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sábado, 30 de abril de 2011
Morre bebê abandonado em lixeira de hospital em Jundiaí, SP
SÃO PAULO - Morreu o recém-nascido que nasceu no banheiro de um hospital em Jundiaí e foi jogado na lixeira pela mãe. De acordo com boletim da instituição, o bebê teve hemorragia pulmonar de forte intensidade, seguida de parada cardíaca. O menino pesava 1,5 quilo e nasceu com 34 semanas de gestação. Durante quatro dias ficou internado na UTI Neonatal do hospital, onde respirava com ajuda de aparelhos e tomava medicamentos para evitar infecções.
A mãe, Daline Batista Maria, de 20 anos, procurou atendimento médico na última terça-feira depois de sentir cólicas abdominais. Após ser medicada, ela foi ao banheiro, onde deu à luz ao bebê. Em depoimento à Polícia Civil, Daline disse que não sabia que estava grávida. Ela disse ter ido ao banheiro, onde expeliu uma "coisa roxa" e jogou na lixeira.
Os pais de Daline dizem que querem processar o hospital por negligência, já que a jovem não sabia que estava grávida.
O pai disse que, na noite anterior ao nascimento da criança, Daline foi ao hospital junto com ele, com fortes cólicas. Como o médico de plantão estava em uma cirurgia de emergência, ela foi embora, passou na farmácia e comprou remédios para dor. Voltou ao hospital na terça, desta vez com a mãe, e foi atendida por um clínico geral. Tomou medicação na veia e o médico a encaminhou para um ginecologista. Segundo Daline, ele não teria feito nenhum tipo de exame clínico.
Por enquanto, a jovem não foi indiciada porque não há comprovação de crime. A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito e na próxima segunda-feira, Antonio Dota Júnior, delegado do caso, deve ouvir os funcionários do hospital que tiveram contato com Daline e o bebê, inclusive os médicos que atenderam a jovem.
O Globo
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Estamos com mais uma vergonha para o Brasil.
Isso é o Brasil, país da impunidade!
Quando eu fizer alguma coisa errada, já sei qual advogado vou procurar...
Será que terei grana suficiente? ....
Ah, primeiro tenho que entrar pra política....,
Ir ao programa da Hebe várias vezes e no Amaury Jr. tb...
Vai ser difícil.
Mais uma vitória da dupla Gilmar Mendes & Marcio Thomas Bastos!!!!!!!!!!!
Graças a Gilmar Mendes, foge do país médico condenado a 278 anos por violentar 37 mulheres
Blog do Mello
O médico Roger Abdelmassih, de 67 anos, já está no Líbano, segundo a Folha.
E por lá deve ficar porque tem origem libanesa e o Brasil não tem tratado de extradição com o Líbano.
E isso poderia ter sido evitado, caso o ministro Gilmar Mendes não concedesse o habeas corpus que o tirou da cadeia.
O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008.
E aguardava preso porque a Polícia Federal informou que ele tentava renovar seu passaporte.
A juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar sua fuga do país.
Seu advogado recorreu.
Disse que Roger Abdelmassih não pretendia fugir do país, só estaria renovando o passaporte...
Sem ao menos perguntar ao advogado por que um homem de 67 anos condenado a 278 anos de cadeia renovaria o passaporte (seria um novo Matusalém?), Gilmar Mendes mandou soltar o passarinho, que agora vai passear sua impunidade no exterior, até que a morte o separe da boa vida.
Por essas e outras, crimes contra as mulheres acontecem diariamente no país.
Há o caso notório do jornalista Pimenta Neves, que matou fria e covardemente sua ex-namorada, a jornalista Sandra Gomide, e passeia sua impunidade, após ter destruído as vidas de Sandra e de sua família.
O que dirá Gilmar Mendes, o Simão Bacamarte do Judiciário, sobre seu habeas corpus que possibilitou a fuga do criminoso?
Parabéns ao escritório de advocacia Marcio Thomas Bastos!!!!
Informação recebida por e-mail
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Veja alguns chapeus do casamento real
O casamento do príncipe William e de Kate Middleton representou para vários convidados uma oportunidade para exibir seus chapéus elegantes - e às vezes, extravagentes, nesta sexta-feira.
Chapéus de convidados chamaram atenção durante a cerimônia
Entre os homens, alguns também escolheram usar os adereços elegantes sobre suas cabeças.
Milhares de pessoas foram às ruas de Londres para assistir à cerimônia real.
BBC Brasil
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Vídeo registra criança de 3 anos sendo estimulada a usar arma
Garoto é chamado de 'traficante' pelos adultos que estavam com ele.
Filmagem é do tio do menino, que foi preso acusado de assalto.
Vídeo apreendido pela polícia com um grupo de supostos traficantes na noite desta quinta-feira (28) mostra um menino de três anos exibindo uma pistola de brinquedo. O garoto é chamado de "traficante" e "ladrão" pelos adultos e é incentivado a apontar a arma para a câmera.
O vídeo estava com o tio do menino que, junto com dois amigos, foi preso nesta quinta-feira depois de assaltar duas pessoas em Santo Antônio do Descoberto, a 40 quilômetros de Brasília. A gravação foi feita na casa da avó da criança, onde ela costuma ficar enquanto a mãe trabalha.
Além do vídeo, a polícia encontrou ainda fotos de um dos presos com um revólver. Em outra imagem está registrado o que pode ser produto de roubo: celulares, cartões de crédito, dinheiro e relógio, além de armas e munição.
G1
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sexta-feira, 29 de abril de 2011
Família da jovem que jogou bebê no lixo quer processar hospital por negligência
SÃO PAULO - A família da jovem de 20 anos que teve um bebê prematuro dentro do hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, e jogou na lixeira, pretende mover ação contra o hospital por negligência. O bebê nasceu com apenas 1,5 quilo e Daline Batista Maria, a mãe da criança, disse que não sabia que estava grávida e não percebeu que havia tido um bebê. Em depoimento à polícia, Daline diz que foi ao banheiro, expeliu uma "coisa roxa" e a jogou no lixo. Afirmou ter notado apenas que tinha engordado, pois estava menstruando normalmente.
Na noite anterior ao nascimento da criança, Daline foi ao hospital junto com o pai, reclamando de fortes cólicas. Como o médico de plantão estava em uma cirurgia de emergência, ela foi embora, passou na farmácia e comprou remédios para dor. Voltou ao hospital, desta vez com a mãe, e foi atendida por um clínico geral. Tomou medicação na veia e o médico a encaminhou para um ginecologista. Segundo Daline, ele não teria feito nenhum tipo de exame clínico.
O pai de Daline confirmou que esteve com a filha no hospital e que ela não sabia que estava grávida. O médico, segundo ele, deu ainda atestado de um dia antes de liberá-la.
O pai de Daline disse que a filha foi ao hospital para ver o bebê novamente e que a família quer ficar com a criança. O recém-nascido, prematuro, está na UTI Neonatal do hospital e o estado dele é grave.
Por enquanto, a jovem não foi indiciada porque não há comprovação de crime. A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito e na próxima segunda-feira, Antonio Dota Júnior, delegado do caso, deve ouvir os funcionários do hospital que tiveram contato com Daline e o bebê, inclusive os médicos que atenderam a jovem.
O Globo
Síndrome de alcoolismo fetal causa danos permanentes ao bebê
Segundo estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), 12 mil bebês nascem com a SAF (Síndrome de Alcoolismo Fetal) por ano.
Quando a mulher consome bebida alcoólica em excesso, a substância é absorvida pelo bebê por meio da placenta e pode causar deficiências aos recém-nascidos.
Após o parto, surgem alguns sintomas que são conhecidos como EAF (efeitos do álcool no feto). São eles: baixo peso ao nascer, disformismo facial (lábio superior mais fino ou cabeça menor do que a média), má formação de alguns órgãos e dificuldade em desenvolver habilidades, como a fala e a coordenação motora.
De acordo com Jorge Huberman, pediatra e neonatologista do Instituto Saúde Plena e do Hospital Albert Einstein, tudo o que a grávida absorve, seja alimentação, bebidas ou drogas, é levado diretamente ao organismo do feto, o que pode trazer benefícios ou danos à saúde do bebê.
“É importante que as mães saibam que qualquer quantidade de álcool ingerida pode trazer riscos à saúde do bebê, e isso também vale para medicamentos e outras drogas”, explica Huberman.
Para que a doença seja diagnosticada é necessário que o pediatra seja informado sobre os hábitos da mãe na gravidez e se existe histórico de alcoolismo na família.
No Brasil, não existe nenhum dado oficial que determine quantos bebês são atingidos pela enfermidade, mas o número de casos pode ser muito grande, já que na maioria das vezes ela não é diagnosticada.
Tatiane Moreno
Quando a mulher consome bebida alcoólica em excesso, a substância é absorvida pelo bebê por meio da placenta e pode causar deficiências aos recém-nascidos.
Após o parto, surgem alguns sintomas que são conhecidos como EAF (efeitos do álcool no feto). São eles: baixo peso ao nascer, disformismo facial (lábio superior mais fino ou cabeça menor do que a média), má formação de alguns órgãos e dificuldade em desenvolver habilidades, como a fala e a coordenação motora.
De acordo com Jorge Huberman, pediatra e neonatologista do Instituto Saúde Plena e do Hospital Albert Einstein, tudo o que a grávida absorve, seja alimentação, bebidas ou drogas, é levado diretamente ao organismo do feto, o que pode trazer benefícios ou danos à saúde do bebê.
“É importante que as mães saibam que qualquer quantidade de álcool ingerida pode trazer riscos à saúde do bebê, e isso também vale para medicamentos e outras drogas”, explica Huberman.
Para que a doença seja diagnosticada é necessário que o pediatra seja informado sobre os hábitos da mãe na gravidez e se existe histórico de alcoolismo na família.
No Brasil, não existe nenhum dado oficial que determine quantos bebês são atingidos pela enfermidade, mas o número de casos pode ser muito grande, já que na maioria das vezes ela não é diagnosticada.
Tatiane Moreno
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Príncipe William e Kate Middleton se casam na Abadia de Westminster
Matrimônio foi confirmado às 7h20 (em Brasília) por arcebispo de Canterbury.
Noiva subiu ao altar usando um vestido McQueen criado por Sarah Burton.
William Arthur Philip Louis e Catherine Middleton, agora duque e duquesa de Cambridge, casaram-se oficialmente às 7h20 (horário de Brasília) desta sexta-feira (29) na Abadia de Westminster, em Londres.
