quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Promotoria pede novamente prisão de acusados de matar a advogada Mércia Nakashima

Mizael Bispo de Souza durante audiência no Fórum de Guarulho para ouvir testemunhas do assassinato de Mércia
O Ministério Público apresentou nesta terça-feira novo pedido de prisão preventiva do ex-policial Mizael Bispo de Souza e do vigia Evandro Bezerra da Silva, acusados de matar a advogada Mércia Nakashima, ex-namorada de Mizael.
O promotor Rodrigo Merli Antunes afirmou que anexou ao processo 17 novos fundamentos que justificam o pedido. "São fundamentos concretos de situações de constrangimento, ameaça e perseguição de testemunhas, de forjar e tentar eliminar provas, além da fuga. Mizael demonstrou e verbalizou que nunca vai se dar por vencido e sempre vai fugir enquanto não tiver uma decisão favorável a ele", disse o promotor do caso.
Segundo Antunes, o juiz Leandro Bittencourt Cano, do Fórum de Guarulhos (Grande São Paulo), pode decidir na semana que vem se aceita ou não o pedido de prisão preventiva dos réus.
O pedido foi feito junto com as alegações finais do processo, após audiência de instrução, para ouvir testemunhas de defesa e acusação, realizada entre os dias 18 e 21 de outubro. A defesa de Mizael tem até quinta-feira (2) para se manifestar. Após esta data, o juiz terá até dez dias para decidir se os réus irão ou não para júri popular.
O advogado de Mizael, Samir Haddad Júnior, afirmou que não há fato novo para o pedido de prisão. "As pessoas estão ávidas para ver o Mizael na cadeia, mas não aconteceu nada novo. Ele não foi pego ameaçando alguém ou tentando fugir do país. Estamos preocupados, agora, em não deixá-lo ir para júri popular", disse.
Na semana passada, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que o julgamento dos acusados pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima será em Guarulhos, onde moram os réus e onde morava Mércia.
A defesa de Mizael havia pedido a transferência para Nazaré Paulista (64 km de São Paulo), porque um laudo apontou que a advogada morreu afogada em uma represa da cidade, onde seu corpo foi encontrado.
Haddad Júnior afirmou que aguarda a publicação do acórdão do Tribunal para recorrer da decisão sobre a transferência do caso no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Um comentário:

  1. Pessoal da JUSTIÇA, vão proteger esses assassinos até quando?
    Uma vergonha esse caso.

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