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sábado, 15 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
A partir das orientações, será possível a utilização da bedaquilina para tratar pacientes com estirpes resistentes a medicamentos da doença
13 de junho de 2013 - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje as diretrizes provisórias para o uso da bedaquilina, primeiro novo medicamento lançado para tratamento da tuberculose em 50 anos, que foi rapidamente aprovado pela agência norte-americana de alimentos e medicamentos, a FDA (Food and Drug Administration, na sigla em inglês), em 31 de dezembro de 2012. Com o reconhecimento da crescente crise da tuberculose multirresistente (MDR-TB) e a urgente necessidade por melhores medicamentos com maior eficácia e protocolos de segurança, a OMS deu um importante passo com a divulgação das recomendações provisórias sobre o medicamento, baseadas em dados resultantes dos testes clínicos da fase II b.
A escalada da epidemia de tuberculose resistente a medicamentos (DR-TB) é massiva, com 310 mil novos casos notificados em 2011. Mas, globalmente, apenas 19% das pessoas que se considera que estejam infectadas estão recebendo tratamento. A expectativa é de que a bedaquilina – que tem se monstrado potencialmente efetiva contra a Mycobacterium tuberculosis¬, que causa a tuberculose, durante os testes – possa se tornar uma poderosa ferramenta nos regimes de tratamento mais curtos, mais efetivos e menos tóxicos do que os atuais. Hoje, o tratamento para DR-TB envolve a administração de 20 pílulas diárias por dois anos e oito meses de injeções diárias, que podem causar efeitos colaterais excruciantes e, no fim das contas, curam apenas um em cada dois pacientes.
Em 2012, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou 31 mil pessoas com tuberculose em 36 países, 1.780 das quais apresentaram estirpes resistentes a medicamentos da doença. MSF responde à divulgação das diretrizes da OMS abaixo. O depoimento é da Dra. Jennifer Cohn, coordenadora médica da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF:
“As novas diretrizes da OMS para o uso da bedaquilina são bem-vindas e oportunas, considerando a recente aprovação pela FDA e a necessidade urgente de ampliação do tratamento de DR-TB.
O uso regulado e controlado da bedaquilina é essencial para garantir que não desperdicemos a oportunidade de utilizar adequadamente um dos poucos medicamentos disponíveis que podem tratar a DR-TB efetivamente.
Como uma das maiores organizações não governamentais que oferece tratamento para a DR-TB, MSF atende cada vez mais pessoas com estirpes da doença e sem o desenvolvimento de novos medicamentos que possam, combinados a outros, resultar em regimes de tratamento mais curtos, efetivos e menos tóxicos, a DR-TB vai continuar ganhando força como uma emergência global.
As empresas farmacêuticas e de pesquisas têm papel de protagonistas no desenvolvimento de novos tratamentos que possam ser amplamente oferecidos para reverter essa crise. Mas isso só acontecerá se tais empresas colaborarem e pesquisadores acelerarem os estudos sobre novas combinações de medicamentos.
Garantir o acesso a esses medicamentos também será essencial.”
MÉDICOS SEM FRONTEIRAS
A escalada da epidemia de tuberculose resistente a medicamentos (DR-TB) é massiva, com 310 mil novos casos notificados em 2011. Mas, globalmente, apenas 19% das pessoas que se considera que estejam infectadas estão recebendo tratamento. A expectativa é de que a bedaquilina – que tem se monstrado potencialmente efetiva contra a Mycobacterium tuberculosis¬, que causa a tuberculose, durante os testes – possa se tornar uma poderosa ferramenta nos regimes de tratamento mais curtos, mais efetivos e menos tóxicos do que os atuais. Hoje, o tratamento para DR-TB envolve a administração de 20 pílulas diárias por dois anos e oito meses de injeções diárias, que podem causar efeitos colaterais excruciantes e, no fim das contas, curam apenas um em cada dois pacientes.
