Assim que a prefeitura de Porto Alegre permitiu, em setembro de 2009, a presença de animais nas escolas por considerá-los necessários na prática pedagógica, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire criou uma área coberta e cercada para abrigar cães e gatos e implantou o projeto “vira-latas: adote essa ideia”.
Animais abandonados ou que sofreram maus tratos são recolhidos por professores, funcionários e alunos. Com o subsidio desses professores, os animais passam por um veterinário, são vacinados, vermifugados, castrados e alimentados. Os alunos acompanham a medicação, servem comida e dão banho. Quando o animal está recuperado, vai para adoção. Para tanto, existe uma lista de interessados na qual constam a espécie desejada, o tamanho, a idade e o sexo do animal. Os interessados são visitados para avaliação de suas condições para dar abrigo.
A diretora da escola e coordenadora do projeto conta que mantém sempre na escola pelo menos dois animais para os alunos poderem aprender a dar os cuidados básicos. “A criança que vive essa experiência saberá valorizar, na idade adulta, o respeito aos animais”.
Esse é um lindo projeto e uma ótima ideia para ser implantada na nossa região. As crianças teriam uma educação mais rica e muitos animais de rua que hoje causam alguns transtornos poderiam finalmente ter um lar digno trazendo felicidade a todos. Vocês não acham?
Texto e imagem extraídos da revista Cães e Cia de outubro de 2010.
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sábado, 21 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Estudo mostra que cada vítima gay é alvo de 3,9 ataques em média
Relatório inédito revela que vizinhos e família são os principais agressores de homossexuais
BRASÍLIA - O governo concluiu seu primeiro Relatório Sobre Violência Homofóbica no Brasil, com um raio X desse tipo de violação ocorrida em 2011. O relatório aponta uma média de 3,9 agressões sofridas por cada uma das vítimas. A vítima não sofre apenas violência física - como socos e pontapés -, mas também psicológica, como humilhações e injúrias. O documento foi produzido pela Coordenação Geral LGBT da Secretaria de Direitos Humanos.
O estudo tem como base os registros de violência contra a população LGBT feitos em serviços de atendimento do governo, como a Central de Atendimento à Mulher, da Ouvidoria do SUS e denúncia efetuadas diretamente nos órgão da Secretaria de Direitos Humanos, vinculada à Presidência da República. O estudo demonstra que as agressões contra essa população são cotidianas, que há um número maior de agressores do que de vítimas e que os homossexuais foram alvos de mais de um ataque. De janeiro a dezembro de 2011, foram denunciadas 6.809 violações contra os LGBTs: 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos. Do total das vítimas, 67,5% eram do sexo masculino e 26,4% do feminino. O restante não informou.
Em relação a número de suspeitos superar o de vítimas, o documento conclui o que aparece nos noticiários, que grupos de pessoas se reúnem para espancar homossexuais. Em 2011, ocorreram 18,65 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia. A cada dia, durante o ano de 2011, 4,69 pessoas foram vítimas. Quanto ao mês de ocorrências, dezembro aparece em primeiro lugar, com 19,4% das violações, seguido por outubro (14,8%) e novembro (13,6%). Nesse período, ocorreram as conferências municipais e estaduais LGBTs.
Nas denúncias feitas aos órgãos públicos, apenas 42% foram de iniciativa das próprias vítimas; em 26,3% dos casos o denunciante não conhecia a vítima e em 5% tratava-se de familiares, principalmente filhos e irmãos.
Por orientação sexual, a grande maioria das vítimas, 85,5%, se apresentou como homossexual; 9,5% bissexuais e 1,6% heterossexuais. Em relação a raça e cor autodeclarada, 51,5% das vítimas são negros (pretos e pardos) e 44,5% são brancos.
Entre os agressores, prevalecem os familiares (38,2%) e os vizinhos (35,8%). Entre os familiares, as mães agridem mais os filhos que os pais. Sobre o local da violência: 42% acontecem em casa - da vítima e do suspeito - e na rua, 30,8%. Quanto ao tipo de violência, a psicológica é a de maior incidência,com 42,5%, seguidas de discriminação (22,3%), da violência física (15,9%). Entre os tipos de violência psicológica estão as humilhações, hostilizações e ameaças.
O relatório conclui que a homofobia atua de forma a desumanizar as expressões de sexualidade divergentes da heterossexual, atingindo a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em todos os níveis e podendo ser encontrada nos mais diversos espaços, desde os institucionais até o nível familiar.
"Os dados denunciam que a sociedade brasileira ainda é extremamente sexista, machista e misógina. Os números que apresentam a maioria dos agressores como do sexo masculino atestam o quanto a masculinidade construída socialmente sente-se ameaçada por outras vivências da sexualidade. O quanto tudo o que foge da heteronormatividade é visto como doentio, criminoso ou que necessita de “correção”. E a “correção”, “cura” ou “pena” desse indivíduo “não-humano” se dá de forma violenta e com a anuência social, às vezes explícita e outras implícita".
O documento constata que homofobia pode ser mais sentida por jovens e por negros e pardos, o que corrobora estudos que revelam que essa população é a mais atingida pela violência. "Entendemos que o maior número de jovens vítimas da violência homofóbica pode estar associada ao fato de esses jovens negarem-se às restrições impostas pelos guetos LGBT. Aqueles espaços restritos a população LGBT já não atendem aos anseios dos jovens LGBT, eles já ocupam as ruas de diversas capitais brasileiras e não têm receio de demonstrar afeto publicamente".
O Globo
BRASÍLIA - O governo concluiu seu primeiro Relatório Sobre Violência Homofóbica no Brasil, com um raio X desse tipo de violação ocorrida em 2011. O relatório aponta uma média de 3,9 agressões sofridas por cada uma das vítimas. A vítima não sofre apenas violência física - como socos e pontapés -, mas também psicológica, como humilhações e injúrias. O documento foi produzido pela Coordenação Geral LGBT da Secretaria de Direitos Humanos.
O estudo tem como base os registros de violência contra a população LGBT feitos em serviços de atendimento do governo, como a Central de Atendimento à Mulher, da Ouvidoria do SUS e denúncia efetuadas diretamente nos órgão da Secretaria de Direitos Humanos, vinculada à Presidência da República. O estudo demonstra que as agressões contra essa população são cotidianas, que há um número maior de agressores do que de vítimas e que os homossexuais foram alvos de mais de um ataque. De janeiro a dezembro de 2011, foram denunciadas 6.809 violações contra os LGBTs: 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos. Do total das vítimas, 67,5% eram do sexo masculino e 26,4% do feminino. O restante não informou.
Em relação a número de suspeitos superar o de vítimas, o documento conclui o que aparece nos noticiários, que grupos de pessoas se reúnem para espancar homossexuais. Em 2011, ocorreram 18,65 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia. A cada dia, durante o ano de 2011, 4,69 pessoas foram vítimas. Quanto ao mês de ocorrências, dezembro aparece em primeiro lugar, com 19,4% das violações, seguido por outubro (14,8%) e novembro (13,6%). Nesse período, ocorreram as conferências municipais e estaduais LGBTs.
Nas denúncias feitas aos órgãos públicos, apenas 42% foram de iniciativa das próprias vítimas; em 26,3% dos casos o denunciante não conhecia a vítima e em 5% tratava-se de familiares, principalmente filhos e irmãos.
Por orientação sexual, a grande maioria das vítimas, 85,5%, se apresentou como homossexual; 9,5% bissexuais e 1,6% heterossexuais. Em relação a raça e cor autodeclarada, 51,5% das vítimas são negros (pretos e pardos) e 44,5% são brancos.
Entre os agressores, prevalecem os familiares (38,2%) e os vizinhos (35,8%). Entre os familiares, as mães agridem mais os filhos que os pais. Sobre o local da violência: 42% acontecem em casa - da vítima e do suspeito - e na rua, 30,8%. Quanto ao tipo de violência, a psicológica é a de maior incidência,com 42,5%, seguidas de discriminação (22,3%), da violência física (15,9%). Entre os tipos de violência psicológica estão as humilhações, hostilizações e ameaças.
O relatório conclui que a homofobia atua de forma a desumanizar as expressões de sexualidade divergentes da heterossexual, atingindo a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em todos os níveis e podendo ser encontrada nos mais diversos espaços, desde os institucionais até o nível familiar.
"Os dados denunciam que a sociedade brasileira ainda é extremamente sexista, machista e misógina. Os números que apresentam a maioria dos agressores como do sexo masculino atestam o quanto a masculinidade construída socialmente sente-se ameaçada por outras vivências da sexualidade. O quanto tudo o que foge da heteronormatividade é visto como doentio, criminoso ou que necessita de “correção”. E a “correção”, “cura” ou “pena” desse indivíduo “não-humano” se dá de forma violenta e com a anuência social, às vezes explícita e outras implícita".
O documento constata que homofobia pode ser mais sentida por jovens e por negros e pardos, o que corrobora estudos que revelam que essa população é a mais atingida pela violência. "Entendemos que o maior número de jovens vítimas da violência homofóbica pode estar associada ao fato de esses jovens negarem-se às restrições impostas pelos guetos LGBT. Aqueles espaços restritos a população LGBT já não atendem aos anseios dos jovens LGBT, eles já ocupam as ruas de diversas capitais brasileiras e não têm receio de demonstrar afeto publicamente".
O Globo
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1º Hospital Público Veterinário conseguido por Tripoli está em funcionamento
Cães e gatos já estão sendo atendidos gratuitamente no 1º Hospital Público Veterinário do Brasil, implantado em São Paulo graças à emenda no orçamento feita pelo Vereador Roberto Tripoli (PV-SP), que também fez inúmeras gestões para que a Prefeitura concretizasse essa antiga luta do movimento de proteção animal. O equipamento localiza-se na Rua Professor Carlos Zagotis, 3, no Tatuapé (fone 2227-0858).
O hospital proporciona, sem ônus para os proprietários dos animais e também para protetores que socorrem cães e gatos abandonados e maltratados, consultas, cirurgias, medicações, curativos, exames laboratoriais – incluindo hemogramas, bioquímicos e sorologias, eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom, radiografias. O equipamento conta ainda com UTI – Unidade de Terapia Intensiva.
A Prefeitura implantou o hospital a partir de convênio com a Anclivepa-SP (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – São Paulo), responsável por equipar e gerir o equipamento. A verba inicial conseguida no orçamento municipal de 2012 pelo vereador Tripoli foi de R$ 10 milhões, mas nesse primeiro ano serão aplicados R$ 7,2 milhões no hospital (somente atendimento e procedimentos, pois os equipamentos foram comprados pela Anclivepa).
Conforme despacho da Secretaria da Saúde no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, publicado em 28 de junho de 2012, o convenio foi autorizado nesse valor. A Anclivepa-SP contará com um repasse mensal de até R$ 600 mil. Segundo a entidade de médicos veterinários explica, os pagamentos por parte da Secretaria da Saúde serão feitos mediante comprovação dos atendimentos, dentro desse limite.
Milhares de animais serão salvos
Tripoli explica que essa luta foi árdua e a participação das ONGs foi fundamental. “A medicina veterinária avançou muito, mas infelizmente cães e gatos de famílias de baixa renda ainda morrem devido a doenças e ferimentos relativamente banais. Sem tratamento, esses males agravam-se provocando muito sofrimento e levando a óbito”, observa o vereador ambientalista.
