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sábado, 5 de setembro de 2009
Biblioteca Virtual dos Direitos Humanos
Clicando aqui o leitor pode acessar a Biblioteca Virtual dos Direitos Humanos onde há links para a Declaração dos Diretos Humanos; acesso a vários documentos importantes da ONU, Unesco, OIT , Direitos Humanos no Brasil e muitos outros órgãos de defesa dos Direitos Humanos.
Vale a pena conferir!
Exposição Virtual: 30 anos de Anistia
Em sua fria síntese os dicionários nos informam que o substantivo feminino “anistia” significa esquecimento, perdão em sentido amplo. Talvez em um vago contexto tais definições possam ter até algum sentido. Mas no campo da política evidencia-se como uma imprecisão, um disparate, classificar anistia como esquecimento. Os que lutaram e foram anistiados deixaram uma viva memória em seu tempo e em seus pósteros. Mais que isso, se anistiados foram é porque as suas idéias e as lutas que travaram por elas deitaram raízes na sociedade e formaram a base pela qual receberam o ato de anistia.
Neste ano de 2009 completaram-se trinta anos da promulgação da lei de anistia e a Fundação Perseu Abramo realiza esta exposição, realizada com materiais conservados em seu Centro Sérgio Buarque de Holanda, para marcar esta data.
Mas, além disso, a Fundação Perseu Abramo reitera aqui a convicção, compartilhada com gerações de combatentes pela liberdade e pela democracia, de que anistia não é esquecimento: é verdade e justiça.
Leia um trecho de um dos textos que fazem parte da exposição e que acompanha a foto acima:
"O AI-5 fez com que a vigilância, a violência e o terror se disseminassem pelo Brasil, ocultos por um silêncio obsequioso ou forçado pela censura na imprensa brasileira. Intuindo tais rumos, importantes segmentos da oposição tomaram o caminho da luta armada pouco antes do AI-5, que foi uma “carta branca” para uma verdadeira guerra de extermínio contra os opositores da ditadura. Além disso, a ditadura criou várias estruturas de investigação, captura, tortura e eliminação de seus opositores, como os centros de informação das Forças Armadas, os DOI-CODI e organismos semiclandestinos como a OBAN, que contavam com financiamento e apoio privados. A tortura – prática desde sempre empregada no Brasil pelas forças da “lei e da ordem – institucionalizou-se, suas técnicas foram “aprimoradas” e disseminadas, sendo utilizada tanto contra os opositores políticos da ditadura como método de “investigação” pelas forças policiais nos crimes comuns".
Fonte: Fundação Perseu Abramo
Esta postagem foi uma sugestão de Valquiria Maria Augusti
O MACHISMO MUDOU DE NOME
A FOME - VIOLÊNCIA NÃO ATIVA QUE ENVERGONHA UMA NAÇÃO
Por Sanny Lemos *
A fome é outra forma de violência silenciosa e perversa que atinge milhares de pessoas em todo mundo, em especial as crianças que ainda morrem precocemente por desnutrição, Marasmo, Kwashiorkor, Xeroftalmia... E a pobreza é a principal responsável por essa tragédia construída à base de contradições e negligência política.
É um genocídio que violenta, mutila e mata silenciosamente suas vítimas, entre elas as nossas crianças, sobreviventes por teimosia, sendo vistas a olho nu, revirando latas de lixo, disputando restos de comida com os animais sob os olhares frios de uma sociedade insensível, alheia e conivente.
Diariamente esse quadro está bem à nossa frente, escancarado, mostrando cada vez mais o contraste de um país de "poucos ricos e muitos pobres", um país de governantes sob o signo do poder e da ambição, um país de impunidades por conta de uma Lei caduca e ultrapassada que faz com que tudo termine em pizza servida dentro de um Congresso indecente e indecoroso, enquanto as prioridades do povo AGONIZAM, pedindo socorro ao vento...
A fome é uma expressão biológica que se tornou uma grave doença social, fruto de uma política defeituosa e incompetente, que avança e atinge sem piedade uma civilização construída a base de votos, de promessas e de degraus que sustentam o poder absoluto, vil e desumano.
E como define o inesquecível Betinho: "A fome é o atestado de miséria absoluta e o grito de alarme que sinaliza o desastre social de um pais que mostra a cara do Brasil."
* Sanny Lemos é Assistente de Prevenção Social, atuando na Vara da Infância e Juventude de Feira de Santana
Texto extraído das "Comunidades Virtuais de Aprendizagem"
Habeas Corpus e outros, continuam........
STJ
Andréa
TJ PRIMEIRA INSTÂNCIA Nº do Processo incidente de autuação provisório 583.01.2008.002241-0/000009-000 04/09/2009 Aguardando Intimação - Intimação dos Defensores da data designada para o dia 28 DE SETEMBRO DE 2009, ÀS 14H30MIN. 04/09/2009 Aguardando Publicação - Publicação de Andamento com data de preparo 04/09/2009
Lançamento do Portal da RENADE - Rede Nacional de Defesa do Adolescente em Conflito com a Lei
Essa é uma articulação nacional coordenada pelo Ilanud, que reúne defensores públicos, centros de defesa, além de advogados envolvidos com o tema em todo país.
O site foi lançado em Salvador, na semana passada, durante a II Oficina da Renade. A atividade é resultado de uma parceria do Ilanud com a Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal.
Além do conteúdo das oficinas, o site disponibiliza um grande banco de jurisprudência, teses e estratégias de defesa.
Um dos resultados da oficina será a realização, em outubro desse ano, a semana nacional de Mobilização Nacional pelo Direito de Defesa, com ações em todo país que irão tratar dos seguintes temas:
- adolescentes internados em locais inadequados (como cadeias e presídios) e em situações inadequadas (superlotação, maus-tratos, medicalização);
- medidas contra a redução da maioridade penal.
A articulação para a Mobilização Nacional depende, além do engajamento dos profissionais, da divulgação das ações e iniciativas programadas.
Visite o site: www.renade.org.br
Psicólogos afirmam que os assuntos devem ser discutidos e não omitidos
O efeito da violência depende de cada criança. Algumas reagem de forma mais forte e outras, menos forte, mas é inegável, violência deixa sequelas
De acordo com a psicóloga, mestre em Educação e professora da Universidade de Fortaleza (Unifor), Terezinha Façanha Elias, assuntos como a violência física e psicológica não podem ser abafados, precisam ser discutido com os alunos em sala de aula. “O problema tem que ser evidenciado, pois é muito importante aproveitar este momento para ouvir as crianças, educadores, pais e, a partir daí, trabalhar com esses sentimentos”, afirma. Segundo a psicóloga Rosane Müller, também professora da Unifor, o efeito da violência depende de cada criança: “Algumas reagem de forma mais forte e outras, menos forte, mas é inegável, violência deixa sequelas”, ressalta. Para Rosane, os familiares devem ser os primeiros a tentar contornar o trauma. De acordo com ela, a psicoterapia é indicada para situações em que a família tenta e não consegue resolver. Na opinião de Terezinha, o encaminhamento depende da intensidade com que o trauma foi vivido, mas é preciso cuidar das pessoas envolvidas. Conforme Terezinha Façanha, caso uma criança do colégio tenha sido tocada de forma especial, ela também de ser cuidada. “Por isso, é importante discutir o assunto e não abafar”, disse a psicóloga.
