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sábado, 26 de janeiro de 2013
Exames comprovam que mulher foi espancada e morreu por asfixia no PR
Veterinária foi encontrada morta dentro de casa na noite de sexta-feira (25).
Segundo polícia, marido é o principal suspeito do crime; ele foi preso.
Os resultados dos exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovam que a veterinária de 26 anos, encontrada morta dentro de casa na noite de sexta-feira (25), em Guarapuava, na região central do Paraná, foi espancada e morreu por asfixia.
Segundo a polícia, o companheiro da vítima, de 39 anos, é o principal suspeito do crime e foi preso depois de chamar o resgate. Porém, ele nega envolvimento no caso.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito foi trabalhar depois de matar a veterinária e só chamou a ambulância após voltar para casa, na tentativa de simular um suicídio – hipótese que já foi descartada pela investigação.
“Foi observado com a perícia que teve alteração da cena do crime, que não condiz com suicídio. A perícia médica determinou que a morte foi causada por espancamento inicial e, em seguida, ainda viva, ele de posse de uma toalha ou outro pano fez o estrangulamento”, relatou o delegado Ítalo Biancardi Neto.
A polícia também investiga a participação do suspeito no homicídio da mãe da vítima há dois anos. “No dia, ele teria sido a primeira pessoa que a encontrou desfalecida e encaminhado ao hospital", disse o delegado.
Testemunhas contaram à polícia que o casal se conheceu pela internet e que vivia junto há anos. Conforme as testemunhas, a mulher queria se separar e estava sendo ameaçada.
“Ela não denunciou porque tinha muito medo dele. Ele não deixava ela nem se aproximar das famílias mais próximas de medo que ela conversasse alguma coisa a respeito dele", afirmou uma testemunha que preferiu não se indetificar.
O corpo da vítima foi velado e enterrado neste sábado (26), em Guarapuava.
O advogado de defesa do suspeito disse, por telefone, que não tem conhecimento da outra acusação contra o marido da vítima. Ele ainda afirmou que o cliente é inocente e que já pediu à Justiça para que o homem responda o inquérito em liberdade.
G1
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