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sábado, 22 de dezembro de 2012
Jovem agride namorada com fios de computador e é preso, no ES
Motivo foi que namorada mexeu na página de rede social dele, diz vítima.
Delegado arbitrou fiança de R$ 1,9 mil.
Um jovem de 18 anos foi preso, nesta sexta-feira (21), em Vitória, após ter agredido a namorada, de 14 anos, com fios de computador e uma vassoura, segundo a polícia. O motivo, de acordo com a vítima das agressões, foi que ela havia lido mensagens na página de uma rede social do namorado sem autorização. O delegado Marcelo Nolasco arbitrou uma fiança de R$ 1,9 mil e, caso o rapaz pague, poderá responder por lesão corporal em liberdade. Caso contrário será encaminhado para um presídio da Grande Vitória.
As marcas da agressão ficaram por todo o corpo da garota. O casal namora há nove meses e há cerca de um passou a morar junto, no bairro Jabour, na capital. "Eu entrei na internet de manhã e a página dele estava aberta. Ele estava dormindo. Li umas mensagens que não gostei e fui acordar ele para pedir uma explicação. Ele ficou muito nervoso e começou a me bater", contou a vítima, que não será identificada.
A adolescente ainda afirmou que o agressor é traficante de drogas. "Depois que comecei a namorar, fui descobrindo essas coisas sobre ele, mas ele sempre me pedia ajuda pra sair", disse.
O crime de lesão corporal se encaixa na Lei Maria da Penha. De acordo com Marcelo Nolasco, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), essa é uma história provocada pela ausência da família.
"Ela está toda lesionada. Como a própria vítima disse, o jovem bateu nela como se bate em um homem. Ele já tem passagem pela polícia. Essa situação é inaceitável e vem de uma desestrutura familiar. Daremos ciência ao Conselho Tutelar sobre essa família para que haja acompanhamento", disse.
Agora, a adolescente disse que quer esquecer o namorado. "Agora quero ir para a casa da minha mãe, voltar a estudar. Tenho raiva dele, só quero vê-lo atrás das grades e que ele não me procure mais. Vou também tapar a tatuagem que tenho com o nome dele", disse.
G1
Blitz da PM aplica primeira multa da nova lei seca em São Paulo
O empresário Onivaldo Ramos, 47, foi o primeiro motorista a levar a multa de R$ 1.915,40 da nova lei seca em São Paulo. A autuação ocorreu às 22h45 desta sexta-feira em uma blitz feita pela PM na av. Guarapiranga, na Capela do Socorro (zona sul).
Segundo a PM, o bafômetro apontou a concentração 0,30 miligrama de álcool por litro de ar expelido pelo empresário. Ele foi o terceiro motorista a ser parado no bloqueio da zona sul.
O empresário disse que sabia da sanção da nova lei seca e que "tomou três ou quatro latinhas" na festa de confraternização de sua empresa, em um restaurante no Itaim Bibi (zona oeste).
O empresário afirmou, também, que só dirigiu porque dava carona para três colegas da empresa, e que nenhuma delas sabia dirigir.
Pelo texto da nova lei seca, a concentração de álcool apresentada pelo empresário configura uma infração administrativa, e não um crime de trânsito. O delito só é caracterizado por concentrações acima de 0,34 miligrama de álcool por litro de ar expelido. No exame de sangue, realizado por médico-legista do IML, essa concentração representa seis decigramas por litro de sangue.
Na mesma blitz, o primeiro motorista a ser levado para uma delegacia pelos PMs, registrou 0,68 miligrama de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro, o índice mais alto até a 0h de ontem. Ivan Célio de Jesus da Silva, 33 anos, afirmou não saber dos novos valores das multas e se disse indignado com o encaminhamento à delegacia. "No Brasil, as leis só funcionam para os mais fracos. Não fiz nada de errado. Não matei ninguém", disse Silva, que admitiu ter bebido cerveja na casa de um parente.
