O Parlamento do Irã aprovou nesta quinta-feira os nomes de 18 dos 21 ministros indicados pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad para seu novo gabinete --ele assumiu seu segundo mandato no último dia 5, após ser reeleito em 12 de junho em primeiro turno, um resultado contestado como fraudulento e que gerou as maiores manifestações naquele país desde a Revolução Islâmica, ocorrida em 1979.
Entre as candidaturas aprovadas está a da ginecologista Marzieh Vahid Dastjerdi, a primeira mulher a chegar a ministra do Irã, em 30 anos. Ela irá ocupar o Ministério da Saúde.
Marzieh Vahid Dastjerdi, a primeira ministra do Irã nos últimos 30 anos
Outros dois nomes femininos foram rejeitados, o de Fatemeh Ajorlu para o Bem-Estar Social e o de Susan Keshavarz para a Educação.
O terceiro nome rejeitado foi o de Mohammad Aliabadi, indicado ao Ministério de Energia. Desde a sua indicação, Aliabadi enfrentava desconfianças devido ao seu currículo porque, atualmente, está encarregado da Organização da Educação Física.
Sempre que um nome indicado é rejeitado, o presidente tem 15 dias para apresentar outro. No entanto, o gabinete já pode começar a trabalhar, e Ahmadinejad marcou a sua primeira reunião para este domingo (6).
Por outro lado, entre os nomes aprovados está o do candidato a ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, procurado pela Interpol (polícia internacional) pelo suposto envolvimento no atentado contra a mutual judaica argentina AMIA que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994. Outro nome importante aprovado foi o de Massoud Mirkazemi, indicado à pasta do Petróleo, uma posição bastante importante, já que as vendas desse produto representam a maior fatia do Orçamento do Estado. Hoje, Mirkazemi é ministro do Comércio.
Grande parte dos ministros aprovados obteve mais de 150 dos 286 votos possíveis, exceto pelo próprio Mirkazemi, que obteve 147. Dastjerdi, a primeira ministra mulher, recebeu 175 votos favoráveis e 82 contrários, além de 29 abstenções.
Entre as candidaturas aprovadas está a da ginecologista Marzieh Vahid Dastjerdi, a primeira mulher a chegar a ministra do Irã, em 30 anos. Ela irá ocupar o Ministério da Saúde.
Marzieh Vahid Dastjerdi, a primeira ministra do Irã nos últimos 30 anos
Outros dois nomes femininos foram rejeitados, o de Fatemeh Ajorlu para o Bem-Estar Social e o de Susan Keshavarz para a Educação.
O terceiro nome rejeitado foi o de Mohammad Aliabadi, indicado ao Ministério de Energia. Desde a sua indicação, Aliabadi enfrentava desconfianças devido ao seu currículo porque, atualmente, está encarregado da Organização da Educação Física.
Sempre que um nome indicado é rejeitado, o presidente tem 15 dias para apresentar outro. No entanto, o gabinete já pode começar a trabalhar, e Ahmadinejad marcou a sua primeira reunião para este domingo (6).
Por outro lado, entre os nomes aprovados está o do candidato a ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, procurado pela Interpol (polícia internacional) pelo suposto envolvimento no atentado contra a mutual judaica argentina AMIA que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994. Outro nome importante aprovado foi o de Massoud Mirkazemi, indicado à pasta do Petróleo, uma posição bastante importante, já que as vendas desse produto representam a maior fatia do Orçamento do Estado. Hoje, Mirkazemi é ministro do Comércio.
Grande parte dos ministros aprovados obteve mais de 150 dos 286 votos possíveis, exceto pelo próprio Mirkazemi, que obteve 147. Dastjerdi, a primeira ministra mulher, recebeu 175 votos favoráveis e 82 contrários, além de 29 abstenções.
Folha Online
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