho Universitário proíbe os trotes que submetam os alunos a ações de tortura ou castigo cruel, desumano ou degradante e a situações de discriminação de qualquer natureza.
Nos corredores da universidade, o debate é grande. “Creio que a própria instituição deveria organizar e estimular para que não haja excessos e quais as datas que deveriam ocorrer os trotes”, indica o estudante Sílvio Pereira Júnior.
“Tacar farinha, ovo, vinagre e tratar o calouro como bicho? Não temos dúvidas que é uma afronta com a convenção dos direitos humanos”, diz Jonatas Moretti, estudante de serviço social.
G1
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Câncer deve atingir neste ano 500 mil brasileiros
Gastos do SUS com tratamento da doença cresceram 20% entre 2000 e 2007
O Brasil deve registrar neste ano 500 mil novos casos de câncer, segundo estimativa divulgada ontem pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). O dado indica um leve aumento em relação à previsão feita no ano passado pela entidade, de 489 mil casos.
A aceleração da ocorrência de casos no País seria reflexo de uma tendência mundial, mas passou a ser registrada mais recentemente no Brasil por causa do envelhecimento da população e dos avanços no tratamento de doenças infecciosas, antigas causas mais frequentes de morte.
Segundo o Inca, os gastos do Ministério da Saúde com o atendimento de pacientes com câncer cresceu 20% entre 2000 e 2007, atingindo R$ 1,4 bilhão. São custos que cobrem a internação de 500 mil pessoas por ano, 235 mil sessões de quimioterapia e 100 mil de radioterapia por mês. "Estamos diante de um cenário provocado por progressos que permitiram o envelhecimento da população, mas que também proporcionaram hábitos como a alimentação inadequada e a falta de atividades físicas", alertou o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Durante evento que marcou o Dia Mundial do Câncer na sede do Inca, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o novo governo pretende ampliar o acesso ao tratamento de câncer na rede pública e intensificar o controle de qualidade de exames preventivos, com o objetivo de impedir erros de diagnóstico.
Além do estabelecimento de convênios com a indústria farmacêutica para reduzir os preços de medicamentos, como alguns remédios indicados para o combate à leucemia, Padilha destacou que há um esforço para proporcionar a detecção precoce de alguns tipos da doença. Para evitar diagnósticos falhos, o ministério quer criar uma rede de monitoramento de 1,3 mil equipamentos usados para identificação do câncer de mama.
"Nós vamos criar um grande programa nacional de avaliação da qualidade dos exames de mamografia, para que as análises realizadas no Brasil tenham a qualidade necessária", afirmou.
Em parceria com o Inca, a pasta quer avaliar a qualidade de exames que detectam o câncer de colo uterino para ajudar municípios onde o índice de diagnósticos falhos chega a 50%, por causa de equipamentos degradados ou material inadequado.
Doenças crônicas
O Brasil deve registrar neste ano 500 mil novos casos de câncer, segundo estimativa divulgada ontem pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). O dado indica um leve aumento em relação à previsão feita no ano passado pela entidade, de 489 mil casos.
A aceleração da ocorrência de casos no País seria reflexo de uma tendência mundial, mas passou a ser registrada mais recentemente no Brasil por causa do envelhecimento da população e dos avanços no tratamento de doenças infecciosas, antigas causas mais frequentes de morte.
Segundo o Inca, os gastos do Ministério da Saúde com o atendimento de pacientes com câncer cresceu 20% entre 2000 e 2007, atingindo R$ 1,4 bilhão. São custos que cobrem a internação de 500 mil pessoas por ano, 235 mil sessões de quimioterapia e 100 mil de radioterapia por mês. "Estamos diante de um cenário provocado por progressos que permitiram o envelhecimento da população, mas que também proporcionaram hábitos como a alimentação inadequada e a falta de atividades físicas", alertou o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Durante evento que marcou o Dia Mundial do Câncer na sede do Inca, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o novo governo pretende ampliar o acesso ao tratamento de câncer na rede pública e intensificar o controle de qualidade de exames preventivos, com o objetivo de impedir erros de diagnóstico.
Além do estabelecimento de convênios com a indústria farmacêutica para reduzir os preços de medicamentos, como alguns remédios indicados para o combate à leucemia, Padilha destacou que há um esforço para proporcionar a detecção precoce de alguns tipos da doença. Para evitar diagnósticos falhos, o ministério quer criar uma rede de monitoramento de 1,3 mil equipamentos usados para identificação do câncer de mama.
"Nós vamos criar um grande programa nacional de avaliação da qualidade dos exames de mamografia, para que as análises realizadas no Brasil tenham a qualidade necessária", afirmou.
Em parceria com o Inca, a pasta quer avaliar a qualidade de exames que detectam o câncer de colo uterino para ajudar municípios onde o índice de diagnósticos falhos chega a 50%, por causa de equipamentos degradados ou material inadequado.
Doenças crônicas
O Inca e o ministério lançaram um alerta para a necessidade de prevenir outras doenças crônicas, como diabete, doenças cardiovasculares e respiratórias. Um documento apresentado ontem aponta que, ao lado do câncer, elas consomem mais de 70% dos gastos com atendimento e tratamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e são responsáveis por 67% das mortes no País.
Em setembro, o governo deve apresentar na Assembleia Geral da ONU uma agenda estratégica de ações para reduzir o número de casos e o impacto do câncer e outras doenças crônicas no sistema público de saúde. O tema foi incluído na pauta do evento por decisão das Nações Unidas.
Em setembro, o governo deve apresentar na Assembleia Geral da ONU uma agenda estratégica de ações para reduzir o número de casos e o impacto do câncer e outras doenças crônicas no sistema público de saúde. O tema foi incluído na pauta do evento por decisão das Nações Unidas.
Bruno Boghossian
O zoológico vai ao Complexo do Alemão
Alessandra (E) disse que não ficou medo da arara e brincou com a ave Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Zoomóvel leva jacaré, cobra, arara e vídeos sobre a fauna para crianças da comunidade
Rio - O Zoológico do Rio enviou ontem seus representantes para o Complexo do Alemão. Animais como jacaré-de-papo-amarelo, cobra e arara puderam ser vistos de perto pelas crianças, que formaram fila na Vila Olímpica Carlos Castilho para acariciar os visitantes. O espaço dentro do Zoomóvel — um ônibus climatizado que exibe vídeos sobre a fauna brasileira — também foi muito disputado.
“Esse é um ônibus diferenciado, que não é utilizado para levar as crianças ao Zoológico. Pelo contrário, é o zoo que vai ao encontro delas. Meninos e meninas que nunca tiveram a oportunidade de ver esses animais de perto podem ter uma experiência única”, explicou Mônica Valéria Blum, presidente da Fundação RioZoo.
Filha da dona de casa Maria Aparecida Soares de Oliveira, 44 anos, a estudante Alessandra Soares da Silva, 7, ficou encantada. “Não fiquei com medo da arara nem do jacaré. Nunca tinha visto esses animais tão de pertinho. Fiz até carinho neles”, gaba-se.
Com interior estilizado, reproduzindo a fauna brasileira, o Zoomóvel exibiu animações sobre os ecossistemas do País. As crianças tiveram lições sobre preservação ambiental. “Aprendi que não se pode desmatar o planeta ou caçar os bichinhos. Também não pode jogar lixo no chão”, enumera a estudante Geovana Campos, 6 anos.
Técnicos do Centro de Educação Ambiental também apresentaram minipalestras para as crianças. “Elas precisam conhecer e tocar para gostar e preservar”, comenta o biólogo Pedro Paulo Farah.
Rio - O Zoológico do Rio enviou ontem seus representantes para o Complexo do Alemão. Animais como jacaré-de-papo-amarelo, cobra e arara puderam ser vistos de perto pelas crianças, que formaram fila na Vila Olímpica Carlos Castilho para acariciar os visitantes. O espaço dentro do Zoomóvel — um ônibus climatizado que exibe vídeos sobre a fauna brasileira — também foi muito disputado.
“Esse é um ônibus diferenciado, que não é utilizado para levar as crianças ao Zoológico. Pelo contrário, é o zoo que vai ao encontro delas. Meninos e meninas que nunca tiveram a oportunidade de ver esses animais de perto podem ter uma experiência única”, explicou Mônica Valéria Blum, presidente da Fundação RioZoo.
Filha da dona de casa Maria Aparecida Soares de Oliveira, 44 anos, a estudante Alessandra Soares da Silva, 7, ficou encantada. “Não fiquei com medo da arara nem do jacaré. Nunca tinha visto esses animais tão de pertinho. Fiz até carinho neles”, gaba-se.
Com interior estilizado, reproduzindo a fauna brasileira, o Zoomóvel exibiu animações sobre os ecossistemas do País. As crianças tiveram lições sobre preservação ambiental. “Aprendi que não se pode desmatar o planeta ou caçar os bichinhos. Também não pode jogar lixo no chão”, enumera a estudante Geovana Campos, 6 anos.
Técnicos do Centro de Educação Ambiental também apresentaram minipalestras para as crianças. “Elas precisam conhecer e tocar para gostar e preservar”, comenta o biólogo Pedro Paulo Farah.
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Relatório de ONG indica que a Mata Atlântica perdeu 92% da sua vegetação
Mata Atlântica na região do Rio: solução seria a criação de novos parques e reservas para proteger a vegetação
Ele é considerado um mosaico de ecossistemas florestais e abrange áreas de 17 estados e mais de 3.200 municípios, a maioria das regiões Sul e Sudeste. O bioma da Mata Atlântica, no entanto, teve sua vegetação reduzida a 8% da original — por volta da época do Descobrimento, em 1500, ele ocupava 15% do território brasileiro. Hoje é considerado a quinta vegetação mais ameaçada do mundo, segundo a ONG Conservação Internacional (CI). Um diagnóstico apresentado pela WWF-Brasil e Reserva da Biosfera da Mata Atlântica indicam que os desafios de conservação da biodiversidade do bioma ainda são altos, já que metas estipuladas para 2010 não foram cumpridas. Entre elas, a redução de 100% na taxa de desmatamento e a conservação de pelo menos 10% do seu bioma. Além do diagnóstico negativo, as organizações apontam para ações que devem ser feitas nos próximos 10 anos, quando 17% da Mata Atlântica deverão estar protegidos.
“O desmatamento é a principal causa da perda de biodiversidade, que significa espécies, ecossistemas e variedade genética. Para 2020, as metas são muito ambiciosas. Se não zerarmos o desmatamento, vai ser difícil conquistá-las”, aponta o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti. De acordo com o estudo divulgado, entre 2008 e 2010 o bioma teve uma perda de 20,8 mil hectares. No entanto, observa-se que as taxas de desmatamento são decrescentes desde 1985. O problema está no desequilíbrio entre os estados: enquanto o bioma como um todo teve uma redução de 21% do desmatamento na comparação entre os períodos 2008-2010 e 2005-2008, o estado de Minas Gerais aumentou a taxa em 15%, perdendo, desde 2008, 125km², ou o equivalente a toda área de uma cidade como Vancouver (Canadá). Altos índices de desmatamento também são encontrados no Paraná (2.699ha) e em Santa Catarina (2.149ha). Além da agropecuária, a degradação do sistema está relacionada ao intenso processo de urbanização das áreas alcançadas pelo bioma e a obras de infraestrutura. Um exemplo citado por Maretti é a proposta da construção de um porto e uma ferrovia em Ilhéus (BA).
Avanços
O estudo se debruça em 51 metas nacionais para proteção da floresta, baseadas em diretrizes globais da Convenção das Nações Unidas sobre Conservação da Diversidade Biológica. Ele aponta que os maiores avanços no bioma ocorreram na área da produção do conhecimento — a Mata Atlântica conta com uma listagem completa das cerca de 16 mil plantas diferentes e das áreas prioritárias de conservação.
Mas para Maretti, muito ainda deverá ser feito para o alcance de novas metas: “Hoje, temos 8,9% do bioma em unidades de conservação públicas e privadas. Daqui para frente, o governo deve se empenhar em inventariar todas as áreas que ainda tenham interesse de proteção e fazer um esforço para criar novos parques e reservas pública. Uma ideia é aprovar a dedução do imposto de renda vinculada à conservação e promover o uso sustentável da biodiversidade”, defende.
A pior seca em cinco anos
A seca na Amazônia, em 2010, foi mais severa e mais generalizada que a de 2005 — considerada a mais grave da região nos últimos 100 anos. Estudo de pesquisadores brasileiros e britânicos, publicado na Science, indica que a estiagem de 2010 pode provocar a emissão de 5 bilhões de toneladas de CO². A de cinco anos antes emitiu entre 4,5 bilhões.
“O desmatamento é a principal causa da perda de biodiversidade, que significa espécies, ecossistemas e variedade genética. Para 2020, as metas são muito ambiciosas. Se não zerarmos o desmatamento, vai ser difícil conquistá-las”, aponta o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti. De acordo com o estudo divulgado, entre 2008 e 2010 o bioma teve uma perda de 20,8 mil hectares. No entanto, observa-se que as taxas de desmatamento são decrescentes desde 1985. O problema está no desequilíbrio entre os estados: enquanto o bioma como um todo teve uma redução de 21% do desmatamento na comparação entre os períodos 2008-2010 e 2005-2008, o estado de Minas Gerais aumentou a taxa em 15%, perdendo, desde 2008, 125km², ou o equivalente a toda área de uma cidade como Vancouver (Canadá). Altos índices de desmatamento também são encontrados no Paraná (2.699ha) e em Santa Catarina (2.149ha). Além da agropecuária, a degradação do sistema está relacionada ao intenso processo de urbanização das áreas alcançadas pelo bioma e a obras de infraestrutura. Um exemplo citado por Maretti é a proposta da construção de um porto e uma ferrovia em Ilhéus (BA).
Avanços
O estudo se debruça em 51 metas nacionais para proteção da floresta, baseadas em diretrizes globais da Convenção das Nações Unidas sobre Conservação da Diversidade Biológica. Ele aponta que os maiores avanços no bioma ocorreram na área da produção do conhecimento — a Mata Atlântica conta com uma listagem completa das cerca de 16 mil plantas diferentes e das áreas prioritárias de conservação.
Mas para Maretti, muito ainda deverá ser feito para o alcance de novas metas: “Hoje, temos 8,9% do bioma em unidades de conservação públicas e privadas. Daqui para frente, o governo deve se empenhar em inventariar todas as áreas que ainda tenham interesse de proteção e fazer um esforço para criar novos parques e reservas pública. Uma ideia é aprovar a dedução do imposto de renda vinculada à conservação e promover o uso sustentável da biodiversidade”, defende.
A pior seca em cinco anos
A seca na Amazônia, em 2010, foi mais severa e mais generalizada que a de 2005 — considerada a mais grave da região nos últimos 100 anos. Estudo de pesquisadores brasileiros e britânicos, publicado na Science, indica que a estiagem de 2010 pode provocar a emissão de 5 bilhões de toneladas de CO². A de cinco anos antes emitiu entre 4,5 bilhões.
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STF deve revogar a prisão de Abdelmassih, diz Mônica Bergamo
O STF (Supremo Tribunal Federal) se prepara neste mês para julgar o habeas corpus do médico, Roger Abdelmassih, acusado de estuprar mais de 50 pacientes. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, a tendência é de que o habeas corpus seja revogado após a tentativa do médico tentar renovar o passaporte, no final de dezembro do ano passado.
O habeas corpus determinava que Abdelmassih continuasse solto até o fim do processo. Mas, agora, o “julgamento pode complicar bastante a vida do médico”, diz Mônica. O pedido de renovação do passaporte provocou suspeitas da polícia e levou o Ministério Público a pedir a prisão do médico.
Dessa forma, a Justiça decidiu que ele devia ser detido para não fugir. Os advogados do acusado passaram então a sustentar que o médico tem direito de renovar o documento, que ele não fugiria e argumentaram que com esse habeas corpus a liberdade de Abdelmassih está garantida pelo Supremo.
Porém, segundo apurou a colunista, “o Supremo deve refogar esse habeas corpus, que seria o último fio de esperança do Dr. Roger de garantir a sua liberdade. Isso porque ele decidiu fugir agora em janeiro, ao invés de se apresentar”, disse. Ainda de acordo com a colunista, em casos como esse o STF costuma garantir o réu a liberdade até o fim do seu processo.