O "sim" da então plebeia Kate Middleton ao príncipe William foi dito precisamente às 7h16, antes do início dos juramentos e da troca de alianças. O matrimônio, nos moldes da Igreja Anglicana, religião oficial da monarquia britânica, foi celebrado pelo arcebispo de Canterbury, Rowan Williams.
A cerimônia de cerca de uma hora começou pouco após as 7h, com a passagem de ambos os noivos - cada um a seu lado - pelos longos tapetes vermelhos da igreja. Eles se encontraram no altar às 7h08, trocando olhares, sorrisos e comentários em voz baixa. De acordo com um especialista em leitura labial ouvido pelo diário britânico "The Guardian", as primeiras palavras de William à noiva teriam sido: "Você está linda".
Usando um vestido branco com rendas nos ombros e nos braços e um decote em V, Kate deixou o Hotel Goring, próximo ao Palácio de Buckingham, às 6h52. O tão especulado modelo da noiva foi desenhado por Sarah Burton, diretora de ciração da grife de Alexander McQueen, estilista britânico morto no ano passado. Os cabelos estavam presos com uma tiara Cartier, presente da Rainha Mãe à Elizabeth II e emprestada por esta a Kate.
No trajeto até a abadia, acompanhada do pai, Michael Francis Middleton, ela acenou bastante para os curiosos que se espremiam nas calçadas para ver a futura princesa passar.
Kate chegou aos portões da Abadia de Westminster exatamente às 7h, onde William, usando um traje militar vermelho, já a esperava desde as 6h22 para o início da cerimônia.
Convidados e curiosos
Além dos irmãos William e Harry, que já estavam no local, Príncipe Charles e sua mulher, Camilla Parker Bowles, foram os primeiros da família real a chegar para a celebração, por volta das 6h45. A rainha Elizabeth II veio logo em seguida vestindo roupa e chapéu amarelos.
A mãe da noiva, Carole Middleton, foi à cerimônia usando um modelo criado pela estilista francesa Catherine Walker. Ela é conhecida por ter desenhado mais de mil peças do guarda-roupas da princesa Diana, incluindo o vestido preto com o qual ela foi enterrada em agosto de 1997.
Vestido com terno Ralph Lauren e um chapéu, David Beckam foi um dos primeiros entre os 1.900 convidados oficiais a chegar ao templo. Sua esposa Victoria, grávida do quarto filho, usava um vestido azul escuro, criação dela própria, uma das cores mais populares para o casamento real.
Entre os convidados também estavam o conde Spencer, irmão de Lady Di, o cantor Elton John - que foi com o companheiro, David Furnish - e o nadador Ian Thorpe.
Do lado de fora da abadia, ao longo dos arredores de Westminster, uma multidão de curiosos se acotovelava para ver passar a procissão do casamento real. Turistas e ingleses já estavam acordados desde a madrugada para acompanhar o evento. O G1 também encontrou brasilieros.
Carruagens e beijos
Por volta das 8h10, William e Kate deixaram a Abadia de Westminster em uma carruagem aberta até o Palácio de Buckingham, a residência real, onde serão oferecidos uma cerimônia de recepção e um almoço para cerca de 600 convidados.
William e Kate foram seguidos em cortejo por outras carruagens que transportavam a rainha, Charles e outros membros da monarquia britânica.
O trajeto foi acompanhado por dezenas de milhares de pessoas nas ruas e, apesar das previsões de chuva, ocorreu sob um tímido sol da manhã londrino.
Por volta das 9h30, os recém-casados apareceram na varanda do Palácio de Buckingham para saudar a multidão. Eles permaneceram por cerca de cinco minutos e trocaram dois beijos.
Após o almoço no palácio, William pegou emprestado do pai o carro Aston Martin conversível, modelo DB6 Mark II, e levou a esposa até a residência de Charles, em Clarence House, onde mais tarde haverá o jantar de casamento.
William, duque de Cambridge
Na manhã desta sexta-feira, poucas horas antes de se casar, William recebeu de sua avó, a rainha Elizabeth II, o título de duque de Cambridge. O título de duque é o mais alto da hierarquia da nobreza britânica, somente abaixo de reis e príncipes.
William também recebeu outros dois títulos menores, o de conde de Strathearn e de barão de Carrickfergus.
Segundo a tradição do trono britânico, os homens da realeza recebem um título de nobreza na manhã de seu casamento. Cabe ao monarca da ocasião escolher o título.
O pai de William, o príncipe Charles, primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, foi nomeado pela mãe príncipe de Gales no dia de seu casamento com Diana, que se tornou a princesa de Gales, em 1981. William é o segundo na linha de sucessão à Coroa.
Nascido em 21 de junho de 1982, William é o filho mais velho de Charles e Diana e o terceiro neto mais velho da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip.
Mais velha de três irmãos, Catherine Middleton nasceu em 9 de janeiro de 1982 numa família de classe média que vivia em Berkshire, zona oeste de Londres. Seu pai, Michael, trabalhava como piloto de aviões, e a mãe, Carole, era comissária de bordo, mas depois montou uma empresa que vendia acessórios para festas pelo correio.
Kate conheceu o príncipe William na Universidade Saint Andrews, na Escócia, em 2001, onde estudou história da arte. O casal vivia junto com outros amigos numa república estudantil. Em abril de 2004, ela já ia com William, Harry e Charles à viagem anual de esqui na Suíça, causando alvoroço entre os fotógrafos.
O casal chegou a romper em 2007, quando William foi transferido para outros lugares da Grã-Bretanha como parte do seu treinamento militar, segundo a imprensa.
O noivado de Kate e William foi anunciado ao mundo em novembro de 2010.
Em 24 de fevereiro, o príncipe e a então namorada participaram de seu primeiro evento oficial juntos, num prenúncio da vida de assédio que os espera.
Depois de casados, eles pretendem morar em uma casa de campo alugada na ilha de Anglesey, no norte do País de Gales. O príncipe já reside no local, onde deve servir até 2013 como piloto de busca e resgate da Força Aérea Real britânica (RAF, sigla em inglês).
O destino da lua-de-mel do casal vem sendo mantido em segredo até agora. Em sua primeira viagem oficial como marido e mulher, eles visitarão o Canadá entre 30 de junho e 8 de julho, onde deverão participar das festividades do dia nacional canadense, em 1º de julho.
G1
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Brasil tem mais de 130 mil casas chefiadas por crianças
RIO - Cerca de 60% dos domicílios brasileiros têm renda domiciliar per capita de até 1 salário mínimo. Até 2 salários, a proporção sobe para 82,4%. No Nordeste, a situação é mais grave: são 80,3% dos lares com ganhos de até um salário mínimo per capita. Há ainda um registro alarmante: 132 mil domicílios brasileiros são chefiados por crianças de 10 a 14 anos. Os dados preliminares fazem parte do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, esse número de lares chefiados por crianças pode parecer insignificante comparado ao universo de casas em todo o país, porém, mostra que o trabalho infantil é uma das mazelas existente Brasil afora.
- Proporcionalmente aos 57 milhões de domicílios, esse número (132 mil) não é muito expressivo. Entretanto, reflete outra realidade no país que o IBGE revela: a presença de trabalho infantil na sociedade brasileira. É mais uma evidência da existência do trabalho infantil e que em muitas famílias é a principal fonte de renda.
O Globo
Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, esse número de lares chefiados por crianças pode parecer insignificante comparado ao universo de casas em todo o país, porém, mostra que o trabalho infantil é uma das mazelas existente Brasil afora.
- Proporcionalmente aos 57 milhões de domicílios, esse número (132 mil) não é muito expressivo. Entretanto, reflete outra realidade no país que o IBGE revela: a presença de trabalho infantil na sociedade brasileira. É mais uma evidência da existência do trabalho infantil e que em muitas famílias é a principal fonte de renda.
O Globo
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
Ex-colega de cela de Bola diz que corpo de Eliza Samudio foi queimado
Um companheiro de cela do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, disse que o corpo de Eliza Samudio foi queimado. A denúncia teria sido feito ao advogado de defesa da família de Eliza, José Arteiro.
“O Bola estava com ele na cela e confessou que matara a Eliza Samudio e que a teria passado pelo micro-ondas , ou seja, transformado em cinzas através de pneus e jogado na lagoa”, disse o advogado.
O ex-presidiário contou já havia contado a Arteiro que Bola teria um plano para matar o delegado Edson Moreira, a juíza Marixa Rodrigues e o próprio advogado. Ele disse ainda que há outros nomes na lista do ex-policial, mas que só falaria diante da Justiça.
O defensor de Bola, Zanone Oliveira, negou a existência do plano e considerou o fato como uma tentativa de desviar a atenção e atrapalhar o andamento do processo.
eBand
“O Bola estava com ele na cela e confessou que matara a Eliza Samudio e que a teria passado pelo micro-ondas , ou seja, transformado em cinzas através de pneus e jogado na lagoa”, disse o advogado.
O ex-presidiário contou já havia contado a Arteiro que Bola teria um plano para matar o delegado Edson Moreira, a juíza Marixa Rodrigues e o próprio advogado. Ele disse ainda que há outros nomes na lista do ex-policial, mas que só falaria diante da Justiça.
O defensor de Bola, Zanone Oliveira, negou a existência do plano e considerou o fato como uma tentativa de desviar a atenção e atrapalhar o andamento do processo.
eBand
Violência contra mulher não cai há mais de uma década, diz estudo
BRASÍLIA - Dados do Mapa da Violência divulgados nesta quinta-feira mostram que a violência contra mulher continua sem registrar queda. Considerando estatísticas dos 27 estados, o número de assassinatos de mulheres estão estacionados no mesmo patamar há mais de uma década: em 2008, houve 4,17 assassinatos para cada cem mil mulheres. Em 1998, foram 4,27 homicídios para cada grupo de cem mil.
Em 2008, as mortes violentas de mulheres somaram 4.023. Quase metade dos homicídios ocorre dentro de casa: 40%. No caso dos homens, apenas 17% dos assassinatos foram registrados na residência ou habitação. Dado que reforça a violência doméstica como a principal causa dos incidentes fatais, de acordo com o coordenador do Mapa da Violência, Julio Jacobo Waiselfisz.
- O Brasil ainda tem uma cultura de violência contra a mulher. Os dados indicam que grande parte dos crimes são passionais e ocorrem dentro de casa. A impressão que os dados passam é que a violência doméstica é a principal causa dos assassinatos de mulheres - disse o coordenador do estudo.
