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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Crianças e adolescentes arriscam suas vidas com trabalho infantil e mendicância nas ruas
Durante muito tempo as cidades parecem hipnotizar com tantas luzes brilhantes e promessas de progresso e de um “futuro certo”. Mais de 50% da população mundial vive em cidades médias e grandes onde o crescimento da urbanização é inevitável. É cada vez maior o número de crianças que crescem em áreas urbanas, atualmente já são mais de um bilhão de novos seres humanos espalhados ao redor da Terra, representando 60% aumento da população nos centros urbanos. Dentro de poucos anos, a maioria das crianças irá crescer em cidades e não nos meios rurais.
A análise é do relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Crianças em um Mundo Urbano (2012). O documento afirma que em 2050, sete em cada 10 pessoas viverão em áreas urbanas e a maior parte desse crescimento se dá em países de baixa e média renda. As estimativas sugerem que dezenas de milhões de crianças vivem ou trabalham nas ruas de cidades grandes e médias em todas as partes do mundo – e o número vem aumentando em função do crescimento da população global, da migração e da urbanização crescente.
Os centros urbanos oferecem diversas vantagens como escolas, serviços de saúde e espaços de lazer e recreação. Porém, as mesmas cidades que acolhem também são as que mais segregam e apresentam algumas das maiores disparidades em termos de saúde, educação e oportunidade para crianças e adolescentes, fazendo com que muitas famílias passem a viver em condições precárias, com direitos violados e chegando a situações extremas. A exploração de trabalho infantil ou ter que escolher entre morar ou comer, levando muitas famílias à situação de rua, são algumas delas.
Contraste social
Essas pessoas enfrentam a ameaça constante de expulsão, ainda que vivam nas condições mais inadmissíveis – em habitações inseguras e em núcleos superlotados nas periferias das cidades, seriamente vulneráveis a doenças e catástrofes. Por que a família vai para a rua? “Alguma coisa está acontecendo no território dessa família e ela teve que vir para um lugar onde o poder aquisitivo é maior para suprir algumas necessidades básicas”, explica a psicóloga Cícera Pinheiro, atuante no Presença Social nas Ruas (PSR). A entidade é conveniada à Secretaria Municipal de Assistência Social de São Paulo, e responsável por projetos de combate à exploração de mão de obra infantil. Além das necessidades básicas, a organização levanta as demandas de adoecimento psíquico, situação irregular da criança com a escola e questões de enfermidade na região de Pinheiros e arredores, na zona oeste da capital paulista.
Segundo dados do Instituto Social Santa Lúcia, a cada cem pessoas abordadas por mês na região, em média, 80 delas são crianças e adolescentes em situação de trabalho. Acompanhadas geralmente da mãe ou de algum adulto responsável, meninos e meninas viajam das periferias de São Paulo até a região de Pinheiros e Vila Madalena porque acreditam que seja a concentração de pessoas com maior poder aquisitivo e vida noturna, aumentando as chances de se beneficiarem financeiramente com gorjetas.
A maioria das famílias vêm de Pirituba (20 quilômetros da região de Pinheiros), Itaquaquecetuba (50 quilômetros), Taubaté (145 quilômetros) e Pindamonhangaba (165 quilômetros), e arrecadam, por dia, entre R$ 100 e R$ 150. “Para nossa tristeza estamos percebendo que a gorjeta na região é muito alta, em apenas um fim de semana uma criança consegue arrecadar até R$ 300”, afirma a psicóloga. “Os programas de transferência de renda em relação a isso não significam nada”, completa. Por mês, crianças e adolescentes conseguem faturar até R$ 3 mil, enquanto o Bolsa Família, programa do Governo Federal, por exemplo, tem uma ajuda de custo de no máximo R$ 306 por família.
“A pessoa que dá R$ 50 de caixinha para a criança é a mesma que liga para reclamar e exige uma ‘higienização’ no local. É o típico pensamento preconceituoso de que a pessoa está pagando para não ver mais aquele problema social ali”, esclarece a assistente social do PSR, Lais Boto. De acordo com a líder do Programa Nossas Crianças, Andréia Lavelli, da Fundação Abrinq, “dar dinheiro ou comprar qualquer produto vendido por crianças ou adolescentes nos faróis só perpetuará a situação de pobreza e não acabará com o problema”. Quando uma criança for encontrada em situação de trabalho, Lavelli esclarece que a pessoa deve procurar o conselho tutelar mais próximo da região onde esse menino ou menina encontra-se trabalhando, ou denunciar ao Ministério Público.
Riscos e exploração
Há pelo menos 245 pontos de mendicância infantil somente na cidade de São Paulo, entre cruzamentos, semáforos e feiras livres. O mapeamento da cidade durou dois anos e foi coordenado pelo pedagogo Itamar Moreira com ajuda do Instituto Social Santa Lúcia. O resultado foi publicado em 2009, no livro “O Trabalho Infantil na Cidade de São Paulo” e revela que 25,7% das crianças e adolescentes estão em Pinheiros; 17,1% em Santo Amaro, zona sul, e 15,1% em Santana, zona norte. Lapa, Vila Mariana, Mooca, Jabaquara, Saúde, Moema e centro são as outras regiões de maior concentração dessas crianças.
Muitos desses meninos e meninas são coagidos a trabalhar em atividades que envolvem riscos e exploração. “A criança que trabalha apresenta sérios problemas de saúde como fadiga excessiva, distúrbios do sono, irritabilidade, alergias e problemas respiratórios. O esforço físico pode prejudicar o seu crescimento, ocasionar lesões na medula espinhal e produzir deformidades”, explica Lavelli. Quem vive em centros urbanos se depara facilmente com crianças engraxates, flanelinhas, guardadores e lavadores de carros, vendedores, malabaristas e distribuidores de panfletos em faróis, catadores de latinhas, trabalhadores de lixões e trabalho infantil doméstico.
No âmbito da educação, as crianças e adolescentes que trabalham apresentam cansaço excessivo, dormem em sala, têm o emocional instável e pode levar ao abandono da escola. “Estar fora da escola pode tornar a criança uma vítima de exploração sexual, tráfico de drogas e outras atividades ilícitas”, conclui. Cícera aponta que, além disso, as crianças têm vergonha de dizer que sustentam a casa por medo dos colegas tirarem sarro.