“Os processos tramitam de forma lenta, então a possibilidade de ele ser preso em médio prazo era muito remota, agora esse quadro mudou radicalmente”, completou. Se o Supremo derrubar o habeas corpus, Abdelmassih terá que cumprir a pena a qual foi condenado, de mais de 278 anos de prisão. “Ou o Dr. Roger se entrega e fica preso por muito tempo, ou ele passa o resto de seus dias fugindo da polícia”, concluiu a colunista.
O habeas corpus determinava que Abdelmassih continuasse solto até o fim do processo. Mas, agora, o “julgamento pode complicar bastante a vida do médico”, diz Mônica. O pedido de renovação do passaporte provocou suspeitas da polícia e levou o Ministério Público a pedir a prisão do médico.
Dessa forma, a Justiça decidiu que ele devia ser detido para não fugir. Os advogados do acusado passaram então a sustentar que o médico tem direito de renovar o documento, que ele não fugiria e argumentaram que com esse habeas corpus a liberdade de Abdelmassih está garantida pelo Supremo.
Porém, segundo apurou a colunista, “o Supremo deve refogar esse habeas corpus, que seria o último fio de esperança do Dr. Roger de garantir a sua liberdade. Isso porque ele decidiu fugir agora em janeiro, ao invés de se apresentar”, disse. Ainda de acordo com a colunista, em casos como esse o STF costuma garantir o réu a liberdade até o fim do seu processo.
“Os processos tramitam de forma lenta, então a possibilidade de ele ser preso em médio prazo era muito remota, agora esse quadro mudou radicalmente”, completou. Se o Supremo derrubar o habeas corpus, Abdelmassih terá que cumprir a pena a qual foi condenado, de mais de 278 anos de prisão. “Ou o Dr. Roger se entrega e fica preso por muito tempo, ou ele passa o resto de seus dias fugindo da polícia”, concluiu a colunista.
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Bebê faz sinal de positivo para mãe direto do útero
Ela estava preocupada, mas se sentiu bem melhor depois de ver o ultrassom
Donna, de 29 anos, vai ser mãe em breve. Seu bebê já tem 20 semanas. E ela estava extremamente apreensiva para saber se ele estava bem.
Bebê hippie faz "paz e amor" para mãe no ultrassom
Para tentar descobrir, ela fez o que naturalmente toda mãe faz: um ultrassom.
E, para sua surpresa, quem disse que estava tudo bem não foi o médico, foi o próprio bebê.
Ao jornal Metro, Donna, que é de Kent (Inglaterra), disse que ficou muito mais aliviada após ver a imagem.
- A imagem foi muito clara. Nós estávamos preocupados nas duas semanas anteriores ao ultrassom, mas está tudo bem.
R7
Donna, de 29 anos, vai ser mãe em breve. Seu bebê já tem 20 semanas. E ela estava extremamente apreensiva para saber se ele estava bem.
Bebê hippie faz "paz e amor" para mãe no ultrassom
Para tentar descobrir, ela fez o que naturalmente toda mãe faz: um ultrassom.
E, para sua surpresa, quem disse que estava tudo bem não foi o médico, foi o próprio bebê.
Ao jornal Metro, Donna, que é de Kent (Inglaterra), disse que ficou muito mais aliviada após ver a imagem.
- A imagem foi muito clara. Nós estávamos preocupados nas duas semanas anteriores ao ultrassom, mas está tudo bem.
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Assassinatos devolvem medo a moradores da Vila Cruzeiro
RIO - O clima nas comunidades do Complexo da Vila Cruzeiro, na Penha, é de apreensão. Desde que o local foi ocupado, no dia 25 de novembro de 2010, houve cinco homicídios na região, sendo que dois deles de pessoas sem envolvimento com o tráfico. Alguns moradores afirmam que elas foram assassinadas porque colaboraram com a polícia e com o Exército dando informações sobre os locais de esconderijos de drogas, armas e bandidos. A Divisão de Homicídios (DH) disse que ainda não há indícios de que elas foram executadas em represália.
Segundo a DH, as investigações sobre as mortes da dona de casa Maria da Penha dos Santos, de 47 anos, e de Mauro da Silva, de 46, já estão em fase final e apontam traficantes da Penha como autores dos assassinatos. De acordo com o laudo do IML, a primeira foi morta por um instrumento perfuro-contundente, como uma picareta. Ela foi executada no dia 26 de dezembro, na Vila Cruzeiro.
( Polícia já tem data e hora marcadas para ocupar nove favelas do Centro )
A outra vítima, Mauro da Silva, foi o primeiro a ser morto, em 19 de dezembro, por arma de fogo. Um outro homem assassinado na Vila Cruzeiro, no período da ocupação pelas Forças de Pacificação, foi Jonathan de Souza Cavalcanti, de 22 anos. A Divisão de Homicídios informou que ele tinha ligações com o tráfico de drogas e seu laudo cadavérico apontou que ele foi esfaqueado no pescoço.
Exército vê boato para desestabilizar pacificação
O comandante da Força de Pacificação, general de brigada Fernando Sardenberg, disse que todos os homicídios ocorridos na região do Alemão e da Penha têm sido comunicados à Polícia Civil:
- Não há nenhuma prova de que os moradores foram mortos porque ajudaram com informações. Trata-se de um boato para desestabilizar a Força de Pacificação. Sabemos que ainda há áreas em que as pessoas têm medo de denunciar. Por isso, temos o Disque Pacificação (0800-0217171) para que todos cooperem.
Há duas semanas, de acordo com o general Sardenberg, não há tiros nos dois complexos. Uma dona de casa, mãe de quatro filhos, confirma o fato:
- Tiro é uma palavra que não existe mais na Vila Cruzeiro.
Segundo a DH, as investigações sobre as mortes da dona de casa Maria da Penha dos Santos, de 47 anos, e de Mauro da Silva, de 46, já estão em fase final e apontam traficantes da Penha como autores dos assassinatos. De acordo com o laudo do IML, a primeira foi morta por um instrumento perfuro-contundente, como uma picareta. Ela foi executada no dia 26 de dezembro, na Vila Cruzeiro.
( Polícia já tem data e hora marcadas para ocupar nove favelas do Centro )
A outra vítima, Mauro da Silva, foi o primeiro a ser morto, em 19 de dezembro, por arma de fogo. Um outro homem assassinado na Vila Cruzeiro, no período da ocupação pelas Forças de Pacificação, foi Jonathan de Souza Cavalcanti, de 22 anos. A Divisão de Homicídios informou que ele tinha ligações com o tráfico de drogas e seu laudo cadavérico apontou que ele foi esfaqueado no pescoço.
Exército vê boato para desestabilizar pacificação
O comandante da Força de Pacificação, general de brigada Fernando Sardenberg, disse que todos os homicídios ocorridos na região do Alemão e da Penha têm sido comunicados à Polícia Civil:
- Não há nenhuma prova de que os moradores foram mortos porque ajudaram com informações. Trata-se de um boato para desestabilizar a Força de Pacificação. Sabemos que ainda há áreas em que as pessoas têm medo de denunciar. Por isso, temos o Disque Pacificação (0800-0217171) para que todos cooperem.
Há duas semanas, de acordo com o general Sardenberg, não há tiros nos dois complexos. Uma dona de casa, mãe de quatro filhos, confirma o fato:
- Tiro é uma palavra que não existe mais na Vila Cruzeiro.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
"O Câncer pode ser Prevenido" este é o tema do Dia Mundial do Câncer que se comemora em 4 de fevereiro
Em 4 de fevereiro é celebrado o "Dia Mundial do Câncer". Em 2011 a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) e organizações parceiras farão campanhas em todo o mundo para alertar sobre essa doença que causa milhões de mortes a cada ano, muitas das quais poderiam ser prevenidas.
Mais do que nunca, existe a necessidade de coordenar e articular os esforços para lutar contra o câncer e acredita-se que o Dia Mundial do Câncer é importante para prover as autoridades e público em geral mensagens e informações sobre essa doença.
No Brasil a OPAS estará apoiando ao Instituto Nacional de Câncer (INCA-MS) no desenvolvimento de uma semana de atividades, que culminará em reunião na sexta-feira (04) no Rio de Janeiro, para divulgar a campanha, que contará com a participação de autoridades sanitárias, sociedades científicas e associações de portadores.
O presente encontro tem o objetivo de mobilizar os atores principais na questão das DCNT e do câncer no Brasil a fim de construir uma agenda de trabalho para subsidiar a participação brasileira no encontro de cúpula da OMS (Agenda Provisória).
As esperanças para o ano de 2011 são grandes, uma vez que pela primeira vez acontecerá a reunião de cúpula nas Nações Unidas (ONU) sobre as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, no mês de setembro.
Mais informação sobre eventos no Brasil, visite a página do INCA
Mais informações sobre eventos mundiais, visitem a página do UICC para o DMC
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde
Mais do que nunca, existe a necessidade de coordenar e articular os esforços para lutar contra o câncer e acredita-se que o Dia Mundial do Câncer é importante para prover as autoridades e público em geral mensagens e informações sobre essa doença.
No Brasil a OPAS estará apoiando ao Instituto Nacional de Câncer (INCA-MS) no desenvolvimento de uma semana de atividades, que culminará em reunião na sexta-feira (04) no Rio de Janeiro, para divulgar a campanha, que contará com a participação de autoridades sanitárias, sociedades científicas e associações de portadores.
O presente encontro tem o objetivo de mobilizar os atores principais na questão das DCNT e do câncer no Brasil a fim de construir uma agenda de trabalho para subsidiar a participação brasileira no encontro de cúpula da OMS (Agenda Provisória).
As esperanças para o ano de 2011 são grandes, uma vez que pela primeira vez acontecerá a reunião de cúpula nas Nações Unidas (ONU) sobre as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, no mês de setembro.
Mais informação sobre eventos no Brasil, visite a página do INCA
Mais informações sobre eventos mundiais, visitem a página do UICC para o DMC
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde
Menina de 14 anos morre em Bangladesh após receber 80 chibatadas
Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado.
A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 quilômetros da capital, Daca.
Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.
A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.
A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 quilômetros da capital, Daca.
Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.
A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.
O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur. Há relatos na mídia de Bangladesh de que Hena, na verdade, foi raptada e estuprada pelo primo.
O imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, responsável pela fatwah (sentença) contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.
'Atos imorais'
Atraídos por gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Mofiz Uddine também se dirigiu ao local, juntamente com professores da madrassa (escola de ensinamentos islâmicos) da região.
Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ''sexualidade imoral'' fora do casamento.
Os religiosos disseram à polícia que Hena teria sido pega em flagrante quando mantinha relações sexuais com um morador do vilarejo.
Pessoas da família do primo casado também teriam espancado a adolescente, um dia antes da fatwa ter sido decretada.
Autoridades do vilarejo também exigiram que o pai da jovem pagasse uma multa equivalente a R$ 419.
Na quarta-feira, um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença.
''Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido'', afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.
Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh, país secular, mas de maioria muçulmana, desde o ano passado.
Comitês que obedecem princípios religiosos vêm se tornando influentes em diferentes países com população de maioria islâmica, mesmo sendo ilegais em muitos deses países.
A sentença contra Hena Begum foi a segunda morte provocada por uma sentença ligada à sharia desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.
Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do Islã.
BBC Brasil
Garoto jogando PSP cai nos trilhos do trem e é salvo
Atualmente, temos diversas campanhas institucionais que alertam as pessoas que certas coisas não devem ser feitas enquanto estamos fora de nossos domínios domésticos. Por exemplo: “se dirigir, não beba”, “não converse no celular enquanto estiver dirigindo”, “não digite mensagens no celular enquanto estiver no volante”, entre outros. Observe que, em todas essas frases, temos de forma implícita a frase que nossas avós sempre alertavam: “não dá pra assobiar e chupar cana ao mesmo tempo”. Pois bem, parece que vamos ter que lançar mais uma campanha, que é “não jogue PSP se você estiver caminhando ao lado dos trilhos do trem”.
A história é a seguinte: Alessandro Micalizzi estava se divertindo com o seu videogame portátil da Sony, tranquilo e feliz, no alto dos seus 10 anos de idade, enquanto esperava o seu trem chegar em estação do metrô em Milão, Itália. Porém, Alessandro estava, de forma descuidada, caminhando na lateral dos trilhos enquanto jogava algum game de ação ou estratégia. A concentração no jogo era tão grande que ele não percebeu o quanto estava perto do meio fio, e em um determinado momento, o chão acabou, e Alessandro caiu nos trilhos do trem.
A sorte do garoto é que não havia nenhum trem se aproximando da estação naquele momento, e um jovem que estava no local reagiu rapidamente e o retirou dos trilhos, sem maiores problemas. O vídeo foi registrado pelas câmeras de segurança da estação do metrô, e serve de alerta para que muitas pessoas ao redor do mundo revejam seus hábitos ao utilizar dispositivos móveis em público, afinal de contas, acidentes graves podem acontecer.
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Auxiliar de enfermagem que cortou dedo de menina de 1 ano em SP não será indiciada
SÃO PAULO - A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Custódio, 47 anos, acusada de decepar parte do dedo de uma menina de um ano no Hospital do Mandaqui, na Zona Norte de São Paulo, não será indiciada. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foi lavrado um termo circunstanciado, por lesão corporal culposa, e ela deve cumprir pena alternativa. A auxiliar de enfermagem foi afastada do cargo.
O acidente ocorreu no dia 30 de janeiro. Tiffany Luize de Oliveira Bahia teve a ponta do dedo mínimo da mão direita amputada.
A criança havia sido internada um dia antes para tratar de uma anemia e já tinha autorização, na manhã de domingo, para ir embora, quando o acidente aconteceu. Maria de Fátima tirou uma bandagem na mão da criança com uma tesoura de ponta.
O hospital disse que o correto seria a retirada com as mãos ou uma tesoura sem ponta. "Uma mulher que nos falou que ela havia cortado o dedo da menina. Ela ficou com aquela cara assustada e disse: 'pai, desculpa, eu não vi'", contou o pai da menina, David Bahia Príncipe.
O caso foi registrado na delegacia como lesão corporal não intencional e será investigado.
O Conselho Regional de Enfermagem afirmou que vai apurar o uso de tesoura inadequada e até uma possível sobrecarga de trabalho da auxiliar de enfermagem responsável pelo corte.
Segundo a entidade, entre 2005 e 2010, foram notificados 980 casos envolvendo profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). Só em 2010, 250 casos chegaram ao Conselho, envolvendo 32 instituições de saúde. Dos casos notificados, 20 resultaram em danos definitivos e óbito.
O presidente do Coren-SP destacou que, a maior parte dos erros é por negligência ou por falta de atenção. De acordo com a entidade, cerca de 10% dos erros fatais são por falta de conhecimento.
O acidente ocorreu no dia 30 de janeiro. Tiffany Luize de Oliveira Bahia teve a ponta do dedo mínimo da mão direita amputada.
A criança havia sido internada um dia antes para tratar de uma anemia e já tinha autorização, na manhã de domingo, para ir embora, quando o acidente aconteceu. Maria de Fátima tirou uma bandagem na mão da criança com uma tesoura de ponta.
O hospital disse que o correto seria a retirada com as mãos ou uma tesoura sem ponta. "Uma mulher que nos falou que ela havia cortado o dedo da menina. Ela ficou com aquela cara assustada e disse: 'pai, desculpa, eu não vi'", contou o pai da menina, David Bahia Príncipe.
O caso foi registrado na delegacia como lesão corporal não intencional e será investigado.
O Conselho Regional de Enfermagem afirmou que vai apurar o uso de tesoura inadequada e até uma possível sobrecarga de trabalho da auxiliar de enfermagem responsável pelo corte.
Segundo a entidade, entre 2005 e 2010, foram notificados 980 casos envolvendo profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). Só em 2010, 250 casos chegaram ao Conselho, envolvendo 32 instituições de saúde. Dos casos notificados, 20 resultaram em danos definitivos e óbito.
O presidente do Coren-SP destacou que, a maior parte dos erros é por negligência ou por falta de atenção. De acordo com a entidade, cerca de 10% dos erros fatais são por falta de conhecimento.
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Combate ao racismo na infância está na pauta do governo federal
O combate ao racismo na infância e à violência sexual contra meninas e mulheres foram temas do encontro entre as ministras Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, e Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, ontem em Brasília.
A igualdade étnico-racial e os impactos do racismo na infância estão na pauta do governo federal. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e outros órgãos governamentais estão apoiando a campanha Por uma infância sem racismo. Confira mais informações no Blog do Planalto.
Dados do IBGE apontam que 57 milhões de crianças e adolescentes vivem no Brasil. Desse número, 31 milhões são negras e cerca de 100 mil são indígenas. Das 530 mil crianças de 7 a 14 anos fora da escola, cerca de 330 mil (62%) são negras e 190 mil são brancas.
