sábado, 25 de janeiro de 2014

Justiça defere liminar que proíbe rolezinho em shopping de Niterói

Multa é de R$ 10 mil a cada manifestante identificado
Evento foi marcado para o fim da tarde deste sábado


RIO - A Justiça proibiu o rolezinho marcada para este sábado em Niterói, na Região Metropolitana. A manifestação chamada de "2° Rolezinho do Plaza: Acabou o amor, o teu shopping vai virar favela" havia sido marcada pelas redes sociais para o fim da tarde. No entanto, a 10ª Vara Cível de Niterói deferiu parcialmente a liminar que proíbe os participantes do ato que se abstenham de práticas desordeiras, sob pena de multa de R$ 10 mil a cada manifestante identificado. No evento criado no Facebook, até o fim da madrugada, mais de 460 pessoas tinham confirmado presença no protesto.

Segundo a Justiça, fica determinado que os líderes, integrantes e aderentes da ação devem evitar a realização de qualquer tentativa de ato de invasão à propriedade do Plaza Shopping, em Niterói, seja em sua área interna ou externa, estacionamentos e entornos sob a responsabilidade do mesmo, ficando proibida, ainda, qualquer tipo de ameaça à segurança dos frequentadores e funcionários do shopping e das lojas que compõem o estabelecimento, como tumultos, algazarras, correrias, arrastões, delitos, brigas, utilização de equipamentos de som em altos volumes ou vandalismo. A decisão diz ainda que os jovens não devem intervir no funcionamento regular do shopping nem proferir manifestações, de qualquer ordem, dentro do mesmo, ilegais ou ofensivas aos clientes.

Na decisão, também foi elaborado um ofício ao Comando da Polícia Militar para as providências necessárias, e ao Juízo da Infância e Juventude, em razão da possibilidade de envolvimento de menores na manifestação. Dois oficiais de justiça estarão de plantão no endereço do autor, na data marcada para o “rolezinho”, para identificar os participantes para citação pessoal. A autoridade policial só intervirá em caso de desobediência.

Manifestação reuniu 50 pessoas na semana passada

O evento foi criado poucos dias depois do primeiro ato, no último sábado, que reuniu cerca de 50 pessoas. Na ocasião, lojistas fecharam as portas, depois que os manifestantes entraram gritando palavras de ordem. Alguns clientes correram com medo de um possível arrastão durante o ato.

Assim como no primeiro protesto, um dos líderes é o músico Paulo Henrique Antônio Lima, de 25 anos, que foi candidato a vereador pelo PSOL, em São Gonçalo, nas últimas eleições municipais. Na descrição do evento, o organizador defende que o ato seria realizado contra ações racistas, além de protestar contra a Copa do Mundo, que começa em junho no país. Porém, muitas integrantes do evento criticaram a ação.

Em meio a liminares, eventos não param de crescer


Entre liminares expedidas pela Justiça e comentários de apoio e críticas, os eventos intitulados de rolezinhos não param de crescer nas redes sociais. Somente na Região Metropolitana, mais dois atos estão marcados para os próximos dias. No domingo, às 16h, um grupo de aproximadamente 170 pessoas está marcado um rolezinho no Boulevard Shopping São Gonçalo, na Avenida Presidente Kennedy, no Centro do município.

Criado no final da noite de sexta-feira, outro evento chama para mais um rolezinho no Plaza Shopping Niterói, marcado para o dia 8 de fevereiro, às 16h30m. Porém diferentemente dos outros eventos, esse não quer protestar. Criado por adolescentes, segundo a descrição, a reunião será para passear, "sem ter barracos, nem nada. Vamos lá pra curtir!".

O Globo

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

COMO ELES SOUBERAM ?

Lawrence Anthony, uma lenda viva na África do Sul, autor de 3 livros, entre eles o best-seller O Encantador de Elefantes, valentemente resgatou inúmeros animais selvagens e reabilitou elefantes por todo o planeta, após serem vitimados por atrocidades humanas, entre elas o corajoso resgate dos animais do Zoológico de Bagdá, durante a invasão dos Estados Unidos, em 2003.