Ciclo
A mãe ou o responsável pelas crianças usam de violência física e verbal para controlar as vendas, como explica a assistente social, Boto. “Quando as crianças retornam para o responsável, necessariamente têm que estar com a caixa de chiclete vazia ou todos os panos de prato vendidos, porque senão passam por violência física ou verbal até na frente de todo mundo, na rua mesmo”. As mães, geralmente agressivas, segundo a psicóloga, elas já conhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) inteiro. “Elas dizem saber que estão erradas, que não deveriam trazer os filhos, mas que não têm o que comer em casa”.
Quando a criança sai dessa fase e vai para a adolescência, a situação de rua é mais presente e comum a dependência química e a exploração sexual. Também há a questão do consumismo, como comenta Cícera Pinheiro. “O adolescente diz que precisa ajudar a mãe, mas que também tem que comprar o que é necessário para ser aceito na escola ou em determinado grupo”, discorre. “Quando o trabalho na rua e a mendicância não são mais o suficiente e não dão mais retorno, esses meninos e meninas têm grande chance de ingressarem no crime”, explica Cícera. Geralmente essas crianças e adolescentes já vêm de gerações ou contato com a vida na rua ou com trabalho infantil. “Qual a outra forma que esses adolescentes aprenderam a ter dinheiro?”, questiona Boto.
promenino
Faixa anuncia proibição da venda de crack na Favela Paque União
Rio - A Favela Parque união, na Zona Norte do Rio, amanhaceu nesta sexta-feira com uma faixa, que teria sido colocada por traficantes locais, informando que não se vende mais crack na comunidade.
Nesta quinta, o menino Rafael Felipe Ribeiro, de 10 anos, que era usuário do entorpecente, morreu atropelado na Avenida Brasil, tentando fugir de uma operação da Secretaria de Assistência Social (SMAS) para repreender os usuários da droga na cracolândia próxima à comunidade.
Nesta sexta-feira, mesmo após a tragédia com o menino Rafael, os usuários de crack continuam ocupando as margens da Avenida Brasil, na altura da favela. Alheios ao perigo, eles consomem drogas à luz do dia, sem ser incomodados pela polícia.
Menino atropelado não voltava para casa há nove dias
De acordo com a Secretaria de Assistência Social, o tio da vítima informou que um irmão de Rafael, de 14 anos, esteve na cracolândia na última quarta para tentar convencer o menino a retornar para casa, de onde ele havia saído há nove dias.
O tio disse ainda que o pai da vítima já faleceu e que a mãe também é usuária de drogas. A família chegou a ser cadastrada no programa Bolsa Família, mas perdeu o benefício por não comparecer ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do município e não apresentar frequência escolar dos filhos.
Usuários de crack ocupam o canteiro central das pistas da Avenida Brasil | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
A mãe de Rafael, Renata Ribeiro, de 38 anos, negou que o filho usasse crack. “Ele nunca se envolveu com crack. Só fazia uso de maconha. Cansei de ir atrás dele nas ruas, mas ninguém foge ao seu destino. As pessoas querem me difamar. Só eu sei a dor que sinto. Perdi um filho”, se defende.
Segundo a secretaria, o menino era morador da comunidade Vila Cruzeiro, na Penha. O órgão informou que toda a estrutura da Secretaria foi utilizada para identificar a vítima e localizar a família.
Equipes da SMAS levaram a mãe e o tio da criança ao Instituto Médico Legal para a identificação e liberação do corpo. A SMAS declara ainda que está prestando auxílio psicológico aos familiares, que vivem em situação de extrema pobreza, e financeiro para o funeral.
De acordo com testemunhas, o acidente ocorreu por volta das 4h45 no momento em que a criança corria pela via junto com usuários de crack durante uma operação da Secretaria Municipal de Assistência Social a 500 metros do acesso a Ilha do Governador.
Em junho do ano passado, traficantes das favela do Jacarezinho, Mandela e Manguinhos, na Zona Norte, fizeram uma ação parecida. Em postes e muros da região, onde existem as maiores cracolândias do Rio, cartazes foram afixados com os seguintes dizeres: “Em breve a venda de crack será proibida nesta comunidade”.
O Dia Online
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Pizzaiolo é preso suspeito de estuprar o próprio enteado de apenas 11 anos na Serra
Um pizzaiolo de 31 anos foi preso por suspeita de estupro na noite de quinta-feira (10), no bairro Nova Carapina, na Serra. A vítima é o próprio enteado do suspeito, um menino de apenas 11 anos.
No DPJ da Serra, o homem chegou a chorar. Ele negou o crime, apesar de exames apontarem indícios da violência. “Eu estou sendo acusado, mas não fiz nada não. Ele confirmou, mas eu não tenho porque mentir, porque já estou preso. Porque eu mentiria?”, disse o homem.
A criança, que era tranquila, ficou agressiva depois do abuso. A mudança de comportamento do filho despertou a atenção da mãe, que chamou o garoto para conversar e descobriu os abusos praticados pelo padrasto.
“De uns tempos para cá, ele começou a ficar mais acanhado, a apresentar um comportamento mais quieto, não conversava com ninguém. A partir disso, a mãe foi pressionando para ver o que estava acontecendo. Ontem [quinta], ele tomou coragem, contou para a mãe e ela acionou a Polícia Militar”, disse o delegado Rodrigo Sandi Mori.
De acordo com a polícia, os abusos aconteceram em cinco ocasiões. Em todas as vezes, o pizzaiolo ameaçava matar a mãe do menino caso o enteado contasse o que acontecia entre eles. “O padrasto o ameaçava de morte, falava para ele tirar a roupa. Quando ele tirava a roupa, ocorria o ato sexual. O menino relata que havia penetração. Depois do ato, ele falava para o menino não contar para ninguém ameaçando matar a mãe da criança”, contou o delegado.
O suspeito diz que está sendo vítima de vingança da mulher por conta de uma suposta traição. “Devido a umas falhas minhas em relação à conversas com mulheres na internet, ela supostamente perdoou. Ela sempre tocava nesse assunto e falava que uma hora faria alguma coisa comigo, me acusaria de alguma coisa e que eu teria que sair da vida dela de uma vez. Eu creio que possa ter sido armação dela sim”, afirmou o suspeito.
Mas a alegação do suspeito não convenceu o delegado responsável pelas investigações, que vai encaminhar o caso para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. “Para a polícia, é convincente o depoimento do menino. Esse caso vai ser encaminhado para a DPCA e lá eles vão investigar melhor o ocorrido”, comentou o Rodrigo Sandi Mori.
