sábado, 17 de março de 2012

Cinco brasileiros são presos na Espanha por exploração sexual


Uma das quadrilhas aliciava mulheres pobres brasileiras

MADRI - Cinco brasileiros que participavam de rede de de exploração sexual de mulheres foram presos na Espanha. Os criminosos atuavam em Navarra, Madri e Andaluzia. No total, a polícia espanhola prendeu 22 pessoas e indiciou oito, com idades entre 23 e 59 anos, em operação que desarticulou as três quadrilhas.

As máfias se dedicavam a prostituição, tráfico de mulheres e de drogas e aos casamentos de conveniência. Em Navarra, a operação chamada de “Arrieros” começou em junho de 2011, quando, durante uma inspeção rotineira da polícia a um clube de prostituição, uma das garotas de programa denunciou o que ela vinha sofrendo desde 2009, quando chegou à Espanha. A máfia, com uma organização hierarquizada, estava dividida entre os que captavam mulheres pobres no Brasil e na República Dominicana, com falsas promessas de trabalho; os que compravam as passagens de avião - sempre voos com várias escalas-; e os que se encarregavam dos trâmites de documentos. Além de cinco brasileiros, foram detidos três dominicanos e cinco espanhóis.

A organização proporcionava às mulheres a quantia suficiente de dinheiro para que pudessem mostrar no aeroporto, ao desembarcar na Espanha, dizendo que viajavam a turismo. Os traficantes davam, para as mulheres, um endereço falso, em Zaragoza (Aragão). Ao não encontrar nada, elas ligavam para seu contato na Espanha, e marcavam de se encontrar. Eram levadas, então, a um apartamento, onde ficavam sabendo da dívida que haviam contraído e que deveriam saldá-la prostituindo-se.

A partir desse momento, passavam a trabalhar em boates de Navarra, no norte da Espanha, durante mais de 12 horas seguidas, fazendo apenas uma refeição por dia. Se não cumprissem as estritas regras, eram multadas. A máfia, visando maiores rendimentos, também arranjava casamentos de conveniência - para que as vítimas não tivessem o risco de serem deportadas - entre as prostitutas e espanhóis, aos quais pagavam 1.500 euros.

Durante a operação, foi encontrado, também, um laboratório para adulterar, embalar e distribuir drogas, além de terem sido confiscados 250 gramas de cocaína, documentos, computadores, e 11 mil euros.

Trancadas em boate sem energia elétrica

Em Navalcarnero, a 31 quilômetros de Madri, em outra operação policial, desta vez apelidada de “Zen”, foram descobertas mulheres que eram ameaçadas, coagidas, insultadas e agredidas pelos donos de uma boate, onde cerca de 30 prostitutas - entre elas, brasileiras - eram confinadas. O casal detido - um espanhol de 42 anos e uma dominicana de 25, conhecida como ‘Mami’-, quando ia embora do clube noturno, às 5h da madrugada, fechava as mulheres em seus quartos e desligava a corrente elétrica, bloqueando as portas, já que só podiam ser abertas com cartões eletrônicos. As mulheres não viam a cor do dinheiro dos programas, já que ‘Mami’ confiscava tudo, como estratégia para que continuassem trabalhando para o casal. O filho do espanhol detido foi indiciado, por suposta participação.

Obrigadas a prostituir-se 24 horas por dia

Já em Estepona e em San Pedro de Alcántara, cidades da província de Málaga, na Andaluzia, houve sete detidos, todos espanhóis, por tráfico de pessoas, exploração sexual e tráfico de drogas, como consequência de uma investigação policial iniciada há um mês. Neste caso, muitas das mulheres sabiam que se prostituiriam - ligavam, como resposta a anúncios, e eram entrevistadas pessoalmente - mas não sabiam as condições. Brasileiras, chilenas, nicaraguenses, paraguaias e espanholas eram forçadas a trabalhar 24 horas seguidas, durante períodos de 21 dias. Elas eram obrigadas a dormir vestidas, porque a qualquer momento, atendendo a demanda dos clientes, eram acordadas para serví-los. As prostitutas recebiam, semanalmente, a metade do valor cobrado pelo programa. A outra metade ficava com os donos das boates. O pagamento, às vezes, era feito em cocaína, em vez de dinheiro.

O Globo

sexta-feira, 16 de março de 2012

Paulistana com maior grau de escolaridade bebe mais, aponta pesquisa


Por outro lado, maior instrução é fator protetor para consumo de bebida alcoólica entre os homens

Diferentemente do que acontece com os homens, quanto maior o tempo de estudo entre as mulheres paulistanas, maiores os riscos que elas correm de beberem demais. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq - HC), publicado na edição deste mês da revista científica Clinics.

"Há quinze anos, a proporção era de sete homens que bebiam para cada mulher. Hoje, temos 1,2 homem para cada mulher que consome bebidas alcoólicas", constata a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, uma das autoras da pesquisa. No caso das mulheres com grau de instrução maior e melhores condições econômicas, a situação pode ser ainda mais complexa. "Elas têm de dar conta de mais de um papel. São mães, esposas e profissionais. Sofrem uma cobrança social muito grande."

"A relação entre escolaridade e consumo de álcool reflete uma mudança cultural", diz o conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Salgado.

