sábado, 14 de abril de 2012

Como em conto de fada, corte de cabelo liberta Rapunzel do Vidigal, dizem psicólogos


Natasha passa a ter um nova relação com a mãe e com a própria imagem

Se no conto de fadas o cabelo de Rapunzel ajudou a libertá-la e a começar uma nova vida com o príncipe, o corte das longas madeixas da princesa do Vidigal marca o início de sua adolescência, segundo comparam psicólogos consultados pelo R7. Além de construir uma nova imagem de si mesma, Natasha de Moraes, de 12 anos, tem como desafio criar uma nova relação com a mãe, que a auxiliava de perto com as muitas dificuldades referentes ao cabelo de 1,60 m de comprimento.


Mais de uma hora para lavar o cabelo, quatro horas para pentear e desembaraçar e um pouco mais de paciência para secar os longos fios. Mãe e filha viviam juntas uma verdadeira maratona. Desde do corte, que deixou o cabelo com 40 cm de comprimento, Natasha lava e se arruma sozinha. A mãe, Catarina Andrade de Moraes, se diz orgulhosa: agora a filha se arruma sozinha para a escola.

Para o psicanalista Lucio Artioli, o corte permitiu que o cabelo deixasse de ser um fardo na relação mãe/filha. Para ele, o novo visual de Natasha permite que ela realmente entre na adolescência.

— Elas encontraram uma boa solução para algo que passou a ser um fardo. Sabiam que precisavam de ajuda e conseguiram em troca dinheiro. A mãe não precisa mais pajear a filha. O corte vai além do capilar.

Natascha conseguiu vender os cabelos por R$ 3.000 e recebeu outros R$ 6.000 como doações.

O psiquiatra infantil Jairo Verne, professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), concorda que o corte coincidiu com o fim da infância da Rapunzel do Vidigal.

— Em tese, pois não a examinei, o corte de cabelo representou também a perda da inocência. O fim da infância não está ligado apenas à idade, mas à capacidade da assimilar a realidade e entender o abstrato da fantasia. Mesmo vivendo com a fantasia de Rapunzel, Natasha mostrou que conhecia sua realidade e que precisava vender o cabelo em benefício da família.

Natasha cortou os cabelos para ajudar a família a construir uma nova casa. O ato de generosidade da Rapunzel do Vidigal beneficiará a construção do caráter dela , segundo o psicólogo Felipe Pena, professor da UFF (Universidade Federal Fluminense).

— Ela está em um rito de passagem, em uma idade que define seus valores morais. Poucas vezes se vê um adolescente com capacidade de ser altruísta, generoso.

Embora esteja adorando o novo corte de cabelo, Natasha precisa de tempo para lidar com a mudança de imagem. Para Pena, a perda das longas madeixas não deve ser um problema para ela, pois todo adolescente lida com várias identidades.

De Rapunzel a Natasha

Não é só a imagem de Natasha no espelho que mudou. Passando as mãos pelos cabelos, que agora medem 40 cm – uma grande diferença em relação ao 1,60 m de comprimento de madeixas –, a menina diz que, se tiver uma filha, ela seria outra princesa.

— Minha filha seria a Branca de Neve, com cabelo curtinho. É muito mais prático. Hoje lavo o cabelo em cinco minutos, antes demorava mais de uma hora. O shampoo só durava duas lavagens, agora acho que deve durar o mês inteiro.

Aos 12 anos, Natasha pensa em ser atriz. Depois que cortou os cabelos, ela se inscreveu no grupo de atuação Nós do Morro, no Vidigal. Como o curso é concorrido, ela foi informada pelo grupo que só deve participar das aulas a partir de agosto.