Folha Vitoria
Delegada acredita que artista plástico Selarón tenha se matado
.Ex-colaborador acusado de ameaçar pintor prestou depoimento na Divisão de Homicídios
.Em entrevista ao GLOBO, Selarón contou que Paulo Sérgio Rabello ameaçou esfaqueá-lo em duas ocasiões
RIO - A delegada Renata Araújo, da Divisão de Homicídios, disse na tarde desta sexta-feira que para a polícia a principal hipótese para a morte do pintor e ceramista chileno Jorge Selarón, de 65 anos, é suicídio. Ela aponta alguns indícios que levam à investigação neste sentido: o fato de amigos dele terem dito que ele estava deprimido e que o artista havia pedido para ser levado até o metrô para se jogar nos trilhos e se matar. Outro dado: ele teria solicitado a amigos remédios para que pudesse se matar.
O Globo
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Defesa de indía estuprada cobra indenização do colégio Pedro II
Empresa Confederal Rio Vigilância será acionada judicialmente
Advogados que defendem a índia estuprada em uma festa ocorrida no dia 23 de dezembro ingressaram na tarde desta quinta-feira (10) com uma ação indenizatória contra o Colégio Pedro II, por ter sido dentro da unidade de São Cristóvão onde o fato ocorreu. Segundo eles, é uma “conduta de responsabilidade para coibir a violência num ambiente frequentado por muitas crianças”.
Além do colégio, eles estão acionando judicialmente também a Confederal Rio Vigilância, empresa para a qual trabalha o vigilante autor da violência contra a indígena, que se encontra preso preventivamente por ordem judicial.
A ação contra o colégio foi impetrada na Justiça Federal. “Se trata de uma ação de responsabilidade civil objetiva do Estado por danos morais a uma cidadã. Entramos na esfera federal porque o Pedro II é uma instituição pública federal”, explica um dos advogados da índia, André de Paula.
Pelo fato de a índia não ter registro na FUNAI – embora os próprios indígenas da Aldeia Maracanã, onde ela reside, a considerem como tal, o que caracterizaria o estupro de vulnerável, como consta nos autos do inquérito –, os advogados optaram por entrar na Justiça do Estado do Rio contra a empresa de segurança Confederal.
“Em relação à Confederal, vamos com cautela, pois eles podem indagar sobre a questão da falta de registro indígena. Caso isso ocorra, ainda poderemos recorrer e declinar a ação para a esfera federal”, ressalta outra advogada que prefere não se identificar.
Em relação à ação criminal que tramita na 17ª Vara Criminal contra o estuprador, os advogados estão se habilitando para acompanharem o caso na condição de assistentes da acusação. Desta forma, pretende fiscalizar o andamento do processo.
O crime
O estupro, como o Jornal do Brasil noticiou ocorreu durante uma festa na madrugada do dia 23 de dezembro, que reuniu representantes de órgãos sociais ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Como a própria índia informou ao JB, ao pedir informações sobre a saída do colégio, o segurança a conduziu para um local escuro nas dependências da escola e a estuprou.
O estupro não foi assimilado por seu companheiro que passou a questionar se ela não havia consentido o ato, como ela confessou ao JB. O casamento acabou não acontecendo, foi adiado e o índio encontra-se em uma viagem à São Paulo, a mando do cacique, para "ele esfriar a cabeça", explicou a própria índia à reportagem
Procurado pela reportagem, o colégio Pedro II não atendeu às ligações tanto no telefone central, como no da filial de São Cristóvão, onde ocorreu o crime. O JB também tentou entrar em contato com a Confederal e não conseguiu.
*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil
JB Online
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Liminar suspende processo contra Thor Batista por homicídio culposo
RIO — A equipe de defesa de Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, conseguiu uma liminar na Justiça que suspende o processo referente ao atropelamento que levou um ciclista à morte, no dia 17 de março de 2012, como informou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. O acidente ocorreu na Rodovia Washington Luís, na altura de Xerém, município de Duque de Caxias. Thor foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) após o atropelamento.
O pedido de suspensão do processo foi feito pelos advogados Márcio Thomaz Bastos e Celso Vilardi. Eles questionam um novo laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), apresentado na última audiência, em dezembro, de que não tiveram conhecimento prévio. Segundo Vilardi, o perito que calculou a velocidade do carro de Thor no momento do atropelamento afirmou que enviou a metodologia utilizada para o Ministério Público há meses. A defesa, no entanto, não teve acesso ao documento.
— No nosso entendimento, o perito não deveria ter contato direto com o MP, assim como também não o temos. Além disso, apesar dos pedidos, não tivemos acesso aos cálculos. Se o tivéssemos, teríamos a possibilidade de passá-los aos nossos assistentes técnicos para possíveis contestações. Houve quebra do princípio de paridade, a meu ver — afirmou Vilardi.
O perito afirma que Thor Batista estaria a no mínimo 135 km/h no momento do atropelamento. O limite de velocidade na rodovia é de 110 km/h. A defesa nega que o réu estivesse a essa velocidade e questiona a metodologia usada pelo perito para chegar a ela.
Em sua decisão, o desembargador Antonio Carlos Bitencourt, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias, diz que o documento-surpresa com os cálculos da perícia comprometeu o exercício de ampla defesa. Agora, a Justiça analisará a questão, para decidir se o processo deve seguir adiante ou se seria necessário marcar uma nova audiência antes da decisão final.
“O processo penal, e principalmente ele, se funda no princípio da paridade de armas, em que oportunidades iguais devem ser dadas às partes, e, nessa paridade, o direito a prova e contraprova, que, em princípio, e por mero juízo deliberatório, suspeita-se violado, razão por que defiro a liminar de suspensão do processo a que se refere a impetração, sendo partes o paciente e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, até o julgamento do mérito do habeas corpus ora impetrado”, diz o desembargador na decisão
Extra Online
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Comerciante de Capão da Canoa espalha cestos na orla para manter a areia limpa
Régis inácio surpreende os veranistas com a ideia que adota desde o último verão
A boa ideia de Régis custou a ele menos de R$ 2. Pode ser mais barata do que um milho ou do que um coco. Mas não importa o comparativo que seja feito. Em qualquer situação, é como se os 20 cestos de lixo, adquiridos pelo comerciante a R$ 1,99 cada, espalhados pela praia, não tivessem preço.
Desde o último verão, Régis Inácio, 30 anos, surpreende os veranistas que frequentam a área em frente ao seu quiosque na orla de Capão da Canoa. Tudo começa com uma boa varrida na areia no início da manhã e se encerra com lixeiras forradas à noite. Nenhum canudo, nenhuma espiga e nenhuma lata no chão.