Orientação - A psicóloga e professora do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Marilena Ristum, diz que a família da criança que apareceu em vídeo na internet em cenas de homofobia (ódio a homossexuais) deve receber orientação sobre os prejuízos que esta conduta pode ter sobre a formação do menino de apenas três anos. A psicóloga disse que um só episódio como o que foi divulgado não vai definir a formação da criança como um todo. "O que é grave é que, provavelmente, esse deve ser o padrão no qual essa criança está sendo criada", afirmou. A psicóloga opinou sobre o caso que levou o Grupo Gay da Bahia (GGB) a pedir investigação do Ministério Público sobre a veiculação do vídeo, que saiu do ar depois da denúncia.
GGB denuncia vídeo de teor homofóbico no site YouTube
Um vídeo divulgado no site YouTube, supostamente de teor homofóbico,fez comque o fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott, entrasse ontem com uma representação no Ministério Público (MP) pedindo a retirada do material da internet. Um dia após acionar o MP, o vídeo intitulado Teteu: viado tem que morrer foi retirado do ar pelo usuário que o colocou.
Mesmo assim, Mott quer que o caso seja apurado pela Promotoria da Infância e da Juventude. Segundo ele, o audiovisual, que tem como protagonista uma criança de cerca de 3 anos sendo induzida por um adulto, é homofóbico.
"Durante o vídeo,um homem mostra um veado ao menino e pede que ele diga que viado (expressão vulgar que se refere aos gays) deve morrer", afirma o fundador do GGB.
De acordo com ele, é comum associar o veado animal ao termo viado, referência a homossexuais. "A discriminação é tão grande que, há alguns anos, um veado do zoo de Salvador foi morto a pedradas por supostos homofóbicos.
Outros casos já aconteceram no Brasil", destaca Mott.
Junto com a representação, o antropólogo e professor da Ufba entregou uma cópia do vídeo e o nome da pessoa que teria colocado o vídeo na internet.
"No Orkut dele, existem fotos do menino, que parece ser primo do autor do vídeo.
Na página,ele afirma que não terá primo "viadinho" e pagodeiro", relata Mott.
[O Povo (CE), A Tarde (BA), Maiza De Andrade – 04/09/2009]
Homem que confessou ter matado médica em Salvador é encontrado morto na Delegacia de Homicídios
SALVADOR - O homem que confessou ter matado a médica Rita de Cássia Tavares Martinez, 39 anos, após sequestrá-la junto com a filha de um ano e 8 meses em um shopping de Salvador foi encontrado morto na Delegacia de Homicídios na noite desta sexta-feira. O corpo de Gilvan Cléucio de Assis, 35 anos, foi encontrado por policiais na cela onde aguardava conclusão do inquérito.
Pela manhã, Assis havia participado da reconstituição do crime. Depois de contar como abordou a médica no estacionamento do Shopping Iguatemi, ele foi levado pela polícia ao local onde a vítima foi espancada e morta.
Mãe e filha foram sequestradas no dia 6 de agosto, quando deixavam o Shopping Iguatemi de Salvador
Assis foi preso ao se reapresentar na Colônia Penal Lafayete Coutinho, onde já cumpria pena de 22 anos por roubos, estupro e atentado violento ao pudor. Ele estava em liberdade para passar o Dia dos Pais em casa, pois recebeu o benefício da saída temporária. No dia 11 de agosto ele confessou o crime, após ser apresentado como o principal suspeito.
Os laudos divulgados pela polícia no último dia 25 indicam que Rita de Cássia foi vítima de muita crueldade . De acordo com os peritos, Rita de Cássia morreu em decorrência de lesões graves no tórax e principalmente na cabeça depois de ter sido atropelada . Os peritos não têm dúvida de que o carro passou diversas vezes sobre o corpo da médica. As várias marcas de atropelamento, de acordo com a polícia, foram causadas por movimentos de ida e volta do carro por cima da vítima.
Rita de Cássia tinha ainda marcas de socos no rosto. As marcas no pescoço levaram os peritos a concluir que o assassino tentou estrangular a médica com o colar que ela usava.
O laudo do IML mostra que ela não chegou a ser estuprada pelo seqüestrador, mas houve a tentativa de violência sexual. Ela teria sido encontrada com o vestido suspenso e a calcinha abaixada, segundo disse a delegada Andréa Ribeiro.
Câmeras do shopping gravaram o momento em que um homem saiu do estacionamento dirigindo o carro com as vítimas. Assis teria afirmado que atropelou a médica porque ela tentou fugir e havia negado tentativa de estupro. Ele foi submetido a exame de DNA e o resultado vai ser comparado com o de amostras de pele colhidas no corpo da médica.
Antes de surpreender a pediatra no estacionamento, o presidiário havia andado pelo corredor do shopping, onde parecia procurar por uma vítima. Em outro momento da gravação, Rita de Cássia aparece colocando a filha no banco de trás do carro, quando é abordada por Assis.
O criminoso levou apenas a carteira da médica, com cartões e documentos. Os demais pertences, como o celular, bolsa, aliança e corrente de ouro ficaram no carro.
Fonte: O Globo
Caminhoneiro e estudante são condenados por estupro de menina de 11 anos em BH
SÃO PAULO - Um caminhoneiro e um estudante foram condenados por estuprar, junto com mais sete menores de idade, uma menina de apenas 11 anos em Belo Horizonte. De acordo com o processo, a menina engravidou. O crime ocorreu em junho de 2004.
O juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte, condenou o caminhoneiro a oito anos e nove meses de reclusão em regime inicial fechado, e o estudante, seis anos, porém, em regime inicial aberto.
Os dois argumentaram que a menina já estaria grávida e que a relação sexual ocorreu com consentimento da menina, que teria perdido a virgindade aos 9 anos. Para o juiz, o fato de a menina estar ou não grávida no dia dos fatos não diminui a gravidade do ato, pois se trata de uma acusação de estupro com violência presumida, por se tratar de menor. "Mesmo que a perícia não tenha constatado vestígios de violência, não significa que o crime não tenha ocorrido, pois a violência se presume por força de lei", explicou.