Em 2012, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou 31 mil pessoas com tuberculose em 36 países, 1.780 das quais apresentaram estirpes resistentes a medicamentos da doença. MSF responde à divulgação das diretrizes da OMS abaixo. O depoimento é da Dra. Jennifer Cohn, coordenadora médica da Campanha de Acesso a Medicamentos de MSF:
“As novas diretrizes da OMS para o uso da bedaquilina são bem-vindas e oportunas, considerando a recente aprovação pela FDA e a necessidade urgente de ampliação do tratamento de DR-TB.
O uso regulado e controlado da bedaquilina é essencial para garantir que não desperdicemos a oportunidade de utilizar adequadamente um dos poucos medicamentos disponíveis que podem tratar a DR-TB efetivamente.
Como uma das maiores organizações não governamentais que oferece tratamento para a DR-TB, MSF atende cada vez mais pessoas com estirpes da doença e sem o desenvolvimento de novos medicamentos que possam, combinados a outros, resultar em regimes de tratamento mais curtos, efetivos e menos tóxicos, a DR-TB vai continuar ganhando força como uma emergência global.
As empresas farmacêuticas e de pesquisas têm papel de protagonistas no desenvolvimento de novos tratamentos que possam ser amplamente oferecidos para reverter essa crise. Mas isso só acontecerá se tais empresas colaborarem e pesquisadores acelerarem os estudos sobre novas combinações de medicamentos.
Garantir o acesso a esses medicamentos também será essencial.”
MÉDICOS SEM FRONTEIRAS
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Em Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, Caravana do Norte chega a Manaus
A Caravana do Norte contra o Trabalho Infantil já passou por três estados (Rondônia, Roraima e Amapá) e chega hoje a seu quarto destino, Manaus, Amazonas. Ela segue seu itinerário para articular autoridades públicas junto à sociedade civil sobre a temática do trabalho infantil e, em um segundo passo, definir estratégias de proteção aos direitos de crianças e adolescentes. Ainda esta semana, na sexta, a Caravana chega a Tocantins.
A Caravana chega a Manaus em um dia simbólico, o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Por isso, o evento na capital amazonense foi marcado por uma passeata, do Centro de Convivência até a prefeitura da cidade para a entrega do Termo de Compromisso. “As crianças e adolescentes produziram encaminhamentos e apontamentos em oficinas temáticas, e essa carta será entregue para as autoridades públicas de Manaus e será discutida em audiência”, afirma o coordenador do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente, Alberto de Souza.
Mesmo antes de chegar à capital, desde o dia 10 de junho, já ocorrem mobilizações, oficinas e atividades com crianças e adolescentes em diversos municípios da região.
Um ponto a ser destacado no Amazonas é a união das agremiações Caprichoso e Garantido, do Festival de Parintins, maior festa folclórica do estado, contra o trabalho infantil. Desde 2012, o festival articula ações com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e juízes da região para que não haja nenhuma criança ou adolescente em situação de trabalho durante as festividades. “Isso é inédito e deve ser comemorado”, explica Souza, também auditor-fiscal do trabalho no MTE. “Seria como unirmos o Corinthians e o São Paulo em prol do combate ao trabalho infantil”. A organização afirma que não houve exploração de mão-de-obra infantil nos dois últimos anos de festa.
Face cruel
Segundo dados do Mapa de indicadores sobre Trabalho Infantil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Manaus tem pelo menos 24.400 mil crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos trabalhando. Do total, 5,3 mil não são alfabetizadas. “O investimento é tímido e insuficiente. Temos hoje uma face muito cruel na região Norte. Faltam creches, escolas e atividades nos contraturnos, além do tratamento para vítimas de vício das drogas, problema muito presente na região”, aponta o coordenador do Fórum.
