A violência sexual foi descoberta por um médico que atendeu a criança na Unidade de Saúde do Bairro República, em Vitória, na última sexta-feira. Segundo a polícia, desde novembro do ano passado essa família é monitorada pelo Conselho Tutelar, que havia orientado a mãe da criança a participar dos programas de atenção à saúde oferecidos pelo município e a denunciar o fato à polícia, o que não foi atendido pela acusada.
- Na sexta-feira, acionados pela unidade de saúde, conselheiros estiveram com essa mãe, que comentou sobre uma viagem que faria para a Bahia. Com medo de que ela fugisse, eles acharam por bem trazê-la para o DPJ - explicou o delegado Márcio Lucas Malheiros de Oliveira.
A frieza da mãe da criança ao se explicar à polícia que não tinha feito nada com a filha chamou a atenção do delegado.
- Ela não queria falar da violência pela qual tinha passado a criança. Essa mulher estava preocupada em apontar culpados, em apresentar histórias desencontradas. O casal ficou mais nervoso ao saber da prisão, do que da violência sofrida pela criança - lembrou o delegado, que pediu para buscar o pai da vítima em casa, para prestar esclarecimentos.
O casal nega o crime, mas não resistiu à prisão. Para o delegado, não restam dúvidas com relação à participação dos pais na violência contra a filha.
- Os dois cometeram o crime. Um deles é o autor e o outro conivente, ou os dois atuaram, ainda não sabemos - garantiu Márcio Lucas, que autuou a recepcionista e o cobrador por estupro e atentado violento ao pudor.
Surpresa
Surpresos com a notícia da prisão do casal, parentes e vizinhos dos acusados diziam não acreditar nas acusações. O pai do cobrador, um senhor de 77 anos, não sabia do crime. Nervoso, chorando e as mãos trêmulas, o avô disse que nunca tinha percebido nada. Pelo contrário, para ele, o cobrador era atencioso com a filha e estavam sempre juntos, já que era ele quem cuidava da criança para a mulher trabalhar. O acusado estava de licença médica, por isso, ficava em casa.
- Estou surpreso. Mas se ele fez, tem que pagar por isso. Quase não fico em casa, trabalho o dia todo, por isso, quase não os vejo. Estou chocado com a notícia. Meu filho tem mais três filhas, que já são moças, e elas nunca tiveram nada - contou o pai do acusado.
Com relação à descoberta da agressão sexual, feita pelo médico da Unidade de Saúde do Bairro República, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde de Vitória disse que não poderia dar detalhes sobre o caso, já que se trata de sigilo profissional. A criança foi encaminhada ao Departamento Médico Legal (DML) onde foi submetida a exames que confirmaram os abusos.
- Estou surpreso. Mas se ele fez, tem que pagar por isso. Quase não fico em casa, trabalho o dia todo, por isso, quase não os vejo. Estou chocado com a notícia. Meu filho tem mais três filhas, que já são moças, e elas nunca tiveram nada - contou o pai do acusado.
Com relação à descoberta da agressão sexual, feita pelo médico da Unidade de Saúde do Bairro República, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde de Vitória disse que não poderia dar detalhes sobre o caso, já que se trata de sigilo profissional. A criança foi encaminhada ao Departamento Médico Legal (DML) onde foi submetida a exames que confirmaram os abusos.
Safados.
ResponderExcluirQue apodreçam na cadeia.
Se fizeram com a própria filha, imaginem o que poderia fazer com outras crianças.
ResponderExcluirCom certeza serão presos e julgados.
Obrigada por sua participação
Maria Célia e Carmen