Para o magistrado, o fato de não ser a primeira relação sexual da menina não justifica o estupro. "Pouco importa. Um absurdo não justifica o outro", ponderou. "Aquele que praticou o fato há mais tempo, caso fosse apurado, também receberia uma reprimenda da lei e a correta reprovação social", completou.
O juiz afirmou na sentença que "não se pode compactuar com a devassidão dos costumes, devendo, cada um, responder na medida de sua culpabilidade". Os dois poderão recorrer em liberdade, mas o juiz assinalou que se houver "novas ameaças" a prisão preventiva será decretada.
Fonte: O Globo
MAIS ESTUDO, MENOS VIOLÊNCIA
Ao ampliar o turno de escolas encravadas em favelas cariocas, programa da prefeitura dá nova perspectiva a crianças que ficavam ociosas e expostas à criminalidade
Há tempos tornou-se um lugar-comum dizer que, na ausência do estado, o tráfico de drogas se transformou num poder paralelo nas favelas cariocas. Entre os muitos males dessa situação, talvez o mais terrível seja o contínuo aliciamento de crianças para o crime. Pois acaba de ser lançado pela prefeitura do Rio de Janeiro um programa que promete oferecer a essas mesmas crianças novas perspectivas de vida, afastando-as de um cotidiano violento. Nesse programa, a educação é o "poder paralelo". O Escolas do Amanhã abrange 73 favelas, 150 escolas, 108 000 alunos. Um de seus pilares é a adoção do turno integral, que mantém as crianças no colégio por sete horas e meia - quase o dobro do turno normal. Não se trata da primeira iniciativa que amplia a jornada de estudos em escolas brasileiras. Tampouco é a primeira vez que isso ocorre numa favela. Mas o Escolas do Amanhã também se destaca por sua ênfase na qualidade de ensino. Em outras palavras, sua filosofia é a de que não basta manter os alunos dentro dos muros do colégio - é preciso ensiná-los de maneira efetiva. Assim, cursos adicionais como xadrez, música, dança e mecânica serão ministrados nas horas extras - sempre que possível, estabelecendo ligações com o currículo regular. Mais importante, contudo, é o fato de que, no novo turno, os estudantes passarão a receber reforço escolar, emergencial num contexto em que muitos não sabem sequer ler. E ainda serão supervisionados, sempre que necessário, na lição de casa. "Num ambiente tão adverso, todo o esforço é para fazer com que as crianças gostem da escola e não abandonem os estudos - uma tentação permanente", diz a secretária de Educação, Claudia Costin.
Logo de saída, o programa promoveu avanços consideráveis na rotina de crianças como Lorrayne Pereira, 11 anos, e Jennifer Peixoto, 13, ambas moradoras da favela Cidade de Deus. O que elas costumavam fazer no tempo livre? "Via muita televisão", conta Lorrayne. "Ficava perambulando por aí. Quando ouvia barulho de tiro, voltava correndo para casa", completa Jennifer, que passou a preencher seu tempo de forma bem mais produtiva. Sem um adulto por perto, nenhum estímulo para os estudos e sob pressão para ganhar dinheiro, muitas dessas crianças ingressam precocemente no mercado de trabalho, quando não no tráfico de drogas da favela onde moram. Não dá para esperar que um programa desse tipo se encarregue de eliminar problemas tão enraizados na própria pobreza. A experiência mostra, porém, que sempre que se dão a essas crianças alternativas para que façam bom uso do tempo ocioso os índices de evasão escolar despencam. Avalia o economista Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação: "Projetos como esse, implantados em áreas de violência, ajudam a manter as crianças na sala de aula, o que já é um grande mérito".
Mais difícil é fazê-las aprender. Em muitas das escolas brasileiras que adotaram o período integral, o resultado foi pífio. Ocorreu, por exemplo, com os Cieps, espalhados no estado do Rio de Janeiro nas décadas de 80 e 90, e com outras escolas de princípio idêntico, só com nome diferente. Caso dos Ciacs, da era Collor, e dos Ceus, estes plantados mais recentemente em São Paulo pela ex-prefeita Marta Suplicy. Apesar do turno integral, nenhum deles brilhou no campo acadêmico. "Faltou um projeto pedagógico", diz a especialista Maria Helena Guimarães. "Só um bom colégio, afinal, consegue potencializar os efeitos do período integral." Ultraequipadas para absorver os alunos o dia inteiro, tais escolas são ainda difíceis de manter, já que seus custos fixos chegam a dez vezes os de um colégio comum. Por isso, a grande maioria dos Cieps retrocedeu ao velho modelo do ensino de um turno só, de modo a conseguir, pelo menos, receber mais estudantes. Nesse ponto, o atual programa do Rio leva vantagem. Ele não prevê prédios novos nem grandes instalações. Já está provado que nada disso tem impacto relevante no ensino.
A preocupação em estender o período de aulas, no entanto, deve ser mantida. No mundo inteiro, os brasileiros estão entre os que permanecem menos tempo na escola. Segundo dados da OCDE (organização que reúne os países mais ricos), eles têm cerca de metade das aulas de matemática de um aluno nos Estados Unidos ou na Coreia do Sul. Uma pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas chama atenção para os benefícios que um eventual turno de cinco horas (no lugar do de quatro, como é mais comum no Brasil) traria para o ensino. Um exercício matemático com base na própria experiência brasileira mostra que isso, por si só, faria a média das escolas no Ideb - o indicador do Ministério da Educação - subir algo como 16%. É relevante. Qualquer pequeno acréscimo na nota (hoje em 4,2 numa escala de zero a 10) é dificílimo de ser alcançado. Parte-se do pressuposto de que, ao elevar o tempo na sala de aula, também estarão sendo proporcionadas aos estudantes novas oportunidades para que avancem. É o que já está acontecendo em escolas como a Professor Affonso Várzea, encravada no Complexo do Alemão, lugar dos mais violentos no Rio de Janeiro. Ali, numa aula de culinária, crianças de seus 10 anos aprendem a fazer conta multiplicando e reduzindo os ingredientes de uma receita de pizza. Diz Stefany Barreto, aluna da 3ª série do ensino fundamental: "Nunca tive tanta vontade de ir à escola". É um excelente começo.
Fonte: Veja.com
Mirante do Paranapanema (SP) terá toque de recolher
Jovens menores de 18 anos não podem ficar nas ruas depois da meia-noite na cidade de Mirante do Paranapanema, no Pontal do Paranapanema, no oeste paulista. Quem for encontrado depois da meia-noite será identificado. Depois, será orientado a voltar para casa. O toque de recolher recebeu a denominação de “toque de acolher”.
