sábado, 5 de março de 2011

Prefeitura no RS decreta luto oficial após 26 mortes em acidente em SC


Ônibus de turismo ia para o Oeste do PR quando bateu em carreta.
Caminhão com câmara fria foi enviado para o traslado dos corpos.

Santo Cristo, no Rio Grande do Sul, e as cidades vizinhas, como Santa Rosa e Porto Vera Cruz, estão se mobilizando para identificar as vítimas do acidente ocorrido na madrugada deste sábado (5) de carnaval e dar apoio às famílias que ficaram na cidade. Até as 10h40, 26 mortes estavam confirmadas pela Polícia Rodoviária Federal e pelo hospital para onde foram encaminhadas as vítimas.
Os passageiros do ônibus que bateu em um caminhão que transportava madeiras na BR-282, na região de Descanso, Oeste em Santa Catarina, eram, na sua maioria da comunidade Linha Salto, localidade do interior de Santo Cristo. “São diversas famílias, e morreram alguns casais”, diz Adelaine Catarina Sezer, primeira-dama e vereadora do município.
A prefeitura de Santo Cristo decretou luto facultativo por três dias. O prefeito da cidade, José Luís Sezer, seguiu de avião para o local do acidente, acompanhado de outras autoridades, como o secretário de saúde e o delegado de polícia.
Perto das 11h30, a vereadora e o vice-prefeito, Aloísio João Reis, seguiam para Linha Salto. “Os familiares estão concentrados no pavilhão da Sociedade Esportiva Tiradentes”, disse Adelaine. “Encaminhamos equipes e ambulâncias para dar assistência, porque muitas pessoas passaram mal. A polícia está dando assistência no trânsito, porque há uma grande concentração de pessoas no local.”
O pavilhão deve abrigar um velório coletivo. Santo Cristo tem 14.349 habitantes.
O ônibus seguia para Marechal Cândido Rondon, Oeste do Paraná, onde parte dos passageiros participaria de um evento esportivo de bolão – um esporte típico da região e semelhante ao boliche.
A prefeitura de Santo Cristo enviou um caminhão com câmara fria para fazer o traslado dos corpos, mas ainda não há previsão da chegada das vítimas a Linha Salto. “Estamos tendo auxílio do prefeito de Santa Rosa, Orlando Desconsi, e da prefeita de Porto Vera Cruz, Vanice de Matos, que inclusive tinha parentes no ônibus”, relata Adelaine.
Os feridos foram encaminhados para hospitais da região em que ocorreu o acidente. Cinco feridos foram transferidos para o Hospital São Miguel, em São Miguel do Oeste, em Santa Catarina. De acordo com a instituição, todos estavam conscientes e nenhum deles corria risco de morte.
O Hospital Regional do Extremo Oeste Terezinha Gaio Basso, também em São Miguel do Oeste, recebeu 16 pacientes. Às 10h40, a instituição informou que 12 deles passavam bem, mas 4 haviam falecido. Com isso, o número de mortos no acidente subiu para 26.

Histórico
Em outubro de 2007, outra tragédia aconteceu na mesma BR-282, também perto de Descanso, matando 27 pessoas. Na ocasião, um ônibus que viajava de Chapecó (SC) para São José do Cedro (SC) com cerca de 40 pessoas chocou-se com uma carreta.
O ônibus e a carreta atingiram outro caminhão, e os três veículos caíram em uma ribanceira. Duas horas depois, outro caminhão acabou atingindo os veículos parados na pista, inclusive as equipes de resgate.


G1

Dona de creche filmada agredindo crianças é solta em Goiânia



Proprietária de estabelecimento flagrada batendo em crianças vai responder ao processo em liberdade, após três meses presa

Presa em novembro do ano passado, em Goiânia, após ser flagrada agredindo crianças, a dona do berçário Bebê Feliz, Maria do Carmo Serrano, foi libertada na noite de quarta-feira. O juiz da 7ª Vara Criminal de Goiânia, Oscar Sá de Oliveira Neto, acolheu pedido dos advogados de Maria do Carmo para que a dona da creche aguardasse o julgamento em liberdade.
No momento da denúncia do Ministério Público, que teve acesso a vídeos em que a proprietária do estabelecimento é flagrada dando tapas, beliscões e chacoalhando crianças, Maria do Carmo não comprovou residência fixa. Mais de quatro meses depois do flagrante, os advogados dela encaminharam documentação que registra o domicílio e ainda conseguiram reverter a acusação do crime de tortura para maus-tratos — enquadramento em que o réu é punido com detenção de um ano ou pagamento de multa. De acordo com a sentença que garantiu a liberdade, Maria do Carmo alcançou o benefício porque é ré primária e comprovou endereço fixo.
As agressões da dona da creche foram descobertas depois que uma funcionária do berçário, localizado em um bairro de classe média de Goiânia, cuja mensalidade era de R$ 300, instalou uma câmera e flagrou Maria do Carmo dando tapas, beliscões e jogando uma criança em um colchão. As vítimas das agressões tinham de 2 a 3 anos. À época, 22 crianças ficavam no berçário sob a responsabilidade de Maria do Carmo e duas funcionárias. Depois do escândalo envolvendo a creche, o estabelecimento foi fechado.

Depoimentos
Apesar de o crime de Maria do Carmo ter sido desclassificado e enquadrado em categoria mais branda, os depoimentos de funcionários da creche e de pais das crianças indicavam que as agressões podem ter sido mais sérias. Há casos de relatos em que a dona da creche obrigava meninos e meninas a sentarem na própria urina, trancava as crianças no banheiro e esfregava o dedo delas no muro até sangrar.
Quando os pais percebiam os filhos machucados, ouviam da creche que as crianças tinham se ferido durante brincadeiras com os colegas. Maria do Carmo abriu o berçário Bebê Feliz em 2009. Durante os processos de vistoria na creche, não foi detectada nenhuma irregularidade nas instalações.


Correio Braziliense

Medidas de segurança no Carnaval evitam acidentes com crianças


Se engana quem pensa que Carnaval é uma festa só para adultos. As crianças também adoram participar da folia, aguentam a maratona melhor que muitos marmanjos e estão sempre animadas. Mas os pais que estão pensando em levar os pequenos para os bailes precisam ter cuidados redobrados. Algumas medidas preventivas evitam acidentes comuns nesta época do ano.
De acordo com a ONG Criança Segura, o Carnaval de rua, uma das opções prediletas dos foliões, exige dos pais um cuidado maior. “Os adultos devem redobrar a atenção para evitar que a criança se dirija sozinha para vias abertas e com tráfego de automóveis.”
Além do alerta de acidentes nas ruas, o aumento do movimento nas estradas durante o feriado eleva o risco de acidentes também no trânsito. “Na estrada ou na cidade, os responsáveis devem estar atentos ao uso adequado do bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação”, lembra a ONG. Respeitar as leis de trânsito também é fundamental.
A supervisão deve ocorrer sempre se o feriado incluir banho de mar ou de piscina. Segundo a instituição, os afogamentos representam a segunda maior causa de morte entre os acidentes de crianças até os 14 anos. “Além do monitoramento durante a brincadeira na água, as crianças devem utilizar colete salva-vidas como item de segurança.”
A Polícia Militar também alerta aos pais para que, antes de saírem de casa, sempre coloquem uma pulseira na criança com nome dos responsáveis, endereço e telefone. Caso o menor se perca na multidão, é necessário entrar em contato com a PM. A orientação para quem encontrar uma criança perdida é sempre entregá-la a algum policial ou autoridade competente.

Fantasias
A escolha da fantasia também precisa de alguns cuidados. Segundo a ONG, se a criança tiver menos de três anos, os responsáveis devem evitar adereços soltos como cintos, faixas ou partes da roupa que soltem facilmente e possam causar sufocação.
As lantejoulas, que podem se desprender facilmente das fantasias, e os confetes, jogados em grande quantidade, podem também provocar sufocações.
Para as divertidas pinturas no rosto, o ideal é utilizar maquiagens próprias para o público infantil, além de produtos antialérgicos e atóxicos para evitar irritações de pele e intoxicações.
Seguindo as medidas de segurança, não há com o que se preocupar e é só curtir o Carnaval com toda a família.


Mãe de Taninha, morta pela Fera da Penha há 50 anos, ainda chora pela filha


Menos de dois quilômetros e quase 51 anos separam os pais de Tânia Maria Coelho Araújo de Neyde Maia Lopes. Tanto a família da menina de 4 anos quanto a responsável pelo crime que chocou o país ainda são assombradas pelas cenas daquele 30 de junho de 1960. Nesse dia, a Fera da Penha pegou um revólver 32, deu um tiro na nuca de Tânia e incendiou o seu corpo num matadouro de bois.
Mesmo depois da tragédia causada por sua amante, Antônio Couto Araújo continuou casado com Nilza Coelho Araújo. Fizeram bodas de ouro. Além de Solange, que já era nascida na época, tiveram outros três rebentos. Hoje são seis netos e dois bisnetos.
— Deus me levou uma, mas me deu mais três — conta Nilza, de 70 anos, na primeira vez em que fala sobre o assunto numa entrevista.
A única recordação palpável de Taninha é uma foto guardada na residência do casal de idosos. Antônio evita conversar sobre o crime. O assassinato é uma espécie de tabu para ele. Mas as lembranças não deixarão de existir. O aposentado fez aniversário na quinta-feira e evitou festa. Em meio à comoção pela morte da menina Lavínia Azeredo de Oliveira, em Caxias, em circunstâncias parecidas com as de Taninha, a dor volta a apertar na casa da família Araújo.

Sem perdão
— Estava conversando com umas amigas e comecei a chorar. São coisas que marcam muito. Mesmo que você queira esquecer, as pessoas não deixam. A humanidade é muito cruel — desabafa Nilza.
Num bairro vizinho ao dela, vive a Fera da Penha. Depois de cumprir 15 anos de prisão, Neyde deixou a cadeia. Morou com os pais, e vive só desde que eles morreram. O endereço dela é uma rua tranquila, onde ainda é possível jogar futebol sem se preocupar com carros. Reclusa, ela pouco sai de casa. A janela de seu apartamento, no segundo andar, costuma ficar fechada, mesmo sem ar-condicionado no imóvel.
Aos 72 anos, ela não conversa com os vizinhos e nunca foi vista acompanhada pelos moradores dos outros 15 apartamentos de seu prédio. Se para ela o destino reservou uma vida na sombra, como uma espécie de maldição pelo crime que cometeu, para Nilza, o tempo que Neyde passou na cadeia foi pouco.
— Ela não cumpriu a pena dela — afirma.