Ação em Rede
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Os hotéis estão vazios e há civis armados nas ruas, relata o enviado especial de Zero Hora
Milhares de egípcios se reúnem no 11º dia de protesto no Cairo - Khaled Desouki / AFP
Confira as informações do repórter Luiz Antônio Araujo, enviado especial de ZH ao Egito
É uma visão impressionante. Neste momento, às 13h22min (horário do Cairo, 9h22min de Brasília), imagens da TV Al Arabyia mostram centenas de milhares de pessoas reunidas na esplanada conhecida como Praça Tahrir, centro do Cairo, no “Dia da Partida” – prazo final do ultimato dado pela oposição para que Hosni Mubarak deixe o poder no Egito.
Desde o início da manhã, a intensa movimentação das pessoas em direção à Praça Tahrir indicava um dia atípico. O líder da oposição e Prêmio Nobel da Paz Mohammed El-Baradei deu na terça-feira um ultimato a Mubarak para deixar o poder até hoje. O prazo foi definido num momento em que a oposição havia acabado de reunir, segundo seus próprios cálculos, 1 milhão de pessoas no centro do Cairo. A resposta do regime foi a mobilização de apoiadores, secundados por arruaceiros comuns e ladrões, que tomaram as ruas no dia seguinte e investiram contra os manifestantes da Tahrir.
O exército está montando desde o início da manhã um esquema reforçado de segurança na Ponte 6 de Outubro, um dos principais pontos de passagem e acesso à Tahrir. Sobre a ponte, soldados carregavam pela manhã grades para barreiras ao tráfego. Informações não confirmadas indicam que o acesso à área da ponte está sendo restringido pelos militares.
Em entrevista concedida ontem à legendária correspondente Cristiane Amanpour, da rede americana ABC, Mubarak disse que está pronto para sair, mas, à maneira de Santo Agostinho – a esta altura não é possível evitar um pouco de ironia –, não agora.
O esquema de Mubarak é vago: ele diz que está disposto a não concorrer a um sexto mandato (o que o habilitaria a disputar o título de governante mais velho do mundo, com 90 anos ao final do próximo termo); garante que seu filho, Gamal, também não será candidato; diz que apenas cumprirá o atual mandato até o final (as eleições estão marcadas para setembro, e haveria provavelmente cerca de dois meses até a posse do sucessor). Para que esse esquema funcione, será preciso que os manifestantes reunidos em Tahrir se dispersem, voltem à vida normal e aceitem esperar mais 10 meses ou um ano para ver sua principal reivindicação – a saída de Mubarak – atendida.
Em meio à crise, é visível nas ruas a impaciência dos egípcios comuns – aqueles que não interromperam suas vidas em função do impasse político – com a lenta progressão da crise. A economia no Cairo e nas grandes cidades do país está semiparalisada. Os bancos ficaram fechados de segunda a quarta-feira e ainda funcionam com precariedade, o comércio cerrou as portas, os hotéis estão vazios e há bandos de civis armados de porretes e barras de ferro pelas ruas, fazendo barreiras e revistando porta-malas de carros. Em meio a tudo isso, os mubarakistas escolheram a imprensa – em primeiro lugar a dos países árabes, e em seguida todos os correspondentes estrangeiros – como alvo preferencial a partir de quarta-feira, com assaltos e agressões a jornalistas.
É uma visão impressionante. Neste momento, às 13h22min (horário do Cairo, 9h22min de Brasília), imagens da TV Al Arabyia mostram centenas de milhares de pessoas reunidas na esplanada conhecida como Praça Tahrir, centro do Cairo, no “Dia da Partida” – prazo final do ultimato dado pela oposição para que Hosni Mubarak deixe o poder no Egito.
Desde o início da manhã, a intensa movimentação das pessoas em direção à Praça Tahrir indicava um dia atípico. O líder da oposição e Prêmio Nobel da Paz Mohammed El-Baradei deu na terça-feira um ultimato a Mubarak para deixar o poder até hoje. O prazo foi definido num momento em que a oposição havia acabado de reunir, segundo seus próprios cálculos, 1 milhão de pessoas no centro do Cairo. A resposta do regime foi a mobilização de apoiadores, secundados por arruaceiros comuns e ladrões, que tomaram as ruas no dia seguinte e investiram contra os manifestantes da Tahrir.
O exército está montando desde o início da manhã um esquema reforçado de segurança na Ponte 6 de Outubro, um dos principais pontos de passagem e acesso à Tahrir. Sobre a ponte, soldados carregavam pela manhã grades para barreiras ao tráfego. Informações não confirmadas indicam que o acesso à área da ponte está sendo restringido pelos militares.
Em entrevista concedida ontem à legendária correspondente Cristiane Amanpour, da rede americana ABC, Mubarak disse que está pronto para sair, mas, à maneira de Santo Agostinho – a esta altura não é possível evitar um pouco de ironia –, não agora.
O esquema de Mubarak é vago: ele diz que está disposto a não concorrer a um sexto mandato (o que o habilitaria a disputar o título de governante mais velho do mundo, com 90 anos ao final do próximo termo); garante que seu filho, Gamal, também não será candidato; diz que apenas cumprirá o atual mandato até o final (as eleições estão marcadas para setembro, e haveria provavelmente cerca de dois meses até a posse do sucessor). Para que esse esquema funcione, será preciso que os manifestantes reunidos em Tahrir se dispersem, voltem à vida normal e aceitem esperar mais 10 meses ou um ano para ver sua principal reivindicação – a saída de Mubarak – atendida.
Em meio à crise, é visível nas ruas a impaciência dos egípcios comuns – aqueles que não interromperam suas vidas em função do impasse político – com a lenta progressão da crise. A economia no Cairo e nas grandes cidades do país está semiparalisada. Os bancos ficaram fechados de segunda a quarta-feira e ainda funcionam com precariedade, o comércio cerrou as portas, os hotéis estão vazios e há bandos de civis armados de porretes e barras de ferro pelas ruas, fazendo barreiras e revistando porta-malas de carros. Em meio a tudo isso, os mubarakistas escolheram a imprensa – em primeiro lugar a dos países árabes, e em seguida todos os correspondentes estrangeiros – como alvo preferencial a partir de quarta-feira, com assaltos e agressões a jornalistas.
Jovem é encontrada morta em um quarto de um hotel no DF
Imagens de segurança mostram o momento em que a garota de 17 anos entra no hotel. Na sequência, as câmeras mostram o jovem que a acompanhava indo embora sozinho.
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Prisioneira mexicana recebe botox na prisão
Autoridades mexicanas estão investigando como um médico conseguiu permissão para entrar em um presídio para aplicar injeções de botox em Sandra Ávila Beltrán, presa desde 2007, acusada de envolvimento com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O incidente resultou na demissão da diretora da principal penitenciária feminina da capital mexicana e da coordenadora da área médica da instituição, que teriam permitido que um cirurgião plástico administrasse o tratamento de beleza no local.
"A entrada do doutor foi autorizada pela pessoa responsável pela área médica (do presídio), violando todos os procedimentos. O objetivo era realizar um tratamento terapêutico não permitido para detentos", disse uma declaração divulgada pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário da Cidade do México.
Fontes da subsecretaria teriam afirmado à imprensa local que o tratamento consistia de injeções de botox no rosto, aplicadas ao longo de várias horas, e que havia planos de realizar também uma lipoaspiração dentro do presídio.
A presidiária também usaria roupas que fogem da regulamentação das penitenciárias, como óculos escuros e salto alto.
'Rainha do Pacífico'
Beltrán, também conhecida como "Rainha do Pacífico", é acusada de ser uma das líderes de um grande cartel de drogas mexicano, o Sinaloa, mas ela foi inocentada em dezembro do ano passado e aguarda na prisão o resultado das apelações da promotoria.
O governo americano está tentando a extradição de Beltrán para que ela enfrente acusações relacionadas à apreensão de nove toneladas de cocaína encontradas em um barco, no México, em 2001, que teriam os EUA como destino.
A presidiária de 50 anos se diz inocente e alega ganhar a vida com o aluguel de imóveis e a venda de roupas.
O incidente resultou na demissão da diretora da principal penitenciária feminina da capital mexicana e da coordenadora da área médica da instituição, que teriam permitido que um cirurgião plástico administrasse o tratamento de beleza no local.
"A entrada do doutor foi autorizada pela pessoa responsável pela área médica (do presídio), violando todos os procedimentos. O objetivo era realizar um tratamento terapêutico não permitido para detentos", disse uma declaração divulgada pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário da Cidade do México.
Fontes da subsecretaria teriam afirmado à imprensa local que o tratamento consistia de injeções de botox no rosto, aplicadas ao longo de várias horas, e que havia planos de realizar também uma lipoaspiração dentro do presídio.
A presidiária também usaria roupas que fogem da regulamentação das penitenciárias, como óculos escuros e salto alto.
'Rainha do Pacífico'
Beltrán, também conhecida como "Rainha do Pacífico", é acusada de ser uma das líderes de um grande cartel de drogas mexicano, o Sinaloa, mas ela foi inocentada em dezembro do ano passado e aguarda na prisão o resultado das apelações da promotoria.
O governo americano está tentando a extradição de Beltrán para que ela enfrente acusações relacionadas à apreensão de nove toneladas de cocaína encontradas em um barco, no México, em 2001, que teriam os EUA como destino.
A presidiária de 50 anos se diz inocente e alega ganhar a vida com o aluguel de imóveis e a venda de roupas.
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Crianças mineiras estão pagando até com sangue pelo péssimo ensino da matemática
SEM HABILIDADE COM NÚMEROS
Junia Oliveira, O Estado de Minas, 08/06/2010
Junia Oliveira, O Estado de Minas, 08/06/2010
Crianças e jovens com notas baixas em matemática e dificuldades
persistentes, não se limitando a perder média em algumas provas, merecem atenção dos pais e alerta na escola. O problema pode não ser apenas o desafio em assimilar a matéria. Eles podem sofrer de discalculia, um transtorno crônico na aprendizagem da disciplina, que não pode ser atribuído à falta de interesse do aluno, a uma educação deficiente nem à escassez de estímulos.
A doença ainda não foi completamente desvendada pelos cientistas, mas a estimativa é de que, por causa dela, 6% da população não tenha habilidade com os números.
Em Minas Gerais, um grupo de pesquisadores está colhendo mais
informações e traçando um perfil de crianças e adolescentes portadoras
da síndrome. O trabalho, iniciado em 2008, está sendo feito por
profissionais do Laboratório de Neuro-psicologia do Desenvolvimento da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), em parceria com o
Laboratório de Genética Humana/Médica do Instituto de Ciências
Biológicas (ICB), com colaboração do Serviço Especial de Genética do
Hospital das Clínicas, todos da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), e do Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras
Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare), da PUC Minas. No estudo, crianças de 7 a 14 anos de escolas públicas e particulares de
Belo Horizonte e Mariana, na Região Central de Minas, são submetidas ao teste de desempenho escolar. Aquelas que obtêm resultado abaixo de 25% no subteste de matemática são convidadas para uma segunda etapa de avaliação, em que passam por entrevista clínica, testes psicológicos e
de inteligência. Elas também têm o sangue coletado.
Até agora, 1,4 mil voluntários já passaram pela triagem. Desses, mais de
200 foram examinados na segunda fase. Segundo o coordenador do Laboratório de Neuropsicologia, o médico Vitor Haase, a meta é que 500 crianças sejam submetidas aos testes psicológicos. Haase afirma que, além de médias insuficientes, uma defasagem de pelo menos dois anos no nível de desempenho em relação à série no qual o estudante se encontra é um forte indício do problema.
Em Minas Gerais, um grupo de pesquisadores está colhendo mais
informações e traçando um perfil de crianças e adolescentes portadoras
da síndrome. O trabalho, iniciado em 2008, está sendo feito por
profissionais do Laboratório de Neuro-psicologia do Desenvolvimento da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), em parceria com o
Laboratório de Genética Humana/Médica do Instituto de Ciências
Biológicas (ICB), com colaboração do Serviço Especial de Genética do
Hospital das Clínicas, todos da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), e do Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras
Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (Centrare), da PUC Minas. No estudo, crianças de 7 a 14 anos de escolas públicas e particulares de
Belo Horizonte e Mariana, na Região Central de Minas, são submetidas ao teste de desempenho escolar. Aquelas que obtêm resultado abaixo de 25% no subteste de matemática são convidadas para uma segunda etapa de avaliação, em que passam por entrevista clínica, testes psicológicos e
de inteligência. Elas também têm o sangue coletado.
Até agora, 1,4 mil voluntários já passaram pela triagem. Desses, mais de
200 foram examinados na segunda fase. Segundo o coordenador do Laboratório de Neuropsicologia, o médico Vitor Haase, a meta é que 500 crianças sejam submetidas aos testes psicológicos. Haase afirma que, além de médias insuficientes, uma defasagem de pelo menos dois anos no nível de desempenho em relação à série no qual o estudante se encontra é um forte indício do problema.
“Nunca podemos falar em discalculia na 1ª ou 2ª série. é preciso fazer uma avaliação clínica e neuropsicológica”, diz.
Também acende alerta a dificuldade para decorar a tabuada ou no conceito de números, como a noção de grandezas e quantidades. O coordenador ressalta que a causa não pode ser primariamente
emocional, portanto, casos de dificuldade na aprendizagem que são
consequência de ambiente familiar desajustado ou de conflitos, por
exemplo, são descartados.
O diagnóstico também não é usado em pacientes com retardo mental.
Segundo o médico, uma situação recorrente nos pacientes é a síndrome
do transtorno não verbal de aprendizagem. Estão nesse perfil crianças
que têm uma inteligência normal, geralmente não muito alta, e que, no
início da vida, têm um atraso de desenvolvimento: demoram a firmar a
cabeça, a se sentar, a caminhar e a falar, o que é superado
posteriormente. “Muitas vezes, a família pensa que o menino tem
deficiência mental, mas não é o caso”, diz. Na idade pré-escolar,
falam bem e começam a apresentar um comportamento de agitação.
Normalmente, são diagnosticados como hiperativos, o que persiste até a
idade escolar. Na fase de alfabetização, podem ter um pouco de
dificuldade também. Haase relata que é na fase inicial do currículo
escolar que os problemas se agravam, principalmente na matemática, devido a outros comportamentos que se tornam mais evidentes.
As crianças têm bom vocabulário, não trocam os sons quando falam, mas têm dificuldade com interpretação de textos, com desenhos, coordenação motora e espacial e, principalmente, um perfil bastante característico na interação social.
emocional, portanto, casos de dificuldade na aprendizagem que são
consequência de ambiente familiar desajustado ou de conflitos, por
exemplo, são descartados.
O diagnóstico também não é usado em pacientes com retardo mental.
Segundo o médico, uma situação recorrente nos pacientes é a síndrome
do transtorno não verbal de aprendizagem. Estão nesse perfil crianças
que têm uma inteligência normal, geralmente não muito alta, e que, no
início da vida, têm um atraso de desenvolvimento: demoram a firmar a
cabeça, a se sentar, a caminhar e a falar, o que é superado
posteriormente. “Muitas vezes, a família pensa que o menino tem
deficiência mental, mas não é o caso”, diz. Na idade pré-escolar,
falam bem e começam a apresentar um comportamento de agitação.
Normalmente, são diagnosticados como hiperativos, o que persiste até a
idade escolar. Na fase de alfabetização, podem ter um pouco de
dificuldade também. Haase relata que é na fase inicial do currículo
escolar que os problemas se agravam, principalmente na matemática, devido a outros comportamentos que se tornam mais evidentes.
As crianças têm bom vocabulário, não trocam os sons quando falam, mas têm dificuldade com interpretação de textos, com desenhos, coordenação motora e espacial e, principalmente, um perfil bastante característico na interação social.
“São amistosas, mas um pouco ingênuas, pouco perspicazes e com problemas para entender o que é adequado ou não numa determinada situação. Não têm noção da maldade das pessoas também.
São indivíduos pouco intuitivos e aprendem pouco pela experiência. Esses meninos não se entrosam muito em grupos e são mais tímidos. Esses são aqueles com as formas mais puras e mais graves da discalculia”, relata.
São indivíduos pouco intuitivos e aprendem pouco pela experiência. Esses meninos não se entrosam muito em grupos e são mais tímidos. Esses são aqueles com as formas mais puras e mais graves da discalculia”, relata.