A medida vigora desde o último dia 17 de agosto, mas agora está sendo ampliada para proteger menores em situação de risco. O caráter da medida é de recomendação e não de coerção, segundo o promotor de Justiça, Marcos Akira. Uma equipe, com participação do Conselho Tuelar, divulga a medida em escolas e outros locais públicos. Folhetos também estão sendo distribuídos para orientar os menores e seus pais.
Mães de olho nos alunos até dentro do colégio
Como fazer trilha com as crianças
Urubu albino roubado em Sergipe foi encontrado morto pela polícia
- A operação que realizamos com muita discrição foi um sucesso. Os três alvos que queríamos localizar foram presos, mas recolhemos as três aves mortas. A investigação ainda prosseguirá em Itabaiana, explicou o delegado Osvaldo Resende.
As investigações revelaram que os criminosos praticavam a atividade ilegal de falcoaria, que consiste em deixar falcões e gaviões sem alimentação durante dias para depois soltá-los para caçarem outros animais, especialmente outras aves. Depois de apanhada, a caça é devorada pelos seus caçadores ainda viva, exatamente como as Hayabusas agem.
- A falcoaria constitui-se crime no Brasil - garante Resende.
O bonde do funk agora é cultura
Eu não conhecia o “Bonde do Inhame” até uma semana atrás. No engarrafamento do Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, um motorista sem camisa fazia ecoar o batidão pelas janelas escancaradas. O asfalto tremia. Quem tinha criança no carro despistava para não traduzir “enfoguetar as novinhas” ou “ir na treta do Nem” – chefe do tráfico da Rocinha. A letra fazia apologia do tráfico, das drogas e da pedofilia.
Antes que os amigos do funk, os deputados, os acadêmicos e os jornalistas do funk digam que sou de elite e não gosto de “som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado” (“Som de preto”, de Amilcka e Chocolate), queria dizer que nada tenho contra o funk popular e inocente. Tocado sem encher o ouvido alheio.
Entendidos dizem que o funk nasceu do cruzamento da cultura pop e da música negra americana com o cancioneiro popular nacional. “Existe muito preconceito. Acham que funk é coisa de favelado e estimula violência e consumo de drogas”, diz a antropóloga Adriana Facina.
Minha manicure vive na Rocinha. É mãe de uma menina de 9 anos. Perguntei o que ela acha da lei que torna o funk um movimento cultural.
“Cultura? É obscenidade, isso sim. Aqui em casa meus filhos estão proibidos de escutar ou cantar funk. As letras são pornográficas. Fico impressionada com mãe que deixa a filha ir nos bailes, de shortinho, top, tudo de fora, sainha sem nada por baixo. No fim dos bailes, todo mundo doidão, porque tem droga livre, botam funks pesados. Tem baile de domingo pra segunda até 7 horas, como se ninguém trabalhasse.”
Para proteger minha amiga, não posso publicar seu nome. Todos têm medo. Mas, não é cultural? Quem desvirtuou o funk foram os chefes dos morros, não a sociedade civil. Eles se apropriaram de um ritmo legítimo. Hoje, muitos favelados associam funk a bandidagem.
Injusto generalizar. Mas quem fala não é elite. É mãe, trabalhadora, sem coragem de apoiar publicamente a repressão aos bailes. Qual seria o resultado de um plebiscito anônimo nas favelas?
Algumas músicas, vendidas em CDs por camelôs ou tocadas nas ruas, me foram enviadas por moradores de favelas. As letras são chulas, baseadas em estribilhos. Aí vai um exemplo: “Ela vira de frente e vem assim,…Vem x…eca, vem x…eca, bem gostosinho. Ela vira de costas, ô, empina pra mim, ô e vem assim. Vem c…inho, vem… (voz de menina) Você quer meu c…? Você quer minha b…?” (repetida ad nauseam). O funk diz sofrer o preconceito que o samba já enfrentou. É sacrilégio comparar o samba com letras de mulher-fruta e créééu.
O lobby da periferia terá de recuperar a imagem do funk nas comunidades. Adianta só condenar no microfone quem incita a crimes? Os líderes do movimento precisam expurgar quem demoniza os bailes. Um dos autores da lei que tira o funk das sombras, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) sugere que o ritmo seja “instrumento pedagógico nas escolas”. Propõe “oficinas profissionalizantes de DJs”.
Não faz sentido mesmo vetar um gosto musical. Ou fechar os olhos a um fenômeno que movimenta R$ 10 milhões por mês no Rio e gera milhares de empregos, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Mas que se instalem banheiros químicos, câmeras e isolamento acústico, que se proíbam os proibidões. Que se controlem horários. E se fiscalize o consumo.
Eu queria que inhame fosse uma raiz. Que os bondes fossem aqueles sobre trilhos. Que as novinhas continuassem a ser meninas. E que Nem não passasse de um advérbio de negação.
Veja também:
Funk faz milagre
Conselho Tutelar pede a retirada de cartazes de festa funk
Pessoas com doença hereditária têm dificuldades no mercado de trabalho
"O único meio de tratar é com o transplante de medula óssea. A transfusão corrige a manifestação da doença, que é a anemia", explica a médica.
Merula Steagall, presidente da Abrasta (Associação Brasileira de Talassemia) é paciente de talassemia e há 43 anos frequenta bancos de sangue a cada dez dias. "É importante as pessoas saberem que há outras que só estão vivas graças ao ato solidário de quem doa sangue", conta.
Steagall fala também das dificuldades para manter uma vida produtiva no trabalho. "Às vezes, os empregadores não entendem que o portador de talassemia vai precisar faltar duas, três vezes por mês", conta.
Folha Online
Talassemia-Anemia do Mediterrâneo
É a chamada talassemia, uma doença hereditária que pode até matar
O QUE É
COMO OCORRE
Um gene defeituoso, com o traço da talassemia, afeta a capacidade da pessoa de produzir hemoglobina.
A hemoglobina
É uma proteína existente em nossas células vermelhas (hemácias) que transporta oxigênio para todas as partes do corpo.
A medula do talassêmico produz glóbulos vermelhos menores e com menos hemoglobina, causando a anemia.
OS TIPOS
Menor
Uma pessoa com traço talassêmico não apresenta nenhum problema de saúde, exceto uma possível pequena anemia que não é corrigida com o uso de ferro (forma assintomática).
Maior
É a forma grave e mais rara da doença. O paciente precisa de constante transfusões de sangue e cuidados médicos intensivos.
A TRANSMISSÃO
A talassemia não é contagiosa nem é causada por deficiência na dieta, carência de vitaminas ou sais minerais.
