quarta-feira, 24 de junho de 2009

Caso Catanduva: Empresário será ouvido em Brasília pela CPI da Pedofilia no mês de agosto


Adriano Salles Vanni, advogado do empresário J. E. V. D., um dos averiguados sobre as investigações do caso de pedofilia, informou que foi agendado para o mês de agosto o depoimento de seu cliente em Brasília para os membros da CPI da Pedofilia.

Apesar da definição do mês, o advogado não soube informar a data da realização da nova oitiva.
Após a realização dos reconhecimentos no último dia 17, realizada na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de São José do Rio Preto, ficou definido em comum acordo entre o presidente da CPI da Pedofilia, Magno Malta e os advogados de defesa dos supostos suspeitos do caso, a realização desse depoimento.

“Ficou ‘pré-agendado’ para agosto, o depoimento diante dos membros da CPI em Brasília”, informou Vanni.
Na oportunidade, o advogado comentou que os reconhecimentos serviram para inocentar o seu cliente. Para Vanni, as crianças estavam “tranquilas” e puderam ver atentamente seu cliente no reconhecimento.

“Nenhuma das crianças o reconheceu”, garantiu. Ainda segundo o advogado do empresário catanduvense, foram disponibilizados aos promotores do caso o sigilo telefônico e os computadores do suspeito.

“Eu me adiantei e antes que me solicitassem, encaminhei a eles o sigilo. Afinal meu cliente é inocente e não tem nada a esconder”, mencionou o advogado. Vanni disse ainda que as investigações prosseguem, e aguardam os resultados dos laudos periciais.

“Como o depoimento está pré-agendado para agosto, estarei de férias em julho”, informou.
O advogado José Luis de Oliveira Lima, que defende o médico W. R. B. G., um dos averiguados de integrar a suposta rede de pedofilia em Catanduva, não foi encontrado para confirmar se o seu cliente também teria “pré-agendado” para agosto o depoimento em Brasília na CPI da Pedofilia.

A equipe de O Regional entrou em contato com o assessor Augusto Panisset da Secretaria da CPI, mas o mesmo não foi encontrado para falar sobre o assunto.A assessoria do senador Magno Malta também não confirmou seu retorno para o interior de São Paulo.

Gaeco
No total, 12 crianças participaram da sessão de reconhecimentos, que contou com outros 12 averiguados.Um dos promotores que investiga o caso, João Santa Terra, membro do Gaeco, afirmou que alguns dos averiguados haviam sido reconhecido pelas crianças. Entretanto, Santa Terra não divulgou quais dos suspeitos teriam sido reconhecidos.


O Regional

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