sexta-feira, 3 de julho de 2015

Suzane Von Richthofen Apresentará Programa Infantil Na Rede Globo

Em breve o “Show da Su” programa matinal infantil

Na iminência de sair da prisão, Suzane Von Richthofen confirmou na manhã de hoje a assinatura de contrato com a Rede Globo de Televisão, onde apresentará programa infantil.

“O programa será uma versão atual do antigo ‘Xou da Xuxa’, que fez muito sucesso antigamente”, explicou Marlene Matos, que irá dirigir o programa.

Conforme informou a emissora, o programa não terá muitas inovações: “Vai ser naquele formato; uma nave trazendo ela no início, brincadeiras, prêmios, desenhos animados e atrações musicais”.

O programa, que se chamará “Show da Su”, deve ir ao ar a partir de junho do próximo ano, quando Suzane passa a cumprir pena no regime aberto.

Questionada se a escolha por Suzane não causaria má repercussão, a diretora foi categórica: “Já colocamos uma ex-atriz pornô e deu certo. Suzane tem todas as qualidades para se tornar a nova rainha dos baixinhos”, brincou.

Suzane já está gravando o seu primeiro CD de canções infantis, no qual se inclui uma versão funk de “Quem quer pão?”.

O estúdio onde o programa será gravado é localizado no mesmo endereço do antigo Xou da Xuxa: Rua Saturnino de Brito, 74, Jardim Botânico, Rio de Janeiro

JOSELITO MULLER

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Mãe sofre graves queimaduras, mas salva três filhos de incêndio em São Paulo

Marcela Reis e os filhos, Gaia, Damião e Samuel (Foto: Reprodução/ Facebook)

Na madrugada do último dia 3 de maio, Marcela Reis, moradora da Granja Viana, em São Paulo, dormia em seu quarto com a filha caçula Gaia, de 1 ano e 8 meses. Os dois mais velhos, Damião, 6, e Samuel, 10, dormiam em outro cômodo – todos no andar de cima do sobrado. Por volta das 5h15 da manhã, os vizinhos acordaram com um barulho de um forte estouro. O marido, Rodrigo Reis, músico, estava trabalhando. Sua irmã, Tatiana, que mora na casa de trás, relata o que presenciou: “Fui ver o que aconteceu e ouvi os gritos da Marcela, que saiu pela parte de baixo da casa. Provavelmente, deve ter sido atingida pelo fogo naquele momento. No desespero, nós duas tentamos entrar, mas o andar de baixo já estava dominado pelo fogo.”

De acordo com Tatiana, as duas pegaram baldes de água para apagar o foco, mas as chamas já haviam se espalhado. As crianças ainda estavam no piso superior. “Gritamos muito pela ajuda dos vizinhos. Um deles apareceu e ajudou a pegar a escada para entrar pela sacada no quarto da Marcela. Ela entrou, porque sabia onde estavam as crianças”, lembra.

Tatiana conta que a cunhada passou a caçula para ela pela sacada e voltou à casa para ir até o quarto dos garotos. “Ela passou pelo corredor, que canalizou o calor vindo do andar de baixo. Naquela hora, deve ter sofrido as maiores queimaduras e inalou muita fumaça.” Depois conseguiram tirar Samuel, Damião e Marcela, também pela sacada. Todos foram ver Gaia, a caçula, que estava na casa de Tatiana com seu marido, Benjamin. “Só então percebemos que Marcela havia sofrido muitas queimaduras.”

Uma das vizinhas é médica e examinou as crianças. Ao ver a mãe, levou-a imediatamente para o hospital. “Foi tudo muito rápido. A força, a coragem e a determinação de Marcela foram fundamentais para que todos estivessem bem. É uma situação que nunca imaginamos passar na vida. Agradeço a Deus por estarmos todos bem e rogo para que ela se recupere rapidamente e volte para nós, como deve ser”, conclui a cunhada.

A causa do incêndio ainda não foi determinada, mas tudo indica que tenha iniciado na sala.