No período analisado, o Espírito Santo se manteve como o estado que concentrou o maior número de mortes, registrando mais do que o dobro de homicídios (10,9 por cem mil, em 2008), na comparação com a média nacional. Em 1998, 11,3 mulheres foram mortas em cada grupo de cem mil pessoas. Os assassinatos de mulheres no Rio de Janeiro caíram 43,3%, entre 1998 e 2008
O Globo
Polícia investiga comerciante que abriu 'locadora de mulheres' na Paraíba
Estabelecimento funcionou em Cajazeiras e chamou atenção da população. Dona do local oferecia mulheres em uma espécie de cardápio, diz delegado.
A Polícia Civil da Paraíba investiga uma comerciante que abriu um estabelecimento chamado "Locadora de Mulheres", na cidade de Cajazeiras (PB), que fica a cerca de 500 quilômetros de João Pessoa. Ela é suspeita de praticar o crime de rufianismo, que é a exploração de terceiros para a prostituição.
O inquérito policial foi instaurado pela delegada Cristiane Batista, atendendo a pedido do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Eduardo Varandas Araruna. "Recebi a documentação na quarta-feira (20), antes do feriado e já fiz a Portaria no mesmo dia para iniciar a investigação. Fizemos algumas diligências, mas ainda não ouvimos as testemunhas". A delegada tem 30 dias para concluir a investigação.
Segundo a polícia, a comerciante seria dona de um bar chamado "Brega e Chik", que funcionou no mesmo local onde foi aberta a "Locadora de Mulheres". A natureza dos dois estabelecimentos era a mesma, de acordo com Gilson de Jesus Teles, delegado regional de Cajazeiras. "Ela disponibilizava uma espécie de cardápio de mulheres, com cerca de cinco mulheres. O bar não tinha quartos, então, quem ficasse interessado por elas, entraria em contato com a comerciante e ela faria a intermediação do encontro. O cliente iria com a garota para um motel na região."
De acordo com o delegado geral de polícia da Paraíba, Pedro Severiano, a "Locadora de Mulheres" teria sido inaugurada em 25 de março e fechada no dia seguinte após comoção provocada pelos moradores da região. "Isso tem de ser investigado. A prática de rufianismo é até comum e existe em todos os lugares, mas essa mulher precisa ser investigada."
"Dona virou evangélica"
Após o fechamento da "Locadora de Mulheres", a dona do estabelecimento teria se tornado religiosa. "Ela parece que desistiu do negócio e se tornou evangélica. Agora, precisamos saber se o bar que ela tinha já funcionava com esse objetivo da prática de rufianismo e se ela continua a atuar na área em outro local", disse Severiano.
A Prefeitura Municipal de Cajazeiras informou que cancelou a expedição do alvará de funcionamento do estabelecimento, ainda registrado como "Brega e Chik".
O procurador-chefe do MPT também encaminhou o problema à Procuradoria do Trabalho no Município de Patos (PB), responsável pela jurisdição de Cajazeiras. "Não obstante a legislação brasileira não proibir a auto-prostituição voluntária de adultos, é considerada ato criminoso a exploração da prostituição em proveito de outrem, conforme definido nos artigos 227 a 230 do Código Penal brasileiro", disse Varandas.
Além da polícia e PTM de Patos, o procurador-chefe do Trabalho comunicou o fato à Promotoria de Justiça de Cajazeiras para acompanhar o caso.
Gazeta Online
Jovem que jogou bebê em lixeira de hospital vai responder por abandono de recém-nascido
SÃO PAULO - A mãe que que deu à luz em banheiro e abandonou o recém-nascido no lixo de um hospital em Jundiaí, a 65 km de São Paulo, prestou depoimento na Delegacia de Investigação Gerais da cidade, na manhã desta quinta-feira. Segundo a polícia, a jovem de 20 anos vai ser liberada durante a tarde e responder por abandono de recém-nascido. O bebê prematuro, que pesa apenas 1,5 kg, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave.
A mãe, que teve alta do hospital nesta manhã, foi ouvida durante 40 minutos e contou que não sabia que estava grávida à polícia. Ela disse ainda que foi ao banheiro, expeliu uma "coisa roxa" e a jogou no lixo. Aos policiais, afirmou apenas que tinha engordado, pois estava menstruando normalmente. Segundo a jovem, a criança é de um ex-namorado.
Na terça-feira, a jovem passava por uma consulta no Hospital Paulo Sacramento alegando dores abdominais. Ela pediu para ir ao banheiro. Na volta, disse ao médico que estava melhor e saiu do consultório. Uma funcionária da limpeza do hospital encontrou o recém-nascido na lixeira do banheiro. Investigadores dizem que ela foi levada para ver a criança, mas não demonstrou reação.
No mesmo dia, uma mãe abandonou um recém-nascido no quintal de uma casa no bairro do Tucuruvi, na Zona Norte de São Paulo. O menino foi deixado junto com uma sacola do programa Mãe Paulistana, que atende gestantes. Ele foi encontrado por um morador da casa e levado a um hospital. Os médicos disseram que o bebê tinha, no máximo, cinco dias de vida.
Também na Praia Grande, no litoral de São Paulo, um caso de abandono chocou o país. Uma mulher jogou a filha recém-nascida em uma caçamba de lixo. Um catador de latinhas encontrou a criança. Câmeras gravaram a ação e a mulher foi identificada. Rosineide de Salles Lins, de 39 anos, foi presa. Ela disse à polícia que tinha seis filhos e jogou a criança num ato de desespero. Porém, o Conselho Tutelar recebeu denúncias e localizou mais três filhos de Rosineide, que também foram rejeitados. Em março do ano passado, ela teve um casal de gêmeos, que foi entregue a duas irmãs moradoras de Praia Grande. A família tenta obter a guarda na Justiça. Outra filha de Rosineide tem hoje 15 anos e também foi entregue a uma família, que a adotou. Quando a menina nasceu, Rosineide tentou afogá-la em um vaso sanitário.
A recém-nascida jogada na lixeira foi fruto de um relacionamento com um vigia de 58 anos, que trabalhava no mesmo local que Rosineide. Ele é casado e pai de três filhos adultos. Uma irmã de Rosineide diz que quer adotar a menina, mas, se quiser obter a guarda, o pai terá prioridade. O vigia fez teste de DNA para saber se o filho é dele e ainda não entrou com pedido formal na Justiça para ficar com a criança.
O Globo
Número de mortos após tempestades nos Estados Unidos sobe para 170
Alabama foi o Estado mais atingido por tornados
As violentas tempestades e tornados que atingiram uma grande parte dos Estados Unidos já deixaram pelo menos 170 mortos nas últimas 24 horas, informa nesta quinta-feira (28) a imprensa americana. Os números continuam a ser atualizados, mas, de acordo com os jornais New York Times e Washington Post e a rede de TV CNN, a quantidade de vítimas na região sul chegou a 173.
O presidente Barack Obama ordenou que o governo "aja rapidamente" no Alabama, o principal Estado atingido. De acordo com a BBC e o New York Times, só nessa região morreram 128 pessoas. No Estado do Mississipi, já foram registradas 32 vítimas.
As autoridades declararam estado de emergência no Alabama, Arkansas, Kentucky, Mississipi, Missouri, Tennessee e Oklahoma, onde os governadores convocaram a Guarda Nacional para ajudar nas operações de resgate e limpeza.
De um total de 50 Estados, 21 foram afetados por temporais - em uma região que vai dos Grandes Lagos, no extremo norte do país, até o Golfo do México, no sul.
Tornados gigantescos
No Alabama, um gigantesco tornado, de quase 1 km, passou sobre Tuscaloosa e "algumas zonas estão literalmente irreconhecíveis", revelou o prefeito da cidade, Walter Maddox.
Muitas pessoas ficaram presas em suas casas, com as portas bloqueadas por árvores. As ruas estão repletas de destroços. O morador Will Nevin descreveu a tempestade.
- Estava com minha mulher vendo as notícias sobre o clima quando um enorme tornado caiu sobre nós. Fomos correndo para o banheiro, as luzes piscavam e tudo tremia.
Em Birmingham, maior cidade do Alabama, outro tornado causou enorme destruição no norte da zona urbana, arrastando automóveis e arrancando árvores.
Ao menos 375 mil pessoas ficaram sem eletricidade no Estado, segundo as autoridades.
Famílias abrigadas
No Arkansas, outro Estado muito atingido, os tornados e enchentes deixaram 11 mortos, declarou à France Presse Renee Preslar, porta-voz do Departamento de Emergências do Arkansas.
- Há árvores caídas, cortes de energia, casas destruídas e muitas regiões alagadas.
Foram registrados mais de 50 tornados e, em algumas regiões, precipitações de até 45 cm entre sábado (23) e terça-feira (26).
Centenas de pessoas foram evacuadas no Missouri, após o rompimento de diques do Rio Black, próximo à localidade de Poplar Bluff.
Imagens da televisão americana mostram equipes de resgate enfrentando a forte correnteza para salvar pessoas bloqueadas pelas águas. Chris Pigg, morador da cidade, passou a noite com os parentes em um abrigo.
- Estou feliz que minha família esteja sã e salva.
Segundo o serviço meteorológico nacional (NWS, National Weather Service), a previsão é de uma breve calmaria para quinta e sexta-feira (29), antes da chegada, no sábado (30), de uma nova tempestade.
R7
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desastres da natureza
Tornados deixam rastro de destruição nos EUA
Os tornados e tempestades já deixaram pelo menos dez mortos na região central dos Estados Unidos.
Os fortes ventos vem causando destruição em diversas cidades do centro e sul do país. Somente no mês de abril, mais de 400 tornados já atingiram a região.
Em algumas regiões, os tornados estão sendo acompanhados por chuvas torrenciais e alagamentos.
Um alerta de alto risco foi divulgado para os Estados de Tenessee, Arkansas e Texas. Em Missouri, as barragens estão perto do ponto de saturação após fortes chuvas.
Há previsões de que novas tempestades podem acontecer nos próximos dias.
BBC Brasil
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desastres da natureza
‘Estou chocada’, diz mãe de paciente de falsa psicóloga presa no RJ
Segundo a polícia, ela atuava há 12 anos atendendo crianças autistas.
Casal fez denúncia ao desconfiar de recibo pedido para imposto de renda.
“Estou indignada, chocada, decepcionada, descrente.” Foi assim que Andréia Ribeiro, mãe de uma das crianças vítimas da falsa psicóloga presa no Rio, definiu como foi descobrir que a mulher que dizia tratar há 10 meses de seu filho autista era uma estelionatária.
A mulher foi presa em flagrante, na tarde de quarta-feira (27), atendendo um paciente em Botafogo, na Zona Sul, onde funcionava um centro de tratamento especializado fundado por ela. De acordo com as investigações, ela não possui graduação em curso superior, nem especialização em psicologia.