O parlamentar lembra ainda: “com o hospital público, vamos mudar essa triste realidade e salvar milhares de cães e gatos. A maior cidade do país devia essa conquista aos animais”. Tripoli frisa que “o hospital também é uma conquista para a saúde pública, pois esses animais vivem em estreito contato com as famílias”.
Núcleo de Bem-Estar, outra vitória
O restante da verba conseguida pelo vereador no orçamento (R$ 2,8 milhões) será repassada para a conclusão de outra importante obra: o Núcleo de Bem-Estar que vem sendo construído em terreno do Centro de Controle de Zoonoses. Essa obra chegou a ficar paralisada, por problemas com a empresa ganhadora da licitação. Resolvida essa pendência, nova licitação será feita ainda este ano, e a obra finalmente poderá ser concluída, conforme já anunciou a Secretaria da Saúde.
O núcleo é parte de um novo conceito relativo ao atendimento de cães e gatos abandonados na cidade de São Paulo. O CCZ continuará cuidando de zoonoses, enquanto no núcleo os animais poderão ser tratados, recuperados e colocados para doação. A construção prevê inclusive espaço de jardins onde as pessoas interessadas em adotar poderão estreitar o contato com o animal escolhido.
(Texto e fotos: Regina Macedo / jornalista ambiental)
Informação recebida por e-mail
Polícia encontra 3 crianças com fome em casa cheia de insetos; mãe é suspeita de abandono
Vizinhos de família em Jacarepaguá chamaram a polícia após três dias
Uma mulher é suspeita de abandonar as três filhas menores de idade na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo vizinhos, que chamaram a polícia, ela deixou meninas de dois, 11 e 13 anos sozinhas em casa por três dias. Ocaso aconteceu no bairro de Gardênia Azul, em Jacarepaguá.
Segundo a polícia, a mãe teria saído de casa dizendo que iria trabalhar e não voltou mais. As crianças foram encontradas com fome. Ainda de acordo com agentes, a casa estava suja e cheia de insetos.
Uma vizinha, que não quis se identificar, relatou que é a segunda vez que a mãe faz isso com as crianças.
As menores foram levadas para o Conselho Tutelar. A mãe responderá por abandono de incapaz.
R7
Apartamento de atirador de 'Batman' é armadilha de explosivos, diz polícia
Desarmar material explosivo pode levar horas, diz polícia de Aurora.
Atirador matou 12 e feriu 40 em sala de cinema no Colorado nesta sexta.
O apartamento do homem suspeito de atirar contra a plateia na estreia do novo filme "Batman" em um cinema lotado no estado americano do Colorado é uma "armadilha" de explosivos, que podem ser detonados se alguém entrar, disse a polícia local nesta sexta-feira (20).
Daniel Oates, chefe de polícia de Aurora, subúrbio de Denver onde ocorreu o crime, disse que os policiais estão tentando descobrir um meio de "desarmar" o material inflamável e explosivo dentro da casa.
"Isso pode durar horas ou dias", disse o policial.
"A cena é bem desagradável. Parece muito sofisticado, como ele armou. Pode ser uma longa espera", disse.
O ataque, ocorrido durante a madrugada em uma sala lotada de cinema de shopping, deixou 12 mortos e 40 feridos, segundo a polícia.
O atirador seria James Holmes, de 24 anos, segundo a TV americana, que cita fontes do FBI (polícia federal dos EUA).
Mas ainda não havia confirmação oficial de sua identidade.
Ele foi preso logo após o ataque, em um estacionamento atrás do cinema, e não reagiu aos policiais, segundo as autoridades.
Questionado, ele afirmou que tinha explosivos em casa.
Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o tiroteio foi uma violência "sem sentido".
Obama adiou compromissos de campanha eleitoral por conta do incidente.
A Casa Branca afirmou que, até agora, não parece que o ataque tenha elo com o terrorismo.
G1
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Criança Segura divulga ranking dos estados campeões em atropelamentos de crianças
Criança pedestre é a principal vítima entre os acidentes de trânsito
O trânsito é responsável pela principal causa de morte, entre os acidentes, de crianças e adolescentes até 14 anos no Brasil. Do total de lesões que vitimam a criança no trânsito, a maior parte, 38%, corresponde aos atropelamentos. Para entender os dados mais profundamente, gerar alerta para as medidas de prevenção desta lesão e incentivar a adoção de políticas públicas que visem reduzir estes acidentes, a CRIANÇA SEGURA realizou um estudo tendo como base números de mortalidade de 2010, os mais atuais divulgados pelo Ministério da Saúde.
Foram 1.895 mortes de crianças de 0 a 14 anos no trânsito, 711 que vitimaram a criança na condição de pedestre. Outras 7.392 foram internadas devido a atropelamentos. Os pequenos são mais vulneráveis a este perigo porque estão expostos às condições de tráfego que superam sua capacidade de percepção do risco.
As idades e sexo das crianças vítimas destes acidentes também foram considerados. As mortes com crianças de 10 a 14 anos representaram 35%, com crianças de 5 a 9 anos 34%, de 1 a 4 anos, 28% e 3% no caso das crianças com menos de 1 ano. Os meninos foram vítimas quase duas vezes mais que as meninas, sendo 65% das mortes por atropelamentos com garotos e 35% envolvendo garotas.
Ranking por regiões e unidades da federação
O estado de Sergipe foi o campeão em mortes de crianças vítimas de atropelamentos, com taxa de 2,88 por cem mil habitantes menores de 15 anos, seguido de Tocantins, com 2,76, Goiás com 2,50, Santa Catarina, com 2,28 e Alagoas, com 2,20. O Amapá apresentou a menor taxa: 0,90. Acre e Roraima não apresentaram registros de mortes por atropelamentos o que pode estar relacionado à uma deficiência na notificação destas lesões.
Crianças são mais vulneráveis aos atropelamentos
Além destas dificuldades, o ambiente em que transitam as crianças apresenta um grande potencial de risco e poucas condições de segurança para os pedestres. Entre outros fatores que causam o atropelamento, está a ausência de uma campanha educativa para motoristas e pedestres, desrespeito aos limites de velocidade, falta de calçadas, sinalização ineficiente, vias e rodovias projetadas sem os devidos cuidados para pedestres e a falta da cultura do respeito às leis. No entanto, a principal causa destes atropelamentos, pode estar relacionada à falta de um adulto com as crianças quando elas estão no trânsito.
Prevenindo os atropelamentos:
Para prevenir este acidente, os responsáveis devem supervisionar sempre até que a criança demonstre habilidades e capacidade de julgamento do trânsito. Isto se dá a partir dos 10 anos aproximadamente. Além disso, devem adotar algumas medidas:
- segurar sempre a criança, firme, pelo pulso, enquanto estiverem caminhando na rua;
- não permitir a brincadeira em locais que não são adequados como entradas de garagens, quintais sem cerca, ruas ou estacionamentos;
- acompanhar a criança para identificar o caminho mais seguro e ensinar a completá-lo de forma segura e cuidadosa.
Além de dar o bom exemplo, os responsáveis também devem ensinar a criança:
- a olhar para os dois lados várias vezes antes de atravessar a rua;
- utilizar a faixa de pedestres sempre que disponível;
- obedecer aos sinais de trânsito;
- não atravessar a rua por trás de carros, ônibus, árvores e postes;
- nunca correr para a rua sem antes parar e olhar se vem carro - seja para pegar uma bola, o cachorro ou por qualquer outra razão;
- esperar que o veículo pare totalmente ao desembarcar do ônibus e aguardar que ele se afaste para atravessar a rua.
Fonte: Criança Segura - 19/07/2012
promenino
Número de mortes por gripe A sobe para 38 neste ano no Rio Grande do Sul
Conforme levantamento divulgado pelo governo estadual nesta quinta, foram notificados 262 casos da doença
Número de mortes por gripe A sobe para 38 neste ano no Rio Grande do Sul
Conforme levantamento divulgado pelo governo estadual nesta quinta, foram notificados 262 casos da doença
Conforme o boletim divulgado nesta quinta-feira pelo site da Secretaria Estadual da Saúde, o Rio Grande do Sul registra 262 casos de gripe A, com 38 mortes. São cinco a mais do que o registrado nos últimos dados divulgados no dia 16 de julho, que mostravam 218 casos com 33 mortes.
Veja mais informações sobre os novos óbitos confirmados:
1 - Mulher de 85 anos, residente em Porto Alegre. Ainda está em investigação a possibilidade de ter feito a vacina. Era cardiopata. Faleceu no dia 13 de julho.
2 - Mulher de 58 anos, residente em Viamão. Não fez vacina e era pneumopata e cardiopata. Faleceu no dia 14 de julho.
3 - Mulher de 51 anos, residente em Ijuí. Não fez vacina e era hipertensa. Faleceu no dia 15 de julho.
4 - Adolescente de 15 anos, residente em Montenegro. Não fez vacina e não apresentava saúde debilitada por doença preexistente. Faleceu no dia 17 de julho.
5 - Homem de 73 anos, residente em Santa Maria. Ainda está em investigação a possibilidade de ter feito a vacina. Era diabético e pneumopata. Faleceu no dia 17 de julho.
Zero Hora
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Mãe de vítima de bullying agride alunas e professora
Colegas estariam provocando menina de 12 anos
Um suposto caso de bullying que acontecia em um colégio estadual na cidade gaúcha de Pelotas, acabou na delegacia nesta quarta-feira. A mãe da vítima, uma menina de 12 anos, indignou-se com a situação, invadiu a escola e agrediu duas alunas que estariam provocando a sua filha, e também uma professora de Educação Física.
A mãe foi ouvida nesta manhã pela 5º Coordenaria Regional de Educação (CRE). Ela relata que entrou no Colégio Dom João Braga para "tirar satisfações" com a colega de sua filha, a segurou pela roupa e colocou contra a parede. Também conta que a professora Letícia Romano tentou impedir a violência e foi atingida pelo cotovelo, pois a mãe tentava se soltar dela.
A professora registrou boletim de ocorrência na polícia, no qual afirma que a mãe da garota deu um tapa no rosto da aluna. Ao tentar interferir, acabou sendo agredida com um soco na braço direito. Um filho da mulher, que entrou junto no Colégio, teria ofendido Letícia. Ainda segundo a professora, outra aluna também tentou impedir a briga e foi agredida na mão com um "objeto".
A mãe da menina, que está na 6ª série, denuncia que a filha sofria bullying há algum tempo por ser cega de um olho e míope do outro, além de estar acima do peso. Ela estaria passando por constrangimentos e já sofrera tapas e puxões de cabelo. De acordo com o seu relato na delegacia, dois filhos dela entraram junto na escola, mas com a intenção de impedi-la.
A 5ª CRE alega que o caso nunca chegou ao seu conhecimento. Embora a mãe da menina diga que foi cinco vezes ao colégio registrar queixa sobre o bullying, a diretora Laura Machado também afirma que jamais fora avisada do fato.
O coordenador da 5ª CRE, Sírio Almeida, explica que, caso seja constatado que houve omissão da escola, serão tomadas medidas administrativas e pedagógicas para eliminar os atos de violência na instituição. A diretora será ouvida nesta tarde pela coordenadoria.
Jornale
Um suposto caso de bullying que acontecia em um colégio estadual na cidade gaúcha de Pelotas, acabou na delegacia nesta quarta-feira. A mãe da vítima, uma menina de 12 anos, indignou-se com a situação, invadiu a escola e agrediu duas alunas que estariam provocando a sua filha, e também uma professora de Educação Física.