R7

Professores precisam estar preparados para ouvir vítimas de abuso


Como lidar com alunos vítimas de violência doméstica ou abuso sexual ainda é um tema pouco abordado na formação de educadores nas universidades. Para tentar suprir esta deficiência, a Secretaria de Educação Municipal de Sinharém, em Pernambuco, tem promovido, desde 2010, em parceria com a Childhood Brasil, cursos de capacitação para os profissionais das escolas trabalharem o tema em sala de aula e formarem jovens multiplicadores, por meio do projeto Laços de Proteção. “Depois das oficinas, percebemos que professores e comunidade têm um cuidado maior com as crianças e o número de denúncias tem aumentado, já que as pessoas estão mais confiantes para falar”, afirmou a secretária municipal de Educação de Sinharém, Margarida Maria Couto Silva, no debate “Como a não garantia dos direitos das crianças e adolescentes compromete a educação de qualidade?”, promovido durante o 7º Congresso Gife, no dia 28 de março em São Paulo.

Sem o apoio familiar, o professor é a primeira pessoa que a criança vai procurar para fazer uma denúncia de abuso. Por isso, é preciso que estes profissionais criem vínculos com seus alunos, de acordo com a consultora Rita Ippolito. “A única forma de não perpetuar o silêncio e fazer a criança revelar uma situação de abuso é criar uma relação de confiança e respeito”, disse. A especialista destacou, no entanto, que, na prática, muitos educadores acabam se omitindo, porque não sabem como enfrentar o problema. Ela também comentou a importância de se trabalhar a questão da prevenção nas escolas. Hoje, pesquisas mostram que os casos de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual estão relacionados com o abandono escolar. Segundo, Rita, é preciso que as escolas façam parte de uma rede de ajuda com outras instituições e a comunidade para combater as redes de comercialização sexual.

O debate também contou com a participação do gerente de programas da Childhood Brasil, Itamar Gonçalves; da gerente de mobilização comunitária do Canal Futura, Marisa Vassimon, e da vice-presidente do Instituto Gerdau, Beatriz Johannpeter.

Fonte: Childhood Brasil

prómenino

Polícia investiga sequestro de gerente de padaria em Niterói


Em Icaraí, moradores fizeram protesto esta manhã contra a violência na cidade

RIO - A onda de violência em Niterói tem mais uma vítima. A Divisão Antissequestro da Polícia Civil investiga o sequestro do gerente de uma padaria no bairro do Cubango, na Zona Norte da cidade. Ele estaria desaparecido desde o último dia 25 de março. E a polícia busca pistas sobre o paradeiro do comerciante.

Enquanto isso, neste sábado cerca de 50 pessoas - entre moradores de Niterói, voluntários do movimento Rio de Paz e integrantes do grupo Niterói Quer Paz - participaram de um protesto na Praia de Icaraí contra a violência na cidade. Os manifestantes montaram na areia um cercado que simbolizava uma cela e, segundo os organizadores, representava o quadro psicológico do povo de Niterói, que atualmente vive com medo por causa do aumento do número de casos de violência. No fim da manhã, as grades desse cercado foram partidas, expressando a decisão da população de Niterói de enfrentar o medo e de ir às ruas pedir segurança.

O protesto aconteceu bem em frente a uma das cabines blindadas da Polícia Militar. Apesar de nova, a unidade - equipada com forno micro-ondas, frigobar e filtro - parecia abandonada, com a porta do banheiro arrebentada e visivelmente suja. Segundo moradores, no local há tempos não há policiais. Depois das medidas anunciadas pela Secretaria de Segurança, começou neste sábado o patrulhamento sobre duas rodas na cidade, que faz parte do projeto garupa.- As pessoas estão com medo. Estão se sentindo prisioneiras dessa violência. Sou morador da cidade. E nunca antes vi esse clima - disse Antonio Carlos Costa, presidente do Rio de Paz. - A sociedade precisa reagir e ir para a rua.

Os manifestantes fazem cinco reivindicações: aumento do efetivo da Polícia Militar na cidade, policiamento ostensivo nas ruas a pé, melhoria no trabalho de investigação da Polícia Civil, políticas públicas para as comunidades carentes com objetivo de acabar com a desigualdade e política de segurança para as comunidades não pacificadas.