O transtorno não verbal ocorre em 1% da população em idade escolar e, dos que se consultam na UFMG, 10% são portadores.
GENÉTICA Uma terceira etapa da pesquisa será feita pela equipe do
laboratório de genética humana do ICB, que examinará parte do genoma dos voluntários. Na conclusão dos trabalhos, os dois resultados serão
comparados.
GENÉTICA Uma terceira etapa da pesquisa será feita pela equipe do
laboratório de genética humana do ICB, que examinará parte do genoma dos voluntários. Na conclusão dos trabalhos, os dois resultados serão
comparados.
Os pesquisadores já sabem que as causas da discalculia são de
ordem genética, mas ainda é preciso identificar as áreas do genoma
associadas ao transtorno. A universidade disponibiliza o diagnóstico para pessoas com dificuldade em matemática no serviço de psicologia aplicada.
Os interessados devem entrar numa lista de espera. O telefone para
marcação de consulta é o (31) 3409-5070 ou 6295.
Fonte :
http://wwo.uai.com.br/EM/html/sessao_18/2010/06/08/interna_noticia,id_sessao=18&id_noticia=141062/interna_noticia.shtml
ordem genética, mas ainda é preciso identificar as áreas do genoma
associadas ao transtorno. A universidade disponibiliza o diagnóstico para pessoas com dificuldade em matemática no serviço de psicologia aplicada.
Os interessados devem entrar numa lista de espera. O telefone para
marcação de consulta é o (31) 3409-5070 ou 6295.
Fonte :
http://wwo.uai.com.br/EM/html/sessao_18/2010/06/08/interna_noticia,id_sessao=18&id_noticia=141062/interna_noticia.shtml
http://isaude.net/z9h8, europsicologia e genética decrifram causas e
consequências da discalculia, Saúde Pública
consequências da discalculia, Saúde Pública
SIMILAR EM PORTUGAL
5,4 % DAS CRIANÇAS PORTUGUESAS TÊM DISLEXIA
Estudo pioneiro foi realizado pela UTAD
2010-01-19
Por Carla Sofia Flores
Foram avaliadas 1460 crianças do segundo ao quarto ano
de escolaridade .
O primeiro estudo sobre a prevalência da dislexia em crianças portuguesas revelou que 5,4 por cento desta faixa etária apresentam este distúrbio patológico de aprendizagem nas áreas da leitura, escrita ou soletração.
Este estudo pioneiro foi realizado pela Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD), sob a coordenação científica de Ana Paula Vale e
será apresentado no próximo dia 21 de Janeiro, às 18h00, no auditório
do Instituto da Juventude de Vila Real.
Ana Paula Vale, investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UTAD, explicou ao Ciência Hoje que “era necessário ter informação sobre as crianças portuguesas com dislexia e agora podemos afirmar com um grau de certeza confortável que 5,4 por cento é um número que corresponde à realidade.” Trata-se de “uma percentagem equivalente a outras já conhecidas de países com características semelhantes a Portugal”, acrescentou a docente.
A investigadora destacou ainda a esperança de que este estudo traga
informação útil a vários níveis, referindo que “há questões que
devem ser respondidas nas escolas e não o são.
5,4 % DAS CRIANÇAS PORTUGUESAS TÊM DISLEXIA
Estudo pioneiro foi realizado pela UTAD
2010-01-19
Por Carla Sofia Flores
Foram avaliadas 1460 crianças do segundo ao quarto ano
de escolaridade .
O primeiro estudo sobre a prevalência da dislexia em crianças portuguesas revelou que 5,4 por cento desta faixa etária apresentam este distúrbio patológico de aprendizagem nas áreas da leitura, escrita ou soletração.
Este estudo pioneiro foi realizado pela Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD), sob a coordenação científica de Ana Paula Vale e
será apresentado no próximo dia 21 de Janeiro, às 18h00, no auditório
do Instituto da Juventude de Vila Real.
Ana Paula Vale, investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da UTAD, explicou ao Ciência Hoje que “era necessário ter informação sobre as crianças portuguesas com dislexia e agora podemos afirmar com um grau de certeza confortável que 5,4 por cento é um número que corresponde à realidade.” Trata-se de “uma percentagem equivalente a outras já conhecidas de países com características semelhantes a Portugal”, acrescentou a docente.
A investigadora destacou ainda a esperança de que este estudo traga
informação útil a vários níveis, referindo que “há questões que
devem ser respondidas nas escolas e não o são.
Por se tratar de um estudo pioneiro em Portugal, foram adoptados critérios muito específicos para classificar uma criança como tendo dislexia, de forma a não incluir erroneamente neste grupo aquelas que não têm esta patologia.
“Em vez de usarmos apenas um ou dois critérios, utilizamos
três ou quatro mais restritos”, exemplificou Ana Paula Vale.
Amostra socialmente representativa poderia aumentar valores de dislexia.
Neste âmbito, de Maio a Julho de 2008, foram avaliadas 1460 crianças do segundo ao quarto ano de escolaridade, num conjunto de 81 turmas de 23 escolas localizadas nos concelhos de Vila Real e de Braga. Estas crianças foram assim testadas, em salas sossegadas, com rastreios de leitura, consciência fonológica e capacidades cognitivas gerais.
Os investigadores não recolheram informação suficiente para estabelecer percentagens relativas a cada tipo de ambiente sociocultural, ainda que
saibam que foram abordados todos os estatutos sociais e que a maioria era oriunda de meios com estatuto sociocultural intermédio.
Contudo, tendo em conta que os grupos sociais mais desfavorecidos
representam 49 por cento da população portuguesa e são associados a
prevalências mais elevadas de défices na aprendizagem da leitura, os
investigadores acreditam que numa amostra socialmente representativa as taxas apresentadas sofreriam um aumento.
Esta investigação foi financiada pela Fundação para a Ciência e a
Tecnologia (FCT) e engloba-se num estudo mais amplo sobre dislexia
realizado por uma equipa de investigadores coordenada por Ana Paula Vale.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38852&op=all
três ou quatro mais restritos”, exemplificou Ana Paula Vale.
Amostra socialmente representativa poderia aumentar valores de dislexia.
Neste âmbito, de Maio a Julho de 2008, foram avaliadas 1460 crianças do segundo ao quarto ano de escolaridade, num conjunto de 81 turmas de 23 escolas localizadas nos concelhos de Vila Real e de Braga. Estas crianças foram assim testadas, em salas sossegadas, com rastreios de leitura, consciência fonológica e capacidades cognitivas gerais.
Os investigadores não recolheram informação suficiente para estabelecer percentagens relativas a cada tipo de ambiente sociocultural, ainda que
saibam que foram abordados todos os estatutos sociais e que a maioria era oriunda de meios com estatuto sociocultural intermédio.
Contudo, tendo em conta que os grupos sociais mais desfavorecidos
representam 49 por cento da população portuguesa e são associados a
prevalências mais elevadas de défices na aprendizagem da leitura, os
investigadores acreditam que numa amostra socialmente representativa as taxas apresentadas sofreriam um aumento.
Esta investigação foi financiada pela Fundação para a Ciência e a
Tecnologia (FCT) e engloba-se num estudo mais amplo sobre dislexia
realizado por uma equipa de investigadores coordenada por Ana Paula Vale.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38852&op=all
A notícia acima indica que estão tirando sangue das crianças em Minas
por desconfiarem que não aprendizagem matemática possa ser por defeito genético. Nos documentos anexo da minha pesquisa provo que são as ações em matemática o que não se qualificam para haver aprendizagem.
Att. Prof. João Batista do Nascimento
UFPA/ICEN/ Fac. Matemática
http://lattes.cnpq.br/5423496151598527
por desconfiarem que não aprendizagem matemática possa ser por defeito genético. Nos documentos anexo da minha pesquisa provo que são as ações em matemática o que não se qualificam para haver aprendizagem.
Att. Prof. João Batista do Nascimento
UFPA/ICEN/ Fac. Matemática
http://lattes.cnpq.br/5423496151598527
PS: Versão atualizada
Informação enviada por e-mail , pelo Professor João Batista Nascimento
Marcadores:
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educação,
opinião,
saúde infantil
CRÔNICA CRÔNICA
Gosto das coisas de caráter visivelmente evolutivo. Gostaria de transformar tudo que vejo, leio, ouço, aprendo, penso, em uma obra única – talvez seja justamente eu esta obra única; afinal, cada pessoa trás em si o resultado das próprias experiências vividas. Ou não é? Diria mais. Diria que cada pessoa é resultante de suas experiências. Sendo assim, cada pessoa é única. E isso não é novidade alguma. Então, onde quero chegar com essa prosa? Eu direi:
É que hoje sinto estar muito próximo de encontrar a fórmula para o texto que melhor me satisfará em tê-lo feito. Será o “meu” modelo de texto ideal para um blog. Penso que a crônica seja o molde perfeito para a prosa escrita em tempo real. Ela abrange todas às outras formas de texto. Aceita tudo, contanto que não infrinja os limites do contexto.
Por exemplo: se você escreve hoje uma crônica que fale sobre pássaros, amanhã você pode perfeitamente escrever uma que fale sobre futebol. Você não possui obrigação alguma de continuar em um mesmo assunto por mais de um texto. Sem falar que você pode perfeitamente misturar os dois assuntos em um mesmo contexto. Afinal, são tantos os jogadores com apelido de pássaro e os pássaros mascotes dos clubes.
“Felizes são os cronistas que voam com a escrita feito pássaros e jogam futebol para relaxar após escrever!”
Crônica que te quero Crônica!
Segundo o Aurélio, crônica seria uma narração histórica, por ordem cronológica. Ou um pequeno conto de enredo indeterminado. Podendo ser também um texto jornalístico redigido de forma livre e pessoal. Ou simplesmente uma seção de revista ou de jornal. E por último, porém não menos importante, pode ser um conjunto de notícias sobre alguém ou algum assunto.
Não é tudo de bom! este modelo de texto? Pois bem, não abandonarei os contos que me servem como território para emendar verdades com inverdades e arquitetar o mundo conforme me venha à cabeça. Não abandonarei os poemas que me servem para dizer tudo que não consigo dizer formalmente. Mas hoje, assumo que, a crônica é minha formula ideal para o blog.
Blog jefhcardoso
É que hoje sinto estar muito próximo de encontrar a fórmula para o texto que melhor me satisfará em tê-lo feito. Será o “meu” modelo de texto ideal para um blog. Penso que a crônica seja o molde perfeito para a prosa escrita em tempo real. Ela abrange todas às outras formas de texto. Aceita tudo, contanto que não infrinja os limites do contexto.
Por exemplo: se você escreve hoje uma crônica que fale sobre pássaros, amanhã você pode perfeitamente escrever uma que fale sobre futebol. Você não possui obrigação alguma de continuar em um mesmo assunto por mais de um texto. Sem falar que você pode perfeitamente misturar os dois assuntos em um mesmo contexto. Afinal, são tantos os jogadores com apelido de pássaro e os pássaros mascotes dos clubes.
“Felizes são os cronistas que voam com a escrita feito pássaros e jogam futebol para relaxar após escrever!”
Crônica que te quero Crônica!
Segundo o Aurélio, crônica seria uma narração histórica, por ordem cronológica. Ou um pequeno conto de enredo indeterminado. Podendo ser também um texto jornalístico redigido de forma livre e pessoal. Ou simplesmente uma seção de revista ou de jornal. E por último, porém não menos importante, pode ser um conjunto de notícias sobre alguém ou algum assunto.
Não é tudo de bom! este modelo de texto? Pois bem, não abandonarei os contos que me servem como território para emendar verdades com inverdades e arquitetar o mundo conforme me venha à cabeça. Não abandonarei os poemas que me servem para dizer tudo que não consigo dizer formalmente. Mas hoje, assumo que, a crônica é minha formula ideal para o blog.
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Governo anuncia remédios gratuitos para hipertensão e diabetes
A presidente Dilma Rousseff e o ministro Alexandre Padilha durante anúncio de remédios gratuitos para hipertensão e diabetes (Foto: Roberto Stuckert
Filho / Presidência)
Filho / Presidência)
Medicamentos serão oferecidos gratuitamente a partir de 14 de fevereiro.
É necessária apresentação de receita médica em farmácia conveniada.
A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram nesta quinta-feira (3) que, a partir do próximo dia 14, serão gratuitos os medicamentos para diabetes e hipertensão oferecidos pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular. Para se adquirir o medicamento gratuito pelo programa, é necessária a apresentação de receita médica.
Desde 2004, o programa Farmácia Popular oferece descontos de até 90% para 108 tipos de medicamentos. A diferença é que, a partir do dia 14, os medicamentos para diabetes e hipertensão do programa passam a ser gratuitos (confira aqui a lista de todos os medicamentos do programa Farmácia Popular.
É necessária apresentação de receita médica em farmácia conveniada.
A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram nesta quinta-feira (3) que, a partir do próximo dia 14, serão gratuitos os medicamentos para diabetes e hipertensão oferecidos pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular. Para se adquirir o medicamento gratuito pelo programa, é necessária a apresentação de receita médica.
Desde 2004, o programa Farmácia Popular oferece descontos de até 90% para 108 tipos de medicamentos. A diferença é que, a partir do dia 14, os medicamentos para diabetes e hipertensão do programa passam a ser gratuitos (confira aqui a lista de todos os medicamentos do programa Farmácia Popular.
Segundo o Ministério da Saúde, para se ter acesso aos remédios gratuitos, é preciso apresentar, em uma farmácia conveniada, o CPF, um documento com foto e a receita médica, seja de médico da rede pública, seja de médico particular.
Não há, de acordo com o ministério, uma lista específica de medicamentos que podem ser retirados de graça nas farmácias. O paciente precisa verificar se a drogaria fornece o remédio prescrito pelo médico. O atendimento dependerá da disponibilidade do medicamento na farmácia.
De acordo com dados do governo, cerca de 33 milhões de pessoas no Brasil sofrem de hipertensão e outras 7,5 milhões, de diabetes.
Fraldas geriátricas
O Ministério da Saúde informou ainda que fraldas geriátricas também foram incluídas no programa Farmácia Popular, mas não serão gratuitas.
De acordo com o ministério, para a aquisição de fraldas geriátricas pelo programa, será necessária a apresentação de um laudo ou atestado médico que indique o tipo de fralda que o paciente necessita.
No site do ministério, está disponível uma lista de 36 modelos de fraldas geriátricas incluídas no programa Farmácia Popular .
Não há, de acordo com o ministério, uma lista específica de medicamentos que podem ser retirados de graça nas farmácias. O paciente precisa verificar se a drogaria fornece o remédio prescrito pelo médico. O atendimento dependerá da disponibilidade do medicamento na farmácia.
De acordo com dados do governo, cerca de 33 milhões de pessoas no Brasil sofrem de hipertensão e outras 7,5 milhões, de diabetes.
Fraldas geriátricas
O Ministério da Saúde informou ainda que fraldas geriátricas também foram incluídas no programa Farmácia Popular, mas não serão gratuitas.
De acordo com o ministério, para a aquisição de fraldas geriátricas pelo programa, será necessária a apresentação de um laudo ou atestado médico que indique o tipo de fralda que o paciente necessita.
No site do ministério, está disponível uma lista de 36 modelos de fraldas geriátricas incluídas no programa Farmácia Popular .
Promessa de campanha
A gratuidade de medicamentos foi uma das promessas de campanha de Dilma durante a campanha eleitoral. Em seu primeiro evento público no Palácio do Planalto após a posse, em 1º de janeiro, a presidente afirmou que inaugurar a gratuidade de medicamentos seria uma das expressões de seu compromisso em erradicar a pobreza.
“Não há diferença entre ricos e pobres no que se refere àqueles que precisam do medicamento. Vamos concentrar nosso esforço para impedir que o ônus da diferença da renda coloque em risco os portadores de doenças para as quais a medicina já tem tratamento.Talvez seja na saúde que a diferença de renda tenha a expressão mais perversa”, disse a presidente.
A presidente lembrou o compromisso assumido na campanha e afirmou que o anúncio da oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes foi um “bom começo” para o seu governo.
“Eu tenho a satisfação de honrar esse compromisso que assumi. Essas duas doenças prejudicam cada vez mais a saúde de homens e mulheres em nosso país. Por isso, durante a campanha e neste primeiro mês de governo, decidi que é dever do estado proporcionar a todos o acesso a medicamentos”, declarou Dilma.
Ela fez ainda um balanço do primeiro mês de governo. “Acho que o primeiro mês foi de muito trabalho e acredito que é um indicativo da quantidade de trabalho que tenho nos próximos [meses]”.