Souza explica que, como qualquer grande cidade, o trabalho infantil em Manaus é encontrado nas mais variadas formas, com crianças em situação de risco de contaminação química, no trabalho do corte de peixe e sujeitas à violência e à vulnerabilidade em semáforos. Além do trabalho rural em regiões interioranas, outro grande problema que o Amazonas enfrenta acontece nas fronteiras com os países vizinhos, Peru, Colômbia e Venezuela. “São áreas com inúmeras pessoas não documentadas, sem controle algum de trânsito e uma informalidade de trabalho absurda”, denuncia o auditor-fiscal. “Encontramos facilmente crianças de seis anos, por exemplo, carregando e vendendo garrafas de combustível trazidas do Peru, onde o combustível é mais barato”.
Tocantins
O estado de Tocantins também se mobiliza. Desde 7 de junho, é palco de palestras e oficinas nas escolas como parte da programação da Caravana. Além dessas atividades, diversas audiências públicas acontecem a partir de hoje até o fim da semana nos municípios de Gurupi, Araguaína e Palmas para fortalecer as ações locais no enfrentamento ao trabalho infantil e definir estratégias de proteção aos direitos de crianças e adolescentes.
O país tem tido avanços nos últimos 20 anos no combate ao trabalho infantil, mas o problema é mais grave no Norte, única região a apresentar aumento no número de crianças trabalhando. Cerca de uma em cada dez crianças exerce atividade econômica remunerada ou não, de acordo com o IBGE.
O Censo demográfico de 2010 registrou o número de casos de trabalho infantil entre crianças de 10 a 17 anos em algumas cidades do estado. A capital Palmas apresenta o maior registro, com 4452 casos. Em seguida, vêm os municípios Araguaína, com 3163, Gurupi, 1982, Porto Nacional, 1344, Paraíso do Tocantins, 941, Colinas, 896, Araguatins, 544, e Natividade, com 111.
A ideia geral da Caravana do Norte é lançar um novo olhar sobre o tema. Souza, de Manaus, diz que “estamos vivenciando um momento de enxergar a necessidade urgente da criação de políticas públicas e chamar a atenção das autoridades. Um prefeito não pode ficar só no discurso, estamos exigindo práticas”.
Próximos passos
A Caravana começou no dia 6 de maio, em Roraima, passando também por Roraima e Amapá. Ainda serão percorridos os estados do Acre, de 17 a 21 de junho, e Pará, onde serão encerradas as mobilizações, no dia 26 de junho. A ação é uma iniciativa do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti) e dos Fóruns Estaduais em parceria com Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego e Organização Internacional do Trabalho, com apoio da Fundação Telefônica.
Leia mais
Caravana Contra o Trabalho Infantil ganha adesão do prefeito em sua passagem pelo Macapá
Caravana do Norte mobiliza região norte para cumprir meta da OIT
promenino
A Caravana chega a Manaus em um dia simbólico, o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Por isso, o evento na capital amazonense foi marcado por uma passeata, do Centro de Convivência até a prefeitura da cidade para a entrega do Termo de Compromisso. “As crianças e adolescentes produziram encaminhamentos e apontamentos em oficinas temáticas, e essa carta será entregue para as autoridades públicas de Manaus e será discutida em audiência”, afirma o coordenador do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente, Alberto de Souza.
Mesmo antes de chegar à capital, desde o dia 10 de junho, já ocorrem mobilizações, oficinas e atividades com crianças e adolescentes em diversos municípios da região.
Um ponto a ser destacado no Amazonas é a união das agremiações Caprichoso e Garantido, do Festival de Parintins, maior festa folclórica do estado, contra o trabalho infantil. Desde 2012, o festival articula ações com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e juízes da região para que não haja nenhuma criança ou adolescente em situação de trabalho durante as festividades. “Isso é inédito e deve ser comemorado”, explica Souza, também auditor-fiscal do trabalho no MTE. “Seria como unirmos o Corinthians e o São Paulo em prol do combate ao trabalho infantil”. A organização afirma que não houve exploração de mão-de-obra infantil nos dois últimos anos de festa.