Romaria ao túmulo de Taninha
Quadra 21, carneiro 17. A funcionária do Cemitério de Inhaúma responde de pronto o local onde está enterrada a menina Taninha. Depois que foi assassinada, a garota passou a ser tratada como santa. Cinco décadas após o crime, sua sepultura continua atraindo fiéis em busca de milagres. Foto, flores, uma estatueta de São Jorge e até duas bonecas decoram o túmulo da garota. As placas de agradecimento pelas graças alcançadas estão por toda a parte. A última é do ano passado. No chão, os restos de cera comprovam que muitas velas ainda são acendidas para a menina.
— Tem um homem que vem sempre no Dia de Finados. Ele pinta e cuida do túmulo. Não sabemos quem é. Muita gente procura pela sepultura dela até hoje — conta uma funcionária do cemitério.
Há 13 anos, a família de Taninha não visita sua sepultura. Se para os parentes da criança ir ao cemitério é sinônimo de lembranças ruins, para alguns o túmulo da garota funciona como uma espécie de altar.


Como controlar seu ciúme


Esqueça essa história de que o ciúme apimenta a vida a dois! A relação saudável é aquela em que ambos se respeitam. Veja algumas dicas para não se torturar com dúvidas e desconfianças, arriscando perder de vez seu amor.

Passo a Passo
1.Seja segura de si mesma
Uma das características da pessoa que tem muito ciúme é a falta de autoestima, por isso o problema geralmente está nela e não no parceiro.
2.Você merece, sim, ser feliz
Se a pessoa não se acha merecedora da felicidade, ela pode, através do ciúme devastador, botar fogo e acabar de vez com uma relação que poderia ser duradoura e feliz.
3.Não espere que o outro aja da forma que você imagina
Se a pessoa tem uma vida dupla e é propensa a mentiras ou traições, ela poderá transferir e projetar essas suas más inclinações para o outro, através do ciúme.
4.Acredite mais no amor que une vocês
Procure, antes de tudo, conhecer o parceiro e ter certeza da força do sentimento que os une.
5.Tenha uma relação tranquila e saudável
Saiba que o amor saudável é aquele em que ambos se respeitam e regam sempre o amor e a verdade. Assim, não deixam frestas para o ciúme entrar.
6.Converse sempre com o seu amor
O diálogo é imprescindível para não deixar que mágoas e mal-entendidos sejam criadores de possíveis inseguranças e desconfiança.
7.Esqueça: ciúme não fortalece a relação!
Não use o ciúme para deixar o fogo aceso na relação. No início é até excitante, mas a tendência é desenvolver uma falta de confiança e respeito mútuo, o que cria uma tortura com as muitas dúvidas e desconfianças. Apaguem isso de vez!

Suzana Leal


ONU ressalta preocupação por trabalhadores africanos na Líbia

Trabalhadores do sul da África esperam para embarcar em Benghazi, segunda maior cidade da Líbia e centro do pólo opositor a Muammar Gaddafi, em navio de companhia turca; grupo é um dos mais vulneráveis no país durante a crise

Milhares de imigrantes ainda não conseguiram deixar o país, que vive guerra civil
O alto comissário da ONU (Organização das Nações Unidas) para os refugiados, Antonio Guterres, disse neste sábado (5) estar preocupado, em entrevista à TV Al Jazeera, do Qatar, pelos trabalhadores da África subsaariana que não conseguiram sair da Líbia ainda. O país vive desde a última quarta-feira (2), praticamente uma guerra civil declarada, com a tomada de cidades pelos rebeldes e bombardeios promovidos pela ditadura de Muammar Gaddafi, há mais de 40 anos no poder.
A Líbia contava com muitos trabalhadores estrangeiros que atuavam no setor de petróleo, mas também no da construção civil. Com pagamentos mais altos do que outros países na região, ela atraiu muitos cidadãos da Nigéria, Guiné Bissau, entre outros países.
No entanto, há outro grupo de africanos de cor negra no país: os mercenários empregados pelo regime do ditador Muammar Gaddafi. Este grupo, odiado pelos líbios é responsabilizado por verdadeiros massacres no país.
A preocupação de Guterres é justamente esta, a de que estas pessoas, confundidas com mercenários, possam ser alvo de ataques.
O jornal americano The New York Times conversou com alguns africanos subsaarianos que conseguiram sair da Líbia e passar para a fronteira com a Tunísia. Eles disseram contar com a ajuda de conhecidos líbios para sair do país em segurança. Em alguns lugares, eles ficaram escondidos para não serem confundidos com os rebeldes nem encontrarem os violentos mercenários de Gaddafi.
A ONU se preocupa com a abrupta diminuição no fluxo da fronteira Líbia-Tunísia. A organização chamou a atenção nesta sexta-feira (4), de acordo com a France Presse, para o fato de que 15 mil a 20 mil pessoas atravessavam a fronteira diariamente até ontem, quando a área passou para o controle de Gaddafi. O fluxo caiu para menos de 2.000.
O jornal parisiense Le Monde informou que alguns dos recém-chegados à Tunísia, de Bangladesh e da África central, disseram que forças leais ao ditador e mercenários exigiram dinheiro e bens para permitir a passagem rumo à fronteira.


Mulheres não podem passar por revista íntima


Proposta ainda tem de ser aprovada pelo Senado para virar lei.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem um projeto de lei que proíbe a revista íntima de funcionárias e clientes de empresas públicas e privadas. O novo projeto permite a revista de mulheres apenas em ambientes prisionais, desde que seja feita por uma funcionária também mulher.
De acordo com o texto aprovado, o empregador que insistir na revista será multado em R$ 20 mil e o valor dobra em caso de reincidência, independentemente de indenização por danos morais. O dinheiro arrecadado com a multa vai para órgãos de proteção à mulher. "A revista é motivo de constrangimento ", afirmou a deputada Alice Portugal (PC do B-BA), autora do projeto, que tem de ser votado pelo Senado antes de ir à sanção presidencial.
Além do projeto, a bancada feminina estendeu na pauta a proposta que da aos avós o direito de visita aos netos em caso de divórcio dos pais. A proposta terá de ser votada pelo Senado, antes de seguir para sanção da presidente da República.


Cão é encontrado vivo um dia após receber injeção letal


Funcionários descobriram Wall-e ainda com vida em lixeira de abrigo de animais

O cão Wall-e, de apenas três meses, e mais quatro filhotes da mesma ninhada foram considerados doentes e muito fracos para sobreviverem. Por isso, os responsáveis pelo abrigo de animais de Oklahoma, Estados Unidos, decidiram sacrificar os animais para poupá-los do sofrimento.
Um dia depois de receber a injeção letal e ser abandonado na lixeira do abrigo, Wall-e foi encontrado vivo e bem por Scott Prall, um dos funcionários da instituição. Depois que a história foi divulgada pela imprensa norte-americana, em 1º de março, Wall-e ficou famoso e o abrigo tem recebido várias propostas de adoção do animal.
Os responsáveis pelo abrigo disseram ao Discovery News que esse e muitos outros animais não precisariam ser sacrificados se a instituição tivesse mais condições financeiras de tratar os cachorros. Wall-e será tratado porque apresenta verminoses e terá um novo lar nos próximos dias.


Adolescente é espancado por gangue comandada por ex-namorado ciumento


Um adolescente, de 17 anos, foi espancado e ameaçado de morte por seis jovens no domingo de madrugada quando deixava a casa da namorada no Recreio. O responsável pelo espancamento foi um ex-namorado ciumento que decidiu se vingar.

- Eu estava na casa da minha namorada e o celular dela começou a tocar insistentemente. Como ela não voltava, decidi atender. Perguntaram quem era, respondi, e a pessoa começou a me ameaçar, dizer que ia me matar, que sabia tudo da minha vida - conta o adolescente, que já reconheceu três das seis pessoas que o agrediram.
Assustado, ele pediu ajuda ao professor de jiu-jitsu, que tentou tirá-lo do prédio da namorada. Ao sair, por volta das 2h30m, o adolescente foi atacado pelos seis. Um deles estava armado e prometeu matá-lo. O professor de jiu-jistu, que se envolveu na briga, também foi ameaçado.
- Colocaram uma arma na cabeça dele e disseram para não se meter. Mas um deles reconheceu o meu professor dos campeonatos que ele ganhou e decidiram fugir.
O adolescente agredido e o pai dele registraram a agressão e as ameaças na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e passaram a semana tentando identificar os criminosos.
- Até agora minha ficha não caiu - disse o jovem ao mostrar as marcas de mordidas e cicatrizes provocadas pelos agressores.


Especialista comenta casos de Lavínia, Joanna e Isabella


Mortes como a de Lavínia Azeredo de Oliveira têm sido constantes nos noticiários brasileiros. A menina, de 6 anos, desapareceu no dia 28 de fevereiro e foi encontrada morta em um hotel de Duque de Caxias, Baixada Fluminenese, na última quarta-feira (02). No dia seguinte (03), Luciene Reis de Santana confessou à Polícia a autoria do crime. Ela foi amante do pai da menina, Rony dos Santos de Oliveira, e teria cometido o assassinato para se apropriar de R$ 2 mil, que estava guardado na casa da família Oliveira.
O caso da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins é outro exemplo de violência contra crianças. Ela morreu vítima de meningite no dia 13 de agosto de 2010 no Rio de Janeiro. Porém, pode ter sofrido torturas do pai, André Rodrigues Marins, e da madrasta, Vanessa Maia Furtado.
Já a garota Isabella Nardoni morreu, no dia 29 de março de 2008, ao cair do sexto andar do prédio onde morava seu pai, Alexandre Nardoni, e sua madrasta, Anna Carolina Jatobá, em São Paulo. O casal responde judicialmente pelo crime. Segundo a promotoria, Ana Carolina tentou asfixiar a menina e Alexandre jogou-a pela janela.
Para a psicóloga e professora da Universidade de São Paulo, Leila Tardivo, essas três histórias são tristes e revoltantes. "A violência é terrível, e contra a criança fica mais difícil, porque elas não podem se defender", afirma.
Leila Tardivo ainda explica que as pesquisas sobre violência doméstica indicam que houve um aumento, porém a situação pode não ser desfavorável: "Há um aumento de notificações e isso é triste, mas favorável porque se consegue evitar situações como estas."
A psicóloga da Universidade de São Paulo (USP) acredita na possibilidade de evitar a violências familiar deste tipo. " É preciso conscientizar a população. As pessoas devem ser orientadas, e as crianças que sofrem violência precisam receber tratamento, porque situações como estas afetam o desenvolvimento", explica.
A especialista finaliza que melhorias no pré-natal, cursos de conscientização e tratamentos com os envolvidos em violência podem ser medidas de prevenção de crimes contra à criança.