NOVA LEI SECA
As mudanças na lei seca endurecendo a fiscalização da embriaguez ao volante começaram a valer nesta sexta-feira (21). A proposta, aprovada na terça-feira (18) pelo Senado, torna válidos novos meios para identificar um condutor alcoolizado, além do bafômetro.
Há ainda uma alteração no Código de Trânsito Brasileiro que dobra a multa aplicada a quem for pego dirigindo embriagado: dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40, valor que pode dobrar em caso de reincidência em 12 meses.
Entre os meios que passam a ser aceitos para comprovação da embriaguez estão o depoimento do policial, vídeos, testes clínicos e testemunhos. Essa parte da lei depende ainda de uma regulamentação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e a previsão é que isso seja publicado nos próximos dias.
O agente de trânsito poderá ainda se valer de qualquer outro tipo de prova que puder ser admitida em tribunal.
Antes da mudança, era considerado crime dirigir sob a influência de drogas e álcool --a proporção é de 6 dg/L (decigramas por litro) de sangue-, mesmo sem oferecer risco a terceiros, e o índice só poderia ser medido por bafômetro ou exame de sangue.
Como ninguém é obrigado legalmente a produzir prova contra si mesmo, é comum o motorista se recusar a passar por esses exames, ficando livre de acusações criminais.
Além disso, a interpretação da lei vigente feita em março pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) dizia que só bafômetro e exame de sangue valiam como prova. Na prática, isso enfraqueceu a lei seca.
Com a nova regra, o limite de 6 dg/L se torna apenas um dos meios de comprovar a embriaguez do motorista. O crime passaria a ser dirigir "com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência".
Ao condutor será possível realizar a contraprova, ou seja, se submeter ao bafômetro ou a exames de sangue para demonstrar que não consumiu acima do limite permitido pela legislação.
Ficam mantidas a suspensão do direito de dirigir por um ano para quem beber qualquer quantidade e o recolhimento da habilitação e do veículo.
Folha de São Paulo
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
No Dia da Solidariedade, Ban diz que a unidade é fundamental para alcançar objetivos
Na comemoração do Dia Internacional da Solidariedade, comemorado em todo o mundo hoje (20), o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a coesão que encontrou entre os participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada no Rio de Janeiro,em junho de 2012, mostrou ao mundo um importante ato de solidariedade. A Rio+20 reuniu líderes políticos e instituições e debateu uma série de questões para avançar numa agenda de erradicação mundial da pobreza preservando o meio ambiente.
Ban também destacou os benefícios da cooperação inclusiva, que são importantes para a redução da pobreza e promoção das liberdades democráticas no mundo. “Podemos alcançar nossos objetivos comuns se as pessoas forem capazes de participar na formulação e execução de planos, políticas e programas para moldar o nosso futuro comum”, disse o Secretário-Geral.
A resolução da ONU de 2005, que institui a data comemorada em 20 de dezembro, identifica a solidariedade como um dos valores fundamentais e universais nas relações entre os povos no século XXI. Em 2002, a Assembleia Geral institui o Fundo Mundial de Solidariedade, operado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que visa erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento humano nos países mais pobres.
ONUBR
Aprovada Lei que combate a exploração sexual em Fortaleza
A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) aprovou o Projeto de Lei (62/2012), de autoria da vereadora Eliana Gomes (PCdoB), que obriga aos postos de combustíveis, restaurantes, bares, hotéis, motéis, casas noturnas e similares a anexar placas informativas sobre crimes cometidos contra crianças e adolescentes e suas respectivas penalidades. O objetivo da autora, que foi relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes em Fortaleza, é criar medidas que inibam a prática da exploração sexual comercial e trazer a conscientização deste crime contra a criança e o adolescente.
