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sábado, 9 de janeiro de 2010
Sean Goldman chamou David de pai em imagens exibidas pela NBC
Sean chamou David Goldman de pai. "Hey Dad, come here. Come here dad" (Pai, venha aqui. Venha aqui pai), disse o menino em imagens exibidas pela NBC em especial nesta noite. As imagens também mostram o menino alegre o tempo todo, brincando com os primos americanos, com o pai, com o avô. Mesmo no avião, ele fez guerra de comida, deu risadas e foi na cabine. O menino ainda tomou uma champagne sem álcool para celebrar o seu retorno. E ficou emocionado ao ver suas marcas de dente no corrimão da escada.
A rede de TV também mostrou uma gravação da mãe, ainda viva, fazendo ameaças a David. Em determinado momento, irritada, ela grita "I am not going to live in New Jersey again" (Eu não vou morar em New Jersey de novo). O pai respondia com calma. Em outro trecho, ela fala claramente, "Eu sei que você é um pai maravilhoso".
Como curiosidade, o piloto do avião que trouxe Sean é o mesmo que levou Elian González para Cuba. Os EUA, na época, concordaram em devolver o menino cubano para um país inimigo pois são signatários da Convenção de Haia, assim como o Brasil, e entendem que filhos devem ficar com os pais.
Uma pena a família materna e o padrasto terem deixado o pai tanto tempo longe do filho. Aliás, nos EUA, eles são tratados como sequestradores pela imprensa.
Gustavo Chacra
Blog: De Beirute a Nova Iorque
Estadão
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Caso David
Togo abandona Copa Africana após ataque
A seleção de futebol do Togo abandonou a Copa das Nações Africanas depois do ataque que sofreu ao chegar a Angola, que sedia o torneio.
Dois jogadores foram baleados quando o ônibus em que o time viajava passou pela província de Cabinda, no norte do país, na sexta-feira. O motorista do veículo morreu e há notícias não confirmadas de que pode ter havido outras vítimas fatais.
O repórter da BBC em Angola, Russell Fuller, disse que o chefe da Associação de Futebol de Gana confirmou que o time que enfrentaria a seleção de seu país na segunda-feira está se retirando do campeonato.
O capitão da seleção de Togo, Emmanuel Adebayor, que também joga no Manchester City, disse na sexta-feira que vários de seus colegas queriam voltar para casa. "Eu acho que muitos jogadores querem ir embora, eu acho que eles não querem mais participar desta competição porque já viram a morte de perto", disse Adebayor à BBC.
O braço armado do grupo separatista Forças de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) assumiu a responsabilidade pelo ataque.
O enclave de Cabinda, no norte de Angola, rico em petróleo, é conhecido pelo conflito separatista, iniciado em 1975, quando o país tornou-se independente de Portugal.
O governo angolano chamou o incidente de "ato de terrorismo".
A Confederação Africana de Futebol (CAF), que organiza o torneio, disse que a seleção do Togo deveria ter ido para Angola de avião.
Apesar da desistência da equipe de Togo, a CAF disse que a Copa das Nações Africanas deverá se realizar.
O evento começa domingo.
Dois jogadores foram baleados quando o ônibus em que o time viajava passou pela província de Cabinda, no norte do país, na sexta-feira. O motorista do veículo morreu e há notícias não confirmadas de que pode ter havido outras vítimas fatais.
O repórter da BBC em Angola, Russell Fuller, disse que o chefe da Associação de Futebol de Gana confirmou que o time que enfrentaria a seleção de seu país na segunda-feira está se retirando do campeonato.
O capitão da seleção de Togo, Emmanuel Adebayor, que também joga no Manchester City, disse na sexta-feira que vários de seus colegas queriam voltar para casa. "Eu acho que muitos jogadores querem ir embora, eu acho que eles não querem mais participar desta competição porque já viram a morte de perto", disse Adebayor à BBC.
O braço armado do grupo separatista Forças de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) assumiu a responsabilidade pelo ataque.
O enclave de Cabinda, no norte de Angola, rico em petróleo, é conhecido pelo conflito separatista, iniciado em 1975, quando o país tornou-se independente de Portugal.
O governo angolano chamou o incidente de "ato de terrorismo".
A Confederação Africana de Futebol (CAF), que organiza o torneio, disse que a seleção do Togo deveria ter ido para Angola de avião.
Apesar da desistência da equipe de Togo, a CAF disse que a Copa das Nações Africanas deverá se realizar.
O evento começa domingo.
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mundo
Caso Alanis: Etufor e Sindiônibus tentam capturar imagens para identificar assassino
A Polícia Civil pediu apoio à Etufor e ao Sindiônibus para tentar capturar imagens que possam identificar o homem que teria violentado e assassinado Alanis Maria Laurindo de Oliveira. Segundo o presidente da Etufor, Ademar Gondim, uma equipe operacional da empresa está, desde o início da manhã deste sábado (9), no terminal do Antônio Bezerra fazendo uma pesquisa nos arquivos do circuiro interno de TV.
O diretor técnico do Sindiônibus, Dimas Humberto Barreira, já pediu providências às empresas de ônibus que fazem a linha do Conjunto Ceará. Segundo Dimas, a maioria desses veículos tem uma tecnologia avançada com câmeras instaladas em pontos estratégicos de dentro dos veículos.
Suspeito teria tentado vitimar outra criança
Uma mulher que não quis se identificar falou sobre um homem, com as mesmas características dadas por outras pessoas, que rondava o local e já havia tentado raptar outra criança. "Uma senhora reconheceu ele, um homem de blusa vermelha e calça jeans, de bicicleta. Ela reconheceu porque uma vez ele pegou a filha dela e ela (mulher) correu para pegá-la, que estava nos braços do homem", disse a mulher. Ainda de acordo com a testemunha, quando o homem percebeu que foi reconhecido, fugiu de bicicleta.
O diretor técnico do Sindiônibus, Dimas Humberto Barreira, já pediu providências às empresas de ônibus que fazem a linha do Conjunto Ceará. Segundo Dimas, a maioria desses veículos tem uma tecnologia avançada com câmeras instaladas em pontos estratégicos de dentro dos veículos.
Suspeito teria tentado vitimar outra criança
Uma mulher que não quis se identificar falou sobre um homem, com as mesmas características dadas por outras pessoas, que rondava o local e já havia tentado raptar outra criança. "Uma senhora reconheceu ele, um homem de blusa vermelha e calça jeans, de bicicleta. Ela reconheceu porque uma vez ele pegou a filha dela e ela (mulher) correu para pegá-la, que estava nos braços do homem", disse a mulher. Ainda de acordo com a testemunha, quando o homem percebeu que foi reconhecido, fugiu de bicicleta.
Revolta e comoção na missa e sepultamento
Ainda na manhã deste sábado, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará, aconteceu a missa de corpo presente de Alanis. A cerimônia foi acompanhada por uma multidão que pedia, a todo momento, por Justiça.
O sepultamento da menina de 5 anos foi realizado no cemitério Jardim do Éden, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Corpo encontrado em matagal
Policiais do 12º Distrito Policial e da Dececa encontraram por volta das 16 horas desta sexta-feira (8) o corpo da criança de 5 anos, Alanis Maria Laurindo de Oliveira, raptada na noite da última quinta, no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza.
A criança foi encontrada morta e com sinais de violência sexual. O corpo despido e, de bruços, foi localizado em um matagal, na rua Rui Monte, próximo ao canal do Antônio Bezerra.
De acordo com o delegado José Lira Ximenes, denúncias de moradores da rua Rui Monte levaram ao corpo de Alanis. "Alguns populares viram, à noite, um homem conduzindo essa criança", relata.
Entenda o caso
Menina foi raptada na missa na hora da "Paz do Senhor"
Alanis Maria Laurindo de Oliveira, de 5 anos, sumiu em frente ao pátio de uma igreja católica. Segundo testemunhas, levada por um homem não identificado, de blusa vermelha e calça jeans e aparentando ter mais de 30 anos.
O acusado aproveitou o momento em que os fiéis se cumprimentavam na missa, na hora do "Paz do Senhor" ou "Paz de Cristo", para pegar a mão da menina e deixar o local.
Veja o exato local em o corpo da criança foi encontrado
Desde a noite da última quinta (07), policiais civis e do Ronda do Quarteirão vistoriavam toda área do entorno da igreja e bairros adjacentes. Os policiais cercaram um terreno próximo ao pólo de lazer do Conjunto Ceará, local por onde o acusado teria fugido com a criança, mas nada encontraram. O corpo de Alanis Maria foi achado em outro bairro, no Antônio Bezerra.
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abuso infantil
Médico terá de apresentar contratos e recibos de clínica à Justiça
A Justiça de São Paulo acatou pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e deu prazo de 30 dias para que a Clínica de Andrologia São Paulo, de propriedade do médico Roger Abdelmassih, apresente contratos e recibos de pagamento de todos os pacientes atendidos nos últimos cinco anos - e daqui para frente -, sob pena de multa diária de R$ 2 mil. Abdelmassih, a clínica e o filho e sócio dele, Vicente, são réus em ação civil pública que apura infrações ao Código de Defesa do Consumidor.
Além de apresentar a documentação, a clínica e seus donos estão proibidos de fazer promessas de gravidez às pacientes. Devem ainda colher a assinatura da paciente e/ou responsável legal antes da realização de qualquer procedimento médico de reprodução assistida e se absterem de utilizar ou manipular material genético excedente sem consentimento prévio. Em seu despacho, o juiz assinalou: "Estou convencido de que as alegações apresentadas pelo autor (da ação) são verossímeis e estão acompanhadas de prova inequívoca e, afora isso, haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação."
Na ação, o promotor Roberto Senise Lisboa sustenta que a clínica e seus donos teriam cometido práticas abusivas contra pacientes, tais como deixar de fornecer cópia do contrato, falta de entrega de exames solicitados e promessa de gravidez. Em novembro, a 34ª Vara Cível da capital havia determinado, em caráter liminar, a indisponibilidade de bens e bloqueio de contas e aplicações financeiras dos réus. O objetivo da medida era resguardar os bens dos acusados para eventual pagamento de indenização às vítimas.
Procurada pela reportagem, a defesa de Abdelmassih informou que não teria condições de se manifestar por não ter sido notificada da última decisão.
AÇÃO PENAL
Acusado de estupros contra ex-pacientes, Abdelmassih ficou preso por quatro meses até ser solto, na véspera do Natal, por força de liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o promotor Luiz Henrique Dal Poz disse que mais de 90% do processo está concluído, restando apenas depoimentos de vítimas que vivem em outros Estados. A expectativa do MPE é de que Abdelmassih seja julgado no primeiro semestre deste ano. (Bruno Tavares - AE)
Além de apresentar a documentação, a clínica e seus donos estão proibidos de fazer promessas de gravidez às pacientes. Devem ainda colher a assinatura da paciente e/ou responsável legal antes da realização de qualquer procedimento médico de reprodução assistida e se absterem de utilizar ou manipular material genético excedente sem consentimento prévio. Em seu despacho, o juiz assinalou: "Estou convencido de que as alegações apresentadas pelo autor (da ação) são verossímeis e estão acompanhadas de prova inequívoca e, afora isso, haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação."
Na ação, o promotor Roberto Senise Lisboa sustenta que a clínica e seus donos teriam cometido práticas abusivas contra pacientes, tais como deixar de fornecer cópia do contrato, falta de entrega de exames solicitados e promessa de gravidez. Em novembro, a 34ª Vara Cível da capital havia determinado, em caráter liminar, a indisponibilidade de bens e bloqueio de contas e aplicações financeiras dos réus. O objetivo da medida era resguardar os bens dos acusados para eventual pagamento de indenização às vítimas.
Procurada pela reportagem, a defesa de Abdelmassih informou que não teria condições de se manifestar por não ter sido notificada da última decisão.
AÇÃO PENAL
Acusado de estupros contra ex-pacientes, Abdelmassih ficou preso por quatro meses até ser solto, na véspera do Natal, por força de liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o promotor Luiz Henrique Dal Poz disse que mais de 90% do processo está concluído, restando apenas depoimentos de vítimas que vivem em outros Estados. A expectativa do MPE é de que Abdelmassih seja julgado no primeiro semestre deste ano. (Bruno Tavares - AE)
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caso abdelmassih
Grande aposta dos aeroportos internacionais, o escâner corporal é eficiente, mas polêmico
Por expor perfeitamente os contornos do corpo, teme-se que as imagens sejam usadas para fins criminais, como a pedofilia
A preocupação com a segurança nos aeroportos de todo o mundo, latente desde os atentados de 11 de setembro de 2001(1), aumentou ainda mais com a tentativa frustrada do nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab de explodir um avião da Northwest Airlines, entre a Holanda e os Estados Unidos. A necessidade de intensificar medidas para evitar atos terroristas levou governantes de países considerados alvos prováveis a determinar a instalação de escâneres corporais de última geração, utilizados para localizar explosivos, armas, fios e drogas. A instalação do equipamento, no entanto, tem causado polêmica.