A doença é hereditária. A transmissão é por meio da herança genética, quando o pai, a mãe ou ambos possuem um gene recessiva com o traço talassêmico e passam para o filho.
Os portadores possuem um gene normal e um talassêmico.
Os doentes carregam dos genes talassêmicos.
COMO PREVENIR
Por meio de exames de aconselhamento genético pré-natal de casais portadores.Pessoas com casos de talassemia ou descendência européia com casos de anemia crônica ou morte perinatal na família devem procurar ajuda médica em centros especializados para realizar estudo genético e planejamento familiar.
OS SINTOMAS
Aparentemente saudáveis ao nascer, as crianças desenvolvem ao longo do primeiro ano de vida os primeiros sinais de anemia que caracteriza a doença: palidez, desânimo, falta de apetite e baixo crescimento.A forma menor apresenta estes mesmos sintomas em graus que vão do moderado a quase nenhum.
Textos e Imagens Correio Braziliense
http://www.santalucia.com.br/
IMPORTANTE
Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.
Publicado por: Dra. Shirley de Campos
Britânica é julgada por manter 3 crianças como escravas nos EUA
Mercedes Farquharson havia sido indiciada por abuso infantil e servidão involuntária severos em 2006, mas conseguiu fugir e permanecer foragida até julho passado, quando foi presa na Bulgária.
Ela foi então extraditada para os Estados Unidos, onde seu julgamento teve início na noite de quinta-feira.
As vítimas - três meninas - foram libertadas em 2005, quando a situação foi descoberta por assistentes sociais que fizeram uma visita-surpresa à propriedade depois de suspeitas de vizinhos.
Uma delas era filha adotiva de Farquharson, e tinha 15 anos na época. As outras duas eram mais velhas e seriam filhas de sua melhor amiga, que as teria "dado" quando enfrentava problemas no casamento.
A polícia, no entanto, acredita que a situação de escravidão começou anos antes, quando a filha adotiva tinha cerca de 7 anos.
Em uma entrevista dada em 2006, uma das meninas contou que Farquharson as obrigava a trabalhar no rancho, fazendo faxina e cuidando de animais, por até 20 horas diárias, sob a ameaça de apanhar ou de ficar sem comida.
“Ela nos batia com vara de bambu, com correias… Várias vezes ela estrangulava a gente”, disse a jovem.
A mulher também as impediu de ir à escola e de ter amigos.
As jovens agora vivem com uma mãe adotiva e não comentam mais sobre o caso.
Na audiência da quinta-feira, a promotoria revelou que Farquharson se dizia e ainda se declara uma espécie de “Deus”.
Segundo a emissora de TV WCNC, da Carolina do Norte, o promotor no julgamento, Peter Adolph, afirmou que o caso será uma “grande vergonha” para os Estados Unidos.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Cartilha do Depoimento Sem Dano começa a ser entregue
A publicação foi lançada recentemente pelo Juiz José Antônio Daltoé Cezar, titular da 2ª Vara da Infância e Juventude de Porto Alegre, para explicar o procedimento adotado desde a denúncia do agressor até o dia da audiência.
O Juiz Daltoé participou de sessão plenária realizada no I Simpósio Internacional Culturas e Práticas Não-Revitimizantes de Tomada de Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes em Processos Judiciais, em Brasília, nos dias 26, 27 e 28/8. A sessão foi coordenada pela Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP) e debatida pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
O magistrado apresentou o DSD, sistema implantado em maio de 2002 no Juizado da Infância e da Juventude (JIJ), sendo também utilizada pelas Varas Criminais e de Família. O projeto consiste em realizar a oitiva de crianças ou adolescentes suspeitas de sofrer abuso, coletando o depoimento em sala equipada com brinquedos e aparelhos de áudio e vídeo, onde um técnico especializado acompanha a criança e a questiona. Da sala de audiência, o Juiz de Direito, o Promotor e o Advogado acompanham a oitiva.
O objetivo do encontro foi aprofundar o conhecimento de modelos alternativos de depoimento especial não-revitimizantes de crianças e adolescentes. Durante os três dias do Simpósio, estiveram reunidas cerca de 200 pessoas da Argentina, Canadá, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Brasil e Lituânia.
Porto Alegre foi a primeira cidade no Brasil a adotar um novo método de tomada de depoimentos especiais.
Cartilha Depoimento Sem Dano
Pesquisa Depoimento Sem Dano
Pedófilo que aliciava menores pela internet é preso em Niterói
O homem é acusado de aliciar menores pela internet e depois marcar encontros com eles. Os agentes apreenderam um computador com as conversas do pedófilo com as crianças, além de fotos.
Academia Brasileira de Neurologia faz campanha de esclarecimento sobre a epilepsia
Somente nos cinco primeiros meses desse ano, o Sistema Único de Saúde registrou 17.084 internações em decorrência de epilepsia , um número 11% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde.
Uma das doenças neurológicas mais frequentes, a epilepsia é caracterizada por alterações nas atividades elétricas cerebrais. Ela pode se manifestar de várias formas, como um período de ausência ou a conhecida crise convulsiva.
A doença atinge, sobretudo, pessoas de até 25 anos e com mais de 65 anos. A epilepsia também é mais comum em homens. Em países desenvolvidos, estima-se que a patologia incida em cerca de 1% da população. Nações ainda em desenvolvimento, por sua vez, apresentam o dobro de casos - reflexo de um cenário mais elevado de desnutrição, doenças infecciosas e dificuldade de acesso à assistência médica.
Estudo registra região mais fria do mundo na Antártida
A pesquisa foi realizada para determinar o melhor local para se a instalar um novo observatório astronômico. A calma extrema nessa localização significa que não existem turbulências atmosférias no céu que possam atrapalhar as observações estelares, afirmou Will Saunders, do Observatório Anglo-Australiano, que dirigiu o estudo.
Segundo os cientistas, a instalação de um observatório naquela região poderia produzir imagens superiores às entregues por outros telescópios do mundo, como o do deserto de atacama, no Chile, e do Havaí, nos Estados Unidos.
"As imagens astronômicas captadas em Ridge A devem ser três vezes mais claras que nos locais atuais", afirmou Saunders. "Em Ridge A, o céu é tão escuro e seco que um telescópio de porte médio seria tão poderoso quanto os melhores do mundo", indicou.
O interesse na Antártida para se fazer observações astronômicas aumentou desde 2004. Na época, cientistas do Observatório Anglo-Australiano publicaram um estudo, apontando que Ridge A permitiria a produção de imagens estelares com tanta claridade quanto as do telescópio espacial Hubble.
Com informações da agência EFE
Sexting: Não caia na rede!
Todas tiveram fotos ou vídeos seus em momentos íntimos que foram parar na internet.