O programa
Atualmente, o governo arca com 90% do custo dos 24 tipos de medicamentos que fazem parte do programa Farmácia Popular. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no caso dos medicamentos de hipertensão e diabetes, foi feito um acordo para que a indústria farmacêutica reduzisse as margens de lucro, a fim de permitir a gratuidade.
Em todo o Brasil, segundo o governo, 15 mil estabelecimentos fazem parte do programa de farmácias populares. Por mês, o programa atende 1,3 milhão de pessoas, dos quais cerca de 660 mil hipertensos e 300 mil diabéticos.
O orçamento do programa é de R$ 470 milhões por ano. Além de pacientes com hipertensão e diabetes, o programa oferece remédios para o tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.
Auditoria
No início da cerimônia, o ministro da Saúde afirmou que o governo também está investindo em controle e auditoria do programa para evitar fraudes.
Além disso, disse que um grupo técnico vai acompanhar a implantação da nova fase. O controle dos medicamento fornecidos pelas farmácias populares é feito por meio da receita médica.
G1
A gratuidade de medicamentos foi uma das promessas de campanha de Dilma durante a campanha eleitoral. Em seu primeiro evento público no Palácio do Planalto após a posse, em 1º de janeiro, a presidente afirmou que inaugurar a gratuidade de medicamentos seria uma das expressões de seu compromisso em erradicar a pobreza.
“Não há diferença entre ricos e pobres no que se refere àqueles que precisam do medicamento. Vamos concentrar nosso esforço para impedir que o ônus da diferença da renda coloque em risco os portadores de doenças para as quais a medicina já tem tratamento.Talvez seja na saúde que a diferença de renda tenha a expressão mais perversa”, disse a presidente.
A presidente lembrou o compromisso assumido na campanha e afirmou que o anúncio da oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes foi um “bom começo” para o seu governo.
“Eu tenho a satisfação de honrar esse compromisso que assumi. Essas duas doenças prejudicam cada vez mais a saúde de homens e mulheres em nosso país. Por isso, durante a campanha e neste primeiro mês de governo, decidi que é dever do estado proporcionar a todos o acesso a medicamentos”, declarou Dilma.
Ela fez ainda um balanço do primeiro mês de governo. “Acho que o primeiro mês foi de muito trabalho e acredito que é um indicativo da quantidade de trabalho que tenho nos próximos [meses]”.
O programa
Atualmente, o governo arca com 90% do custo dos 24 tipos de medicamentos que fazem parte do programa Farmácia Popular. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no caso dos medicamentos de hipertensão e diabetes, foi feito um acordo para que a indústria farmacêutica reduzisse as margens de lucro, a fim de permitir a gratuidade.
Em todo o Brasil, segundo o governo, 15 mil estabelecimentos fazem parte do programa de farmácias populares. Por mês, o programa atende 1,3 milhão de pessoas, dos quais cerca de 660 mil hipertensos e 300 mil diabéticos.
O orçamento do programa é de R$ 470 milhões por ano. Além de pacientes com hipertensão e diabetes, o programa oferece remédios para o tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.
Auditoria
No início da cerimônia, o ministro da Saúde afirmou que o governo também está investindo em controle e auditoria do programa para evitar fraudes.
Além disso, disse que um grupo técnico vai acompanhar a implantação da nova fase. O controle dos medicamento fornecidos pelas farmácias populares é feito por meio da receita médica.
G1
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Dia Mundial contra o Câncer - 4 de Fevereiro
Hoje é o Dia Mundial de Combate ao Câncer (World Cancer Day). Essa data foi criada pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), com base em Genebra e apoiada pela OMS.
As neoplasias malignas ainda são dificilmente controladas e sua própria compreensão e eventual cura ainda dependem de pesquisa científica muito extensa e custosa. Assim várias organizações buscam arrecadar fundos para financiar esse tipo de pesquisa. Hoje então damos uma ênfase ainda maior ao arrecadamento de fundos e a conscientização de que se podem tomar algumas medidas simples na vida diária para reduzir os índices dessas doenças.
Assim, o mediconerd.com selecionou especialmente alguns sites que falam um pouco sobre câncer e oferecem meios para que você possa ajudar também – seja por meio de doações, seja por meio de conscientização.
OMS – A Organização Mundial de Saúde tem uma página sobre o dia mundial do câncer onde eles falam da campanha desse ano, centrada na prevenção da doença.
As neoplasias malignas ainda são dificilmente controladas e sua própria compreensão e eventual cura ainda dependem de pesquisa científica muito extensa e custosa. Assim várias organizações buscam arrecadar fundos para financiar esse tipo de pesquisa. Hoje então damos uma ênfase ainda maior ao arrecadamento de fundos e a conscientização de que se podem tomar algumas medidas simples na vida diária para reduzir os índices dessas doenças.
Assim, o mediconerd.com selecionou especialmente alguns sites que falam um pouco sobre câncer e oferecem meios para que você possa ajudar também – seja por meio de doações, seja por meio de conscientização.
OMS – A Organização Mundial de Saúde tem uma página sobre o dia mundial do câncer onde eles falam da campanha desse ano, centrada na prevenção da doença.
UICC – A União Internacional Contra o Câncer é a criadora desse dia especial, eles têm um link falando sobre a campanha desse ano.
Lance Armstrong – fez uma campanha de divulgação dos métodos de prevenção para o dia do câncer. Interessante que o site também tem um blog!
Team In Training – filiado à Sociedade de Leucemia e linfoma dos EUA, Donald Jones essse ano está pedalando pela costa leste dos EUA com o intuito de juntar dinheiro para financiar pesquisas para a cura das leucemias e dos linfomas. Nesse link, há acesso direto às doações.
AP – esse link é da notícia referente ao lema da camapanha desse ano no site da Associated Press.
Então esperamos que com essas orientações mais pessoas adotem um estilo de vida mais saudável, e que, com as doações e estímulo a pesquisa que o dia de hoje proporciona, mais pesquisas consigam chegar a resultados curativos.
Então esperamos que com essas orientações mais pessoas adotem um estilo de vida mais saudável, e que, com as doações e estímulo a pesquisa que o dia de hoje proporciona, mais pesquisas consigam chegar a resultados curativos.
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Dia Mundial de Combate ao Câncer
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Ciclone Yasi deixa rastro de destruição no nordeste da Austrália
Tempestade destelha casas e derruba árvores, mas não há registro de mortes na região
SIDNEY - O ciclone "Yasi" perdeu força e afastou-se do nordeste da Austrália nesta quinta-feira, 3. Com ventos de até 285 km/h, a tempestade deixou um rastro de casas destelhadas e árvores derrubadas pelas rajadas de vento, mas não houve mortes.
A polícia e a defesa civil iniciaram a inspeção das áreas atingidas pelo ciclone, que entrou em terra firme por volta da meia-noite (12h de quarta-feira de Brasília), com categoria 5, a maior na escala Saffir-Sinmpson, que mede furacões e ciclones.
Na medida em que o ciclone avançava pela região, perdeu força até se transformar em tempestade tropical de menor categoria, embora tenha continuado sua trajetória em direção ao Território do Norte da Austrália, com ventos de até 90 km/h.
Ao amanhecer, a chefe do Governo do estado de Queensland, Anna Bligh, indicou que a Polícia não havia recebido informação de que o ciclone tivesse causado mortes. "Estou muito aliviada de não ter escutado informações da Polícia, nem de nenhuma outra fonte sobre feridos graves e mortes", disse Bligh em entrevista coletiva.
O general Peter Cosgrove apontou que a prioridade das equipes de emergência era assegurar que não havia vítimas, especialmente nas áreas rurais afastadas de núcleos de população. Bligh assinalou que as localidades mais atingidas pelo ciclone são Innisfail, Silkwood, Mission Beach e, principalmente, Tully, onde cerca de 90% das construções foram danificadas, e a de Cardwell, às margens do oceano e onde 200 casas foram destruídas ou registraram danos.
O chefe do serviço de meteorologia, Peter Otto indicou que a causa principal da destruição em Cardwell e em seu porto, onde dezenas de embarcações afundaram, foi a elevação da maré, que atingiu sete metros.
"Embora as estruturas das casas estejam em pé, a maior parte perdeu o telhado", disse Leanne Leeson, um morador de Cardwell, à rede de televisão "ABC".
Veja mais:
Yasi na Austrália
SIDNEY - O ciclone "Yasi" perdeu força e afastou-se do nordeste da Austrália nesta quinta-feira, 3. Com ventos de até 285 km/h, a tempestade deixou um rastro de casas destelhadas e árvores derrubadas pelas rajadas de vento, mas não houve mortes.
A polícia e a defesa civil iniciaram a inspeção das áreas atingidas pelo ciclone, que entrou em terra firme por volta da meia-noite (12h de quarta-feira de Brasília), com categoria 5, a maior na escala Saffir-Sinmpson, que mede furacões e ciclones.
Na medida em que o ciclone avançava pela região, perdeu força até se transformar em tempestade tropical de menor categoria, embora tenha continuado sua trajetória em direção ao Território do Norte da Austrália, com ventos de até 90 km/h.
Ao amanhecer, a chefe do Governo do estado de Queensland, Anna Bligh, indicou que a Polícia não havia recebido informação de que o ciclone tivesse causado mortes. "Estou muito aliviada de não ter escutado informações da Polícia, nem de nenhuma outra fonte sobre feridos graves e mortes", disse Bligh em entrevista coletiva.
O general Peter Cosgrove apontou que a prioridade das equipes de emergência era assegurar que não havia vítimas, especialmente nas áreas rurais afastadas de núcleos de população. Bligh assinalou que as localidades mais atingidas pelo ciclone são Innisfail, Silkwood, Mission Beach e, principalmente, Tully, onde cerca de 90% das construções foram danificadas, e a de Cardwell, às margens do oceano e onde 200 casas foram destruídas ou registraram danos.
O chefe do serviço de meteorologia, Peter Otto indicou que a causa principal da destruição em Cardwell e em seu porto, onde dezenas de embarcações afundaram, foi a elevação da maré, que atingiu sete metros.
"Embora as estruturas das casas estejam em pé, a maior parte perdeu o telhado", disse Leanne Leeson, um morador de Cardwell, à rede de televisão "ABC".
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Yasi na Austrália
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Francesa que matou oito filhos diz que foi vítima de incesto .
Dominique Cottrez temia que bebês fossem filhos de seu próprio pai
Uma enfermeira francesa de 48 anos, indiciada pelo assassinato de oito bebês, afirmou à justiça que foi vítima de incesto e que os matou porque temia que fossem filhos de seu pai, também avô das crianças.
Dominique Cottrez foi interrogada na quarta-feira por um juiz de instrução, afirmou que seu pai, falecido em 2007, abusava dela desde que tinha oito anos e até mesmo depois que se casou, informou o promotor de Douai, Eric Vaillant.
Dominique, natural de Villers-au-Tertre, uma pequena localidade de 600 habitantes a menos de 200 km de Paris, foi indiciada por "homicídios voluntários de menores de 15 anos", depois que confessou que asifixiou os bebês entre 1989 e 2007. O marido, Pierre Marie Cottrez, ficou em liberdade.
Ela disse que tem dúvidas sobre a paternidade de sua filha mais nova, de acordo com o advogado Franck Berton. "Se matou os bebês foi, segundo ela, porque não queria que os médicos descobrissem que eram de seu pai", afirmou Vaillant.
Mas exames de DNA demonstraram que seis dos oito bebês foram concebidos por Dominique e seu marido. A justiça tem dúvidas sobre um dos recém-nascidos. Ela disse que o pai estava a par das gestações e de que asfixiou o primeiro bebê.
Os crimes foram descobertos em julho de 2010, quando os novos proprietários de uma casa que pertencera aos pais de Dominique Cottrez alertaram a polícia: quando pretendiam plantar uma árvore no jardim, eles encontraram, enterrados, os corpos de dois recém-nascidos em sacos de lixo
Jornale
Uma enfermeira francesa de 48 anos, indiciada pelo assassinato de oito bebês, afirmou à justiça que foi vítima de incesto e que os matou porque temia que fossem filhos de seu pai, também avô das crianças.
Dominique Cottrez foi interrogada na quarta-feira por um juiz de instrução, afirmou que seu pai, falecido em 2007, abusava dela desde que tinha oito anos e até mesmo depois que se casou, informou o promotor de Douai, Eric Vaillant.
Dominique, natural de Villers-au-Tertre, uma pequena localidade de 600 habitantes a menos de 200 km de Paris, foi indiciada por "homicídios voluntários de menores de 15 anos", depois que confessou que asifixiou os bebês entre 1989 e 2007. O marido, Pierre Marie Cottrez, ficou em liberdade.
Ela disse que tem dúvidas sobre a paternidade de sua filha mais nova, de acordo com o advogado Franck Berton. "Se matou os bebês foi, segundo ela, porque não queria que os médicos descobrissem que eram de seu pai", afirmou Vaillant.
Mas exames de DNA demonstraram que seis dos oito bebês foram concebidos por Dominique e seu marido. A justiça tem dúvidas sobre um dos recém-nascidos. Ela disse que o pai estava a par das gestações e de que asfixiou o primeiro bebê.
Os crimes foram descobertos em julho de 2010, quando os novos proprietários de uma casa que pertencera aos pais de Dominique Cottrez alertaram a polícia: quando pretendiam plantar uma árvore no jardim, eles encontraram, enterrados, os corpos de dois recém-nascidos em sacos de lixo
Jornale
Lei do divórcio rápido transforma vida de milhares de ex-casais
Solteiro de novo em trinta minutos: uma mudança na lei facilitou as separações e mais brasileiros estão se divorciando desde o ano passado
O que acontece quando as leis são simplificadas e os processos andam mais rápido? Dobrou o número de divórcios em São Paulo. É gente que não conseguia se separar por causa da burocracia. Agora tudo ficou mais simples e muito mais barato: cerca de R$ 200.
O casamento, com aquele “viveram juntos e felizes para sempre”, ainda é o sonho da maioria dos brasileiros. Mas nem sempre o final é assim, e aí o jeito é procurar a Justiça, que ajuda muito quando o processo corre rapidamente.
O que todo mundo quer quando casa? “A gente conhece a pessoa, gosta da pessoa, ama a pessoa e quer ficar para sempre junto”, diz um jovem. “A gente busca o conto de fadas, o amor eterno, é o príncipe encantado”, comenta uma paulistana. “Para mim, é ter a família e ter o ‘felizes para sempre’”, acredita um rapaz.
Mas quando o amor acaba e a convivência se torna um peso insuportável, o que os casais mais querem é resolver tudo rápido. Uma mudança feita na Constituição no ano passado permitiu o divórcio imediato e dobrou o número processos nos cartórios no estado de São Paulo.
Uma emenda constitucional determinou que o casamento pode ser dissolvido pelo divórcio. A parte do texto que determinava uma prévia separação judicial de um ano ou a comprovação de separação de fato de dois anos foi retirada. Com isso, muitos casais que estavam com a situação pendente conseguiram acelerar a mudança do estado civil.
Em 2009, os cartórios de São Paulo fizeram 4.459 divórcios. Em 2010, houve um aumento de 109%, com a realização de mais de 9,3 mil processos.
“Talvez tivesse uma demanda um pouco reprimida em virtude daqueles que não preenchiam os requisitos e aqueles que preenchiam os requisitos, mas acabaram por ter de esperar pelos dois anos de separação e partem relaxando um pouco uma situação e deixando a vida tocar até com uma união estável”, explica o tabelião Rodrigo Valverde Dinamarco.
Em um cartório na capital paulista, o divórcio pode ser feito em meia hora e custa R$ 267,92, que é o preço fixo para todo o estado de São Paulo numa causa sem divisão de bens. Depois de dois anos de casamento, a cuidadora de idosos Carla Miranda Folgosi decidiu se separar e queria resolver tudo o mais rápido possível. Em um mês, mudou de estado civil.
“É uma página virada na minha vida, pronta para viver coisas novas e para tocar para frente”, afirmou Carla Folgosi.
O divórcio “express” pode ser requerido desde que o casal não tenha filho menores ou que não possam se cuidar sozinhos. Também é preciso que a separação seja sem litígio, ou seja, que não haja disputa por bens.
O que acontece quando as leis são simplificadas e os processos andam mais rápido? Dobrou o número de divórcios em São Paulo. É gente que não conseguia se separar por causa da burocracia. Agora tudo ficou mais simples e muito mais barato: cerca de R$ 200.