A mãe foi ouvida nesta manhã pela 5º Coordenaria Regional de Educação (CRE). Ela relata que entrou no Colégio Dom João Braga para "tirar satisfações" com a colega de sua filha, a segurou pela roupa e colocou contra a parede. Também conta que a professora Letícia Romano tentou impedir a violência e foi atingida pelo cotovelo, pois a mãe tentava se soltar dela.
A professora registrou boletim de ocorrência na polícia, no qual afirma que a mãe da garota deu um tapa no rosto da aluna. Ao tentar interferir, acabou sendo agredida com um soco na braço direito. Um filho da mulher, que entrou junto no Colégio, teria ofendido Letícia. Ainda segundo a professora, outra aluna também tentou impedir a briga e foi agredida na mão com um "objeto".
A mãe da menina, que está na 6ª série, denuncia que a filha sofria bullying há algum tempo por ser cega de um olho e míope do outro, além de estar acima do peso. Ela estaria passando por constrangimentos e já sofrera tapas e puxões de cabelo. De acordo com o seu relato na delegacia, dois filhos dela entraram junto na escola, mas com a intenção de impedi-la.
A 5ª CRE alega que o caso nunca chegou ao seu conhecimento. Embora a mãe da menina diga que foi cinco vezes ao colégio registrar queixa sobre o bullying, a diretora Laura Machado também afirma que jamais fora avisada do fato.
O coordenador da 5ª CRE, Sírio Almeida, explica que, caso seja constatado que houve omissão da escola, serão tomadas medidas administrativas e pedagógicas para eliminar os atos de violência na instituição. A diretora será ouvida nesta tarde pela coordenadoria.
Jornale
Polícia investiga morte de 30 cães e gatos na Zoonoses de Sorocaba
A Polícia Civil vai investigar a morte de 28 cachorros e dois gatos no Centro de Zoonoses de Sorocaba (a 99 km de São Paulo). Os corpos dos animais foram encontrados embalados em sacos plásticos dentro do freezer do centro na quarta-feira (18), após denúncia de ONGs.
Um dia antes representantes das ONGs estiveram no local e viram os animais vivos, mas ao retornar ontem foram proibidas de entrar.
Eles, então, acionaram a polícia, que entrou no local e encontrou os animais mortos dentro do freezer. Durante a vistoria, nenhum dos funcionários informou o que havia ocorridos com os cães e gatos.
A polícia apreendeu cinco animais --quatro cachorros e um gato-- para passarem por perícia, que deve indicar se eles estavam doentes e precisavam ser sacrificados. Um dos laudos deve ficar pronto em 30 dias, segundo a delegada que investiga o caso, Cássia Almagro Mezzono.
A veterinária responsável pela Zoonoses afirmou à delegada que todos os animais sacrificados estavam doente e alguns tinham suspeita de cinomose, doença contagiosa e grave que ataca vias respiratórias, o aparelho digestivo e o neurológico.
Nos próximos dias a delegada deve ouvir os representantes da ONGs que fizeram a denúncia e a veterinária responsável pelo centro.
Em nota, a Secretaria da Saúde informou que os animais foram avaliados por uma médica veterinária, que constatou "quadro clássico de cinomose, com a indicação de eutanásia e, por esta razão, foram submetidos a este procedimento".
Ela ainda firmou que "a Zoonoses cumpre integralmente todas as normas federais e estaduais que regulamentam a eutanásia".
Folha OnLine
Bebê de 11 meses que morreu afogado dentro de balde é enterrado
“Eu quero o meu bebê de volta!”, disse a avó Dulcinéa Tavares.
Família afirma que foi uma fatalidade e polícia investiga o caso em Realengo
O corpo do bebê Natan Maxwell de Oliveira Tavares, 11 meses, foi sepultado às 15h15 desta quinta-feira (19), no Cemitério do Murundu, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A criança morreu afogada dentro de um balde, que estava no banheiro da família, na Favela do Fumacê, em Realengo, também na Zona Oeste.
“Eu quero o meu bebê de volta!”, gritava, aos prantos, Dulcinéa Tavares, 65 anos, avó de Natan. Parentes e amigos rezaram e cantaram, diante do pequeno caixão, pouco antes de sair em direção ao túmulo. Após o enterro, familiares, que não quiseram falar com a imprensa, pediram aos jornalistas que parassem de tirar fotos.
A família afirma que foi uma fatalidade, e que o bebê morreu afogado pela distração da mãe e de dois irmãos dele. A polícia investiga o caso, que está registrado na 33ª DP (Realengo).
De acordo com a polícia, a criança foi encontrada pelo irmão mais velho e levada para o Hospital Albert Schweitzer, também em Realengo, onde chegou morto.
G1
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Trabalho infantil no Brasil caiu entre 2004 e 2009, segundo a OIT
Relatório da Organização Internacional do Trabalho aponta que a proporção de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalham caiu dois pontos
A proporção de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade que trabalham caiu dois pontos porcentuais entre 2004 e 2009 no Brasil. Enquanto 11,8% dos jovens desta faixa etária trabalhavam em 2004, a proporção chegou a 9,8% em 2009. A informação é de relatório "Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um olhar sobre as unidades da Federação", divulgado nesta quinta-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O número de crianças trabalhando diminuiu 1,05 milhão no período analisado, passando de 5,3 milhões para 4,2 milhões.
Leia também: Trabalho infantil ainda atinge 3,4 milhões de crianças em 2010, segundo o IBGE
A maioria (65,8%) das crianças e adolescentes nesta faixa etária que trabalhava em 2009 morava em áreas urbanas, segundo a OIT. Apesar disso, a proporção de crianças e adolescentes que trabalham ainda é maior nas zonas rurais. No caso das crianças entre 5 e 9 anos de idade, 2,7% nas áreas rurais trabalham, ante 0,3% nas cidades. Já entre crianças e adolescentes entre 10 a 17 anos, as proporções eram de 27% na zona rural e 12% no ambiente urbano.
De acordo com a OIT, 66% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalham são do sexo masculino. A organização informa ainda que as meninas desta faixa etária não estão completamente representadas no número registrado, principalmente pela informalidade de setores como o trabalho doméstico.
Emprego na juventude
Em 2009, a taxa de desemprego entre os jovens (de 15 a 24 anos de idade) superava o dobro da taxa total de desemprego (de trabalhadores de 16 a 64 anos) - 17,8% dos jovens no País estavam desempregados ante 8,4% de taxa geral. No mesmo ano, 18,4% do total de jovens no País não estudava nem trabalhava, um contingente de 6,2 milhões de pessoas.
Leia também: Trabalho infantil no Brasil caiu entre 2004 e 2009, segundo a OIT
O número de aprendizes (entre 14 e 15 anos), segundo a OIT, vem crescendo no País, passando de 59,3 mil em 2005 para 193 mil em 2010. Apesar disso, o potencial de vagas de aprendizagem no Brasil, segundo cálculos do Observatório do Mercado de Trabalho Nacional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é subaproveitado.
A quantidade mínima de vagas que deveriam ser ocupadas por aprendizes em 2009 era de 1,2 milhão, mas o número de contratados no ano foi de 155 mil (12,7% da demanda potencial). São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que contavam com os maiores efetivos de contratos de aprendizes em 2009, cumpriram só 13,1%, 13,2% e 11,9% das cotas totais, respectivamente.
Agência Estado
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Campo Grande registra 150 casos de violência sexual contra crianças
Dados da polícia representam investigações do primeiro semestre de 2012.
Cidade tem um abrigo especializado no atendimento às vítimas.
A garota de 11 anos, magra e de cabelos lisos, passou aproximadamente 40 dias no Lar Meninas dos Olhos de Deus, que atende vítimas de violência sexual em Campo Grande. Quieta, ajudava a cuidar das crianças menores, penteando cabelos, colocando uniformes de escola e na organização dos quartos. Ela foi levada para a instituição depois que foi estuprada pelo cunhado, um dos 150 casos de abuso de crianças e adolescentes investigados no primeiro semestre deste ano na capital.
A delegada Regina Márcia Rodrigues, titular da delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) não repassou o índice do primeiro semestre do ano passado, mas diz que os dados deste ano já representam um aumento em relação a 2011. Segundo Regina, o mudança de comportamento das pessoas próximas das crianças é um dos motivos para o aumento de denúncias. Antes, muitos não acreditavam no que elas diziam ou não estavam atenta aos sinais: a vítima muda comportamento, fica mais quieta ou agressiva e perde a espontaneidade.
De acordo com a polícia, os 150 boletins de ocorrência são todos casos de violência sexual, abrangendo perturbação da tranquilidade (assédio), prostituição, aliciamento e estupro. São denúncias formalizadas em que ocorrem a instauração de inquérito policial ou termo circunstanciado de ocorrência.
Proximidade
Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 2011 mostra que a violência sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de 0 a 9 anos e representa 35% dos casos de violência infantil. Em seguida estão os casos de negligência e abandono. Ainda segundo a pesquisa, no ano passado no Brasil foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões. O estudo também mostra que, na maioria dos casos, o abusador convive na mesma casa ou próximo da criança.
proximidade foi o caso da menina de 11 anos. A garota foi estuprada pelo cunhado no início do ano e a violência só terminou depois da denúncia da prima. Em maio, a menina foi levada para o abrigo. O local, uma antiga casa com nove cômodos, na região sul de Campo Grande, abriga 11 meninas, todas com histórico de violência sexual.
No fim de junho, a menina saiu da instituição e foi para a casa da prima, a pessoa que havia denunciado o crime à polícia. A parente tornou-se responsável por ela depois que os pais da garota não se interessaram em reaver a guarda da filha.
Abrigo
De acordo com a juíza da Vara da Infância, Juventude e do Idoso, Katy Braun, a instituição Lar Meninas dos Olhos de Deus é a única em Campo Grande especializada em atender crianças vítimas de abuso. A magistrada explica que, após a denúncia, a Vara da Infância, por meio do Conselho Tutelar, decide se a criança ou adolescente será amparado por um abrigo ou se tem condições de continuar no convívio familiar, longe do abusador. “A criança só é retirada da família nos casos em que o agressor está próximo da casa, mas geralmente o agressor é da própria família"
O Lar Meninas dos Olhos de Deus pertence a um projeto mundial e tem 11 sedes no Brasil. Em Campo Grande a casa fundada em 2009 pelo líder religioso Silvano Sena, atende 11 meninas, entre 5 e 17 anos. Atualmente 14 colaboradores entre assistentes sociais, motoristas, psicólogos e cozinheiros trabalham no local. Desde dezembro de 2011, a prefeitura de Campo Grande custeia 60% dos gastos da instituição. O restante do dinheiro é resultado de doações de terceiros.
Reintegração
Mesmo nos casos em que o abuso não é cometido por alguém do convívio familiar, a transferência para o abrigo pode ser considerada necessária depois que é constatado que a criança convive em um ambiente desestruturado. Um exemplo é outra menina de 11 anos que está em processo de reintegração com a família de origem. Ela foi abusada sexualmente por um vizinho da família. A retirada da guarda dos pais aconteceu depois que o Conselho Tutelar recebeu denúncias de que a criança sofria maus-tratos e abandono.
A coordenadora do abrigo, Zuleica Marques, disse que o pai da menina é alcoólatra e usuário de drogas, mas aceitou o tratamento e acompanhamento técnico para poder reaver a guarda da filha. A criança recebe regularmente a visita da mãe. Essa iniciativa faz parte do processo de reintegração familiar, onde a família é avaliada por uma equipe de assistentes sociais que decidirá se a criança voltará para o convívio familiar de origem.