Crianças a salvo

As crianças não sofreram nada fisicamente. “Samuel queimou levemente o pé e Gaia aspirou um pouco de fuligem, mas não foi nada grave. Eles passam bem”, disse Graziela Mantoanelli, amiga da família, em entrevista à CRESCER. “Sentem falta da mãe, é claro. Eles perderam tudo o que tinham de material e quase perderam a mãe, que enfrentou as chamas sem a menor ponderação para salvá-los”, afirma Graziela. “Ficamos todos preocupados com a caçula, Gaia, que ainda mamava, mas os colos do pai e da avó têm ajudado bastante.”

O estado da mãe

Se as crianças quase não sofreram, Marcela teve sérias consequências pelo tempo de exposição ao fogo e à fumaça. Por isso, permaneceu na UTI, em isolamento, durante 48 dias. “Ela teve graves queimaduras internas por conta da inalação do calor e de fuligem. Isso prejudicou muito seus pulmões, que ficaram com uma capacidade de absorção de oxigênio muito baixa. Chegou-se a cogitar que a recuperação, se houvesse, demoraria meses”, conta a amiga. Ela explica que Marcela ainda ficará internada durante algumas semanas, devido às cirurgias precisa realizar para recuperação da pele. Segundo Graziela, ainda não há previsão de alta.

Evento para ajudar

Tanto Marcela quanto seu marido, Rodrigo, trabalham com projetos voltados para bebês e crianças. Desde 2009, ela, que trabalha no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, integra também um coral só de mães, o Materna em Canto. Já Rodrigo, além de trabalhar como acupunturista, é percussionista no Bloco Bebê, do qual a filha Gaia também participa. Graziela é produtora do grupo e, junto de alguns amigos, pensava em formas de ajudar na reconstrução da casa da família, já que eles perderam tudo. Assim surgiu a ideia de fazer um evento musical.

O encontro será neste domingo, 5 de julho, na Casa das Caldeiras, em São Paulo. Lá, haverá show do Materna em Canto e do Bloco Bebê, que tocará um repertório junino. “Todos os músicos e produtores estão doando seu trabalho. A entrada é gratuita e receberemos doações. Doa quem quiser e o quanto puder, mas estamos torcendo para que seja um sucesso também em arrecadações”, diz a produtora. O local também vai abrigar um bazar e a venda dos produtos será revertida para a família. “Essa é uma ação coletiva. São muitas mãos e muito apoio de todos os lados para auxiliar essa linda família a reconstruir a vida”, afirma Graziela.
Para quem não pode comparecer ao evento, mas quer ajudar, o grupo criou uma página de financiamento coletivo
SERVIÇO
Show junino Bloco Bebê + Materna em Canto
Ação solidária à família Reis
Domingo, 5 de julho, a partir das 15h
Casa das Caldeiras
Av. Francisco Matarazzo, 2.000, Água Branca
Entrada gratuita

Fonte: CRESCER

Inacreditável...onde vamos parar?