— Percebo que os veranistas têm preguiça de levar os resíduos até as lixeiras perto dos quiosques. Então, para não terem desculpa, espalhei esse monte de cestos na praia. Assim ela fica mais limpa — explica o comerciante, como quem não dá grande valor à própria iniciativa.
Só que quem recebe a praia do jeito que ela deveria sempre estar — limpa — reconhece que a atitude, apesar de simples, gera uma onda de respeito à natureza que se propaga com intensidade.
— É como se cada cesto desses intimidasse os mais relapsos. Sentada aqui, é possível ver que o pessoal se levanta, dá dois passos e deposita os restos no local adequado. Essa iniciativa educa, e a lição aprendida volta para a casa com os veranistas — acredita Nádia Bassegio, 40 anos, professora em Lajeado.
Os despejos acumulados nas pequenas lixeiras são recolhidos, três vezes ao dia, e separados pelos garçons em reservatórios que levam as inscrições: lata, coco e orgânico. Durante a noite, a coleta seletiva passa, leva o conteúdo e a orla está preparada mais uma vez para as delícias praianas. Os funcionários de Régis poderiam achar que é trabalho a mais e se queixar da nova responsabilidade que assumiram. Mas nenhum dos 10 atendentes reclama. Muito pelo contrário.
— No final do verão o seu Marino (pai do Régis) pega a grana acumulada com a venda das latinhas e faz um baita churrasco para a galera que trabalha aqui. É para comemorar a temporada e a praia limpa — vibra o atendente Andrei Matos, 19 anos.
A prática do quiosqueiro, que vai além das responsabilidades previstas no momento em que recebeu a autorização ambiental da prefeitura, torna-se exemplo a ser seguido por todos os veranistas e demais comerciantes que se espalham pelas praias gaúchas. E o argumento é simples:
— Não dá para só tirar proveito da natureza. Nós, quiosqueiros, ganhamos a vida nessa areia e nesse mar. Quem vem de férias, também relaxa e aproveita as belezas daqui. Então, o mínimo que podemos fazer é preservar a praia. Assim, no próximo verão, ela estará nos acolhendo mais uma vez — conclui Régis.
Zero Hora
A boa ideia de Régis custou a ele menos de R$ 2. Pode ser mais barata do que um milho ou do que um coco. Mas não importa o comparativo que seja feito. Em qualquer situação, é como se os 20 cestos de lixo, adquiridos pelo comerciante a R$ 1,99 cada, espalhados pela praia, não tivessem preço.
Desde o último verão, Régis Inácio, 30 anos, surpreende os veranistas que frequentam a área em frente ao seu quiosque na orla de Capão da Canoa. Tudo começa com uma boa varrida na areia no início da manhã e se encerra com lixeiras forradas à noite. Nenhum canudo, nenhuma espiga e nenhuma lata no chão.
— Percebo que os veranistas têm preguiça de levar os resíduos até as lixeiras perto dos quiosques. Então, para não terem desculpa, espalhei esse monte de cestos na praia. Assim ela fica mais limpa — explica o comerciante, como quem não dá grande valor à própria iniciativa.
Só que quem recebe a praia do jeito que ela deveria sempre estar — limpa — reconhece que a atitude, apesar de simples, gera uma onda de respeito à natureza que se propaga com intensidade.
— É como se cada cesto desses intimidasse os mais relapsos. Sentada aqui, é possível ver que o pessoal se levanta, dá dois passos e deposita os restos no local adequado. Essa iniciativa educa, e a lição aprendida volta para a casa com os veranistas — acredita Nádia Bassegio, 40 anos, professora em Lajeado.
Os despejos acumulados nas pequenas lixeiras são recolhidos, três vezes ao dia, e separados pelos garçons em reservatórios que levam as inscrições: lata, coco e orgânico. Durante a noite, a coleta seletiva passa, leva o conteúdo e a orla está preparada mais uma vez para as delícias praianas. Os funcionários de Régis poderiam achar que é trabalho a mais e se queixar da nova responsabilidade que assumiram. Mas nenhum dos 10 atendentes reclama. Muito pelo contrário.
— No final do verão o seu Marino (pai do Régis) pega a grana acumulada com a venda das latinhas e faz um baita churrasco para a galera que trabalha aqui. É para comemorar a temporada e a praia limpa — vibra o atendente Andrei Matos, 19 anos.
A prática do quiosqueiro, que vai além das responsabilidades previstas no momento em que recebeu a autorização ambiental da prefeitura, torna-se exemplo a ser seguido por todos os veranistas e demais comerciantes que se espalham pelas praias gaúchas. E o argumento é simples:
— Não dá para só tirar proveito da natureza. Nós, quiosqueiros, ganhamos a vida nessa areia e nesse mar. Quem vem de férias, também relaxa e aproveita as belezas daqui. Então, o mínimo que podemos fazer é preservar a praia. Assim, no próximo verão, ela estará nos acolhendo mais uma vez — conclui Régis.
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Asteroide de 300m de largura passa 'perto' da Terra
Astrônomos estão acompanhando a trajetória de um asteroide que poderia colidir com a Terra em 2036 - embora o risco de que isso ocorra seja mínimo.
O asteroide, que vem sendo chamado de Apophis - em homenagem ao demônio egípcio da destruição e da escuridão -, tem 300 metros de largura e poderia colidir com a Terra com a força de 100 bombas nucleares.
Ele atualmente está passando a uma distância de 14 milhões de quilômetros da Terra - o que permite que astrônomos possam analisá-lo.
Não é visível a olho nu, mas pode ser observado no website Slooh, que veicula imagens do espaço.
Rota de colisãoO Apophis foi observado pela primeira vez em 2004 e na época causou algum alarde, porque cientistas calcularam que o risco de um choque com a Terra em 2029 era de um em 45 mil.
Mais tarde, esse risco foi descartado, com novos cálculos indicando que em 13 de abril de 2029 a massa rochosa deve passar a uma distância de cerca de 30.000 quilômetros da Terra.
As mesmas revisões, porém, indicam o risco de uma colisão em 2036, embora ele seja mínimo: de um em 200 mil.
"Em 2029, o asteroide passará tão perto de nós que mudará a órbita do centro de gravidade da Terra", explicou o professor Alan Fitzsimmons, astrônomo da Queen's University, em Belfast.
"A maior parte das novas órbitas potenciais nos deixaria seguros pelos próximos 100 anos, mas há uma pequena região do espaço na qual haveria o risco do asteroide nos atingir em 13 de abril de 2036."
Ameaças futurasOs astrônomos estão aproveitando a recente passagem do Apophis pela Terra para estudá-lo, em uma tentativa de melhorar as previsões sobre sua rota.
