Camila Furtado
Um dos melhores hábitos que adquiri morando na Alemanha foi o de não usar mais sapatos da rua em casa. A primeira vez que tive contato com essa prática foi há 13 anos quando eu ainda morava em Barcelona, cheguei numa festa na casa de uns suecos, toda produzida e pimba! Foi só dar um passos para dentro de casa que o anfitrião pediu para eu literalmente descer do salto. Logo me dei conta que aquele negócio de tirar os sapatos não era só uma mania de sueco louco, todos meus amigos da Europa do norte tinham o mesmo costume.
Quando deixei a vida de estudante na Espanha e me mudei para Alemanha percebi rápido que a prática de tirar os sapatos ia me poupar muito trabalho na vida. Em uma casa onde sapato da rua não entra, uma vassoura faz milagres. O chão se conserva limpo por muito mais tempo, e você não precisa ficar passando pano o tempo inteiro. Admito, incorporei o hábito por pura preguiça.
Depois que as crianças nasceram a regra do sapato começou a fazer mais sentido ainda, afinal quem quer o filho esfregando a cara no mesmo chão que acaba de pisar uma sola de sapato imundo? Para quem o bom senso não é suficiente, existem vários estudos científicos de universidades renomadas mostrando que na sola dos nossos sapatos mora a escória em termos de germes e bactérias.
Minhas visitas do Brasil geralmente precisam de um lembrete, mas os locais não entram em uma casa sem antes perguntar se devem tirar os sapatos. As crianças principalmente, estão super acostumadas. Nos jardins de infância (e até em algumas escolas primárias), eles têm os sapatos para usar fora e os sapatos para dentro, geralmente uma pantufa ou Crocs, dependendo da estação do ano.
Alguns podem achar meio exagerado, da mesma maneira que eu achei esquisito ter que tirar os sapatos antes de entrar na casa do meu amigo sueco há 13 anos atrás, mas hoje em dia, me dá até nervoso ver sapatos sujos sapateando na minha casa. Independente das bactérias, da falta de tempo para ficar passando pano no chão, eu acho que tirar os sapatos antes de entrar na nossa casa, e na casa dos outros, é um sinal de respeito. É como se a casa fosse um local sagrado, onde definitivamente não cabe sola nojenta da rua. Quando você - pelo menos pergunta - se deve tirar os sapatos antes de entrar em uma casa, você mostra que estima o fato de estar entrando em uma espaço íntimo, limpo e cuidado por alguém. (Pois é... limpo e cuidado pelo próprio dono da casa).
Enfim, essa é minha opinião e não estou aqui para convencer ninguém a nada, mas para quem ainda não adotou a prática mas quer tentar, uma boa idéia é comprar um banquinho bem bacana, com espaço para guardar os sapatos embaixo e deixar perto da porta da entrada. Assim todo mundo pode sentar, tirar e colocar seus sapatos com conforto. Deixar os chinelos que são usados em casa à mão também é fundamental, afinal quem quer (ainda mais no inverno) andar descalço pela casa? Se você já tem o chinelinho ali do lado, já coloca assim que chegar em casa e já manda a mensagem para os pés: "Estamos em casa, relaxe!" Ah... e não esqueça de uns pares de chinelos extras para as visitas. Aqui em casa, a gente tem tanta havaiana, em tantos tamanhos, que qualquer visita acha uma que cabe.
Fonte:Tudo sobre minha mãe
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Cão morre enforcado, com fome e sede após dona ir para praia em Campos
Um cachorro morreu de sede e fome na tarde desta segunda-feira (11), em uma casa na rua Eudoxo de Brito Falcão, no Parque Nova Brasília, em Campos. Agonizando, o animal ainda se enforcou na coleira tentando encontrar sombra e água. Segundo vizinhos, a dona do animal o deixou no quintal sem assistência e foi para a praia, onde passou o final de semana e só retornou no final da tarde de hoje.
Revoltado, um vizinho fotografou os maus-tratos e procurou a redação do jornal Notícia Urbana para divulgar a crueldade. Nas redes sociais, uma jovem escreveu. “Isso aconteceu hoje aqui em Campos… A dona do cão foi veranear e deixou o cachorro no sol. Ele morreu com sede, fome e enforcado. Ela ainda não chegou, não sei o que fazer e a quem recorrer!”, desabafou.
Em apenas uma hora, a postagem teve centenas de curtidas, comentários e compartilhamentos.
Cabe ressaltar que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime e a pena varia de detenção, de três meses a um ano, e multa.
Fonte: Notícia Urbana
Revoltado, um vizinho fotografou os maus-tratos e procurou a redação do jornal Notícia Urbana para divulgar a crueldade. Nas redes sociais, uma jovem escreveu. “Isso aconteceu hoje aqui em Campos… A dona do cão foi veranear e deixou o cachorro no sol. Ele morreu com sede, fome e enforcado. Ela ainda não chegou, não sei o que fazer e a quem recorrer!”, desabafou.
Em apenas uma hora, a postagem teve centenas de curtidas, comentários e compartilhamentos.
Cabe ressaltar que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime e a pena varia de detenção, de três meses a um ano, e multa.
Fonte: Notícia Urbana
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