Com nova manobra de Cunha, Câmara aprova redução da maioridade penal



Um dia depois de rejeitar a redução da maioridade penal, a Câmara dos Deputados analisou o tema novamente e decidiu, nesta quinta-feira 2, diminuir de 18 para 16 anos a idade penal no Brasil no caso específico de crimes como homicídio doloso, lesão corporal seguida de morta e atos infracionais hediondos. A votação foi possível por conta de manobra orquestrada, mais uma vez, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com a ajuda da oposição, o deputado colocou em pauta uma emenda aglutinativa sobre o mesmo assunto, com trechos da proposta já rejeitada no dia anterior e apenas algumas mudanças. Nesta segunda votação, 323 parlamentares votaram a favor e 155 contra e a emenda acabou aprovada. Apesar disso, a proposta precisa ser analisada de novo em segundo turno antes de seguir para o Senado.
O texto aprovado sugere que adolescentes podem ser punidos como adultos, a partir dos 16 anos, se cometerem crimes com “violência ou grave ameaça, crimes hediondos, homicídio doloso, lesão corporal grave ou lesão seguida de morte”. A diferença em relação ao texto rejeitado na madrugada desta quarta-feira 1º é que foram excluídos da redução os crimes de tráfico e roubo qualificado. Para os deputados, Cunha passou por cima do regimento interno e deveria ter colocado para votação, na verdade, o texto original (que reduz a maioridade penal para todos os crimes).
Por isso, a emenda acirrou os ânimos e provocou críticas de deputados do PT, PCdoB, PSOL, PSB e até do PMDB.  “Não podemos votar texto morto. Não pode montar aglutinativa com texto rejeitado. Os incisos 4 e 5 fazem parte do texto principal dessa emenda aglutinativa, mas foram rejeitados ontem”, criticou a deputada Jandira Feghalli (PCdoB-RJ). “Não podemos jogar o regimento no lixo. A presidência não pode atropelar a decisão deste Plenário. Não pode querer ganhar no tapetão”, complementou.
O deputado Glauber Braga (PSB-RJ) chegou a bater boca com o Cunha ao dizer que pretende levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Isso aqui é o parlamento, não é a casa de Vossa Excelência, onde o senhor manda e desmanda”, ironizou. Mas o presidente da Câmara seguiu rebatendo e interrompendo os argumentos contrários, de forma impaciente. “A Presidência não admite a falta de respeito por parte do parlamentar. Vossa Excelência tem direito de ir ao STF, como vários de vocês têm feito sem êxito”, minimizou o deputado.
O PSOL chegou a divulgar uma nota explicativa sobre o que chamou de “golpe de Eduardo Cunha”. “Essa emenda aglutinativa somente poderia ser votada após a votação do texto principal, desde que ele fosse aprovado. Para que a emenda fosse votada antes do texto principal, deveria ter sido feito, antes da votação de ontem, um destaque de preferência para sua votação. Esse destaque, no entanto, não foi feito”, diz comunicado publicado pelo partido.
Apesar de dizer que a manobra respeita o regimento interno da Câmara, antes do início da sessão, Eduardo Cunha admitiu à imprensa “raiva” e vontade de “reinterpretar” o regimento para poder colocar o assunto em votação novamente, como de fato conseguiu. “Eu estou com raiva que eu não posso votar. Eu pretendo que se reinterprete o regimento para que eu possa votar”, disse Cunha ao portal G1.
Sem conseguir retirar a proposta da pauta, alguns partidos encaminharam obstrução no momento da votação para "não legitimar" a manobra de Cunha, em forma de protesto. Esse foi o caso do PCdoB e do PSOL. PT e PV também chegaram a fazer essa orientação, mas voltaram atrás e optaram pelo "não" à redução da maioridade penal. Como justificativa, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) classificou a emenda de "um estupro do regimento interno da Câmara".

Debate entre oposição e governo
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) foi voz dissonante dentro do próprio partido. Perondi disse que a mudança vai repercutir mal nos tribunais e não vai resolver a questão da criminalidade. “A saída é o Estatuto da Criança e do Adolescente. Não adianta vender carne de picanha e oferecer carne de terceira”, disse Perondi, que também pediu aos deputados que não ouçam “à imbecilidade da internet”.
Algum tempo depois, o líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), salientou que respeita as posições divergentes do partido, mas defendeu que jovens entre 16 e 17 anos que cometem crimes hediondos sejam julgados e condenados como adultos. “O PMDB vai reafirmar a sua posição. A proposta é equilibrada, ela é restrita e é a resposta que a sociedade anseia não por capricho, mas porque não aguenta mais a impunidade”, disse.
O clima também ficou tenso entre deputados do governo e da oposição. Houve empurra-empurra depois que o parlamentar Aliel Machado (PCdoB-PR) disse em discurso que um projeto social o salvou da "delinquência", Isso porque o deputado Ildo Rocha (PMDB-BA) perguntou de forma irônica, na sequência, quantas pessoas ele havia "matado".


Fonte: Carta Capital

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cidades cearenses planejam estratégias para a erradicação do trabalho infantil


De acordo com o último censo demográfico do IBGE, quase 30% das crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos de idade do município de Caririaçu (CE) estão trabalhando. Essa é a cidade cearense que concentra mais exploração de mão de obra infantil, seguida de Cruz, Salitre, Quiterianópolis, Jaguaruana e outras.