O que despertou a atenção do Kzuka é que, há tempos, essa tremenda saia-justa deixou o mundo das celebridades para alastrar-se como um vírus entre a galera.
O ato de fotografar ou filmar corpos nus ou seminus, e depois postar o resultado na internet, ganhou até um nome, que hoje é tema de pesquisas no mundo inteiro: sexting – junção de sex e texting, ou seja, sexo e envio de mensagem por celular.
Em uma pesquisa publicada em dezembro passado, nos Estados Unidos, ficou claro que o sexting é uma prática muito comum por lá. Segundo o estudo, um em cada cinco jovens americanos com idade entre 13 e 19 anos já enviou pelo celular algum tipo de foto ou vídeo de si mesmo nu ou seminu.
Entre a galera de 20 a 26 anos, o fenômeno é ainda mais comum: um terço dos entrevistados declarou já ter praticado o sexting. Por aqui, não há nenhuma pesquisa do tipo, mas não é preciso procurar muito para encontrar vários casos.
– É fato que o adolescente precisa da aceitação do grupo, e uma forma de conquistá-la é pela sua ousadia. E qual é o meio que a galera se comunica? É a internet. Então, a ousadia será, provavelmente, via internet – explica a terapeuta sexual Izabel Eilert.
Se Paris Hilton ganhou fama internacional após um filme no qual faz sexo com o ex-namorado cair na rede, na grande maioria dos casos o desfecho não é muito legal. O mais famoso – e trágico – rolou com uma americana de 18 anos que no ano passado suicidou-se depois que fotos suas nuas foram parar na internet. Um mês depois, uma italiana de 16 anos teve o mesmo desfecho.
Em entrevista à revista Veja desta semana, o americano Daniel Solove, autor de diversos livros sobre privacidade, alerta para o maior risco da superexposição da intimidade da gurizada: o arrependimento. Segundo ele, a galera que pertence à chamada “geração Google” terá seu passado acessível ao clique dos internautas, sem poder deletar os detalhes mais humilhantes. Tudo o que se faz na vida virtual pode impactar na vida real.
– Com a divulgação dessas imagens, a garota marca a vida dela. O problema é que ela não tem essa percepção aos 13, 14 ou 15 anos. A vida da guria, naquele momento, é o fulaninho que pediu pra fotografá-la ou filmá-la. Sem falar que os pedófilos estão ali esperando por este material. Mas o adolescente não tem a dimensão, a maturidade emocional e nem a experiência pra saber dessa malandragem – diz Izabel.
E por que o número de casos de fotos e vídeos íntimos que caem em domínio público só tem aumentando, já que todos sabem que essa história quase nunca tem final feliz? Para a terapeuta, o grande problema é a falta de limites da galera aliada a sua imaturidade.
– Hoje a galera pode transar via internet. Não existe mais censura e o sexo não tem mais limites definidos. Para eles, não têm limites. Esse é o grande risco – explica, acrescentando: – Sem falar que os jovens não tem maturidade pra avaliar o que é privado. O adolescente tem essa coisa onipotente. Ele transa sem camisinha, mas ele não pega nada. Ele usa drogas, mas eles não se vicia. Por isso, ele também mandam a foto, mas é só pro namorado, porque duvida que ela vá parar na internet.
Esta semana, quando publicou em primeira mão as fotos nuas da atriz Ashley Greene, o blogueiro Perez Hilton fez uma brincadeira que serve de alerta à galera:
– Não tire fotos nua a menos que você queira que sejam divulgadas, porque elas serão!!!
Dicas para a galera
– Saiba que as mensagens e fotos que você postou na internet podem ser passadas adiante
– Nunca repasse fotos ou vídeos com conteúdo sexual. Resista à pressão de amigos curiosos que desejam ver as imagens ou vídeos eróticos que chegaram até você
– Se você é guria, não ceda aos pedidos dos guris para escrever conteúdo erótico ou mostrar partes do corpo pela webcam ou por fotos
– Leve em consideração a reação de quem receberá sua mensagem ou foto. Um comentário com conteúdo sexual parece engraçado para quem escreve, mas pode soar ofensivo para outros
– Lembre-se de que nenhum conteúdo que circula pelo celular ou pela internet é realmente anônimo. Fotos, mensagens e informações como e-mail e telefone podem cair na mão de estranhos que querem bisbilhotar sua vida
Não se esqueça: isso também é crime!
– Toda e qualquer pessoa, pra acessar a internet, tem que estar veiculada a uma máquina. Essa máquina tem um IP, que a identifica. Hoje, existe a possibilidade de rastrear de qual IP saiu o material, além de os provedores serem obrigados a disponibilizar esses dados pra Justiça. Então, se existe essa sensação de impunidade, ela é uma falsa sensação, porque, de alguma maneira, a gente acaba chegando aos culpados – explica a delegada Suely Rech, da Delegacia para a Criança e o Adolescente de Caxias.
Caso a vítima seja maior de idade, os culpados respondem ao Código Penal.
– Ainda não existem crimes específicos para a internet, então se usa os crimes do Código Penal. Os casos que nós temos na Delegacia da Mulher são de algumas moças que tiraram realmente as fotos e outras de montagens feitas a partir de uma foto só do rosto da vítima. Então, esses casos podem ser enquadrados em crimes contra a honra. Mesmo se a moça tirou as fotos, não é permitido a ninguém divulgar suas imagens. Também é crime propagar essa informação – explica a delega Thaís Sartori Postiglione, da Delegacia para a Mulher.
Para Suely, o mais importante é não dar margens para o azar:
– A primeira dica que eu deixo é nunca fazer nenhuma foto que possa vir a ser utilizada nesse sentido. Quem tem que preservar a sua intimidade, a sua vida privada, é você mesmo. Mas há algumas fotos que são montagens, não podemos esquecer disso – diz.
Você, pai ou mãe, provavelmente está lendo essa matéria e já está de cabelos em pé. É compreensível, já que uma situação dessas seria inimaginável até o surgimento da internet. Para a terapeuta Izabel Eilert, você não deve esperar seu filho crescer para impor limites. Como vocês mesmo costumam dizer, é de pequeno que se entorta o pepino.
– O adolescente, em geral, não ouve mais os pais. É a criança que devemos ensinar a pensar, para que depois não escolham o caminho errado. Tem que desligar a internet da criança e explicar por que aquilo é perigoso. Se a criança aprende a pensar, ela introjetou limites e não entra nessas roubadas – explica.
Sabemos que para vocês, papais, os filhos são sempre bebês. Mas seguem algumas dicas para você ajudar seu filho a não entrar nessa canoa furada.
. Converse com seu filho sobre o tema. Pergunte o que ele acha sobre esse fenômeno e quais as consequências que ele pode acarretar.