Nany de Castro


Rede TV

Aula prática de sexo gera polêmica em universidade nos EUA .


Professor levou um casal para fazer demonstração diante dos alunos

Uma aula prática de sexo protagonizada por um casal que utilizou um vibrador diante de um auditório cheio de alunos gerou polêmica na Universidade Northwestern de Chicago, informou nesta sexta-feira a imprensa local. A polêmica sessão de sexo ao vivo impulsionada pelo professor de psicologia J. Michael Bailey em sua turma de sexualidade humana levou a universidade a anunciar na quinta-feira que abriu uma investigação sobre o docente e seus métodos, informou o jornal "Chicago Sun Times".
"Acho que representou um julgamento extremamente pobre por parte desse membro de nossa faculdade. Simplesmente não acho que isto tenha sido apropriado, necessário ou esteja de acordo com a missão acadêmica da Universidade Northwestern", disse o diretor do centro, Morton Schapiro, em comunicado.
A aula foi dada na segunda-feira, quando Bailey convidou seus alunos para ficar após o horário para presenciar uma demonstração prática opcional sobre o orgasmo feminino em um contexto de masoquismo, fetichismo e dominação.
Com mais de 100 estudantes no auditório, uma voluntária tirou a roupa, se enrolou em uma toalha e permitiu que seu namorado utilizasse um vibrador para que ela atingisse o orgasmo.
"É algo que provavelmente lembrarei pelo resto da minha vida. Não posso dizer o mesmo do meu curso de teoria econômica", disse Justin Smith, um dos alunos que presenciou a demonstração, segundo o jornal "Chicago Tribune".
Faith Kroll, a aluna de 25 anos que protagonizou a demonstração, se disse feliz por ter realizado a experiência, que durou cerca de três minutos. "Sou uma exibicionista e gosto de atenção, que as pessoas me vejam", revelou.
Em uma entrevista ao "Chicago Tribune", o professor Bailey se mostrou revoltado pelo fato de os membros da faculdade, pais de alunos e meios de comunicação terem se referido à sua aula como um escândalo. "Gosto de influenciar meus alunos e, para eles, foi muito interessante" disse o professor.
Além da investigação iniciada por Shapiro, Bailey enfrenta a acusação de outro professor da faculdade que assegurou que o denunciará pelo que considera uma "grave violação" do código de ética.


Suspeita de matar Lavínia vai passar o Carnaval presa e isolada



Luciene foi colocada em cela do "seguro" para evitar agressões de outras presas

Assassina confessa da menina Lavínia, de seis anos, Luciene Reis vai passar o Carnaval atrás das grades e isolada. Ela deu entrada na cadeia pública Joaquim Ferreira de Souza, no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio, na tarde de quinta-feira (3).
Para evitar que ela seja agredida e até morta dentro da unidade, a Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária) colocou Luciene em uma cela individual, no chamado "seguro'" onde ela não tem contato com as demais presas. A suspeita, que passou pelo serviço social e pelo setor de psicologia, apresenta comportamento normal e não faz uso de medicamentos. De acordo com a Seap, Luciene se alimenta normalmente.
Nesta sexta-feira (4), Neide Reis, mãe de Luciene, disse que “gerou um monstro”. Ela não acreditava na culpa da filha até que a suspeita confessou o assassinato da criança. A mãe de Luciene diz que a filha teve a ajuda de alguém, mas prefere não dizer de quem desconfia para preservar a família.
- Parece que eu gerei um monstro. Não é possível, você passar fome, você trabalhar na casa de família, mostrar a realidade da vida, como a vida é honesta e, hoje, ter uma decepção dessas. Deus, onde eu errei?
Muito emocionada, Neide disse que Luciene tinha duas personalidades - ao mesmo tempo que era carinhosa e meiga era agressiva. Ela contou ainda que, no início, a filha desmentia tudo e ela acreditou. A mãe falou que não sabia da existência de Lavínia e que só tinha visto Rony, pai da menina, três vezes.
- Uma vez ela convidou eu e minha outra filha para almoçar na casa que Rony tinha alugado para ela. Eu o olhei de baixo a cima e achei ele uma pessoa muito boa.

Imagens reforçam suspeita
O delegado Robson Costa conseguiu imagens do circuito interno de um ônibus que mostra a menina Lavínia na companhia de Luciene. Ele disse que as imagens serão usadas como prova de que a mulher matou a criança.
- Depois que conseguimos imagens, ficou difícil de ela não confessar. A mãe dela ajudou, pediu para a filha 'começar uma vida nova'.
Segundo o delegado, a suspeita tentava extorquir R$ 2.000 do pai da menina. De acordo com Costa, Luciene dizia ao pai de Lavínia, Rony dos Santos, que o dinheiro seria dado ao seu ex-marido, a quem ela acusava do sequestro da garota.
Com esse argumento, a polícia montou uma estratégia para pegá-la. Santos, com ajuda da polícia, marcou um encontro com a suspeita, dizendo que daria o dinheiro a ela. Luciene compareceu ao encontro e foi levada para interrogatório na delegacia, onde permanece na tarde desta quarta.
Costa diz que, quando a polícia chegou ao quarto do hotel, havia um cheiro forte. Pelo odor, o delegado diz acreditar que a menina tenha sido morta na segunda-feira (28), dia em que ela foi sequestrada.
- Acredito que a Luciene tenha conseguido convencer a menina a sair de casa sem necessidade de força.
O delegado diz que uma testemunha afirmou que viu Luciene perto da casa de Lavínia.
As funcionárias do hotel viram as imagens de Luciene na televisão e chamaram a polícia, pois reconheceram a amante do pai da criança. Elas viram a mulher no hotel.
O delegado disse que o corpo de Lavínia estava de bruços e com uma toalha no rosto. Costa se emocionou e chorou ao dizer que esperava encontrá-la viva, em entrevista ao vivo ao programa Balanço Geral, da Rede Record.
- Apesar de fazer parte da minha rotina, não me conformo como pode alguém fazer isso com uma criança de seis anos.

Desaparecimento
A polícia chegou a cogitar a participação direta do pai ou da mãe, Andréia Azeredo. A primeira versão da história, contada pela mãe, seria a de que Santos havia chegado a sua casa às 3h e, quando acordou às 5h45 para trabalhar, verificou que a janela e a porta do quarto estavam abertas e a menina não estava mais na cama.
De acordo com a mãe, um móvel foi arrastado para perto da janela do quarto da criança e teria auxiliado na invasão da casa.


R7

sexta-feira, 4 de março de 2011

Polícia aguarda dados da quebra de sigilo telefônico de Luciene


Rio - O delegado da 60ª DP (Campos Elíseos), Luciano Zahar, espera, para esta sexta-feira, os dados provenientes da quebra de siglo telefônico de Luciene Reis, 24 anos, assassina confessa da menina Lavínia Azeredo de Oliveira, seis anos. Segundo a polícia, os dados poderão ajudar a responder como a menina foi levada da casa e se houve ajuda de terceiros no sequestro da criança.

Avô acredita na participação de outra pessoa
O avô de Lavínia, Adão do Carmo de Oliveira, afirmou nesta quinta-feira acreditar que a assassina, Luciene Reis Santana, teve a ajuda de pelo menos uma pessoa para tirar a menina de casa na madrugada de segunda-feira.
A menina Lavínia, de 6 anos, foi tirada da casa da família por Luciene e levada para o Hotel Municipal, localizado no Centro de Duque de Caxias, onde foi morta por asfixia mecânica. O corpo foi encontrado dois dias depois sob a cama de um dos apartamentos com um cardarço enrolado no pescoço e uma toalha branca no rosto.

"Para ela (Luciene) chegar ao quarto da Lavínia ela precisaria da ajuda de alguém. Ela precisaria subir dois lances de escada que fica na parte interna da casa", disse Adão ao programa 'Mais Você', da TV Globo.
A avó de Lavínia, Marta do Carmo, concorda. 'Ela (Luciene) nunca tinha entrado lá (na casa da família), então como ela pôde ir lá no quarto da Lavínia direto assim", afirmou a mulher.
A afirmação dos avôs paternos de Lavínia corrobora com o depoimento prestado por Neide Reis, mãe de Luciene, durante a noite de quinta-feira na 60ª DP (Campos Elíseos). Segundo a mulher, a assassina teria dito que contou com o auxílio de uma pessoa para tirar Lavínia de casa. O nome do cúmplice, no entanto, não foi revelado pela Polícia Civil.

Elogios à mãe de Lavínia
O avô de Lavínia afirmou também que não sabia do relacionamento do filho com Luciene, vindo ser comunicado no dia do desaparecimento da neta por vizinhos. "Eu não sabia do relacionamento. No dia em que a Lavínia foi sequestrada, um vizinho me disse para ir procurá-la na casa da Luciene. Quando ela me viu disse que não me conhecia, mas que sabia que eu era o pai do Rony", afirmou.
Muito abatido e com dificuldades para falar, Adão do Carmo fez diversos elogios a Andréia, Mãe de Lavínia, pela força e determinação no caso do desaparecimento e morte da filha. "Andréia me ajudou muito. Ela teve muita força emocional", disse ele, antes de chorar.

Sepultamento sob forte emoção
O corpo da menina foi sepultado na manhã desta quinta-feira sob aplausos, músicas religiosas e muita emoção de aproximadamente 400 familiares e amigos no cemitério Corte 8, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Muitos cartazes e flores foram colocados próximo ao local do sepultamento como forma de homenagem a Lavínia. A cerimônia ainda contou com a presença da professora, dos alunos e amigos de classe da menina, que foram dispensados das aulas nesta quinta-feira e vestiam camisas pretas. De acordo com o professora, as crianças preparavam uma festa para a menina, pois acreditavam em seu retorno.
Muito abalado, o pai de Lavínia, Rony dos Santos Oliveira, chegou ao cemitério amparado por amigos e não passou bem. Ele ainda tentou permanecer no local, mas foi retirado em decorrência de seu estado de saúde. A mãe da menina, Andréia Azeredo, ainda chegou a consolá-lo.