Considerada um indicador socioeconômico, a educação é um sinônimo de independência feminina, tanto emocional como financeira. "Mulheres com grau de escolaridade maior são mais independentes e estão mais expostas", explica a pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), Ilana Pinsky. Para Salgado, o álcool acaba sendo utilizado com uma válvula de escape feminino contra o estresse.

Já entre o sexo masculino, aponta a pesquisa, a escolaridade é um fator de proteção. Homens com baixo grau de instrução apresentam oito vezes mais riscos para o alcoolismo.

(Com Agência Estado)

Veja

Três jovens são presos em motel por orgia com menores


Grupo já havia roubado carro de casal em Mesquita

Três jovens foram presos suspeitos de promover uma orgia em um motel na Pavuna, zona norte do Rio de Janeiro. Eles estavam com uma travesti de 17 anos, uma menina de 13, e outra garota que teria fugido.

Um pouco mais cedo, os homens usaram de violência para roubar o carro de um casal em Mesquita, na Baixada Fluminense. Depois, o trio pegou as garotas e foi ao motel.

Após cinco horas de encontro, o grupo deixou o estabelecimento no carro da polícia. No veículo foram encontradas roupas íntimas, energéticos, seringa, maconha até cápsulas de cocaína.

O próximo passo das investigações é ouvir os responsáveis pelo motel, para saber como dois menores entraram no estabelecimento acompanhados de três adultos. De acordo com os jovens, nenhum funcionário pediu documento para verificar a idade na entrada.

R7

Polícia vai investigar agressão que deixou cadela paralítica em MS


Animal está internado em clínica veterinária de Campo Grande há 19 dias.
Mais de 100 pessoas de várias cidades do país e do exterior querem adotá-la


A Polícia Civil abriu inquérito nesta sexta-feira (16) para apurar um caso de maus-tratos contra uma cadela vira-lata de 3 meses, que teria sido chutada pelo dono e perdeu os movimentos das patas traseiras. A cadelinha, que foi batizada como Mel, está há 19 dias em uma clínica veterinária de Campo Grande, e teria sido levada pelo dono que não voltou ao local.

De acordo com a médica veterinária Ana Lúcia Salviatto, a cachorrinha foi deixada na clínica no dia 27 de fevereiro por um homem que dizia tê-la encontrado na rua. Dois dias depois o suspeito acabou dizendo que tinha chutado o animal. “Nós desconfiamos e no final ele disse que tinha a mal tratado e nunca mais apareceu”, recorda a veterinária.

Mel teve fratura na tíbia e os membros inferiores ficaram paralisados, a cadela não anda e não consegue se equilibrar nas patas da frente. A filhote toma medicamentos para fortalecimento muscular e vitaminas. Ana Lúcia afirma que uma cirurgia, sessões de fisioterapia e acupuntura serão necessárias para que a cadela tenha melhor qualidade de vida. “As chances dela andar são mínimas, depois da cirurgia vamos avaliar a condição clínica dela”.


Depois de estabilizar a saúde do animal, a médica divulgou o caso nas redes sociais. A foto da cadela foi visualizada por várias pessoas e a lista de possíveis novos donos da Mel já passa de 100 pessoas de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas e até Londres, na Inglaterra.

A veterinária conta que no primeiro contato que teve com a cadela chegou a pensar em praticar a eutanásia em razão das dores que o animal sentia, mas depois de analisar a condição clínica, resolveu continuar com o tratamento. “Nós vamos explicar para as pessoas que não é um animal fácil, o trabalho e gasto serão grandes. Se ninguém tiver condições, vamos ficar com ela aqui na clínica. Já estão todos apegados”, conta Ana Lúcia.

O delegado Miguel Said da 1ª Delegacia de Polícia Civil da capital disse ao G1 que soube do caso através das redes sociais e decidiu investigá-lo. “Nós tomamos conhecimento e entramos em contato com a clínica, as investigações estão iniciando e temos alguns indícios que podem ajudar na identificação do suspeito”.

A pessoa responsável pela agressão pode responder por crime de maus-tratos, com pena de três meses a 1 ano de detenção. De acordo com o delegado, o caso deve ser repassado para a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat) ainda nesta sexta-feira.

Comoção
Médicos veterinários de várias especialidades se prontificaram a atender a filhote depois que souberam do caso pela internet. Um médico ortopedista irá realizar a cirurgia sem cobrar nada. Fisioterapeutas e acupunturistas devem auxiliar no tratamento da cadela.

Uma cadeira de rodas adaptada, conhecida como carrinho, também deve ser doada para que Mel consiga se locomover com as patas da frente. “No início queríamos um dono, agora estamos buscando doações para que ela tenha toda o tratamento de ótima qualidade sem custo algum”, afirma Ana Lúcia.

G1

Por que mais famílias negras dos EUA optam por educar seus filhos em casa?


Até recentemente, a prática de home schooling (educação domiciliar) nos Estados Unidos era mais comum entre famílias brancas, mas um crescente número de negros tem, atualmente, retirado seus filhos das escolas públicas e optado por educá-los em casa. Mas por quê?

"Há muitas brigas e pessoas levando tiros (nas escolas)", explica Sonya Barbee, uma das que recorreram ao ensino doméstico. "Era demais, não era um bom ambiente para uma criança. Apesar de eu trabalhar período integral e ser difícil para mim, ainda acho que foi a decisão correta."