Face cruel
Segundo dados do Mapa de indicadores sobre Trabalho Infantil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Manaus tem pelo menos 24.400 mil crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos trabalhando. Do total, 5,3 mil não são alfabetizadas. “O investimento é tímido e insuficiente. Temos hoje uma face muito cruel na região Norte. Faltam creches, escolas e atividades nos contraturnos, além do tratamento para vítimas de vício das drogas, problema muito presente na região”, aponta o coordenador do Fórum.
Souza explica que, como qualquer grande cidade, o trabalho infantil em Manaus é encontrado nas mais variadas formas, com crianças em situação de risco de contaminação química, no trabalho do corte de peixe e sujeitas à violência e à vulnerabilidade em semáforos. Além do trabalho rural em regiões interioranas, outro grande problema que o Amazonas enfrenta acontece nas fronteiras com os países vizinhos, Peru, Colômbia e Venezuela. “São áreas com inúmeras pessoas não documentadas, sem controle algum de trânsito e uma informalidade de trabalho absurda”, denuncia o auditor-fiscal. “Encontramos facilmente crianças de seis anos, por exemplo, carregando e vendendo garrafas de combustível trazidas do Peru, onde o combustível é mais barato”.
Tocantins
O estado de Tocantins também se mobiliza. Desde 7 de junho, é palco de palestras e oficinas nas escolas como parte da programação da Caravana. Além dessas atividades, diversas audiências públicas acontecem a partir de hoje até o fim da semana nos municípios de Gurupi, Araguaína e Palmas para fortalecer as ações locais no enfrentamento ao trabalho infantil e definir estratégias de proteção aos direitos de crianças e adolescentes.
O país tem tido avanços nos últimos 20 anos no combate ao trabalho infantil, mas o problema é mais grave no Norte, única região a apresentar aumento no número de crianças trabalhando. Cerca de uma em cada dez crianças exerce atividade econômica remunerada ou não, de acordo com o IBGE.
O Censo demográfico de 2010 registrou o número de casos de trabalho infantil entre crianças de 10 a 17 anos em algumas cidades do estado. A capital Palmas apresenta o maior registro, com 4452 casos. Em seguida, vêm os municípios Araguaína, com 3163, Gurupi, 1982, Porto Nacional, 1344, Paraíso do Tocantins, 941, Colinas, 896, Araguatins, 544, e Natividade, com 111.
A ideia geral da Caravana do Norte é lançar um novo olhar sobre o tema. Souza, de Manaus, diz que “estamos vivenciando um momento de enxergar a necessidade urgente da criação de políticas públicas e chamar a atenção das autoridades. Um prefeito não pode ficar só no discurso, estamos exigindo práticas”.
Próximos passos
A Caravana começou no dia 6 de maio, em Roraima, passando também por Roraima e Amapá. Ainda serão percorridos os estados do Acre, de 17 a 21 de junho, e Pará, onde serão encerradas as mobilizações, no dia 26 de junho. A ação é uma iniciativa do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti) e dos Fóruns Estaduais em parceria com Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego e Organização Internacional do Trabalho, com apoio da Fundação Telefônica.
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promenino
O TURISTA ALEMÃO, A VIOLÊNCIA DO ESTADO E A RESPONSABILIDADE.
Vendo as imagens do turista alemão tendo alta do hospital, após ter sido baleado por um bandido na Favela da Rocinha no Rio de Janeiro, pude perceber que vivemos em nosso país uma distorção das responsabilidades e uma anarquia total dos deveres das autoridades eleitas para com o cidadão. Atrevo-me a dizer que experimentamos uma verdadeira política institucionalizada de violência do Estado conta seu povo.