- O pacote de medidas da Secretaria de Segurança oferece alguma proposta. Mas falou-se no policiamento com moto e a cavalo. E nós entendemos que o policiamento a pé, o contato direto do policial com o morador e comerciante, é eficaz. A necessidade de reforma na polícia também salta aos olhos. Não podemos ter duas polícias que fazem trabalhos que se completam, mas que não dialogam e que suspeitam uma da outra - disse o presidente do movimento.

O movimento Niterói Quer Paz programa para o próximo sábado, também em Icaraí, outro manifesto contra a violência da cidade. O movimento convoca a população a se vestir de branco no protesto, marcado para as 14h.

O Globo

Bandidos sequestram educadores sociais


Dois educadores sociais, que trabalham na Casa de Semiliberdade de Ponta Grossa, que recebe jovens em confronto com a lei, foram sequestrados na noite de quinta-feira, 12, por bandidos – os depoimentos divergem sobre o número. Eles estavam dentro da unidade quando foram abordados pelos jovens e colocados no porta-malas dos próprios carros. Para preservar as vítimas, o Jornal da Manhã optou por não divulgar suas identidades. Um dos envolvidos na ação – um adolescente de 17 anos – foi apreendido e relatou que mais duas pessoas participavam da ação. Já as vítimas relataram que a ação foi realizada por quatro bandidos. O jovem apreendido foi encaminhado para o Centro de Socioeducação (Cense).
Conforme informações, os indivíduos pularam o muro da Casa de Semiliberdade agrediram os educadores sociais, os amarraram com fios de luz e colocaram-nos nos porta-malas dos respectivos carros [um Corsa e um Gol]. Um dos jovens estava armado com um revólver. O adolescente apreendido relatou que á motivação da ação foi porque eles precisavam de dinheiro.
Leia a matéria na integra no JM impresso.

JMNews

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PF prende acusado de ser 'barão do ecstasy' em praia de Niterói


Rio - Policiais federais da Delegacia de Niterói prenderam na praia de Itacoatiara, o traficante D. P., condenado a 4 anos e um mês de reclusão em regime fechado por tráfico internacional de drogas pela Justiça Federal de Santa Catarina.

Acusado de ser o “barão do ecstasy”, D. P. tem nacionalidades brasileira e grega e foi preso em fevereiro de 2005 acusado de chefiar esquema de recrutamento de jovens de classe média alta, praticantes de esportes radicais e com fluência em um segundo idioma para transportarem drogas entre o Brasil e a Europa.

O criminoso foi encaminhado para o Presídio Ary Franco, em Água Santa, na Zona Norte.

O DIA ONLINE

Polícia diz que suspeitos faziam salgados com carne humana em PE


Pedaços dos corpos das mulheres assassinadas por membros de uma seita em Garanhuns (234 km de Recife) eram utilizados para rechear salgados vendidos por uma das suspeitas, diz a Polícia Civil.

De acordo com o comissário da Delegacia de Garanhuns, Demócrito de Oliveira, a comerciante ambulante Isabel Cristina Oliveira da Silva, 51, confessou em seu depoimento que fazia e vendia pastéis e empadas nas ruas da cidade com se fossem salgados de carne bovina.

Isabel é casada com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 51. O casal vivia com a amante dele, Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25.

Os três são suspeitos de matar, esquartejar e comer pedaços dos corpos de pelo menos três mulheres nas cidades de Olinda e Garanhuns.

Uma menina de 5 anos morava com eles. A polícia diz que ela é filha de Jéssica, morta por eles em 2008, em Olinda, quando tinha 17 anos.

A morte de Jéssica é contada em detalhes no livro "Revelações de um esquizofrênico", escrito por Jorge em 2009 e registrado em cartório em 28 de março deste ano.

No livro, a amante de Jorge, Bruna, aparece com o nome de Jéssica, porque usava a identidade da vítima.