O aparelho reproduz imagens em três dimensões, através das roupas, de todo o corpo do passageiro (veja infografia). O jornal inglês The Guardian chegou a afirmar que o escaneamento é tão realista que sugere uma “revista virtual sem as vestes”. Por isso, há o receio de que surjam problemas envolvendo pornografia infantil, além da divulgação dessas imagens, principalmente de celebridades, na internet. Enquanto o debate acalorado sobre quem deve ser submetido ao escâner corporal continua, o órgão americano responsável pela segurança dos transportes encomendou mais 150 unidades (atualmente, 19 estão em atividade no país), que serão instaladas ainda neste ano.
Para Jorge Rady, professor da Escola Politécnica de Universidade de São Paulo e especialista em sistemas digitais, o escâner é muito eficiente, apesar de polêmico. De acordo com ele, mesmo que detetores de metais sejam usados em uma revista apurada, o sistema é passível de falhas. “Não vejo outra tecnologia disponível melhor que o escâner corporal, porque os outros sistemas podem ser burlados mais facilmente. Ter o corpo escaneado, porém, não é confortável e, na minha opinião, viola os direitos do passageiro”, diz Rady. “Você vai ao aeroporto e, basicamente, é obrigado a passar por um exame médico”, compara.
A coordenadora do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (Cedeca), Perla Ribeiro, acredita que, se menores precisam de documentação e cuidados especiais para embarcarem, um procedimento diferenciado também deveria ser adotado na hora da revista. “É preciso manter a preocupação com a integridade física de crianças e adolescentes. Se esse tipo de revista é constrangedor para adultos, é muito pior para crianças. É óbvio que o escâner corporal, quando usado em crianças e adolescentes, pode trazer grandes problemas, por mais que sejam operados por autoridades. Não há dúvidas de que um limite precisa ser imposto para resguardar o bem-estar de todos”, ressalta.
Outras opções
Em meio ao turbilhão de suspeitas de novos ataques terroristas, as empresas de segurança mantêm extremamente ativos os processos de desenvolvimento de novos equipamentos. O detetor de metais, um dos recursos mais populares nos aeroportos, funciona em um portal com campo eletromagnético que, quando entra em contato com objetos metálicos, emite um alerta. Essa ferramenta também é encontrada em estruturas menores, para ser manuseada por funcionários em revistas mais apuradas. A desvantagem do equipamento é que qualquer outro objeto não metálico passa despercebido e, portanto, diferentes tipos de armas podem ser transportadas até as aeronaves.
Outro equipamento de segurança encontrado em aeroportos como os de Nova York e São Francosco, ambos nos Estados Unidos, é o detetor de partículas. Nesse caso, os passageiros são encaminhados até um corredor, onde as paredes estão equipadas com potentes jatos de ar. O sistema é acionado, com o intuito de que micropartículas presas ao corpo e às roupas da pessoas desprendam-se e entrem em contato com eletrodos do detetor. A máquina é previamente programada para identificar uma lista de substâncias proibidas. Quando resíduos de explosivos ou drogas, por exemplo, são descobertos, um alarme é imediatamente disparado, e o passageiro segue para uma revista mais rigorosa. Os detetores de partículas, todavia, não conseguem identificar armas brancas.
As opções para garantir a segurança nos aviões não se restringem às máquinas. Os cães farejadores são muito usados pela precisão na hora de encontrar objetos ilícitos. Com 240 milhões de células olfativas, ou seja, 20 vezes a quantidade média em humanos, os cachorros conseguem localizar possíveis ameaças aos passageiros. Mas o tempo de treinamento necessário para que os animais atinjam alto nível de acerto é longo. O custo também. Além disso, cães farejadores precisam de preparação para cada uma das substâncias pretendidas, o que torna o uso desse artifício de segurança ainda mais complexo.
“Qualquer que seja a opção escolhida para garantir a segurança nos aeroportos, ela sempre estará sujeita a falhas. Não existe um sistema ideal. Então, a maneira mais eficaz para evitar ataques terroristas é a combinação de todos os recursos disponíveis”, opina o especialista Jorge Rady. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convocou, na terça-feira, uma reunião com a equipe de segurança do país e cobrou rapidez na reforma da estratégia de segurança aeroviária. Pelo rumo das negociações, todas as tecnologias existentes no mercado devem ser levadas em consideração, e a frequência do uso desses aparelhos pode aumentar nos próximos meses.
Divisor de águas
O pior atentado terrorista da história deixou quase 3 mil mortos nos Estados Unidos. Na manhã de 11 de setembro, criminosos sequestraram quatro aviões comerciais: dois foram jogados contra as torres do World Trade Center; um contra o Pentágono e o último caiu em uma área rural no estado da Pensilvânia.
Igor Silveira
Correio Braziliense
Estatuto prevê medidas para proteger homens de violência doméstica
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5685/09, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que cria o Estatuto de Saúde e Segurança Doméstica e Familiar do Homem. O objetivo é incentivar a proteção da saúde da população masculina entre 18 e 60 anos e proteger esse grupo social da violência doméstica e social.
A proposta atribui ao Poder Público a responsabilidade de desenvolver ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação voltadas à garantia e ao exercício do direito do homem à saúde integral com dignidade.
Deverão ser realizadas periodicamente campanhas voltadas à prevenção de doenças mais comuns na população masculina. O projeto prevê que as campanhas deverão contribuir para desfazer o mito da invulnerabilidade masculina, amplamente difundido e responsável pela pequena frequência de homens a serviços de saúde.
Atendimento prioritário - A assistência à saúde do homem pelo SUS deverá incluir, sem prejuízo de outras disposições, o atendimento prioritário na rede pública de saúde, que inclua, entre outros, realização regular do exame de próstata, no caso de homens com 45 anos ou mais.
Também deverá constar tratamento da impotência, com o devido acompanhamento psicológico, e fornecimento gratuito dos medicamentos para tratamento, realização de intervenções cirúrgicas ou outros procedimentos que se revelem necessários; e tratamento de ejaculação precoce.
O Documento.com.br
Advogado do Setps é preso sob acusação de pedofilia
O advogado do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Steps), Carlos Eduardo Villares Barral, foi preso sob acusação de pedofilia, na manhã desta sexta-feira (8). Ele foi levado para prestar depoimento na sede do Centro de Operações Especiais (COE).
A polícia encontrou fotos de crianças em poses sensuais nos computadores apreendidos, HDs externos e pen drives, que foram periciados pela Polícia Federal (PF). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as imagens eram de crianças entre 10 e 12 anos e foram baixadas da internet. A polícia busca identificar as vítimas.
Barral foi preso no início da manhã, em sua residência no Corredor da Vitória. Ele também é investigado na Operação Expresso por suspeita de envolvimento no esquema de propina da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), onde foram presos o ex-diretor executivo do órgão, Antônio Lomanto Netto, e mais sete pessoas.
Correio da Bahia
BA: MP lança campanha de combate à violência sexual
Com o propósito de sensibilizar a população frente à grave situação vivenciada diariamente por crianças que são vítimas de violência sexual, o Ministério Público do Estado da Bahia lança, na segunda-feira (18), às 15h, a quinta edição da 'Campanha de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes'.
Protagonizada pelos artistas Carlinhos Brown, Claudia Leitte e Tatau, a versão 2010 conclama os torcedores baianos do Vitória, do Bahia ou de qualquer outro time a integrarem uma só torcida: a que se engaja no combate à violência sexual infanto-juvenil. “Faça parte do nosso time e ajude a mudar esta triste realidade”, convocam os cantores, indicando o canal de denúncia nacional, o ‘Disque 100’.
A campanha será lançada na sede da Instituição, localizada na Avenida Joana Angélica, Nazaré, com a participação de procuradores e promotores de Justiça, juízes e defensores da Infância, secretários de Estado e do Município, delegados, conselheiros tutelares, representantes de blocos de carnaval e artistas baianos.
Serão divulgadas as peças publicitárias que compõem o projeto de 2010 e divulgados os últimos dados relativos ao número de denúncias do estado, que atualmente ocupa o 4º lugar no ranking de denúncias de violência sexual. Somente em 2009, até o dia 30 de dezembro, foram contabilizadas 1.545 denúncias. Em 2008, esse número chegou a 1.646.
IBahia.com
Foto: Olhares.com
Igreja alerta para o risco de genocídio dos índios no Brasil
Num abaixo-assinado endereçado ao presidente Lula da Silva, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), um organismo católico vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), afirma que “é intolerável que a sociedade e o Estado Brasileiro compactuem ou se mostrem omissos” diante da “opressão e genocídio expresso em pleno século XXI, que se tem configurado sobre os últimos povos nativos livres em território nacional”.
O documento alerta para as condições críticas de sobrevivência dos povos indígenas isolados ou aqueles que recentemente entraram em contacto com os brancos, particularmente no estado de Rondónia, área do oeste do Brasil, na fronteira com a Bolívia. Ali foi recentemente assassinada por um pistoleiro “a última sobrevivente de um povo massacrado”.
O documento destaca o perigo que representa para alguns dos 67 grupos indígenas "sem contacto" que ainda vivem no Brasil a construção de barragens na Amazónia, no âmbito do programa para acelerar o crescimento do governo de Lula.
O abaixo-assinado denuncia “métodos facínoras com requintes de crueldade”, como o incêndio de aldeias, o derrube de habitações, envenenamento, escravatura e abusos sexuais, execuções sumárias, caçadas humanas e torturas “de todo tipo”.
“Para nossa vergonha e espanto, não são factos remotos, mas sim eventos históricos registados nas últimas décadas, quando o Brasil deveria vivenciar o pleno estado democrático de direito”, lamenta o Cimi.
Renascença
Boris Casoy responderá na justiça por crime de preconceito
Sindicatos vão pedir indenização por danos morais em favor dos dois garis ofendidos e também para toda a categoria
Conforme divulgado pelo blog do experiente jornalista Fábio Campana, de Curitiba, duas entidades representativas anunciaram que vão entrar com três ações contra o apresentador Boris Casoy — uma delas criminal — e duas contra a TV Band. A informação veio a público inicialmente no CorreioWeb.
Nos processos contra emissora e jornalista, os sindicatos vão pedir indenização por danos morais em favor dos dois garis ofendidos e também para toda a categoria.
O Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores de Empresa de Prestação de Serviço de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo) e a Fenascom (Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação, Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes) vão pedir indenização de reparação civil em nome dos dois garis, Francisco Gabriel e José Domingos de Melo, cujas aparições no “Jornal da Band” motivaram as declarações de Boris; e por danos morais, em favor de toda a categoria.
A ação criminal, impetrada somente contra o apresentador, é por crime de preconceito. O valor do ressarcimento não foi estipulado pelas entidades, que preferiram deixar a decisão ao juiz que analisará o caso.
Vale lembrar que o jornalista Boris Casoy já se retratou e pediu desculpas no ar, durante apresentação de telejornal, mas depois foi tirado da apresentação do programa noticioso.
Parlamento português autoriza casamento gay sem adoção de filhos
LISBOA — O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira, em primeira leitura, o projeto de lei do governo socialista que legaliza o matrimônio homosseuxal, mas rejeitou a proposta da extrema esquerda e dos verdes a favor da adoção por parte dos casais gays.
O texto foi votado por quase todos os parlamentares de esquerda, majoritários, enquanto a direita votou contra.
O projeto de lei será examinado agora em comissão, posteriormente votado de forma definitiva e depois promulgado pelo chefe de Estado.
Antes da votação, o primeiro-ministro português, José Socrates, defendeu o projeto.
"O próprio do humanista é sentir-se humilhado pela humilhação do outro, é sentir-se excluído pela exclusão do outro, é sentir sua liberdade obstaculizada pela privação da liberdade do utro. Esta lei está destinada a reparar décadas de injustiças sofridas pelos homossexuais", afirmou.
País de forte tradição católica e a alguns meses de uma visita do Papa Bento XVI, o projeto de governo socialista exclui, no entanto, a adoção de crianças por "cônjuges do mesmo sexo", e deverá contar com os votos do conjunto dos partidos de esquerda, em maioria na Assembleia.
Ao contrário da Espanha, onde a legalização do casamento gay em 2005 foi motivo de forte contestação, levando às ruas milhares de pessoas, o texto despertou, em Portugal, apenas uma oposição discreta das associações ligadas aos meios católicos, com a direita evitando cuidadosamente qualquer tipo de julgamento moral sobre a questão.
Lembrando regularmente a doutrina da Igreja sobre o casamento e a família, a hierarquia católica portuguesa recusou-se a mobilizar suas ovelhas num assunto que, segundo o cardeal-primaz de Lisboa, Monsenhor José Policarpo, é "de responsabilidade do Parlamento".
"Acho que, em Portugal, as pessoas aprenderam uma coisa fundamental com a democracia: o respeito aos direitos individuais", declarou à AFP Miguel Vale de Almeida, antropólogo e primeiro deputado português a assumir abertamente a homossexualidade, eleito em setembro.
Coordenador do dossiê para o Partido Socialista, Vale de Almeida estima que "existe hoje uma maioria política favorável ao casamento homossexual", considerando "muito simplista ligar catolicismo e conservadorismo".
Segundo pesquisa feita em novembro pelo instituto Eurosondagem, embora uma grande maioria de portugueses (68,4%) se oponha à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, estão nitidamente mais divididos sobre a questão do casamento homossexual (49,5% contra 45,5%).
Na terça-feira, uma "plataforma cidadã" enviou à Assembleia uma petição com mais de 90.000 assinaturas para exigir a realização de um referendo. Segundo a Constituição, esta demanda será submetida na sexta-feira ao Parlamento mas deverá ser rejeitada pela esquerda.