De acordo com Eliana, a exploração sexual é uma epidemia na Capital. Essa constatação veio a partir dos dados apresentados pela CPI. Segundo o documento completo, que foi apresentado um ano após o início dos trabalhos e revelaram a situação da exploração sexual na Capital, em maio de 2012, há uma incidência do problema na periferia, onde se centraliza a prática voltada para o público “interno”, ou seja, habitantes de Fortaleza. São 74 pontos de exploração, que relacionam dezenas de estabelecimentos comerciais, entre eles bares, restaurantes, hotéis, motéis, pontos de taxi e postos de gasolina, e territórios onde se concentram a exploração, com destaque para “epidemia” na Barra do Ceará, com 22 pontos de exploração, e a Praia de Iracema, com 12.
Medidas previstas na Lei
A Lei aprovada tipifica como devem ser instaladas as placas e as penalidades passíveis aos estabelecimentos que não adorem as medidas obrigatórias, após o período legal de 120 dias depois publicação da Lei no Diário Oficial do Município de Fortaleza.
A placa terá uma extensão de 50 cm X 50 cm para as áreas internas e 1,5 m x 1, 5 m para áreas externas, com o seguinte texto de advertência: “Lei 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente • Art. 244 -A -Submeter criança ou adolescente, à exploração sexual: Pena -reclusão de quatro a dez anos, e multa. Denuncie. Disque 100.”
Os estabelecimentos também estão obrigados a mencionar as informações acima em toaletes e cardápios no tamanho 15 cm x 15 cm. O descumprimento desta Lei sujeita o infrator advertência, seguida de multa de 50 UFMF’s (Unidade Fiscal do Município de Fortaleza), em caso de reincidência, e multa passará a ser cobrada em dobro, quando não cumprida recorrentemente.
Piores formas
A exploração sexual de crianças e adolescentes está entre as piores formas de trabalho infantil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os dados do Disque 100, de 2012, revelam que, dentre as maiores violação deste público, a violência sexual está em quarto lugar em número de chamadas: 29,2%.
Você pode comunicar uma situação de exploração de trabalho infantil e adolescente ao Conselho Tutelar de sua cidade, ao Ministério Público ou a um Juiz de Infância. Ainda é possível denunciar pelo próprio Disque 100 - Disque Denúncia Nacional ou pelo site www.disque100.gov.br
Com informações da Assessoria da Vereadora Eliana Gomes (PCdoB).
promenino
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Polícia prende suspeito de matar professora na frente da filha no bairro Colégio, no Rio
Rapaz foi detido dentro de casa, na comunidade da Mangueira
Agentes da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora ) da Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, prendeu na tarde desta quarta-feira (19) um homem suspeito de matar a professora Jaqueline Madeira do Nascimento, de 29 anos, morta no último dia 8, na porta de casa, no bairro Colégio. Segundo a polícia, a vítima foi morta ao tentar proteger a filha de dois nãos durante o assalto.
Henrique Domingues Muniz, de 18 anos, conhecido como Pulginha, foi detido dentro de sua casa, na Mangueira.
Bandidos sabiam que atiravam em mulher e criança
Na ocasião do assassinato, o marido de Jaqueline, o sargento do Corpo de Bombeiros Anderson Costa da Silva, havia informado que os bandidos que cometeram o crime sabiam que estavam atirando em uma mulher e uma criança.
— O vidro estava aberto, ou seja, foi visto que só tinha ela a minha filha dentro do carro, e atiraram da mesma forma. Atiraram cinco vezes.
A vítima foi abordada por homens que estavam em dois carros: um Meriva e um Chevette. Costa da Silva acredita que a mulher não tenha reagido à abordagem.
— Não aparenta que houve reação, porque não houve colisão. Ela estava a 50 cm do carro da frente. Não havia ângulo para sair. Além disso, o carro dela não estava arranhado no para-choque; nem o carro da frente. Então, eu não acredito que ela tenha tentado reagir ou fugir.
O sargento bombeiro contou que estava próximo ao local do crime e que tentou socorrer a mulher com a ajuda de um amigo, mas ela já chegou morta à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Irajá, também na zona norte.