Muito longe de cumprirem suas funções constitucionais de velarem pelo bem-estar da população e protegerem aqueles que mais necessitam contra a sanha dos poderosos e os pequenos percalços do dia a dia; as autoridades brasileiras (e em especial as do Rio de Janeiro) parecem terem optado pelo genocídio legal e sistemático dos mais carentes e estendem o manto protetor do Estado apenas aos que podem pagar ou representam algum bônus político ou eleitoral para si próprios.
Voltando ao turista alemão; percebemos claramente isso ao vê-lo sorridente e escoltado por uma enorme gama de autoridades com sorrisos largos e gestos amistosos em sua entrevista. Nada contra a recuperação do rapaz, na verdade até fico feliz com isso. O grande problema é olhar para “a outra ponta da corda” e perceber as inúmeras mortes de cidadãos comuns dia após dia nos hospitais sucateados e recheados de profissionais mal pagos e, muitas vezes, criminosamente mal intencionados ao atenderem um “Zé das Couves” qualquer como nós.
Quantas mortes por causas banais ou facilmente evitáveis não ocorrem todos os dias nesses hospitais ou nas enormes e humilhantes filas de atendimento em suas portas?
Recentemente um morador da minha rua passou mal com convulsões e ficou desacordado. Ao ser acionada, a ambulância do SAMU levou mais de uma hora para chegar a uma rua que se localiza no centro de um bairro que não possui favelas e é considerado um dos dez mais valorizados da capital carioca. Mas, infelizmente para quem mora aqui, se localiza na Zona Norte e num subúrbio da cidade.
Exatamente o mesmo se da com a polícia. Acionada para deter atos de vandalismo praticados por ocupantes, aparentemente drogados, de um veículo cuja placa e modelo foram passados ao atendente do 190; a viatura encarregada de cumprir o atendimento levou mais de 40 minutos para apresentar-se. O resultado óbvio é que os meliantes já haviam se evadido e nada restou aos policiais fazer se não continuar em sua preguiçosa missão de engana-trouxa. Isso sem contar os inúmeros chamados feitos para a central de polícia que jamais se convertem em presença policial, sendo solenemente ignorados pelos responsáveis pela suposta proteção ao cidadão.
Se a mesma coisa acontece na Zona Sul ou em outras áreas turísticas da cidade, várias ambulâncias ou viaturas policiais se atropelam para atender o turista ferido ou o cidadão de primeira linha atingido pela desgraça do momento. Maior prova disso foi o ocorrido durante o incêndio na casa do atual secretário estadual de saúde, Sérgio Cortes. Ferido no incêndio, a ambulância do SAMU lhe prestou rápido atendimento e o carregou diretamente para um hospital particular. Se um cidadão comum se vir na mesma situação, mesmo que implore, será levado para um dos pardieiros superlotados que eles chamam de hospitais. Lá chegando terá sorte se for atendido em algumas horas ou senão morrer pelo descaso da equipe ou de infecção pela sujeira e abandono das boas práticas hospitalares.
Numa cidade que gasta mais de um bilhão de reais na reforma de um mero estádio de futebol e mais alguns bilhões em obras de embelezamento, meramente cosméticas e em grande parte desnecessárias, de quem será a responsabilidade pela morte de milhões e pela opção pelo atendimento “VIP” aos turistas e a “cidadãos de primeira classe”?
Visão Panorâmica
Muito longe de cumprirem suas funções constitucionais de velarem pelo bem-estar da população e protegerem aqueles que mais necessitam contra a sanha dos poderosos e os pequenos percalços do dia a dia; as autoridades brasileiras (e em especial as do Rio de Janeiro) parecem terem optado pelo genocídio legal e sistemático dos mais carentes e estendem o manto protetor do Estado apenas aos que podem pagar ou representam algum bônus político ou eleitoral para si próprios.