"Ao olhar para o corpo já sem vida da adolescente do mal, sinto um alívio. Pego uma lâmina e começo a retirar toda a sua pele, e logo depois a divido. Eu, Bel e Jéssica nos alimentamos com a carne do mal, como se fosse um ritual de purificação, e o resto eu enterro no nosso quintal", diz um trecho.

Segundo a polícia, eles disseram agir por orientação de uma voz que indicava mulheres "que não prestavam" e que estariam "superpovoando a Terra". Todas as vítimas tinham filhos.

Na quarta-feira (11), a Polícia Civil prendeu os três suspeitos e encontrou os corpos de Alexandra Falcão, 20, e Gisele Helena da Silva, 31. Elas estavam desaparecidas desde o início do ano.

A menina está sob os cuidados do Conselho Tutelar de Garanhuns.

A polícia acredita que outras cinco mulheres podem ter sido assassinadas pelo trio.

Folha OnLine

Criança pede colo à mãe e é espancada no meio da rua em São Carlos (SP)


Dois casos de maus-tratos contra crianças foram registradas em menos de três horas no interior de São Paulo. Em um dos casos a criança foi jogada contra um muro.

R7

Agências de ajuda humanitária alertam para seca na Somália


Uma coalizão formada por 17 agências de ajuda humanitária advertiu nesta sexta-feira que um longo período de seca previsto para os próximos meses ameaça a recuperação da Somália, que passou por um longo período de fome em 2011.

Segundo as agências, a prolongada crise dos alimentos deve aumentar o número de pessoas no país que dependem da ajuda internacional para sobreviver.

A temporada de seca de 2011 foi a pior em décadas no Chifre da África.

Organizações de ajuda humanitária dizem que os índices de morte e desnutrição continuam altos na região, mas o risco da situação piorar poderia ser amenizado com uma intervenção internacional preventiva.

BBC Brasil

Bebês são mordidos em berçários e pais levam caso à polícia, em Goiás


Meninas de 6 meses e de 1 ano e 8 meses apresentam mordidas pelo corpo.
Escolas dizem que elas foram agredidas por colegas; polícia vai investigar.


Duas meninas, uma de seis meses e outra de 1 ano e 8 meses, foram agredidas nos berçários onde ficavam, em Goiânia e Aparecida. Segundo a direção das unidades, as mordidas que cada uma apresenta pelo corpo foram dadas por coleguinhas. Os pais registraram a ocorrência na polícia, que vai investigar os casos.

Na capital, o bebê de seis meses foi agredido na última segunda-feira (9). Segundo os pais, ela apresenta mordidas pela cabeça, braços e pernas. “No dia, a diretora falou para gente se acalmar, que foi só uma mordida, que já tinha até comprado umas pomadas. Minha esposa alegou que queria ver nossa filha e, quando eles a trouxeram, foi aquele susto”, conta o pai da criança, Juliano Leonardo Pontes Machado.

Na quarta-feira da semana passada, em Aparecida de Goiânia, a menina de 1 ano e 8 meses levou nove mordidas no rosto. “A monitora da minha filha disse que ela (a filha) estava dormindo junto com outra criança, enquanto ela foi dar banho em uma terceira criança. Ela diz que em menos de um minuto, quando ela voltou, minha filha já estava toda machucada”, afirma a mãe da menina, Tatiana Ferreira Sobrinho Cândido.

Nos dois casos, os pais registraram ocorrência na polícia e levaram as filhas para fazer exames no Instituto Médico Legal (IML). Para eles, não há dúvida de que houve negligência.

“Foi uma negligência muito grave porque a outra criança teve muito tempo para morder e arranhar minha filha. Nas costas dela, tem roxos que nos levam a acreditar que a outra criança tentou pegá-la no colo. O problema não é a monitora ir ao banheiro, mas tem que deixar alguém responsável olhando os alunos”, alega Juliano Leonardo.

“Houve negligência porque se ela [a filha] tivesse sido acudida desde o momento em que levou a primeira mordida, com certeza não teria acontecido o que aconteceu”, acredita Tatiana Ferreira.