Sonya não está levando uma vida fácil. Mãe solteira e funcionária do governo dos EUA, ela agora tem a tarefa adicional de ser professora de seu filho de 11 anos, Copeland.

Mas nem a violência, nem o fato de seu filho sofrer bullying, foram a gota d'água. Sonya tomou a decisão de tirar Copeland de uma escola pública em "uma área ruim de Washington" porque o menino estava "perdendo seu amor pelo aprendizado".

Agora, com a ajuda da mãe de Sonya, que cuida de Copeland duas vezes por semana enquanto ele estuda na internet, ela espera "reacender a chama" da curiosidade do filho. Ensina-o depois de sua jornada de trabalho e em feriados.

Seu único lamento até agora é pelo fato de Copeland não estar muito animado, por sentir falta da "loucura" da sala de aula. Mas ela ressalta que o processo de educação domiciliar do filho ainda é recente.

Cerca de 2 milhões de crianças americanas (4% do total) são educadas em casa, segundo a associação norte-americana NHERI, que estuda esse setor. O número, porém, é uma estimativa, já que em muitos Estados as famílias não precisam registrar oficialmente que praticam o ensino doméstico.

Motivações

A prática, antes mais comum entre famílias cristãs brancas no sul rural do país - que criticavam o "liberalismo" de escolas públicas quanto a educação sexual e darwinismo -, tem ganho adeptos entre pais urbanos, com motivações mais educacionais do que religiosas.

O número geral de home schoolers tem crescido já há algum tempo, mas até há pouco era incomum entre famílias negras, segundo o diretor do NHERI, Brian Ray.

"Para a comunidade afro-americana, havia uma grande pressão contra (o ensino doméstico), porque, nos EUA, os avós das crianças hoje educadas em casa lutaram contra a segregação nas escolas. Eles pensavam que as escolas públicas iriam salvá-los (da discriminação social)", diz Ray.

Mas, segundo ele, essa atitude tem mudado rapidamente.

Joyce Burges, cofundadora da associação Educadores Domiciliares Negros, que educou em casa seus cinco filhos, afirma que "os fracassos do ensino público fizeram com que todos nós, brancos ou negros, buscássemos ideias criativas sobre a educação de nossos filhos".

"Isso explica o aumento no número de escolas cooperativas e de afro-americanos vendo que (as alternativas ao ensino público) não são mais uma coisa de brancos."

Desempenho

Apesar do fim da segregação nas escolas, há um abismo no desempenho escolar de brancos e negros que pouco mudou desde os anos 1960. O problema é especialmente sério entre meninos negros.

Segundo um estudo de 2008 da Fundação Schott, "nos últimos 25 anos, os desempenhos sociais, educacionais e econômicos de homens negros têm sido mais devastadores do que os de qualquer outro grupo racial ou étnico".

Monica Utsey, que coordena uma cooperativa de ensino domiciliar para crianças negras em Washington, diz que, "para mães afro-americanas, especialmente as mães de meninos, têm muitos problemas com o sistema de ensino. As salas de aula são melhores equipadas para meninas".

Pessoalmente, porém, sua principal motivação para educar seus filhos em casa era cultural: ela queria que as crianças aprendessem mais sobre suas raízes africanas e não achassem "que sua história começa com a escravidão".

Os home schoolers são duros críticos do sistema educacional, argumentando que os professores não oferecem uma educação ampla e atribuem qualquer problema de comportamento infantil a síndromes de deficit de atenção e hiperatividade.

"Os professores estão sempre dizendo aos pais que eles precisam medicar seus filhos, como se estes tivessem um problema médico. É uma loucura", diz Sonya Barbee. "Ninguém quer que seu filho vire um zumbi."

As cooperativas de ensino doméstico, em que as aulas são feitas pelos pais para grupos de idades mistas, se espalharam por cidades americanas nos últimos anos, ajudando a quebrar o estigma de isolamento das crianças educadas em casa - algo que era um constante alvo de críticas.

Não é para todos

Mas mesmo os defensores mais entusiasmados do modelo admitem que ele não é adequado para todas as famílias - costuma funcionar só para os pais mais comprometidos com todos os aspectos educacionais e que realmente desfrutam do tempo passado ensinando seus filhos.

Nem todos os pais conseguem se manter em dia com as exigências curriculares de ensino, principalmente se querem preparar seus filhos para a universidade. E muitas crianças educadas em casa acabam voltando à escola para cursar o ensino secundário.

Além disso, a prática não contribui com a melhoria do ensino público, o que, segundo especialistas, enfraquece a educação e os laços de toda a comunidade.

Joyve Burges acredita que pode estar perto o dia em que a cooperativa de ensino doméstico local, conduzida por um grupo de pais comprometidos, viraria uma alternativa real à escola pública, para crianças de todas as idades e etnias.

Aparentemente, a demanda para tal existe.

"Toda hora recebo e-mails e telefonemas de pessoas querendo saber se há alguém disponível para educar seu filho em casa", diz Monica Utsey. "Digo a eles que não funciona assim. A responsabilidade é dos pais."

BBC Brasil

quinta-feira, 15 de março de 2012

Desempregado é condenado a 24 anos por jogar filho no Rio Tietê


Homem foi sentenciado à prisão por morte ocorrida em 2010.
Apesar de condenação, Alexandre Franco nega o crime
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O desempregado Alexandre Franco foi condenado na noite desta quarta-feira (14) a 24 anos, 10 meses e 20 dias de prisão pela morte do filho, de 6 anos, ocorrida em 2010. A sentença foi lida por volta das 21h10 pelo juiz Alexandre Andreta dos Santos, no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.