Escaldado, sem dúvida, pelo precedente do aborto, que precisou de dois referendos antes de ser, finalmente, descriminalizado, em 2007, o governo socialista excluiu, desta vez, qualquer tipo de consulta popular~, julgando ter "toda a legitimidade" para fazer votar pelo Parlamento uma medida inscrita em seu programa eleitoral.
(AFP)
Foto: O premier de Portugal, José Sócrates
Cadastro nacional que permitirá o cruzamento de dados em todos os estados anima pais que estão em busca dos filhos
Apesar das delegacias especializadas, a ação policial é um dos pontos mais criticados por especialistas
Um gigantesco drama social, o desaparecimento de aproximadamente 40 mil crianças e adolescentes no Brasil, segundo estimativas traçadas pelo governo federal e entidades ligadas ao assunto, poderá ser combatido mais efetivamente a partir deste ano. Uma lei sancionada no mês passado, que cria um cadastro nacional obrigatório dos casos, tem sido comemorada por especialistas, pais e policiais da área. Espera-se, com o novo banco de dados, que as informações sejam compartilhadas nacionalmente com muita rapidez. Ninguém sabe, ao certo, quantas, das cerca de 110 famílias que passam por essa tragédia diariamente, conseguem ver os filhos de novo. No Distrito Federal, 70% dos desaparecidos são localizados, mas casos de meninas adolescentes que fogem por conta de relações homossexuais têm crescido muito na capital.
Jersino, pai de Michele, desaparecida em 2006: "O novo cadastro vai facilitar as buscas nos outros estados"
"É uma tendência que estamos observando. Primeiro, o aumento de ocorrências com meninas, cerca de 70% do total, muitas delas fugindo da família para se relacionarem com outras meninas", conta Cleigue Medeiros, chefe da Seção de Investigação de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (Sicad) da Polícia Civil do DF, que contabiliza uma média de 110 casos por mês somando todas as regiões administrativas. Cerca de 70% referem-se a fugas. "Nessa situação, é importante verificar o motivo da criança ou adolescente ter abandonado o lar. Muitas vezes descobrimos que se trata de maus-tratos, abuso sexual, entre outros problemas. Então acionamos o conselho tutelar e o Judiciário para garantir que essa criança não volte para o local de risco, e iniciamos a investigação do suposto crime que estavam cometendo contra ela", explica a delegada Alessandra Figueiredo, da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Apesar da criação de delegacias especializadas em infância e juventude, a ação policial no caso de desaparecimento é um dos pontos mais criticados por quem lida com o assunto. “Falta treinamento aos agentes, que, desde o momento do registro da ocorrência, já podem adotar determinados procedimentos para ajudar nas buscas. Mas não é isso o que ocorre. Muitas vezes os casos não recebem a devida prioridade”, reclama Bel Mesquita (PMDB-PA), presidente da CPI das Crianças Desaparecidas, que teve início no ano passado e continuará os trabalhos em 2010. Ela destaca ter ouvido, de especialistas que foram à comissão, em audiências públicas, que as primeiras horas são as mais importantes. “Não dá para esperar dois dias para começar a investigação.” A delegada Alessandra, da DPCA, concorda, desmistificando a crença de que é necessário um tempo prévio - 24 ou 48 horas - para alguém ser considerado desaparecido.
Desistir jamais
O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), localizado em Curitiba (PR) e única delegacia do Brasil que trabalha exclusivamente nesses casos, é a prova de que a polícia dedicada dá resultado. Desde 1996, quando a unidade foi criada, das 1.500 ocorrências já recebidas em todo o Paraná, apenas 12 continuam sem elucidação. "Atualmente, no estado, temos esses 12 desaparecidos, casos ocorridos depois de o Sicride ser inaugurado, com mais 12 de antes, totalizando 24 crianças não localizadas", explica a delegada-chefe Ana Cláudia Machado. Os agentes do Sicride trabalham com desaparecimento de pessoas de até 12 anos. Está na agenda da CPI na Câmara estudar melhor o funcionamento do serviço paranaense para, talvez, estimular outros estados a adotar o modelo. Ana Cláudia diz que o segredo está na dedicação exclusiva dos investigadores e também em convênios firmados com parceiros.
O cadastro obrigatório nacional de crianças e adolescentes desaparecidos, criado pela lei sancionada recentemente, ainda precisa passar por uma regulamentação para ser definido o seu funcionamento. Já existe no Brasil um serviço similar, administrado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, mas o registro da ocorrência nele é facultativo. A obrigatoriedade, na avaliação de especialistas, é a grande vantagem do novo banco de dados. "Além disso, poderá ser compartilhado entre polícias de vários estados, e os demais agentes da segurança pública e da assistência social também terão acesso", comemora Bel Mesquita, autora do projeto que deu origem à lei.
A criação do cadastro animou os pais que enfrentam o drama de ter perdido seus filhos. Jersino Bernardo da Conceição, por exemplo, pai de Michele de Jesus da Conceição, desaparecida em 7 de setembro de 2006, com 10 anos à época, acredita que com o novo sistema, as chances de reencontro vão aumentar. "Eu já distribui cartazes em todos os lugares movimentados, como mercados e paradas de ônibus, e se a Michele estivesse pelo Distrito Federal, a gente já teria encontrado. Então, o novo cadastro vai facilitar as buscas também nos outros estados", afirma Jersino.
Luzinete Oliveira da Silva, mãe de Gilvan Tomaz da Silva, 17 anos, que saiu para trabalhar no dia 13 de setembro de 2009 e não voltou mais para casa, costuma dizer que nunca vai desistir de encontrar o filho. Por isso, para ela, uma forma a mais de procurá-lo faz com que as esperanças aumentem. "Eu prefiro acreditar que ele não foi para fora do Distrito Federal, mas, se estiver em outro lugar, o cadastro vai facilitar a nossa busca. Até hoje, nós não tivemos nenhuma pista dele, não sabemos se está morto ou vivo, mas também não perdemos a esperança", conta.
Confira fotos e informações sobre crianças desaparecidas
No Distrito Federal, para ajudar na busca pelos desaparecidos, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), por meio de sua Coordenadoria de Ações Especiais, oferece serviço de prevenção e atenção aos casos de desaparecimento de crianças e adolescentes. O trabalho desenvolve ações como informações aos familiares ou responsáveis pelos desaparecidos, acompanhamento psicossocial dos familiares e divulgação dos casos e articulação com diversas entidades e órgãos para viabilização de buscas locais, nacionais e internacionais. O serviço funciona no Núcleo de Ações Integradas, localizado no antigo Touring Club. Informações: 32240257.
Evite o desaparecimento
1.Em passeios, não tire os olhos da criança e mantenha-se de mãos dadas com ela
2.A criança deve ser orientada a não se afastar de quem o acompanha, pois correrá riscos
3.Em local de multidão, quando não for possível evitá-lo, vista-se com roupas de cores fortes, fáceis de serem vistas, fazendo o mesmo com as crianças. Preste atenção em como elas estão vestidas. Deixe com a criança um papel com seu nome e contato. Mantenha consigo foto recente da ciriança para que, numa necessidade, possa ser mostrada a terceiros que ajudem na localização. Não deixe nunca de combinar um ponto de encontro no caso de desencontros.
4.A criança deve ser orientada a procurar alguma pessoa para ajudá-la, preferencialmente policiais uniformizados ou seguranças, também uniformizados, do local.
5.A criança deve ser ensinada a fazer ligações telefônicas para os pais ou responsáveis, e estimulada a memorizar o seu nome, o dos pais, o nome da escola e telefone da família.
6.Pessoas estranhas? Cuidado! Jamais deixe crianças com elas, ainda que por pouco tempo.
7.Para garantir a segurança da criança, a pessoa responsável por deixá-la na escola deve se atentar que só poderá sair depois que tiver a certeza de que aquela adentrou nas dependências da escola e está em lugar seguro.
8.Ao contratar qualquer empregado ou serviço, não deixe de consultar um delegacia de polícia sobre os dados do contratado.
Polícia Civil do DF
Luiza Seixas
Renata Mariz
Correio Braziliense
Padrasto acusado de abusar de filhos e enteada
Um homem de 28 anos, morador em Santa Bárbara D’Oeste, está sendo investigado por estupro. As vítimas são três irmãos de 9, 8 e 5 anos, sendo que a mais velha é enteada dele. A menina, que mora com a mãe em Piracicaba, reclamou de dores na vagina e falou que quando foi passar o Natal na casa de seu padrasto, em Santa Bárbara, ele colocava filmes pornográficos na TV e mandava o menino, de 8 anos, que mora com ele, fazer com as irmãs tudo o que passava na tela. Disse, ainda, que no Natal sua vagina sangrou porque o irmão mexeu, mas o padrasto lavou e colocou pomada. Ela falou que a irmã mais nova, de 5 anos, também é molestada e que o padrasto as ameaçou que, se contassem a alguém, suas bocas seriam costuradas.
Gazeta de Piracicaba
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Santa Catarina: 11 acusados de integrar rede de pedofilia na internet podem pegar até 13 anos de prisão
FLORIANÓPOLIS - Os integrantes da rede de pedofilia na internet desmontada pela Polícia Civil de Santa Catarina em dezembro de 2009 poderão pegar até 13 anos de prisão. Nesta quinta-feira, a Justiça decidiu levar a julgamento 11 pessoas. Entre elas estão dois irmãos catarinenses e servidores públicos presos há 32 dias, além de moradores de outros cinco estados.
O juiz Alexandre Schramm, da 1ª Vara Criminal de São José, analisava, no final desta tarde, o pedido do Ministério Público (MP) de ampliar a investigação em Santa Catarina e pelo país. O objetivo é apurar crimes de violência sexual contra crianças fora da internet, ou seja, a ocorrência de contato físico dos internautas com as vítimas. A ação também pretende identificar outras redes de pedófilos.
Com a aceitação da denúncia do MP pelo juiz, os irmãos catarinenses Celso Rogério Kurtz, 47 anos, e Ivan Sérgio Kurtz, 42 anos, e mais nove pessoas são réus por distribuir, divulgar e possuir material pornográfico infantil. Eles vão responder, ainda, por formação de quadrilha. Todos serão interrogados pela Justiça. promotor Alexandre Wiethorn Lemos não quis dar detalhes porque o processo está em segredo de Justiça, mas haveria provas que incriminam os denunciados pela análise do material apurado na investigação e pelo que foi apreendido.
Grupo se comunicava em lan houses
Autor da investigação, o delegado Renato Hendges informou que sete pessoas continuam presas preventivamente na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis. Os irmãos Kurtz estão entre eles. Celso é servidor do Tribunal de Justiça e Ivan, do Tribunal Regional do Trabalho. Outras três pessoas estariam presas fora do Estado ,e um morador de São Paulo está foragido.
A Deic apurou que os integrantes da rede armazenavam material pornográfico em e-mails e pendrives com cenas de sexo de adultos com crianças. O grupo se comunicava pela internet em lan houses.
A investigação começou porque o dono de um desses estabelecimentos, em São José, viu imagens na tela do computador de um cliente e denunciou a polícia. Segundo a polícia, a suspeita é de que 50 crianças teriam sido aliciadas pela rede.
A investigação começou em março do ano passado e, em novembro a Justiça decretou 15 prisões e mandados de busca e apreensão dos investigados. Em dezembro, a polícia começou a cumprir as ordens da prisão da Justiça: 13 mandados de prisão temporária, dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Globo
O juiz Alexandre Schramm, da 1ª Vara Criminal de São José, analisava, no final desta tarde, o pedido do Ministério Público (MP) de ampliar a investigação em Santa Catarina e pelo país. O objetivo é apurar crimes de violência sexual contra crianças fora da internet, ou seja, a ocorrência de contato físico dos internautas com as vítimas. A ação também pretende identificar outras redes de pedófilos.
Com a aceitação da denúncia do MP pelo juiz, os irmãos catarinenses Celso Rogério Kurtz, 47 anos, e Ivan Sérgio Kurtz, 42 anos, e mais nove pessoas são réus por distribuir, divulgar e possuir material pornográfico infantil. Eles vão responder, ainda, por formação de quadrilha. Todos serão interrogados pela Justiça. promotor Alexandre Wiethorn Lemos não quis dar detalhes porque o processo está em segredo de Justiça, mas haveria provas que incriminam os denunciados pela análise do material apurado na investigação e pelo que foi apreendido.
Grupo se comunicava em lan houses
Autor da investigação, o delegado Renato Hendges informou que sete pessoas continuam presas preventivamente na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis. Os irmãos Kurtz estão entre eles. Celso é servidor do Tribunal de Justiça e Ivan, do Tribunal Regional do Trabalho. Outras três pessoas estariam presas fora do Estado ,e um morador de São Paulo está foragido.
A Deic apurou que os integrantes da rede armazenavam material pornográfico em e-mails e pendrives com cenas de sexo de adultos com crianças. O grupo se comunicava pela internet em lan houses.
A investigação começou porque o dono de um desses estabelecimentos, em São José, viu imagens na tela do computador de um cliente e denunciou a polícia. Segundo a polícia, a suspeita é de que 50 crianças teriam sido aliciadas pela rede.