Voltando ao turista alemão; percebemos claramente isso ao vê-lo sorridente e escoltado por uma enorme gama de autoridades com sorrisos largos e gestos amistosos em sua entrevista. Nada contra a recuperação do rapaz, na verdade até fico feliz com isso. O grande problema é olhar para “a outra ponta da corda” e perceber as inúmeras mortes de cidadãos comuns dia após dia nos hospitais sucateados e recheados de profissionais mal pagos e, muitas vezes, criminosamente mal intencionados ao atenderem um “Zé das Couves” qualquer como nós.
Quantas mortes por causas banais ou facilmente evitáveis não ocorrem todos os dias nesses hospitais ou nas enormes e humilhantes filas de atendimento em suas portas?
Recentemente um morador da minha rua passou mal com convulsões e ficou desacordado. Ao ser acionada, a ambulância do SAMU levou mais de uma hora para chegar a uma rua que se localiza no centro de um bairro que não possui favelas e é considerado um dos dez mais valorizados da capital carioca. Mas, infelizmente para quem mora aqui, se localiza na Zona Norte e num subúrbio da cidade.
Exatamente o mesmo se da com a polícia. Acionada para deter atos de vandalismo praticados por ocupantes, aparentemente drogados, de um veículo cuja placa e modelo foram passados ao atendente do 190; a viatura encarregada de cumprir o atendimento levou mais de 40 minutos para apresentar-se. O resultado óbvio é que os meliantes já haviam se evadido e nada restou aos policiais fazer se não continuar em sua preguiçosa missão de engana-trouxa. Isso sem contar os inúmeros chamados feitos para a central de polícia que jamais se convertem em presença policial, sendo solenemente ignorados pelos responsáveis pela suposta proteção ao cidadão.
Se a mesma coisa acontece na Zona Sul ou em outras áreas turísticas da cidade, várias ambulâncias ou viaturas policiais se atropelam para atender o turista ferido ou o cidadão de primeira linha atingido pela desgraça do momento. Maior prova disso foi o ocorrido durante o incêndio na casa do atual secretário estadual de saúde, Sérgio Cortes. Ferido no incêndio, a ambulância do SAMU lhe prestou rápido atendimento e o carregou diretamente para um hospital particular. Se um cidadão comum se vir na mesma situação, mesmo que implore, será levado para um dos pardieiros superlotados que eles chamam de hospitais. Lá chegando terá sorte se for atendido em algumas horas ou senão morrer pelo descaso da equipe ou de infecção pela sujeira e abandono das boas práticas hospitalares.
Numa cidade que gasta mais de um bilhão de reais na reforma de um mero estádio de futebol e mais alguns bilhões em obras de embelezamento, meramente cosméticas e em grande parte desnecessárias, de quem será a responsabilidade pela morte de milhões e pela opção pelo atendimento “VIP” aos turistas e a “cidadãos de primeira classe”?
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
Bebê abandonado dentro de mala é salvo por cachorro de rua
Um cachorro salvou a vida de um bebê no sábado (8) no bairro de Estados, em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba (PR).
Segundo o portal CGN, a menina recém-nascida estava dentro de uma mala de viagem. Um cachorro de rua, ao perceber a presença da criança, começou a latir, chamando a atenção de moradores ao redor.
Uma equipe da Secretaria da Segurança Pública da cidade foi acionada e deu os primeiros socorros à bebê, que foi levada até a casa Hospitalar de Fazenda do Rio Grande, onde foi internada e passa bem.
A delegacia de Fazenda do Rio Grande investiga quem abandonou o bebê.