"As medições de radares são incrivelmente precisas: calculamos a distância do asteroide e sua velocidade em relação a Terra, identificando sua órbita", diz Fitzsimmons.
É cada vez maior o interesse de pesquisadores por corpos celestes potencialmente perigosos para o nosso planeta.
Até agora, já foram identificados 9 mil asteroides próximos a Terra e uma média de 800 novas rochas espaciais são observadas todos os anos.
Segundo Fitzsimmons, aprender mais sobre tais corpos celestes é crucial: "Em algum momento, encontraremos um asteroide suficientemente grande para causar um estrago na superfície da Terra se deixarmos que o choque ocorra", diz.
"Por isso, devemos encontrar esses corpos, acompanhá-los e, caso eles tenham uma chance de nos atingir, fazer algo sobre isso."
BBC Brasil
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Hospital confirma morte cerebral de grávida baleada na cabeça em SP
Polícia acredita que jovem reagiu a tentativa de assalto; bebê foi salvo e já deixou UTI neonatal
O Hospital do Campo Limpo confirmou a morte encefálica da assistente administrativa Daniela Nogueira de Oliveira, de 25 anos, nesta quinta-feira, às 15h08. Daniela, que estava grávida de nove meses, foi baleada na cabeça durante uma tentativa de assalto no Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Ela estava chegando em casa, no Condomínio Horto do Ypê.
A criança foi salva por cirurgia cesariana e passa bem. Ela já deixou a UTI neonatal. O corpo de Daniela ainda está ligado aos aparelhos do hospital . A família está reunida para decidir sobre a doação dos órgãos.
Investigação
Uma das testemunhas fez um retrato falado, já divulgado pela polícia civil. A polícia também recebeu uma denúncia anônima apontando um suspeito, que seria o responsável por puxar o gatilho. Uma equipe chegou a montar campana onde este possível suspeito deveria estar, mas não conseguiu localizá-lo até às 18h20 desta quinta-feira.
O caso está sendo apurado por investigadores do 37.º DP (Campo Limpo).
Estadão
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Metade da comida do mundo vai parar no lixo, diz relatório
Estudo divulgado pelo Reino Unido aponta que até 50% dos alimentos que são produzidos, todos os anos, nunca são ingeridos e tem a lata do lixo como destino. O desperdício de comida acaba provocando, também, o uso exagerado de outros recursos em escassez, como a água.
A fome é, hoje, um dos principais problemas mundiais: cerca de três bilhões de pessoas - que representam quase metade da população do planeta - sofrem com a insegurança alimentar, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que ainda garante que esse número, infelizmente, não para de crescer. E o pior é que a comida que poderia alimentar grande parte dessas pessoas existe e está sendo jogada, todos os dias, na lata do lixo.
O relatório Global Food: waste not, want not ("Comida Global: não desperdice, não queira", em tradução livre), divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos (Imeche), do Reino Unido, apontou que entre 30 e 50% dos alimentos produzidos anualmente no mundo nunca são ingeridos. A porcentagem representa de 1,2 a 2 bilhões de toneladas de comida, que têm o lixo como destino.
Classificado como "assombroso" pela instituição, esse desperdício de alimentos é consequência de uma série de problemas. Entre eles:
- técnicas insatisfatórias de engenharia e agricultura;
- infraestrutura inadequada de transporte e armazenamento;
- exigência dos supermercados de que os produtos sejam visualmente perfeitos nas prateleiras;
- promoções "compre um, leve dois", que incentivam as pessoas a levar para casa mais do que precisam e
- claro, falta de consciência dos consumidores.
O desperdício de alimentos ainda provoca o uso exagerado de outros recursos que já estão em escassez, como água e energia. De acordo com o relatório britânico, atualmente, cerca de 550 bilhões de metros cúbicos de água são desperdiçados, todos os anos, na produção da comida que vai para o lixo. E a situação pode ficar ainda pior, se não repensarmos a forma como estamos consumindo os alimentos: segundo o estudo, até 2050, o uso de água no mundo chegará a 13 trilhões m³/ano, sobretudo por conta da demanda para produção alimentícia.
Em 2009, campanha lançada pelo Instituto Akatu alertou a população de que um terço dos alimentos comprados pelos brasileiros vai direto para a lata do lixo.
Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável
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FDA pede redução na dosagem de remédios contra insônia
.Princípio ativo zolpidem deixa as pessoas sonolentas e com riscos e sofrer acidentes de carro, segundo estudos laboratoriais
.Fabricantes devem reduzir a dose à metade para mulheres, que eliminam a droga mais lentamente.
.Com doses mais baixas o princípio ativo fica por menos tempo no organismo de manhã
WASHINGTON - A FDA, agência americana que regulamenta alimentos e medicamentos, anunciou nesta quinta-feira que pediu aos fabricantes dos remédios contra insônia mais populares nos EUA, como Ambien e Zolpimist, para reduzir a dose recomendada pela metade para mulheres. Estudos laboratoriais mostraram que estas drogas podem deixar as pessoas sonolentas de manhã e com riscos de sofrer acidentes de carros.
O requerimento se aplica a drogas com o princípio ativo zolpidem (no Brasil, os remédios Lioram e Stilnox o têm em suas fórmulas), de longe o mais usado para o tratamento da insônia. Com doses mais baixas, a droga permanece no organismo por menos tempo durante a manhã, reduzindo o risco de que a pessoa esteja debilitada ao volante.
A FDA disse aos fabricantes que a dose recomendada para mulheres, que eliminan o zolpidem mais lentamente que os homens, deveria ser baixada de 10 miligramas para 5 miligramas em produtos de uso imediato. Em medicamentos de uso contínuo, a redução deve ser de 12,5 miligramas para 6,25 miligramas. Para homens, a FDA informou que os rótulos devem recomendar doses menores.
O Globo
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saúde
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Grávida baleada passa por cesariana e continua em estado grave
A grávida de 25 anos que foi baleada na noite de ontem (8) no bairro Parque Munhoz, na zona sul de São Paulo, passou por uma cesariana e deu à luz uma menina logo após o crime. O bebê está na unidade neonatal de um hospital da zona sul e passa bem.
Bairro onde grávida foi baleada tem ruas desertas e assaltos
Daniela Nogueira Oliveira, 25, foi atingida por um tiro na cabeça durante uma suposta tentativa de assalto. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ela permanecia na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e seu estado é considerado grave pelos médicos.