Segundo a polícia, ela atuava há 12 anos e atualmente ‘tratava’ cerca de 60 pacientes. Imagens feitas no centro de tratamento mostram a suspeita conversando com uma delegada, pensando se tratar da mãe de um futuro paciente. “Ela disse, sem conhecer a criança e sem ver, que era uma criança autista e precisaria do tratamento máximo, com três horas diárias“, conta a delegada Patrícia Aguiar, da Delegacia do Consumidor (Decon).
A fraude foi descoberta por Andréia e o marido, Gilson Moreira, que desconfiou quando pediu recibos para declarar as despesas no imposto de renda. “Conflitou o primeiro número verbal e o segundo, já estabelecido no recibo dela. Aí eu procurei o CRP (Conselho Regional de Psicologia) e, nesse momento, a gente conseguiu detectar que ela não era psicóloga”, lembra ele.
“Sempre fomos muito bem tratados e nunca desconfiei de nada“, conta Luis Romero, pai de uma outra vítima.
Consulta de R$ 90 por hora
De acordo com a polícia, ela cobrava, em média, R$ 90 por hora. Na delegacia, segundo a polícia, a falsa psicóloga disse informalmente só ter cursado dois períodos da faculdade de psicologia. A suspeita será indiciada por estelionato, propaganda enganosa e exercício ilegal da profissão.
G1
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Palhaço é preso e suspeito de abusar de criança em escola de SP
SÃO PAULO - Um homem de 28 anos foi preso em flagrante por abusar de uma criança de 7 anos, na tarde desta quarta-feira, numa escola municipal em Cravinhos, a 294 quilômetros de São Paulo. O homem e o amigo estavam vestidos de palhaço e foram até a escola para divulgar um show que fariam na cidade.
Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito seguiu a garota que foi ao banheiro e aproveitou para abusar dela, enquanto o outro palhaço estava conversando com outras crianças dentro da sala de aula. A vítima retornou a sala de aula chorando e dizendo ter medo de palhaços, mas só contou o ocorrido aos pais quando foram buscá-la na escola.
A polícia foi acionada e, após buscas pela cidade encontraram os dois homens que são do Rio Grande do Sul e faziam apresentações na região. O suspeito foi preso por abuso a menor e encaminhado para a cadeia de Santa Rosa de Viterbo. O outro homem foi ouvido e liberado.
A escola possui câmeras de segurança e gravou as imagens que mostram o palhaço seguindo a menina. A fita com a gravação foi encaminhada para a Delegacia Seccional.
O Globo
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
Doda fala sobre reação dos filhos de Cibele Dorsa à morte da mãe
O cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, de 38 anos, revelou em entrevista à revista "Contigo!" que dar a notícia da morte Cibele Dorsa para os dois filhos da atriz foi um dos piores momentos que teve de enfrentar.
“Esse foi o dia mais difícil da minha vida, sem dúvida”, afirmou. “Custei a acreditar, ou melhor, não queria acreditar”. Dorsa morreu no último dia 26 de março, aos 36 anos, após cair do prédio onde morava, no bairro Real Parque, em São Paulo.
Doda, que foi casado com Cibele e hoje é marido da bilionária Athina Onassis, vive com Viviane, de 11 anos, fruto de seu relacionamento com a atriz, e Fernando, de 14, filho de Dorsa com o empresário Fernando Oliva, na Europa. O menino foi morar com o cavaleiro em 2009, para ficar próximo à irmã e realizar o sonho de ser jogador de futebol.
“Choramos muito juntos e, até hoje, isso ainda acontece às vezes”, contou. Apesar da tristeza, Doda disse que Cibele foi muito ausente. “Para a Vivi, a mãe sempre foi mais uma referência de maternidade biológica que propriamente 'mãe', considerando a distância de nossas casas e o fato da Sibele raramente visitá-la, mesmo com todas as despesas de viagem pagas."
O cavaleiro ainda lembrou o último contato de Cibele com os filhos. "A última vez (em que elas se viram) foi durante nosso evento no Rio de Janeiro em agosto (do ano passado), ocasião em que paguei todas as despesas no mesmo hotel que ficamos para que Sibele pudesse ver as crianças. Combinamos que ela ficaria quatro dias hospedada, mas, infelizmente ela chegou no penúltimo dia e passou só 20 minutos com Vivi.”
Rodolfo Bartolini
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Projeto prevê que testemunhas registrem agressão a mulher
O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que permite a terceiros registrar queixa em favor de mulheres agredidas pelos companheiros. Com a mudança, qualquer testemunha da agressão pode procurar a polícia para registrar a ocorrência em favor da mulher agredida, com base na Lei Maria da Penha.
Ao ser criada, a lei previa a "incondicionalidade", permitindo a terceiros registrar as queixas. O STJ (Superior Tribunal de Justiça), porém, interpretou que a própria mulher deveria registrar a ocorrência contra o agressor --o que levou o Senado a retomar a discussão sobre a chama "incondicionalidade" da lei depois que vários Estados passaram a seguir a orientação do tribunal.
O projeto foi aprovado em caráter terminativo pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, por isso segue direto para análise da Câmara sem a necessidade de ser votado no plenário.
Defensora da mudança, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse que muitas mulheres não registram queixa com medo de represálias dos companheiros --por isso a proposta avança no direito de defesa das mulheres.
"Estava na hora dessa proteção para a mulher. O que desejamos é que a lei seja usada para que a mulher apanhe cada vez menos e que os juízes não interpretem que uma surrinha de vez em quando não faz mal", afirmou.
PROCESSOS
O projeto aprovado pelo Senado também determina que agressores enquadrados na Lei Maria da Penha não podem ganhar o benefício de ter o processo judicial suspenso por um prazo, ao final do qual podem escapar da condenação.
No final de março, o STF (Supremo Tribunal Federal) declarou constitucional o artigo 41 da Lei Maria da Penha que rejeita a aplicação de uma outra lei referente aos crimes de menor potencial ofensivo -- que institui o benefício da suspensão condicional do processo.
Se o texto do projeto for mantido na Câmara, para determinados crimes em que a pena mínima é de até um ano e nos casos em que o agressor não é processado por outro crime ou já tenha sido condenado, o processo não pode ser suspenso.
O tema é polêmico, já que em dezembro de 2010 o STJ entendeu que o benefício da suspensão do processo poderia ser aplicado nos casos de agressão doméstica contra a mulher.
O projeto aprovado no Senado estabelece, ainda, prioridade para o julgamento de processos que envolvem a agressão de mulheres.
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Bebê é abandonado em quintal na zona norte de São Paulo
Criança de cerca de um mês foi deixada em casa na rua Maestro Vila Lobos, Vila Gustavo
Um bebê de aproximadamente um mês foi encontrado em um quintal, dentro de uma caixa, na noite de terça-feira (26), na zona norte do São Paulo. A localização ocorreu na rua Maestro Vila Lobos, na Vila Gustavo.
De acordo com a Polícia Militar, a criança foi achada pelo dono da casa, que acionou a corporação. A criança foi encaminhada para o Hospital São Luiz Gonzaga. A ocorrência será apresentada no 73º Distrito Policial (Jaçanã).
Praia Grande
Na semana passada, uma menina foi deixada em uma caçamba de lixo em Praia Grande, na Baixada Santista. O bebê tem idade estimada em menos de 15 dias e pesa 2,5 kg.
Ela estava dentro de uma sacola plástica e foi vista por acaso por uma pessoa que passava em frente a uma escola na rua Guanabara, no bairro Boqueirão.
Ela está internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Irmã Dulce. A suposta mãe está detida na Cadeia Feminina de Santos.
R7
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Traficantes expulsos do Alemão abandonam jovens grávidas
Um projeto social chamado 'Meninas Mães' resolveu dar apoio a essas adolescentes. Elas frequentam palestras e cursos e começam a se valorizar.
Os traficantes que fugiram do Complexo do Alemão deixaram pra trás famílias despedaçadas. São mães adolescentes com filhos para criar. Agora elas tentam tocar a vida, dar a volta por cima e criar os filhos que tiveram com os bandidos. A reportagem é de Eduardo Faustini.
25 de novembro de 2010. Um dia que entrou para a história. Traficantes fogem da polícia, que começa a ocupar o Complexo do Alemão no Rio de Janeiro. Na fuga, os bandidos largaram drogas, armas, munição. E abandonaram centenas de jovens mães. O Fantástico mostra agora os dramas de meninas que viraram viúvas de homens vivos, a herança do tráfico.
“Eu nunca pensei que ia passar tanta dificuldade que eu passei com essa pessoa. Pra mim foi muito ruim, muito triste”.
Um projeto social chamado Meninas Mães resolveu dar apoio a essas adolescentes. Elas frequentam palestras e cursos e começam a se valorizar, a conhecer seus direitos e a descobrir o que é solidariedade num território que era dominado pelo tráfico e pelo medo.
“É muito importante a gente encontrar um lugar que a gente possa desabafar”, diz uma das meninas.
“A gente quando chega aqui, uma apóia a outra. Uma escuta a história da outra”, conta uma delas.
O tráfico não era o único crime cometido pelos bandidos nas comunidades do Complexo do Alemão.
“Chegava em casa armado, drogado, não sabia o que tava falando, só queria saber de usar droga. Não queria saber o que estava se passando na minha cabeça; só sabia agredir”, relata uma das meninas.
“O poder instituído aqui dentro não vai poder permitir que a polícia entre aqui para fazer cumprir a lei. E quando isso acontece vai haver uma punição nessa família”, avalia Isabel Monteiro, do Projeto Meninas Mães.
“A gente não podia fazer nada, porque apanhava a família toda”, diz a menina.
Muitas vezes a família já tinha desistido de lutar pela menina. Expulsa de casa, ela ia viver no inferno.
Fantástico: E você tinha a quem reclamar?
Menina: Não. Era tudo só... Guardado só pra mim.
Fantástico: Por quê?
Menina: Porque eu não conseguia me abrir com outra pessoa, nem com o meu próprio pai. Eu tentava me abrir com ele, ele falava: "Isso é bem-feito; você quis se envolver com ele, o problema é seu".
Elas não tinham outra saída. Começaram a criar os filhos de pais traficantes que já não estavam presentes durante a gravidez.
“A barriga foi crescendo, aí ele foi se afastando”, lembra. “Eles nunca são presentes. Eles nunca podem ir numa coisa de pré-natal, assistir contigo. Eles não pode ir lá ver você ganhar neném”.
Muitas vezes a história começava bem. Mas apenas começava bem.