Jovens são exploradas em armadilha de sexo virtual nas Filipinas

Jovens conseguiram escapar da indústria de sexo virtual

Maricel é uma atraente jovem de 15 anos de idade que aparenta menos que a sua idade. Mas em sua curta vida já foi obrigada a lidar com experiências que marcariam muitos adultos.

Há dois anos, sua tia lhe falou de um emprego na cidade de Olongapo, distante várias horas de viagem de sua casa.
"Ela me disse que eu iria trabalhar como empregada doméstica e babá'', afirmou Mariel. ''Mas quando cheguei lá, ela mandou que eu vestisse uma roupa e fosse para a frente do computador.''
Maricel se tornou o que é conhecida nas Filipinas como ''menina de sala de bate-papo de sexo virtual''. Sua amiga Kim logo foi atraída para a mesma armadilha e acabou trabalhando ao seu lado.
''Nós fazíamos uma apresentação em frente às câmeras, usando uma câmera e um telefone'', disse Kim.
''Quando os fregueses pediam para ver nossos corpos, nós tirávamos a roupa. Se eles ficavam satisfeitos com a apresentação, pediam uma segunda apresentação.''
Kim e Maricel agora abandonaram a indústria do sexo virtual, após o local em que trabalhavam ter sofrido uma blitz. Elas estão sendo mantidas por uma entidade assistencial sediada em Olongapo chamada Preda, mantida por um padre irlandês.
O nome das meninas foi modificado para a própria proteção delas.

Números
Sexo virtual ou salas de bate-papo de sexo explícito na internet constituem uma indústria crescente em várias partes do mundo. E um dos países nos quais essa indústria está se tornando mais pujante são as Filipinas.
O comércio sexual já é algo corriqueiro no país, que enfrenta altos níveis de pobreza e cuja população fala pelo menos um nível básico de inglês - elementos que contribuem para que as jovens do país sejam uma atraente ''mão de obra'' para a indústria sexual.
As autoridades das Filipinas não contam com estatísticas precisas, mas avaliam que milhares possam estar trabalhando em pequenos apartamentos ou quartinhos que servem como salas de sexo virtual.
Todas as formas de sexo virtual são classificadas como pornografia e portanto são consideradas ilegais nas Filipinas, mas o que mais preocupa as autoridades é o número de jovens que são traficadas para praticar esse crime, muitas das quais têm menos de 18 anos de idade, como Maricel e Kim.
''Esse é um dos principais problemas que enfrentamos aqui'', afirmou Lesley Ermata, uma oficial de polícia especializada em assuntos ligados a mulheres, da cidade de Angeles City, que, assim como Olongapo, possui um forte comércio sexual.
No caminho de uma operação para desbaratar outro centro de sexo virtual com adolescentes, Lesley relatou que no ano passado chegou a realizar uma batida em um edifício em que seis jovens trabalhavam. A mais jovem, contou a policial, tinha 13 anos de idade.

Operação
Do lado de fora, nada levaria a suspeitar de uma casa situada em uma movimentada rua de subúrbio de Olongapo.
A proprietária do edifício negou que tivesse ideia de que o local fosse um estabelecimento de sexo virtual e foi além - disse que jamais havia visto nenhuma das meninas que lá trabalhava.
Se os vizinhos de fato não sabiam o que se passava ou se eles decidiram permanecer em silêncio é incerto. Mas seja qual for a hipótese verdadeira, o fato é que os antros de sexo virtual são tão escondidos que chega a ser difícil para a polícia encontrá-los.
Lesley Ermata afirma que sua equipe depende quase que inteiramente de informantes, que vêm a ser as poucas adolescentes que conseguiram fugir e tiveram coragem de falar sobre o que passaram e, com isso, fornecer pistas para que a polícia pudesse realizar batidas por meio de um mandado de busca.
''Nós pudemos realizar esta blitz porque tínhamos uma informante que tinha acabado de fugir. Ela possuía um telefone celular e filmou outras meninas enquanto elas estavam no bate-papo, por isso nós tínhamos provas.''

Impunidade
Mas mesmo quando a polícia consegue autorização para fazer as batidas, não há quaisquer garantias de que elas irão encontrar os responsáveis pelo crime.
''Por enquanto, não temos a capacidade de rastrear onde as operações estão sendo realizadas'', afirmou Migdonio Congzon, chefe da divisão de crimes de informática do Escritório Nacional de Investigação das Filipinas.
“Seus sites são geralmente hospedados por um sistema fora das Filipinas", disse Congzon.
Ele acrescentou que, mesmo que ele conseguisse rastrear os patrões do sexo virtual, enfrentaria uma batalha árdua para condená-los.
"As leis são realmente antiquadas'', disse Congzon, ressaltando que ainda não ouviu falar de uma única condenação ligada a jovens exploradas no sexo virtual.
Talvez o problema mais grave enfrentado por Congzon é que boa parte da opinião pública filipina não percebe a gravidade de se traficar menores de idade em atividades de sexo virtual.
Esse tipo de crime têm inclusive sido praticado com o uso de call centers, colocando-se como parte integrante da indústria terceirizada, um setor que vem crescendo nas Filipinas.

Kate McGeown


Bebês gambás orfãos são resgatados em Floripa


Um espisódio de amor e respeito aos animais ocorreu em Santa Catarina nesta semana. O analista de teste José Paulo Almeida, 28 anos, salvou seis bebês gambás que ficaram órfãos.

Ele trabalha em um escritório em Florianópolis e uma gambá fêmea costumava rondar o local. Ela já tinha sido vista algumas vezes pelos funcionários, mas, infelizmente, foi encontrada morta no quintal. Segundo José Paulo, o animal estava nos fundos do terreno da empresa. “Eu vi que a barriga dela estava mexendo e achei que ela ainda estava agonizando.”
No entanto, ele acabou lembrando que gambás são marsupiais – mamíferos que possuem uma bolsa oca sob suas barrigas, onde acomodam seus filhotes – e, para surpresa de todos, seis lindos bebezinhos estavam lá dentro. “O engraçado foi que as pessoas foram olhar o animal e saíram correndo, pois viram os filhotes entrando na barriga da mãe e acharam que eles estavam comendo ela por dentro”, lembra José Paulo.
Os animais foram retirados da bolsa e acomodados em uma caixa de sapatos. A mãe foi enterrada e os bebês passaram a receber atenção especial. ” Fiz uma pesquisa sobre gambás e descobri uma receita com ovo, leite, mel e sal que servia para alimentá-los”, conta. Depois de encherem as barriguinhas, com a ajuda de uma seringa, os filhotes foram entregues à Polícia Ambiental do Rio Vermelho.
José Paulo e os colegas de trabalho estão de parabéns. Salvaram seis vidas inocentes pelo puro prazer de fazer o bem. O mundo precisa de mais pessoas como vocês.

Fernanda Borges


ANIMAL

Polícia investiga se médica do caso Joanna contratou outros estudantes

Falso médico escondeu o rosto e se esquivou das fotos durante o depoimento desta sexta-feira

Polícia investigará hospitais onde o falso médico Alex Sandro, trabalhou
A polícia civil vai investigar os hospitais Memorial e Cemeru, na zona oeste do Rio, onde o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Silva, que atendeu a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, atuou como médico entre outubro de 2009 e julho de 2010. A suspeita é que haja outros casos de estudantes trabalhando como médico.
Segundo o delegado Fábio Cardoso, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública, as informações dadas por Silva nesta sexta-feira (4) podem revelar um esquema de contratação de estudantes. Ele contou ao delegado que soube da possibilidade de trabalhar como médico com a pediatra Sarita Fernandes Pereira por meio de colegas da faculdade.
- Possivelmente, há uma suspeita de que outros estudantes também participem desse esquema.
A médica Sarita deverá ser intimada a prestar depoimento após o feriado de Carnaval.

Entenda o caso
O estudante se apresentou na última segunda-feira (28) à Delegacia de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele estava foragido desde agosto de 2010, quando teve a prisão preventiva decretada.
Contratado pela médica Sarita Fernandes Pereira, Silva atendeu a criança no hospital Rio Mar, na zona oeste do Rio, e lhe deu alta quando ela ainda estava desacordada.
O réu também foi denunciado pelo mesmo crime em relação a todas as vítimas não identificadas atendidas no mês de julho de 2010 na emergência do hospital.
Nesta terça-feira (1º), o juiz Alberto Fraga manteve a prisão preventiva do falso médico. O advogado do estudante entrou com pedido de revogação da prisão, que foi negado. Ainda assim, Edson Ferreira vai entrar com recurso para que seu cliente responda ao processo em liberdade.
Silva, que prestou depoimento no 3º Tribunal do Júri, na terça, responde por vários crimes, entre eles exercício ilegal da medicina, estelionato e uso de documento falso.
Ele disse que a médica Sarita Fernandes Pereira foi quem o contratou e não o hospital, como a pediatra havia informado. O estudante disse ainda que Sarita sabia o tempo todo da condição de acadêmico dele.
Ainda em depoimento, ele esclareceu que foi o pai de Joanna, André Marins, quem a retirou do hospital no dia em que ela foi internada e deveria permanecer em observação. Alex Sandro afirmou também que, após a morte da menina, Sarita telefonou várias vezes, sugerindo até que ele deixasse o país, indo morar em países como Espanha e Portugal.

Caso Joanna
A menina Joanna, que teria sido vítima de maus-tratos, morreu no CTI do hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul do Rio. Ela foi internada na unidade depois de passar por dois hospitais em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Além de ter tido várias convulsões, ela apresentava hematomas nas pernas e marcas nas nádegas e no tórax, que aparentavam queimaduras.
A mãe da criança, a médica Cristiane, acusa o pai da menina, que tinha a guarda dela na época, de maus-tratos. Marins nega e atribui os ferimentos a sucessivas crises de convulsão.
Durante as investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, foi descoberto que, além dos maus-tratos, a criança tinha sido atendida por um falso médico no hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca. Ela ficou 28 dias internada no hospital Amiu. A polícia investiga os maus-tratos e o erro médico.
Marins está preso desde 25 de outubro de 2010 sob acusação de tortura e homicídio qualificado. Vanessa Maia, madrasta de Joanna, responde o mesmo processo em liberdade.
Três audiências sobre o processo contra o pai da menina já foram realizadas. Na última, realizada no dia 7 de fevereiro, o pai da menina falou pela primeira vez. Ele se defendeu das acusações e disse que amarrava a menina sob orientação de psicólogos.


