RIO - O enterro da menina Crystal, de 1 ano e 2 meses, foi marcado por comoção e revolta, de acordo com informações do site G1 . As famílias da mãe e do pai da criança trocaram acusações durante a cerimônia, que aconteceu na tarde deste sábado, no cemitério de Inhaúma, no subúrbio do Rio. A criança morreu na sexta-feira , após sofrer um acidente de carro. O veículo caiu no Canal do Rio Morto, no Recreio dos Bandeirantes, e ela ficou submersa por pelo menos 20 minutos .
Crystal foi encontrada pelos bombeiros, que conseguiram reanimá-la. No entanto, um dia depois do acidente ela não resistiu e morreu no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul do Rio. Segundo peritos do IML, o laudo com a causa da morte da menina sairá em 10 dias.
Pais passam mal em enterro
No enterro, o pai do bebê, o enfermeiro Alessandro Sabino, não falou com a imprensa. Ele passou mal e foi amparado por amigos e parentes. A mãe, Elisivane Costa, também não conseguiu conter as lágrimas e saiu do cemitério em uma Kombi da igreja que frequenta em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
- Eu não aceito, eu quero ir com ela - disse a mãe aos prantos ao ver o caixão da pequena Crystal.
Ainda no velório, a irmã de Elisivane desmaiou e não conseguiu assistir ao enterro da sobrinha. Segundo parentes, Crystal foi fruto de um relacionamento de três meses entre Elisiviane e Alessandro. De acordo com os relatos, ele só reconheceu a menina através de um exame de DNA que comprovou a paternidade. Desde então, eles travavam uma batalha na Justiça pelo pagamento de pensão e a regularização de visitas.
Troca de acusações
A avó paterna da menina, Liziet Sabino, culpa a ex-nora pela perda da neta. Elisiviane estava no carro que afundou no rio junto da filha e de outras duas pessoas. O motorista do veículo confirmou à polícia que tinha ingerido bebida alcoólica e que sua carteira de habilitação estava vencida há 8 anos. Ele foi indiciado por lesão corporal de trânsito com agravamento.
- Espero que haja a justiça de Deus para os homens. A Elisiviane está se passando de vítima e quer mudar o foco da investigação. Por que ela não ficou lá no rio procurando a filha? A vítima é quem está lá em cima - indagou a avó.
Indiciamento do motorista
Com a morte da neta, o avô paterno, o aposentado Neocir Pavão Faria, disse que vai pedir à polícia para mudar o indiciamento do motorista para homicídio doloso, quando há intenção de matar, já que ele assumiu ter bebido cerveja antes de dirigir.
- A partir do momento em que se dirige bêbado, se assume o risco de matar. Por isso acho que a lei e as autoridades devem ser rigorosos na punição. Perdi minha neta, uma menina linda e muito alegre - lamentou Neocir.
A mãe da menina não falou com a imprensa durante o velório. Sua mãe, a doméstica Meire Costa, rebateu as acusações da família de Alessandro, e declarou que Crystal teve todo o cuidade e a atenção de sua filha.
- Se Deus chamou é porque tinha que ir, cada um tem sua hora. Eu fui a verdadeira avó dela - concluiu a avó materna.
Resgate emocionante
O cabo do Corpo de Bombeiros Luiz Carlos Peixoto Castellar, de 33 anos, que fez o resgate da menina, disse que foi emocionante:
- Foi o resgate mais importante que já fiz.
A água escura tornou o trabalho dos bombeiros ainda mais dificil. Em 13 anos de corporação e com a experiência de 12 anos como mergulhador, o cabo Castellar contou que é raro uma vítima sobreviver nas condições em que a menina foi resgatada.
Crystal foi encontrada pelos bombeiros, que conseguiram reanimá-la. No entanto, um dia depois do acidente ela não resistiu e morreu no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul do Rio. Segundo peritos do IML, o laudo com a causa da morte da menina sairá em 10 dias.
Pais passam mal em enterro
No enterro, o pai do bebê, o enfermeiro Alessandro Sabino, não falou com a imprensa. Ele passou mal e foi amparado por amigos e parentes. A mãe, Elisivane Costa, também não conseguiu conter as lágrimas e saiu do cemitério em uma Kombi da igreja que frequenta em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
- Eu não aceito, eu quero ir com ela - disse a mãe aos prantos ao ver o caixão da pequena Crystal.
Ainda no velório, a irmã de Elisivane desmaiou e não conseguiu assistir ao enterro da sobrinha. Segundo parentes, Crystal foi fruto de um relacionamento de três meses entre Elisiviane e Alessandro. De acordo com os relatos, ele só reconheceu a menina através de um exame de DNA que comprovou a paternidade. Desde então, eles travavam uma batalha na Justiça pelo pagamento de pensão e a regularização de visitas.
Troca de acusações
A avó paterna da menina, Liziet Sabino, culpa a ex-nora pela perda da neta. Elisiviane estava no carro que afundou no rio junto da filha e de outras duas pessoas. O motorista do veículo confirmou à polícia que tinha ingerido bebida alcoólica e que sua carteira de habilitação estava vencida há 8 anos. Ele foi indiciado por lesão corporal de trânsito com agravamento.
- Espero que haja a justiça de Deus para os homens. A Elisiviane está se passando de vítima e quer mudar o foco da investigação. Por que ela não ficou lá no rio procurando a filha? A vítima é quem está lá em cima - indagou a avó.
Indiciamento do motorista
Com a morte da neta, o avô paterno, o aposentado Neocir Pavão Faria, disse que vai pedir à polícia para mudar o indiciamento do motorista para homicídio doloso, quando há intenção de matar, já que ele assumiu ter bebido cerveja antes de dirigir.
- A partir do momento em que se dirige bêbado, se assume o risco de matar. Por isso acho que a lei e as autoridades devem ser rigorosos na punição. Perdi minha neta, uma menina linda e muito alegre - lamentou Neocir.
A mãe da menina não falou com a imprensa durante o velório. Sua mãe, a doméstica Meire Costa, rebateu as acusações da família de Alessandro, e declarou que Crystal teve todo o cuidade e a atenção de sua filha.
- Se Deus chamou é porque tinha que ir, cada um tem sua hora. Eu fui a verdadeira avó dela - concluiu a avó materna.
Resgate emocionante
O cabo do Corpo de Bombeiros Luiz Carlos Peixoto Castellar, de 33 anos, que fez o resgate da menina, disse que foi emocionante:
- Foi o resgate mais importante que já fiz.
A água escura tornou o trabalho dos bombeiros ainda mais dificil. Em 13 anos de corporação e com a experiência de 12 anos como mergulhador, o cabo Castellar contou que é raro uma vítima sobreviver nas condições em que a menina foi resgatada.