Explicação
A dona do berçário onde a menina de seis meses foi agredida disse que em 13 anos de funcionamento essa é a primeira vez que acontece esse tipo de problema. Já a proprietária do outro berçário, onde estava a criança de 1 ano e 8 meses, afirmou que aguarda orientação do advogado para se defender da acusação.

As agressões estão sendo investigadas pela polícia. “Nós iremos responsabilizar esses servidores sim, pela negligência de deixarem as crianças sozinhas. Eles responderão pelo crime de lesão corporal culposa. É um crime de menor potencial ofensivo, punido com pena de detenção de dois meses a um ano”, explica a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia (Depai), Ana Elisa Gomes.

Trauma
Além do receio da impunidade, aos pais fica a dor de receber em casa os filhos feridos fisicamente e traumatizados. “Minha filha sempre foi uma menina muito dócil e carinhosa. Agora, está agitada, tem pesadelos à noite, não se alimenta direito, não está deixando outras crianças ficarem próximas a ela e isso é muito triste para mim. É revoltante o fato de saber que a minha filha foi tão judiada em uma escola que é paga para cuidar dela”, reclama Tatiana Ferreira.

Responsabilidade
Segundo o presidente dos Sindicatos das Escolas Particulares, Krishnaaor Ávila, a responsabilidade pelas agressões é das escolas: “A responsabilidade é toda da escola. Ela tem que ser responsável com tudo que ocorrer com os alunos nas suas dependências. Houve, no mínimo, negligência por parte dos dirigentes. Se havia a necessidade do afastamento da monitora naquele momento, ela (a instituição) deveria ter providenciado um substituto, mas, jamais, ter deixado as crianças sozinhas”.

O vice-presidente da comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB), Edson Tadashi, afirma que as famílias devem ser indenizadas: “Deve haver sim uma ação de indenização por dano moral e material, tendo em vista como essas crianças se apresentam”.

No caso das crianças que cometeram a agressão, Krishnaaor Ávila acredita que, se for necessário, elas devem receber acompanhamento psicológico.“A escola precisa chamar os pais da criança agressora e verificar se é um procedimento costumeiro ou se foi em um momento único que ocorreu. Havendo a necessidade, deve aconselhar a levá-la para um acompanhamento psicológico. A criança não pode ser punida por nada, pois ela está na idade de praticar aquilo que praticou, que é a fase oral da criança, de 0 a 3 anos de idade”, explica o presidente.

G1

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Supremo retoma julgamento sobre aborto de anencéfalos nesta quinta


Apreciação foi adiada quando o placar estava em 5 votos a 1 pela não criminalização

O STF (Supremo Tribunal Federal) retoma nesta quinta-feira (12), às 14h, o julgamento sobre a permissão de aborto em caso de gravidez de fetos anencéfalos (malformação do tubo neural). A ação começou a ser analisada pelos ministros nesta quarta-feira (11), mas a apreciação foi adiada quando o placar estava em 5 votos a 1 pela não criminalização nestes casos.

O último a votar antes da interrupção do presidente do Supremo, Cezar Peluso, foi o ministro Ricardo Lewandowski, que até o momento é o único que discordou dos colegas e defendeu a manutenção da lei.

O ministro explicou que, no seu entendimento, a legislação atual é clara e não deixa espaço para outras interpretações.

— Meu voto é breve, mas com devido respeito, já antecipo, será sentido contrário [ao dos outros ministros]. Quando há o consentimento da gestante o crime é duplo. O legislador isentou de pena, em caráter excepcional, apenas em duas únicas hipóteses. O primeiro é quando não há outro meio de salvar a vida da gestante e o segundo é quando há estupro.

Antes dele, haviam votado os ministros Luiz Fux, Carmen Lúcia, Joaquim Barbosa, Rosa Weber e o relator Marco Aurélio Mello. Todos entenderam que a interrupção da gestação, no caso de anencefalia, "não é criminalizável”.