"O Facebook salvou a vida do meu filho"


Após postar a foto do filho na rede social, uma médica reconheceu a vermelhidão na pele da criança como um sintoma de leucemia e avisou a família

Philip Rice, 34 anos, assistente de anestesia, estranhou uma vermelhidão na pele do filho Ted, 4 anos. Preocupado, decidiu, então, tirar uma foto e colocar em seu Facebook na esperança de que alguém pudesse ajudá-lo. Em poucos minutos, ele recebeu uma mensagem de sua amiga Sara Barton, médica no Hospital Salford Royal, no Reino Unido. Sara reconheceu a vermelhidão na pele de Ted como um dos sintomas de leucemia linfoide e insistiu que o garoto fosse levado ao hospital imediatamente.
“Ele não estava sentindo-se muito bem e seu rosto ficou muito pálido. Mas não percebi esses sinais no primeiro momento”, disse Philip ao jornal britânico Daily Mail.
No hospital, o diagnóstico da médica Sara Barton foi confirmado e Ted logo começou um tratamento severo com quimioterapia. “Ele tem 75% de chance de sobreviver. O número parece alto, mas quando se trata do seu filho, não é bem assim. O Facebook, provavelmente, salvou a vida de Ted”, completa Philip.
Ted tem que fazer uma sessão de quimioterapia todos os dias em sua casa e vai duas vezes por semana ao hospital. Para apoiar o filho, Philip também raspou a cabeça. A família conta com a ajuda da instituição de caridade Rainbow, que apóia famílias com crianças gravemente doentes. E a contribuição da dra. Barton continua: ela está se preparando para correr a Corrida de Manchester para arrecadar dinheiro para instituição.


Khat: Droga usada na África chega a Portugal e aos EUA

Khat: Droga usada na África chega a Portugal e aos EUA


A droga é desconhecida em Portugal e quase não tem expressão na Europa, com exceção de alguns países do Norte. A rota tradicional inclui Etiópia, Somália, Iémen e Quénia como países de origem, o Reino Unido " onde é legal " como primeiro destino e, posteriormente, os Estados Unidos como mercado preferencial desta droga, que tem um efeito algo semelhante ao das anfetaminas.

O khat tem origem nos países da África oriental

A droga é desconhecida em Portugal e quase não tem expressão na Europa, com exceção de alguns países do Norte. A rota tradicional inclui Etiópia, Somália, Iémen e Quénia como países de origem, o Reino Unido " onde é legal " como primeiro destino e, posteriormente, os Estados Unidos como mercado preferencial desta droga, que tem um efeito algo semelhante ao das anfetaminas.
Desta vez, Portugal foi escolhido como plataforma para os Estados Unidos, mas o tráfico foi travado pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da Polícia Judiciária.
O coordenador António Sintra explicou ao i que o alerta foi dado pela Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais Sobre o Consumo (DGAIEC), que detectou, no dia 14 de Fevereiro, no aeroporto de Lisboa, seis caixas com cerca de 35 quilos de khat, prestes a seguir para diferentes destinos nos EUA, através de uma empresa de carga expresso.
A UNCTE decidiu iniciar investigações e, passado dois dias, conseguiu interceptar um homem com nacionalidade de um país europeu e uma mulher portuguesa, respectivamente com 28 e 33 anos.
Colaboração internacional A UNCTE e a Drug Enforcement Agency (DEA) americana acordaram que deixariam sair de Portugal mais sete caixas daquela droga (cerca de 30 quilogramas) com destino a várias cidades nos Estados Unidos da América.
Nos dias seguintes, a DEA identificou e deteve suspeitos de serem os destinatários de algumas das caixas com khat, em Chicago e Minneapolis. Ainda segundo as investigações, outras encomendas apreendidas eram dirigidas a Nova Iorque, Washington e Phoenix.
O coordenador de investigação criminal e responsável por este inquérito confirmou ao i que em Inglaterra aquela droga é legal, ao contrário de Portugal e restantes países da Europa. António Sintra disse que foram feitas três apreensões em 2007, 2008 e 2010, sempre com destino a mercados internacionais. O responsável explicou que este tipo de droga é normalmente traficada via aérea, uma vez que se degrada com alguma rapidez, o que inviabiliza o transporte marítimo. Ao que tudo indica, Portugal terá sido escolhido como rota para os EUA, uma vez que, por várias vezes, foram detidos ingleses que viajaram para a América na posse daquele estupefaciente.
Os dois detidos na Portela, que ficaram em prisão preventiva, vão ser julgados em Portugal, mas algumas provas vão ser juntas ao processo pelas autoridades norte-americanas. Nos EUA corre outro processo.

fonte: ionline - Segadas Vianna
Autor: fonte: ionline - Segadas Vianna


Folha do Delegado

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ciclista atropelado na sexta-feira volta ao hospital no RS


Um dos ciclistas atropelado na última sexta-feira em Porto Alegre foi levado ao Hospital de Clínicas na tarde de ontem com suspeita de lesão intercraniana. De acordo com os amigos do jovem de 23 anos, ele teria tido episódios de confusão mental.
O ciclista está na enfermaria facial onde passou a noite, em observação. O jovem teve passar por uma série de exames psicológicos.
De acordo com os médicos, o estado de saúde dele é regular. O jovem foi um dos primeiros a serem atropelados por um funcionário público, que se irritou com o bloqueio feito por ciclistas durante uma manifestação. O jovem teve o braço quebrado, escoriações pelo corpo e ferimentos na cabeça onde teve que levar pontos.


eBand

Drogas e AIDS em trágicos caminhos


É desejo de todo o ser humano viver intensamente por muito tempo, aproveitar os prazeres da vida com alegria e disposição, conviver amistosamente com seus familiares e amigos, ir para onde bem quiser com liberdade e autonomia, e, acima de tudo, ser saudável física e mentalmente, entretanto, nos caminhos da vida muitos descambam para a marginalidade das leis vigentes e para o submundo horripilante das drogas, consciente ou inconscientemente.
Está dentre os malefícios criados do homem para o homem, as drogas ilícitas ou mesmo lícitas, tais como: skunk, maconha, haxixe, ecstasy, morfina, heroína, ópio, LSD, anfetamina, cocaína, merla, crack, oxi, cristal, paco, codeína, rebite, lança-perfume, clorofórmio, peiote, mescalina, psilocibina, demais drogas psicoativas, além do álcool e do tabaco que são as mais comuns.
Tais drogas fazem as suas partes ilusórias de supostas melhoras psicológicas na mente humana em busca de um reino fantástico através de uma imaginação distorcida, com breves momentos estimulantes, entorpecentes e alucinógenos, quando na verdade leva o individuo para uma morte precoce e sofrida com a devastação e doença de vários dos seus órgãos, além de arrastar junto em grande sofrimento e dor os seus entes queridos.
Os efeitos das drogas são avassaladores e devastadores no organismo do ser humano, embora inicialmente possam dar uma sensação de bem-estar ao usuário. Os efeitos nefastos decorrem inicialmente da dependência física e psíquica que elas provocam. A dependência física altera a química do organismo, tornando-se indispensável ao indivíduo e a psíquica, quando o dependente não usa a droga, deixa-o em lastimável estado de depressão, abatimento e desânimo, perdendo o interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida, passando o mesmo, a partir de certo estágio a não mais considerar os seus entes queridos ou quaisquer pessoas possíveis. O viciado ou dependente químico passa a viver noutro mundo, um mundo só dele, um mundo imaginário e inexistente.
Com a necessidade premente que o dependente da droga sente, possibilita um comércio rendoso, proibido e clandestino para os insanos traficantes, que se impõe à força, de forma abusiva e prepotente. Quadrilhas organizadas e armadas, sem qualquer escrúpulo e sem o menor respeito à vida, aos poderes constituídos, às leis vigentes, cultivam plantas entorpecentes, preparam, fabricam e refinam as drogas ilícitas e distribuem para os demais comparsas traficantes e estes repassam a altos custos para os tristes consumidores.
Irmanadas maleficamente com as drogas também estão as doenças sexualmente transmissíveis. As DST, como o próprio nome diz, são doenças transmitidas por meio das relações sexuais, assim como também acontece com vírus da AIDS, o HIV, especialmente por intermédio do sangue que pode ocorrer quando agulhas e seringas são compartilhadas para o uso de drogas injetáveis.
Mesmo com o advento do crack que vicia ao primeiro experimento, destrói e atinge principalmente a classe mais pobre, em sofrimento, degradação e morte, o uso de drogas injetáveis continua em ascensão no nosso país, em especial na classe média e alta. Com isso o número de pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS devido ao uso em comum de agulhas e seringas, também cresce em altas proporções.
As drogas, assim como o sexo, encontram-se profundamente ancoradas na visão como fontes de satisfação, de sensação agradável, de dimensão de prazer, sem as quais seria inexplicável a atração por elas exercida, contudo, das duas opções, somente o sexo é realmente saudável, contanto que seja sexo seguro, ou seja, sexo praticado com preservativo.
Mas, o que geralmente acontece é que na vigência dos efeitos eufóricos das drogas a capacidade de negociar o uso de preservativo pode ficar prejudicada, pois a alerta de usar camisinha parece ser apenas um detalhe insignificante, com isso, a relação sexual acaba acontecendo sem proteção aumentando então o risco de disseminação e contaminação da AIDS tanto para o ativo quanto ao passivo do ato.
Assim, drogas e AIDS passeiam de mãos dadas pelos trágicos caminhos da vida arrastando os menos avisados para suas armadilhas, tal qual a aranha faz na sua invisível teia a caçar a sua indefesa presa.

Autor: Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS) – archimedesmarques@infonet.com.br

Justiça impede creches de SP de fechar nas férias


Para Defensoria, as instituições constituem serviço educacional de assistência social

A Justiça determinou nesta semana que a Prefeitura de São Paulo mantenha as creches e pré-escolas da cidade abertas durante todo o ano, sem período de férias. A informação foi divulgada hoje pela Defensoria Pública de São Paulo, que entrou com a ação.
Para a Defensoria Pública, as creches constituem serviço público essencial, não apenas relacionado à educação, mas também à assistência social, motivo pelo qual não pode sofrer interrupções.
Segundo o Defensor Público. Pedro Giberti, "sem o serviço de creches, as crianças privam suas mães de trabalhar e ganhar dinheiro para atender às necessidades básicas da família". Giberti defendeu o posicionamento na sessão de julgamento.
Segundo a defensoria, a nova decisão vai beneficiar cerca de 150 mil crianças. O defensor avalia também que a decisão deve desestimular outros municípios do Estado que fecham creches durante as férias a continuar com essa conduta.
Participaram do julgamento os Desembargadores Fernando Maia da Cunha, Jeferson Moreira de Carvalho e Maria Olívia Alves. A decisão foi unânime e seu acórdão deve ser publicado até o final de março. Cabe recurso da decisão aos tribunais superiores, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília.