O juiz considerou que o homicídio causou trauma à ex-mulher de Franco, Maria do Carmo Maciel, e à família dela. "O fato de ser crime contra uma criança aumenta a pena em um terço, e como a vítima era filho do acusado, o crescimento da pena é de mais um sexto", disse o magistrado ao ler a sentença.

Segundo o Ministério Público, o desempregado jogou o menino Nicollas Maciel Franco no Rio Tietê, na noite de 23 de dezembro de 2010. O condenado nega e diz que a criança caiu acidentalmente da Ponte da Vila Maria. O pai, porém, não mergulhou atrás da criança nem pediu ajuda. O corpo do menino foi encontrado dias depois, boiando no rio, na região da Casa Verde.

Para o promotor André Luiz Bogado Cunha, a sentença foi satisfatória e os quatro votos do júri que foram lidos eram favoráveis à acusação. "O que nós esperávamos era isso, que houvesse condenação e dentro da lei, o máximo possível de pena. Foi o que foi feito, eu acredito que tenha sido feita a Justiça", disse ele.

A defesa diz que vai recorrer da decisão, por entender que a pena foi muito alta. "A sentença foi injusta, porque nos autos havia provas de que ele [Franco] agiu com culpa, e não com dolo [intenção de matar]", diz o advogado do desempregado, Osvaldo Correa Vieira. Para ele, ficou demonstrado que Franco "foi um bom pai" e que a morte "foi uma fatalidade". "Ele estava passando na ponte com o filho e no caminho o menino caiu", ressalta.

Tortura
Durante o julgamento, o desempregado disse ter sido torturado por policiais, à época do crime, para confessar que jogou o menino por não aceitar o fim do relacionamento com a ex-mulher. "A confissão foi forçada, a polícia me forçou a falar", afirmou. Segundo o condenado, policiais bateram em seus pés, em suas mãos e na barriga até que ele dissesse que havia cometido o crime.

O desempregado disse ao juiz que estava com o garoto no colo, e que a queda foi um acidente. "Desci [a ponte] para encontrá-lo, mas não consegui ver o menino, então fugi", disse. Segundo o promotor Cunha, no entanto, laudos do Instituto Médico-Legal (IML) atestaram que não havia hematomas nem marcas de violência em Franco após o depoimento à Polícia Civil.

O homem confessou, em depoimento, estar sob o efeito de drogas no momento do crime e ter levado o menino tanto para um bar - onde ele se embriagou - quanto para uma boca de fumo, onde comprou cocaína.

Herói
Maria do Carmo, ex-mulher de Franco, disse que o menino amava o pai. "O Nicollas tinha o pai como herói. Era um menino doce, muito meigo e muito tímido", disse a mãe, que chorou várias vezes durante o julgamento. Desenhos feitos pelo garoto ressaltando o amor pelo pai e comparando-o a um super-herói foram usados pela acusação no júri.

A mãe disse ter recebido sete ligações do condenado instantes após o crime. Os telefonemas ocorreram entre 23h20 e 23h40 do dia 23 de dezembro, segundo Maria do Carmo. Ela contou que Franco parecia calmo nos primeiros telefonemas. "Ele ligava a cobrar, dizia 'não tem mais filho, não tem mais Nicollas' e depois desligava."

Nas últimas ligações, segundo a ex-mulher, Franco estava exaltado e admitiu o crime. "Ele dizia que iria acabar com a minha vida, mas que não iria me matar. Ele disse que matou o menino e que iria cometer suicídio", afirmou. De acordo com ela, Franco também disse que a mulher era "culpada pelo crime porque não queria reatar" com o desempregado.

Em seu interrogatório, Franco disse que estava nervoso com a ex-mulher porque eles haviam combinado de se encontrar. "Seria uma despedida, achei que ela iria me ver naquele dia. Mas ela combinou de sair com as amigas", disse o desempregado.

A ex-mulher disse que o marido já havia fugido com a criança anteriormente, em dezembro de 2009. O desempregado manteve Nicollas Maciel Franco escondido por quatro dias sem que ninguém tivesse notícias do garoto.

"Ele fazia chantagem usando o garoto. Dizia que queria viajar com Nicollas, que queria os mesmos direitos de ficar com ele", afirmou a mãe. Franco afirmou que apenas ficou com seu filho mais tempo do que o combinado, durante as festas de fim de ano.

O júri durou sete horas. Franco foi condenado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima). O acusado foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, segundo seu advogado, e deve ser transferido para outro presídio com a condenação.

Agressões
Maria do Carmo disse ter sido agredida e ameaçada por Franco durante e após o casamento. A união durou cinco anos. "Ele perseguia, ameaçava, queria saber onde eu estava, esperava na porta do meu serviço", afirmou a mulher, reiterando que o comportamento mudou após o terceiro ano de enlace.

Em uma das ocasiões, Franco agarrou o pescoço da ex-mulher com força, segundo o depoimento dela no júri. O homem, que morava nos arredores da Luz, na região central de São Paulo, mudou de casa e tornou-se vizinho da ex-mulher.

O condenado admitiu ter discutido algumas vezes com a ex-mulher, mas negou as agressões. "Nunca bati", disse ele.

