
A partir da segunda-feira 1º, quando se comemora a Semana Mundial do Meio Ambiente e Ecologia, a World Wide Fund for Nature (WWF), uma das mais conceituadas organizações ambientalistas não governamentais, sediada na Suíça e com ramificações em todo o planeta, apresentará a mais nova preocupação daqueles que se dedicam a preservar os bichos: a violenta e implacável ameaça de morte que vem agora através do aquecimento global, já denominado por pesquisadores americanos como "a nova era da extinção".

102.938 hectares
Se para as pessoas as alterações radicais no tempo trazem morte e destruição, para os animais a sobrevivência nestas condições não é menos complicada. "O aquecimento global deve pro vocar, cada vez com mais frequên cia, eventos climáticos violentos, como tempestades, furacões, secas e inundações", diz a secretária-geral da WWF Brasil, Denise Hamú. "Muitas espécies de animais não conseguirão se mover suficientemente rápido para sobreviver." Efeitos disso já são perceptíveis na fauna do Ártico no Canadá. Por conta do derretimento da calota polar e da caça indiscriminada, reduziu-se o número de ursos e tubarões, predadores naturais das focas. A superpopulação de focas levou à diminuição da quantidade de bacalhau.
Então, para tentar reequilibrar o sistema, o governo canadense autoriza anualmente uma temporada de caça que dura de três a cinco dias. "Mas, quando retiramos de circulação 300 mil animais de um ambiente em apenas três dias, como no caso das focas, ocorre um novo desequilíbrio que funciona como um tsunami: há mudanças rápidas e com consequências dolorosas", diz o biólogo Szpilman.
Então, para tentar reequilibrar o sistema, o governo canadense autoriza anualmente uma temporada de caça que dura de três a cinco dias. "Mas, quando retiramos de circulação 300 mil animais de um ambiente em apenas três dias, como no caso das focas, ocorre um novo desequilíbrio que funciona como um tsunami: há mudanças rápidas e com consequências dolorosas", diz o biólogo Spilzman

"Quando retiramos de circulação milhares de animais de um ambiente há um desequilíbrio tão violento quanto um tsunami"Marcelo Szpilman, biólogo marinho
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