segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O horror de Joanna


A primeira grande prova da culpa de André Marins veio da própria Joanna, nos seus últimos dias de vida.

Relembrando os acontecimentos, uma pessoa que se identificou como amiga de André ligou para Cristiane Marcenal, para lhe avisar que sua filha estava em estado gravíssimo no hospital e esta pessoa, sensibilizada, não achava justo a mãe sequer ter ciência desta situação.
Desesperada, Cristiane foi para o Rio e ficou ao lado da filha no leito do hospital até que o pior aconteceu, Joanna não resistiu e acabou por falecer.
Durante a internação de Joanna, Cristiane, após perceber no corpo da filha várias lesões que não condiziam com a suposta doença que os médicos alegavam que ela teria, entrou com o pedido de suspensão da guarda para que André não visitasse mais Joanna.
A principio a Dra Claudia suspendeu a guarda, porém voltou atrás em sua decisão, amparada pela promotora Dra Elisa Pitaro, e autorizou novamente as visitas de André.


Sendo assim, ficou definido que cada familia teria direito de visitar Joanna no hospital em dias alternados. Nos dias em que a familia materna tinha direito de visitação, mãe, padrasto, avó e amigos se revezavam o tempo todo com Joanna. Nos dias que a familia paterna tinha a visitação, as vezes aparecia alguém durante uns minutos. O pai continuava trabalhando e frequentando as aulas no EMERJ (escola preparatória para pessoas que pretendem prestar concurso para juiz). Nestes dias a familia materna fazia plantão na calçada em frente ao hospital, à espera de notícias.
Detalhe sórdido é que a promotora Elisa Pitaro, a mesma que opinou pela reversão da guarda para André e pela manutenção do direito de visitação quando Joanna estava internada no hospital, era professora dele no EMERJ, fato que, por lei, a impediria de atuar no processo, pois conhecia uma das partes. Esta mesma promotora foi denunciada por colegas de curso de Andre que relataram que durante as aulas elas falavam mal da mãe de Joanna e denunciaram que ela orientava a forma como André e seu advogado deveriam agir no processo.
Pois bem, foi durante uma destas raras e rápidas visitas de André à filha que estava hospitalizada que Joanna deu provas para sua mãe da culpa do pai. Quando o pai de aproximou dela naquela noite, a menina, que estava em quadro estável, teve uma súbita parada cardíaca. Provavelmente o horror de relembrar tudo o que o pai/carrasco havia feito lhe causou tamanho desespero ao ponto de seu coraçãozinho não suportar.

Cópia do prontuário médico daquela noite

Após esta ocorrência, Cristiane Marcenal passou a ter certeza de que a hipótese que ninguém queria que fosse verdade estava se materializando: o pai de Joanna a havia torturado e matado.

Agora, deixo para vocês o recado da mãe de Joanna:
Eu imploro a vocês que estejam no dia 10/01 na audiência ,às 12h e que assinem ,por favor e repassem este abaixo assinado.Tenham misericórdia do grito de socorro de minha filha que não foi ouvido porque decidiram que ela deveria morrer!

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4961

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