O casamento, com aquele “viveram juntos e felizes para sempre”, ainda é o sonho da maioria dos brasileiros. Mas nem sempre o final é assim, e aí o jeito é procurar a Justiça, que ajuda muito quando o processo corre rapidamente.
O que todo mundo quer quando casa? “A gente conhece a pessoa, gosta da pessoa, ama a pessoa e quer ficar para sempre junto”, diz um jovem. “A gente busca o conto de fadas, o amor eterno, é o príncipe encantado”, comenta uma paulistana. “Para mim, é ter a família e ter o ‘felizes para sempre’”, acredita um rapaz.
Mas quando o amor acaba e a convivência se torna um peso insuportável, o que os casais mais querem é resolver tudo rápido. Uma mudança feita na Constituição no ano passado permitiu o divórcio imediato e dobrou o número processos nos cartórios no estado de São Paulo.
Uma emenda constitucional determinou que o casamento pode ser dissolvido pelo divórcio. A parte do texto que determinava uma prévia separação judicial de um ano ou a comprovação de separação de fato de dois anos foi retirada. Com isso, muitos casais que estavam com a situação pendente conseguiram acelerar a mudança do estado civil.
Em 2009, os cartórios de São Paulo fizeram 4.459 divórcios. Em 2010, houve um aumento de 109%, com a realização de mais de 9,3 mil processos.
“Talvez tivesse uma demanda um pouco reprimida em virtude daqueles que não preenchiam os requisitos e aqueles que preenchiam os requisitos, mas acabaram por ter de esperar pelos dois anos de separação e partem relaxando um pouco uma situação e deixando a vida tocar até com uma união estável”, explica o tabelião Rodrigo Valverde Dinamarco.
Em um cartório na capital paulista, o divórcio pode ser feito em meia hora e custa R$ 267,92, que é o preço fixo para todo o estado de São Paulo numa causa sem divisão de bens. Depois de dois anos de casamento, a cuidadora de idosos Carla Miranda Folgosi decidiu se separar e queria resolver tudo o mais rápido possível. Em um mês, mudou de estado civil.
“É uma página virada na minha vida, pronta para viver coisas novas e para tocar para frente”, afirmou Carla Folgosi.
O divórcio “express” pode ser requerido desde que o casal não tenha filho menores ou que não possam se cuidar sozinhos. Também é preciso que a separação seja sem litígio, ou seja, que não haja disputa por bens.
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Governador se recusa a receber carta da mãe da menina Joanna
Cabral pediu para chefe da Polícia Civil cuide do caso pessoalmente
A mãe da menina Joanna, morta em julho de 2010, não conseguiu entregar nesta quarta-feira (2) ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral uma carta de repúdio pelo fato de Antônio Carlos Biscaia ter sido nomeado como subsecretário de Direitos Humanos e Territórios do Estado. Segundo informações da assessoria do governo, Cabral pediu para que o chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, cuide pessoalmente do caso.
Cristina esteve no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul, no começo da tarde e não conseguiu um encontro com Cabral. A mãe da menina Joanna recebeu a orientação para que a carta fosse deixada, que seria entregue posteriormente ao governador.
- Para ficar em uma gaveta qualquer, eu prefiro deixar a carta em casa.
A indignação de Cristiane é pelo fato de Biscaia ser tio do pai de Joanna, André Marins, suspeito de ter cometido maus tratos contra a filha, que morreu em razão de uma meningite após ficar 26 dias em coma. A mãe da menina pretende que Sérgio Cabral interfira na nomeação do subsecretário.
- Ele [Sérgio Cabral] tentou passar o caso para a Polícia Civil, mas isso não é caso de polícia, é caso de política.
Durante o processo de guarda da menina Joanna, Biscaia, que é ex-secretário Nacional de Justiça e ex-secretário Nacional de Segurança Pública, teria ameaçado um oficial de justiça que realizava um mandato de busca e apreensão.
http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=118466&codDep=2
A mãe da menina Joanna, morta em julho de 2010, não conseguiu entregar nesta quarta-feira (2) ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral uma carta de repúdio pelo fato de Antônio Carlos Biscaia ter sido nomeado como subsecretário de Direitos Humanos e Territórios do Estado. Segundo informações da assessoria do governo, Cabral pediu para que o chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, cuide pessoalmente do caso.
Cristina esteve no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul, no começo da tarde e não conseguiu um encontro com Cabral. A mãe da menina Joanna recebeu a orientação para que a carta fosse deixada, que seria entregue posteriormente ao governador.
- Para ficar em uma gaveta qualquer, eu prefiro deixar a carta em casa.
A indignação de Cristiane é pelo fato de Biscaia ser tio do pai de Joanna, André Marins, suspeito de ter cometido maus tratos contra a filha, que morreu em razão de uma meningite após ficar 26 dias em coma. A mãe da menina pretende que Sérgio Cabral interfira na nomeação do subsecretário.
- Ele [Sérgio Cabral] tentou passar o caso para a Polícia Civil, mas isso não é caso de polícia, é caso de política.
Durante o processo de guarda da menina Joanna, Biscaia, que é ex-secretário Nacional de Justiça e ex-secretário Nacional de Segurança Pública, teria ameaçado um oficial de justiça que realizava um mandato de busca e apreensão.
http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=118466&codDep=2
Vacinas podem reduzir risco de leucemia infantil
Incidência da doença é menor em países com altos índices de imunização
Crianças vacinadas contra pólio e hepatite B seriam menos propensas a desenvolver o câncer, principalmente a leucemia linfoblástica, um tipo específico da doença caracterizada pela produção maligna de linfócitos imaturos na medula óssea. Essas células de defesa do organismo nascem defeituosas e impedem a formação de células saudáveis. Segundo estudo publicado no periódico americano The Journal of Pediatrics, o risco de crianças desenvolverem a doença cai 20% quando elas são vacinadas contra a hepatite B. Já se a imunização inclui também a pólio e a hepatite B, entre outras, o risco é reduzido entre 30% e 40%.
Apesar da aparente ligação vacinas e prevenção do câncer, os pesquisadores ainda não conseguiram estabelecer a exata relação entre os fatores. De acordo com Michael Scheurer, do Baylor College of Medicine e um dos líderes do estudo, a vacinação ainda não pode ser encarada como um método preventivo contra o câncer. “Não chegamos ao fim da questão. Mais estudos precisam ser levantados para confirmar com precisão nossa descoberta”, diz.
Estudos anteriores já apontavam uma série de resultados mistos. Algumas hipóteses, por exemplo, afirmavam que infecções comuns podem elevar as chances de uma criança desenvolver leucemia ou câncer no sangue, já que afetam diretamente o desenvolvimento do sistema imunológico. As vacinas, portanto, reduziriam os riscos do câncer, uma vez que são criadas para evitar essas infecções.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que 9.580 novos casos de leucemia surgiram no Brasil em 2010. A leucemia é ainda o tipo de câncer mais comum em crianças. “Apesar de raro, o câncer infantil é devastador quando acontece”, diz Scheurer.
Metodologia – Os autores focaram os estudos em crianças diagnosticadas com leucemia quando tinham dois anos de idade, fase em que o ciclo de vacinação já está completo. Para cada criança com câncer, os pesquisadores encontraram quatro outras com a mesma idade e gênero que não tiveram a doença. Em seguida, compararam as percentagens de crianças que moravam em países com e sem programas de vacinação.
De acordo com Michael Scheurer, o resultado mais importante da pesquisa foram as baixas taxas de leucemia em nações com elevados índices de vacinação contra hepatite B e pólio. “Isso prova a importância da vacinação não apenas na prevenção de doenças infecciosas. Elas trazem ainda outros benefícios à saúde”, diz.
Crianças vacinadas contra pólio e hepatite B seriam menos propensas a desenvolver o câncer, principalmente a leucemia linfoblástica, um tipo específico da doença caracterizada pela produção maligna de linfócitos imaturos na medula óssea. Essas células de defesa do organismo nascem defeituosas e impedem a formação de células saudáveis. Segundo estudo publicado no periódico americano The Journal of Pediatrics, o risco de crianças desenvolverem a doença cai 20% quando elas são vacinadas contra a hepatite B. Já se a imunização inclui também a pólio e a hepatite B, entre outras, o risco é reduzido entre 30% e 40%.
Apesar da aparente ligação vacinas e prevenção do câncer, os pesquisadores ainda não conseguiram estabelecer a exata relação entre os fatores. De acordo com Michael Scheurer, do Baylor College of Medicine e um dos líderes do estudo, a vacinação ainda não pode ser encarada como um método preventivo contra o câncer. “Não chegamos ao fim da questão. Mais estudos precisam ser levantados para confirmar com precisão nossa descoberta”, diz.
Estudos anteriores já apontavam uma série de resultados mistos. Algumas hipóteses, por exemplo, afirmavam que infecções comuns podem elevar as chances de uma criança desenvolver leucemia ou câncer no sangue, já que afetam diretamente o desenvolvimento do sistema imunológico. As vacinas, portanto, reduziriam os riscos do câncer, uma vez que são criadas para evitar essas infecções.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que 9.580 novos casos de leucemia surgiram no Brasil em 2010. A leucemia é ainda o tipo de câncer mais comum em crianças. “Apesar de raro, o câncer infantil é devastador quando acontece”, diz Scheurer.
Metodologia – Os autores focaram os estudos em crianças diagnosticadas com leucemia quando tinham dois anos de idade, fase em que o ciclo de vacinação já está completo. Para cada criança com câncer, os pesquisadores encontraram quatro outras com a mesma idade e gênero que não tiveram a doença. Em seguida, compararam as percentagens de crianças que moravam em países com e sem programas de vacinação.
De acordo com Michael Scheurer, o resultado mais importante da pesquisa foram as baixas taxas de leucemia em nações com elevados índices de vacinação contra hepatite B e pólio. “Isso prova a importância da vacinação não apenas na prevenção de doenças infecciosas. Elas trazem ainda outros benefícios à saúde”, diz.
Denúncias de violência contra a mulher aumentam 128% no país em um ano
Levantamento mostra que 58% das denunciantes são agredidas todos os dias
O Ligue 180, serviço da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, contabilizou em 2010 um aumento de 128% no total de denúncias de violência contra a mulher em relação ao registrado no ano anterior. De acordo com os dados da Central de Atendimento à Mulher, foram 615.791 registros entre janeiro e outubro do ano passado - últimos dados disponibilizados -, contra 269.258 casos no mesmo período de 2009.
O balanço do governo federal aponta que as denúncias foram feitas, em sua maioria, por mulheres com idades entre 20 e 49 anos, casadas e com ensino médio completo. Desse grupo, 84,7% têm filhos, sendo que 17% deles foram agredidos junto com a mãe e 67% estavam presentes quando a mãe foi violentada.
Segundo a coordenadora da Central de Atendimento à Mulher Ana Paula Gonçalves, a divulgação do serviço faz com que as mulheres passem a procurar mais a central.
- As pessoas têm conhecimento [da central] e acabam sendo influenciadas a ligar. O serviço é de utilidade pública de emergência.
O atendimento, feito por 160 atendentes – todas mulheres – é concentrado em Brasília (DF). Segundo Ana Paula, todas as funcionárias são treinadas e instruídas sobre a lei Maria da Penha (11.340/06) e sobre violência doméstica.
- É uma ligação que não tem tempo pré-determinado. À medida que a atendente verifica a demanda da mulher, direciona aos serviços próximos à residência dela.
A coordenadora conta ainda que, paralelamente, aos atendimentos, é feito um levantamento dos serviços que as mulheres mais precisam. Em todo o país há 388 delegacias especializadas em violência contra a mulher.
Todos os dias
O levantamento aponta que, de um total de 95.549 denúncias de violência, 69% foram feitas pelas mulheres contra os parceiros atuais ou ex-companheiros. O estudo também mostra que 57,7% das denunciantes são agredidas todos os dias.
Dos relatos colhidos na Central 180, 55.918 foram sobre violência física, 24.663 sobre violência psicológica, 11.323 sobre violência moral e 2.017 sobre violência sexual.
O Estado que mais recebeu denúncias foi São Paulo, com 87.088 relatos. O segundo no ranking foi a Bahia, com 58.413 atendimentos. Em terceiro lugar ficou o Rio de Janeiro, com 45.019 chamados
R7
O Ligue 180, serviço da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, contabilizou em 2010 um aumento de 128% no total de denúncias de violência contra a mulher em relação ao registrado no ano anterior. De acordo com os dados da Central de Atendimento à Mulher, foram 615.791 registros entre janeiro e outubro do ano passado - últimos dados disponibilizados -, contra 269.258 casos no mesmo período de 2009.
O balanço do governo federal aponta que as denúncias foram feitas, em sua maioria, por mulheres com idades entre 20 e 49 anos, casadas e com ensino médio completo. Desse grupo, 84,7% têm filhos, sendo que 17% deles foram agredidos junto com a mãe e 67% estavam presentes quando a mãe foi violentada.
Segundo a coordenadora da Central de Atendimento à Mulher Ana Paula Gonçalves, a divulgação do serviço faz com que as mulheres passem a procurar mais a central.
- As pessoas têm conhecimento [da central] e acabam sendo influenciadas a ligar. O serviço é de utilidade pública de emergência.
O atendimento, feito por 160 atendentes – todas mulheres – é concentrado em Brasília (DF). Segundo Ana Paula, todas as funcionárias são treinadas e instruídas sobre a lei Maria da Penha (11.340/06) e sobre violência doméstica.
- É uma ligação que não tem tempo pré-determinado. À medida que a atendente verifica a demanda da mulher, direciona aos serviços próximos à residência dela.
A coordenadora conta ainda que, paralelamente, aos atendimentos, é feito um levantamento dos serviços que as mulheres mais precisam. Em todo o país há 388 delegacias especializadas em violência contra a mulher.
Todos os dias
O levantamento aponta que, de um total de 95.549 denúncias de violência, 69% foram feitas pelas mulheres contra os parceiros atuais ou ex-companheiros. O estudo também mostra que 57,7% das denunciantes são agredidas todos os dias.
Dos relatos colhidos na Central 180, 55.918 foram sobre violência física, 24.663 sobre violência psicológica, 11.323 sobre violência moral e 2.017 sobre violência sexual.
O Estado que mais recebeu denúncias foi São Paulo, com 87.088 relatos. O segundo no ranking foi a Bahia, com 58.413 atendimentos. Em terceiro lugar ficou o Rio de Janeiro, com 45.019 chamados
R7
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Recém-nascida é encontrada em canavial no interior de SP
Trabalhadores rurais ouviram o choro da criança, em Ourinhos.
Mãe era uma das trabalhadoras; ela foi ouvida e liberada.
Uma menina recém-nascida foi encontrada abandonada em um canavial de Ourinhos, a 378 km de São Paulo, nesta quinta-feira (2). O choro do bebê atraiu a atenção de um grupo de trabalhadores rurais, que encontrou a criança.
A trabalhadora rural Maria Aparecida da Silva relata que ouviu um choro, foi ao local e viu que o bebê estava no chão, cheio de mosquitos e sangrando. “Ela estava no chão, deitadinha, no sol, cheia de mosquito, de sangue, chorando”, afirmou.
Com a ajuda dos outros trabalhadores Claudete Cândido socorreu o bebê. Ela pegou uma toalha, enrolou a criança e a colocou no peito. A mulher percebeu que a criança estava com fome, além de estar toda suja e com formigas no corpo. “Peguei a toalhinha, enrolei a nenê e encostei no meu peito, ela começou a chorar”, contou.
O bebê foi levado para o pronto-socorro da Santa Casa de Ourinhos. Segundo um boletim médico, a criança tem marcas de picadas de insetos por todo o corpo, mas está saudável e não corre risco de morrer.
A mãe da criança foi localizada – ela é uma das trabalhadoras rurais do grupo. A mulher prestou depoimento nesta noite na Delegacia da Mulher e foi liberada. Pelo Código Penal brasileiro, expor ou abandonar recém-nascido é crime punido com detenção de seis meses a dois anos.
Mãe era uma das trabalhadoras; ela foi ouvida e liberada.
Uma menina recém-nascida foi encontrada abandonada em um canavial de Ourinhos, a 378 km de São Paulo, nesta quinta-feira (2). O choro do bebê atraiu a atenção de um grupo de trabalhadores rurais, que encontrou a criança.
A trabalhadora rural Maria Aparecida da Silva relata que ouviu um choro, foi ao local e viu que o bebê estava no chão, cheio de mosquitos e sangrando. “Ela estava no chão, deitadinha, no sol, cheia de mosquito, de sangue, chorando”, afirmou.
