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quinta-feira, 7 de março de 2013
Ao júri, Bruno admite que 'sabia e imaginava' que Eliza seria morta
.Goleiro voltou a ser ouvido, mas evitou perguntas da juíza e do MP
. Dayanne Rodrigues foi ouvida novamente a pedido da defesa
. Expectativa é de que a sentença dos réus saia nesta quinta-feira
RIO e CONTAGEM — No último dia de julgamento de Bruno Fernandes e da ex-mulher Dayanne Rodrigues no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, o goleiro pediu para ser ouvido novamente pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. Os dois são acusados de envolvimento no desaparecimento e morte da modelo Eliza Samudio, em 2010. O advogado Lúcio Adolfo perguntou a Bruno se ele sabia que Eliza ia morrer.
- Sabia e imaginava - respondeu o goleiro. - Pelas brigas constantes, pelas agressões do Macarrão e pelo fato de ter entregado ao Macarrão o dinheiro - completou.
Bruno evitou perguntas do Ministério Público e da juíza. Ela afirmou que só iria responder ao seu advogado Lúcio Adolfo. Após cerca de 10 minutos de interrogatório, Bruno foi retirado do plenário, dizendo que não queria mais responder nem mesmo as perguntas do próprio advogado Lúcio Adolfo. Pouco antes, o promotor Henry Wagner Castro Vasconcelos, responsável pela acusação, havia interrompido o interrogatório para dizer que "nunca houve acordo" com a defesa dos réus. O advogado Lúcio Adolfo concordou. Após a saída de Bruno do plenário, o advogado do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Ércio Quaresma, pediu a palavra.
O quarto dia de julgamento de Bruno e Dayanne começou por volta de 9h30m com um pedido do advogado de defesa Tiago Lenoir para interrogar novamente a ex-mulher do goleiro. Bruno foi retirado do plenário para que Dayanne fosse ouvida novamente. Ela respondeu apenas as perguntas da juíza. Após o interrogatório, Tiago Lenoir afirmou que acredita na absolvição de Dayanne.
- Ela vai sair daqui absolvida - disse ele.
A expectativa é de que a sentença de Bruno e Dayanne saia nesta quinta-feira. O goleiro é réu pelos crimes de sequestro, homicídio qualificado e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio, e pode pegar até 40 anos de cadeia, se for considerado culpado. Já Dayanne é acusada de sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho de Eliza com o goleiro.
O Globo
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