A jovem foi baleada logo após descer de um Ford Fiesta na frente do condomínio em que mora, na rua Osíris de Camargo. Ela foi abordada por dois criminosos, que atiraram nela e fugiram sem levar nada. Testemunhas disseram que ela estava deitada e abraçada com a bolsa quando foi socorrida.
O marido de Daniela a observava da janela do apartamento onde moram e viu toda a cena. A Polícia Militar procurou câmeras de segurança no local para analisar as imagens e facilitar a identificação dos criminosos. O caso foi registrado no 89º DP (Portal do Morumbi), que ficará responsável pelas investigações.
Folha Online
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Homem que matou turista por R$ 7 é preso em Guarujá, SP
Dono de restaurante estava com prisão temporária decretada.
Testemunhas afirmaram a polícia que ele estaria ocultando provas.
O comerciante José Adão Pereira de Passos, que confessou ter matado um estudante de Campinas em um restaurante de Guarujá, no litoral de São Paulo, foi preso na tarde desta quarta-feira (9). Segundo informações da polícia, ele estava em uma casa da família a três quadras do restaurante.
José Adão estava com prisão temporária decretada. Testemunhas disseram à polícia que, ao fugir do restaurante após o crime, ele e o filho levaram os equipamentos onde estariam as gravações e, portanto, ocultando provas do assassinato. "Nós conseguimos demonstrar dentro do inquérito, que a alegação que houve a subtração de equipamentos de gravação da churrascaria não corresponde com a verdade. Foram colhidos depoimentos de pessoas idôneas, que não só desmentiram a subtração, como presenciaram um dos filhos suspeitos saindo da churrascaria com os equipamentos logo depois da morte. Antes mesmo da chegada dos policiais", disse o delegado Luiz Ricardo Lara.
Ele deve ser levado à cadeia anexa ao 1º DP de Vicente de Carvalho. A prisão tem prazo de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias até a conclusão das investigações.
G1
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Cachorro espancado na zona oeste do Rio irá para adoção
Veterinário que cuidou do animal afirmou que ele não morreu por sorte
O cachorro agredido a pauladas em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, será levado para a adoção. Peter Pan, como é chamado, teria sido agredido por um morador após tentar morder duas crianças.
Após ser levado para um spa para cachorros e ter suas despesas pagas por uma mulher que gosta de animais, Peter Pan espera para ser levado a um novo lar.
De acordo com o veterinário André Meirelles, que cuidou do cão, o cachorro quase morreu.
— Ele deu muita sorte, pois teve uma lesão física muito grande, mas a parte neurológica foi preservada.
O agressor do animal negou ter espancado o animal por crueldade, e alegou defesa.
— Tinham duas crianças no local e quando ele foi morder a criança, eu chutei ele, aí ele me mordeu. Eu bati nele e pensei que estava morto.
A agressão foi registrada na Delegacia do Recreio dos Bandeirantes (42ª DP).
R7
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terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Mulher pega prisão por matar filho que não decorava Corão
Sara queria que Yassen, 7, fosse um hafiz (memorizador do Corão) |
A Justiça do Reino Unido condenou Sara Ege (foto), 33, à prisão perpétua por ter batido em Yaseen (foto), seu filho de 7 anos, porque ele não conseguia decorar trechos do Corão. A pena poderá ser abrandada para 17 anos se Sara tiver bom comportamento. O crime ocorreu em julho de 2010.
A promotoria acusou Sara de ter colocado fogo em sua casa para que o corpo do menino fosse queimado, de modo a esconder o crime. Os peritos descobriram que o corpo tinha marca de violência e que Yassen morrera antes do incêndio.
Sara e Yousef Ali Ege, 39, o marido dela, tinham inscrito o menino em uma mesquita para que ele se tornasse um hafiz (memorizador do Corão). Mas o garoto preferiu brincar a ter de decorar 35 páginas a cada três meses — a meta que tinha de cumprir.
The Sun informou que Sara passou mal ao ouvir a sentença.
O juiz Wyn Williams disse estar convencido de que Yaseen, no dia em que viria a morrer, deixou de ir à escola para se dedicar às lições do Corão. “Ele [o garoto] deve ter errado em alguma das lições, e essa foi a razão do espancamento”, afirmou.
O juiz Wyn Williams disse estar convencido de que Yaseen, no dia em que viria a morrer, deixou de ir à escola para se dedicar às lições do Corão. “Ele [o garoto] deve ter errado em alguma das lições, e essa foi a razão do espancamento”, afirmou.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2013/01/reino-unido-condena-mulher-que-matou-filho-por-nao-decorar-o-corao.html#ixzz2HNurXayL
Fonte: Blog Paulo Lopes
domingo, 6 de janeiro de 2013
Despedida a Hugo Chávez de Nancy Iriarte, su ex mujer: “Pasarás a la > historia como un traidor y un cobarde”.
Impresionante, profunda despedida de Nancy Iriarte Díaz a su ex esposo
Hugo Chávez, publicada en uno de los periódicos venezolanos de mayor
circulación “El Universal”. La publicamos para equilibrar la balanza y
demostrar que no todos son alabanzas en torno al dictador venezolano,
que perece.
“Algunas consideraciones sobre tu muerte: No quiero que te marches de
esta vida sin antes despedirnos, porque has hecho un mal inmenso a
mucha gente, has arruinado a familias enteras, has obligado a legiones
de compatriotas a emigrar a otras tierras, has vestido de luto a
incontables hogares, a los que creías tus enemigos los perseguiste sin
cuartel, los encerraste en ergástulas que no lo merece ni un animal,
los insultaste, los humillaste, te burlaste de ellos, no solo porque
te creías poderoso, sino inmortal… porque el fin de los tiempos no era
contigo.
Pero llegó tu turno, los plazos se acaban, el término de tu contrato
llega a su fin, tu “ciclo vital” se apaga poco a poco y no de la mejor
manera; probablemente morirás en una cama, rodeado de tu familia,> asustada, porque va a tener que rendir cuentas una vez que des tu
último aliento, te vas de esta vida lleno de angustia y de miedo, allí
van a estar los curas a quienes perseguiste e insultaste, los
representantes de esa Iglesia que ultrajaste a placer, claro que te
van a dar la extremaunción y los santos óleos, no una, sino muchas
veces, pero tú y ellos saben que no servirá de nada, es solo para
calmar el pánico que hace presa a tu alma ante el momento que todo lo
define.
Mueres enfermo, padeciendo el desahucio, las complicaciones
inmunológicas, los terribles efectos secundarios de las curas que
prometieron alargar tu vida, tus órganos se van apagando uno a uno,
tus facultades van perdiendo el brillo que las caracterizaba, tus
líquidos y efluvios son colectados en bolsas plásticas con ese hedor a
muerte que tanto te repugna.