Segundo Zuleica, as meninas chegam ao lar sem referências de respeito e disciplina. “Aqui é uma casa de família mesmo, com valores, disciplina, deveres, conflitos entre as meninas e nós que cuidamos. Elas vão ao médico, dentista, psicólogo”.
A criança que sofreu algum tipo de violência, no primeiro momento, apresenta mais agressividade e resistência à disciplina da casa. Em abril deste ano, duas meninas de 14 anos fugiram enquanto estavam no colégio e não voltaram mais.
A garota magra e de cabelos lisos mostrava-se irritada quando chamavam atenção para alguma obrigação que tinha que cumprir. Apesar da resistência, ajudava nos afazeres e, como todas as outras, participava das brincadeiras do abrigo.
Na hora do almoço sentava-se à mesa e esperava pacientemente pelo início da oração de agradecimento, recitada pela menina de 7 anos, que abaixava o tom da voz a cada frase. Em uníssono, elas dizem: “Senhor Deus, nos Te agradecemos por mais este dia de hoje, Te agradecemos também por este alimento, que nunca deixe falei aqui nesta casa, lar de todos presentes, amém”.
G1
Cidade tem um abrigo especializado no atendimento às vítimas.
A garota de 11 anos, magra e de cabelos lisos, passou aproximadamente 40 dias no Lar Meninas dos Olhos de Deus, que atende vítimas de violência sexual em Campo Grande. Quieta, ajudava a cuidar das crianças menores, penteando cabelos, colocando uniformes de escola e na organização dos quartos. Ela foi levada para a instituição depois que foi estuprada pelo cunhado, um dos 150 casos de abuso de crianças e adolescentes investigados no primeiro semestre deste ano na capital.
A delegada Regina Márcia Rodrigues, titular da delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) não repassou o índice do primeiro semestre do ano passado, mas diz que os dados deste ano já representam um aumento em relação a 2011. Segundo Regina, o mudança de comportamento das pessoas próximas das crianças é um dos motivos para o aumento de denúncias. Antes, muitos não acreditavam no que elas diziam ou não estavam atenta aos sinais: a vítima muda comportamento, fica mais quieta ou agressiva e perde a espontaneidade.
De acordo com a polícia, os 150 boletins de ocorrência são todos casos de violência sexual, abrangendo perturbação da tranquilidade (assédio), prostituição, aliciamento e estupro. São denúncias formalizadas em que ocorrem a instauração de inquérito policial ou termo circunstanciado de ocorrência.
Proximidade
Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 2011 mostra que a violência sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de 0 a 9 anos e representa 35% dos casos de violência infantil. Em seguida estão os casos de negligência e abandono. Ainda segundo a pesquisa, no ano passado no Brasil foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões. O estudo também mostra que, na maioria dos casos, o abusador convive na mesma casa ou próximo da criança.
proximidade foi o caso da menina de 11 anos. A garota foi estuprada pelo cunhado no início do ano e a violência só terminou depois da denúncia da prima. Em maio, a menina foi levada para o abrigo. O local, uma antiga casa com nove cômodos, na região sul de Campo Grande, abriga 11 meninas, todas com histórico de violência sexual.
No fim de junho, a menina saiu da instituição e foi para a casa da prima, a pessoa que havia denunciado o crime à polícia. A parente tornou-se responsável por ela depois que os pais da garota não se interessaram em reaver a guarda da filha.
Abrigo
De acordo com a juíza da Vara da Infância, Juventude e do Idoso, Katy Braun, a instituição Lar Meninas dos Olhos de Deus é a única em Campo Grande especializada em atender crianças vítimas de abuso. A magistrada explica que, após a denúncia, a Vara da Infância, por meio do Conselho Tutelar, decide se a criança ou adolescente será amparado por um abrigo ou se tem condições de continuar no convívio familiar, longe do abusador. “A criança só é retirada da família nos casos em que o agressor está próximo da casa, mas geralmente o agressor é da própria família"
O Lar Meninas dos Olhos de Deus pertence a um projeto mundial e tem 11 sedes no Brasil. Em Campo Grande a casa fundada em 2009 pelo líder religioso Silvano Sena, atende 11 meninas, entre 5 e 17 anos. Atualmente 14 colaboradores entre assistentes sociais, motoristas, psicólogos e cozinheiros trabalham no local. Desde dezembro de 2011, a prefeitura de Campo Grande custeia 60% dos gastos da instituição. O restante do dinheiro é resultado de doações de terceiros.
Reintegração
Mesmo nos casos em que o abuso não é cometido por alguém do convívio familiar, a transferência para o abrigo pode ser considerada necessária depois que é constatado que a criança convive em um ambiente desestruturado. Um exemplo é outra menina de 11 anos que está em processo de reintegração com a família de origem. Ela foi abusada sexualmente por um vizinho da família. A retirada da guarda dos pais aconteceu depois que o Conselho Tutelar recebeu denúncias de que a criança sofria maus-tratos e abandono.
A coordenadora do abrigo, Zuleica Marques, disse que o pai da menina é alcoólatra e usuário de drogas, mas aceitou o tratamento e acompanhamento técnico para poder reaver a guarda da filha. A criança recebe regularmente a visita da mãe. Essa iniciativa faz parte do processo de reintegração familiar, onde a família é avaliada por uma equipe de assistentes sociais que decidirá se a criança voltará para o convívio familiar de origem.
Segundo Zuleica, as meninas chegam ao lar sem referências de respeito e disciplina. “Aqui é uma casa de família mesmo, com valores, disciplina, deveres, conflitos entre as meninas e nós que cuidamos. Elas vão ao médico, dentista, psicólogo”.
A criança que sofreu algum tipo de violência, no primeiro momento, apresenta mais agressividade e resistência à disciplina da casa. Em abril deste ano, duas meninas de 14 anos fugiram enquanto estavam no colégio e não voltaram mais.
A garota magra e de cabelos lisos mostrava-se irritada quando chamavam atenção para alguma obrigação que tinha que cumprir. Apesar da resistência, ajudava nos afazeres e, como todas as outras, participava das brincadeiras do abrigo.
Na hora do almoço sentava-se à mesa e esperava pacientemente pelo início da oração de agradecimento, recitada pela menina de 7 anos, que abaixava o tom da voz a cada frase. Em uníssono, elas dizem: “Senhor Deus, nos Te agradecemos por mais este dia de hoje, Te agradecemos também por este alimento, que nunca deixe falei aqui nesta casa, lar de todos presentes, amém”.
G1
Preso que teria ouvido confissão de Bola é recapturado após fuga
Ele foi ouvido pela polícia em 2011 em acareação sobre o caso Eliza.
Secretaria ainda não explicou circunstâncias da fuga
O detento Jaílson Alves de Oliveira, que denunciou à Justiça ter ouvido a confissão de um dos réus no caso Eliza Samudio, foi recapturado na manhã desta quarta-feira (18), após fugir de uma unidade prisional em Belo Horizonte. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) não informou as circunstâncias da fuga, mas disse que um procedimento de apuração foi aberto.
Oliveira foi ouvido pela Polícia Civil no fim do ano passado e disse que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, afirmou ter matado a ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, queimado o corpo e jogado em uma lagoa. À época, houve uma acareação, e as declarações foram negadas por Bola e pelo defensor dele.
Ainda segundo Oliveira, Bola tinha um plano para matar cinco pessoas envolvidas nas investigação e no processo judicial sobre a morte da ex-namorado do goleiro Bruno Fernandes. Os alvos seriam o delegado Edson Moreira, que presidiu o inquérito; a juíza do processo, Marixa Fabiane Rodrigues; o deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas Gerais; o advogado Ércio Quaresma, que já defendeu o goleiro Bruno no processo; e José Arteiro Cavalcanti, que representa a família de Eliza.
De acordo com a Polícia Civil, Oliveira denunciou à Justiça que escutou uma conversa do ex-policial quando estavam na mesma unidade prisional, e o Departamento de Operações Especiais (Deoesp) foi designado para apurar o caso. O suposto esquema revelado envolvia também o goleiro Bruno e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, réus no caso Eliza. Eles negaram envolvimento.
De acordo com a Seds, o detento conseguiu fugir nesta terça-feira (17) do Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) São Cristovão, em Belo Horizonte. A unidade instaurou um procedimento interno para apurar como ocorreu a fuga. Oliveira foi encontrado em Guanhães, no Vale do Rio Doce de Minas Gerais, nesta quarta-feira (18). Ele aguarda na delegacia da cidade transferência para a Penitenciária Nelson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Bola vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver referente ao processo sobre Eliza. Já Oliveira está detido por acusação de latrocínio.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado. Em fevereiro de 2010, a jovem deu à luz um menino e alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe de Eliza, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Dayanne, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
G1
Secretaria ainda não explicou circunstâncias da fuga
O detento Jaílson Alves de Oliveira, que denunciou à Justiça ter ouvido a confissão de um dos réus no caso Eliza Samudio, foi recapturado na manhã desta quarta-feira (18), após fugir de uma unidade prisional em Belo Horizonte. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) não informou as circunstâncias da fuga, mas disse que um procedimento de apuração foi aberto.
Oliveira foi ouvido pela Polícia Civil no fim do ano passado e disse que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, afirmou ter matado a ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes, queimado o corpo e jogado em uma lagoa. À época, houve uma acareação, e as declarações foram negadas por Bola e pelo defensor dele.
Ainda segundo Oliveira, Bola tinha um plano para matar cinco pessoas envolvidas nas investigação e no processo judicial sobre a morte da ex-namorado do goleiro Bruno Fernandes. Os alvos seriam o delegado Edson Moreira, que presidiu o inquérito; a juíza do processo, Marixa Fabiane Rodrigues; o deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas Gerais; o advogado Ércio Quaresma, que já defendeu o goleiro Bruno no processo; e José Arteiro Cavalcanti, que representa a família de Eliza.
De acordo com a Polícia Civil, Oliveira denunciou à Justiça que escutou uma conversa do ex-policial quando estavam na mesma unidade prisional, e o Departamento de Operações Especiais (Deoesp) foi designado para apurar o caso. O suposto esquema revelado envolvia também o goleiro Bruno e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, réus no caso Eliza. Eles negaram envolvimento.
De acordo com a Seds, o detento conseguiu fugir nesta terça-feira (17) do Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) São Cristovão, em Belo Horizonte. A unidade instaurou um procedimento interno para apurar como ocorreu a fuga. Oliveira foi encontrado em Guanhães, no Vale do Rio Doce de Minas Gerais, nesta quarta-feira (18). Ele aguarda na delegacia da cidade transferência para a Penitenciária Nelson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Bola vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver referente ao processo sobre Eliza. Já Oliveira está detido por acusação de latrocínio.
Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado. Em fevereiro de 2010, a jovem deu à luz um menino e alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe de Eliza, em Mato Grosso do Sul.
O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Dayanne, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.
G1
Creche clandestina na região dos Lagos é alvo de novas denúncias de maus-tratos
Mãe de gêmeos diz que, na casa, servia-se comida estragada para crianças
A creche clandestina que funcionava há cerca de 15 anos em uma casa, em São José de Imbassaí, distrito de Maricá, na região dos Lagos, é alvo de novas denúncias. A secretária Catelini Santana, de 29 anos, tirou os gêmeos Cauã e Cauê do local no ano passado. Ela diz que a casa servia comida estragada e que seus filhos teriam sido maltratados durante o período que frequentaram o lugar.