Com a ajuda dos outros trabalhadores Claudete Cândido socorreu o bebê. Ela pegou uma toalha, enrolou a criança e a colocou no peito. A mulher percebeu que a criança estava com fome, além de estar toda suja e com formigas no corpo. “Peguei a toalhinha, enrolei a nenê e encostei no meu peito, ela começou a chorar”, contou.
O bebê foi levado para o pronto-socorro da Santa Casa de Ourinhos. Segundo um boletim médico, a criança tem marcas de picadas de insetos por todo o corpo, mas está saudável e não corre risco de morrer.
A mãe da criança foi localizada – ela é uma das trabalhadoras rurais do grupo. A mulher prestou depoimento nesta noite na Delegacia da Mulher e foi liberada. Pelo Código Penal brasileiro, expor ou abandonar recém-nascido é crime punido com detenção de seis meses a dois anos.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
DEZ RAZÕES PARA NÃO BATER EM SEUS FILHOS
Jan Hunt, Psicóloga Diretora do "The Natural Child Project"
Na Noruega e na Suécia a lei proíbe que pais, professores ou qualquer outra pessoa bata nas crianças. Em alguns países e territórios, só os professores são proibidos de bater. Em toda a América do Norte o castigo corporal infligido pelos pais, desde que não muito severo, é tolerado ou mesmo incentivado como necessário à educação.
Nos últimos anos, muitos psiquiatras, sociólogos e pais recomendam que se pense seriamente em banir o castigo corporal. A razão mais importante, de acordo com o Dr. Peter Newell, coordenador da organizaçaão "EPOCH - End Punishment of Children" (1) ('Acabe com o castigo das crianças') é que "todas as pessoas têm direito à proteção de sua integridade física e as crianças também são pessoas" (2).
Na Noruega e na Suécia a lei proíbe que pais, professores ou qualquer outra pessoa bata nas crianças. Em alguns países e territórios, só os professores são proibidos de bater. Em toda a América do Norte o castigo corporal infligido pelos pais, desde que não muito severo, é tolerado ou mesmo incentivado como necessário à educação.
Nos últimos anos, muitos psiquiatras, sociólogos e pais recomendam que se pense seriamente em banir o castigo corporal. A razão mais importante, de acordo com o Dr. Peter Newell, coordenador da organizaçaão "EPOCH - End Punishment of Children" (1) ('Acabe com o castigo das crianças') é que "todas as pessoas têm direito à proteção de sua integridade física e as crianças também são pessoas" (2).
1.Bater nas crianças ensina-as a também se tornarem agressoras. Atualmente existem muitas pesquisas mostrando a relação direta entre o castigo corporal na infância e comportamentos agressivos ou violentos na adolescência e idade adulta. Quase todos os criminosos mais perigosos foram vítimas de constantes ameaças e castigos na infância. Para o bem ou para o mal, faz parte do projeto da natureza que as crianças aprendam pela observação e imitação das atitudes dos pais. Portanto é responsabilidade dos pais dar o exemplo de empatia e sensatez.
2.O castigo físico passa a mensagem injusta e nociva de que "o mais forte sempre tem razão", de que é permitido ferir alguém desde que seja menor e menos poderoso que você. Assim a criança conclui que é permitido maltratar crianças menores ou mais novas. Quando for adulto ele não vai ser capaz de sentir muita compaixão pelos menos afortunados e vai temer os mais poderosos. Isso vai impedir o estabelecimento de relacionamentos significativos essenciais para uma vida emocional satisfatória.
3.Uma vez que as crianças aprendem pelo exemplo dos pais, o castigo físico ensina que bater é um modo correto de exprimir sentimentos e solucionar problemas. Se uma criança não vê seus pais resolverem os problemas de um modo criativo e humano, dificilmente aprenderá a fazer isso. Por isso os erros dos pais freqüentemente se repetem na geração seguinte.
4."Poupe o bastão e estrague a criança", embora popular, é uma interpretação errônea do ensinamento bíblico. Embora o "bastão" seja mencionado várias vezes na Bíblia, somente no Livro dos Provérbios essa palavra é usada em relação à criação de filhos. Na verdade os métodos severos de disciplina do Rei Salomão fizeram de seu filho Robão um ditador tirânico e opressor que escapou por pouco de ser apedrejado até a morte por sua crueldade. A Bíblia não apóia a disciplina severa, a não ser nos Provérbios de Salomão. Jesus via as crianças próximas de Deus e pedia amor, jamais castigo (3).
5.O castigo interfere com o vínculo entre a mãe ou o pai e o filho, uma vez que não é da natureza humana amar alguém que nos fere. O verdadeiro espírito de colaboração que todos os pais desejam só pode surgir de um vínculo forte, embasado em sentimentos mútuos de amor e respeito. O castigo, mesmo quando parece funcionar, origina um comportamento superficial, embasado no medo, que só persiste enquanto a criança não tiver idade para reagir. A cooperação baseada no respeito, ao contrário, dura para sempre e garante muitos anos de alegria aos pais e aos filhos.
6.Muitos pais não aprenderam na própria infância que existe um jeito mais construtivo de se relacionar com as crianças. Quando o castigo não atinge os objetivos almejados e os pais não conhecem outras alternativas, os maus-tratos podem se tornar cada vez mais freqüentes e perigosos para a criança.
7.A raiva e a frustração que a criança não se arrisca a expressar abertamente ficam guardadas; adolescentes revoltados não caem do céu. A raiva acumulada ao longo dos anos pode chocar os pais quando o filho sentir que já tem forças para expressá-la. O castigo pode resultar em "bom comportamento" nos primeiros anos, mas sempre a um alto preço, a ser pago pelos pais e pela sociedade em geral quando a criança atingir a adolescência e juventude.
8.Bater nas nádegas, uma zona erógena na infância, pode criar na mente da criança uma associação entre dor e prazer sexual e levar a dificuldades na vida adulta. Anúncios em jornais alternativos procurando chicotadas atestam as tristes conseqüências dessa confusão entre dor e prazer. Se a criança só recebe a atenção dos pais quando é castigada, os conceitos de dor e prazer se confundem ainda mais em sua mente. Uma criança nessa situação vai ter uma baixa auto-estima, acreditando não merecer nada melhor. Mesmo surras relativamente brandas podem ameaçar a integridade física. Golpes na região lombar transmitem ondas de choque ao longo de toda a coluna e podem causar lesões. A alta prevalência de dores lombares nos adultos de nossa sociedade talvez tenha origem nos castigos da infância. Crianças já ficaram paralíticas por lesões de nervos em uma surra, e outras morreram por complicações mal esclarecidas depois de uma surra de vara.
9.Em muitos casos do assim chamado "mau comportamento" a criança está simplesmente reagindo da única forma que é capaz, dadas sua idade e experiência, a um descaso com suas necessidades básicas. Entre essas necessidades estão: sono e alimentação adequados, detecção e tratamento de alergias, ar puro, exercícios físicos e liberdade suficiente para explorar o mundo a sua volta. Mas sua maior necessidade é a atenção integral de seus pais, que com freqüência estão distraídos demais com seus próprios problemas e preocupações para tratar seus filhos com paciência e empatia. É evidente que é um erro e uma injustiça castigar uma criança por reagir de modo natural à negligência de suas necessidades. Por essa razão, o castigo não só é ineficaz a longo prazo, como também injusto.
10.O castigo dificulta à criança aprender a resolver conflitos de um modo eficiente e humano. Uma criança castigada fica ocupada com sua raiva e fantasias de vingança e perde a oportunidade de aprender um modo mais eficiente de resolver o problema em questão. Assim, uma criança castigada aprende pouco sobre como resolver ou evitar situações semelhantes no futuro. Explicações delicadas e uma base sólida de amor e respeito são a única forma de se obter atitudes louváveis apoiadas em valores profundos em vez de "bom comportamento" superficial motivado apenas pelo medo.
Notas
1. EPOCH Worldwide, 77 Holloway Road, London N78JZ UK
2. Comunicação pessoal.
3. End Violence Against the Next Generation (EVAN-G), 977 Keeler Avenue, Berkeley, CA 94708, USA.
Referências:
veja as referências a outros artigos e associações contra o castigo corporal no artigo original.
Notas
1. EPOCH Worldwide, 77 Holloway Road, London N78JZ UK
2. Comunicação pessoal.
3. End Violence Against the Next Generation (EVAN-G), 977 Keeler Avenue, Berkeley, CA 94708, USA.
Referências:
veja as referências a outros artigos e associações contra o castigo corporal no artigo original.
Mônica Bergamo: Disputa pelo filho de Eliza está perto do fim
O processo da guarda de Bruninho, filho de Eliza Samudio e do goleiro Bruno, ex-Flamengo, entrou na fase final. A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada na edição desta quarta-feira da Folha.
De acordo com a coluna, na volta das férias do Judiciário, o juiz da Vara da Infância e da Juventude de Foz do Iguaçu deve marcar a audiência de instrução, na qual será julgado o pedido da avó materna, Sônia Moura, que obteve a guarda provisória do neto há sete meses.
De acordo com a coluna, na volta das férias do Judiciário, o juiz da Vara da Infância e da Juventude de Foz do Iguaçu deve marcar a audiência de instrução, na qual será julgado o pedido da avó materna, Sônia Moura, que obteve a guarda provisória do neto há sete meses.
Folha OnLine
De acordo com a coluna, na volta das férias do Judiciário, o juiz da Vara da Infância e da Juventude de Foz do Iguaçu deve marcar a audiência de instrução, na qual será julgado o pedido da avó materna, Sônia Moura, que obteve a guarda provisória do neto há sete meses.
De acordo com a coluna, na volta das férias do Judiciário, o juiz da Vara da Infância e da Juventude de Foz do Iguaçu deve marcar a audiência de instrução, na qual será julgado o pedido da avó materna, Sônia Moura, que obteve a guarda provisória do neto há sete meses.
Folha OnLine
Jovens agridem e amarram morador de rua no interior de SP
Agressão a mendigo ocorreu na madrugada de segunda (31) em Lindoia.
Câmeras de monitoramento flagraram as agressões ao homem.
Cinco jovens agrediram e amarraram um homem em uma praça no centro de Lindoia, a 154 km de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (31). A agressão foi registrada pelas câmeras da central de monitoramento da cidade. Confira ao lado o vídeo.
As imagens mostram quando um grupo de jovens começa a se desentender com um homem. A vítima cai e tem os pés amarrados por outro jovem. O homem tenta se livrar, mas é puxado e amarrado ao poste de uma placa de sinalização. Um dos agressores tira os sapatos dele. A humilhação só acaba quando os agentes de trânsito chegam e o libertam.
O diretor de trânsito e segurança Leonardo Torteli gravou as imagens e encaminhou para a polícia. “Eu fiquei espantado, porque um grupo de pessoas no centro da cidade fazer essa barbaridade, sabendo que ali tem as placas de monitoramento, todas as entradas e saídas da cidade”, afirma Torteli.
Apesar dos agentes de trânsito não terem anotado o nome da vítima, ela já foi reconhecida, segundo o delegado de Lindoia, Percival Bueno Neto. “É um alcoólatra aqui da cidade, conhecido, que não faz mal a ninguém, mas aparentemente se mantém embriagado e transitando pelas ruas”, diz Neto.
Dois agressores foram identificados pela polícia. Os cinco suspeitos estão em liberdade. De acordo com o delegado, todos vão responder por lesão corporal, apesar de o morador de rua não ter registrado boletim de ocorrência.
G1
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Foragidos famosos dizem que não irão se entregar
Roger Abdelmassih, Mizael Bispo, Evandro Bezerra Silva, Jonathan Lauton e Evandro Correia aguardam julgamento de habeas corpus
O novo delegado da Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo, Waldomiro Milanesi, que assumiu no último dia 20 janeiro, diz que terá como uma das prioridades prender acusados de crimes de grande repercussão. São eles: Roger Abdelmassih (acusado de crimes sexuais contra ex-pacientes), Mizael Bispo de Souza e Evandro Bezerra Silva (acusados da morte da advogada Mércia Nakashima), Jonathan Lauton (acusado de agredir homossexuais na avenida Paulista) e o pagodeiro Evandro Correia (acusado de matar a ex-mulher e tentar matar o filho após eles caírem do 3º andar de um prédio em Guarulhos).
No que depender dos acusados, porém, Milanesi terá muito trabalho. A reportagem do iG conversou com os advogados dos cinco acusados e todos eles afirmam que seus clientes não têm qualquer intenção de se entregar.
Eles impetraram recursos no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ - SP), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e até mesmo no Supremo Tribunal Federal (STF). Alguns advogados afirmam que, se os seus clientes forem se entregar, será apenas após o julgamento destes recursos, que ainda não têm data certa para acontecer.
Parte dos defensores, mesmo tendo o acusado a foto na seção de procurados do site da Polícia Civil, prefere dizer que eles são foragidos. É o caso de José Carlos da Silva, advogado de Evandro Bezerra Silva. “É importante dizer que ele não é foragido, ele é uma pessoa que não se apresentou à prisão porque entende que ela foi decretada ilegalmente”, afirma.
Édio Della Torre Junior, defensor de Jonathan Lauton, tem a mesma opinião. “Ele não é considerado pela defesa como foragido e só se entregará após o julgamento de habeas corpus no TJ”, diz. Junior quer que a Justiça mude a acusação de tentativa de homicídio para a de lesão corporal. “Não havia arma com meu cliente, não dá para caracterizar uma tentativa de homicídio, como consta nos autos”, argumenta. Lauton teve a prisão decretada no dia 14 de dezembro.
O médico especialista em reprodução humana Roger Abdelmassih é considerado foragido desde o dia 6 de janeiro. Ele foi condenado, em novembro de 2010, a 278 anos de prisão sob acusação de estupro e atentado violento ao pudor a pacientes, mas conseguiu o direito de recorrer em liberdade.
Contudo, pouco antes do Natal ele pediu a renovação do passaporte à Polícia Federal, o que foi interpretado como uma indicação de que ele poderia fugir do País.
José Luis de Oliveira Lima, advogado de Abdelmassih, diz que o médico abriu mão do passaporte para demonstrar que não tem intenção de deixar o Brasil, e que entrou com uma reclamação no STF. “A gente entende que ter solicitado passaporte não é fato novo para cancelar a liberdade’, diz.
Veja como está a situação dos outros foragidos da Justiça:
Após uma reaparição disfarçado, músico já está foragido há 5 meses
Mizael diz estar em Guarulhos e se defende de acusações por email
Foragido, vigia do caso Mércia não acompanha gravidez da mulher
Lecticia Maggi
iG
O novo delegado da Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo, Waldomiro Milanesi, que assumiu no último dia 20 janeiro, diz que terá como uma das prioridades prender acusados de crimes de grande repercussão. São eles: Roger Abdelmassih (acusado de crimes sexuais contra ex-pacientes), Mizael Bispo de Souza e Evandro Bezerra Silva (acusados da morte da advogada Mércia Nakashima), Jonathan Lauton (acusado de agredir homossexuais na avenida Paulista) e o pagodeiro Evandro Correia (acusado de matar a ex-mulher e tentar matar o filho após eles caírem do 3º andar de um prédio em Guarulhos).
No que depender dos acusados, porém, Milanesi terá muito trabalho. A reportagem do iG conversou com os advogados dos cinco acusados e todos eles afirmam que seus clientes não têm qualquer intenção de se entregar.
Eles impetraram recursos no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ - SP), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e até mesmo no Supremo Tribunal Federal (STF). Alguns advogados afirmam que, se os seus clientes forem se entregar, será apenas após o julgamento destes recursos, que ainda não têm data certa para acontecer.
Parte dos defensores, mesmo tendo o acusado a foto na seção de procurados do site da Polícia Civil, prefere dizer que eles são foragidos. É o caso de José Carlos da Silva, advogado de Evandro Bezerra Silva. “É importante dizer que ele não é foragido, ele é uma pessoa que não se apresentou à prisão porque entende que ela foi decretada ilegalmente”, afirma.
Édio Della Torre Junior, defensor de Jonathan Lauton, tem a mesma opinião. “Ele não é considerado pela defesa como foragido e só se entregará após o julgamento de habeas corpus no TJ”, diz. Junior quer que a Justiça mude a acusação de tentativa de homicídio para a de lesão corporal. “Não havia arma com meu cliente, não dá para caracterizar uma tentativa de homicídio, como consta nos autos”, argumenta. Lauton teve a prisão decretada no dia 14 de dezembro.