Dime si en este momento, antes de que te apliquen una nueva inyección
para calmar los dolores insoportables que padeces, vale la pena que me
digas que no te pueden quitar lo bailado, ¡ah! los viajes por el
mundo, los maravillosos palacios que te recibieron, las paradas
militares en tu honor, las limousines, los títulos honorarios, los
pisos de los hoteles cinco estrellas, las fastuosas cenas de Estado…
dime ahora que vomitas la papilla de auyama que te tratan de dar las
enfermeras, si era de eso de lo que se trataba la vida, pues ese
brillo y el oropel ya no están entre los monitores y máquinas de
resucitamiento que te rodean, esas marchas y aplausos ahora son tonos
y alarmas de sensores que regulan tus signos vitales que se hacen más
débiles.
¿Puedes escuchar al pueblo de tu país afuera de tu cuarto?… debe ser
tu imaginación o los efectos de la morfina, no estás en tu patria,
estas en otro lado, muy lejos, entre gente que no conoces… sí, estás
muriendo en tu propio exilio, entre una banda de pilluelos a quienes
les has tratado de entregar tu propio país, tus últimos momentos los
pasarás entre chulos y estafadores, entre tu corte de aduladores que
solo te muestran afecto porque les dabas dinero y poder, todos te
miran preocupados y con rabia, nunca dejaste que ninguno de ellos
pudiera tener la oportunidad de sucederte, ahora los dejas al
descampado y tu país al borde de una guerra, ¿Era eso lo que querías?
¿Fue esa tu misión en esta vida? Olvídate del cuento de los pobres,
ahora hay más pobres que cuando llegaste al poder, olvídate de
justicia e igualdad cuando prácticamente le entregaste el país a una
fuerza extranjera que ahora tendremos de desalojar a la fuerza y a
costas de más vidas.
Tengo la leve impresión que ahora sabes que te equivocaste, creíste en
un cuento de camino y te creíste revolucionario, y por ser
revolucionario… inmortal, convocaste a tu lado a los muertos, a tus
héroes, a esos fantasmas que también creíste con vida, a Bolívar, al
Che, a Fidel, al Marx que nunca conociste y que recomendabas su
lectura… el andar con muertos te llevó a la magia y a los babalaos, te
metiste a jurungar tumbas, y a ofrendarle a una corte de demonios y
malos espíritus que ahora te acompañan… ¿Sientes su presencia en el
cuarto? Vienen a cobrar, a recoger lo único que tenía valor en tu vida
y que tan malamente apostaste por la oscuridad y el mal, tu alma.
Bueno, me despido, solo quería que supieras que pasarás a la historia
como un traidor y un cobarde, que no rectificaste cuando pudiste, te
dejaste llevar por tu soberbia, por tus ideales, por tu ideología> renunciando a los más preciado, a tu libertad y a la libertad de los
otros, y la libertad nos hace humanos.
El Socialismo solo funciona en dos lugares: en el Cielo, donde no lo
necesitan, y en el Infierno, donde ya lo tienen”
Nancy
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Pai da estudante indiana estuprada revela nome da filha
O nome de Jyoti Singh Pandey, violentada e morta por seis homens dentro de um ônibus, foi mantido em segredo
O pai da estudante indiana estuprada e morta em um ônibus de Nova Délhi no dia 16 de dezembro revelou a um veículo britânico o nome sua filha, Jyoti Singh Pandey, por considerar que isso dará "coragem" a outras mulheres. Até o momento, seu nome havia sido mantido em segredo, e a imprensa se referia à vítima como "Amanat".
Em entrevista publicada hoje pelo britânico The Sunday People, o pai da menina, Badri Singh Pandey, de 53 anos, quis que "o mundo conhecesse seu nome verdadeiro". "Minha filha não fez nada mau, morreu enquanto se defendia", afirmou. "Estou orgulhoso dela. Revelar seu nome dará coragem a outras mulheres que sobreviveram a esses ataques. Encontrarão fortaleza na minha filha", disse.
Badri disse ainda que embora a princípio tenha desejado ver frente a frente os responsáveis pela morte de sua filha, depois mudou de ideia. "Agora só quero ouvir que os tribunais os condenaram e que vão ser enforcados". O pai de Jyoti disse ainda que quer "a morte para os seis", que definiu como "animais". "Tudo que posso dizer é que (os criminosos) não são humanos, nem sequer animais. Não pertencem a este mundo".
A jovem estudante de fisioterapia morreu em um hospital de Cingapura poucos dias após sofrer uma brutal violação nas mãos de seis homens quando estava em um ônibus, sendo jogada do veículo em movimento na estrada, junto com um amigo. O caso comoveu a sociedade indiana e gerou uma rara onda de protestos e manifestações no país.
Um tribunal de Nova Délhi acusou ontem cinco dos seis envolvidos no estupro e tortura da estudante e a juíza Namrita Aggarwal ordenou que os acusados, que estão presos, compareçam ao tribunal na segunda-feira (7). A magistrada acusou todos os réus de uma longa série de crimes, entre eles estupro e assassinato, eque pode ser condenado com a pena de morte na Índia. O sexto envolvido no crime tem 17 anos, por isso está preso em um centro de detenção para menores
Época
OIT e países de língua portuguesa lançam documentário sobre trabalho infantil
Assista ao trailer:
Em aquecimento para a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em parceria com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), está produzindo um documentário sobre trabalho infantil nos países africanos que falam português.
O documentário de 30 minutos aborda cenários e contextos históricos do trabalho infantil nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), desde os motivos de meninos e meninas em situação de trabalho à atual situação do trabalho ilegal em cada um destes países, incluindo as condições em que vivem as crianças que são vítimas de trabalho infantil.
A produção será transmitida em todos os PALOP com o apoio das televisões nacionais e locais, como forma de potencializar a sensibilizar o público para a temática. O filme também apresenta as leis e políticas nacionais que estão sendo implementadas, os planos de ação em desenvolvimento em cada país de acordo com as boas práticas e bons exemplos internacionais e, também, o papel determinante das instituições, organizações e sociedade civil no desenvolvimento do caminho para a erradicação do trabalho infantil.
promenino
Em aquecimento para a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em parceria com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), está produzindo um documentário sobre trabalho infantil nos países africanos que falam português.
O documentário de 30 minutos aborda cenários e contextos históricos do trabalho infantil nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), desde os motivos de meninos e meninas em situação de trabalho à atual situação do trabalho ilegal em cada um destes países, incluindo as condições em que vivem as crianças que são vítimas de trabalho infantil.