— Eu escutei os tiros e saí correndo. Levei cinco segundos para chegar ao local. Estava a uns 30 metros de lá. Cheguei correndo e já vi o carro dela parado e ouvi uma gritaria no meio da rua. Vi que ela estava caída em cima do banco. Tirei ela do carro para ver se conseguia fazer alguma coisa. Coloquei ela no carro e levei para a UPA de Irajá.
Jaqueline, que estava no carro com a filha de dois anos, tinha ainda outra filha com o marido. No entanto, na hora do crime a criança mais velha estava com o pai e não viu a mãe ser morta.
R7
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Novo delegado assume caso de namorados e, ao contrário de colega, diz que não pode afirmar motivo da morte
A Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DH/Nit-SG) assumiu, na tarde desta quarta-feira, o caso da morte do casal de namorados Diogo Moreira Quadros, de 23 anos, e Verônica Souza de Leão, de 21. Os corpos foram encontrados pela manhã, num carro parado na garagem da casa em que ambos morariam depois do casamento, na Rua Pio Borges, no bairro da Covanca, em São Gonçalo.
De acordo com o delegado Wellington Vieira, titular da DH/Nit-SG, os namorados estavam sentados nos bancos da frente - ele no do motorista e ela, no do carona. Ambos, ainda segundo o policial, não tinham marcas aparentes no corpo ou sinal de tiros. Mas em função de os cadáveres estarem em estado de decomposição - eles estavam no local há pelo menos quatro dias -, somente uma necrópsia, que será feita no Instituto Médico Legal (IML), pode definir a causa da morte. Mais cedo, o delegado Henrique Vianna, da 73ª DP (Neves), chegou a afirmar que as mortes foram causadas por asfixia por gás carbônico.
O delegado informou ainda que o carro será levado à perícia para que sejam avaliados o sistema de refrigeração e o GNV.
- Aparentemente não há sinal de lesão externa. Trabalhamos com as possibilidades de homicídio e até suicídio. Prefiro esperar o laudo da perícia. A avaliação de qualquer coisa ainda é muito prematura - disse Wellington Vieira.
No carro havia diversas sacolas com compras que o casal fez em um supermercado, em Niterói. Eles chegaram a comer algumas coisas antes de morrerem. O delegado disse que a partir de agora vai cruzar informações com o delegado Henrique Vianna, da 73ª DP (Neves) para continuar investigando o caso.
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Águia tenta roubar bebê que brincava em parque do Canadá
Dois homens e um bebê aproveitavam um dia de Sol em um parque localizado em Montreal, no Canadá, quando tomaram um grande susto. Um dos homens, que filmava o bebê brincando, flagrou o momento em que uma águia tentou roubar o garotinho.
Nas imagens, é possível perceber todo o movimento da ave, desde sua chegada até o momento em que agarra a criança pela roupa e a arrasta por poucos metros. Devido ao peso do menino, a águia não conseguiu ir muito longe e derrubou o bebê no chão. O vídeo foi destaque no site Buzzfeed nesta quarta-feira (19-12).
Planeta Bicho
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domingo, 16 de dezembro de 2012
Enfermeira é condenada por matar bebê durante circuncisão
Uma enfermeira britânica foi condenada nesta sexta-feira por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) depois de errar um procedimento médico que causou a morte de um bebê de quatro semanas´
O incidente ocorreu em abril de 2010 quando Grace Adeleye fez uma circuncisão em um recém-nascido.
Porém, alegou a promotoria, a sutura foi mal feita e a criança sangrou até morrer antes de ser levada ao hospital.
O procedimento ocorreu em Oldham, no norte da Inglaterra.
Adeleye foi acusada de negligência no tribunal de Manchester.
A enfermeira, que negou o crime, disse ao júri que havia feito mais de mil circuncisões sem nenhum acidente.
Adeleye e os pais do bebê são da Nigéria, onde o procedimento em recém-nascidos é uma tradição em famílias cristãs.