“Ele resolveu sair dessa vida. Acompanhou meu pré-natal, acompanhou o meu parto, teve ali todo momento do meu lado. Mas daqui a pouco isso tudo passa. Na verdade ele se viu: ‘Vou ser pai’. Aí se iludiu. Foi quando ele começou a sentir o gosto: mais de uma mulher, a ter dinheiro, usar um tênis de R$ 1 mil”, relata uma delas.
Pra eles se exibirem, não faltava dinheiro. Mas para os filhos, nada!
“Ele compra um tênis de R$ 1 mil pra ele. Mas ele não tá nem aí, na verdade, para o que o filho dele está usando”.
“Dinheiro entrava, e muito. Mas ele pensava mais nele e nas coisas que tinha que comprar pra dentro da casa. Coisa de criança ele não comprava nada, não”, diz.
“Se você vai pedir uma coisa pro seu filho, você tem que esperar, que não é na hora que eu quero. E muitas das vezes você tem que receber a notícia assim: ‘E agora, não tô a fim de dar?’ e vai ficar por isso mesmo, não está a fim de dar”, conta uma das meninas.
A vontade dos traficantes era a lei. Eles mantinham uma adolescente em casa e se divertiam com outras na rua.
“Tem a da rua e tem a de casa. Eu sempre fui a de casa. Eu num achava graça de nada disso”.
Fantástico: E um rapaz desse, ele consegue ter quantas namoradas na comunidade?
Menina: Quantas eles quiserem. Quantas eles quiserem. Se ele quiser ter dez, ele vai ter.
Fantástico: Uma sabendo da outra.
Menina: Uma sabendo da outra. Ué? Vai fazer o quê?
“Muita humilhação, porque eu tinha que passar, ver ele com outra; a outra falando pra mim que era a mulher dele, que eu não era. E eu tinha que aceitar aquilo ali calada”.
Mais um crime cometido pelos traficantes: a pedofilia.
“Quando a gente pensa no Estatuto da Criança e do Adolescente, quando a gente pensa em toda a legislação voltada pro combate à violência sexual contra a criança e adolescente, isso está lá fora no asfalto; aqui, não”, assegura Isabel Monteiro.
Fantástico: Com quantos anos uma menina perde a virgindade aqui na comunidade?
Menina: Ih, tem menina que com 9 anos não é mais virgem. Lá onde eu moro tem uma menina que ela tem 9 anos. Ela fica até com homens de 60 anos.
“Desde quando a menina começa a se arrumar, botar um brinco, uma bermuda curta, já virou mulher, nem esquenta a cabeça da idade que ela tem”, afirma uma das meninas.
“Uma menina que começa ter relação aos 11 anos, aos 12, na verdade muitas das vezes ela não está sendo assediada. Por ela ver o que a mais velha tem e querer ter, ela acaba botando um short curto, um top, e acaba se oferecendo”, opina outra.
“Pelo próprio relato das próprias meninas, a cultura é de tal forma incorporada por elas, que elas colocam que é porque elas dão mole, porque elas querem, elas se insinuam. Na verdade, elas não têm conhecimento dos seus direitos”, esclarece Isabel.
As meninas dizem que se acostumaram à violência.
Fantástico: E não te assustava namorar um rapaz com um fuzil nas costas, que frequentava sua casa armado?
Menina: Desde pequena já vivia com aquilo, já. Andava na rua, via, então isso não me assustava.
“Agora chegou o momento do estado então se fazer presente nessa comunidade”, afirma Isabel.
Apesar da presença do estado nas comunidades, é natural que algumas dessas meninas ainda se sintam perdidas.
“Eu vivo numa situação sem ele. Só eu e minha filha morando na minha casa”, conta uma das meninas.
“E agora, o marido foi embora, que que vai fazer da vida? Nada. Com quem eu vou confiar em deixar meu filho? Não sabe. Na verdade está sem chão, sem ninguém. Acaba tendo que voltar, recorrer às famílias. E aquelas que a família dá as costas?”, pergunta umas das meninas.
Enfim, uma luz no fim do túnel.
“O Projeto Meninas Mães vem exatamente pra levar a menina à consciência do seu direito, à consciência do que ela pode ter acesso sem ter envolvimento com o tráfico, ou com o traficante, ou com qualquer outro homem que venha a abordá-la”, explica Isabel.
“Vou cuidar do meu filho direito, vou pensar mais no meu filho que no pai da criança. Que tem muita menina que chega aqui no curso e pensa primeiro no pai; depois, na criança”, atesta uma das meninas.
Fantástico
Professoras da mesma escola nos EUA são presas por sexo com alunos
Uma delas é acusada de manter relações com dois alunos de 17 anos.
Polícia diz ter achado foto de seios que professora enviou a aluno de 15.
Duas professoras de uma mesma escola do ensino médio em Sparks, no estado norte-americano de Nevada, foram presas acusadas de ter feito sexo com estudantes. As duas prisões ocorreram com apenas semanas de diferença, segundo o jornal americano “The Weekly Vice”.
Bethyl “Beth” Shepherd, professora de 34 anos da Reed High School foi detida na segunda-feira sob acusação de ter feito sexo com dois estudantes de 17 anos dentro do seu carro particular.
Segundo os investigadores, Shepherd contou que um dos estudantes a forçou a manter relações sexuais. A professora também disse que não houve contato sexual entre ela e o segundo estudante que também estava no veículo.
De acordo com os investigadores, no entanto, a versão da professora contraria os relatos de testemunhas e evidências encontradas durante a investigação.
A professora foi autuada por duas acusações de manter relações sexuais com dois alunos, cuja fiança foi estipulada em US$ 4 mil (cerca de R$ 6,4 mil).
Professora assistente da mesma escola, Mary Fisher, de 21 anos, foi presa em março acusada de manter relações sexuais com um aluno de 15 anos.
A polícia começou a investigar o caso após receber denúncias anônimas sobre a relação da professora com o aluno. Fisher foi presa após a investigação ouvir diversas testemunhas.
Investigadores disseram ter encontrado uma foto de seios nus que teriam sido enviadas pela professora ao aluno.
Fisher foi detida na cadeia do condado de Washoe sob acusação de sedução de menor de 16 anos. Sua fiança foi estipulada em US$ 7 mil (cerca de R$ 11,2 mil).
G1
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terça-feira, 26 de abril de 2011
Família de Mércia Nakashima acusa defesa de Mizael de usar "influência" para entrar com recursos na Justiça
Promotoria diz que pai de defensor atuou de forma ilegal ao pedir habeas corpus
A família de Mércia Nakashima, encontrada morta em junho de 2010, vai entrar com uma representação, nesta quarta-feira (27), na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra a defesa de Mizael Bispo, acusado de matar a advogada. De acordo com o promotor Rodrigo Merli, o pai do advogado Samir Haddad Júnior estaria agindo de forma ilegal no caso.
A prisão preventiva de Mizael Bispo foi decretada no dia 7 de dezembro de 2010. Desde então, o acusado está foragido. O pai de Samir Haddad Jr., Samir Haddad, foi responsável por três pedidos de habeas corpus em favor de Mizael, que serão julgados pela Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça). De acordo com o promotor, Haddad (pai) foi subprocurador-geral da República e atuou por muitos anos na Sexta Turma do STJ. Merli diz acreditar que Haddad está se "valendo do seu prestígio na Casa" para atuar em benefício de Mizael.
Segundo o promotor, Haddad se aposentou do cargo de subprocurador em agosto de 2008 e, de acordo com a Constituição, “é vedado aos membros do Ministério Público exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração”. Sendo assim, de acordo com Merli, Haddad não poderia ter entrada com os recursos antes deste ano.
- O que nos chamou a atenção é que ele passa a atuar quando o caso chega no STJ. Para nós, ele está se valendo do seu prestígio.
Outro lado
Em resposta às afirmações feitas por Rodrigo Merli, o advogado de Mizael, Samir Haddad Júnior, disse que a promotoria está “apelando” e que o habeas corpus não é ato privativo de um advogado. O defensor falou ainda que o habeas corpus foi assinado por outros advogados e que seu pai poderia renunciar o pedido.
- Seria pior se ele não tivesse assinado e estivesse agindo nos bastidores, isso é usar influência. Não estamos jogando baixo.
Em nota, o irmão de Mércia Nakashima, Márcio Nakashima, afirmou que a família não questiona a "lisura e independência" dos ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, e que a família está estudando a adoção de outras medidas junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).
Leia parte da nota de Márcio Nakashima:
“Lamentamos o fato de que com essa atitude, o ilustre ex- subprocurador-geral da República tenha lançado uma nuvem de suspeição sobre as decisões emanadas pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, até porque o referido advogado ainda não havia atuado em favor de Mizael Bispo de Souza, nem mesmo nos Habeas Corpus impetrados junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo, optando por figurar pela primeira vez, justamente, perante o Tribunal em que está impedido de atuar.
Não se questiona a lisura e a independência dos Ilustres Ministros que figuram nos quadros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, mas certamente chamou-nos a atenção o parecer, ofertado pelo Ministério Público Federal, favorável a concessão da ordem de habeas corpus, em um parecer extenso que conclui pela incompetência da Vara do Júri de Guarulhos, opinando pelo encaminhamento dos autos à Comarca de Nazaré Paulista.
Vale ressaltar que os pareceres ofertados pelo Ministério Público Estadual junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo foram pela manutenção do processo crime na Comarca de Guarulhos.
Estamos estudando a adoção de outras medidas junto ao CNJ - Conselho Nacional de Justiça e ao CNMP - Conselho Nacional do Ministério Público."
R7
Mulher que deixou bebê em caçamba pode ter abandonado mais três
Casal de gêmeos e adolescente também teriam sido deixados
A mulher suspeita que deixou a filha recém-nascida em uma caçamba em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na semana passada, abandonou outros três filhos, segundo a prefeitura do município. Além dos seis declarados, a mulher teria dado à luz um casal de gêmeos, hoje com pouco mais de 1 ano de vida, e também seria mãe de uma adolescente de 15 anos, que foi posta para adoção logo após o nascimento.
Uma ex-patroa da suspeita, que não quis ter o nome divulgado, afirmou que a mulher, que trabalhava na sua casa, escondeu de todos a gravidez da filha adolescente. De acordo com a prefeitura, o casal de gêmeos nasceu em março do ano passado, mas o paradeiro dessas crianças ainda é desconhecido.
Na segunda-feira (25), a polícia começou a ouvir as testemunhas do caso. Duas pessoas foram intimadas para depor: a dona da clínica de repouso onde a suspeita trabalhava e o suposto pai da criança, que é vigia da clínica. Por enquanto, apenas a proprietária compareceu à delegacia. Ela alegou não saber da gravidez da funcionária. Um exame de DNA deverá ser feito com o homem para comprovar a paternidade.