A produção será transmitida em todos os PALOP com o apoio das televisões nacionais e locais, como forma de potencializar a sensibilizar o público para a temática. O filme também apresenta as leis e políticas nacionais que estão sendo implementadas, os planos de ação em desenvolvimento em cada país de acordo com as boas práticas e bons exemplos internacionais e, também, o papel determinante das instituições, organizações e sociedade civil no desenvolvimento do caminho para a erradicação do trabalho infantil.
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Farofa está proibida por decreto nas praias de Angra dos Reis
Banhistas não podem fazer churrasco ao longo da orla e nas ilhas
RIO - O churrasco com farofa está proibido por decreto nas praias das ilhas de Angra dos Reis, inclusive na Ilha Grande. A prefeita da cidade, Conceição Rabha, anunciou neste sábado que vai não só manter como ampliar o decreto do ex-prefeito Tuca Jordão, que proíbe banhistas de fazerem churrasco em todas as praias do município. Os infratores poderão ser enquadrados por crime ambiental, uma vez que todas as ilhas da cidade estão situadas em áreas de preservação.
- Vamos manter o que é bom. Atividades como churrasco na praia degradam o meio ambiente. Não podemos permitir este tipo de comportamento. Não é este tipo de turismo que Angra dos Reis precisa. Precisamos de regras para o bom convívio e o decreto disciplina isso - disse a prefeita.
O decreto, que começou a ser posto em prática no réveillon, será ampliado com a ação de mobilizadores ambientais que vão atuar nas praias distribuindo saquinhos de lixo:
- O churrasco não é uma atividade salutar em ambientes que precisam ser preservados e que são procurados por pessoas em busca de lazer. Não vamos proibir alimentos como sanduíches naturais e outros que não agridam o meio ambiente. Churrasco não - afirmou a prefeita.
A operação especial vem mobilizando agentes da Secretaria do Meio Ambiente, da Turisangra, da Capitania dos Portos e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os fiscais usam a estratégia de chegar nas praias antes dos banhistas para impedir que eles armem churrasqueiras. As equipes também estão controlando os acessos para evitar a superlotação, principalmente nas ilhas de Cataguás e na Gipoia (Praia das Flechas), que ficam mais próximas do continente e são as preferidas pelos banhistas que contratam pequenas embarcações. Em Cataguás e Flechas, só 300 pessoas podem permanecer em cada uma delas.
A operação de ordem urbana está começando nas rodovias de acesso a Angra dos Reis. Os agentes da PRF param os ônibus de turismo piratas, em sua maioria procedentes da Baixada Fluminense. A Capitania dos Portos fiscaliza a documentação e as condições de segurança das embarcações, mas os militares não podem atuar na repressão ao transporte irregular.
As equipes de fiscalização começaram a atuar também, logo depois do réveillon, na Praia do Dentista, na Ilha da Gipoia, onde chegam a ficar fundeadas de 300 a 500 lanchas nos fins de semana. Na Ilha Grande, os fiscais reprimem o comércio irregular na Vila do Abraão e a atracação de embarcações de aluguel não autorizadas. A ilha esperava receber dez mil pessoas na virada do ano.
Já em Cabo Frio, na Região dos Lagos, uma nova campanha será feita no dia 12 para evitar que os banhistas deixem lixo nas praias do Peró e das Conchas, que viam na Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil e no Parque da Costa do Sol. Organizado pela Ondas do Peró, formada por surfistas e ambientalistas, a campanha vai mobilizar centenas de voluntários que vão conscientizar os banhistas para não deixar lixo na praia.
- Vamos mostrar os problemas causados pelo lixo nas praias. Os detritos são uma das principais causas da morte dos animais marinhos - disse o surfista Marcelo Valente.
O Globo
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Mulher diz que deu comida a brasileiro desaparecido no Peru
Uma mulher reconheceu por meio de uma foto o estudante brasileiro Arthur Paschoali, 19 anos, desaparecido há duas semanas no Peru. De acordo com informações repassadas pela mãe de Arthur, Susana Paschoali, ao Jornal Nacional, a moradora de uma região montanhosa nas proximidades de Santa Tereza disse que o jovem lhe pediu comida no dia 28 de dezembro.
"Ela chegou a dizer que preparou um alimento para ele, que ele estava já sem óculos, andando com um cachorro grande do lado, mas parecia lúcido. E pediu uma comida", afirmou a mãe.
O universitário desapareceu, em Machu Picchu, no último dia 21 quando avisou a amigos que caminharia pela região para fazer fotografias. Uma equipe multitécnica com profissionais do Corpo de Bombeiros, policiais, especialistas em resgate em minas e rios, além de cães farejadores e helicópteros fazem as buscas. Paschoali morava Machu Picchu, onde trabalhava em um restaurante.
JB Online
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Brasileira que morreu em voo nesta semana pode ter sofrido síndrome do viajante
Médicos suspeitam que Helen Leite, de 25 anos, teve trombose na viagem
A viagem de uma jovem brasileira de São Paulo para os Estados Unidos teve um desfecho trágico nesta semana. A passageira que estava seguindo para Dallas morreu durante o voo na quarta-feira (2). Por causa da situação inesperada, o avião fez um pouso de emergência em Houston, no Texas.
R7
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Padre do Paraná se masturba diante de menina de 13 anos
A Polícia Rodoviária prendeu na quarta-feira (2) o padre Reginaldo Antonio Ghergolet (foto), 37, da Diocese de Jacarezinho (PR), por ter se masturbado diante de uma menina de 13 anos em Ribeirão do Pinhal.
O padre foi solto mediante pagamento de fiança de R$ 2.714 e vai responde à Justiça por abuso de vulnerável (artigo 218 do Código Penal). A Diocese de Jacarezinho o afastou de suas atividades.
De acordo com o inquérito policial, o padre, de passagem pela cidade, pediu à menina informação sobre onde fica o hospital.
Ao se aproximar do carro de Ghergolet, a garota viu que ele, de bermudas, estava se masturbando. Ela o xingou e chamou a Polícia Militar. O padre fugiu, mas foi pego na BR-153, no quilômetro 144, pela Polícia Rodoviária quando passava por Santo Antônio da Platina.
Ribeirão do Pinhal tem 13 mil habitantes e fica a 407 km de Curitiba.
No decreto cautelar da suspensão do padre, dom Antonio Braz Benevente, bispo diocesano de Jacarezinho, comprometeu-se a oferecer apoio psicológico à menina.
Paulopes
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