— Os meus dois filhos ficaram lá durante três meses. Uma vez, ela [dona da creche] pegou um deles pelo pescoço, como se ele fosse um bicho. Além disso, ela dava comida estragada para eles.
Dona de creche culpa filha por maus-tratos, diz advogado
A manicure Renata Batista de Farias, de 36 anos, diz que conseguiu tirar a filha de 2 anos a tempo de não sofrer os supostos maus-tratos relatados por outras mães. Segundo ela, a filha de 12 anos, que frequentava a casa onde a irmã ficava enquanto a mãe trabalhava, disse ter visto a proprietária do imóvel maltratando as crianças.
— A minha filha de 2 anos ficou na creche durante dez meses. A minha filha mais velha disse que já viu a dona da creche maltratando as crianças, colocando-as em quarto escuro, dando comida quente para elas. Ela tinha medo de contar, pois dizia que a mulher a ameaçava.
Segundo Renata, a filha adotiva da dona da falsa creche disse para ela que não aguentava mais ver a mãe fazendo mal às crianças. Ela teria pedido para a vizinha para gravar sua conversa com a mãe.
— Eu gravei aquele áudio da conversa entre as duas, porque a filha dela [da dona da falsa creche] me pediu. Ela tinha medo da mãe e dizia que não aguentava mais ver a mulher maltratando as crianças.
Na gravação, a dona da creche tenta convencer a filha a assumir maus-tratos na creche.
Após as denúncias, as crianças fizeram exames de corpo de delito, e o laudo deve ficar pronto em 15 dias. Segundo o delegado José William de Medeiros, titular da Delegacia de Maricá (82ª DP), a dona da falsa creche vai responder por exercício ilegal da profissão e por maus-tratos. A polícia investiga ainda se as fotos foram forjadas.
O advogado da dona da creche disse que foi a filha adotiva dela, de 14 anos, quem forjou as imagens com ciúmes da mulher. Segundo Fábio Toledo, a suspeita cuida de crianças há mais de dez anos e nunca houve denúncia de maus-tratos.
— Há mais de dez anos ela cuida de crianças. Nesse tempo, nunca houve qualquer tipo de denúncia. A menor que fez a denúncia é filha adotiva dela. A menina ficou com ciúmes, porque a mãe passou a dar mais atenção para as crianças do que para a menor. Se você observar as fotos, em nenhum momento você vê as crianças chorando.
A reportagem do R7 tentou contato com a defesa da creche para pedir uma posição sobre as novas denúncias, mas não foi atendida.
R7
A creche clandestina que funcionava há cerca de 15 anos em uma casa, em São José de Imbassaí, distrito de Maricá, na região dos Lagos, é alvo de novas denúncias. A secretária Catelini Santana, de 29 anos, tirou os gêmeos Cauã e Cauê do local no ano passado. Ela diz que a casa servia comida estragada e que seus filhos teriam sido maltratados durante o período que frequentaram o lugar.
— Os meus dois filhos ficaram lá durante três meses. Uma vez, ela [dona da creche] pegou um deles pelo pescoço, como se ele fosse um bicho. Além disso, ela dava comida estragada para eles.
Dona de creche culpa filha por maus-tratos, diz advogado
A manicure Renata Batista de Farias, de 36 anos, diz que conseguiu tirar a filha de 2 anos a tempo de não sofrer os supostos maus-tratos relatados por outras mães. Segundo ela, a filha de 12 anos, que frequentava a casa onde a irmã ficava enquanto a mãe trabalhava, disse ter visto a proprietária do imóvel maltratando as crianças.
— A minha filha de 2 anos ficou na creche durante dez meses. A minha filha mais velha disse que já viu a dona da creche maltratando as crianças, colocando-as em quarto escuro, dando comida quente para elas. Ela tinha medo de contar, pois dizia que a mulher a ameaçava.
Segundo Renata, a filha adotiva da dona da falsa creche disse para ela que não aguentava mais ver a mãe fazendo mal às crianças. Ela teria pedido para a vizinha para gravar sua conversa com a mãe.
— Eu gravei aquele áudio da conversa entre as duas, porque a filha dela [da dona da falsa creche] me pediu. Ela tinha medo da mãe e dizia que não aguentava mais ver a mulher maltratando as crianças.
Na gravação, a dona da creche tenta convencer a filha a assumir maus-tratos na creche.
Após as denúncias, as crianças fizeram exames de corpo de delito, e o laudo deve ficar pronto em 15 dias. Segundo o delegado José William de Medeiros, titular da Delegacia de Maricá (82ª DP), a dona da falsa creche vai responder por exercício ilegal da profissão e por maus-tratos. A polícia investiga ainda se as fotos foram forjadas.
O advogado da dona da creche disse que foi a filha adotiva dela, de 14 anos, quem forjou as imagens com ciúmes da mulher. Segundo Fábio Toledo, a suspeita cuida de crianças há mais de dez anos e nunca houve denúncia de maus-tratos.
— Há mais de dez anos ela cuida de crianças. Nesse tempo, nunca houve qualquer tipo de denúncia. A menor que fez a denúncia é filha adotiva dela. A menina ficou com ciúmes, porque a mãe passou a dar mais atenção para as crianças do que para a menor. Se você observar as fotos, em nenhum momento você vê as crianças chorando.
A reportagem do R7 tentou contato com a defesa da creche para pedir uma posição sobre as novas denúncias, mas não foi atendida.
R7
Projeto Chefs Especiais reúne jovens com síndrome de Down
As oficinas gratuitas, dadas pelo menos uma vez por mês, começaram em 2006
Um chef de cozinha renomado pega os ingredientes e ensina a uma turma atenta como se executa uma receita simples, que pode ser feita de novo em casa. Esse momento de atenção exclusiva e de acesso aos segredos de cozinheiros famosos poderia ser o sonho de consumo de qualquer amante de gastronomia, mas essas aulas não são para alunos quaisquer. Elas fazem parte do projeto Chefs Especiais, que reúne crianças e jovens com síndrome de Down e lhes dá, na cozinha, a oportunidade de desenvolver a autoestima, a coordenação motora, de lidar com o conceito de quantidade e higiene e, de quebra, de aprender a fazer pratos para a família.
As oficinas gratuitas, dadas pelo menos uma vez por mês, começaram em 2006 por iniciativa do casal Márcio e Simone Berti. Ela, advogada e jornalista, com experiência em consultoria empresarial; ele, fabricante de panelas de ferro; ela e ele com o desejo de participar de algum projeto de impacto social pela gastronomia, uma paixão em comum. “Começamos a pesquisar e percebemos que havia muitos projetos voltados para os idosos, para a população de baixa renda, para as crianças. Mas vimos que não tinha, na época, nenhum que não fosse na área de saúde voltado para pessoas com síndrome de Down”, afirma Simone.
O casal, que não tem filhos com síndrome de Down, foi pesquisar sobre o assunto. “Percebemos que as crianças Down estão sobrevivendo aos pais”, diz Simone. Com essa preocupação em mente, eles procuraram montar as oficinas para que as crianças e os jovens conseguissem se tornar mais autônomos a partir de uma atividade cotidiana, que é cozinhar. “Independentemente da palavra bonita que se use, a gastronomia está dentro de casa. Isso os empolga. Mostra, de um jeito simples, que eles podem fazer mais do que disseram para eles que podiam.”
Aproveitando, então, os contatos de Márcio no mundo dos restaurantes, o casal começou a convidar chefs de cozinha conhecidos e que já demonstravam alguma preocupação social para ministrar as oficinas. Nesses seis anos, algumas dezenas de profissionais já aceitaram o convite e participaram, uma ou mais vezes, da experiência, entre eles Olivier Anquier, Alex Caputo e Rogério Shimura. Os encontros duram, em média, duas horas e atendem a pessoas de todas as classes sociais. “Atendemos tanto a famílias que moram de favor nos fundos da igreja, quanto àquelas que têm cavalo no Jockey. Na hora da aula, eles estão todos de uniforme, são todos iguais”, diz Simone.Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Ainda sem sede, a instituição luta para encontrar um patrocinador para viabilizar, além das oficinas, os outros serviços que pretende oferecer. “Queremos construir uma cozinha-escola. Ganhei fornos e fogões, que devem chegar hoje, mas vou estocá-los na casa do meu sogro enquanto não encontro um lugar”, diz. Segundo Simone, a sede precisa ficar em um local próximo ao metrô, preferencialmente na zona oeste, de onde vêm a maior parte das pessoas que atende e dos chefs que dão as oficinas.
De acordo com ela, além das oficinas, o instituto também vai trabalhar com cursos para a capacitação profissional dos alunos, ajudando na alocação deles no mercado de trabalho e em seu acompanhamento, para que eles se mantenham na vaga. Também há a intenção de trabalhar com famílias de baixo poder aquisitivo, oferecendo cursos em atividades que as ajudem a gerar renda em casa e aulas de gestão de pequenos negócios. “A maior parte das mães é sozinha. Elas precisaram parar de trabalhar para acompanhar o filho”, afirma Simone, que aponta para a possibilidade de mãe e filho trabalharem juntos em casa. “Por que não?”, pergunta.
Para Simone, mesmo que o instituto não tenha, de fato, começado a oferecer seus serviços, as oficinas já dão uma mostra do impacto que ações como essa podem ter na vida da pessoa com síndrome de Down. O principal benefício que as aulas trazem para as crianças e jovens, diz, é o aumento da autoestima. “Com a autoestima lá em cima, todo o resto fica mais fácil. Eles se interessam mais em estudar, aprendem a trabalhar em equipe, ficam mais participantes em casa”, afirma. A idealizadora do projeto enumera ainda outras vantagens que tem percebido ao longo desses anos. “O conceito de quantidade, que costuma ser muito difícil para eles, fica mais palpável quando eu falo que 1 kg de açúcar é muito para fazer aquele doce.”
O projeto também já coleciona histórias de superação. “Aqui cada vitória é conquistada. Você tem que ver a cara deles quando quebram um ovo pela primeira vez.” Mas as conquistas, com a ajuda dos Chefs Especiais, vão muito além da clara e da gema. Simone conta que uma das alunas das oficinas fazia também tratamento contra a leucemia. Antes de começar a participar do projeto, ela sempre estava com a aparência doente, desanimada.
Os remédios, diz, quase não faziam mais efeito. Para ajudar no tratamento, Simone a convidou para participar de todas as oficinas, excluindo-a do rodízio, e as aulas a deixaram mais segura, confiante e feliz. Um dia, ainda durante a quimioterapia, o médico chamou a mãe dela e perguntou: “O que essa menina tem feito de diferente ultimamente? Seja o que for, não a deixe parar de jeito nenhum”. Os remédios voltaram a fazer efeito e a menina se curou. “Hoje ela é a aluna mais mal criada que eu tenho”, conta Simone, emocionada.
Estadão
Um chef de cozinha renomado pega os ingredientes e ensina a uma turma atenta como se executa uma receita simples, que pode ser feita de novo em casa. Esse momento de atenção exclusiva e de acesso aos segredos de cozinheiros famosos poderia ser o sonho de consumo de qualquer amante de gastronomia, mas essas aulas não são para alunos quaisquer. Elas fazem parte do projeto Chefs Especiais, que reúne crianças e jovens com síndrome de Down e lhes dá, na cozinha, a oportunidade de desenvolver a autoestima, a coordenação motora, de lidar com o conceito de quantidade e higiene e, de quebra, de aprender a fazer pratos para a família.