O julgamento

O primeiro a votar foi o ministro e relator do processo Marco Aurélio Mello. Ele lembrou que o Brasil é um Estado laico e que “concepções religiosas não podem guiar as decisões estatais, devendo ficar circunscritas à esfera privada”.

— O Estado não é religioso nem ateu. O Estado é simplesmente neutro. O direito não se submete à religião. [...] Estão em jogo a privacidade, a autonomia e a dignidade humana dessas mulheres. Hão de ser respeitadas tanto as que optem por prosseguir a gravidez quanto as que prefiram interromper a gravidez para pôr fim ou minimizar um estado de sofrimento. Não se pode exigir da mulher aquilo que o Estado não vai fornecer por meio de manobras médicas.

Votação gera debate na internet

Mello lembrou que a gravidez representa um "alto risco" para a mulher e que, em última instância, a decisão deve ser dela.

— Não cabe impor às mulheres o sentimento de mera incubadora, ou melhor, caixões ambulantes.

Em seguida foi a vez de Rosa Weber. Apesar de no início dar a entender que iria contra a ação, a ministra encerrou dizendo que entende que a interrupção ou antecipação do fim da gravidez não deve ser considerada crime já que a anencefalia “não é compatível com os ideais de vida”.

— Voto pela procedência da ação, excluindo por incompatível a interpretação que entende a interrupção da gravidez como crime.
Ela justificou o voto dizendo também que, quando há a gestação de fetos anencéfalos, deve-se direcionar a decisão em favor da liberdade de escolha da mulher.

— Não está em jogo [neste julgamento] o direto do feto, mas da gestante e de que suas próprias escolhas prevaleçam.

Ao fim do voto da ministra, o também ministro Joaquim Barbosa pediu a palavra e antecipou seu voto declarando ser favorável ao aborto.

Depois vieram os votos de Luiz Fux e Carmen Lúcia. Fux defendeu que a questão do aborto, principalmente no caso de fetos com má-formação do cérebro, é uma questão de saúde pública.

— As disposições penais devem ser utilizadas como último arrasto. [A questão do aborto] é matéria de saúde pública que aflige em sua maioria as mulheres e deve ser tratada como política de assistência social, e não com uma questão penal.

Na sequência, a ministra Carmem Lúcia, que também votou a favor, elogiou a explicação dos colegas. Ela acrescentou apenas que, mesmo no caso do aborto, as mulheres que passam por uma gestação de feto anencéfalo também sofrem.

— A interrupção não é escolha fácil, é trágica sempre. Mesmo na interrupção, a escolha é a de menor dor. É exatamente para preservar a dignidade da vida. Por isso, eu acho que neste caso a interrupção não é criminalizável.

R7

Viva Bem com o Parkinson

Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson


Mal atinge pessoas acima de 60 anos

Celebra-se dia 11 de abril. o Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson. Segundo o Ministério da Saúde, de cada 100 mil habitantes no mundo, 100 a 200 apresentam o Mal de Parkinson, incidência que aumenta conforme a idade do indivíduo.
De acordo com o professor titular de neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Dr. Rubens Gagliardi, a doença atinge principalmente pessoas acima de 60 anos, normalmente com quadro clínico progressivo. “Os principais sintomas são limitação aos movimentos e tremores. Atividades simples como ligar o carro, segurar uma xícara de chá, vestir-se, escrever, entre outros, se tornam tarefas difíceis. Há o aumento gradual dos sintomas”, diz.
Não há evidências de que a doença seja hereditária ou contagiosa, segundo o médico. O Mal de Parkinson causa a degeneração de células situadas em uma região do cérebro responsáveis pela produção de dopamina.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Um em cada quatro brasileiros abusa do álcool


Ministério da Saúde mostra que 26,2% dos homens passaram o limite estipulado

Cerca de um em cada quatro homens brasileiros abusa de bebidas alcoólicas, segundo uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (10). Nos 30 dias monitorados pelo levantamento, 26,2% das pessoas disse ter ultrapassado a marca estipulada.