Sean só voltará ao Brasil se Justiça americana determinar, diz advogado do pai


A decisão de qualquer instância da Justiça brasileira não trará Sean Goldman de volta ao Brasil. Essa é a opinião de Ricardo Zamariola, advogado de David Goldman, pai biológico do menino. “O menor só retorna ao Brasil se a Justiça americana determinar que ele volte. Não é uma questão de demérito à Justiça brasileira, é uma questão de competência internacional”.
Zamariola afirmou à Agência Brasil que está surpreso com a decisão de ontem (1º) do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou que a irmã de Sean, de apenas 2 anos, Chiara Bianchi, fosse incluída como interessada no processo de guarda do garoto. “Não havia interesse jurídico na questão, o efeito prático no que já foi decidido é nenhum”, avaliou o advogado. Segundo Zamariola, o máximo que pode acontecer é o advogado da menina ser ouvido no julgamento sobre a guarda de Sean.
O advogado de David Goldman afirmou ainda que o caso deve demorar meses para ser analisado pelo STJ, uma vez que os autos ainda estão na Justiça Federal no Rio de Janeiro, que deu a decisão favorável ao pai biológico. Zamariola contou que o processo de adaptação do garoto nos Estados Unidos vai bem. “As primeiras semanas foram difíceis, mas, agora, a informação é de que ele está indo muito bem com o pai”.
Sean foi levado pelo pai em dezembro de 2009, por determinação judicial que lhe devolveu a guarda do menino. No Brasil, ele vivia com o pai adotivo e a irmã, Chiara. Sua mãe, Bruna Bianchi, casou-se com David nos Estados Unidos e, em 2004, trouxe Sean para passar férias no Brasil. Ela se separou de David e casou-se novamente. Em 2008, Bruna morreu depois do parto em que teve Chiara.

Agência Brasil


Corpo da menina Lavínia é enterrado sob aplausos e muita emoção no RJ



Cerca de 400 pessoas acompanharam o funeral, em Duque de Caxias.
Policiamento foi reforçado; pai da menina precisou ser carregado.

O corpo da menina Lavínia Azeredo foi enterrado por volta das 11h desta quinta-feira (3) sob aplausos e músicas religiosas. Cerca de 400 pessoas acompanharam o funeral, no Cemitério Corte 8, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Para evitar tumultos, a polícia reforçou policiamento na região com vinte homens.
Além de familiares e amigos, a diretora, professores e alunos a escola onde Lavínia estudava compareceram à cerimônia. Eles estavam vestidos de camisa preta.
A pedagoga Mônica Martins Campos, que foi professora de Lavínia no ano passado, estava inconformada. "Já tínhamos programado uma festinha para a volta dela. Ninguém esperava esse fim trágico. Achávamos que era um susto e ela ia aparecer viva", disse. Ela falou que Lavínia era um exemplo de aluna. "Ela era muito especial. Inteligente, carinhosa, um doce de menina, responsável com o material", contou.
Ao fim do enterro, muitas pessoas gritaram em coro "Justiça" e depois "assassina". O pai da menina Lavínia, que chegou carregado ao velório da filha, precisou ser novamente amparado ao final da cerimônia. Já a mãe, Andréia Azeredo, foi levada diretamente para a 60ª DP (Campos Elíseos), onde será ouvida novamente. A polícia quer esclarecer como a menina saiu de casa sem que ninguém da família percebesse. Outros parentes também devem ser ouvidos.

Amante matou, diz polícia
Lavínia, que completaria 7 anos no próximo dia 13, foi encontrada morta na quarta-feira (2) num hotel no Centro de Caxias. A provável causa da morte foi asfixia, já que a menina foi encontrada com o cadarço do tênis enroscado no pescoço.
O crime, segundo a polícia, foi cometido pela amante do pai, Luciene Reis, que está presa na carceragem da Polinter de Magé. Luciene, segundo o delegado Robson Costa, confessou que matou a menina e vai responder por sequestro seguido de morte, cuja pena pode chegar a 30 anos.

Imagens mostram amante com menina
Na quarta-feira (2), a Polícia Civil divulgou imagens gravadas pelo circuito interno de segurança de um ônibus que mostram a criança acompanhada por Luciene, momentos após o sequestro.
Segundo a polícia, as imagens foram captadas por volta das 5h25 de segunda-feira, em um ônibus da linha 15, que faz o trajeto Pantanal - Caxias - São Bento. Ela também foi reconhecida por testemunhas do hotel onde o corpo foi achado.
“O que essa criança tem a ver? Ela [Luciene] também tem filhos, como ela pode ter feito isso? Eu a levo para o Conselho Tutelar desde os 12 anos, ela fugia de casa e aprontava. Acho que ela tinha algum problema desde criança. Tenho pena do Rony, o pai da Lavínia, ele ajudou muito a Luciene durante o pouco mais de um ano que eles namoraram. Ele inclusive pagava o aluguel dela", declarou Neide Reis, mãe da suspeita.

R$ 2 mil podem ter motivado o crime
"A ganância foi o principal motivo", diz o delegado, que afirma não acreditar que o pai da menina nem o ex-marido de Luciene tenham envolvimento no crime. Ainda de acordo com Robson Costa, o crime teria sido motivado por dinheiro.
Segundo a polícia, Luciene sabia que o pai de Lavínia tinha cerca de R$ 2 mil em casa. As investigações indicam que, ao entrar na casa da família, a amante teria chamado a atenção da menina e resolveu levá-la para não ser reconhecida. A polícia afirma ainda que ela tinha a intenção de incriminar o ex-marido.
No dia do seu desaparecimento, um vizinho chegou a informar que Rony dos Santos, pai da menina, e Luciene haviam brigado durante a madrugada e que a amante teria ameaçado se matar. Na noite de terça-feira (1º), uma testemunha afirmou à polícia que viu uma mulher arrastando uma criança com as mesmas características de Lavínia em Caxias.

Como foi o caso
Segundo a versão da mãe de Lavínia, por volta das 3h, Rony teria chegado em casa. A filha acordou, Andréia a levou ao banheiro e depois voltou a dormir. Ela disse que trancou a janela do quarto da criança e a porta de casa, que fica no segundo andar de um imóvel.
Às 5h45 ela acordou, como de costume. Não encontrou a filha e viu a porta de casa e a janela do quarto da criança abertas. Rony, neste momento, estava saindo para trabalhar, segundo ela.
Andréia também contou que, antes do marido chegar, ligou para o celular dele dezenas de vezes e em uma delas uma mulher atendeu.


G1

Autor de e-mail homofóbico é expulso da UFCSPA


Mensagem pregava não atender ou tratar erroneamente homossexuais

O aluno da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) que enviou para uma lista de e-mails um texto de conteúdo homofóbico, no ano passado, foi expulso da instituição. A decisão foi tomada pelo Conselho Universitário, de acordo com o pró-reitor UFCSPA, Luis Henrique Telles da Rosa.
Os textos homofóbicos e apócrifos foram enviados de uma conta de e-mail coletiva no fim de novembro, depois da eleição para o Centro Acadêmico da UFCSPA. Dois homossexuais integram a chapa vencedora do pleito, Igor Rabuske Araujo, 21 anos, e Alex Vicente Spadini, 19 anos, eleitos coordenadores-gerais do Centro Acadêmico. Os e-mails sugeriam que os futuros médicos não atendam pacientes gays ou o façam de forma incorreta.
"Caros e futuros colegas, e se, somente se, a solução fosse cada um de nós, sensatos, tomarmos alguma atitude, qualquer atitude, no momento em que essa escória nos procurar para curar suas doenças venéreas, e qualquer demais praga que se alastre por seus corpos nojentos? Assim como eles, está na hora de unirmos forças e veladamente fazer o que nos couber, para dar fim, pouco a pouco nesta peste! No momento da consulta de uma bicha, ou recuse-se (pelos meios cabíveis em lei) ou trate-o erroneamente!!!", dizia o texto.
Indignados, outros alunos da instituição enviaram cópias do e-mail para a reitoria da UFCSPA e para a imprensa denunciando o envio da mensagem. O caso parou na Polícia Federal, resultou em inquérito civil da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e levou a universidade a abrir uma sindicância.

Polícia conta com 40 homens para prender 150 mil foragidos


Divisão de Capturas da Civil de São Paulo tinha até um mês atrás 12 homens na unidade

