Vírus do Nilo Ocidental pode alastrar nos EUA
Departamento de Saúde lança alerta sobre disseminação da doença
Departamento de Saúde lança alerta sobre disseminação da doença
O vírus do Nilo Ocidental, doença transmitida pela picada de um mosquito, pode alargar a área de disseminação no território norte-americano durante esta semana, alertaram as autoridades de saúde daquele país.
"É provável que o vírus se espalhe lentamente, e ofereça risco potencial aos seres humanos, para fora da área a qual tem estado limitado", declarou, este fim-de-semana à CNN, David Fleming, médico do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC).
Durante os últimas semanas, a proliferação do vírus tem sido muito rápida na costa leste dos EUA. Por isso, investigadores do Departamento de Saúde de Nova Iorque recomendaram aos médicos da região para que se mantenham em alerta.
A picada de um mosquito, que transporte o vírus do Nilo Ocidental, pode causar uma inflamação fatal no cérebro. Grande parte das pessoas infectadas não chega a desenvolver sintomas, embora alguns manifestem febre, dores de cabeça e dores no corpo semelhantes às provocadas por uma gripe.
O risco de ser picado pode, no entanto, ser atenuado pelo uso de roupas com mangas longas e calças compridas, especialmente durante o amanhecer e anoitecer. O uso de um repelente contra mosquitos também é aconselhado.
Mas estes mosquitos podem também transmitir o vírus a pássaros e restantes animais. Durante este ano, o vírus já foi detectado em corvos mortos nos estados norte americanos de Nova Iorque, Connecticut, Maryland e Nova Jersey.
As autoridades sanitárias apelam àqueles que encontrem pássaros mortos que informem o departamento de saúde e recomendam à população que evite focos de mosquitos, eliminado recipientes com água parada.
Este vírus foi identificado, pela primeira vez, no Uganda, região do Nilo Ocidental, África, tendo chegado aos EUA há dois anos. Desde essa altura, o vírus do Nilo Ocidental já provocou nove mortos, tendo deixado 74 pessoas gravemente doentes.
- febre alta
- rigidez da nuca
- confusão mental
- convulsões
- coma
- enfraquecimento
- paralisia
Os efeitos neurológicos causados podem ser permanentes. Cerca de 5 a 15% das pessoas que apresentam as formas mais grave da doença morrem. As taxas de mortalidade do vírus são mais altas entre os idosos.
Alguém que já tenha tido o vírus do Nilo Ocidental (mesmo a versão mais leve) fica imune a ele. Os médicos podem identificar se uma pessoa tem o vírus do Nilo Ocidental ao fazer um exame de sangue que detecta a presença de anticorpos ao vírus. Uma tomografia computadorizada ou um exame de ressonância magnética podem detectar o inchaço do cérebro associado à encefalite.
UOL Notícias
Vírus do Nilo aterrissa na América do Sul
Enquanto o país se preocupa com a potencial ameaça da gripe aviária, um outro vírus assassino faz uma entrada discreta na América do Sul. Cientistas argentinos acabam de detectar em cavalos na Província de Buenos Aires o vírus do Nilo Ocidental, que causa pânico nos Estados Unidos desde o fim da década passada. Sua chegada ao Brasil é provavelmente uma questão de tempo. O vírus do Nilo foi isolado até agora em três animais: dois pertencentes a dois haras distintos no município de Pergamino e um no hipódromo da capital. Todos os três morreram de encefalite (inflamação no cérebro), sintoma que caracteriza a doença.
O vírus do Nilo foi isolado até agora em três animais: dois pertencentes a dois haras distintos no município de Pergamino e um no hipódromo da capital. Todos os três morreram de encefalite (inflamação no cérebro), sintoma que caracteriza a doença.
Colaborou Flávia Marreiro , de Buenos Aires
O que fazer em caso de suspeita da doença?
Caso a pessoa apresente alguns dos sintomas acima descritos e história de viagem, nos últimos 15 dias, para locais onde há circulação do vírus do Nilo Ocidental, a mesma deverá procurar assistência médica e informar às autoridades de saúde pública (Postos da Anvisa, Secretarias de Saúde do Município e/ou do Estado).
ANVISA
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