As oficinas gratuitas, dadas pelo menos uma vez por mês, começaram em 2006 por iniciativa do casal Márcio e Simone Berti. Ela, advogada e jornalista, com experiência em consultoria empresarial; ele, fabricante de panelas de ferro; ela e ele com o desejo de participar de algum projeto de impacto social pela gastronomia, uma paixão em comum. “Começamos a pesquisar e percebemos que havia muitos projetos voltados para os idosos, para a população de baixa renda, para as crianças. Mas vimos que não tinha, na época, nenhum que não fosse na área de saúde voltado para pessoas com síndrome de Down”, afirma Simone.
O casal, que não tem filhos com síndrome de Down, foi pesquisar sobre o assunto. “Percebemos que as crianças Down estão sobrevivendo aos pais”, diz Simone. Com essa preocupação em mente, eles procuraram montar as oficinas para que as crianças e os jovens conseguissem se tornar mais autônomos a partir de uma atividade cotidiana, que é cozinhar. “Independentemente da palavra bonita que se use, a gastronomia está dentro de casa. Isso os empolga. Mostra, de um jeito simples, que eles podem fazer mais do que disseram para eles que podiam.”
Aproveitando, então, os contatos de Márcio no mundo dos restaurantes, o casal começou a convidar chefs de cozinha conhecidos e que já demonstravam alguma preocupação social para ministrar as oficinas. Nesses seis anos, algumas dezenas de profissionais já aceitaram o convite e participaram, uma ou mais vezes, da experiência, entre eles Olivier Anquier, Alex Caputo e Rogério Shimura. Os encontros duram, em média, duas horas e atendem a pessoas de todas as classes sociais. “Atendemos tanto a famílias que moram de favor nos fundos da igreja, quanto àquelas que têm cavalo no Jockey. Na hora da aula, eles estão todos de uniforme, são todos iguais”, diz Simone.Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Ainda sem sede, a instituição luta para encontrar um patrocinador para viabilizar, além das oficinas, os outros serviços que pretende oferecer. “Queremos construir uma cozinha-escola. Ganhei fornos e fogões, que devem chegar hoje, mas vou estocá-los na casa do meu sogro enquanto não encontro um lugar”, diz. Segundo Simone, a sede precisa ficar em um local próximo ao metrô, preferencialmente na zona oeste, de onde vêm a maior parte das pessoas que atende e dos chefs que dão as oficinas.
De acordo com ela, além das oficinas, o instituto também vai trabalhar com cursos para a capacitação profissional dos alunos, ajudando na alocação deles no mercado de trabalho e em seu acompanhamento, para que eles se mantenham na vaga. Também há a intenção de trabalhar com famílias de baixo poder aquisitivo, oferecendo cursos em atividades que as ajudem a gerar renda em casa e aulas de gestão de pequenos negócios. “A maior parte das mães é sozinha. Elas precisaram parar de trabalhar para acompanhar o filho”, afirma Simone, que aponta para a possibilidade de mãe e filho trabalharem juntos em casa. “Por que não?”, pergunta.
Para Simone, mesmo que o instituto não tenha, de fato, começado a oferecer seus serviços, as oficinas já dão uma mostra do impacto que ações como essa podem ter na vida da pessoa com síndrome de Down. O principal benefício que as aulas trazem para as crianças e jovens, diz, é o aumento da autoestima. “Com a autoestima lá em cima, todo o resto fica mais fácil. Eles se interessam mais em estudar, aprendem a trabalhar em equipe, ficam mais participantes em casa”, afirma. A idealizadora do projeto enumera ainda outras vantagens que tem percebido ao longo desses anos. “O conceito de quantidade, que costuma ser muito difícil para eles, fica mais palpável quando eu falo que 1 kg de açúcar é muito para fazer aquele doce.”
O projeto também já coleciona histórias de superação. “Aqui cada vitória é conquistada. Você tem que ver a cara deles quando quebram um ovo pela primeira vez.” Mas as conquistas, com a ajuda dos Chefs Especiais, vão muito além da clara e da gema. Simone conta que uma das alunas das oficinas fazia também tratamento contra a leucemia. Antes de começar a participar do projeto, ela sempre estava com a aparência doente, desanimada.
Os remédios, diz, quase não faziam mais efeito. Para ajudar no tratamento, Simone a convidou para participar de todas as oficinas, excluindo-a do rodízio, e as aulas a deixaram mais segura, confiante e feliz. Um dia, ainda durante a quimioterapia, o médico chamou a mãe dela e perguntou: “O que essa menina tem feito de diferente ultimamente? Seja o que for, não a deixe parar de jeito nenhum”. Os remédios voltaram a fazer efeito e a menina se curou. “Hoje ela é a aluna mais mal criada que eu tenho”, conta Simone, emocionada.
Estadão
Mandela celebra 94 anos com atos por toda a África do Sul
O ex-líder sul-africano passará seu aniversário acompanhado de sua família em sua residência em Qunu
O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela completa 94 anos nesta quarta-feira (18), um evento para o qual estão previstos centenas de atos solidários por todo o país e que desde 2010 é celebrado no mundo todo como o Dia Internacional de Mandela.
O ex-líder sul-africano passará seu aniversário acompanhado de sua família na intimidade de sua residência em Qunu, localidade onde viveu durante sua infância e à qual se transferiu em maio após uma breve internação em Johanesburgo para submeter-se a uma laparoscopia devido a uma dor abdominal. Sob vigilância médica desde 2011, Mandela "goza de boa saúde", afirmou o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em maio.
Embora o carismático ex-mandatário complete 94 anos na intimidade, o mundo celebra o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa da ONU para estimular todos os cidadãos a dedicarem 67 minutos a causas sociais, um minuto por cada ano que o líder sul-africano dedicou a lutar pela igualdade racial e o fim do apartheid.
Na África do Sul, o Centro da Memória de Nelson Mandela contou pelo menos 80 eventos organizados por ocasião do aniversário, indo desde a recuperação de escolas e a construção de casas até uma expedição ao Kilimanjaro, o monte mais alto da África.
A jornada começou com uma canção de aniversário a Madiba - nome do clã de Mandela em língua xhosa - entoada por 20 milhões de pessoas em diversas localidades do país. Estudantes em suas escolas e empregados em seus ambientes de trabalho se somaram a esta iniciativa para desejar-lhe um dia feliz.
Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul após vencer as primeiras eleições multirraciais do país, em 1994, ano em que chegou ao fim o regime segregacionista do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana.
Sua mensagem de reconciliação e convivência entre as diferentes raças, que possibilitou a transição rumo a uma África do Sul democrática, lhe valeu o Nobel da Paz em 1993, prêmio que recebeu junto ao então presidente, Frederik Willem de Klerk.
AS
Época
O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela completa 94 anos nesta quarta-feira (18), um evento para o qual estão previstos centenas de atos solidários por todo o país e que desde 2010 é celebrado no mundo todo como o Dia Internacional de Mandela.
O ex-líder sul-africano passará seu aniversário acompanhado de sua família na intimidade de sua residência em Qunu, localidade onde viveu durante sua infância e à qual se transferiu em maio após uma breve internação em Johanesburgo para submeter-se a uma laparoscopia devido a uma dor abdominal. Sob vigilância médica desde 2011, Mandela "goza de boa saúde", afirmou o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, em maio.
Embora o carismático ex-mandatário complete 94 anos na intimidade, o mundo celebra o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa da ONU para estimular todos os cidadãos a dedicarem 67 minutos a causas sociais, um minuto por cada ano que o líder sul-africano dedicou a lutar pela igualdade racial e o fim do apartheid.
Na África do Sul, o Centro da Memória de Nelson Mandela contou pelo menos 80 eventos organizados por ocasião do aniversário, indo desde a recuperação de escolas e a construção de casas até uma expedição ao Kilimanjaro, o monte mais alto da África.
A jornada começou com uma canção de aniversário a Madiba - nome do clã de Mandela em língua xhosa - entoada por 20 milhões de pessoas em diversas localidades do país. Estudantes em suas escolas e empregados em seus ambientes de trabalho se somaram a esta iniciativa para desejar-lhe um dia feliz.
Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul após vencer as primeiras eleições multirraciais do país, em 1994, ano em que chegou ao fim o regime segregacionista do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana.
Sua mensagem de reconciliação e convivência entre as diferentes raças, que possibilitou a transição rumo a uma África do Sul democrática, lhe valeu o Nobel da Paz em 1993, prêmio que recebeu junto ao então presidente, Frederik Willem de Klerk.
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Biografia não-autorizada de Mick Jagger chama Luciana Gimenez de 'atriz pornô'
Jornalista Christopher Andersen conta em seu novo livro que o vocalista dos Rolling Stones engatou romance com a modelo brasileira após levar fora de Angelina Jolie
Autor de dezenas de biografias não-autorizadas, o jornalista americano Christopher Andersen acaba de lançar mais uma, esta com gancho nos 50 anos da banda Rolling Stones. Em Mick: The Wild Life and Mad Genius of Jagger (Mick: a Vida Louca e o Gênio Maluco de Jagger), ele conta a vida do vocalista mais rebolativo da história do rock, incluindo seu affaire com a hoje apresentadora Luciana Gimenez, a quem se refere como "uma modelo brasileira de 1,80 metro de altura e atriz pornô", segundo texto assinado pelo próprio Andersen no tabloide britânico The Daily Mail.
LEIA TAMBÉM: Luciana Gimenez ri da classificação de 'atriz pornô'
Andersen conta também detalhes sobre o início do envolvimento amoroso entre Luciana e Jagger, em 1998. O vocalista dos Rolling Stones havia levado um fora de Angelina Jolie, atriz ainda em início de carreira, com quem havia tido alguns encontros. Ele insistiu para Angelina acompanhá-lo durante uma viagem ao Brasil em turnê. Diante da negativa da amante, Jagger embarcou sozinho e, em território brasileiro, conheceu Luciana Gimenez, que engravidou dele logo em seguida.
Jagger havia conhecido Angelina Jolie na gravação do clipe Anybody Seen My Baby?, em que a atriz interpretou uma striper, em 1997. Na época, Angelina era casada com o ator Jonny Lee Miller e mantinha um caso com Timothy Hutton.
Meses depois do caso passageiro com Luciana, Jagger descobriu que a modelo estava grávida. A notícia o deixou devastado, segundo Andersen, e ele foi se consolar com outra amante, a então modelo Carla Bruni. Logo após receber a confirmação da paternidade de Lucas, seu filho com Luciana, o cantor teria voado até Paris para se encontrar com Carla e jantar em seu apartamento.
Vale dizer que, entre tantas paixões, Jagger manteve o casamento com a modelo italiana Jerry Hal, mãe de quatro de seus filhos, de quem apenas se separaria oficialmente em 1999. Jerry decidiu colocar um ponto final na relação de nove anos ao descobrir que Luciana Gimenez esperava um filho de seu marido.
Veja
Autor de dezenas de biografias não-autorizadas, o jornalista americano Christopher Andersen acaba de lançar mais uma, esta com gancho nos 50 anos da banda Rolling Stones. Em Mick: The Wild Life and Mad Genius of Jagger (Mick: a Vida Louca e o Gênio Maluco de Jagger), ele conta a vida do vocalista mais rebolativo da história do rock, incluindo seu affaire com a hoje apresentadora Luciana Gimenez, a quem se refere como "uma modelo brasileira de 1,80 metro de altura e atriz pornô", segundo texto assinado pelo próprio Andersen no tabloide britânico The Daily Mail.