A investigação começou em março do ano passado e, em novembro a Justiça decretou 15 prisões e mandados de busca e apreensão dos investigados. Em dezembro, a polícia começou a cumprir as ordens da prisão da Justiça: 13 mandados de prisão temporária, dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Globo
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pedofilia
David Goldman apóia lei contra seqüestros internacionais de menores
Chris Smith, membro veterano do Comitê de Assuntos Estrangeiros, apresentou a proposta “International Child Abduction Prevention Act of 2009
“Nossa casa”.
“Nossa casa”.
Essas duas palavras ditas por um menino de 9 anos de idade tornou a batalha de 5 anos, árdua, polêmica, geográfica e política, válida para David Goldman, residente em Tinton Falls, New Jersey. Retornando ao Condado de Monmouth no final de dezembro em companhia de seu filho, Sean, Goldman finalmente ouviu as palavras que tanto esperava.
Ele disse que estava bastante emocionado. “Apenas ouvir ele dizer ‘nossa casa”, disse David com a voz embargada e os olhos lacrimejantes. “Esperei cinco anos para ouvir isso”.
Após o retorno seguro de seu filho, ele disse que atuará com o deputado federal Chris Smith (R-4th Dist.) na aprovação de um projeto de lei que ajudaria pais na mesma situação.
“Ofereço a minha assistência ao congressita Smith sempre que for possível”, disse Goldman durante uma confer6encia de imprensa concedida no escritório de sua advogada. “Ele é um herói. Ele não tinha a obrigação de perder as comemorações de Natal. Ele perdeu seu Natal”.
Na véspera de 25 de dezembro, a Corte Federal Regional no Brasil, onde Sean vivia com seus avós nos últimos 5 anos, determinou que o menino fosse entregue ao seu pai biológico.
Smith, membro veterano do Comitê de Assuntos Estrangeiros, esteve no Brasil em companhia de Goldman desde o recesso de 18 de dezembro, e apresentou a proposta “International Child Abduction Prevention Act of 2009”, que visa acelerar o retorno seguro de crianças aos pais nos Estados Unidos.
Tendo como modelo o “Human Trafficking Act of 2000”, a legislação concederia aos Estados Unidos a autoridade para impor uma série de sanções contra o país que, por ventura, não aderir ao que determina a Convenção de Haia. O projeto de lei também possibilita a criação do posto de “Embaixador-Geral” no Departamento de Estado para auxiliar famílias vítimas de seqüestro internacional de menores, como foi considerado o caso de David nos Estados Unidos.
Quando Sean Goldman tinha 4 anos de idade, sua mãe, Bruna Bianchi, levou o menino no que então seria umas férias de apenas 2 semanas ao Brasil. Mas logo após ter chegado ao Rio de Janeiro, segundo Goldman, ela disse ao marido que o casamento havia acabado e que planejava ficar em seu país de origem. Eventualmente, Bruna divorciou-se de David no Brasil e casou-se novamente, mas morreu de complicações pós parto ano passado, após ter dado à luz a uma menina, Chiara. Os pais e segundo marido de Bruna têm lutado para que Sean permanecesse no Brasil.
Jeff Sagnip, porta-voz do escritório de Smith, disse que Goldman e sua advogada, Patrícia Apy, ajudaram a formular o projeto de lei que estariam dispostos a testemunhar durante as análizes da propósta realizadas no Congresso.
“O plano é seguir até o final com a legislação, pois se não resolver o problema, então, capacitar o Departamento de Estado com alguma ferramenta eficiente”, disse Sagnip.
David disse que ele e o filho encontraram sua residência adornada com enfeites de Natal pelos vizinhos; os primeiros depois que Sean foi levado ao Brasil. O menino imediatamente começou a abrir os presentes que estavam sob a árvore de Natal.
“Ele estava tão feliz. Parece que ele sentia alívio, ele tirou um peso de seus ombros”, disse Goldman.
David sorriu durante a coletiva de imprensa, lotada com representantes da mídia local, nacional e internacional, enquanto descrevia como ele e seu filho de 9 anos estão relacionando-se. Goldman manteve o quarto do menino exatamente como estava no dia da partida ao Brasil para ver se Sean recordava.
“Ele olhou o quarto. Ele olhou em volta e era como se tudo estivesse retornando”, disse David. “Naquele momento, tudo que eu queria, que ele visse seu quarto e que isso trouxesse algo de volta, porque são memórias tão felizes, tão felizes em nossa casa”.
Enquanto isso, advogados da avó materna de Sean disseram que lutarão para que o menino seja ouvido na Corte brasileira. Inicialmente, um juiz da Corte Suprema havia recusado o pedido, entretanto, não emitiu um veredito. A Corte retorna do recesso em fevereiro de 2010.
Apy disse que considera o assunto do retorno do menino acabado e que, quanto à visitação, isso seria um assunto que deverá ser resolvido na justiça norte-americana.
“Não vejo motivos para litigiar com relação à visita, porque ninguém solicitou visitas e ainda não discutimos o assunto”, disse Apy.
A Associação dos Jornalistas Profissionais criticou o canal de TV NBC por transportar David e Sean do Brasil aos EUA em um jato particular. Considerando o fato um exemplo de “jornalismo arranjado”, a entidade disse que o caso prejudica a imagem do canal, que planeja exibir um programa especial de 2 horas de duração relatando a saga vivida pela família Goldman.
Apy defendeu que não houve qualquer “permuta” com a emissora e que ela achou a forma mais segura de trazer Sean aos Estados Unidos, depois dele ter sido traumatizado pela multidão de jornalistas na chegada ao Consulado dos EUA no Rio de Janeiro. Ele disse que o vôo já havia sido marcado quando a família Goldman recebeu o convite.
Ele disse que estava bastante emocionado. “Apenas ouvir ele dizer ‘nossa casa”, disse David com a voz embargada e os olhos lacrimejantes. “Esperei cinco anos para ouvir isso”.
Após o retorno seguro de seu filho, ele disse que atuará com o deputado federal Chris Smith (R-4th Dist.) na aprovação de um projeto de lei que ajudaria pais na mesma situação.
“Ofereço a minha assistência ao congressita Smith sempre que for possível”, disse Goldman durante uma confer6encia de imprensa concedida no escritório de sua advogada. “Ele é um herói. Ele não tinha a obrigação de perder as comemorações de Natal. Ele perdeu seu Natal”.
Na véspera de 25 de dezembro, a Corte Federal Regional no Brasil, onde Sean vivia com seus avós nos últimos 5 anos, determinou que o menino fosse entregue ao seu pai biológico.
Smith, membro veterano do Comitê de Assuntos Estrangeiros, esteve no Brasil em companhia de Goldman desde o recesso de 18 de dezembro, e apresentou a proposta “International Child Abduction Prevention Act of 2009”, que visa acelerar o retorno seguro de crianças aos pais nos Estados Unidos.
Tendo como modelo o “Human Trafficking Act of 2000”, a legislação concederia aos Estados Unidos a autoridade para impor uma série de sanções contra o país que, por ventura, não aderir ao que determina a Convenção de Haia. O projeto de lei também possibilita a criação do posto de “Embaixador-Geral” no Departamento de Estado para auxiliar famílias vítimas de seqüestro internacional de menores, como foi considerado o caso de David nos Estados Unidos.
Quando Sean Goldman tinha 4 anos de idade, sua mãe, Bruna Bianchi, levou o menino no que então seria umas férias de apenas 2 semanas ao Brasil. Mas logo após ter chegado ao Rio de Janeiro, segundo Goldman, ela disse ao marido que o casamento havia acabado e que planejava ficar em seu país de origem. Eventualmente, Bruna divorciou-se de David no Brasil e casou-se novamente, mas morreu de complicações pós parto ano passado, após ter dado à luz a uma menina, Chiara. Os pais e segundo marido de Bruna têm lutado para que Sean permanecesse no Brasil.
Jeff Sagnip, porta-voz do escritório de Smith, disse que Goldman e sua advogada, Patrícia Apy, ajudaram a formular o projeto de lei que estariam dispostos a testemunhar durante as análizes da propósta realizadas no Congresso.
“O plano é seguir até o final com a legislação, pois se não resolver o problema, então, capacitar o Departamento de Estado com alguma ferramenta eficiente”, disse Sagnip.
David disse que ele e o filho encontraram sua residência adornada com enfeites de Natal pelos vizinhos; os primeiros depois que Sean foi levado ao Brasil. O menino imediatamente começou a abrir os presentes que estavam sob a árvore de Natal.
“Ele estava tão feliz. Parece que ele sentia alívio, ele tirou um peso de seus ombros”, disse Goldman.
David sorriu durante a coletiva de imprensa, lotada com representantes da mídia local, nacional e internacional, enquanto descrevia como ele e seu filho de 9 anos estão relacionando-se. Goldman manteve o quarto do menino exatamente como estava no dia da partida ao Brasil para ver se Sean recordava.
“Ele olhou o quarto. Ele olhou em volta e era como se tudo estivesse retornando”, disse David. “Naquele momento, tudo que eu queria, que ele visse seu quarto e que isso trouxesse algo de volta, porque são memórias tão felizes, tão felizes em nossa casa”.
Enquanto isso, advogados da avó materna de Sean disseram que lutarão para que o menino seja ouvido na Corte brasileira. Inicialmente, um juiz da Corte Suprema havia recusado o pedido, entretanto, não emitiu um veredito. A Corte retorna do recesso em fevereiro de 2010.
Apy disse que considera o assunto do retorno do menino acabado e que, quanto à visitação, isso seria um assunto que deverá ser resolvido na justiça norte-americana.
“Não vejo motivos para litigiar com relação à visita, porque ninguém solicitou visitas e ainda não discutimos o assunto”, disse Apy.
A Associação dos Jornalistas Profissionais criticou o canal de TV NBC por transportar David e Sean do Brasil aos EUA em um jato particular. Considerando o fato um exemplo de “jornalismo arranjado”, a entidade disse que o caso prejudica a imagem do canal, que planeja exibir um programa especial de 2 horas de duração relatando a saga vivida pela família Goldman.
Apy defendeu que não houve qualquer “permuta” com a emissora e que ela achou a forma mais segura de trazer Sean aos Estados Unidos, depois dele ter sido traumatizado pela multidão de jornalistas na chegada ao Consulado dos EUA no Rio de Janeiro. Ele disse que o vôo já havia sido marcado quando a família Goldman recebeu o convite.
Leonardo Ferreira
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Caso David
Boris Casoy responderá na Justiça por crime de preconceito
Sindicatos vão pedir indenização por danos morais em favor dos dois garis ofendidos e também para toda a categoria
Conforme divulgado pelo blog do experiente jornalista Fábio Campana, de Curitiba, duas entidades representativas anunciaram que vão entrar com três ações contra o apresentador Boris Casoy — uma delas criminal — e duas contra a TV Band. A informação veio a público inicialmente no CorreioWeb.
Nos processos contra emissora e jornalista, os sindicatos vão pedir indenização por danos morais em favor dos dois garis ofendidos e também para toda a categoria.
O Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores de Empresa de Prestação de Serviço de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo) e a Fenascom (Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação, Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes) vão pedir indenização de reparação civil em nome dos dois garis, Francisco Gabriel e José Domingos de Melo, cujas aparições no “Jornal da Band” motivaram as declarações de Boris; e por danos morais, em favor de toda a categoria.
A ação criminal, impetrada somente contra o apresentador, é por crime de preconceito. O valor do ressarcimento não foi estipulado pelas entidades, que preferiram deixar a decisão ao juiz que analisará o caso.
Vale lembrar que o jornalista Boris Casoy já se retratou e pediu desculpas no ar, durante apresentação de telejornal, mas depois foi tirado da apresentação do programa noticioso.
Ponto G ‘não existe’, dizem cientistas britânicos
Um estudo do King's College, de Londres, concluiu que o chamado ponto G – uma suposta zona erógena que, quando estimulada, provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos – pode não existir.
Depois de analisar 1.804 mulheres, o estudo não encontrou provas da existência do ponto G, supostamente um aglomerado de terminações nervosas localizado próximo ao clitóris, descrito pela primeira vez pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg em 1950.
Os cientistas acreditam que o ponto G pode ser fruto da imaginação de mulheres, estimulada por revistas e terapias sexuais.
A pesquisa foi feita com base nas repostas dadas por mulheres, de idades de 23 a 83 anos, a um questionário. Todas elas eram gêmeas idênticas ou não idênticas – as gêmeas idênticas têm, exatamente, a mesma configuração genética, enquanto as não idênticas têm 50% dos genes em comum.
Das 56% mulheres entrevistadas que declararam ter o ponto G, a maioria era mais jovem e sexualmente mais ativa do que a média. As gêmeas idênticas demonstraram maior tendência a ter uma resposta afirmativa do que as não-idênticas.
Mas os pesquisadores esperavam que, no caso de uma das mulheres relatar ter o ponto G, a probabilidade de sua irmã ter a mesma resposta seria mais alta, mas a tendência não foi observada, sugerindo que o Ponto G pode ser apenas um mito.
“Esse é de longe o maior estudo já realizado sobre o assunto e mostra, de forma conclusiva, que a ideia do ponto G é subjetiva", afirma Tim Spector, professor de epidemiologia genética e co-autor do estudo.
Andrea Burri, que liderou a pesquisa, disse que o resultado pode ajudar mulheres e homens que sofrem por se sentir inadequados por não encontrar a procurada zona erógena.