A mãe comemorou o resultado do júri, mas disse que esperava ao menos 30 anos de pena - tempo máximo de reclusão para quem é condenado no Brasil. "Ele não se arrependeu. Ele se entregou [para a polícia] com medo de morrer, não se entregou porque é um bom pai. Eu criei meu filho sozinha", disse a mãe, enquanto chorava. Ela diz ter "contado até dez, até mil" para se controlar durante o julgamento.


G1

Promotora pede abertura de inquérito civil contra advogada de Lindemberg por ofensa a juíza


No segundo dia do júri, Ana Lúcia disse que a juíza Milena Dias precisava "voltar a estudar".

A promotora de Justiça Ilsara Brandão de Almeida solicitou à delegacia seccional de Santo André, no Grande ABC, que seja aberto um inquérito civil contra a advogada de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad. Ao obter a ata do julgamento do réu, condenado – entre outros crimes- por matar a jovem Eloá Pimentel , a promotora considerou que a defensora ofendeu a juíza Milena Dias.

No segundo dia do júri, que aconteceu no dia 14 de fevereiro deste ano, Ana Lúcia disse que a juíza "precisa voltar a estudar". A declaração foi feita logo após a defensora pedir para fazer mais uma pergunta à testemunha com base no "princípio real da verdade". A juíza então declarou que esse princípio não existia e a advogada retrucou.

R7

Entre Livros – Biblioburro


Localização: La Gloria, Colômbia

Acervo: 4.800 mil livros

Data de criação: década de 90

Se Maomé não vai à montanha…

O poder transformador da leitura fez com que o professor Luis Soriano, natural de La Gloria, criasse uma biblioteca itinerante que leva conhecimento a comunidades rurais da Colômbia: a Biblioburro.

Semanalmente, o educador e seus dois burros Alfa e Beto aventuram-se em caminhos perigosos levando livros como bagagem: um ritual que já dura mais de 10 anos e que começou com apenas 70 exemplares. Hoje, a coleção da Biblioburro reúne mais de 4.800 livros e vem crescendo a cada dia com doações feitas por admiradores do projeto.

Mesmo diante de muitas dificuldades, Luis Soriano não desiste e consegue pequenas e gratificantes vitórias diárias em uma região fatigada pela violência e pela constante ameaça de retaliação por grupos criminosos.

Bistro Cultural

Cães são expulsos de universidade do RJ após ataque a estudante


Aluna foi atacada na sexta-feira (9) em campus no Norte Fluminense.
Professores e alunos se mobilizaram para que animais sejam adotados.


Um ataque envolvendo cães causa polêmica na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos. Uma estudante da instituição foi atacada por um dos animais na sexta-feira (9) e a direção decidiu expulsar todos os cães do campus.

Os animais chegaram em 2003 e sempre circularam normalmente pelas dependências da Uenf. Apesar disso, a presença deles nunca foi um consenso.

"Eles, às vezes, latem, correm atrás das pessoas, é insuportável", disse Alcenir Vianna, técnico de laboratório da universidade.

Já João Neto, que é estudante, não se incomoda com a presença dos animais. "Eles ficam quietinhos lá no canto deles. Até hoje, não fizeram nada de mau", disse.

Depois do ataque a aluna, a decisão da prefeitura do campos é de que, até o fim do mês, os cães devem deixar o campus. Segundo o prefeito Gustavo Xavier, as 4 mil pessoas que circulam pela Uenf não podem correr riscos, já que, de acordo com ele, esse não é o primeiro ataque dos cachorros.

"O que eu, de fato, tenho que me preocupar é com a integridade física das pessoas que transitam aqui ", afirmou.

Adoção
Algumas pessoas, no entanto, já se mobilizaram para a evitar que os bichos sejam transferidos para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Professores e estudantes organizaram uma campanha de adoção e os animais foram castrados e vacinados. Três deles já ganharam donos, entre eles, o que mordeu a estudante. Outros quatro ainda estão no campus.

"Vão ter assistência veterinária para o resto da vida. Então, quer dizer, a gente só precisa mesmo encontrar um lar para eles", explicou Indiara Sales, que é estudante.

Caso os animais não consigam sejam adotados, serão transferidos para o CCZ. "A gente tem até cinco dias para ficar com os animas aqui dentro, e após isso, tem que ser dado um destino a eles. Por doação à instituição, adoção por pessoa física ou jurídica, ou sacrifício", disse Márcio Duarte, coordenador do canil municipal.

Quem tem interesse em adotar um dos cães, basta ir até a universidade, na Avenida Alberto Lamego.

G1

A infância como alvo das guerras

Crianças mortas no massacre em Homs AFP

Massacres recentes expõem uso de crianças como meio para espalhar o medo

RIO - Desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, os relatos de atrocidades cometidas pelo governo do presidente Bashar al-Assad contra os insurgentes só aumentam. A ONU estima que mais de oito mil pessoas já foram mortas. Nas últimas semanas, o cerco aumentou, com a tomada de áreas rebeldes e centenas de assassinatos. Porém, a chacina, na última segunda-feira, de 26 crianças (com vídeos amplamente divulgados que mostravam alguns corpos com sinais de tortura e gargantas cortadas) no bairro de Karm el-Zeitun, na castigada cidade de Homs, aprofundou preocupações com a escalada da violência no país. E com o uso de crianças como alvo deliberado para determinados fins.