A suspeita está presa na Cadeia Feminina de Santos e foi indiciada por tentativa de homicídio e abandono de incapaz. A criança, batizada pelos médicos de Vitória, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande.
Jornale
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Improviso para salvar as vidas de crianças
Falta de leitos pediátricos de UTI no Rio obriga médicos a usarem gaze e esparadrapo para fixar equipamentos vitais. Até respirador retirado de ambulância é adaptado
POR PÂMELA OLIVEIRA
Rio - Em duas enfermarias comuns, sete crianças que precisam de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) lutam pela vida no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), no Fundão. Com os seis leitos de UTI pediátrica da unidade ocupados, e sem conseguir transferência para os pacientes excedentes, o instituto oficializou o improviso: gaze e esparadrapo substituem peças e até equipamentos emprestados são usados no tratamento dos pequenos.
“A gente está tirando leite de pedra. Mesmo com todos os leitos de UTI ocupados, decidimos acolher as crianças graves em vez de fecharmos as portas. A situação é dramática. Os profissionais estão sobrecarregados e acabam precisando decidir qual criança grave vai ter acesso à UTI. É um sofrimento para todo mundo”, admite o médico Edimilson Migowski, diretor do IPPMG há dois meses.
Lucas Alves da Silva, 2 meses, que nasceu com um problema no sistema nervoso central, ocupa um dos leitos da enfermaria improvisada. “Meu filho espera desde que nasceu por um leito de UTI. Ele está sendo bem atendido, mas não está onde precisa. Isso é muito difícil para uma mãe. É revoltante saber que o governo não toma uma providência”, desabafa Lucielen Alves da Silva, 23 anos.
CHORO DE MÃE
A jovem chorou ontem ao saber que outro bebê seria transferido para a UTI, e não o dela. “Meu filho é o mais grave. Está aqui esperando uma vaga há duas semanas”, lamentou. Em todo estado, outras 19 crianças estão em situação parecida: precisam de leito de UTI, mas não conseguem vaga. Já na Maternidade Leila Diniz, em Jacarepaguá, nove leitos de UTI pediátrica equipados nunca foram usados desde a inauguração, em 2008. “São aparelhos caros que já até saíram da garantia. Faltam pediatras intensivistas, pois os salários são baixos. Já levamos a situação ao Ministério Público para tentar resolver”, afirma Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos.
“Um pediatra intensivista recebe R$ 1,6 mil mensais, o mesmo que outros médicos, que lidam com pacientes menos graves”, diz.
A Secretaria Municipal de Saúde diz que a UTI da Leila Diniz foi construída “sem planejamento” e que o órgão priorizou a recuperação e ampliação do serviço que já era oferecido. Coordenador da Comissão de Fiscalização do Cremerj, Carlindo Machado e Silva Filho critica a falta de leitos. “A situação é alarmante: crianças ficam esperando enquanto há hospitais com UTIs desativadas por problema de recursos humanos”, reitera. “Quando precisam transferir uma criança, os médicos tratam com as condições que têm. Primeiro pela central estadual, e, depois, na base da amizade”.
Subsecretário de Atenção à Saúde do estado, Alfredo Scaff admite que o governo estadual tem déficit de 30 leitos de UTI pediátrica. “Estamos fazendo licitação para contratar leitos na rede privada. Estudamos fazê-lo emergencialmente. Mas essa responsabilidade não é somente do estado. Os municípios precisam atuar. E a rede federal poderia ampliar o número de leitos do IPPMG”.
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Paraíba ainda tem 282 focos de trabalho infantil
Apesar dos números, o trabalho infantil vem diminuindo nos últimos anos
Do clipping da Andi
A Paraíba possui 282 focos de trabalho infantil e Campina Grande, no Agreste, é a cidade com o maior índice. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre 2006 e 2011, foram encontrados 32 focos do trabalho irregular no município. Outras cidades que se destacam pelos números são Patos (29) e Guarabira (16). Na capital, foram oito registros. Segundo a procuradora Maria Lins, da Comissão de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, da Procuradoria Regional do Trabalho, apesar dos números, o trabalho infantil vem diminuindo nos últimos anos. Segundo Lins, a redução é motivada por ações do governo federal, a exemplo de ações como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e de campanhas educativas que combatem esse tipo de atividade.
Fonte: Jornal da Paraíba (PB) – 26/04/2011
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Juíza do caso do goleiro Bruno está sob escolta policial
A juíza responsável pelo processo que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, está sob escolta policial porque, segundo um advogado assistente de acusação no caso, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria planos para matá-la.
Bola também é réu no processo. Ele é acusado pela polícia de ter executado Eliza e escondido o corpo da vítima. Bruno seria o mandante no crime. O goleiro e o ex-policial estão presos.
A denúncia foi feita pelo advogado José Arteiro Lima, que representa a mãe de Eliza. Ele disse que ouviu de outro detento, ex-colega de cela de Bola, que o ex-policial havia pedido a traficantes cariocas que matassem a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, o delegado que presidiu o inquérito, Edson Moreira, o próprio advogado e outros dois policiais que estariam atrapalhando sua vida.
Lima protocolou a denúncia no Tribunal de Justiça do Estado, e a juíza enviou o documento para a Corregedoria Judicial, que ainda não se posicionou. O tribunal, porém, decidiu dar proteção 24 horas por dia para a juíza.
O delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa no Estado, disse que não duvida da denúncia.
"Eu já sabia que, informalmente, ele falava muitas coisas. Agora é oficial", disse ele, que já adotou cuidados especiais. "Recebo muitas ameaças desse tipo, mas o Bola, especialmente, é um bandido de altíssima periculosidade", afirmou.
O autor da denúncia e Bola foram transferidos da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde Bruno também cumpre prisão preventiva.
Os dois foram levados para a penitenciária Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de Bicas, região metropolitana de Belo Horizonte. Eles são mantidos em ambientes separados.
Folha OnLine
Nasa divulga imagens em 3D do Sol
A Nasa, a agência espacial americana, divulgou no domingo as primeiras imagens em 3D do Sol, feitas por dois satélites lançados em 2006.
Os dois satélites fazem parte do projeto Observatório de Relações Terrestres-Solares (Stereo, na sigla em inglês) e, desde seu lançamento, seguem trajetórias diferentes. Um deles à frente da Terra em sua trajetória, o outro mais atrás.
No domingo, a Nasa informou que os dois satélites finalmente alcançaram posições em lados opostos do Sol, o que deixou o astro exatamente entre eles. Os dois satélites agora transmitem imagens da frente e da parte de trás do Sol.
"Pela primeira vez podemos observar a atividade solar em toda a sua glória 3D", afirmou Angelos Vourtidas, integrante da equipe científica do projeto Stereo no Laboratório de Pesquisa Naval em Washington.
"Este é um grande momento na física solar. Stereo revelou o Sol como ele realmente é - uma esfera de plasma quente entrelaçada de forma intrincada por campos magnéticos", acrescentou Vourtidas.
A Nasa divulgou um filme mostrando as imagens durante o Super Bowl - a final do campeonato de futebol americano - no domingo.
Detalhe
Cada uma das duas sondas do projeto Stereo fotografa metade do Sol e transmite as imagens para a Terra. Os pesquisadores combinam as duas imagens para criar uma esfera.
No entanto, as imagens transmitidas pelos satélites não são apenas fotos comuns. Os telescópios do projeto Stereo estão sintonizados para captar quatro comprimentos de onda de radiação ultravioleta extrema, selecionados para rastrear aspectos importantes da atividade solar como erupções, tsunamis e filamentos magnéticos.
"Com dados como estes, podemos voar em volta do Sol e ver o que está acontecendo além do horizonte, sem sair de nossas mesas", disse a astrofísica do programa Stereo Lika Guhathakurta. "Espero grandes avanços na física teórica solar e previsão do tempo no espaço."
O projeto Stereo já está sendo usado para melhorar estas "previsões do tempo espaciais" fornecidas a empresas aéreas, companhias de energia elétrica, operadores de satélites e outros clientes.
Mas, os benefícios destas previsões não são limitados à Terra.
"Com este belo modelo global podemos rastrear tempestades solares que se encaminhem para outros planetas também. Isto é importante para missões da Nasa para Mercúrio, Marte, asteroides...", acrescentou Guhathakurta.
Conexões
A nova visão do Sol pode revelar conexões que não eram examinadas com tanta atenção pelos cientistas. Por exemplo: pesquisadores já suspeitavam que a atividade solar podia ser "global", com erupções em lados opostos do Sol sendo desencadeadas e se alimentando uma da outra.
Agora, eles poderão estudar este fenômeno.
Para o professor Richard Harrison, do Laboratório Rutherford Appleton, na Grã-Bretanha, um dos cientistas que participa do projeto, uma visão de todo o Sol será a chave para compreender o que gera os processos complexos na estrela.
"Você realmente vê estas regiões separadas por grandes distâncias na atmosfera solar, que são conectadas magneticamente, mostrando atividade ao mesmo tempo ou causando atividade em outro lugar", explicou o cientista à BBC.
BBC Brasil
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Imagens mostram casa de R$ 1 milhão de traficante da Rocinha
Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, comanda o crime na favela há dez anos.
Com uma câmera escondida, um informante da polícia subiu a Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em uma segunda-feira.
No dia seguinte, é a vez da polícia entrar na maior favela do Brasil, com um endereço nas mãos. É lá, protegida no alto, que fica a mansão do traficante mais procurado do Rio.
Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, é há 10 anos o chefe do tráfico na favela. Nem quase não se deixa fotografar e pouco fala ao telefone.
Fantástico - Como que o Nem faz para se esconder dentro de uma favela que é encravada no coração do Rio?
Rafael Willis - delegado da Polícia Civil - A Favela da Rocinha é uma favela muito grande, onde ele conhece todas as vielas, conta com uma Mata Atlântica colada à favela enorme que tem várias trilhas. Enfim, é um ambiente propício pra ele se esconder. Os outros moradores têm medo, portanto eles procuram não denunciar onde ele está.
Depois que a polícia retomou o Complexo de Favelas do Alemão, há seis meses, e enfraqueceu o tráfico de drogas naquela área, Nem se tornou o maior traficante da cidade.
De acordo com a Polícia Civil, ele tem 200 homens sob seu comando. Vende 200 quilos de cocaína por semana, numa operação que fatura por ano R$100 milhões.