LEIA TAMBÉM: Luciana Gimenez ri da classificação de 'atriz pornô'
Andersen conta também detalhes sobre o início do envolvimento amoroso entre Luciana e Jagger, em 1998. O vocalista dos Rolling Stones havia levado um fora de Angelina Jolie, atriz ainda em início de carreira, com quem havia tido alguns encontros. Ele insistiu para Angelina acompanhá-lo durante uma viagem ao Brasil em turnê. Diante da negativa da amante, Jagger embarcou sozinho e, em território brasileiro, conheceu Luciana Gimenez, que engravidou dele logo em seguida.
Jagger havia conhecido Angelina Jolie na gravação do clipe Anybody Seen My Baby?, em que a atriz interpretou uma striper, em 1997. Na época, Angelina era casada com o ator Jonny Lee Miller e mantinha um caso com Timothy Hutton.
Meses depois do caso passageiro com Luciana, Jagger descobriu que a modelo estava grávida. A notícia o deixou devastado, segundo Andersen, e ele foi se consolar com outra amante, a então modelo Carla Bruni. Logo após receber a confirmação da paternidade de Lucas, seu filho com Luciana, o cantor teria voado até Paris para se encontrar com Carla e jantar em seu apartamento.
Vale dizer que, entre tantas paixões, Jagger manteve o casamento com a modelo italiana Jerry Hal, mãe de quatro de seus filhos, de quem apenas se separaria oficialmente em 1999. Jerry decidiu colocar um ponto final na relação de nove anos ao descobrir que Luciana Gimenez esperava um filho de seu marido.
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terça-feira, 17 de julho de 2012
Crianças são torturadas em creche na região dos Lagos, diz mãe de bebê de 11 meses
Indignada, a manicure Samara Carvalho mostra a imagem do filho de 11 meses com os braços amarrados atrás das costas, como ficam os criminosos que são algemados. Ele também teve a boca queimada e estava com arranhões nas pernas e ferimento no rosto
Filha da dona da creche entregou fotos de bebês amarrados e amordaçados para as mães
A mãe de um bebê de 11 meses registrou queixa na Delegacia de Maricá (82ª DP) por maus-tratos ao filho em uma casa que, segundo ela, funciona como creche clandestina, no município da região dos Lagos. Segundo Samara da Silva de Carvalho, de 18 anos, a filha da dona da creche entregou uma foto com imagens do filho dela amarrado e de uma outra criança, de apenas 1 ano e 2 meses, amordaçada.
De acordo com a jovem, a polícia e o Conselho Tutelar estiveram na suposta creche, que fica no distrito de São José de Imbassaí, e não encontraram nenhum flagrante. Dois dias após a denúncia, a mulher e a família abandonaram a casa.
Samara disse que deixava os filhos, o bebê e uma menina de três anos, na suposta creche por falta de opção de escolas para crianças no município. Ela pagava R$ 110 para cada um ficar entre 8h e 17h com a dona da casa.
A mãe conta que nunca suspeitou da dona da suposta creche e que ficou horrorizada quando viu as fotos das crianças torturadas.
— Meu filho de 11 meses estava com a boca toda queimada, chegava a soltar uma pele branca por dentro, com um corte no rosto e as pernas arranhadas. A própria filha da dona da creche contou que a mulher dava comida fervendo para as crianças. Ele estava com as mãozinhas amarradas para trás como se fosse um marginal. A outra criança estava amordaçada com um pano na boca. Minha filha de três anos contou que ela puxava os cabelos dela e a xingava de vagabunda.
Segundo Samara, a filha tinha medo de falar sobre os maus-tratos, pois a dona da creche ameaçava as crianças.
— Minha filha não queria contar nada, quando eu soube dos maus-tratos. Ela dizia que era ameaçada pela mulher.
A jovem contou que, para se livrar das acusações, a dona da creche teria coagido a filha a assumir a culpa pelos maus-tratos. Ela tem uma gravação da conversa das duas.
A polícia recolheu as fotos, o CD com a gravação da conversa e outros objetos da suposta creche clandestina. Todo o material será levado para perícia no ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli).
Samara diz que não vai abandonar o caso enquanto a mulher não for presa.
— Espero justiça, espero que ela seja presa. Não vou desistir do caso. Até agora, pelo que sei, a polícia não deu ordem de prisão para ela. O que mais é preciso para comprovar que ela torturou as crianças?
Até a publicação desta reportagem, o advogado da dona da creche não foi localizado.
R7
Filha da dona da creche entregou fotos de bebês amarrados e amordaçados para as mães
A mãe de um bebê de 11 meses registrou queixa na Delegacia de Maricá (82ª DP) por maus-tratos ao filho em uma casa que, segundo ela, funciona como creche clandestina, no município da região dos Lagos. Segundo Samara da Silva de Carvalho, de 18 anos, a filha da dona da creche entregou uma foto com imagens do filho dela amarrado e de uma outra criança, de apenas 1 ano e 2 meses, amordaçada.
De acordo com a jovem, a polícia e o Conselho Tutelar estiveram na suposta creche, que fica no distrito de São José de Imbassaí, e não encontraram nenhum flagrante. Dois dias após a denúncia, a mulher e a família abandonaram a casa.
Samara disse que deixava os filhos, o bebê e uma menina de três anos, na suposta creche por falta de opção de escolas para crianças no município. Ela pagava R$ 110 para cada um ficar entre 8h e 17h com a dona da casa.
A mãe conta que nunca suspeitou da dona da suposta creche e que ficou horrorizada quando viu as fotos das crianças torturadas.
— Meu filho de 11 meses estava com a boca toda queimada, chegava a soltar uma pele branca por dentro, com um corte no rosto e as pernas arranhadas. A própria filha da dona da creche contou que a mulher dava comida fervendo para as crianças. Ele estava com as mãozinhas amarradas para trás como se fosse um marginal. A outra criança estava amordaçada com um pano na boca. Minha filha de três anos contou que ela puxava os cabelos dela e a xingava de vagabunda.
Segundo Samara, a filha tinha medo de falar sobre os maus-tratos, pois a dona da creche ameaçava as crianças.
— Minha filha não queria contar nada, quando eu soube dos maus-tratos. Ela dizia que era ameaçada pela mulher.
A jovem contou que, para se livrar das acusações, a dona da creche teria coagido a filha a assumir a culpa pelos maus-tratos. Ela tem uma gravação da conversa das duas.
A polícia recolheu as fotos, o CD com a gravação da conversa e outros objetos da suposta creche clandestina. Todo o material será levado para perícia no ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli).
Samara diz que não vai abandonar o caso enquanto a mulher não for presa.
— Espero justiça, espero que ela seja presa. Não vou desistir do caso. Até agora, pelo que sei, a polícia não deu ordem de prisão para ela. O que mais é preciso para comprovar que ela torturou as crianças?
Até a publicação desta reportagem, o advogado da dona da creche não foi localizado.
R7
Paciente morre após médico negar ambulância, denuncia telefonista
Médico não mandou o Samu ao saber que vítima tinha convênio.
Mulher teve parada cardíaca após complicação renal em Ribeirão Preto, SP.
Uma paciente de 29 anos morreu nesta segunda-feira (16) em uma unidade básica de saúde de Ribeirão Preto (SP) depois que o médico responsável pela regulação do Samu recusou uma ambulância para que ela fosse transferida ao hospital. A negativa ocorreu porque o profissional descobriu que a mulher tinha convênio médico e, na avaliação dele, deveria ser socorrida por uma ambulância particular.
Eliane Cristina Maciel Martins sofreu uma parada cardíaca provocada por complicações renais após ficar por duas horas na Unidade Básica de Saúde da Prefeitura aguardando transporte até o Hospital São Francisco, com o qual ela tinha convênio. "Ela foi piorando, saiu sangue do nariz. Ela começou a reclamar de dor no peito enquanto estava falando", disse Ana Lúcia Ferreira da Silva, mãe de Eliane.
O caso foi denunciado pelo telefonista do setor de regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, que intermediou o diálogo entre o médico responsável pelo serviço e a unidade de saúde municipal onde a vítima recebeu os primeiros socorros. "Ele [o médico regulador] retirou o pedido [de socorro] e orientou a paciente a acionar o São Francisco para o resgate", contou.
Acesso universal
O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Stênio Miranda, disse que uma sindicância será aberta para apurar o caso, pois, segundo ele, o serviço não pode ser negado, mesmo a quem possui convênio. "Não existe essa delimitação. O sistema público de saúde é um sistema de acesso universal, ou seja, é para todas as pessoas, todos os brasileiros, independente de qualquer condição."
São Francisco
O Hospital São Francisco comunicou, em nota, que a ambulância do convênio foi acionada logo que recebeu o chamado da unidade de saúde da Prefeitura, mas o atendimento não foi realizado porque a paciente já estava morta.
Indignado
Carvalho disse que resolveu denunciar o caso à imprensa porque sabia que havia uma ambulância do Samu disponível para atender a paciente e, mesmo assim, o socorro foi negligenciado. Segundo ele, a ambulância do convênio foi acionada logo em seguida, mas não chegou a tempo.
"Eu fiquei indignado porque era uma paciente de 29 anos, não importa se era gravíssimo, se íamos conseguir salvar. Em tese, ela teria mais chance de vida se a UTI tivesse retirado ela do posto onde tem menos recursos e tivesse levado para a UTI do hospital", disse o telefonista.
G1
Mulher teve parada cardíaca após complicação renal em Ribeirão Preto, SP.
Uma paciente de 29 anos morreu nesta segunda-feira (16) em uma unidade básica de saúde de Ribeirão Preto (SP) depois que o médico responsável pela regulação do Samu recusou uma ambulância para que ela fosse transferida ao hospital. A negativa ocorreu porque o profissional descobriu que a mulher tinha convênio médico e, na avaliação dele, deveria ser socorrida por uma ambulância particular.
Eliane Cristina Maciel Martins sofreu uma parada cardíaca provocada por complicações renais após ficar por duas horas na Unidade Básica de Saúde da Prefeitura aguardando transporte até o Hospital São Francisco, com o qual ela tinha convênio. "Ela foi piorando, saiu sangue do nariz. Ela começou a reclamar de dor no peito enquanto estava falando", disse Ana Lúcia Ferreira da Silva, mãe de Eliane.
O caso foi denunciado pelo telefonista do setor de regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, que intermediou o diálogo entre o médico responsável pelo serviço e a unidade de saúde municipal onde a vítima recebeu os primeiros socorros. "Ele [o médico regulador] retirou o pedido [de socorro] e orientou a paciente a acionar o São Francisco para o resgate", contou.
Acesso universal
O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Stênio Miranda, disse que uma sindicância será aberta para apurar o caso, pois, segundo ele, o serviço não pode ser negado, mesmo a quem possui convênio. "Não existe essa delimitação. O sistema público de saúde é um sistema de acesso universal, ou seja, é para todas as pessoas, todos os brasileiros, independente de qualquer condição."
São Francisco
O Hospital São Francisco comunicou, em nota, que a ambulância do convênio foi acionada logo que recebeu o chamado da unidade de saúde da Prefeitura, mas o atendimento não foi realizado porque a paciente já estava morta.
Indignado
Carvalho disse que resolveu denunciar o caso à imprensa porque sabia que havia uma ambulância do Samu disponível para atender a paciente e, mesmo assim, o socorro foi negligenciado. Segundo ele, a ambulância do convênio foi acionada logo em seguida, mas não chegou a tempo.