“Chega a ser irresponsável afirmar a existência de uma entidade que nunca foi comprovada e pressionar mulheres – e homens também”, disse ela.
Mas o estudo foi considerado "falho" por outra autoridade no assunto, a sexóloga Beverley Whipple, que ajudou a popularizar o conceito do ponto G nos anos 70 graças a varios livros e a uma pesquisa tida como pioneira. Para Whipple, o “o maior problema com essas conclusões é que gêmeas, normalmente, não têm o mesmo parceiro sexual” estudo britânico não levou em consideração a opinião lésbicas e bissexuais ao analisar os efeitos de diferentes técnicas sexuais.
Os resultados do estudo devem ser publicados nesta semana na revista especializada The Journal of Sexual Medicine.
Depois de analisar 1.804 mulheres, o estudo não encontrou provas da existência do ponto G, supostamente um aglomerado de terminações nervosas localizado próximo ao clitóris, descrito pela primeira vez pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg em 1950.
Os cientistas acreditam que o ponto G pode ser fruto da imaginação de mulheres, estimulada por revistas e terapias sexuais.
A pesquisa foi feita com base nas repostas dadas por mulheres, de idades de 23 a 83 anos, a um questionário. Todas elas eram gêmeas idênticas ou não idênticas – as gêmeas idênticas têm, exatamente, a mesma configuração genética, enquanto as não idênticas têm 50% dos genes em comum.
Das 56% mulheres entrevistadas que declararam ter o ponto G, a maioria era mais jovem e sexualmente mais ativa do que a média. As gêmeas idênticas demonstraram maior tendência a ter uma resposta afirmativa do que as não-idênticas.
Mas os pesquisadores esperavam que, no caso de uma das mulheres relatar ter o ponto G, a probabilidade de sua irmã ter a mesma resposta seria mais alta, mas a tendência não foi observada, sugerindo que o Ponto G pode ser apenas um mito.
“Esse é de longe o maior estudo já realizado sobre o assunto e mostra, de forma conclusiva, que a ideia do ponto G é subjetiva", afirma Tim Spector, professor de epidemiologia genética e co-autor do estudo.
Andrea Burri, que liderou a pesquisa, disse que o resultado pode ajudar mulheres e homens que sofrem por se sentir inadequados por não encontrar a procurada zona erógena.
“Chega a ser irresponsável afirmar a existência de uma entidade que nunca foi comprovada e pressionar mulheres – e homens também”, disse ela.
Mas o estudo foi considerado "falho" por outra autoridade no assunto, a sexóloga Beverley Whipple, que ajudou a popularizar o conceito do ponto G nos anos 70 graças a varios livros e a uma pesquisa tida como pioneira. Para Whipple, o “o maior problema com essas conclusões é que gêmeas, normalmente, não têm o mesmo parceiro sexual” estudo britânico não levou em consideração a opinião lésbicas e bissexuais ao analisar os efeitos de diferentes técnicas sexuais.
Os resultados do estudo devem ser publicados nesta semana na revista especializada The Journal of Sexual Medicine.
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pesquisa
Artista dinamarquês faz esculturas a partir de folhas de papel A4
Esculturas de Papel
O desenvolvimento de cada escultura pode levar até duas semanas. Depois de prontas, as obras de Callesen criadas a partir do papel são vendidas a preços que chegam a cerca de R$ 7.500. (White Hand, 2007)
Trabalhos de Callesen também estão expostos no museu Bellerive, em Zurique, na Suíça. As obras dele também podem ser vistas no site www.petercallesen.com. (On The Other Side, 2006)
O desenvolvimento de cada escultura pode levar até duas semanas. Depois de prontas, as obras de Callesen criadas a partir do papel são vendidas a preços que chegam a cerca de R$ 7.500. (White Hand, 2007)
Callesen cria suas obras usando somente papel, um estilete e cola. O papel cortado é dobrado e colado para formar objetos que vão desde formas humanas e animais a construções. (Distant Wish, 2006)
Com trabalhos expostos atualmente nos museus Trapholt e Kunstmuseet Køge Skitsesamling, na Dinamarca, o artista dinamarquês Peter Callesen se especializou em fazer obras de arte a partir de folhas de papel A4. Ele as transforma em intrincados objetos tridimensionais acompanhados de ‘sombras’ planas. (Acima, a obra Ressurection, 2008)
Trabalhos de Callesen também estão expostos no museu Bellerive, em Zurique, na Suíça. As obras dele também podem ser vistas no site www.petercallesen.com. (On The Other Side, 2006)
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OSTEOSPOROSE
Existe um centro de pesquisa de osteoporose / CCBR - Brasil, é super organizado, limpo e totalmente grátis.
O tratamento é feito com calcitonina de salmão para a perda óssea nas mulheres pós menopausa através de exames,consultas, lanche e total acompanhamento médico periódico.
Só pode ser feito em mulheres a partirde 65 anos.
O tratamento dura 3 anos com tudo
grátis, inclusive os remédios.
Vale a pena conferir !!!
Endereço:
CBBR
rua Mena Barreto,33
Botafogo - Rio de Janeiro
Fones :(21) 2527-7979
(21)2537-8221
Médico responsável : Dr. Luis AugustoTavares Russo
Informação enviada por e-mail pela amiga e colaboradora Sonia Maria Correa Di Marino
O tratamento é feito com calcitonina de salmão para a perda óssea nas mulheres pós menopausa através de exames,consultas, lanche e total acompanhamento médico periódico.
Só pode ser feito em mulheres a partirde 65 anos.
O tratamento dura 3 anos com tudo
grátis, inclusive os remédios.
Vale a pena conferir !!!
Endereço:
CBBR
rua Mena Barreto,33
Botafogo - Rio de Janeiro
Fones :(21) 2527-7979
(21)2537-8221
Médico responsável : Dr. Luis AugustoTavares Russo
Informação enviada por e-mail pela amiga e colaboradora Sonia Maria Correa Di Marino
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utilidade pública
Estupros e violência sexual ainda fazem parte da realidade brasileira
A subsecretária de Enfrentamento à Violência da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves, afirmou que estupros e violência sexual ainda fazem parte da realidade brasileira - de norte a sul do país. Segundo ela, é fundamental que as vítimas sigam uma espécie de guia de emergência em caso de agressão.
– É uma realidade dura e cruel, infelizmente – disse.
Por esse guia, a vítima deve prestar queixa em uma delegacia ou procurar o serviço médico mais próximo. O ideal, segundo a subsecretária, é que seja feito um laudo médico da paciente. Para ela, é fundamental prescrever exames contra doenças sexualmente transmissíveis e Aids, além da pílula do dia seguinte, para evitar a gravidez indesejada.
Aparecida Gonçalves lembrou que é essencial prestar queixa contra o agressor para evitar a impunidade. De acordo com ela, a vítima deve ter um acompanhamento psicológico porque há um trauma muito grande causado pela agressão sexual.
Segundo dados do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para a América Latina, 33% das mulheres entre 16 e 49 anos de idade sofrem algum tipo de abuso sexual. Para a ONU, a violência contra a mulher pode ocorrer de várias formas, como agressão física, ameaça, insultos, danos a bens pessoais e a forma considerada mais grave, o estupro.
AGÊNCIA BRASIL
ClicRBS
SUS vai ampliar oferta de fitoterápicos
Novos remédios serão indicados para problemas ginecológicos, prisão de ventre, dores e artrite
BRASÍLIA - A partir deste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) vai ofertar mais seis medicamentos fitoterápicos, extraídos de plantas medicinais. No total, a rede pública terá oito medicamentos desse tipo.
Os novos fitoterápicos serão produzidos a partir da alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona da soja e unha de gato. Eles são indicados para tratamento, respectivamente, de dores abdominais relativas ao fígado, problemas ginecológicos, prisão de ventre, dores lombares e artrose, alívio de sintomas e artrite reumatóide.
Há quatro anos, a população já encontra na rede pública de saúde remédios à base de espinheira santa - para gastrites e úlceras - e guaco - para tosse e gripes.
A distribuição do fitoterápico não é obrigatória, mas 13 estados já aderiram ao Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, de acordo com o Ministério da Saúde. Para ter o medicamento, o estado ou município deve solicitar o recurso ao ministério.
O cidadão tem acesso gratuito ao fitoterápico nos postos de saúde, desde que apresente receita médica.(Agência Brasil)
Estadão.com
Lei não pode depender de aplausos ou vaias
Fernando de Barros e Silva é um jornalista competente e respeitado, escreve num dos principais jornais do país, e isso é ruim: amplia a credibilidade de uma tese já popular, a de que os suspeitos devem pagar pelos crimes que lhe foram atribuídos como se já tivessem sido condenados por eles (Folha, 28/12, pág. A2).
Habeas corpus, um instrumento democrático que há mil anos é a base dos direitos humanos, vira coisa ruim, suspeita — afinal de contas, se há tanta gente que não consegue habeas corpus, que estranhos poderes terá quem o consegue? E quais os argumentos secretos que comovem a Justiça? O advogado, o profissional dedicado à defesa dos direitos humanos, é sempre pago "a peso de ouro".
Já o Estado, que joga seu peso, sua estrutura e sua equipe, a mais bem paga do funcionalismo público, a serviço da condenação (lembremos os julgamentos americanos: "O Estado da Califórnia contra Fulano de Tal"), parece que é grátis. Ninguém, nem Fernando de Barros e Silva, lembra o custo da acusação.
Chama a atenção, no embasamento das teses dos defensores da masmorra imediata e irrestrita, uma importante falha: tudo o que é dito pode ser invertido e terá o mesmo valor (ou seja, nenhum). É verdade que muitas pessoas estão presas preventivamente sem que tenham sido julgadas; é verdade que poucas têm os pedidos de soltura examinados pelo Supremo Tribunal Federal; é verdade que poucas veem seu pedido atendido "em apenas quatro meses" pelo presidente do Supremo.
Mas é verdade que muitas pessoas cometem homicídios em série e não são identificadas nem presas (portanto, comete-se uma injustiça com o Maníaco do Parque, que fez a mesma coisa e está na cadeia). É verdade que muita gente cometeu crimes do colarinho branco e não foi apanhada (portanto, Bernard Maddoff, tadinho, está sendo tratado pior do que eles).
É verdade que muitos traficantes de drogas vivem como se respeitáveis fossem — que se conceda a liberdade, portanto, ao tão injustiçado Fernandinho Beira-Mar). Quanto ao tempo, como já ensinava aquele notável físico, é relativo.
"Apenas quatro meses" talvez não sejam um período tão curto para quem está encarcerado. Do caso em si, sei apenas o que li nesta Folha. Conheço pouquíssimo o médico Roger Abdelmassih, não simpatizo nem antipatizo com ele, como pessoa. Se for culpado, seus atos serão inqualificáveis: hediondez é pouco, repugnância é pouco. Mas não se pode esquecer, mesmo ao tratar com pessoas portadoras dos mais baixos instintos, que apesar de tudo são pessoas, são seres humanos; têm direito à defesa, têm direito a advogados, têm direito a ver a lei respeitada. Lei é uma regra geral a ser aplicada num número indefinido de casos futuros.
Não pode haver uma lei para cada caso, dependendo dos aplausos ou apupos da opinião pública. Nem se pode fazer uma lei para punir especificamente um caso já ocorrido.
A tentação, aqui, é citar o episódio narrado nos Evangelhos em que a opinião pública prefere salvar Barrabás e crucificar Jesus Cristo. Mas não é preciso buscar o episódio em que o público indignado prefere um criminoso a um santo. Basta-nos um exemplo nacional: o advogado Heráclito Fontoura de Sobral Pinto. Era anticomunista, católico de ir à missa todos os dias, contrário à violência.
Mas, em nome dos direitos humanos, defendeu o líder comunista Luís Carlos Prestes, que havia liderado a revolta de 1935, e o dirigente comunista alemão Harry Berger, em cuja defesa, já que toda a legislação era ignorada, chegou a invocar a Lei de Proteção aos Animais. Berger, de tão torturado nas masmorras, acabou enlouquecendo.
Sobral Pinto tem algumas frases clássicas, destinadas a advogados, mas que certamente se aplicam à coluna irritada de Fernando de Barros e Silva: "As paixões afastam a serenidade e a imparcialidade da Justiça." "Devemos confiar indefectivelmente na virtude da Justiça." "Enfrente a ilegalidade e o autoritarismo com firmeza e certeza na vitória final do bem."
E lembremos o notável Ulysses Guimarães, parceiro desta Folha na articulação da monumental campanha das diretas-já, que sepultaria o regime militar. Antes de entrar na vida pública, foi presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto e advogado Ele falava sobre política, mas poderia falar sobre direito ou sobre o atual jornalismo da indignação, de pouca reportagem e muitos adjetivos (para ele, aliás, política era tudo). Dizia Ulysses: "Política não se faz com o fígado. Não é função hepática".
Por Carlos Brickmann
[Artigo publicado originalmente pela Folha de S.Paulo, desta terça-feira, 5 de janeiro]
Fonte: Conjur
“Quem bate pra ensinar, ensina a bater”
Prática de palmadas vem sendo combatida por especialistas em educação por acreditar que os resultados são mais negativos do que positivos.