O médico especialista em reprodução humana Roger Abdelmassih é considerado foragido desde o dia 6 de janeiro. Ele foi condenado, em novembro de 2010, a 278 anos de prisão sob acusação de estupro e atentado violento ao pudor a pacientes, mas conseguiu o direito de recorrer em liberdade.
Contudo, pouco antes do Natal ele pediu a renovação do passaporte à Polícia Federal, o que foi interpretado como uma indicação de que ele poderia fugir do País.
José Luis de Oliveira Lima, advogado de Abdelmassih, diz que o médico abriu mão do passaporte para demonstrar que não tem intenção de deixar o Brasil, e que entrou com uma reclamação no STF. “A gente entende que ter solicitado passaporte não é fato novo para cancelar a liberdade’, diz.
Veja como está a situação dos outros foragidos da Justiça:
Após uma reaparição disfarçado, músico já está foragido há 5 meses
Mizael diz estar em Guarulhos e se defende de acusações por email
Foragido, vigia do caso Mércia não acompanha gravidez da mulher
Lecticia Maggi
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Ciclone Yasi atinge a Austrália com intensidade máxima
Tempestade pode até destruir casas construídas para resistir a este tipo de evento
O ciclone de intensidade máxima Yasi chegou à costa da Austrália nos primeiros minutos desta quinta-feira (3), ainda quarta-feira (2) no horário de Brasília, acompanhado por ventos violentos, anunciou o serviço meteorológico australiano. Um comunicado da Agência de Meteoreologia atualizou a posição da tempestade, que é um ciclone de categoria cinco, classificação mais forte a que um evento do gênero pode chegar.
- O núcleo destrutivo do ciclone Yasi está começando a atravessar a costa entre Innisfail e Cardwell, provocando grandes ondas.
O Yasi tem o tamanho aproximado da Itália ou da Nova Zelândia e ventos de até 300 km/h. A tempestade pode provocar ondas de até 7 m acima do normal, de acordo com os serviços meteorológicos. Engenheiros alertaram que o Yasi poderá destruir até mesmo as casas "anticiclone" construídas nos últimos anos.
A primeira-ministra do Estado de Queensland, Ann Bligh, disse que a tempestade tem proporções catastróficas.
- Estamos enfrentando uma tempestade de proporções catastróficas. Todos os aspectos desse ciclone serão aterradores e potencialmente muitíssimos daninhos.
Mais de 400 mil pessoas vivem na rota prevista do ciclone, que inclui as cidades turísticas de Cairns, Townsville e Mackay, pontos de acesso à Grande Barreira de Corais.
Portos, aeroportos e minas fecharam devido à tempestade. O ciclone também provocou a fuga em massa da população para abrigos. A primeira-ministra também afirmou que 10.680 pessoas estão nos abrigos.
No entanto, muitos não conseguiram proteção. A agência de notícias Reuters informou que policiais barraram pessoas desesperadas que tentavam entrar em abrigos superlotados.
Selwyn Hughes, barrado num shopping center transformado em abrigo na cidade turística de Cairns, estava com a família em um estacionamento ao ar livre. Ele disse à Reuters que precisava de um lugar mais seguro para levar seus cinco filhos, que têm de dois a 13 anos.
- Há muitos de nós aqui. Certamente eles têm de fazer alguma coisa, encontrar algum lugar mais seguro para nos levar antes que [o ciclone] chegue.
O ciclone de intensidade máxima Yasi chegou à costa da Austrália nos primeiros minutos desta quinta-feira (3), ainda quarta-feira (2) no horário de Brasília, acompanhado por ventos violentos, anunciou o serviço meteorológico australiano. Um comunicado da Agência de Meteoreologia atualizou a posição da tempestade, que é um ciclone de categoria cinco, classificação mais forte a que um evento do gênero pode chegar.
- O núcleo destrutivo do ciclone Yasi está começando a atravessar a costa entre Innisfail e Cardwell, provocando grandes ondas.
O Yasi tem o tamanho aproximado da Itália ou da Nova Zelândia e ventos de até 300 km/h. A tempestade pode provocar ondas de até 7 m acima do normal, de acordo com os serviços meteorológicos. Engenheiros alertaram que o Yasi poderá destruir até mesmo as casas "anticiclone" construídas nos últimos anos.
A primeira-ministra do Estado de Queensland, Ann Bligh, disse que a tempestade tem proporções catastróficas.
- Estamos enfrentando uma tempestade de proporções catastróficas. Todos os aspectos desse ciclone serão aterradores e potencialmente muitíssimos daninhos.
Mais de 400 mil pessoas vivem na rota prevista do ciclone, que inclui as cidades turísticas de Cairns, Townsville e Mackay, pontos de acesso à Grande Barreira de Corais.
Portos, aeroportos e minas fecharam devido à tempestade. O ciclone também provocou a fuga em massa da população para abrigos. A primeira-ministra também afirmou que 10.680 pessoas estão nos abrigos.
No entanto, muitos não conseguiram proteção. A agência de notícias Reuters informou que policiais barraram pessoas desesperadas que tentavam entrar em abrigos superlotados.
Selwyn Hughes, barrado num shopping center transformado em abrigo na cidade turística de Cairns, estava com a família em um estacionamento ao ar livre. Ele disse à Reuters que precisava de um lugar mais seguro para levar seus cinco filhos, que têm de dois a 13 anos.
- Há muitos de nós aqui. Certamente eles têm de fazer alguma coisa, encontrar algum lugar mais seguro para nos levar antes que [o ciclone] chegue.
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Viúva de milionário da Mega Sena assassinado presta depoimento
A cabelereira Adriana Almeida - viúva do milionário da Mega Sena Renné Senna - já está no Fórum de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, para ser ouvida no processo a que responde por falsidade ideológica. A audiência começou há pouco.
Acompanhada do advogado, a acusada chegou ao Fórum usando óculos escuros e não falou com a imprensa. Adriana é acusada de ter comprado um apartamento sem informar seu estado civil, na época em que já era casada com Renné.
Acusada também de planejar a morte do marido, Adriana aguarda o julgamento em liberdade. Ex-trabalhador rural, Renné Senna ganhou R$ 52 milhões num sorteio da Mega-Sena em 2005. Ele foi assassinado a tiros em janeiro de 2007 na porta de um bar em Rio Bonito, Região das Baixadas Litorâneas do Rio.
Extra Online
Acompanhada do advogado, a acusada chegou ao Fórum usando óculos escuros e não falou com a imprensa. Adriana é acusada de ter comprado um apartamento sem informar seu estado civil, na época em que já era casada com Renné.
Acusada também de planejar a morte do marido, Adriana aguarda o julgamento em liberdade. Ex-trabalhador rural, Renné Senna ganhou R$ 52 milhões num sorteio da Mega-Sena em 2005. Ele foi assassinado a tiros em janeiro de 2007 na porta de um bar em Rio Bonito, Região das Baixadas Litorâneas do Rio.
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TJ gaúcho manda Igreja Universal indenizar fiel coagida a fazer doações
A Igreja Universal do Reino de Deus está obrigada a indenizar a fiel Silvia Massulo Volkweis que se sentiu coagida moralmente a fazer doações à instituição religiosa em troca de recompensas divinas. A decisão é do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A Iurd vai recorrer da decisão.
Silvia recebeu diagnóstico médico de que sofria Transtorno Afetivo Bipolar. Ao mesmo tempo enfrentou uma crise conjugal que terminou em separação. Foi quando passou a freqüentar diariamente a igreja. Segundo ela, teve que se desfazer de jóias e outros bens para dar conta do pagamento do dízimo (10% dos rendimentos do fiel) e de outras doações à igreja.
Com base em depoimentos e declarações de Imposto de Renda, o tribunal gaúcho calculou redução de cerca de R$ 292 mil no patrimônio da mulher. Não há como provar, contudo, que o prejuízo seja integralmente atribuído às doações.
Na época, segundo a decisão, Silvia afirmou que se submetia a tratamento psiquiátrico e que não tinha juízo crítico. Ela diz que hoje vive em situação miserável e pediu indenização por danos morais e materiais.
Em sua defesa, a Igreja Universal invocou o direito constitucional à liberdade de crença e a inexistência de prova das doações. Em primeiro grau, o juiz da comarca de Esteio (região metropolitana de Porto Alegre) negou o pedido de indenização. Sílvia recorreu ao Tribunal de Justiça. A 9ª Câmara Cível da corte gaúcha reformou a decisão.
A relatora do recurso, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, considerou que o Estado brasileiro é laico, o que garante a inviolabilidade de consciência e de crença. No entendimento da relatora, apesar da garantia, o Estado também dá aos seus cidadãos a inafastabilidade da jurisdição, o que determina que os atos praticados pela igreja não estão isentos do controle da Justiça.
"Diante de questões como a representada nos autos, o grande desafio do Estado, na figura do Poder Judiciário, é identificar quando condutas individuais, praticadas no interior dos núcleos religiosos, se transformam em efetiva violação de outras garantias jurídico-constitucionais", disse a desembargadora em seu voto.
Para a turma julgadora, a igreja abusou do direito de obter doações, mediante coação moral. Por este motivo, foi reformada a decisão da primeira instância, condenando a igreja a pagar indenização por danos morais. O pedido de dano material não foi aceito.
AE / Portal do Holanda
Silvia recebeu diagnóstico médico de que sofria Transtorno Afetivo Bipolar. Ao mesmo tempo enfrentou uma crise conjugal que terminou em separação. Foi quando passou a freqüentar diariamente a igreja. Segundo ela, teve que se desfazer de jóias e outros bens para dar conta do pagamento do dízimo (10% dos rendimentos do fiel) e de outras doações à igreja.
Com base em depoimentos e declarações de Imposto de Renda, o tribunal gaúcho calculou redução de cerca de R$ 292 mil no patrimônio da mulher. Não há como provar, contudo, que o prejuízo seja integralmente atribuído às doações.
Na época, segundo a decisão, Silvia afirmou que se submetia a tratamento psiquiátrico e que não tinha juízo crítico. Ela diz que hoje vive em situação miserável e pediu indenização por danos morais e materiais.
Em sua defesa, a Igreja Universal invocou o direito constitucional à liberdade de crença e a inexistência de prova das doações. Em primeiro grau, o juiz da comarca de Esteio (região metropolitana de Porto Alegre) negou o pedido de indenização. Sílvia recorreu ao Tribunal de Justiça. A 9ª Câmara Cível da corte gaúcha reformou a decisão.
A relatora do recurso, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, considerou que o Estado brasileiro é laico, o que garante a inviolabilidade de consciência e de crença. No entendimento da relatora, apesar da garantia, o Estado também dá aos seus cidadãos a inafastabilidade da jurisdição, o que determina que os atos praticados pela igreja não estão isentos do controle da Justiça.
"Diante de questões como a representada nos autos, o grande desafio do Estado, na figura do Poder Judiciário, é identificar quando condutas individuais, praticadas no interior dos núcleos religiosos, se transformam em efetiva violação de outras garantias jurídico-constitucionais", disse a desembargadora em seu voto.
Para a turma julgadora, a igreja abusou do direito de obter doações, mediante coação moral. Por este motivo, foi reformada a decisão da primeira instância, condenando a igreja a pagar indenização por danos morais. O pedido de dano material não foi aceito.
AE / Portal do Holanda
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Mais de 1,6 bi de pessoas vivem com até R$ 2 por dia
Estudo mostra que 3 em cada 4 desses pobres, ou 1,3 bi, estão em países de renda média
O número de países pobres no mundo diminuiu nos últimos 20 anos, mas o total de miseráveis entre a população dessas nações continua alta. Uma pesquisa do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostra que ao menos 1,6 bilhão de pessoas viviam com menos de R$ 2 (ou menos de US$ 1,25, segundo o valor estimado na pesquisa) por dia ao redor do planeta entre 2007 e 2008.
As moedas foram convertidas pela reportagem do R7 a partir de seus valores nesta terça: US$ 1 equivalendo a R$ 1,66.
O estudo chamado E se Três Quartos dos Pobres do Mundo Viverem em Países de Renda Média? analisou a situação de pobreza no mundo no final da década passada e constatou uma situação bastante diferente da que existia nos anos 1990.
De lá para cá, o número de países considerados pobres diminuiu de 60 para 39.
Foi considerado um país pobre aquele com PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país) por pessoa (per capita) inferior a R$ 1.651 (ou US$ 995, no valor do dólar de hoje).
Nessa categoria estão países frágeis, com governos corruptos, em sua maioria, e que convivem com situações de guerras ou conflitos internos – como o Sudão, o Paquistão, entre outros.
Vinte anos atrás, 93% da população miserável estavam nesses países.
Hoje em dia, alguns países se desenvolveram, mas as pessoas continuaram pobres. Em torno de 1,3 bilhão viviam em nações com renda média. Isso representa três em cada quatro (75%) pobres do mundo.
Entram na categoria de renda média nações com PIB per capita de R$ 1.653 (US$ 996) e R$ 20.245 (US$ 12.196).
Outros 370 milhões de pessoas que sobreviviam com menos de R$ 2 por dia estavam nesses 39 países considerados miseráveis – a maior parte deles na África Subsaariana.
Distribuição de renda
Andy Sumner, do Instituto de Estudos sobre Desenvolvimento do CIP-CI (Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo), órgão do PNUD responsável pela pesquisa, diz que a desigualdade ainda persiste, apesar do desenvolvimento da maioria dos países nos últimos 20 anos.
- Uma forma de ver esses dados é que a pobreza está deixando de ser internacional e se tornando um problema de distribuição [de renda] nacional. A tributação e as políticas de redistribuição [de riqueza interna] dos governos estão se tornando mais importantes do que a ajuda oficial ao desenvolvimento.
Para ele, isso mostra que o mundo passou por um “crescimento sem transformação social, econômica ou política”. Em outras palavras, é como dizer que os países cresceram juntos no mesmo bolo global, mas mais de 1 em cada 5 pessoas do planeta ainda vivia na miséria. A população mundial hoje é estimada em 6,8 bilhões.
R7
O número de países pobres no mundo diminuiu nos últimos 20 anos, mas o total de miseráveis entre a população dessas nações continua alta. Uma pesquisa do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostra que ao menos 1,6 bilhão de pessoas viviam com menos de R$ 2 (ou menos de US$ 1,25, segundo o valor estimado na pesquisa) por dia ao redor do planeta entre 2007 e 2008.
As moedas foram convertidas pela reportagem do R7 a partir de seus valores nesta terça: US$ 1 equivalendo a R$ 1,66.
O estudo chamado E se Três Quartos dos Pobres do Mundo Viverem em Países de Renda Média? analisou a situação de pobreza no mundo no final da década passada e constatou uma situação bastante diferente da que existia nos anos 1990.
De lá para cá, o número de países considerados pobres diminuiu de 60 para 39.
Foi considerado um país pobre aquele com PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país) por pessoa (per capita) inferior a R$ 1.651 (ou US$ 995, no valor do dólar de hoje).
Nessa categoria estão países frágeis, com governos corruptos, em sua maioria, e que convivem com situações de guerras ou conflitos internos – como o Sudão, o Paquistão, entre outros.
Vinte anos atrás, 93% da população miserável estavam nesses países.
Hoje em dia, alguns países se desenvolveram, mas as pessoas continuaram pobres. Em torno de 1,3 bilhão viviam em nações com renda média. Isso representa três em cada quatro (75%) pobres do mundo.
Entram na categoria de renda média nações com PIB per capita de R$ 1.653 (US$ 996) e R$ 20.245 (US$ 12.196).
Outros 370 milhões de pessoas que sobreviviam com menos de R$ 2 por dia estavam nesses 39 países considerados miseráveis – a maior parte deles na África Subsaariana.
Distribuição de renda
Andy Sumner, do Instituto de Estudos sobre Desenvolvimento do CIP-CI (Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo), órgão do PNUD responsável pela pesquisa, diz que a desigualdade ainda persiste, apesar do desenvolvimento da maioria dos países nos últimos 20 anos.
- Uma forma de ver esses dados é que a pobreza está deixando de ser internacional e se tornando um problema de distribuição [de renda] nacional. A tributação e as políticas de redistribuição [de riqueza interna] dos governos estão se tornando mais importantes do que a ajuda oficial ao desenvolvimento.
Para ele, isso mostra que o mundo passou por um “crescimento sem transformação social, econômica ou política”. Em outras palavras, é como dizer que os países cresceram juntos no mesmo bolo global, mas mais de 1 em cada 5 pessoas do planeta ainda vivia na miséria. A população mundial hoje é estimada em 6,8 bilhões.
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