. É importante ter conversas com seus filhos sobre confiança e respeito e o que significa realmente confiar em alguém.
. Ajudar a aumentar sua própria auto-estima ressaltando suas qualidades. Provavelmente isso fará com que seus filhos não busquem reconhecimento lá fora.
. Conversar sobre sexo, ser aberto e honesto sobre o que está acontecendo com os adolescentes na atualidade.
. Mostre-lhe que a vida é feita de escolhas e que temos que arcar com as consequências. Sempre.
Histórias de que não tiveram final feliz
1) O caso mais famoso rolou em julho do ano passado, quando uma guria americana se suicidou depois de um escândalo de sexting. Jessica Logan, então com 18 anos, fotografou-se sem roupa e enviou pelo celular as imagens para presentear o namorado. Quando o relacionamento de dois meses terminou, o guri não hesitou em compartilhar as imagens com os amigos de seu colégio, na cidade de Cincinnati. A foto de Jessica percorreu sete colégios. Chamada de “piranha” e “vagabunda”, entrou em depressão e começou a faltar às aulas. Até que se enforcou. Seus pais lutam por uma legislação para julgar os desdobramentos do sexting.
2) Uma guria italiana de 16 anos, que teve suas fotos divulgadas na internet, teve um desfecho trágico em agosto de 2008, quando suicidou-se usando a arma de seu pai. Tudo começou em 2006, quando várias fotos intimas da garota vazaram na net. Na ocasião, a Justiça investigou vários
‘Roger Abdelmassih é o Nardoni da vez’
As denúncias de estupro colocaram em dúvida todos os procedimentos éticos utilizados pela clínica do dr. Roger e trouxeram à tona suspeitas de irregularidades que devem estar tirando o sono de qualquer casal que já tenha ido bater à porta do seu consultório.
O advogado titular do caso, José Luis de Oliveira, notou que "o dr. Roger Abdelmassih atendeu mais de 20 mil mulheres durante sua carreira e fez mais de 5.000 crianças".
Das mulheres que prestaram queixa contra o dr. Roger, não há nenhuma jovenzinha. Estão todas chegando na casa dos 40 ou mais. Especulação minha, claro, mas imagino que isso signifique que a cliente típica do dr. Roger chegava ao consultório dele depois de cerca de dez anos de tentativas frustradas de engravidar. Dá para ter uma ideia do estado de fragilidade em que essas mulheres se encontravam quando ele as recebia pela primeira vez?
O outro lado da moeda é que o custo de certas ousadias é sempre alto. Se o dr. Roger ajudou suas pacientes a escolher a cor dos olhos ou o sexo de seus bebês, ele agora é o pesadelo "mengeliano" a que está sujeito quem brinca com fogo.
Mas, voltando à pergunta sobre Thomaz Bastos, cito Evaristo de Moraes Filho: "Principalmente na defesa dos odiados, o advogado deve empenhar-se com redobrado ardor, para que as garantias legais dos acusados não adormeçam no papel".
O próprio Rui Barbosa, patrono dos advogados do Brasil, já alertava que "a justiça começa a correr perigo quando o crime é considerado detestável, despertando a cólera popular".
Pois então que Márcio Thomaz Bastos use de sua larga experiência para saciar sua vaidade e garantir ao réu todos os seus direitos. A nós, leigos, resta ao menos uma certeza: inocente ou não, Roger Abdelmassih vai sair dessa bem mais pobre.
Amadurecimento precoce afeta crianças
Pode parecer ”bonitinho” num primeiro momento, mas os pais não percebem que esta atitude pode interferir no ciclo natural de amadurecimento das crianças. Para piorar, a vida de algumas crianças parece a de pequenos executivos, com tantas atividades cotidianas que não sobra tempo para brincar ou descansar, o que é muito importante nesta fase da vida.
Outra situação que é preciso se levar em conta é a alta carga de informações eróticas que elas recebem através de programas de TV, propagandas, revistas, internet e outros meios de comunicação.
As pesquisas apontam que o motivo pode estar relacionado aos estímulos comportamentais como a erotização precoce proporcionada pelos meios de comunicação e também às mudanças nos hábitos alimentares.
Sexo e Comportamento
Maria da Penha pede punição pelo atraso de seu processo
“Precisamos conhecer as pessoas que trabalham contra a Justiça neste País”, reivindicou. Na ocasião, ela também fez um manifesto em favor da efetividade da Lei Maria da Penha. “Com a reforma do Código de Processo Penal, a lei vai deixar de existir. Não se pode enfraquecer esta lei, que tanta importância trouxe à sociedade”, destacou.
O caso de Maria da Penha tornou-se um símbolo na luta pela eliminação da violência contra a mulher no Brasil. Depois de ser violentada pelo ex-marido durante 14 anos, ela entrou com um processo contra o agressor em 1997, o qual demorou quatro anos para ser concluído.
Com o término do processo, além da prisão do agressor, ela obteve uma reparação simbólica. Maria da Penha também promoveu mudanças legislativas, com a criação da lei que ampliou o acesso das mulheres à Justiça e criou medidas concretas para combater a violência dentro de casa.
“Essa lei garante às nossas filhas e netas maior dignidade e um futuro sem violência”, destacou. Segundo ela, a lei não serve para punir os homens, mas sim os agressores.
“Quem é contra ou não conhece a realidade de violência no País ou é um agressor”, completou. Ela parabenizou a iniciativa do CNJ em promover uma audiência pública para conhecer os problemas enfrentados pela população.
Brasuca faz proposta a quem pensava ser prostituta
Essa aconteceu na maior comunidade brasileira de Massachusetts, em Framingham, local de residência para quase 20 mil brasileiros. Era começo da noite de quinta-feira, 27 de agosto, uma mulher vê um homem andando próximo a uma filial da farmácia CVS. Ela interpela o moço, pedindo US$ 2 emprestados. Ao invés de atender o pedido, conta o tenente de polícia Paul Shastany, o homem faz uma proposta: “Ele perguntou a ela: ‘que tal US$ 20 por sexo?’” diz Shastany.
Segundo o policial, o homem ainda teria tentado convencer a mulher a atravessar um estacionamento com ele em direção a uma residência próxima do local. Mas a mulher declinou do convite. A identidade da mulher não foi revelada. Mas o homem que fez a proposta indecente foi o brasileiro Amarildo da Silva, de 38 anos. Amarildo não só confundiu a mulher com uma prostituta, mas também estava com muito azar.
Isso porque uma unidade da divisão anti-crimes urbanos passava pelo local.