Um dia após ter sua prisão temporária decretada, o ladrão de cargas Édson Bezerra de Gouveia, de 35 anos, um dos suspeitos de sequestrar, estuprar e matar a supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, no último dia 12, esteve no apartamento da sua mulher, em Carapicuiba, para visistar os filhos. Mas não foi preso. E nenhum policial fazia tocaia em frente à sua casa - como as que são vistas nos cinemas - para capturá-lo.
Édson é apenas um dos cerca de 150 mil foragidos que estão sendo procurados no estado de São Paulo. E a Divisão de Capturas da Polícia Civil conta com apenas 40 homens no total para cumprir todos os mandados de prisão. Ou seja, são 3.775 foragidos por policial. Até um mês atrás eram apenas 12 homens na unidade. A reestruturação do departamento será um dos desafios do novo delegado da divisão, Waldomiro Milanesi, que assumiu o comando no último dia 20 de janeiro.
Milanesi já escolheu o seu alvo. A prioridade é prender acusados de crimes de grande repercussão, como Roger Abdelmassih, Mizael Bispo de Souza e Evandro Bezerra Silva . Mas o primeiro da lista, no site de procurados da Polícia Civil, é mesmo Édson Bezerra de Gouveia.
O cientista político Guaracy Mingardi, ex-secretário nacional de Segurança, disse que a equipe de capturas não é suficiente para correr atrás de todos os foragidos. "É preciso de uma divisão maior, com prioridades, várias equipes e um trabalho de inteligência", afirma. Para ele, a polícia precisa ser mais organizada para prender um foragido. "É preciso ter informações da família, fazer o rastro do dinheiro, se eles estão usando algum cartão, escuta telefônica, acompanhar os passos das pessoas mais próximas. É um trabalho mesmo de inteligência", recomenda.
O delegado da Divisão de Capturas disse que fará uma auditoria na lista dos 150 mil foragidos. Há mandados de prisão em aberto desde 1977. "A quantidade é alta? Sim, é. Mas pode não ser essa a nossa realidade operacional. Eu tenho que organizar para ir atrás. Muitos desses casos podem estar prescritos", acredita.
Para o delegado, um dos entraves está no tempo em que o mandado de prisão é expedido pela Justiça até chegar ao conhecimento da divisão. Esse prazo pode chegar a até dez dias. Mesmo em tempos de internet a comunicação ainda é feita por correspondência ou, nos casos mais urgentes, por fax. "Está sendo firmado um convênio entre a Secretaria de Segurança Pública e o Tribunal de Justiça. A intenção é que o juiz faça a emissão e a inclusão no sistema on-line", explica. Mas o termo de cooperação ainda está em fase de implantação, sem data para iniciar.
Segundo Milanesi, nos próximos dias o número de policiais da divisão chegará a 54. "Todo o efetivo das polícias Civil e Militar é também responsável pela captura. Recebemos os mandados de prisão e redistribuímos para a unidade territorial mais próxima, seja pela seccional ou a delegacia. É mais fácil criminoso ser capturado pelos policiais da cidade de onde ele foi condenado", diz.
A divisão também é responsável em cumprir a prisão em casos de pensão alimentícia, que são cerca mais sete mil procurados no total. "Às vezes precisamos cumprir essa prisão num prazo de até 48 horas, por determinação do juiz."
Na reestruturação da divisão de capturas, tanto a modernização do sistema de informática quanto a dos equipamentos de investigação serão os desafios para diminuir o número de foragidos.
"Começamos a utilizar medidas cautelares, com autorização da Justiça, para juntar mais informações e melhorar a qualidade das capturas. Ações que até então não eram representadas pelas autoridades policiais ao poder judiciário", diz Waldomiro Milanesi.


Evandro Gomes Correia Filho
O pagodeiro é acusado de matar a mulher Andréia Cristina Bezerra Nóbrega, que caiu do terceiro andar do prédio onde morava, em novembro de 2008. O filho do casal, então com 6 anos, também caiu, mas sobreviveu. De peruca e cavanhaque ele chegou a dar uma entrevista coletiva, em setembro do ano passado, quando já era foragido. Na sexta-feira o STJ manteve sua prisão preventiva.

Ademar Gomes, advogado de defesa:
"Ele se considera inocente e não vai se entregar. Ele poderia responder o processo em liberdade até ser julgado, pois, no momento ele não é uma ameaça e não causou embaraços para o processo."


Mizael Bispo de Souza
O advogado é acusado pela morte da também advogada Mércia Nakashima, sua ex-namorada. A prisão foi decretada em dezembro de 2010 e desde então ele é foragido. Na última quinta-feira, o STJ negou o pedido para que o processo fosse transferido de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde a moça foi vista pela última vez, para Nazaré Paulista, onde o corpo de Mércia foi localizado, dentro de uma represa. Um dia antes da decisão do STJ, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou habeas corpus para Mizael.

Samir Hadda Júnior, advogado de defesa:
"Ele não saiu do Brasil, disso tenho certeza absoluta. Mas ele não é um foragido. Ele está oculto a espera dos recursos que estão em julgamento. É uma decisão dele de não se entregar, pois ele se considera inocente."

Roger Abdelmassih
O médico, especializado em medicina reprodutiva, foi condenado a 278 anos de prisão. Ele é acusado de 56 estupros de pacientes em sua clínica. Após a condenação, pode recorrer em liberdade. Mas teve sua prisão preventiva decretada no mês passado. Está foragido desde então.

José Carlos da Silva, advogado de defesa:
"Não comento sobre o paradeiro. Não tenho conhecimento. Mas apelamos da decisão condenatória e esperamos a decisão do Tribunal de Justiça para o habeas corpus."


Deputado do Quênia é barrado no Parlamento por usar brincos


Um deputado no Quênia foi convidado a se retirar do Parlamento do país por usar brincos com pedras preciosas e óculos escuros.

Ele foi expulso da Casa na terça-feira após outros legisladores concluírem que a forma como Gidion Mbuvi se veste viola o decoro da instituição.
O vice-presidente do Parlamento, Farah Maalim, defendeu a expulsão de Mbuvi, disse que esta é a primeira vez que um parlamentar homem usou brincos durante o exercício da função.
Mbuvi, conhecido por seu estilo extravagante de se vestir, foi eleito para o legislativo queniano no ano passado.
O jornal local Daily Nation cita o parlamentar Bifwoli Wakoli afirmando que seria errado “um homem copiar a forma de uma mulher se vestir”.
Já Mbuvi se defendeu dizendo que apenas representa a maneira jovem de se vestir, e seus simpatizantes acusaram Maalim de intolerância.
Após o vice-presidente do Parlamento afirmar que o código de vestimenta para um parlamentar é calça comprida, paletó, gravata, camisa de manga comprida, meias e sapatos fechados, Mbuvi concordou em retirar os óculos e os brincos, segundo o jornal.



Juiz americano considera "indecentes" ações de avós brasileiros de Sean

Mesmo depois que Sean foi retornado ao David (foto), os avós continuaram com uma avalanche de litígios na Justiça brasileira
O juiz da Corte Superior, Michael Guadagno, recusou-se a forçar David Goldman a permitir que seus ex-sogros viajem diretamente do Brasil para visitar seu filho
Os avós de Sean Goldman, 10 anos, residente em Tinton Falls (NJ), que o mantiveram ilegalmente no Brasil por 4 anos, não terão direito à uma ordem judicial para visita-lo em virtude de suas “ações deploráveis” na tentativa de mantê-lo longe de seus pais, determinou um juiz no Condado de Monmouth. Na contínua batalha internacional pela custódia de Sean, o juiz da Corte Superior, Michael Guadagno, recusou-se a forçar David Goldman a permitir que seus ex-sogros viajem diretamente do Brasil para visitar seu filho.
A decisão, que ocupou 44 páginas de um processo, emitida em 17 de fevereiro, estava repleta de duras críticas aos avós maternos de Sean, que segundo o juiz tentaram por anos minar o relacionamento entre pai e filho.
A antiga esposa de Goldman, Bruna Bianchi, divorciou-se dele em 2007 no Brasil, após uma visita a seus pais no Rio de Janeiro em 2004. Ela casou-se novamente em 2007 e morreu durante o parto de seu segundo filho no ano seguinte. Alheia da batalha legal que David havia iniciado em New Jersey na tentativa de reaver seu filho, a Justiça brasileira, a princípio, concedeu a custódia do menor ao novo marido de Bianchi, que alegou nas cortes brasileiras que o norte-americano havia abandonado seu filho.
Guadagno considerou tais alegações de abandono “muito além de qualquer limite da decência”.
“É difícil imaginar um exemplo mais dramático de abuso emocional contra uma criança”, escreveu o juiz.
A determinação é resultado de uma ação civil que os avós do menor apresentaram em março do ano passado na Corte do Condado de Monmouth, na tentativa de visitar o neto, que foi retornado aos EUA em dezembro de 2009, sob as ordens da Corte Suprema no Brasil.
Um juiz da Corte Superior em Freehold (NJ) rejeitou o pedido de visitação, entretanto, permitiu que ambos os lados chegassem a um acordo. As conversações terminaram quando os avós, Raimundo Ribeiro Filno e Silvana Ribeiro, também conhecida como Silvana Bianchi, recusaram-se a suspender uma ação civil no Brasil como uma das condições para verem Sean, segundo a determinação do magistrado.
Jonathan Wolfe, advogado de Raimundo e Silvana, alegou que seus clientes estavam mais que flexíveis ao concordarem com “uma grande variedade de condições”, incluindo visitas supervisionadas com o menor.
“Através do caso, concordamos com uma variedade de condições”, disse Wolfe. “O que queríamos é que eles vissem o neto, não leva-lo de volta ao Brasil, não viajar de férias”.
Entretanto, Guadagno disse que a condição imposta por David da suspensão do litígio no Brasil é “totalmente razoável” em virtude dos danos que eles causaram no passado ao separá-lo de seu pai.
“Mesmo depois que Sean foi retornado ao David, os avós continuaram com uma avalanche de litígios na Justiça brasileira, que continua até hoje, todas visando o retorno de Sean”, escreveu Guadagno.
Wolfe disse que seus clientes estão “bastante desapontados” com a decisão e ainda não decidiram se apelarão. O juiz ainda decidirá se os ex-sogros de David deverão restituir o dinheiro gasto por ele com custos legais.
“Para avós que não fizeram nada a não ser amar e cuidar do neto, é incrivelmente doloroso e injusto”, disse Wolfe com relação as duras palavras utilizadas por Guadagno contra seus clientes. “Nesse caso, a coisa mais triste é o Sean. Ele perdeu sua mãe. Agora, ele também perdeu todo esse lado da família”.


quarta-feira, 2 de março de 2011

Câmera de banco flagra suspeito de matar casal em Piracicaba (SP)



Suspeito aparece fazendo dois saques na agência

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) disse nesta quarta-feira (2) ter imagens da agência bancária onde aparece o suposto assassino do casal encontrado morto no último sábado (26) em Piracicaba (SP). A divulgação oficial deve acontecer nesta tarde.
As imagens do suspeito foram feitas em uma agência bancária nos dias 15 e 16 de fevereiro, logo após o casal Claudio Meneghetti e Lilian Simioni ser sequestrados dentro de sua casa por três homens e a empregada doméstica da residência ser morta.
O suspeito sacou dinheiro da conta do casal duas vezes. No segundo dia, ele aparece usando um boné.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, João Batista Vieira de Camargo, foi através dessas imagens que foi feito o retrato falado de um dos criminosos. A filmagem estava sendo preservada para não interferir nas investigações.
Um laudo parcial comprovou que os corpos encontrados no canavial no último sábado (26) eram mesmo do casal sequestrado. O documento também aponta que a morte da mulher teria sido por asfixia. Lilian teve a boca e o nariz amordaçados com fitas adesivas.
Os pés dela foram amarrados com cordas e as mãos com fios de telefone. Já no caso de Cláudio as informações não são conclusivas. A morte pode ter sido causada por asfixia ou fraturas na cabeça e no rosto.