A discussão em torno dos castigos físicos aplicados em crianças e adolescentes tem crescido muito nos últimos anos devido ao aumento dos casos de agressão que atingem famílias em todo o mundo. Este ano foi lançada mundialmente a campanha pelo fim dos castigos físicos em crianças e adolescentes do mundo inteiro, que tem como tema “Quem bate pra ensinar, ensina a bater”. A campanha tem por objetivo a diminuição da incidência de agressões.
O mundo vem tomando consciência do tema, com aplicação de leis que proíbem tapas, palmadas e beliscões em 24 países do mundo. No Brasil, a inclusão do tema tem sido feita por Organizações Não-governamentais (ONG´s), com o apoio do Unicef – Fundo das Nações Unidas pela Infância.
Mas, o fim dos castigos ‘educativos’ para uns e ‘agressivos’ para outros ainda está longe de ter uma solução. Enquanto uns defendem o fim das palmadas, outros dizem que antigamente, quando os pais eram mais rígidos, as crianças tinham mais limites. O que vem sendo mais praticado hoje e o que os profissionais recomendam?
A psicóloga Cibelle Bandeira, especialista em psicologia infantil acredita que os resultados dos castigos físicos para as crianças sempre são negativos. “O trauma que as crianças adquirem com a frequência das agressões por motivo banal devem ser combatidos. O ‘bater’ não vale a pena porque além de ser punitivo não é educativo e deve ser substituído por exemplos positivos”, destaca Cibelle.
A opinião da psicóloga é formada por exemplos da prática no atendimento a crianças que sofrem agressão e que se tornam agressivas. “Agredir não á a solução e por mais que a criança seja muito pequena, os responsáveis têm que mostrar exemplos positivos porque a criança é o reflexo do ambiente que convive dentro de casa. Ela vai crescer e reproduzir esse castigo físico: se os pais falam alto, provavelmente, a criança irá falar também”, afirma Cibelle.
Do outro lado da história, os pais dizem que as crianças ‘pimentinhas’ têm que sofrer alguma sanção para serem educadas. “Uma palmadinha não faz mal a ninguém”, conta um pai que não quis se identificar. Ele diz que seu filho faz escândalos em supermercados e shoppings e que ele precisa de um castigo físico para parar o que considera um ’show’.
Sobre o assunto, a psicóloga Cibelle responde que o caso é muito comum, mas que deve ser substituído pelo diálogo. “Os pais devem conversar de igual para igual com as crianças. Se o filho está dando trabalho em algum lugar, o responsável deve parar, conversar na altura da criança – olho no olho – para que ela se sinta importante e no mesmo nível dos pais”, descreve.
Para a psicóloga, a agressão tem resultados no desenvolvimento de traumas, medos e a criança pode até adotar uma postura de timidez e de repressão na convivência social. “As crianças que são agredidas pelos pais geralmente são mais tristes e têm prejuízos no relacionamento, evitando conversas com outras crianças e desenvolvendo medos de agir”, conta Cibelle.
Ela diz que a solução é usar firmeza na voz – sem autoritarismo – e tentar explicar porque a criança não deve fazer aquilo. “A voz firme é sempre um bom aliado na educação das crianças. O fato de falar com firmeza impõe limites a ações feitas pela criança e que será repetida mesmo na ausência dos pais”, relata a especialista.
Para as crianças mais agitadas, Cibelle aconselha aos pais encaminhar os filhos para a prática de esportes e de atividades em grupo. “O esporte é interessante para qualquer criança, das mais agitadas às mais quietas. A interação libera a energia para atividades e garante mais segurança às atitudes das crianças e evita exageros na hora dos passeios e até nas atividades de casa”, aponta a psicóloga.
A prática de bater nos filhos para educá-los vem sendo duramente criticada por ser considerada por uma parcela da sociedade como humilhante e ainda por ferir os princípios humanos do Brasil, ao violar os direitos de vida de cada um.
No final dos anos 90, foi elaborada a Carta Magna da ONU, oficializada como lei internacional e ratificada por 192 países que reconheceram a autonomia da criança para assumir pessoalmente o exercício de seus direitos, observando sua maturidade e não excluindo seu direito à proteção e ao apoio por parte do Estado ao seu desenvolvimento físico, moral e intelectual. Nos outros 170 países o castigo físico ainda é uma prática completamente legal.
Em 2004, o Comitê dos Direitos da Criança incluiu o castigo físico contra crianças e adolescentes dentre suas principais áreas de preocupação. O Comitê expressa sua preocupação com o fato de a punição corporal ser largamente praticada e que nenhuma legislação explícita no Brasil proíbe tal prática.
Segundo determinação do Comitê, os paises devem proibir explicitamente a punição corporal na família, na escola e nas instituições penais, além de promover campanhas educativas para educar os responsáveis sobre alternativas de disciplina. Este ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos apresentou o relatório “Castigo Físico e Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”, recomendando que nos estados-membros da OEA, o uso do castigo físico como método de disciplina de crianças e adolescentes seja proibido.
Para os pais que ainda praticam o castigo físico como ferramenta na educação dos filhos é importante que usem o bom senso já que as palmadas poderão ser punidas moral e juridicamente.
Escrito por Jarbas Rocha em dezembro 27th, 2009
Fonte: Nominuto
Foto: marcelo Cadihe Cavalcanti - Olhares.com
Questão de proteção
Por mais que o Padrasto (madrasta) se sinta lisongeado pela criança gostar tanto dele a ponto de chamá-lo de pai, por questão de proteção, o padrasto (e a madrasta) deve ficar atento e sempre lembrar que, por mais que ame a criança, por mais que seja responsável pelos cuidados e pela parte financeira, essa criança já tem um pai. Mesmo que o pai nunca cobre o seu espaço, a criança vai crescer e pode desvalidar totalmente esse padrasto que ficará arrasado por não ter o reconhecimento de anos de dedicação.
O padrasto de Sean Goldman falou em uma entrevista que se Sean fosse embora ele sofreria, afinal qual pai não sofre quando fica longe de seu filho? Pois eu digo qual pai estava sofrendo: o único que Sean tem, David Goldman. O filho foi tirado de seus braços e outro homem quis assumir esse espaço que não lhe pertencia. Mesmo que o pai tenha morrido, é importante que as lembranças, fotos e histórias sejam mantidas, pois é importante para a criança aprender a lidar com a perda e administrar sua nova realidade.
Após a separação, normalmente a guarda da criança é entregue à mãe e ao se casar novamente, é fato que a criança passa a conviver muito mais com o padrasto do que com o pai. Se a mãe mudar para outra cidade, ficara ainda mais difícil para o pai ser presente na vida desse filho. É importante que mesmo diante dos obstáculos o pai não desista e se organize para conviver o máximo que puder.
É comum o padrasto desfazer do pai da criança por esse ganhar menos dinheiro e até por ser ausente, desvalidando alguém que é tão importante para ela. O padrasto alijador incentiva a criança a torcer para seu time de futebol e não mais para o time do pai. Quer ser o primeiro a levar a criança para assistir a estréia do filme no cinema e corre visitar a Disney! Nesse ponto David Goldman não precisaria se preocupar, pois se dependesse do padrasto de seu filho, nunca mais ele pisaria nos Estados Unidos.
Chega inclusive o dia da criança não querer mais se encontrar com o pai, comprovando a Alienação Parental cometida pelo padrasto, apoiado pela mãe. O que o padrasto não percebe é que a criança é fiel à ele por total falta de opção. A criança não tem maturidade para se libertar dessa opressão e dizer o que realmente gostaria. Ela até poderia manter o vínculo maior com o padrasto, mas nunca queria que ele falasse mal de seu pai, o afastasse dele.
Se indagarem à essa criança se ela gostaria de ir de helicóptero ao Clube de Campo para pescar com o padrasto ou ir à pé comer pastel na feira com o pai, ela adoraria o segundo passeio, mas não poderá assumir sua vontade por questão de sobrevivência. É para a casa do padrasto que a criança voltará depois e não poderá correr o risco de viver em um lar onde ela provocou a desarmonia.
Então a criança fala, escreve e desenha o que o padrasto quer ver e ouvir. Posso então arriscar um palpite do motivo de Sean não ter esperneado ao sair dos braços do padrasto e da avó, por mais que esse fosse o desejo da família materna e o esperado por todos nós pelo drama causado na hora da entrega. Sean não ficou com a responsabilidade da decisão, não era o culpado por ter que ir embora. Ele ficou bem "dos dois lados da fita". Agora ele pode se soltar, viver à vontade ao lado do pai sem dever nada à ninguém. Sempre que o padrasto ligar ele dirá que está morrrrrrendo de saudades e pode até usar uma voz chorosa, pois nunca se sabe, é melhor manter o bom clima. Sim, a criança aprende desde cedo a dançar conforme a música. Seria então um crime forçar esse menino a tomar uma decisão que cabe aos adultos.
A adaptação verdadeira de Sean não será conviver com o pai ou a nova escola e amigos. A novidade será a mudança de clima, de cidade, nova língua e a saudade que terá dos familiares maternos, dos amigos, da rotina anterior. Sentirá saudades de comer pão de queijo, bombom sonho de valsa, jabuticaba, Catupiry, entre outros alimentos que só temos aqui no Brasil. Outra novidade será ajudar o pai nos afazeres da casa, já que no Brasil a maioria das crianças não participa dessa atividade. Tenho certeza de que o meu filho de 7 anos não tem ideia de onde guardamos a vassoura.
Só que essas mudanças não se comparam a melhor coisa desse momento que é receber o amor, os ensinamentos e a participação de seu pai em sua vida, depois desses longos anos de afastamento. Finalmente podemos dormir aliviados, pois sabemos que se alguém fizer algo errado ao outro, a justiça, apesar de lenta ao extremo, acertará tudo no final. Então você, que vive esse problema, nunca desista de lutar para ser pai de seu filho.
O padrasto de Sean Goldman falou em uma entrevista que se Sean fosse embora ele sofreria, afinal qual pai não sofre quando fica longe de seu filho? Pois eu digo qual pai estava sofrendo: o único que Sean tem, David Goldman. O filho foi tirado de seus braços e outro homem quis assumir esse espaço que não lhe pertencia. Mesmo que o pai tenha morrido, é importante que as lembranças, fotos e histórias sejam mantidas, pois é importante para a criança aprender a lidar com a perda e administrar sua nova realidade.
Após a separação, normalmente a guarda da criança é entregue à mãe e ao se casar novamente, é fato que a criança passa a conviver muito mais com o padrasto do que com o pai. Se a mãe mudar para outra cidade, ficara ainda mais difícil para o pai ser presente na vida desse filho. É importante que mesmo diante dos obstáculos o pai não desista e se organize para conviver o máximo que puder.
É comum o padrasto desfazer do pai da criança por esse ganhar menos dinheiro e até por ser ausente, desvalidando alguém que é tão importante para ela. O padrasto alijador incentiva a criança a torcer para seu time de futebol e não mais para o time do pai. Quer ser o primeiro a levar a criança para assistir a estréia do filme no cinema e corre visitar a Disney! Nesse ponto David Goldman não precisaria se preocupar, pois se dependesse do padrasto de seu filho, nunca mais ele pisaria nos Estados Unidos.
Chega inclusive o dia da criança não querer mais se encontrar com o pai, comprovando a Alienação Parental cometida pelo padrasto, apoiado pela mãe. O que o padrasto não percebe é que a criança é fiel à ele por total falta de opção. A criança não tem maturidade para se libertar dessa opressão e dizer o que realmente gostaria. Ela até poderia manter o vínculo maior com o padrasto, mas nunca queria que ele falasse mal de seu pai, o afastasse dele.
Se indagarem à essa criança se ela gostaria de ir de helicóptero ao Clube de Campo para pescar com o padrasto ou ir à pé comer pastel na feira com o pai, ela adoraria o segundo passeio, mas não poderá assumir sua vontade por questão de sobrevivência. É para a casa do padrasto que a criança voltará depois e não poderá correr o risco de viver em um lar onde ela provocou a desarmonia.
Então a criança fala, escreve e desenha o que o padrasto quer ver e ouvir. Posso então arriscar um palpite do motivo de Sean não ter esperneado ao sair dos braços do padrasto e da avó, por mais que esse fosse o desejo da família materna e o esperado por todos nós pelo drama causado na hora da entrega. Sean não ficou com a responsabilidade da decisão, não era o culpado por ter que ir embora. Ele ficou bem "dos dois lados da fita". Agora ele pode se soltar, viver à vontade ao lado do pai sem dever nada à ninguém. Sempre que o padrasto ligar ele dirá que está morrrrrrendo de saudades e pode até usar uma voz chorosa, pois nunca se sabe, é melhor manter o bom clima. Sim, a criança aprende desde cedo a dançar conforme a música. Seria então um crime forçar esse menino a tomar uma decisão que cabe aos adultos.
A adaptação verdadeira de Sean não será conviver com o pai ou a nova escola e amigos. A novidade será a mudança de clima, de cidade, nova língua e a saudade que terá dos familiares maternos, dos amigos, da rotina anterior. Sentirá saudades de comer pão de queijo, bombom sonho de valsa, jabuticaba, Catupiry, entre outros alimentos que só temos aqui no Brasil. Outra novidade será ajudar o pai nos afazeres da casa, já que no Brasil a maioria das crianças não participa dessa atividade. Tenho certeza de que o meu filho de 7 anos não tem ideia de onde guardamos a vassoura.