Nem ficou conhecido no Brasil quando um grupo de traficantes invadiu o Hotel Intercontinental, no ano passado, e fez reféns. Nem conseguiu escapar da polícia.
Quase oito meses depois, na última segunda-feira, um helicóptero fez um levantamento minucioso na Rocinha. Lá, no meio da favela, aparece uma grande laje branca: é a casa de Nem. Um pouco mais à frente, um toldo encobre toda a rua: é mais um item importante do esquema de segurança do bandido, para não ser visto do alto.
Mas, agora, o equipamento infravermelho da polícia enxerga até debaixo da lona, onde estão os traficantes responsáveis pela segurança do quartel-general de Nem. Eles usam motos para circular pelas ruas estreitas da favela.
Mas a segurança não evitou que a polícia invadisse a casa. O Fantástico teve acesso exclusivo às imagens. É uma casa de três andares. Logo na entrada, uma montanha de brinquedos. Paredes de tijolo de vidro. Na sala, teto rebaixado de gesso, bar bem abastecido e equipamentos sofisticados de TV. Na cozinha, uma geladeira de última geração.
Ao subir para o andar superior, a polícia achou um salão de festas e uma academia de ginástica. Mas ainda tinha mais uma piscina com deck. A cobertura destoa completamente da laje dos vizinhos. É toda cercada de vidros fumê com iluminação. E ainda oferece uma vista espetacular para o mar e para a Pedra da Gávea.
Fantástico - O Nem, mesmo morando lá no interior da Rocinha, ele tinha uma vida podemos dizer de luxo?
Rafael Willis - Exatamente. Por isso ele não sai da comunidade. Ele sabe que ele é um alvo hoje da polícia. Ele não sai de dentro da comunidade, mas ele vive muito bem. Ele vive como se fosse um rei lá dentro.
O Fantástico levou as imagens da casa do traficante nem para serem avaliadas pelo dono de uma grande corretora de imóveis.
“Essa casa não foi feita por um mestre de obras como são as casas de favela. Então, parece que não é uma casa de favela. A gente vê pela qualidade de piso, pelos vãos de janela, pela pintura, pelos próprios móveis. Então, a gente percebe que tem um decorador. Esse é um conforto de classe média alta. Uma casa dessa no mercado hoje ela custaria na ordem de R$1 milhão”, afirmou o empresário Rubem Vasconcelos.
Mas as investigações conseguiram descobrir muito mais do que uma casa de luxo no meio da Rocinha. Os policiais conseguiram identificar como quantias milionárias chegam, são usadas e depois saem da favela com aparência legal. É a rota do dinheiro do tráfico da Rocinha que o Fantástico mostra nesta reportagem.
O relatório nas mãos do delegado é sobre a movimentação financeira da quadrilha de Nem. A polícia pediu e a Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário de pessoas próximas ao traficante.
Um dos principais alvos foi o presidente da Associação de Moradores de Bairro Barcelos, que fica dentro da Rocinha: Vanderlan de Barros Oliveira, conhecido como Feijão. Os investigadores descobriram que ele movimentou no banco R$ 2 milhões em um ano: dinheiro da venda de drogas, que foi lavado em duas empresas: euma loja de gelo e um lava-jato.
“A movimentação financeira dessas empresas era totalmente incompatível com o que elas declaravam à Receita Federal”, disse o delegado Felipe Cury.
A reportagem mostra como grande parte do dinheiro do tráfico era gasto. E por quem.
No clipe mostrado em vídeo, ela é descrita como Xerifa, favorita, é a mulher de Nem da Rocinha. Danúbia de Souza Rangel teve a prisão decretada por tráfico de drogas. Está foragida. As imagens mostram jóias, luxo, exibição de riqueza. As gravações de ligações telefônicas feitas pela polícia com autorização da Justiça confirmam como Danúbia gastava o dinheiro do marido traficante. A compra de jóias, roupas e sapatos nas lojas chiques da cidade.
- Mãe, tu já tá aí no shopping?
- Tô no meio do caminho, por que?
- Quanto tu tiver lá na Bum Bum, pra tu me ligar pra falar o que tem de roupa de praia, de saidinha de praia, se tu passar na loja de óculos, tu me liga. Queria um óculos pra mim botar, pra botar amanhã.
- Tapar seu rosto.
- É pra disfarçar.
Depois, ela encomenda sandálias.
- E as duas são bem altas, né?
- Isso. Bem alta.
- Quanto que ela tá?
- Olha, uma é R$ 340 e outra é R$ 320.
- Ela é puxada praquela oncinha no marrom, né?
- Isso, isso mesmo.
Depois de construir e decorar a casa na favela, Danúbia se preocupou com o paisagismo. “Eu fiz o orçamento para todas as plantas, a terra, os quatro vasos. E com mão-de-obra com tudo fica em R$ 3.600.”
Com o esquema financeiro rastreado, na mansão que construiu, o traficante agora não pode mais aparecer. Segundo a polícia, Nem virou um prisioneiro dentro da própria favela.
Fantástico
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Bola teria planos de matar juíza e delegado, diz assistente de acusação
Denúncia foi protocolada na Justiça na segunda-feira (18).
Bola teria dito a companheiro de cela que eles prejudicam a vida dele.
O advogado e assistente de acusação do processo que julga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, José Arteiro Cavalcante Lima, protocolou no início da semana passada, na segunda-feira (18), no Tribunal de Justiça de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma denúncia de que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria um plano para matar a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o processo; o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil; e o próprio Arteiro.
Segundo o advogado, ele ficou sabendo da informação por meio de um detento que dividia a cela com o Bola na Penitenciária Nelson Hungria. “A mulher dele [do preso] me ligou na quinta [14] dizendo que o marido dela queria conversar comigo a respeito de um assunto que me interessaria. Achei que fosse sobre trabalho e na sexta [15] fui à penitenciária, mas ele [o detento] me falou sobre o plano”, contou Arteiro.
Os planos de Bola, segundo Arteiro, seriam as mortes dos três – da juíza, do delegado e dele mesmo – e mais de dois policiais civis do Grupo de Resposta Especial (GRE). “De acordo com [...] seríamos mortos porque estamos prejudicando a vida dele [do Bola]”, afirmou o advogado.
Segundo o documento protocolado por Arteiro na Justiça, Bola teria entrado em contato com traficantes do Rio de Janeiro para que viessem a Minas Gerais e matassem as supostas vítimas.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o órgão disse que Marixa encaminhará a denúncia para a Corregedoria Geral de Justiça para que as providências cabíveis sejam tomadas.
O delegado Edson Moreira disse à reportagem que ficou sabendo do fato por meio da imprensa e que conversará com Arteiro para se inteirar melhor sobre o assunto. Moreira falou também que entrará em contato com os seus superiores e que o caso será investigado por outro delegado.
Já a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que Bola e o companheiro de cela foram transferidos na última quarta-feira (20) para a Penitenciária Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de Bicas, na Grande BH, e que estão em ambientes separados.
assessoria afirmou também que a mudança nada tem a ver com o fato envolvendo os dois detentos e que este tipo de alteração “é feita por causa da gestão de vagas dentro do sistema prisional, da movimentação que acontece no sistema”.
Vistoria na Nelson Hungria
A Penitenciária Nelson Hungria passou por uma operação de vistoria nesta segunda-feira (25), realizada por 400 agentes do Grupo de Intervenção Tática (GIT), do Comando de Operações Especiais (Cope) e de outras unidades prisionais. O mesmo procedimento será realizado em todas as 120 unidades administradas pela Superintendência de Administração Prisional (Suapi) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), para retirar armas, celulares ou outros materiais ilícitos caso sejam encontrados nas celas.
De acordo com o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, as revistas rotineiras fazem parte dos procedimentos operacionais padrões do sistema prisional. “O que nós mudamos foi a forma, com a integração das equipes de várias unidades para garantir mais agilidade e qualidade do trabalho”, explica.
Na Nelson Hungria a operação começou às 6h desta segunda-feira (25) e será finalizada na manhã de terça-feira (26), quando cerca de 1,3 mil celas da unidade terão sido vistoriadas, além do pátio e a área externa dos pavilhões. A ação é acompanhada pelo Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.
Os casos em que forem encontrados materiais ilícitos serão relatados em comunicado que será enviado ao conselho disciplinar da unidade e ao juiz da execução penal, que avaliará as consequências penais para o detento envolvido.
G1
Justiça condena ex-delegado por insultos à mulçumana no Recreio
Rio - O Tribunal de Justiça (TJ-RJ) condenou nesta segunda-feira um ex-delegado a um ano e 11 meses de detenção por insultos direcionados a uma muçulmana. Raul Oliveira Dias Alves ofendeu e humilhou uma mulher vestida com uma burka dentro de uma padaria no Recreio, Zona Oeste. Ele usou uma toalha de mesa, colocando-a sobre a cabeça, para imitar a vestimenta Grasiela Panizzon.
O acusado fez uma série de comentários preconceituosos sobre religião e raça quando reparou que Grasiela vestia a indumentária tradicional das mulçumanas. Quando ela foi abordá-lo, ele começou a ofendê-la, dizendo em altos brados, que na religião islâmica seria comum pais se relacionarem sexualmente com suas filhas, que era um absurdo a forma como as islâmicas se vestiam, bem como, deveria ser investigado o motivo pelo qual pessoas daquela religião poderiam residir no Brasil.
Alves chegou a chamar a vítima de palhaça por estar vestida daquela forma. Ele disse, ainda, em tom de deboche, que ela deveria ser um braço do Iraque no país. Em sua defesa, o ex-delegado, que durante o episódio apresentava sinais de embriaguez, disse que tem certa aversão ao Irã e ao Iraque porque perdeu um parente que serviu pelos EUA na guerra do Golfo.
Na sentença, a magistrada disse que a vítima é brasileira e encontrava-se legalmente em seu país natal, com liberdade de expressão e religião, não podendo jamais ser submetida a qualquer tipo de constrangimento pelo fato de sua vestimenta revelar sua opção religiosa. Ela ressaltou, ainda, que o acusado tentou apresentar justificativas para a sua conduta que demonstram o seu desprezo e total ausência de respeito pela religião mulçumana.
A juíza substituiu a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, consistentes na prestação de serviços à comunidade, a uma entidade assistencial, hospitalar ou escolar, e limitação de fim de semana, conforme determinação do Juízo da Execução. Não cabe mais recurso à decisão.
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Menino de 2 anos matou a mãe com pistola achando que era brinquedo, diz pai
Um americano perdeu a guarda do filho de dois anos e meio após ter afirmado à polícia que a criança matou a própria mãe ao apertar o gatilho de uma pistola que ele encontrou em casa.