R7

Veja imagens de amante de pai com menina Lavínia em ônibus



Amante está presa desde a manhã desta quarta (2), em Caxias, na Baixada.
Mãe de amante diz que filha sempre teve problemas desde a infância.


A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou na tarde desta quarta-feira (2) as imagens gravadas pelo circuito interno de segurança de um ônibus que mostram a menina Lavínia acompanhada pela amante do pai, Luciene Reis, momentos após o sequestro ocorrido na segunda-feira (28).
Segundo a polícia, as imagens foram captadas por volta das 5h25 de segunda-feira, em um ônibus da linha 15, que faz o trajeto Pantanal - Caxias - São Bento. Na gravação, no entanto, a hora difere, pois não foi atualizada após o fim do horário de verão - iniciando às 6h25.
A criança, de 6 anos, foi encontrada morta no quarto de um hotel, nesta quarta, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, depois de dois dias desaparecida. O delegado Robson Costa pediu a prisão temporária de 30 dias para Luciene. Ela está na delegacia, aguardando transferência para a carceragem da Polinter. A prisão foi decretada pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias.

Pena de até 30 anos
Apesar dos indícios, Luciene nega a autoria do crime. Chorando e escondendo o rosto, a suspeita disse: "Não fui eu, não fui eu". O delegado Robson Costa informou que a amante do pai de Lavínia vai responder pelo crime de sequestro seguido de morte. Segundo a polícia, a pena para o delito pode variar de 24 a 30 anos.
A polícia informou ainda que testemunhas do hotel, onde o corpo de Lavínia foi encontrado, reconheceram Luciene. O delegado acredita que a menina teria sido assassinada no dia em que sumiu de casa.
A mãe de Luciene, a aposentada Neide Reis, de 57 anos, afirmou que a filha sempre teve problemas de relacionamento com a família desde quando era criança. No entanto, a mãe ficou surpresa e ainda resiste a acreditar que a filha tenha assassinado a criança de maneira tão cruel.
“O que essa criança tem a ver? Ela [Luciene] também tem filhos, como ela pode ter feito isso? Eu a levo para o conselho tutelar desde os 12 anos, ela fugia de casa e aprontava. Acho que ela tinha algum problema desde criança. Tenho pena do Rony, o pai da Lavínia, ele ajudou muito a Luciene durante o pouco mais de um ano que eles namoraram. Ele inclusive pagava o aluguel dela", declarou a mãe da suspeita.

Pai está em choque, diz advogada
A advogada da família de Lavínia, Adriana Santana, chegou por volta das 17h à delegacia. Segundo ela, o pai da criança, Rony, está em casa, em estado de choque. A mãe da menina está ao lado dele, o consolando, de acordo com a advogada, que mais cedo esteve na casa dos pais da criança.
"A Andréia tem um sistema nervoso diferente do nosso, por ser uma pessoa muito confiante em Deus, muito católica. Neste momento, surpreendentemente, ele está dando apoio ao Rony, inconformada também, óbvio, mas cada um tem sua maneira", disse ela.

R$ 2 mil podem ter motivado o crime
"A ganância foi o principal motivo", diz o delegado, que afirma não acreditar que o pai da menina nem o ex-marido de Luciene tenham envolvimento no crime. Ainda de acordo com Robson Costa, o crime teria sido motivado por dinheiro.
Segundo a polícia, Luciene sabia que o pai de Lavínia tinha cerca de R$ 2 mil em casa, provenientes da venda de um carro. As investigações indicam que, ao entrar na casa da família, a amante teria chamado a atenção da menina e resolveu levá-la para não ser reconhecida. A polícia afirma ainda que ela tinha a intenção de incriminar o ex-marido.
No dia do seu desaparecimento, um vizinho chegou a informar que Rony dos Santos, pai da menina, e Luciene haviam brigado durante a madrugada e que a amante teria ameaçado se matar. Na noite de terça-feira (1º), uma testemunha afirmou à polícia que viu uma mulher arrastando uma criança com as mesmas características de Lavínia em Caxias.

Como foi o caso
Segundo a versão de Andréia Azeredo, mãe de Lavínia, por volta das 3h, Rony teria chegado em casa. A filha acordou, Andréia a levou ao banheiro e depois voltou a dormir. Ela disse que trancou a janela do quarto da criança e a porta de casa, que fica no segundo andar de um imóvel.
Às 5h45 ela acordou, como de costume. Não encontrou a filha e viu a porta de casa e a janela do quarto da criança abertas. Rony, neste momento, estava saindo para trabalhar, segundo ela. “Falei pra ele que ela tinha sumido e aí começou o desespero”, contou.
Andréia também contou que, antes do marido chegar, ligou para o celular dele dezenas de vezes e em uma delas uma mulher atendeu.

G1

ESPECIAL CARNAVAL 2011


Dados do Disque 100 indicam que a violência sexual contra crianças e adolescentes no País continua crescendo. O serviço da Secretaria de Direitos Humanos registrou cerca de 145 mil denúncias de abuso infantojuvenil em 2010. Mais de 49 mil destes registros foram de violência sexual, o equivalente a 34% das denúncias recebidas. Em 2009, haviam sido pouco mais de 15 mil casos.
No Carnaval, o alerta é para que a sociedade redobre a atenção e denuncie qualquer tipo de violação. "Violência sexual é crime. Então sempre que tiver conhecimento, tem que denunciar. Sem denúncia, nada acontece, e as redes de proteção não podem ser acionadas”, aponta Joacy Pinheiro, coordenador do Disque 100.
"Desde 2006, quando o governo começou a fazer essas campanhas, temos observado um aumento do número de denúncias durante o Carnaval. E há um aumento ainda mais significativo nos meses subsequentes a esse período", acrescenta Carmem de Oliveira, Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente.


prómenino

Corpo de Lavínia é encontrado em quarto de hotel em Caxias


O corpo de Lavínia Azeredo de Oliveira, de 6 anos, foi encontrado na manhã desta quarta-feira no quarto 406 do Hotel Municipal, no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A menina havia desaparecido de dentro de casa, na Rua Nossa Senhora das Graças, bairro do Divino, também em Duque de Caxias, na madrugada de segunda-feira. O tio de Lavínia, Rogério dos Santos, irmão do pai da menina, acompanhou o trabalho dos policiais.
Segundo o policial da 61ª DP Alessandro Vier, que está apoiando a 60ª DP, Lavínia teria sido asfixiada com uma toalha e um cordão do tênis. O corpo foi encontrado embaixo da cama do quarto. A menina estava de short e blusa, enrolada em um lençol. Vier acredita que o corpo estava no local há dois dias.
A Polícia Civil acredita que a menina Lavínia tenha sido sequestrada por uma pessoa conhecida. O delegado-titular da 60ª DP, Robson Costa, pediu a quebra de sigilo telefônico do pai, Rony dos Santos de Oliveira; da mãe, Andreia Azeredo; e da amante do pai da criança, Luciene Reis Santana.
Acusada pelo pai da menina de ter sequestrado Lavínia, Luciene conseguiu provar que estava em outro local no momento que a criança desapareceu. A polícia confirmou que ela utilizou o Riocard por volta das 5h para ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No entanto, o delegado não descarta o envolvimento dela no caso:
- Todos são suspeitos. O que chama atenção é o fato de a janela e a porta terem sido abertas por dentro, o que siginifica que a menina saiu espontâneamente e nos leva a crer que se tratava de uma pessoa conhecida - afirmou Robson Costa.


Caso Joanna: defesa de falso médico entra com pedido de liberdade na Justiça


Estudante de medicina atendeu a menina dias antes de ela entrar em coma e morrer

O advogado Edson Ferreira, que defende o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Silva, disse que vai entrar com recurso na Justiça para que o estudante responda pelos crimes dos quais é acusado em liberdade. Nesta terça-feira (1º) ele teve o pedido de revogação da prisão negado. O acadêmico atendeu a menina Joanna Marcenal no hospital Rio Mar, na Barra, dias antes de ela entrar em coma e morrer.
- Vou usar os recursos legais para que ele responda pelo crime em liberdade. Entrei com pedido e revogação da prisão, mas o juiz não aceitou e disse que quando rever o processo vai analisar o pedido novamente. Ele se apresentou, não tem porque ficar preso.
O advogado atribuiu à pediatra Sarita a responsabilidade pelos crimes cometidos por Alex Sandro. Ele usou o carimbo, mas quem fez o carimbo e acertou toda a situação foi a médica, de quem ele era acadêmico. O depoimento dele foi excelente, explicou tudo e contou toda a verdade.
Em depoimento nesta terça-feira, o estudante alegou não ter se apresentado antes porque teve medo. Ao ser informado de que continuaria preso, Alex Sandro chorou, alegando que não suportava mais estar foragido e que não via as duas filhas há sete meses. Ele não revelou onde esteve durante todo esse período, mas afirmou não ter saído de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
- Ela me ligou várias vezes e me mandava sumir, desaparecer até a poeira baixar. Mandou até eu sair do país, ir pra Portugal, Espanha. Eu disse que não poderia ir porque tinha família. Eu não fui ameaçado diretamente, mas tive medo dela. A família dela fez contato com a minha várias vezes.

Relembre o caso
A menina Joanna, que teria sido vítima de maus-tratos, morreu no CTI do Hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul do Rio. Ela foi internada na unidade depois de passar por dois hospitais em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Além de ter tido várias convulsões, ela apresentava hematomas nas pernas e marcas nas nádegas e no tórax, que aparentavam queimaduras.
A mãe da criança, a médica Cristiane, acusa o pai da menina, que tinha a guarda dela na época, de maus-tratos. Marins nega e atribui os ferimentos a sucessivas crises de convulsão.
Durante as investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, foi descoberto que, além dos maus-tratos, a criança tinha sido atendida por um falso médico no Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca. Ela ficou 28 dias internada no Hospital Amiu. A polícia investiga os maus-tratos e o erro médico.
Marins está preso desde 25 de outubro de 2010 sob acusação de tortura e homicídio qualificado. Vanessa Maia, madrasta de Joanna, responde o mesmo processo em liberdade.
Três audiências sobre o processo contra o pai da menina já foram realizadas. Na última, realizada no dia 7 de fevereiro, o pai da menina falou pela primeira vez. Ele se defendeu das acusações e disse que amarrava a menina sob orientação de psicólogos.


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