O massacre, que vitimou também 21 mulheres, de acordo com os Comitês Locais de Coordenação da Síria, causou uma forte reação mundial. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e os chanceleres da França, Alain Juppé, e do Reino Unido, William Hague, entre outras autoridades internacionais, condenaram o episódio, em que o governo e os opositores acusam-se mutuamente.

— Na Síria, temos documentado muitos casos de violações contra crianças. É difícil dizer por que isso acontece, mas acho que muitas vezes é para criar uma situação de terror, de medo. Porque obviamente se nem as crianças são protegidas da violência, cria-se um alto nível de medo em qualquer população, e um governo ou um grupo rebelde podem usar esse pânico para atingir seus fins militares ou políticos — disse ao GLOBO, de Nova York, Ian Levine, diretor-executivo para programas da Human Rights Watch (HRW), que acompanha a situação no país.

De acordo com Jo Becker, diretora de Defesa da Divisão de Direitos das Crianças da mesma organização, pelo menos 600 crianças (bebês, inclusive) foram assassinadas desde o início dos conflitos no país no ano passado. Relatos recentes dão conta de que muitos adolescentes e crianças têm sido degolados.

— Documentamos extensos casos de assassinatos, prisões e torturas de crianças realizados pelas forças de segurança sírias em suas casas, escolas e nas ruas. Atiradores de elite miram nelas independentemente de sua idade. Algumas foram mutiladas dentro de suas próprias casas — conta Jo, acrescentando que muitas escolas, agora, são usadas como centros de detenção e tortura, inclusive de ex-alunos.

Segundo Peter Smerdon, porta-voz da Unicef em Nova York, a organização estima que há 1,5 bilhão de crianças e adolescentes com menos de 18 anos vivendo em 42 países afetados por violência e conflitos intensos. O número corresponde a dois terços da população infantil do mundo.

— A morte de crianças durante um conflito é algo condenável e deplorável. Eles podem tentar demonstrar poder, mas, na verdade, matar crianças é a coisa mais fácil do mundo, porque elas são inofensivas e praticamente não podem oferecer resistência. Não há nada a se ganhar com a morte delas — diz ele.

Os motivos que levaram um soldado americano a invadir casas afegãs em Panjwai, na província de Kandahar, no último domingo, ainda não estão claros. Mas a fragilidade das vítimas pode explicar, em parte, os números do massacre: dos 16 mortos, nove eram crianças — mais da metade.

De acordo com o relatório “Promoção e proteção dos direitos da criança” apresentado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha à ONU, em outubro de 2011, cerca de um milhão de crianças adquiriram alguma deficiência física durante a última guerra do Afeganistão, iniciada em 2001. No país, duas crianças morriam diariamente em 2010, de acordo com a Afghanistan Rights Monitor. O ano de 2009 foi o pior para os menores afegãos: mais de 1.050 morreram em ataques suicidas, bombardeios, explosões e trocas de tiros.

O uso de menores como alvos não é, entretanto, uma prática restrita à Síria e ao Afeganistão. Em setembro de 2004, terroristas chechenos separatistas invadiram uma escola com armas pesadas em Beslan, na Ossétia do Norte. Após três dias de cerco das tropas do governo, uma invasão a base de tiros de lança, rojão e tanques resultou na morte de 331 pessoas — 186 crianças. Dos 32 terroristas que participaram da ação, apenas um saiu vivo — e preso.

Além dos ataques deliberados, outro problema é o aliciamento de menores como crianças-soldados. Dias atrás, o caso do ugandense Joseph Kony, chefe do grupo Exército de Resistência do Senhor, ficou conhecido mundialmente após um vídeo viral expor seus crimes e sua situação de procurado número 1 pelo Tribunal Penal Internacional. Hoje, a mesma corte declarou culpado o congolês Thomas Lubanga, ex-líder da União de Patriotas Congoleses (UPC), por recrutar meninos soldados entre 2002 e 2003. Haia considera crime o uso de menores de 15 anos em conflitos armados.

— Crianças são recrutadas como soldados porque são consideradas bons soldados, capazes de serem dominadas por outros — observa Levine. — Apesar disso, sua situação é muito mais exposta hoje do que no passado, o que contribui para tentar impedir o avanço do problema.

Apesar de mais de 25 artigos nas Convenções de Genebra e em seus protocolos adicionais se referirem especificamente a crianças, ataques como o de Homs deixam claro o quão difícil é impedir o uso da força contra elas.

— Seria bom que a comunidade internacional ficasse tão revoltada com o abuso de crianças que reagisse de forma dura. Há algumas semanas, o Conselho de Segurança estava tentando aprovar uma resolução condenando a Síria. Mas a Rússia e a China usaram seu poder de veto e ela não avançou. Isso aconteceu apesar de dois ou três dias antes a HRW ter publicado um relatório que tratou de violações contra crianças, incluindo mortes, prisões e torturas feitas pelas forças de segurança do governo da Síria — ressalta Levine.

O Globo

quarta-feira, 14 de março de 2012

RECEITA DE VIDA


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noçãode passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorESdifErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noçãode passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorESdifErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!

Sonia de Souza Medeiros

Psicóloga- Pedagoga
sonia.edu@oi.com.br
sonia.psicologa.edu@gmail.com

Procon-SP suspende 3 sites de compra por problemas em serviço

Caixa de celular que, segundo Wesley, veio vazia.