No dia 7 de março de 2012, Lawrence Anthony faleceu, mas é sempre lembrado por sua esposa, dois filhos, dois netos e numerosos elefantes. Dois dias após seu falecimento, elefantes selvagens apareceram em sua casa, guiados por duas grandes matriarcas. Outras manadas selvagens apareceram em bandos, para dizer adeus a seu amado amigo.

31 elefantes haviam caminhado pacientemente, por mais de 12 milhas, para chegar à sua residência sul-africana. Como eles souberam?

Ao testemunhar este espetáculo, as pessoas obviamente ficaram abismadas, não só pela inteligência e 'timing' perfeito que os elefantes demonstraram, pressentindo o falecimento de Lawrence, mas também pela profunda emoção que os amados animais causaram, agindo de forma tão organizada, marchando por dois dias, numa fila solene, desde seu 'habitat' até a casa de Lawrence.
Sentindo que haviam perdido um amado amigo humano, moveram-se numa solene procissão fúnebre, para visitar a família enlutada na residência do falecido. Mas, como elefantes da reserva, pastando a milhas de distância, em partes diversas do parque, poderiam saber da morte de Anthony?
A esposa de Lawrence, Françoise, estava particularmente comovida. Havia mais de três anos que os elefantes não visitavam a sua casa! "Se alguma vez houve ocasião em que pudemos realmente sentir a maravilhosa intercomunicação entre todos os seres, foi quando pensamos sobre os elefantes de Thula Thula. O coração de um homem para de bater e os corações de centenas de elefantes se entristecem. O coração tão generoso e dedicado deste homem ofereceu a cura a esses elefantes, e agora eles vêm prestar carinhosa homenagem a seu amigo".
Os elefantes permaneceram por dois dias inteiros homenageando o amigo, sem comer absolutamente nada. Na manhã seguinte, partiram para a longa viajem de volta.


"O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes".


Cora Coralina


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Operação flagra trabalho infantil e análogo à escravidão em carvoarias de São Paulo

Força-tarefa foi formada por mais de 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal

JOANÓPOLIS E ATIBAIA (SP) - Uma força-tarefa formada por mais de 100 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), auditores do Ministério do Trabalho, juízes e promotores do Ministério Público deflagrou na manhã desta terça-feira uma grande operação contra irregularidades em carvoarias na região de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, que incluem trabalho infantil e análogo à escravidão, desmatamento ilegal de mata nativa e construção de fornos em áreas de risco (em alguns casos, ao lado de gasodutos da Petrobras). Batizada de “Operação Gato Preto”, neste primeiro dia a ação teve como alvo dez carvoarias da região. A blitz deve continuar pelo menos até a próxima terça-feira.

Em todos os locais vistoriados, havia problemas de empregados sem registro de trabalho. Em três carvoarias, os auditores identificaram 19 pessoas trabalhando em condições análogas à escravidão. Também foram foram encontrados sete crianças (menores de idade) trabalhando em outras três.

Na Carvoaria ME, em Joanópolis, havia quatro menores com idades entre 13 e 17 anos quebrando, pesando e embalando carvão para a marca São José, uma das maiores de São Paulo e que distribui seus produtos para grandes redes nacionais de supermercados.

- Deixo claro que todos os funcionários estão pagos - disse José Carlos de Oliveira, o dono da ME, também conhecido como Carlinhos, ao ser abordado pelos fiscais do Trabalho em sua propriedade, tentando demovê-los da decisão de interditar o seu negócio: - Eu devo para o fornecedor de lenha, tenho outros compromissos. Se não puder trabalhar, como vou pagá-los?

Com o rosto e os braços pretos de pó de carvão, sem máscaras e luvas de proteção, Elisângela, de 19 anos, está há dois meses no emprego. Junto com outros quatro companheiros, dos quais os três menores, afirmou que chegam a embalar até 2.800 sacos (de dois e quatro quilos cada um) de carvão São José por dia - o que pode significar de 5,6 toneladas a 11,2 toneladas. Ela ganha R$ 600 mensais.