"Eu fiquei indignado porque era uma paciente de 29 anos, não importa se era gravíssimo, se íamos conseguir salvar. Em tese, ela teria mais chance de vida se a UTI tivesse retirado ela do posto onde tem menos recursos e tivesse levado para a UTI do hospital", disse o telefonista.
G1
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Ex-mulher de Collor revela rituais de magia negra na Casa da Dinda
Rosane Collor fez declarações polêmicas em entrevista ao Fantástico
RIO - Declarando-se um “arquivo vivo”, Rosane Collor fez revelações sobre os bastidores da presidência de Fernando Collor de Mello, seu ex-marido, em entrevista exibida ontem no “Fantástico”, da TV Globo.
Separada há sete anos de Collor (atualmente, senador pelo PTB de Alagoas), Rosane contou que chegou a temer que o ex-marido cometesse suicídio após ser destituído do poder em setembro de 1992.
— Eu procurei tirar as armas que tinha em casa. Acho que nem dormia .
De acordo com a ex-primeira-dama, Collor promovia rituais de magia negra nos porões da Casa da Dinda para se proteger de inimigos políticos. Algumas cerimônias envolveriam até mesmo o sacrifício de animais e seriam comandadas por uma amiga do casal que hoje é pastora evangélica.
Também convertida à fé evangélica, Rosane falou sobre o assédio que Collor e ela sofreram durante o tempo no poder.
— Isso é natural, até pelo fato de a primeira-dama e o presidente serem jovens — contou, admitindo ter recebido joias de presente de homens.
Rosane também destacou a influência que PC Farias tinha sobre o ex-marido:
— Eu tenho certeza que o PC indicou várias pessoas (para cargos no governo).
Atualmente Rosane escreve livro sobre os anos no poder. Ela diz que, se algo acontecer, Collor será o responsável.
— O Fernando foi o grande amor da minha vida, mas também foi a grande decepção.
O Globo
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Ciclo da violência pode ter raiz nos castigos físicos na infância
Por: Flávia Falcão.
Pesquisa realizada pela FAPESP em 11 capitais brasileiras revelou que mais de 70% dos 4.025 entrevistados apanharam quando crianças. Para 20% deles, a punição física ocorreu de forma frequente – uma vez por semana ou mais. A palmada, entretanto, não foi o castigo físico entre os que apanharam todos os dias. A agressão, segundo os relatos, variava entre castigos com vara, cinto, pedaço de pau e outros objetos capazes de provocar danos graves.
Segundo Nancy Cardia, vice-coordenadora do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP), o objetivo da pesquisa foi examinar como a exposição à violência afeta as atitudes, normas e valores dos cidadãos. “A pergunta sobre a punição corporal na infância se mostrou absolutamente vital para a pesquisa. Ao cruzar esses resultados com diversas outras questões, podemos notar que as vítimas de violência grave na infância estão mais sujeitas a serem vítimas de violência ao longo de toda a vida”, disse Cardia
Os entrevistados que relataram ter apanhado muito quando criança foram os que mais escolheram a opção “bater muito” em seus filhos caso esses apresentassem mau comportamento. Também foram os que mais esperariam que os filhos respondessem com violência caso fossem vítimas de agressão física na escola. Segundo os pesquisadores, os dados sugerem um ciclo perverso de uso de força física que precisa ser combatido.
A pesquisa mostrou também que a percepção da população sobre crescimento da violência diminuiu, passando de 93,4% em 1999 para 72,8% em 2010. No último levantamento, porém, foi maior a quantidade de entrevistados que disse ter presenciado em seus bairros uso de drogas, prisão, assalto e agressão.
O levantamento foi feito em 2010 e divulgado no mês de junho pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. Os resultados foram comparados com dados semelhantes de 1999, também coletados pela instituição. Embora o percentual dos que afirmam ter sofrido punição física regular tenha diminuído na última década – passando de um em cada quatro entrevistados para um em cada cinco –, ainda é considerado alto.
Sugestão de fontes:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
(11) 3838-4000
Instituto de Psicologia (IP)
Universidade de Brasília (UnB)
(61) 3107-6820 / 6821 / 6922 / 6964
Núcleo de Estudos da Violência (NEV)
Universidade de São Paulo (USP)
(11) 3091-4951
Blog da ANDI
Fantástico mostra Elize Mastunaga tomando banho de sol em presídio
Uma rotina tranquila, de bom convívio com as outras mulheres e ajuda nos trabalhos de limpeza. É assim a nova vida de Elize Mastunaga, de 30 anos, quase dois meses depois de ter matado e esquartejado o marido, o diretor-executivo da indústria de alimentos Yoki, Marcos Matsunaga, de 41 anos.
Desde o dia 20 de junho, ela vive na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, onde também estão Suzane Richthofen, condenada por matar os pais, e Anna Carolina Jatobá, que cumpre pena pelo assassinato da enteada, Isabella Nardoni.
Elize ficou isolada nos primeiros 15 dias. Mas agora já convive com outras presas. Imagens gravadas de fora do presídio mostram o primeiro banho de sol dela, no pátio com as outras mulheres. Elize usa o uniforme: calça cáqui e blusa amarela. Ela conversa com alguém que não aparece nas imagens, e depois desce as escadas sozinha. Depois, entra no pavilhão das celas e fala com uma das funcionárias.
O presídio ocupa o prédio de um antigo convento, bem no centro da cidade. São cinco mil metros quadrados com espaço previsto para receber cem mulheres. As celas se dividem em três pavilhões. O espaço tem ainda duas fábricas, uma capela e um pátio, onde as mulheres podem tomar sol.
Atrás de um muro, na penitenciária de Tremembé, vivem 153 mulheres. A maioria cometeu crimes que são repudiados até dentro das cadeias. Assim como Elize, Suzane e Anna Carolina, elas mataram filhos, maridos, pais. E poderiam correr risco se dividissem o mesmo espaço com presas comuns. No local, elas convivem com 20 outras mulheres presas por tráfico de drogas.
“Há uma regra interna entre os presos e presas onde eles estabelecem quais crimes são admissíveis e quais crimes não o são. Por isso que as pessoas nessa unidade prisional se aceitam e se toleram. Porque na verdade todas elas, as presas, cometeram crimes muito graves”, explica o promotor Paulo José de Palma.
O clima no lugar é tranquilo. Nunca houve rebeliões e não há registro de problemas de convivência. A maioria das presas trabalha. Suzane e Anna Carolina, por exemplo, fazem parte de uma oficina de costura.
Por cada três dias trabalhados, elas podem reduzir um dia na pena que têm que cumprir: 39 anos para Suzane e 26 anos, no caso de Anna Carolina. Nas imagens, elas aparecem no pátio de convivência com o uniforme usado pelas presas que trabalham.
Suzane, que agora é pastora evangélica, usa os cabelos longos e mais escuros do que na época do crime, em 2002. Segundo relato de funcionários, tem bom relacionamento com as outras detentas e com as carcereiras. Em uma das imagens ela conversa com uma delas, parece ver imagens numa câmera fotográfica. Suzane ri e desce as escadas correndo.
“Ela tem uma personalidade muito forte, ela sabe o que quer, sabe se relacionar com as pessoas que a cercam, e isso dentro da unidade prisional também ocorre”, diz o promotor.
Suzane já fez outro tipo de trabalho em Tremembé: deu aulas de inglês para as presas. Mas o projeto foi suspenso.
Anna Carolina também tem bom comportamento. E agora usa óculos. Como ainda espera o julgamento, Elize Matsunaga não trabalha para reduzir sua futura pena, mas ela costuma ajudar as funcionárias nas tarefas de limpeza e divide a cela com outras cinco detentas, que dormem em beliches de aço e têm um banheiro.
Elize Matsunaga vai responder por homicídio triplamente qualificado e pode pegar até 30 anos de prisão. Ela pode receber visitas, inclusive da filha pequena, mas isso não aconteceu ainda.
As três jovens marcaram a história policial com crimes que chocaram o país. Elas deixaram pra trás uma vida confortável e se encontraram, em uma rotina bem mais dura, atrás desses muros.
Itaberaba Notícias
Desde o dia 20 de junho, ela vive na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, onde também estão Suzane Richthofen, condenada por matar os pais, e Anna Carolina Jatobá, que cumpre pena pelo assassinato da enteada, Isabella Nardoni.
Elize ficou isolada nos primeiros 15 dias. Mas agora já convive com outras presas. Imagens gravadas de fora do presídio mostram o primeiro banho de sol dela, no pátio com as outras mulheres. Elize usa o uniforme: calça cáqui e blusa amarela. Ela conversa com alguém que não aparece nas imagens, e depois desce as escadas sozinha. Depois, entra no pavilhão das celas e fala com uma das funcionárias.
O presídio ocupa o prédio de um antigo convento, bem no centro da cidade. São cinco mil metros quadrados com espaço previsto para receber cem mulheres. As celas se dividem em três pavilhões. O espaço tem ainda duas fábricas, uma capela e um pátio, onde as mulheres podem tomar sol.
Atrás de um muro, na penitenciária de Tremembé, vivem 153 mulheres. A maioria cometeu crimes que são repudiados até dentro das cadeias. Assim como Elize, Suzane e Anna Carolina, elas mataram filhos, maridos, pais. E poderiam correr risco se dividissem o mesmo espaço com presas comuns. No local, elas convivem com 20 outras mulheres presas por tráfico de drogas.
“Há uma regra interna entre os presos e presas onde eles estabelecem quais crimes são admissíveis e quais crimes não o são. Por isso que as pessoas nessa unidade prisional se aceitam e se toleram. Porque na verdade todas elas, as presas, cometeram crimes muito graves”, explica o promotor Paulo José de Palma.
O clima no lugar é tranquilo. Nunca houve rebeliões e não há registro de problemas de convivência. A maioria das presas trabalha. Suzane e Anna Carolina, por exemplo, fazem parte de uma oficina de costura.
Por cada três dias trabalhados, elas podem reduzir um dia na pena que têm que cumprir: 39 anos para Suzane e 26 anos, no caso de Anna Carolina. Nas imagens, elas aparecem no pátio de convivência com o uniforme usado pelas presas que trabalham.
Suzane, que agora é pastora evangélica, usa os cabelos longos e mais escuros do que na época do crime, em 2002. Segundo relato de funcionários, tem bom relacionamento com as outras detentas e com as carcereiras. Em uma das imagens ela conversa com uma delas, parece ver imagens numa câmera fotográfica. Suzane ri e desce as escadas correndo.
“Ela tem uma personalidade muito forte, ela sabe o que quer, sabe se relacionar com as pessoas que a cercam, e isso dentro da unidade prisional também ocorre”, diz o promotor.
Suzane já fez outro tipo de trabalho em Tremembé: deu aulas de inglês para as presas. Mas o projeto foi suspenso.
Anna Carolina também tem bom comportamento. E agora usa óculos. Como ainda espera o julgamento, Elize Matsunaga não trabalha para reduzir sua futura pena, mas ela costuma ajudar as funcionárias nas tarefas de limpeza e divide a cela com outras cinco detentas, que dormem em beliches de aço e têm um banheiro.
Elize Matsunaga vai responder por homicídio triplamente qualificado e pode pegar até 30 anos de prisão. Ela pode receber visitas, inclusive da filha pequena, mas isso não aconteceu ainda.
As três jovens marcaram a história policial com crimes que chocaram o país. Elas deixaram pra trás uma vida confortável e se encontraram, em uma rotina bem mais dura, atrás desses muros.
Itaberaba Notícias
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