Americanas, Submarino e Shoptime devem ficar três dias sem venda online.
Número de reclamações aumentou em 180% de 2010 para 2011.


A Fundação Procon de São Paulo determinou a suspensão das atividades de comércio online dos sites Americanas, Submarino e Shoptime por 72 horas a partir de quinta-feira (15) por problemas no serviço oferecido aos clientes. Além da paralisação das vendas, a B2W - Companhia Global do Varejo, responsável pelos três sites, ainda deverá pagar uma multa de mais de R$ 1,7 milhão. A decisão foi divulgada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (14).

De acordo com o Procon, contudo, cabe recurso da decisão, que deve ser apresentado pela empresa em até 15 dias. A suspensão e aplicação da multa só acontecerão após a análise do recurso pelo Procon – ou seja, apenas se for confirmada a decisão.

Segundo o Procon, a B2W teve um aumento de 246% do número de casos relatados à fundação, que passaram de 1.479 atendimentos no segundo semestre de 2010 para 3.635 atendimentos até o primeiro semestre deste ano.

De acordo com a Andrea Sanchez, diretora do Procon-SP, de 2004 até este ano, a fundação já realizou 11 determinações contra a B2W. De 2009 para cá, três delas foram sobre problemas na entrega. "Verificamos que, apesar da existência de processos administrativos e apesar das multas, o problema não só persistiu, como aumentou. Não adianta aplicar somente mais uma multa, já aplicamos nos outros processos e a empresa não mudou a conduta", afirma.

Andrea ressalta que o prazo de entrega é um dos diferenciais que influenciam a decisão do consumidor e, por isso, precisa ser cumprido. "[Se o consumidor soubesse que demoraria mais que o previsto para o produto chegar], ele poderia ter escolhido outra empresa, com preço diferenciado, mas que cumprisse o prazo", ressalta.

Para a especialista, a justificativa de que as vendas aumentaram não pode ser aceitada. "Se aumentou o número de vendas, a empresa tem que ser transparente o suficiente [e falar o prazo real de entrega]", afirma.

Em comunicado, a B2W informou que entrará com pedido de recurso no Procon SP para impedir que os seus sites sejam retirados do ar. "Aproveitamos esta oportunidade para afirmar que desde o inicio deste ano, como resultado das várias e decisivas medidas tomadas pela companhia no sentido de aprimorar seus processos, fizemos grandes avanços", disse o grupo.

"Demos um salto e continuamos trabalhando para melhorar ainda mais. A B2W tem como prioridade elevar a satisfação do seus clientes e continua investindo neste sentido”, acrescentou o comunicado.

Decisão
De acordo com o texto publicado no Diário Oficial, a decisão homologa um auto de infração e fixa multa de R$ 1.744.320. A decisão "considera agravante com aumento de 1/3 da pena-base, por ser o autuado reincidente na prática de infrações às normas da Lei nº 8.078/90".

Orientação do Procon
O consumidor que tiver problema com entrega de produto e serviços no estado de São Paulo pode procurar um dos postos da Fundação Procon-SP das seguintes formas. Os endereços estão listados no site do Procon:

- Pessoalmente, das 7h às 19h, de segunda à sexta-feira, e aos sábado, das 7h às 13h, nos postos dos Poupatempo Sé, Santo Amaro e Itaquera.
- Nos postos dos Centros de Integração da Cidadania (CIC), de segunda à quinta-feira, das 9h às 15h.
- Por telefone no número 151 ou por fax ao telefone (11) 3824-0717.
- Por cartas na Caixa Postal 3050, CEP 01031-970, São Paulo-SP.

G1

terça-feira, 13 de março de 2012

Abate de jegues: Tripoli solicita informações ao Ministério das Relações Exteriores


Brasília, 13 de março de 2012) – Vice-Líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Ricardo Tripoli (SP), solicitou nesta terça-feira ao Ministério das Relações Exteriores informações sobre o acordo firmado entre Brasil e China que trata da exportação de jumentos e jegues nordestinos para fins de abate para consumo.

JUSTIFICATIVA DESCABIDA

Em ofício enviado ao Ministro Antonio Patriota, o parlamentar paulista manifestou repúdio e descontentamento acerca do acordo firmado – há cerca de um mês – e que liberou o intercâmbio desses animais para serem utilizados na indústria chinesa de alimentos e cosméticos.

O deputado reiterou que há “desatendimento dos preceitos de bem-estar animal, difundidos e exigidos para o setor, no Brasil, na União Européia e nos principais mercados e países com os quais o governo brasileiro mantém relações comerciais”.

A China, que abate 1,5 milhão de burros ao ano, pretende importar 300 mil jumentos do Nordeste.

Na avaliação de Tripoli, a repulsa não se restringe às questões de ordem cultural ou econômica, mas esbarra em entraves técnicos e éticos, além de ser descabida a justificativa de superpopulação, o que demandaria ações eficazes de gerenciamento de saúde pública local.

Fonte: Assessoria do deputado.