A mulher chamou os policiais, que perguntaram o que Amarildo planejava em fazer com ela. “Ele disse que iria doar US$ 20 a ela,” disse Shastany. Amarildo da Silva foi preso e acusado de “ter oferecido dinheiro por sexo.” Por concentrar variados grupos de assistência a drogados e a inválidos, é comum ver na região do centro de Framingham alguns transeuntes com deficiências físicas ou mentais.
Segundo o psicólogo Roberto Toledo, a comunidade brasileira nos EUA esconde altos índices de depressão causada pela solidão. Uma pesquisa organizada com recursos da fundação MetroWest HealthCare está monitorando as necessidades de serviços psicológicos para os imigrantes de Framingham e região.
“O brasileiro ainda acha que assumir que se tem problema mental é coisa de maluco. Mas essa comunidade fica pressionada entre a pressão do trabalho e a saudade da família. Um campo fértil para a depressão aparecer,” disse Toledo. Nos EUA, a prostituição é ilegal em todos os estados, exceto em dois deles: Nevada e Rhode Island.
Em Massachusetts, o crime de “solicitar sexo em troca de compensação” é citado no capítulo 272 da lei de “moralidade, decência e manutenção da ordem,” e prevê pena de prisão de até um ano, e multa de até US$ 500, ou ambos.Amarildo da Silva compareceu na Corte Distrital de Framingham na sexta-feira, 28, onde se disse inocente. Ele foi liberado sem precisar de pagar fiança, mas terá que voltar à corte para uma sessão de pré-julgamento no dia 7 de outubro.
Brasil com Z
O BOLO DE ANIMAIS DE ANA MARIA
No programa 'Mais Você' da última terça-feira, Ana Maria Braga cometeu uma gafe ao afirmar que a castanha-do-pará, ingrediente que usava para preparar um bolo, fazia parte da FAUNA brasileira. Menos Ana Maria, menos...
Blog Antena Parabólica
Ministério da Saúde admite que não havia Tamiflu para as farmácias
- O próprio laboratório priorizou a demanda do Ministério, o que foi correto. Na medida em que foi aumentando a sua capacidade, ele informou que vai ter disponibilidade de atender nossa nova demanda, bem como comercializar o medicamento. A partir do momento em que oficializarem, vamos nos manifestar mas não há nenhum problema - disse ele, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.
O controle da venda do remédio em farmácias e drogarias, segundo ele, será de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento só será vendido mediante prescrição médica e monitoramento..
O Brasil lidera o número de vítimas fatais por gripe suína. Boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira, mostrou 657 mortes, cem a mais do que os Estados Unidos, que vinham liderando a estatística.
Leia também: Roraima registra primeira morte pela doença
Defensoria vai pedir indenização para familiares de mortos
O defensor público da União André Ordacgy disse que vai entrar com uma ação civil pública pedindo 300 salários-mínimos de indenização, por danos morais, para as famílias dos mortos pela gripe suína. No fim de julho, ele já tinha entrado com uma outra ação - para que todos os pacientes tivessem acesso ao medicamento contra a doença de forma livre. Há duas semanas, o pedido de liminar fora negado pela 15ª Vara Federal.
- É lamentável que tenham tomado uma decisão dessa depois de tantas mortes - disse o defensor.
- Duas famílias já recorreram. Estou aguardando o fim da epidemia, previsto para outubro, conforme orientação de especialistas, para elaborar a nova ação.
A decisão de entrar na Justiça com pedido livre acesso ao Tamiflu recebeu o apoio oficial do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, com base na informação de especialistas de que o uso do medicamento só seria eficaz nas primeiras 48 horas. Com base em relatos de profissionais, Ordacgy disse acreditar que, se o medicamento fosse ministrado em casos que, a princípio não são graves, talvez tivéssemos um número reduzido de casos.
Na ação, ele também contestou a decisão de concentrar a realização dos exames somente em centros de referência.
Promotoria recomenda a manutenção da prisão preventiva de Abdelmassih
De acordo com a delegada titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, Celi Paulino Carlota, 65 mulheres já procuraram a Polícia Civil afirmando terem sido vítimas de Roger Abdelmassih. O advogado José Luís de Oliveira Lima nega todas as acusações contra o médico. O médico também é investigado por suposta manipulação genética. Ele foi indiciado em junho pela Polícia Civil, sob suspeita de estupro e atentado violento ao pudor. Abdelmassih está preso em um presídio de Tremembé, a 71 km da capital paulista.
Julgamento do casal Nardoni só deve ser em 2010, diz promotor do caso Isabella
“O julgamento tinha tudo para ser nesse semestre, mas a defesa recorreu do acórdão que mantém o julgamento popular. Para se ter uma ideia, tem recurso que demorou dois meses para ser julgado”, disse o representante da Promotoria, que falou ao G1 por telefone. “Acreditei sempre que fosse possível fazer julgamento até novembro de 2009. Mas se nada acontecer de novo, acho que fevereiro 2010 seja a data escolhida. Isso é extra-oficial. É apenas uma previsão.”
Versão da polícia
A acusação se baseia em provas periciais produzidas pela Polícia Civil. Para o Ministério Público, Anna Jatobá esganou a enteada e Alexandre jogou o corpo da filha pela janela. Antes, o casal teria cortado uma tela de proteção.
O advogado Roberto Podval, que defende o casal, afirmou neste sexta (4) que os recursos que a defesa impetra a favor de Alexandre e Anna Carolina buscam a verdade e não atrapalhar o julgamento.
"Se a busca da justiça leva a demora, melhor que seja assim. Porque estamos buscando o que é correto. Os processos rápidos não são os melhores processos. Estamos questionando um monte de atos que deveriam ter sido questionados antes e não foram”, disse Podval por telefone.
A assessoria de imprensa do STJ informou que três pedidos de habeas corpus feitos pela defesa do casal já foram analisados. Um quarto pedido de liberdade está sendo analisado pelo ministro Napoleão Nunes Mario Filho, da 5ª turma. A decisão dele estava prevista para o dia 18 de agosto, mas ele ainda não se pronunciou. Isso deve acontecer nos próximos dias, segundo a assessoria. Também há um agravo de instrumento impetrado nesta quinta. Como ele corre sob segredo de Justiça, o STJ não deu mais informações.
O STF, por sua vez, informou que a defesa do casal Nardoni entrou com sete habeas corpus, todos analisados. Um deles é apenas para Alexandre. Dois foram indeferidos e os demais não tiveram seus méritos analisados. De acordo com a assessoria do Supremo, os advogados do casal entraram com um agravo de instrumento no dia 26 de agosto. O documento pede a nulidade da ação penal por conta do cerceamento de defesa. Ele será analisado pelo ministro Joaquim Barbosa.
JUSTIÇA JÁ!!!