Ela havia recebido 100 libras (336 reais) pela operação.
Durante o julgamento, a promotoria apresentou provas de que a enfermeira conduziu o procedimento usando apenas um par de tesouras, um fórceps e azeite de oliva, sem anestesia.
Adeleye afirmou que não percebeu "qualquer problema" quando saiu da casa da criança e que os pais do recém-nascido teriam ficado contentes com a operação.
Entretanto, a promotoria rebateu as afirmações da enfermeira, alegando que, quando os pais trocaram a fralda do bebê, se surpreenderam ao descobrir uma grande quantidade de sangue.
Eles teriam, então, telefonado para Adeleye, que sugeriu apenas "limpar" o ferimento.
No dia seguinte, os pais da criança decidiram chamar uma ambulância e o bebê foi levado a um hospital local, onde foi confirmada sua morte.
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Desmatamento da Amazônia destruiu o habitat de 8 milhões de pássaros
O governo brasileiro apresentou a queda do desmatamento da Amazônia como a melhor notícia ambiental do ano. De fato, os números mostram que pela primeira vez o Brasil desmatou menos de 5 mil km² de florestas, o que é uma vitória se compararmos com um ano como 2004, quando mais de 25 mil km² foram desmatados.
Ainda assim, a boa notícia esconde um problema: mesmo um desmatamento menor causa dano à floresta e aos animais. Uma estimativa feita pelo pesquisador Paulo Barreto, do Imazon, coloca esses dano em perspectiva. Segundo ele, o desmatamento em 2011-2012 foi responsável pela derrubada de 232 milhões de árvores – 20% a mais do que número de pessoas que vivem no Brasil. Cerca de 8 milhões de pássaros e 270 mil macacos tiveram seus habitats destruídos, e a mata derrubada emitiu duas vezes mais gases de efeito estufa do que toda a frota de carros do país.
Barreto explica que esses números são estimativas. A quantidade de animais impactados foi calculada com base na densidade demográfica de animais na Amazônia, e a emissão dos veículos foi calculada considerando apenas os carros a gasolina (e por isso pode estar superestimada). Ainda assim, os dados ajudam a mostrar um quadro que geralmente fica escondido enquanto comemoramos a queda do desmatamento.
Para Barreto, é importante comemorar a queda do desmate, mas a continuação do desmatamento ainda é uma tragédia. O pesquisador acredita que o Brasil não precisa desmatar mais nenhuma árvore, já que há no país mais de 10 milhões de hectares de pastos degradados que poderiam ser recuperados e utilizados para a produção de alimentos.
Época
Projeto Aquarius embala 4 mil pessoas no Complexo do Alemão
Evento leva música erudita e popular à comunidade pacificada no Morro do Adeus
RIO - A chuva não esfriou os ânimos das 4 mil pessoas que, segundo bombeiros e organização do evento, compareceram à apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira, no concerto do Projeto Aquarius na noite deste sábado no alto do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão.
A festa, que começou por volta das 21h, foi apresentada por Regina Casé e a jornalista Ana Paula Araújo, âncora do RJTV 1ª edição, da TV Globo, e trouxe uma rara oportunidade aos moradores da comunidade. Muitos deles jamais haviam assistido a um concerto de música erudita.
— Nunca vi a OSB, era impossível perder essa chance. A música é bem difertente do que costumo ouvir, mas estou adorando - disse Sueli Meneses, que saiu da Comunidade de Nova Brasília com a irmã, Marlene, só para conferir o espetáculo de música clássica.
Mas a dupla também estava ansiosa por outra parte do evento: a inauguração da árvore de Natal.
— Os fogos são sempre lindos. Não é como a árvore da Lagoa, mas é a do Morro do Adeus, também vale muito a pena — vibra Marlene.
Muito aguardada também é a participação de Alcione, a Marrom, que vai subir ao palco para cantar seus grandes sucessos e algumas canções natalinas, e dos percussionistas do Grupo Cultural AfroReggae.
