sábado, 26 de março de 2016

Dia do amigo virtual 26 de março!


Obrigado a todos os amigos que curtem o nosso blog , com certeza

vocês fazem dele muito mais bonito e nos sentimos felizes por ter feito

aqui grandes amigos(as).

Feliz dia do amigo Virtual , beijos com carinho.

Maria Célia e Carmen

quinta-feira, 24 de março de 2016

CODEPENDÊNCIA


CODEPENDÊNCIA: UM FENÔMENO RELEVANTE TCC – O termo codependência é polêmico e se refere a um processo de dependência basicamente emocional, mas com reflexos no físico e social, instalada a partir da convivência com um dependente de substâncias psicoativas (SPA) ou com problemas de comportamento.

CARMEN MONARI – R.A. 1126083

JAQUELINE GIRALDI DA SILVA – R.A. 1101503

MARIA CRISTINA PACHECO BORGES RIGHETTI

Um fenômeno relevante

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do grau do título de Graduação em Serviço Social apresentado à Universidade Paulista – UNIP

Em termos gerais, a codependência é descrita como uma relação disfuncional, na qual o familiar passa a se preocupar mais com o dependente do que consigo mesmo. Com o tempo, esse padrão de pensamentos e comportamentos pode se tornar compulsivo e prejudicial, como se a pessoa se tornasse dependente do dependente.

É um processo de adoecimento que se desenvolve geralmente na família, mas que pode afetar outros sistemas, onde as trocas afetivas estão comprometidas.

De acordo com Zampiere (2004a), a codependência pode se manifestar no indivíduo, como um transtorno de personalidade ou como patologia de um sistema. Segundo a autora, a codependência não é reconhecida como doença, mas admitida como construção social.

A teoria sistêmica afirma que, todas as pessoas que compõem a unidade familiar têm um papel na maneira como funciona a família, como se relacionam os membros entre si e na forma como o sintoma aparece. (BOWEN, 1974 apud TANAJURA; FERREIRA, 2012).

Os codependentes enfrentam problemas de toda ordem: físicos, psicológicos, sociais, financeiros, etc. e apesar da controvérsia em relação a sua definição, é inegável o papel na recuperação de um dependente. Inicialmente apresenta-se como uma resposta doente ao processo, podendo promover o avanço da adicção através dos comportamentos facilitadores. Muitos profissionais compartilham a ideia de que o núcleo familiar deve ser trabalhado sempre que um de seus membros apresentar um problema que cause impacto na estrutura familiar. codependência

O termo codependência foi inicialmente utilizado para referir-se aos familiares de dependentes do álcool, mas atualmente generalizou-se para outros problemas de personalidade e relações disfuncionais como pais agressivos e autoritários; crianças e adolescentes com problemas de comportamento; indivíduos perturbados emocionalmente; doentes crônicos (esclerose múltipla, insuficiência renal, câncer, esquizofrenia, Alzheimer); pessoas em relacionamentos com indivíduos irresponsáveis; compulsivos por sexo, jogo, trabalho, comida, etc.; enfermeiros, assistentes sociais e outros profissionais.

Boyd (2000, p. 17) coloca que cada pessoa “pode se tornar codependente não apenas em relação a pessoas que lhe são mais próximos afetivamente, como até a pessoas de quem não gosta, como o chato do vizinho”.

CODEPENDÊNCIA UM FENÔMENO RELEVANTE TCC


O presente estudo procura se ater à questão da codependência gerada pelo convívio com um dependente químico e espera contribuir positivamente, já que a literatura apresenta uma grande lacuna sobre o tema, carecendo de rigor científico, fato este corroborado pela pesquisa de Pereira e Sobral (2012), que ressaltam ser este tema muito importante para se pensar em programas eficientes de tratamento da adicção.

O Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2013, revelou que ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico e mais de 10 milhões de familiares e amigos de dependentes em cocaína e crack sofrem do martírio da codependência.

De acordo com a Federação do Amor Exigente (FAE), que reúne 920 grupos de apoio aos familiares de usuários de drogas, por trás de um dependente, há pelo menos outras quatro pessoas que também precisam de tratamento.

Um estudo desenvolvido pelo Ligue 132, em 2007, avaliou que 71% dos familiares que buscaram ajuda do serviço apresentaram atitudes codependentes em relação aos usuários de drogas.

O tema escolhido propõe um olhar especial para aqueles que cuidam de alguém cuja dependência física e/ou psicológica é intensa, dificultando e até prejudicando a relação entre ambos e, em consequência, afetando todas as outras relações sociais. Busca esclarecer a questão do comportamento dos familiares que vivenciam a doença e comprova, pela relevância, a necessidade da intervenção junto à família do indivíduo dependente químico.

Fonte: CONTROLESOCIAL
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