Segundo o pai, Troy Bailey, ex-namorado da vítima, o garoto teria pensado que a arma, que pertencia a ele, era um brinquedo.
A Justiça do condado de Broward, na Flórida, ordenou que o menino fique sob a custódia da família da mãe, Julia Bennett, até o fim das investigações sobre o incidente.
A família de Bennett afirma não acreditar na história de Bailey e diz que um menino de dois anos não teria força para apertar o gatilho da pistola.
O pai foi interrogado pela polícia e liberado sem ser indiciado ou ser considerado suspeito.
Porte legal
Bailey teria ligado para o serviço de emergência da polícia dizendo que o filho teria tomado a pistola semiautomática 9 mm e disparado acidentalmente, matando sua mãe.
O pai admitiu ter deixado a arma em um local desprotegido ao visitar a ex-namorada em sua casa em Fort Lauderdale, na Flórida.
Ele disse ter visto quando o filho pegou a arma e disparou contra a mãe, que morreu com um único tiro na cabeça.
Bailey tinha autorização legal para portar a arma.
Uma tia de Bennett, Marva Anglin, disse que o menino não entende o que aconteceu e fica constantemente chamando pela mãe.
A família dela diz nunca ter encontrado o pai da criança, mas diz ter medo dele e pediu à Justiça que não permita que ele faça visitas ao filho sem proteção policial.
BBC Brasil
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São Paulo usa pela primeira vez vacinas antigripe produzidas pelo Butantan
SÃO PAULO - A partir desta segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo começa a vacinação contra gripe utilizando, pela primeira vez, vacinas produzidas pelo Instituto Butantan. A meta é imunizar 5,5 milhões de pessoas, que equivalem a 80% da população-alvo - 6,8 milhões de pessoas.
Além de idosos com 60 anos ou mais, serão aplicadas doses do medicamento em gestantes, crianças na faixa de seis a 23 meses, indígenas e profissionais de saúde. Desde 1999, a campanha era dirigida a idosos e profissionais da saúde.
Durante a campanha, que se estenderá até o dia 13 de maio, a população irá receber tanto os medicamentos de prevenção da gripe comum quanto da gripe influenza A (H1N1) - gripe suína, subtipo que se espalhou pelo mundo na pandemia de 2009. No ano passado, as campanhas contra essas doenças ocorreram em datas diferentes.
Em nota, a diretora de Imunização da Secretaria de Saúde , Helena Sato, alertou sobre a importância do comparecimento aos postos de vacinação da população incluída nessa campanha. "A vacina, de maneira nenhuma, causa gripe e é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da gripe, como pneumonias".
A campanha de vacinação contra a gripe sazonal ocorre em todo o país. Este ano, a campanha vai imunizar também os grupos contra a influenza A (H1N1) - gripe suína. Isso porque, de acordo com o Ministério da Saúde, a vacina tem como base os três vírus do tipo influenza que mais circularam no ano anterior. Menores de dois anos receberão duas doses, aplicadas em um intervalo de 30 dias.
A orientação do ministério é que quem tem alergia a ovo não receba a vacina. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, também devem consultar um médico antes de tomar a dose.
O Globo
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RJ: presa golpista que vendia vagas para Olimpíadas e Copa de 2014
No Rio de Janeiro, era golpe de uma estelionatária. A polícia descobriu e prendeu a bandida. Seis vítimas já foram identificadas.
Simone Neves aplicava o golpe principalmente em pessoas próximas. Na internet, ela exibe um currículo exemplar. Diz que atualmente trabalha para a Petrobrás. Foi justamente na porta de um dos prédios da empresa, no Rio de Janeiro, onde Simone foi presa em flagrante na tarde de segunda-feira (18). Ela tinha acabado de receber R$ 1 mil de um candidato a uma vaga que nunca existiu na organização das Olimpíadas de 2016, no Rio.
O rapaz era vizinho da golpista. Já havia trabalhado com ela em 2007 no comitê durante os Jogos Pan-Americanos do Rio. Ele voltou à cidade e caiu na mentira. “Eu trabalhava no Recife, tinha minha vida toda estabilizada. Mudei para o Rio de Janeiro para poder assumir este cargo, esta função. Ela disse que eu iria assumir um cargo de coordenação e que o salário seria em torno de R$ 12 mil”, conta o rapaz.
Com carga horária flexível, salário dos sonhos e uma vaga de chefe, um microempresário foi outra vítima da fraude. “Me fez uma proposta financeira realmente interessante. Juntando CLT com pessoa jurídica, isso era especificado através de e-mails, quase R$ 30 mil”, lembra o homem.
Segundo a polícia, para validar a negociação a fraudadora criava e-mails falsos e reproduzia conversas fictícias com supostos funcionários do setor de recursos humanos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “Ela me cobrou foram R$ 2 mil para o agenciamento. Ela foi bem categórica: ‘Não tem como receber a sua documentação sem o valor do agenciamento’”, lembra o homem.
Em outro email, ela também garante que tem proposta para vagas na Copa de 2014. A polícia já identificou seis vítimas do golpe, mas acredita que o número de pessoas lesadas seja bem maior. Os investigadores querem saber agora se Simone Neves agia sozinha ou com a ajuda de um cúmplice na venda de falsas vagas de trabalho em eventos esportivos.
“Pelo o que se sabe, ela teve uma passagem anteriormente por estelionato. A princípio, não guarda relações com esses fatos do COB. A gente está com expectativa de que outras vítimas procurem a delegacia, porque já se verificou que outras pessoas foram lesadas”, afirmou o delegado Fernando Vilapouca.
A assessoria da Petrobras informou que o nome de Simone Neves não consta do quadro de funcionários, nem do grupo de pessoas terceirizadas. O Comitê Olímpico Brasileiro também disse que a mulher presa não é funcionária do COB e que não cobra qualquer taxa para contratar uma pessoa. Já a CBF afirmou que não tem vínculo com a organização da Copa de 2014.
Bom Dia Brasil
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domingo, 24 de abril de 2011
FELIZ PÁSCOA!
A redenção pela literatura
Filha de integrante da Yakuza escreve livro sobre a violência que sofreu com homens violentos
O que uma pessoa que sofreu a vida inteira com homens violentos pode fazer para superar o trauma? No caso da japonesa Shoko Tendo, escrever um livro e torcer para que se torne um best-seller. Filha de um integrante da Yakuza, a máfia japonesa, Shoko teve uma vida de sofrimentos: na infância, sofria bullying dos colegas, que a rejeitavam por ser filha de um bandido, e com a violência do pai, que tinha acessos de fúria quando chegava embriagado em casa. Pintou os cabelos e se tornou uma yanki – como são chamados os adolescentes rebeldes no Japão. Passou a brigar na rua e a matar as aulas no colégio até passar um tempo no reformatório. Libertada, se tornou viciada em speed. Para saciar o vício, se relacionava com traficantes violentos que trocavam sexo por droga. Apanhava deles com frequência sempre que tentava abandoná-los. Com a morte dos pais, criou forças para mudar de vida e se transformar em uma adulta responsável. Trabalhou em bares e teve uma filha até decidir escrever o livro, Yakuza Moon (Livros Escala, R$ 29,90) best seller no Japão e recém lançado no Brasil. Abaixo, a entrevista concedida a ÉPOCA.
ÉPOCA – Por que decidiu escrever o livro?
SHOKO TENDO – Meus pais faleceram, me divorciei e fiquei sozinha. Passei a ter tempo para mim e, pela primeira vez, comecei a pensar: "o que eu quero fazer?" E a vontade de ser escritora, que era meu sonho desde criança, começou a aflorar. Resolvi escrever sobre a minha vida.
ÉPOCA – Qual era seu objetivo ao escrever o livro?
SHOKO – Foi pela vontade de sensibilizar e de ajudar as pessoas que enfrentam os mesmos problemas e sofrimentos, levando a elas a minha experiência pessoal.
ÉPOCA – Como está sua vida após o livro?
SHOKO – A minha vida que era trivial mudou completamente e passei a aparecer muito na mídia, atendendo a entrevistas e filmagens.
ÉPOCA – O que você faz hoje?
SHOKO – Tornei-me mãe solteira, sou muito ocupada com os afazeres para criar a minha filha de 5 anos, e escrevo.
ÉPOCA – E qual a reação das pessoas ao lerem a sua história?
SHOKO – Recebi muitas cartas de incentivo de pessoas que se identificaram com o que escrevi.
ÉPOCA – Como a sociedade japonesa vê a Yakuza? Como seus integrantes são vistos pela sociedade?
SHOKO – Penso que a Yakuza existe para proteger determinado território, enraizada nesse lugar. A sociedade contemporânea possui leis severas contra violência e dificulta suas ações.
ÉPOCA – Como era a sua infância? Como os colegas de escola reagiam por você ser filha de um mafioso?
SHOKO – Na infância, eu era uma criança tímida. Nos seis anos do curso primário, fui discriminada e judiada cruelmente só porque era filha de Yakuza. Foram seis anos de sofrimento.
ÉPOCA – Seu livro é permeado por homens violentos. Por que você se envolvia com tantos homens assim?
SHOKO – No início, eles não eram violentos, mas depois passaram a ser violentos e cruéis. Eu me relacionei sem saber que eram assim. Mas, depois de praticarem a violência, choravam e pediam perdão, jurando nunca mais agir assim, e acabei continuando a relação acreditando nas suas palavras.
ÉPOCA – Por que você decidiu fazer uma tatuagem que simboliza a Yakuza (os integrantes da Yakuza são todos tatuados)?
SHOKO – Quando era criança, cresci observando a postura de meu pai, e a tatuagem é algo que me tranquiliza, como a figura materna.
ÉPOCA – Fazer essa tatuagem não seria uma "homenagem" às desgraças de sua vida?
SHOKO – Não é. A minha vida não seria a mesma se não tivesse a tatuagem, assim penso.
ÉPOCA – Você tem algum trauma dos tempos ruins?
SHOKO – Sem dúvida, a violência que sofri. Porque isto se transformou em sentimento de medo de homens, que ainda hoje continua em algum lugar dentro de mim.
ÉPOCA – Você se arrepende de ter feito tudo o que fez?
SHOKO – Não me arrependo.
ÉPOCA – Se pudesse voltar atrás, o que teria feito de diferente?
SHOKO – Também não faria nada de diferente. Naquele momento, fiz tudo o que pude fazer, por isso não penso na hipótese "se pudesse voltar no tempo".
ÉPOCA – Você mantém algum contato com membros da Yakuza?
SHOKO – Como amigos, tenho e todos são pessoas sérias e dedicadas.
Época
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