Pensando nisso, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e o Ministério Público do Trabalho (MPT-CE) vão realizar, até 13 de agosto, sete oficinas sobre exploração infantil, com participação de representantes de 65 municípios cearenses. Durante as oficinas, cada cidade deverá desenvolver um plano de ações estratégicas com base em cinco eixos: informação e mobilização, busca ativa dos casos de exploração, proteção, responsabilização e monitoramento.

“O quadro da exploração do trabalho infantil na região [Itapipoca] é agravado pela agricultura familiar, que envolve exposição ao sol, a agrotóxicos e outros riscos”, afirmou o procurador-chefe do MPT-CE, Antonio de Oliveira Lima. Ainda assim, na visão de Carmen Lúcia Miranda Silvera, coordenadora das ações de combate à exploração de crianças e adolescentes do Ministério da Saúde, o Ceará pode se tornar o primeiro estado brasileiro a erradicar o trabalho infantil, por meio de ações intersetoriais. “O Ceará apresentou redução de 60% no trabalho infantil doméstico e isso é resultado de comprometimento e trabalho árduo”, concluiu.

Fonte:promenino

Pai espanca filha para que seguisse ‘as regras da igreja’, e ela morre

Por Paulo Lopes

Por estar namorando na praça da cidade, Cafelândia (SP), no começo da noite de terça-feira (23), Larissa primeiro apanhou da mãe e depois do pai, quando ele chegou do trabalho.
A garota levou chutes no abdômen e na cabeça e apanhou de cinta.
Algumas horas depois, na madrugada do dia 24, a garota passou mal, vomitou. Seus pais levaram-na para Santa Casa. Como piorou, eles a transferiram às pressas, já inconsciente, para um hospital de Bauru, uma cidade vizinha. Às 6h da manhã Larissa morreu em consequência de um edema pulmonar.
A polícia prendeu Lima em flagrante por lesão corporal dolosa seguida de morte, mas não descartou a possibilidade de ter havido um suicídio -- a jovem, nesse caso, teria tomado algum veneno após ter levado a surra.
Lima foi solto às 20h e não pôde ir ao sepultamento do corpo da filha, às 18h30. Em estado de choque, a mãe também não conseguiu ir ao cemitério. Cafelândia tem 16 mil habitantes e fica a 412 km de São Paulo.
Adilson Carlos Vicentini Batanero, delegado da cidade, disse que a mãe acusou o marido de ter exagerado no castigo ao chutar a cabeça da filha. Lima nega ter dado o chute. Mesmo assim, disse o delegado, o pai vai ser indiciado e terá de responder na Justiça pela morte da filha.
Colegas de escola de Larissa afirmaram que ela se queixava da rigidez do seu pai, o que que seria uma consequência de seu fervor religioso. “Ela não podia conversar com garotos”, disse uma colega. "O pai não deixava."
Um ex-namorado contou que pretendia falar com Lima, mas Larissa pediu que desistisse. “Se você for, ele te mata e me mata também”, teria dito a adolescente.
Uma professora afirmou que Larissa era alegre e tinha boas notas. “Ela queria ser médica.”

Fonte: Portal Metrópole

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Crianças em zonas de conflito precisam de US$ 2,3 bilhões para ir à escola, diz Unesco

Alunos de uma escola evangélica em Canaan, no Haiti - Rebecca Blackwell / AP

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/criancas-em-zonas-de-conflito-precisam-de-us-23-bilhoes-para-ir-escola-diz-unesco-16591218#ixzz3eTSKbydi
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Meta sugerida é que 4% da ajuda humanitária seja direcionada para a educação

LONDRES - As 34 milhões de crianças que estão fora da escola em países afetados por conflitos precisam de US$ 2,3 bilhões para que consigam ser escolarizadas, dez vezes o total que recebem atualmente em ajuda para a educação, segundo uma declaração dada pela agência de educação das Nações Unidas, a Unesco, nesta segunda-feira.

— Voltar para a escola pode ser a única centelha de esperança e de normalidade para muitas crianças e jovens em países mergulhados em crises — disse a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova. — A educação deve ser vista como parte da primeira resposta quando a crise bate.

A meta sugerida em vigor desde 2011 é que 4% da ajuda humanitária seja direcionada para a educação, mas esse setor, no ano passado, recebeu apenas 2% do valor total, de acordo com um comunicado da Unesco.