O governador Sergio Cabral disse que o poder público está cada vez mais presente na comunidade, mas lembrou que ainda há muitos desafios:
— É impressionante. Agora posso comparar os dois projetos Aquarius realizados no Alemão, o do ano passado e este: e vejo como o ambiente está mais solto, a energia melhorou, as pessoas estão mais felizes. Claro que ainda temos muitos desafios, sobretudo a empregabilidade e geração de investimentos. Mas avançamos muito. Eu fico muito feliz com isso. O poder público está cada vez mais presente. E isso reforça: não basta segurança, é preciso cultura, arte e emoção - disse Cabral.
Sob a regência do maestro Roberto Minczuk, os músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira tocou trechos da ópera “O morcego”, de Strauss; “Bachianas brasileiras nº 4”, de Villa-Lobos; e a suíte de “O Quebra-nozes”, de Tchaikovsky.
— É a segunda noite que estamos aqui no Alemão, e é sempre um presente, ainda mais porque estamos perto do Natal. Teremos música de primeira qualidade — disse o maestro Roberto Minczuk.
A estrutura de 18 metros de diâmetro e cobertura oval foi montada próxima à estação de teleférico do Morro do Adeus.
O ator Marcos Frota também prestigiou o evento:
— Fui convidado e vim correndo. Por tudo: desde a vista, que é lindíssima, até a música, que é magnífica. A comunidade ganha um presente - afirma.
O concerto desta noite faz parte das comemorações pelo 40º aniversário do Projeto Aquarius.
O Globo
Saiba quem são as vítimas do massacre na escola Sandy Hook
Veja fotos e o perfil de algumas das crianças e adultos mortos nos EUA.
Atirador invadiu escola e matou 26 pessoas - incluindo 20 crianças.
O massacre na escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, matou 26 pessoas – 20 crianças com idades entre 6 e 7 anos e seis adultos – na sexta-feira (14). Um atirador, identificado pela imprensa dos Estados Unidos como Adam Lanza, entrou armado na escola e disparou contra os alunos, professores e funcionários. O suspeito foi encontrado morto dentro do prédio.
Desde sexta, familiares, amigos e boa parte da população de Newtown permanece em vigília pelas vítimas, enquanto o mundo tenta entender os motivos para o ataque. A polícia ainda não confirmou a identidade do atirador, mas informou que a mãe dele foi encontrada morta em sua casa, e seria sua 27ª vítima.
As 26 vítimas do massacre foram todas atingidas mais de uma vez, informou neste sábado (15) o chefe do departamento de medicina legal, o médico Wayne Carve.
Abaixo, saiba quem são as vítimas da tragédia e conheça um pouco mais sobre elas.
Olivia Engel, 6 anos
Olivia era uma criança alegre e sorridente. “Ela adorava atenção. Tinha maneiras perfeitas, era muito educada, se portava muito bem à mesa. Ela era obediente, sempre a líder”, disse Dan Merton, amigo de longa data da família. Ele contou que na sexta a menina estava empolgada para voltar para casa depois da escola e fazer uma casa de doces para o natal. “Seu único crime foi ser uma sorridente criança de 6 anos”, disse o amigo.
Emilie Parker , 6 anos
Segundo seu pai, o americano Robbie Parker, Emilie era o tipo de criança que iluminava tudo por onde passava. Ela era a filha mais velha de Robbie, e foi descrita como uma menina “inteligente, criativa e muito amorosa". Segundo a BBC, a última conversa entre pai e filha foi em português. Emilie tinha duas irmãs mais novas, de 3 e 4 anos. A família é natural do estado americano de Utah.
Grace McDonnell , 7 anos
Grace foi descrita por vizinhos e amigos da família como “altamente adorável” e “cheia de vida”, segundo o jornal “Daily Mail”. Por seus olhos azuis e cabelos loiros, era frequentemente descrita como uma boneca. Grace vivia com seus pais em uma casa que ficava a apenas uma rua de distância de onde vivia o suposto atirador, Adam Lanza. Ela tinha um irmão de 11 anos, que está bem.