Os números foram apresentados na edição de 2011 da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que avalia a saúde do brasileiro. O balanço anual teve como destaque as melhoras no tabagismo, mas apontou um crescimento preocupante na obesidade.

Em relação ao álcool, a média estipulada foi de ingestão de quatro ou mais doses para mulheres, e cinco ou mais doses para homens. Abusaram aqueles que tivessem, de uma só vez, ultrapassado a quantidade no último mês.

Balanço do governo sobre a saúde do brasileiro mostra que tabagismo caiu, mas obesidade aumentou

Dieta do brasileiro é inadequada e tem excesso de gordura saturada, diz pesquisa

A média brasileira, sem distinção de sexo, foi de 17%. Isso porque os homens mantiveram uma média três vezes maior, de 26,2%, contra 9,1% das mulheres.

A idade também mostra alterações preocupantes. Entre 18 e 24 anos, 30,3% dos homens passaram da faixa — também três vezes mais que as mulheres, que ficaram em 11,5%.

Capitais

O consumo de álcool também foi avaliado nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

Os números apontam que os homens de Teresina (37,5%), Salvador (31,3%) e Cuiabá (31,2%) foram os que mais abusaram, enquanto os de Campo Grande (20%), Boa Vista e Rio Branco (ambos com 19,2%) apresentaram as melhores médias.

Entre as mulheres, Salvador também teve média alta (17,2%), à frente de Recife (14,3%) e Vitória (13,3%). O menor índice veio de São Paulo (4,7%), seguido por Manaus (4,9%) e Rio Branco (5,3%).

Na média geral, independentemente do sexo, Salvador foi a pior (23,6%) e Rio Branco a menos pior (11,9%).

R7

domingo, 8 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA


AGRADECEMOS E DESEJAMOS A TODOS QUE NOS SEGUEM, ACOMPANHAM, COMPARTILHAM, CONTRIBUEM E NOS DÃO INCENTIVO PARA CONTINUARMOS O TRABALHO, QUE ESSE DIA SEJA DE MUITA ALEGRIA.


Maria Célia Carrazzoni e Carmen Monari

Dia Mundial do Combate ao Câncer


Data Comemorativa: Dia Mundial do Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer é uma data comemorada no dia 08 de Abril, mas não há nada de fato para comemorar, uma vez que o câncer é a 2ª doença que mais mata pessoas no mundo todo.

O câncer é a segunda doença que mais mata as pessoas no Brasil, em especial câncer de pele, e a data tem o objetivo de conscientizar as pessoas da importância de consultar sempre médicos e estar sempre cuidando da saúde.

Origem do Dia Mundial de Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer foi criado pela Organização Mundial da Saúde para que organizações ao redor do planeta se reúnam para ajudar na prevenção e dar força aos pacientes que lutam com o câncer.

Calendarr

8 de Abril - Dia Mundial de Combate ao Câncer


O Dia Mundial de Combate ao Câncer foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar a atenção de nações, líderes governamentais, gestores e do público em geral, para o crescimento dos índices da doença, o tratamento e, principalmente, para a prevenção do câncer.

Atualmente, o câncer é a segunda causa de morte por doença no Brasil, ficando com o primeiro lugar as doenças cardiovasculares. A cada ano, mais de 12 milhões de pessoas recebem um diagnóstico de câncer e 7,6 milhões morrem da doença. A OMS estima que no ano de 2030 sejam 27 milhões os casos de incidentes de câncer e 17 milhões de mortes pela doença.

Entre os cânceres com crescente incidência, destacam-se: os de pulmões, mama, cólon e reto. O motivo que leva ao grande número de casos de câncer é o aumento da expectativa de vida da população em geral, que está diretamente associada a maior exposição a fatores de risco.

Essa data especial tem como objetivo proporcionar importante mobilização popular quanto aos aspectos educativos e sociais para a luta contra o câncer, que pode ser evitado com a prevenção e o diagnóstico precoce.

Educadores
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