Em três carvoarias de Piracaia, os fiscais encontraram situação ainda pior que as de Elisângela. Lá, além de trabalharem sem proteção, luvas, botas, dezenove trabalhadores não tinham registro em carteira e dormiam em alojamentos em péssimas condições, a ponto de impressionar uma das auditoras que disse nunca ter visto algo parecido em seus cinco anos na profissão. Essas foram as carvoarias autuadas por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão.

‘Pedacinho do Maranhão em São Paulo’

A investigação que resultou na operação “Gato Preto” foi conduzida pelo serviço de inteligência da PRF nos últimos dois meses. E foram as evidências de que esses empreendimentos mantinham trabalhadores em condições precárias - semelhantes às encontradas em áreas distantes do interior do Norte e Nordeste do país - que levou à ação do Ministério do Trabalho.

- É um pedacinho do Maranhão dentro de São Paulo. É inadmissível existir trabalho escravo na periferia de São Paulo - afirmou Luiz Antônio de Medeiros, superintendente do Ministério do Trabalho em São Paulo, que acompanhou a operação.

Segundo ele, a operação terá sequência com a inspeção em todas as carvoarias da região, e também com a notificação das marcas de carvão que as têm como fornecedoras, além dos supermercados que compram essas marcas.

- Vamos acompanhar as grandes redes de supermercados, que têm que saber de quem estão comprando o carvão. Vamos investigar toda a cadeia - disse.

Há casos de famílias inteiras vindas de outros estados (principalmente Minas Gerais, que faz fronteira com os três municípios fiscalizados) vivendo e trabalhando em condições subumanas nessas carvoarias.

- Eles não têm equipamentos para o exercício da atividade, não têm banheiros, nem local para alimentação e água potável - diz o inspetor-chefe da 3ª Delegacia da PRF, José Luiz Silveira Martins.

Operação também investiga desmatamento

Em toda a região de Bragança Paulista, que fica a 90 quilômetros da capital, há cerca de 150 carvoarias espalhadas em pequenas propriedades e, segundo constatou a PRF, cercadas de irregularidades. Muitas têm CNPJ inexistentes e, embora tenham habilitação da Cetesb, o órgão ambiental do governo paulista, operam em condições absurdas.

Na zona rural de Piracaia, por exemplo, há uma carvoaria com dezenas de fornos fumegantes a pouco mais de dez metros de distância do Gasoduto Brasil-Bolívia, da Petrobras, sobre o qual ainda passa uma estrada para dar acesso aos caminhões que levam a madeira, o que é expressamente proibido.

- Como a Cetesb autorizou isso? - pergunta-se o inspetor Silveira.

A resposta veio ao longo das investigações. A PRF identificou um escritório de contabilidade sediado em Bragança especializado em conseguir habilitações para carvoarias junto à Cetesb. Há ainda muitas empresas com CNPJ falsos e endereços inexistentes. E entre os donos dessas carvoarias, ainda segundo a PRF, há até Policiais Militares.

- Os donos de carvoaria geralmente são proprietários de terra, têm carros caros e dinheiro, com uma rede de pequenos sitiantes subempregados que lhes fornecem carvão sob condições ilegais.

Além dos indícios de crimes trabalhistas e fiscais, a PRF flagrou ainda prática de desmatamento ilegal de mata nativa pelos carvoeiros. Na região, são comuns plantações de eucalipto cercando áreas de floresta nativa.

Mas, segundo a PRF descobriu, os carvoeiros, donos dos eucaliptos, estão desmatando aos poucos, pelas margens, e "engolindo" o que resta de mata original nas propriedades. E tudo vira eucalipto, que é a madeira autorizada para a produção de carvão.

- Conseguimos amostras (de carvão embalado por essas empresas) que prova que entre a madeira de eucalipto existe madeira de espécies nativas. Já temos laudos sobre esse carvão que é vendido aos supermercados - disse um agente da inteligência da PRF, acrescentando: - Há desmatamento ilegal aqui e as carvoarias também compram madeira ilegal do Nordeste, especialmente do sul da Bahia. É produção fraudulenta de carvão.