Informação recebida por e-mail

domingo, 11 de março de 2012

Homenagens um ano após tragédia no Japão




Japoneses colocam lâmpadas para homenagear as vítimas do terremoto seguido de tsunami em Natori

Folha OnLine

CNJ e conselho do Ministério Público discutem autorizações judiciais para o trabalho infantil


Brasília - A polêmica sobre a concessão de autorizações judiciais para que crianças com menos de 16 anos trabalhem voltou às pautas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Na semana passada, a corregedora do CNJ, ministra Eliana Calmon, disse que solicitou aos tribunais de Justiça do país informações sobre as autorizações de trabalho expedidas para menores de idade.

A iniciativa foi anunciada após a ministra ter se reunido, na quarta-feira (29), com o procurador-chefe do Trabalho na Paraíba, Eduardo Varandas, que entregou à ministra informações sobre os casos em que os próprios magistrados têm legitimado o uso da mão de obra de crianças e adolescentes, muitas vezes em atividades perigosas proibidas a menores de 18 anos. Varandas, que também se reuniu com o corregedor nacional do Ministério Público (MP), Jefferson Coelho, propôs que o CNJ e o CNMP atuem conjuntamente para conscientizar juízes e promotores a encerrarem essa prática, salvo em casos considerados excepcionais.

Conforme a Agência Brasil noticiou em outubro de 2011, mais de 33 mil autorizações de trabalho para crianças e adolescentes foram concedidas por juízes e promotores de Justiça no país entre 2005 e 2010. Após a divulgação dos números, a corregedora pediu mais informações ao Ministério do Trabalho e Emprego e ao Ministério Público do Trabalho, enquanto o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil cobrou que o CNJ impeça que os magistrados continuem autorizando crianças e adolescentes menores de 16 anos a trabalhar.

O assunto também foi discutido durante a sessão do CNMP, do último dia 28. Na ocasião, a conselheira Taís Ferraz propôs uma nova resolução para obrigar os integrantes do MP que forem favoráveis à concessão das autorizações a apresentarem à Comissão de Aperfeiçoamento da Atuação do Ministério Público da Área da Infância e Juventude os motivos que os levaram a tal decisão.

Os membros do MP são consultados durante os processos de análise dos pedidos de autorização judicial para o trabalho infantil e a proposta da conselheira é tornar públicas às razões que levaram a Justiça a autorizar menores de 16 anos a trabalhar, contrariando o que prevê a Constituição Federal.

Embora a Constituição proíba a contratação de menores de 16 anos para qualquer trabalho (exceto na condição de menor aprendiz, a partir dos 14 anos), é grande o número de alvarás envolvendo crianças abaixo dessa idade. Segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram concedidas 131 autorizações para crianças de 10 anos, 350 para as de 11 anos, 563 para as de 12 anos e 676 para as de 13 anos.

A maioria dos alvarás autorizava o emprego dos jovens no comércio ou na prestação de serviços, mas há muitos casos de crianças trabalhando em atividades consideradas insalubres e, portanto, proibidas para quem ainda não completou 18 anos, como na agropecuária, fabricação de fertilizantes (onde há contato direto com agrotóxicos), construção civil, oficinas mecânicas e pavimentação de ruas.

À Agência Brasil, o chefe da Divisão de Fiscalização do Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho e Emprego, Luiz Henrique Ramos Lopes, disse, em outubro, que a “assustadora” quantidade de autorizações judiciais configuram uma “situação ilegal, regularizada pela interpretação pessoal dos magistrados”. O então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que a situação é grave e fere a lei, enquanto a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, classificou as autorizações como “inconstitucionais”.

Já o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), desembargador Nelson Calandra, defendeu os juízes, alegando que a interpretação da Constituição exige “flexibilidade” por parte dos magistrados. “Ninguém deseja o trabalho infantil, mas juízes e promotores lidam com a realidade social e a realidade brasileira é que muitas famílias dependem do trabalho do menor”.

Fonte: Agência Brasil

promenino

Aos 84 anos, homem se forma na terceira faculdade


Seu Leur é um verdadeiro exemplo de dedicação e amor aos estudos. Com 84 anos, ele acaba de se formar em Direito - já havia cursado Administração e Pedagogia. Conheça a história!

R7

Inglês se torna 'mãe', mas perde o parceiro


Thomas Beatie (leia a história aqui) não é um caso isolado. A Inglaterra também tem uma história de "homem grávido"...

Jason, de 24 anos, tomou um susto quando o seu parceiro o acordou às 7h para dizer que estava "grávido".

Ele esfregou os olhos e viu Paul agitando um teste de gravidez no ar.

"Você vai ser papai", disse Paul, legalmente reconhecido como do sexo masculino.

Paul nasceu mulher, mas se tornou "homem" após terapia hormanal. Entretanto ele não perdeu a capacidade de engravidar.

"Quando ele me acordou àquela manhã foi um grande choque. Fiquei em pânico e com medo. Pensei que crianças fossem algo para um futuro mais distante, não seis meses após nos conhecermos", contou Jason, segundo reportagem do "Sun".

Jason e Paul se conheceram em um pub. Até o segundo encontro, Jason não sabia que Paul havia nascido mulher.

A filha de Paul e Jason nasceu ano passado. Mas com o nascimento, a relação chegou ao fim.

"O fato de Paul não estar recebendo testosterona durante a gravidez fez com que ele se tornasse cada vez mais uma mulher. Os seios cresceram, ele ficou inchado e até começou a ter um cheiro diferente", contou Jason.

Era o fim da linha para os dois. Jason, entretanto, diz ser um orgulhoso pai. Ele não deixa de visitar a filha.

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