(Com informações do "CGN")
BOL
COMENTÁRIO EM DESTAQUE
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Estudante do Colégio Naval é internado com suspeit...":
Eu conheci de perto esses covardes disfarçados de militares 'educadores'. São capazes sim, de praticarem bulling e coisas muito piores em nome da tal da disciplina que eles tanto pregam - mas não acreditam. Eles sabem que disciplina de verdade passa longe milhas daquilo que eles praticam lá naquele colégio. O que vi lá me assustou. Na verdade, me assustou mais o que não vi mas que, paradoxalmente, era o mais óbvio. Eu tenho que agradecer a Deus todos os dias pelo insight que tive de ir lá e exigir o desligamento do meu filho e só sair de lá com ele 'embaixo da minha asa'. Mas do dia em que pedi a baixa dele até deixarem finalmente ele sair, foi um suplício! E isso, porque me hospedei do lado do colégio e avisei que estava ali à espreita e a postos para qualquer eventualidade (entenda-se: não mexam com ele pois vão se dar mal) mas o que puderam humilhar, fizeram. E não me deixaram vê-lo até o dia em que foi liberado. Isso aconteceu 5 dias após o pedido. Inventaram mil papeis que ele tinha que levar pra um e outro assinar lá dentro, e para cada um daqueles recalcados ele tinha que explicar porque estava saindo e ouvir a ladainha recalcada deles, o papo esdrúxulo de você está fazendo uma loucura em sair daqui - aquela lavagem cerebral que eles adoram fazer tentando convencer-se de que eles mesmo estão no lugar que querem. Quando saí dali com meu filho, até tirei os saltos altos e andei de pé no chão com ele ao lado. Até hoje não está sendo fácil trazê-lo de volta ao mundo suave, jovem, sem medos, sem recalques, sem paranoias, sem covardes atacando. Mas está no caminho de onde nunca deveria ter saído. Indo para a carreira que sempre sonhou e aos poucos esse pesadelo vai virando piada de mau gosto.
Só lamento pelos que ficaram. Aquilo poderia mesmo ser uma escola de príncipes se os sapos que a conduzem reconhecessem que para serem militares não precisam parecer uns micos amestrados.
Postado por Anônimo no blog Anjos e Guerreiros em 10 de junho de 2013 03:48
Eu conheci de perto esses covardes disfarçados de militares 'educadores'. São capazes sim, de praticarem bulling e coisas muito piores em nome da tal da disciplina que eles tanto pregam - mas não acreditam. Eles sabem que disciplina de verdade passa longe milhas daquilo que eles praticam lá naquele colégio. O que vi lá me assustou. Na verdade, me assustou mais o que não vi mas que, paradoxalmente, era o mais óbvio. Eu tenho que agradecer a Deus todos os dias pelo insight que tive de ir lá e exigir o desligamento do meu filho e só sair de lá com ele 'embaixo da minha asa'. Mas do dia em que pedi a baixa dele até deixarem finalmente ele sair, foi um suplício! E isso, porque me hospedei do lado do colégio e avisei que estava ali à espreita e a postos para qualquer eventualidade (entenda-se: não mexam com ele pois vão se dar mal) mas o que puderam humilhar, fizeram. E não me deixaram vê-lo até o dia em que foi liberado. Isso aconteceu 5 dias após o pedido. Inventaram mil papeis que ele tinha que levar pra um e outro assinar lá dentro, e para cada um daqueles recalcados ele tinha que explicar porque estava saindo e ouvir a ladainha recalcada deles, o papo esdrúxulo de você está fazendo uma loucura em sair daqui - aquela lavagem cerebral que eles adoram fazer tentando convencer-se de que eles mesmo estão no lugar que querem. Quando saí dali com meu filho, até tirei os saltos altos e andei de pé no chão com ele ao lado. Até hoje não está sendo fácil trazê-lo de volta ao mundo suave, jovem, sem medos, sem recalques, sem paranoias, sem covardes atacando. Mas está no caminho de onde nunca deveria ter saído. Indo para a carreira que sempre sonhou e aos poucos esse pesadelo vai virando piada de mau gosto.
Só lamento pelos que ficaram. Aquilo poderia mesmo ser uma escola de príncipes se os sapos que a conduzem reconhecessem que para serem militares não precisam parecer uns micos amestrados.
Postado por Anônimo no blog Anjos e Guerreiros em 10 de junho de 2013 03:48
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