O Globo


Aflição: Bebê anda em borda de janela no 9º andar de um prédio


São três minutos de imagens de tirar o fôlego. O vídeo abaixo, postado nesta terça-feira (21) na internet, mostra um bebê andando na borda de uma janela, no 9º andar de um prédio. O vídeo foi publicado por um usuário na Índia, mas não há informações sobre onde o fato aconteceu.

Ao que parece, as imagens são captadas por um cinegrafista amador no edifício vizinho. Há momentos em que a criança olha para baixo e se segura na parede. Também senta na janela. Ao final, pelo o que o vídeo mostra, uma pessoa puxa o bebê para dentro. Ufa!

Época

domingo, 19 de janeiro de 2014

Pesquisa aponta que crianças e adolescentes brasileiros não enxergam trabalho infantil como violência

O que as crianças e os adolescentes brasileiros entendem por “violência”? Foi a partir dessa pergunta que a pesquisadora Tamires Alves Monteiro, do Instituto de Psicologia da USP, quis saber, entre outras coisas, se eles percebiam as violências mais sutis, como a presença de moradores de rua e a exploração do trabalho infantil. Porém, foi constatado que a maioria dos entrevistados ficou preso à ideia de violência concreta – como em uma cena em que um homem chuta um cachorro, por exemplo.

Em geral, as respostas variavam, mas levavam à mesma constatação. Alguns adolescentes diziam que o homem nasce violento, demonstrando uma concepção consoante com a psicanálise. Outros diziam que quem nasce em um ambiente violento reproduz a violência, indicando que o fenômeno é um produto do meio social em que a pessoa está inserida – ideia que converge com a modelagem trabalhada pela psicologia da aprendizagem.

Outro ponto destacado por Tamires é que a violência é um tema pouco explorado na escola. Para ela, apesar de a instituição muitas vezes estar imersa em um universo violento, não há a proposta de reflexões contestadoras que vão além de simples pesquisas e levantamento de dados. Como consequência, o fenômeno permanece enraizado na sociedade brasileira.

promenino

Trabalho infantil aumenta nas praias durante férias escolares

Se você esteve em alguma praia durante o verão, pode perceber que não é difícil se deparar com algum adolescente desviando de guarda-sóis e de pessoas deitadas na areia, de um lado ao outro, servindo porções acompanhadas de caipirinha ou cerveja. Ou então crianças que, de ponta a ponta da praia, carregam nos ombros o peso da comida, bebida ou artesanato sob o sol e sobre a areia quente em troca de alguns trocados para complementar a renda da família.

O aumento do número de crianças e adolescentes trabalhando na época do verão é uma forte tendência, principalmente no litoral, de acordo com o coordenador do Projeto de Fiscalização do Trabalho Infantil no Rio Grande do Sul (SRTE/RS), Roberto Padilha. “Aumenta muito o número de trabalho infantil durante esse período. Existe um fluxo migratório de famílias inteiras que saem da capital e interior para trabalharem nas praias.”

Por meio das ações de fiscalização e das entrevistas nas praias, Padilha também percebe que a ausência da escola no período de férias se soma à demanda e exploração de trabalho. “Muitas dessas crianças estudam em suas cidades de origem, mas em épocas de recesso escolar aproveitam para terem renda extra. Um dado que nos chamou atenção é que há crianças e adolescentes que descem do Nordeste até aqui, passando por toda a costa litorânea como vendedores ambulantes.” O coordenador da SRTE/RS também se preocupa com esse fluxo nas cidades-sede da Copa do Mundo. “A nossa perspectiva é que esse comportamento migratório para trabalhar se repita durante os jogos do Mundial.”

A coordenadora do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (IPEC/ OIT), Maria Cláudia Falcão, concorda que as férias podem ser um agravante para o trabalho infantil. “Nesse período há mais comércio por conta do turismo, então há uma demanda e um envolvimento maior de crianças no verão, principalmente em serviços de ambulantes”. Maria Cláudia afirma que o maior tempo na escola ajuda a evitar o envolvimento de crianças e adolescentes com o trabalho. “Estamos lutando cada vez mais por uma escola de tempo integral, a educação é uma das principais alternativas para atingir a população que está inserida no trabalho infantil.”

