Uso de animais vivos em testes em experimentos científicos e em instituições de ensino divide opiniões
Em novembro de 2010, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul derrubou uma liminar que desobrigava um estudante de Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul a frequentar aulas de Bioquímica 2 e Fisiologia Animal B, disciplinas que preveem a dissecação de animais vivos. Na decisão, o juiz alegou que não poderia adaptar o currículo de acordo com as convicções pessoais dos aluno.
Na mesma Universidade Federal do Rio Grande do Sul, só que no curso de Medicina, desde 2007, não se faz uso de animais vivos no ensino de graduação. Foi a primeira instituição de ensino superior a abolir essa prática no país, seguida da Faculdade de Medicina do ABC (SP).
Posturas opostas no mesmo espaço acadêmico evidenciam a falta de consenso e a polêmica que gira em torno da vivissecção, nome dado às técnicas de uso de animais vivos em estudos. De um lado, está a corrente daqueles que pregam a extinção total desse tipo de procedimento na ciência. Na outra ponta, os defensores da vivissecção como a técnica mais precisa e segura para o ensino e experimentos médicos.
Há ainda uma postura intermediária, que apoia o controle da experimentação animal por códigos de ética. Seguindo essa linha, determinou-se, em uma lei de 2008 (conhecida como lei Arouca, em referência ao autor do projeto, o então deputado federal Sérgio Arouca), a constituição prévia de Comissões de Ética no Uso de Animais para o credenciamento das instituições com atividades de ensino ou pesquisa com animais. A norma, porém, ao contrário de atender aos anseios dos defensores dos animais, foi considerada um retrocesso pelas principais ONGs protetoras. É caso da Frente Brasileira Para Abolição da Vivissecção, explica a presidente-fundadora Rosely Bastos.
Em novembro de 2010, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul derrubou uma liminar que desobrigava um estudante de Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul a frequentar aulas de Bioquímica 2 e Fisiologia Animal B, disciplinas que preveem a dissecação de animais vivos. Na decisão, o juiz alegou que não poderia adaptar o currículo de acordo com as convicções pessoais dos aluno.
Na mesma Universidade Federal do Rio Grande do Sul, só que no curso de Medicina, desde 2007, não se faz uso de animais vivos no ensino de graduação. Foi a primeira instituição de ensino superior a abolir essa prática no país, seguida da Faculdade de Medicina do ABC (SP).
Posturas opostas no mesmo espaço acadêmico evidenciam a falta de consenso e a polêmica que gira em torno da vivissecção, nome dado às técnicas de uso de animais vivos em estudos. De um lado, está a corrente daqueles que pregam a extinção total desse tipo de procedimento na ciência. Na outra ponta, os defensores da vivissecção como a técnica mais precisa e segura para o ensino e experimentos médicos.
Há ainda uma postura intermediária, que apoia o controle da experimentação animal por códigos de ética. Seguindo essa linha, determinou-se, em uma lei de 2008 (conhecida como lei Arouca, em referência ao autor do projeto, o então deputado federal Sérgio Arouca), a constituição prévia de Comissões de Ética no Uso de Animais para o credenciamento das instituições com atividades de ensino ou pesquisa com animais. A norma, porém, ao contrário de atender aos anseios dos defensores dos animais, foi considerada um retrocesso pelas principais ONGs protetoras. É caso da Frente Brasileira Para Abolição da Vivissecção, explica a presidente-fundadora Rosely Bastos.
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