Só que essas mudanças não se comparam a melhor coisa desse momento que é receber o amor, os ensinamentos e a participação de seu pai em sua vida, depois desses longos anos de afastamento. Finalmente podemos dormir aliviados, pois sabemos que se alguém fizer algo errado ao outro, a justiça, apesar de lenta ao extremo, acertará tudo no final. Então você, que vive esse problema, nunca desista de lutar para ser pai de seu filho.
Roberta Palermo
Terapeuta Familiar
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alienação parental
Níveis de testosterona determinam capacidade de amamentar, sugere estudo
Amamentação é vista como um benefício para saúde do bebê e da mãe
Uma pesquisa da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega sugere que a capacidade de amamentação da mãe pode ser governada pelos seus níveis de testosterona durante a gravidez.
A equipe de cientistas também sugeriu que, no caso de dificuldade na amamentação, não há problema em alimentar o bebê com outro tipo de leite.
O estudo, publicado na revista especializada Acta Obstetricia and Gynacologica Scandinavica, acompanhou 180 mulheres grávidas, entre elas, mulheres que apresentavam risco de dar à luz bebês pequenos - uma ocorrência que já se sabe ser influenciada por níveis mais altos de testosterona.
A equipe levou em conta outros fatores como idade, educação das mulheres e se elas fumavam. Mesmo assim, eles encontraram uma relação clara entre as baixas taxas de amamentação entre os três e seis meses de vida do bebê e altos níveis de testosterona da mãe.
Os cientistas sugerem que o hormônio, responsável pelo desenvolvimento de características masculinas mas que também está presente nas mulheres, possa ter um impacto negativo no desenvolvimento do tecido glandular do seio da mãe o que, por sua vez, afeta a capacidade de amamentação.
"Basicamente, a mãe que enfrenta dificuldades (na amamentação) não deve se sentir culpada - provavelmente é assim que acontece (com ela), e o bebê não vai sofrer se for alimentado com outro leite", afirmou o chefe da pesquisa, professor Sven Carlsen. "Uma mãe deve fazer o que a deixa feliz."
Para o professor Ashley Grossman, do Centro de Endocrinologia de Barts, em Londres, a pesquisa norueguesa é interessante, mas podem ser várias as causas de dificuldades na amamentação.
"Existem todos os tipos de fatores biológicos que afetam a capacidade de amamentação de uma mulher. E quando as mulheres ouvem que precisam tentar de novo, é importante destacar que algumas simplesmente não podem (amamentar)."
Amamentação e saúde
A equipe liderada por Carlsen também analisou, em 2009, 50 estudos internacionais a respeito da relação entre amamentação e saúde.
Com base neste trabalho, o professor concluiu que os benefícios da amamentação para a saúde do bebê em relação aos outros tipos de leite podem ter sido exagerados.
"Estas diferenças na saúde não são tão importantes", afirmou.
"Quando você analisa estudos epidemiológicos e tenta retirar outros fatores, é realmente difícil encontrar quaisquer benefícios substanciais entre as crianças que foram amamentadas quando eram bebês", acrescentou.
A maioria dos governos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade.
A equipe de cientistas também sugeriu que, no caso de dificuldade na amamentação, não há problema em alimentar o bebê com outro tipo de leite.
O estudo, publicado na revista especializada Acta Obstetricia and Gynacologica Scandinavica, acompanhou 180 mulheres grávidas, entre elas, mulheres que apresentavam risco de dar à luz bebês pequenos - uma ocorrência que já se sabe ser influenciada por níveis mais altos de testosterona.
A equipe levou em conta outros fatores como idade, educação das mulheres e se elas fumavam. Mesmo assim, eles encontraram uma relação clara entre as baixas taxas de amamentação entre os três e seis meses de vida do bebê e altos níveis de testosterona da mãe.
Os cientistas sugerem que o hormônio, responsável pelo desenvolvimento de características masculinas mas que também está presente nas mulheres, possa ter um impacto negativo no desenvolvimento do tecido glandular do seio da mãe o que, por sua vez, afeta a capacidade de amamentação.
"Basicamente, a mãe que enfrenta dificuldades (na amamentação) não deve se sentir culpada - provavelmente é assim que acontece (com ela), e o bebê não vai sofrer se for alimentado com outro leite", afirmou o chefe da pesquisa, professor Sven Carlsen. "Uma mãe deve fazer o que a deixa feliz."
Para o professor Ashley Grossman, do Centro de Endocrinologia de Barts, em Londres, a pesquisa norueguesa é interessante, mas podem ser várias as causas de dificuldades na amamentação.
"Existem todos os tipos de fatores biológicos que afetam a capacidade de amamentação de uma mulher. E quando as mulheres ouvem que precisam tentar de novo, é importante destacar que algumas simplesmente não podem (amamentar)."
Amamentação e saúde
A equipe liderada por Carlsen também analisou, em 2009, 50 estudos internacionais a respeito da relação entre amamentação e saúde.
Com base neste trabalho, o professor concluiu que os benefícios da amamentação para a saúde do bebê em relação aos outros tipos de leite podem ter sido exagerados.
"Estas diferenças na saúde não são tão importantes", afirmou.
"Quando você analisa estudos epidemiológicos e tenta retirar outros fatores, é realmente difícil encontrar quaisquer benefícios substanciais entre as crianças que foram amamentadas quando eram bebês", acrescentou.
A maioria dos governos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade.
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ciência
Ilha australiana é invadida por migração de milhões de caranguejos
A migração começa entre os meses de novembro a janeiro, dependendo da chuva. Esse ano, devido ao atraso da estação úmida, houve apenas uma desova, no meio de dezembro.
A migração anual de mais de 100 milhões de caranguejos fechou estradas e transformou as ruas da Ilha Christmas, na Austrália, em enormes tapetes vermelhos.
Os cerca de 120 milhões de caranguejos, segundo o Parque Nacional da Ilha Christmas, no sudoeste da Austrália, migram todos os anos das florestas para o mar, para a reprodução e desova.
O movimento rumo ao oceano começa entre os meses de novembro e janeiro, dependendo das chuvas. Os caranguejos apenas prosseguem a migração com chuva. Esse ano, devido ao fato de a estação úmida ter vindo mais tarde, houve apenas uma desova, iniciada no meio de dezembro.
Os cerca de 120 milhões de caranguejos, segundo o Parque Nacional da Ilha Christmas, no sudoeste da Austrália, migram todos os anos das florestas para o mar, para a reprodução e desova.
O movimento rumo ao oceano começa entre os meses de novembro e janeiro, dependendo das chuvas. Os caranguejos apenas prosseguem a migração com chuva. Esse ano, devido ao fato de a estação úmida ter vindo mais tarde, houve apenas uma desova, iniciada no meio de dezembro.
Tricia Ho, guarda-florestal na ilha, disse à BBC Brasil que os filhotes de caranguejos já estão emergindo aos poucos e logo deverão começar o caminho para as florestas.
A movimentação da natureza, no entanto, não impede que os 1,2 mil moradores locais prossigam com suas atividades diárias. "Não é difícil ver caranguejos dentro das casas", disse Linda Cash, moradora local, à BBC Brasil.
'Galápagos do Índico'
O pequeno pedaço de terra no Oceano Índico foi descoberto e nomeado Ilha Christmas por um capitão britânico, que passava pela região no dia de Natal em 1643.
O local é conhecido como a “Galápagos do Oceano Índico”, devido à sua grande biodiversidade, comparável à do arquipélago que fica no Oceano Pacífico.
A Ilha Christmas é um paraíso para pássaros e 14 espécies de caranguejos, incluindo o maior invertebrado no mundo, o caranguejo coco.
Dois terços da ilha formam um parque nacional, atraindo 1,5 mil visitantes por ano, principalmente mergulhadores e observadores de pássaros e caranguejos.
Apesar de fazer parte do território australiano, a ilha está a apenas 370 quilômetros da costa sul da Indonésia e a maioria de sua população pertence às etnias chinesa e malaia.
Giovana Vitola
BBC Brasil
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ecologia
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Familiares de Jean Charles marcam 4º aniversário da morte em Londres
Familiares e amigos de Jean Charles de Menezes lembraram nesta quarta-feira, em Londres, o 4º aniversário da morte dele. O brasileiro, de 27 anos, foi assassinado a tiros pelos policiais da Scotland Yard, em 2005, após ser confundido com um homem que teria participado de um ataque frustrado à rede de transportes da capital britânica, no dia anterior. Todos os policiais envolvidos no crime foram inocentados.
O eletricista levou oito tiros, sendo sete na cabeça, dentro de um vagão de metrô, na estação Stockwell, sul de Londres. Nesta quarta-feira, os parentes e amigos do brasileiro inauguraram naquela estação um mosaico com uma foto dele e pediram ajuda para que a homenagem dê lugar, no futuro, a um monumento em memória do jovem.
Vivian Figueiredo, prima de Jean, afirmou que a empresa responsável pela rede de transporte da cidade, a Transportes para Londres (TFL, na sigla em inglês), não respondeu o pedido por um monumento. "É incrível que já tenham passado quatro anos. Achamos que deveria haver algo permanente", disse.
"Quero que ele seja recordado. Quero que todo mundo que passe por este lugar recorde o que aconteceu aqui em 22 de julho de 2005", completou.
Segundo a família, nesta quarta-feira, foi lançado na internet um abaixo-assinado com o nome "Never Forget" ("nunca esquecer", em inglês), em apoio ao projeto. "É um monumento não só para lembrar Jean mas um testamento da luta das pessoas em Londres, da luta pela verdade e pela justiça", disse Assad Rehman, amigo da família.
Crime
O brasileiro Jean Charles foi morto em 22 de julho de 2005, com sete tiros na cabeça, dentro de um vagão de metrô, na estação de Stockwell, ao ser confundido com Hussain Osman, que teria participado de atentados fracassados ao sistema de transportes londrino, duas semanas depois de ataques que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos na capital inglesa.
Policiais vestidos à paisana confundiram Jean Charles com Osman --embora nunca tivessem visto uma foto do terrorista--, o perseguiram nas ruas, entraram com ele em um ônibus e no metrô, onde o mataram dentro de um vagão, na frente de dezenas de passageiros.
Entre os 65 agentes da Scotland Yard que prestaram depoimento na investigação judicial, 49 falaram protegidos por cortinas negras --incluindo os dois agentes que atiraram contra Jean no metrô, identificados apenas como Charlie 2 e Charlie 12. Todos foram absolvidos.
Com Efe e France Presse
O eletricista levou oito tiros, sendo sete na cabeça, dentro de um vagão de metrô, na estação Stockwell, sul de Londres. Nesta quarta-feira, os parentes e amigos do brasileiro inauguraram naquela estação um mosaico com uma foto dele e pediram ajuda para que a homenagem dê lugar, no futuro, a um monumento em memória do jovem.
Vivian Figueiredo, prima de Jean, afirmou que a empresa responsável pela rede de transporte da cidade, a Transportes para Londres (TFL, na sigla em inglês), não respondeu o pedido por um monumento. "É incrível que já tenham passado quatro anos. Achamos que deveria haver algo permanente", disse.
"Quero que ele seja recordado. Quero que todo mundo que passe por este lugar recorde o que aconteceu aqui em 22 de julho de 2005", completou.
Segundo a família, nesta quarta-feira, foi lançado na internet um abaixo-assinado com o nome "Never Forget" ("nunca esquecer", em inglês), em apoio ao projeto. "É um monumento não só para lembrar Jean mas um testamento da luta das pessoas em Londres, da luta pela verdade e pela justiça", disse Assad Rehman, amigo da família.
Crime
O brasileiro Jean Charles foi morto em 22 de julho de 2005, com sete tiros na cabeça, dentro de um vagão de metrô, na estação de Stockwell, ao ser confundido com Hussain Osman, que teria participado de atentados fracassados ao sistema de transportes londrino, duas semanas depois de ataques que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos na capital inglesa.
Policiais vestidos à paisana confundiram Jean Charles com Osman --embora nunca tivessem visto uma foto do terrorista--, o perseguiram nas ruas, entraram com ele em um ônibus e no metrô, onde o mataram dentro de um vagão, na frente de dezenas de passageiros.
Entre os 65 agentes da Scotland Yard que prestaram depoimento na investigação judicial, 49 falaram protegidos por cortinas negras --incluindo os dois agentes que atiraram contra Jean no metrô, identificados apenas como Charlie 2 e Charlie 12. Todos foram absolvidos.
Com Efe e France Presse
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violência
Drogas contra depressão são pouco eficazes em caso leve a moderado
NOVA YORK - Algumas drogas amplamente receitadas para aliviar os sintomas de depressão não são mais eficazes do que placebos na maioria dos casos, segundo uma nova pesquisa publicada na revista da Associação Médica Americana.
Os resultados do estudo, realizado nos EUA, podem ajudar a esclarecer o longo debate sobre o uso de antidepressivos, embora os autores não afirmem que esses medicamentos são inúteis para indivíduos com depressão moderada a grave. Porém, a nova investigação é a primeira a analisar as respostas de centenas de pessoas em tratamento de sintomas moderados.
- O estudo pode diminuir o entusiasmo com relação a antidepressivos, o que pode ser uma coisa boa - diz o psiquiatra Erick H. Turner, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon. - As expectativas das pessoas para as drogas não serão tão elevadas, e os médicos não serão surpreendidos se não conseguirem curar todos os pacientes com medicamentos.