Riscos e consequências


Fadiga, desidratação, lesões musculares e problemas de desenvolvimento são apenas alguns dos riscos que crianças e adolescentes correm devidos às extensivas jornadas de trabalho, longas caminhadas carregando peso e sem proteção solar. “Essas crianças do comércio ambulante e que atuam como garçom nos bares, quiosques e restaurantes têm contato com álcool e outras drogas e diversos problemas físicos e psicológicos. Se para o adulto já é agressivo, para a criança em desenvolvimento é muito pior”, explica a coordenadora do IPEC.

Além disso, a falta de proteção e garantia de direitos acaba deixando a criança vulnerável. “O menino ou menina que está na rua também está exposto à violência sexual e outros tipos de exploração e abusos”, atenta Padilha.

Não à toa, o comércio ambulante e outras atividades realizadas em ruas e vias públicas estão na Lista de Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP), da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Entre as agressões à saúde, as crianças e adolescentes ficam expostas à violência, drogas, doenças, gravidez indesejada, assédio sexual e tráfico de pessoas; exposição à radiação solar, chuva e frio; acidentes de trânsito; atropelamento, entre outros. Outro ponto importante é que é em estabelecimentos que há venda de bebida alcóolica, é proibido o trabalho de pessoas com menos de 18 anos, sem exceções.

O que fazer?


Como forma de erradicar essa prática, o coordenador do Projeto de Fiscalização do Trabalho Infantil afirma que fiscalizar e autuar empregadores são as ações que mais surtem efeito. “É o terceiro ano consecutivo em que buscamos o explorador do trabalho infantil, que sofre consequências legais, e houve bastante redução no número de crianças trabalhando nesse período.” Além dessas ações, as famílias também são orientadas. “Fazemos os encaminhamentos para a rede de atendimento para que a família seja incluída no Sistema de Garantia de Direitos e em programas de transferência de renda.”

Enquanto cidadão, a pessoa que identificar qualquer situação de trabalho infantil, não deve comprar nenhum produto oferecido e denunciar imediatamente, como explica Maria Cláudia Falcão. “A denúncia é o mais importante e o mais eficaz, seja por meio do Disque 100 ou indo ao conselho tutelar mais próximo, para que essa criança possa ser encaminhada e inserida em programas sociais”. Outro caminho de denúncia é o aplicativo Proteja Brasil. Lançado para tablets e smartphones, a ferramenta pode ser baixada gratuitamente e apresenta, de forma simples, informações sobre os tipos de violência e os serviços e telefones mais próximos para a denúncia.

Para Maria Cláudia, campanhas contra trabalho infantil devem ser feitas o ano todo, sendo fonte de informação e sensibilização da sociedade. “As pessoas precisam compreender que nas férias essas crianças e adolescentes deveriam estar brincando, e no resto do ano na escola. Devemos exigir, enquanto cidadãos, que esses meninos e meninas estejam estudando e brincando, e não sendo explorados.”

promenino

E… ESSA GENTE VOTA! (18/01/2014)

As frases ditas por pessoas famosas ou anônimas enviadas para revistas e jornais pelo país ou enviadas por leitores do blog. Afinal, mesmo falando e fazendo muitas bobagens ou tendo certa limitação em seus conhecimentos… essa gente vota.


- Combinado. A gente se encontra em frente à estátua do Felini. (Moça, ao celular chegando no Maracanã e se referindo a estátua do Belini)

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- É muito difícil prender alguém com dupla personalidade. A Itália não vai entregar um italiano ao Brasil. (Rapaz comentando sobre Pizzolato, um dos condenados do Mensalão, foragido na Itália)

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- Cavaquinho é o instrumento de percussão mais legal. (Rapaz para amigos em um bar da Lapa)

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- Onde você vai passar as férias?

- Lá em Santa Catarina, em Balneário Carandiru. (Conversa entre amigas na praça de alimentação de um shopping)

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- Quando ele descobriu que a mulher era rica, passou a tratá-la a pão e jiló. (Rapaz para amigo em uma conversa no trabalho)

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- Hoje em dia temos que ser energéticos com as crianças. (Mulher para outra em um ônibus)

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