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— As metas atuais são imensamente insuficiente e desviam a atenção das verdadeiras necessidades das crianças e jovens em suas regiões — afirmou Aaron Benavot, diretor para o Relatório de Monitoramento Global (RMG), na Unesco.

Crianças e adolescentes em países afetados por conflitos, particularmente as meninas, são muito mais propensos a ficar fora da escola do que os de outros países, assinalou o RMG no comunicado. De acordo com a Unesco, mesmo que a meta de 4% fosse alcançada em 2013, 15,5 milhões de crianças e jovens ainda teriam ficado sem receber ajuda humanitária para a educação.

Apenas 4% dos apelos feitos por ajuda à educação em todo o mundo receberam metade de todo o financiamento humanitário para o setor, observa o relatório, sendo que o Chade e o Congo se saíram particularmente mal. Já o Haiti, o Sudão e os países afetados pelo tsunami asiático 2005 foram mais bem-sucedidos.

O GLOBO

Inclusão - Banda Sayonara


Amigos, fãs e simpatizantes da Banda Sayonara, posso pedir-lhes um favor muito especial?
Haverá alguém disposto a publicar este post e deixá-lo na sua página durante pelo menos uma hora? Esta é a Semana da Educação Especial e o mês do autismo, e este post é em honra de todas as crianças que Deus fez de uma maneira única e excepcional.
Vamos lá pessoal, gostaria de ver isto publicado em todos os murais nem que seja por uma única hora...
Então, vamos passar para outras pessoas...

OBRIGADA

domingo, 28 de junho de 2015

Cachorro agredido pelo tutor em elevador está sob cuidados de defensoras de animais


Final feliz para Adam, o pug agredido pelo tutor na última segunda-feira no elevador de um prédio em Boa Viagem. O cão foi resgatado por uma defensora de animais que virou sua fiel depositária após prestar queixa do crime na Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma). O momento em que o tutor agride o animal com uma sandália e o arrasta de um lado ao outro foi registrado por uma câmera de segurança.

O vídeo foi assistido pela síndica do prédio – que não quis se identificar – na noite do incidente. No outro dia, ela entrou em contato com Mayne Almeida, 50, defensora dos animais há sete anos, e informou sobre a agressão. Mayne foi então ao local com outra defensora, Amanda Kelle, 20, visitar o animal e conversar com seu tutor.

“Ele gritou com o cachorro quando tocamos a campainha, dizendo para ele sair de lá. Quando abriu a porta, ele passou correndo para o lado de fora e Amanda já pegou ele nos braços”, contou Mayne. “Ele falou que estava em um momento de insanidade quando machucou o animal. Dali levamos o animal e avisamos que, caso ele o quisesse de volta, teria que lutar por ele e ir à delegacia.”

À reportagem da TV Clube/Record, o tutor do cachorro, um cabeleireiro que não revelou sua idade, ressaltou que as agressões foram um “ato impensado” e que vai tentar recuperar o animal na Justiça. O cabeleireiro, que tinha o cachorro há quatro meses, chamava o animal de Roco. O pug foi rebatizado pelas defensoras.

Ontem, após depoimento de duas horas, Mayne explicou na delegacia o acontecido e mostrou as imagens. “Quando eu estava na delegacia, ele (o tutor) ainda me ligou e disse que seu advogado entraria em contato comigo. Mas, para reaver o animal, ele agora precisa prestar uma queixa contra mim e justificar aquilo que todos veem”, explicou. A pena para quem maltrata animais é de três meses a um ano de detenção, além de multa.

O delegado Erivaldo Guerra abriu inquérito para investigar o caso. “O que aconteceu é muito grave e é necessária punição exemplar”, disse Erivaldo. Adam foi levado pelas defensoras a um consultório veterinário, onde foram averiguadas dores nas costas.

Revolta nas redes

A revolta diante das agressões também ganhou espaço nas redes sociais. Citado em alguns comentários, um salão de beleza situado no Pina, onde o tutor do cachorro já trabalhou, publicou um post informando que o profissional já não fazia mais parte de seus quadros e declarando-se “contra quaisquer maus-tratos a animais.”

Fonte: Diário de Pernambuco

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