Noah Pozner , 6 anos
Noah é a vítima mais nova do massacre – ele havia completado 6 anos em novembro. Ele tinha uma irmã gêmea, que sobreviveu, além de outra irmã de 8 anos que também estudava na escola e passa bem, segundo o jornal Newsday. Arthur Pozner, tio do menino, disse que ele era bastante maduro para a idade. “Era uma criança muito bem criada, extremamente inteligente”, afirmou.
Dawn Hochsprung , 47 anos
Diretora da escola Sandy Hook, Dawn foi descrita por amigos como uma apaixonada por seu trabalho e pelas crianças. Ela estava no cargo desde 2010, e havia implementado medidas de segurança recentemente, como a instalação de câmeras. “Ela era muito legal e divertida, mas também uma mulher muito rígida com as coisas sérias”, disse o amigo Tom Prunty à CNN. Dawn vivia em Woodbury, Connecticut, com seu marido, duas filhas e três enteados. Acredita-se que a diretora tenha sido a responsável por acionar o sistema de auto-falantes, alertando os alunos sobre o perigo dentro da escola.
Lauren Rousseau , 30 anos
Lauren era professora substituta permanente na escola. Segundo um comunicado divulgado por sua mãe, ela “queria ser professora desde antes de ir para o jardim de infância. Vamos sentir terrivelmente sua falta, e tentar nos confortar com o fato de que ela conseguiu alcançar seu sonho”, disse Teresa Rousseau. Lauren se formou na Universidade de Connecticut e fez pós-graduação em Bridgeport.
Mary Sherlach , 56 anos
Mary era a psicóloga da escola, e estava com a diretora Dawn Hocksprung quando o atirador invadiu Sandy Hook. Ela foi baleada após ir até o corredor para ver o que acontecia. Ela havia trabalhado em outras três escolas de Connecticut antes de ir para Sandy Hook em 1994, segundo a CNN. Ela era casada e vivia em Trumbull, Connecticut, com o marido. O casal tinha duas filhas já adultas.
Victoria Soto , 27 anos
Victoria era professora da primeira série na escola, e tentou proteger seus alunos quando ouviu os disparos, segundo o pai de um dos alunos. Os estudantes ficaram escondidos atrás dela em um dos cantos da sala de aula. Quando o atirador invadiu a sala, ela se pôs na frente das crianças, segundo informações de um primo de Victoria, Jim Wiltsie, feitas ao site ABC News. Ela não tinha filhos e vivia com seu cão, Roxie.
Ana M. Marquez-Greene, 6 anos
Ana era filha do saxofonista Jimmy Greene, que escreveu em sua página do Facebook que estava tentando “superar este pesadelo”, segundo a agência AP. “Por mais que ela seja necessária e eu, sua mãe e seu irmão sentirmos muito sua falta, Ana nos deixou para ir para o paraíso. Te amo, doce menina”, escreveu. A família se mudou para Newtown ano passado – antes, eles viviam no Canadá. A mudança para a pequena cidade ocorreu, em parte, devido à boa reputação da escola Sandy Hook. Segundo a família, o irmão de 9 anos de Ana também estava na escola, mas escapou do massacre. No Natal do ano passado, a família havia viajado para Porto Rico, onde possuem parentes - o irmão de uma avó de Ana é prefeito de uma cidade do país.
Catherine V. Hubbard, 6 anos
Os pais de Catherine não falaram sobre a filha, mas em um comunicado, agradeceram o trabalho da polícia e o suporte da comunidade. “Estamos profundamente tristes pela morte de nossa linda filha, Catherine Violet, e nossos pensamentos e rezas estão com as outras famílias que também foram afetadas por essa tragédia. Pedimos que a comunidade continue a rezar por nós e pelas famílias que tiveram perdas nessa tragédia”, disseram Jennifer e Matthew Hubbard.
