segunda-feira, 23 de maio de 2011

Crime do motel: perícia constata que Verônica teria, sim, condições de arrastar sozinha corpo de Fábio do quarto até a garagem


Peritos que participaram no sábado da reconstituição do assassinato de Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, morto no dia 14 de maio num motel em Itaipu, em Niterói, disseram ao “Fantástico”, da TV Globo, que a estudante Verônica Verone de Paiva, de 18, assassina confessa do empresário, teria, sim, força suficiente para arrastar sozinha o corpo da vítima do quarto até a garagem. Para simular o corpo de Fábio, os policiais utilizaram na reconstituição um saco de areia com o mesmo peso do empresário — 90 quilos.

O corpo de Fábio foi localizado por funcionários do estabelecimento, com parte do corpo debaixo da escada que leva a garagem à suíte.

— O gerente do hotel logo que foi avisado encontrou o corpo com as pernas viradas, encostado, com a cabeça arriada, com a mão para baixo e a calça também arriada — contou ao “Fantástico” o advogado do motel, Adelson Vasquez.

Família da vítima com medo
O dia seguinte à reconstituição do assassinato de Fábio foi de medo e revolta para a família da vítima. A advogada Rosimayre Barroso, irmã do empresário, não saiu de casa e teme se tornar alvo de represálias. Segundo ela, um homem que acompanhava a irmã de Verônica teria anotado a placa de seu carro, anteontem, durante a reconstituição.

— Ela ameaçou e cumpriu. É amiga de traficantes. Estou com medo — desabafou Rosimayre, que está à base de remédios.

Marido de Rosimayre, o empresário Carlos Rogério Alves, sente falta do cunhado. Durante a entrevista concedida ao EXTRA, próximo à churrasqueira e à piscina de sua casa, locais frequentados por Fábio, ele revelou que o cunhado era chamado de Mr. Bean, personagem do comediante inglês Rowan Atkinson, por estar sempre sorrindo e contando piadas.

Fábio ia à casa onde Carlos e Rosimary moram com os dois filhos aos domingos, para participar do churrasco da família. O empresário chegava na casa da família por volta das 14h, com os dois filhos, e alegrava o ambiente.

— Ele não era só meu cunhado. Era meu amigo. E deixou dois filhos pequenos. Era uma alegria que a gente não vai ter mais... — disse Carlos.


Extra Online

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