Foram revistos seis grandes estudos sobre o tema
Mas Turner diz que os resultados não devem desestimular pacientes, a ponto de se recusarem a tentar tratamento com esse tipo de droga. A equipe - incluindo psicólogos que defendem a terapia e médicos ligados a fabricantes de medicamentos - avaliou seis grandes estudos clínicos, feitos com 728 homens e mulheres; metade deles com depressão grave e a outra parte com sinais moderados.
Três dos ensaios foram com o Paxil, da GlaxoSmithKline, um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (SSRI, sigla em inglês), como o Lexapro e o Prozac etc, e os outros três com imipramina, genérico mais antigo da classe dos triíclicos. O grupo, liderado por Jay C. Fournier e J. Robert DeRubeis, da Universidade da Pensilvânia, descobriu que, comparados com placebos, as drogas causaram alívio mais acentuado nos sintomas de depressão grave, com pontuação de 25 ou mais na escala padrão de gravidade. Pacientes com pontuação inferior a 25 tiveram pouco ou nenhum benefício adicional.
O Globo
Os resultados do estudo, realizado nos EUA, podem ajudar a esclarecer o longo debate sobre o uso de antidepressivos, embora os autores não afirmem que esses medicamentos são inúteis para indivíduos com depressão moderada a grave. Porém, a nova investigação é a primeira a analisar as respostas de centenas de pessoas em tratamento de sintomas moderados.
- O estudo pode diminuir o entusiasmo com relação a antidepressivos, o que pode ser uma coisa boa - diz o psiquiatra Erick H. Turner, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon. - As expectativas das pessoas para as drogas não serão tão elevadas, e os médicos não serão surpreendidos se não conseguirem curar todos os pacientes com medicamentos.
Foram revistos seis grandes estudos sobre o tema
Mas Turner diz que os resultados não devem desestimular pacientes, a ponto de se recusarem a tentar tratamento com esse tipo de droga. A equipe - incluindo psicólogos que defendem a terapia e médicos ligados a fabricantes de medicamentos - avaliou seis grandes estudos clínicos, feitos com 728 homens e mulheres; metade deles com depressão grave e a outra parte com sinais moderados.
Três dos ensaios foram com o Paxil, da GlaxoSmithKline, um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (SSRI, sigla em inglês), como o Lexapro e o Prozac etc, e os outros três com imipramina, genérico mais antigo da classe dos triíclicos. O grupo, liderado por Jay C. Fournier e J. Robert DeRubeis, da Universidade da Pensilvânia, descobriu que, comparados com placebos, as drogas causaram alívio mais acentuado nos sintomas de depressão grave, com pontuação de 25 ou mais na escala padrão de gravidade. Pacientes com pontuação inferior a 25 tiveram pouco ou nenhum benefício adicional.
O Globo
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Justiça de Catanduva, em SP, condena acusados de pedofilia à prisão em regime fechado
SÃO PAULO - A Justiça de Catanduva, a 379 quilômetros de São Paulo, condenou os dois principais acusados de integrar uma rede de pedofilia que teria abusado de pelo menos 30 crianças e adolescentes moradores da cidade. Foram condenados o borracheiro José Barra Nova de Melo, vulgo Zé da Pipa, e o sobrinho dele, William Melo de Souza à prisão em regime fechado. Ambos não podem recorrer da decisão em liberdade.
A sentença, da juíza Sueli Juarez Alonso, titular da Vara da Infância e Juventude do Fórum de Catanduva, foi dada no dia 28 de dezembro, mas só foi divulgada nesta quinta-feira. José Barra Nova de Melo foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão e William Melo de Souza, a 12 anos. Zé da Pipa está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.
Segundo a sentença, Zé da Pipa foi condenado por constranger, 'mediante violência física presumida', sete menores com idades entre 7 e 12 anos de idade. Já William responderá por abusos em três menores, todos também crianças. Os crimes aconteceram no segundo semestre de 2008.
Esta é a segunda condenação do borracheiro e do sobrinho dele pelo mesmo crime. A primeira sentença saiu no começo de 2009. As investigações sobre casos de pedofilia em Catanduva começaram no final de 2007, e envolveram o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, a polícia, e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado.
O borracheiro e o sobrinho são acusados de abusar sexualmente de crianças na casa de Zé da Pipa, no bairro Jardim Alpino, na periferia da cidade, e também em outros locais de Catanduva, como uma casa de classe média alta, no bairro Bosque. As crianças eram aliciadas pelo borracheiro, que prometia que na casa dele as crianças ganhariam pipas e doces, além de poder jogar videogame.
A sentença, da juíza Sueli Juarez Alonso, titular da Vara da Infância e Juventude do Fórum de Catanduva, foi dada no dia 28 de dezembro, mas só foi divulgada nesta quinta-feira. José Barra Nova de Melo foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão e William Melo de Souza, a 12 anos. Zé da Pipa está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.
Segundo a sentença, Zé da Pipa foi condenado por constranger, 'mediante violência física presumida', sete menores com idades entre 7 e 12 anos de idade. Já William responderá por abusos em três menores, todos também crianças. Os crimes aconteceram no segundo semestre de 2008.
Esta é a segunda condenação do borracheiro e do sobrinho dele pelo mesmo crime. A primeira sentença saiu no começo de 2009. As investigações sobre casos de pedofilia em Catanduva começaram no final de 2007, e envolveram o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, a polícia, e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado.
O borracheiro e o sobrinho são acusados de abusar sexualmente de crianças na casa de Zé da Pipa, no bairro Jardim Alpino, na periferia da cidade, e também em outros locais de Catanduva, como uma casa de classe média alta, no bairro Bosque. As crianças eram aliciadas pelo borracheiro, que prometia que na casa dele as crianças ganhariam pipas e doces, além de poder jogar videogame.
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Pedofilia em Catanduva
Cadela inteligente
Uma cadela que vive na Áustria pode ser o cachorro mais inteligente do mundo.
Conhecida apenas pelo codinome Betsy, a cadela da raça Border Collie tem sete anos e mora nos arredores de Viena. Sua verdadeira identidade é um segredo bem guardado.
A cadela consegue reconhecer mais de 340 objetos pelo nome.
A compreensão de vocabulário de Betsy é equivalente a de uma criança de dois anos de idade
BBC Brasil
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Opinião: "Caso Sean, eu não sou patriota?"
Patriota é aquela pessoa que ama seu país? Que olha para a bandeira e suspira, que se prepara durante dias para escolher seus governantes na hora de uma eleição? Que defende com unhas e dentes as vantagens de morar nesse país tropical? Ultimamente, nada disso me encanta.
Eu tenho, porém um motivo para rever os meus valores. Um filho de 7 anos. Eu quero ser um bom modelo em todos os aspectos de sua educação e não quero passar para ele essa minha imagem negativa sobre patriotismo.
Para chegarmos a uma conclusão sobre gostarmos ou não de alguma coisa, temos que ter parâmetros de comparação. Há 40 anos eu assisto tv, leio livros, acesso a internet, viajo e com esse material sei parte do que acontece em nosso país e em vários outros países.
Há coisas maravilhosas ao redor do mundo, também me assusto com determinadas notícias sobre leis esquisitas, sobre a vida difícil das mulheres e até de hábitos alimentares pra lá de estranhos. E há furacões, tufões, incêndios devastadores, tsunamis.
Dá para chegar então, a conclusão de que nenhum lugar é assim tão perfeito como gostaríamos.
Mas eu sei o que me desanima em meu país a ponto de eu achar que não me importo com ele. É ter essa justiça lenta ou inexistente na maioria das vezes. Normalmente não vemos punição para os bandidos que continuam soltos e matam, roubam mais vezes. Há traficantes de drogas por todos os lados. Bala perdida que mata um pai, uma mãe e ladrões que arrastam uma criança ao roubar um carro.
E a cada dia me deparo com mais injustiças, com falta de aplicação de uma lei. Faz 8 anos que acompanho grupos de pais que lutam para conviver com seus filhos após a separação. Nossa justiça é materna. Até alguns anos atrás, após a separação de um casal, a guarda da criança era automaticamente entregue à mãe. O pai se tornava um provedor finaceiro e nem se esperava muito mais do que isso de seu papel no dia a dia.
Nos dias atuais, o pai quer ser presente na vida de seu filho após a separação, sofre a dor da perda da rotina diária, mas mesmo assim, a guarda integral ainda é dada à mãe.
Existe agora a opção da guarda compartilhada, mas o juiz não a concede se o ex casal não viver em harmonia após a separação. Como compartilharão a guarda se não se entendem? Então a guarda é dada a mãe mais uma vez.
Se vivessem em harmonia, não precisariam de guarda compartilhada, pois a mãe nunca impediria a participação do pai. Ao dar a guarda exclusiva à mãe do mal, ela se vê proprietária da criança e essa arma ela usa contra o ex-cônjuge.
Apesar de isso acontecer em grande escala, de existir mães que somem com seus filhos nos dias de convivência do pai, mães que falam mal do pai para a criança e até aquela que inventa um falso abuso sexual, a guarda ainda é concedida apenas para a mãe.
Se esse pai quiser ter a honra de continuar a ser pai de um filho que ele teve com uma mulher desse tipo, terá que ter um advogado, entrar com liminares, fazer B.O.s e de quebra fazer terapia para manter o equilíbrio durante os meses, os anos de luta para ser pai. E a mãe pode se mudar para onde quiser. Não pode mudar de país sem a autorização do pai, mas pode morar no Chuí, se quiser.
Por que não existe uma quilometragem máxima para o detentor da guarda poder se mudar? Isso é tão óbvio! Ou por que não afastam a criança da mãe também até descobrirem se o abuso sexual é falso ou verdadeiro? Por que não fazem o teste de DNA na maternidade para evitar que a mãe esconda a verdade até de seu próprio filho sobre quem é seu pai?
Aqui explico porque me irrito tanto quando perdem tempo discutindo sobre um projeto de lei para a mudança de um nome de rua, ou algo similar. Que tal se preocuparem com projetos de lei que beneficiem as famílias, as crianças?
Para piorar ainda mais a minha indignação com o assunto paternidade, surge o caso de Sean Goldman, o menino que nasceu nos Estados Unidos e foi trazido pela mãe ao Brasil, sem o consentimento do pai.
Até então eu nunca soube que existia a convenção de Haia e provavelmente a mãe desse menino não sabia também. Mas os advogados e todos os envolvidos nas leis de nosso pais sabiam. Ou seja, as leis do nosso pais existem, são boas, mas não são aplicadas.
E pior ainda foi descobrir que há outras crianças americanas no Brasil nas mesmas condições de Sean Goldman. Ou seja, fugir para o Brasil com o seu filho é uma boa solução para mães ou pais infelizes no casamento.
E pra piorar, David Goldman precisou disputar o filho com uma família de advogados que sempre teve o controle judicial, muita influência. Se o processo não fosse divulgado na internet, pela imprensa, não chegasse ao ponto de prejudicar outros brasileiros que não tinham nada a ver com o assunto, ainda estaria enrolado? Por que precisar disso tudo se o caminho é um só, seguir a lei que já existe?
No Brasil só funciona o que tiver um movimento paralelo particular? Para a saúde, temos o plano de saúde particular, para a educação pagamos escola particular, para a segurança temos o segurança particular nos prédios, casas, na rua.
Os exemplos acima são velhos conhecidos de todos. A novidade agora é que temos que fazer a nossa própria justiça se quisermos que a lei seja aplicada.
São grupos que se unem por uma causa, se fortalecem e conseguem fazer justiça. Os pais que não conseguem conviver com os seus filhos após a separação estão distribuidos no Pailegal, no Participais, na APASE, Pais para sempre, entre outros.
O grupo faz a pressão, conquista o interesse da imprensa que espalha o acontecimento e força a aplicação da lei. Para isso existe um trabalho que pode demorar anos para provar o que é óbvio, mas ninguém vê. A manipulação do detentor da guarda, a alienação parental, a influência da família do mal na política do país que faz mover montanhas para a lei não ser aplicada. E as pessoas falam isso abertamente na tv, fazem passeatas para lutar por uma causa contra a lei! Se vamos infringir a lei, não deveríamos ao menos fazer isso escondido? Onde fica a moral, os bons hábitos, a boa índole, a vergonha?
Não há no Brasil um grupo interessado em devolver as crianças que foram trazidas para cá ilegalmente. Mas existe o Bringseanhome.org que se tornou um grupo de americanos e brasileiros empenhados nesse objetivo, desde a luta para a devolução de Sean Goldman.
No momento, são esses acontecimentos em nosso país que não me deixam ser patriota e amar a nossa camisa.
Só que depois de escrever tantos textos sobre o valor do pai para uma criança, eu descobri que no fundo eu me importo com o meu país, pois me envolvi nesse tema.
Se eu defendo uma causa de mudança em meu país é porque eu o quero bem de alguma maneira. Quando não amamos, não nos importamos. Quem ama cuida, e através do cuidado, da atenção que quero dar para esses pais injustiçados, espero me sentir motivada e passar a valorizar o meu país. E espero que o meu país se esforce para me mostrar que vale a pena eu apostar nele.
Roberta Palermo
Terapeuta Familiar
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