Chase Kowalski, 7 anos
Chase era um garoto que sempre estava brincando do lado de fora de sua casa, no jardim, e adorava andar de bicicleta. Vizinho da família Kevin Grimes disse à AP que o menino havia ganhado há uma semana seu primeiro mini-triatlo. “Não consigo pensar em uma criança melhor”, afirmou. Outro vizinho, Keeley Baumann, disse ao jornal Newstimes que o menino havia pedido dois dentes da frente como presente de Natal.
Jesse Lewis, 6 anos
Segundo Barbara McSperrin, amiga da família de Jesse, ele era “o típico menino de 6 anos, cheio de vida”. A família de Jesse possuía alguns animais, e ele estava aprendendo a andar a cavalo. Na manhã do massacre, Jesse foi até a lanchonete favorita da família e tomou chocolate quente com seu sanduíche favorito – com salsicha, ovos e queijo – segundo o dono do local, Angel Salazar, disse o “Wall Street Journal”. “Ele era sempre simpático, sempre gostava de conversar.” Seu pai, Neil Heslin, disse ao jornal “The New York Post” que o filho era aluno da professora Victoria Soto, que também morreu no massacre. “Ele era um garoto alegre, era ótimo com animais, ia bem na escola.”
Anne Marie Murphy, 52 anos
Anne era professor especializada em educação para crianças especiais. Ela foi criada em Katonah, e tinha seis irmãos. Seus pais a descreveram como uma mulher artística, uma pintora apaixonada e uma pessoa esforçada. Anne era casada e tinha quatro filhos. Autoridades disseram aos pais de Anne que a professora foi uma heroína, ajudando algumas das crianças a escaparem das balas. Segundo seu pai, Hugh McGowan, a polícia informou que o corpo de Anne foi encontrado em uma das salas de aula, protegendo um grupo de crianças que também morreu na tragédia.
Charlotte Bacon, 6 anos
Charlotte era uma menina de cabelos cacheados e ruivos, e segundo seu tio, John Hagen, iluminava qualquer lugar por onde passasse, segundo o jornal Newsday. A mãe dela havia comprado roupas novas para o fim do ano, mas a menina, ansiosa, pediu para usá-las antes. A mãe deixou, e a menina foi para a escola na sexta usando um vestido rosa e botas novas, além de um penteado especial no cabelo. “Foi bom ela ter usado as roupas novas”, disse o tio. O irmão mais velho de Charlotte também estava na escola, mas sobreviveu.
Dylan Hockley, 6 anos
Dylan nasceu no Reino Unido e se mudou recentemente com a família para os Estados Unidos. A mãe dele, Nicole Hockley, disse em um blog que escrevia quando morava no Reino Unido que a decisão de mudar foi feita de forma muito feliz, e descreveu seu filho, então com 2 anos, como “meu querido amor” – segundo informações do jornal “Daily Mail”. Dylan tinha um irmão, de 7 anos, que morava na mesma escola, mas sobreviveu.
Benjamin Wheeler, 6 anos
Benjamin era um menino muito espirituoso, segundo o rabino Shaul Praver. O menino e seus pais, David e Francine, não eram membros da sinagoga, mas costumavam participar da celebração do Hanukkah, segundo o jornal “Washington Post”. “Eram pessoas muito agradáveis”, afirmou o rabino.
As outras vítimas da tragédia são:
Daniel Barden, 7 anos
Rachel Davino, 29 anos
Josephine Gay, 7 anos
Madeleine F. Hsu, 6 anos
James Mattioli, 6 anos
Grace McDonnell, 7 anos
Jack Pinto, 6 anos
Noah Pozner, 6 anos
Caroline Previdi, 6 anos
Jessica Rekos, 6 anos
Avielle Richman, 6 anos
Benjamin Wheeler, 6 anos
Allison N. Wyatt, 6 anos
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