Veículo estava em um estacionamento no centro da cidade.
Mãe disse que precisou ir ao banco e acabou esquecendo a criança.
Uma mulher esqueceu a própria filha de apenas um ano trancada dentro de um carro em Registro, no Vale do Ribeira, no final da tarde desta sexta-feira (10). O veículo estava em um estacionamento no centro da cidade e o som do alarme do veículo acabou chamando a atenção de quem passava pelo local.
Uma das pessoas que estava no local, o publicitário Edson Antônio Moreira, conta que viu um rapaz observando a criança dentro do veículo. "A criança estava chorando e fui verificar. Aí constatei que o veículo estava trancado e sem circulação de ar", diz.
Elias Martins Souza, um dos bombeiros que fez o resgate do bebê, tentou acalmar a criança. "A gente efetuou a abertura no vidro e permitiu que entrasse ar para a criança respirar", conta.
A mãe do bebê foi notificada pela Polícia Militar e afirma ter esquecido a criança, que apesar do susto estava bem. "Eu fui no banco e esqueci minha filha dentro do carro", explica.
A mulher foi levada para prestar depoimento em uma delegacia da cidade. Segundo o delegado Flávio Gastaldi, a mãe da criança será indiciada. "Ela alegou que tinha que resolver um problema bancário e demorou alguns minutos. Nesse tempo ela foi comunicada que tinha uma criança dentro do carro. Ela irá responder pelo delito de abandono de incapaz, com pena de seis meses a três anos de prisão", finaliza.
G1
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sábado, 11 de agosto de 2012
Pais que também são mães
Quando a mãe não pode contribuir na criação dos filhos, por diversos motivos, muitos pais passam a cuidar sozinhos das crianças.
Crianças e adolescentes precisam de supervisão dos pais ou responsáveis na sua criação. Apesar das mulheres dividirem os postos no mercado de trabalho com os homens e ocuparem posições cada vez mais importantes na sociedade, a maioria das tarefas relacionadas ao cuidado com as crianças, ainda é desempenhada por elas. Mas, às vezes, por razões referentes ao falecimento da mãe ou a separação dos pais, torna-se necessário que o pai assuma o cuidado integral com as crianças e os adolescentes e isso pode ser um desafio para eles.
Na natureza
No reino animal, existem espécies em que é o macho que tem a tarefa de cuidar dos filhotes. O pai avestruz e o macuco – ave oriunda das matas brasileiras – é que chocam os ovos, alimentam e protegem os filhotes após nascerem. Já o pinguim-imperador, por sua vez, choca o ovo durante dois meses. A fêmea é quem caça peixes no mar. Um dos casos mais raros é do cavalo-marinho. O animal é quem fica “grávido”, os filhotes se desenvolvem dentro de um tipo de bolsa no corpo do cavalo-marinho.
Dificuldades paternas
O grande desafio dos pais, que também são mães, é que não foram acostumados em casa, ao cuidado dos filhos. Enquanto, aos meninos se oferecem carrinhos e caminhõezinhos para brincar, as meninas já “treinam” desde cedo com suas bonecas e vão sendo preparadas ao longo do tempo para a tarefa que irão desempenhar quando se tornam mães. As dificuldades podem ser maiores se as crianças são pequenas e, por isso, mais dependentes. No caso de pais que tem filhas, a relação pode ser um pouco difícil, porque nem sempre há uma relação mais íntima entre os dois, para que elas se sintam à vontade para conversar sobre temas mais pessoais.
No entanto, com carinho, atenção e principalmente tempo, os pais podem desempenhar as tarefas de cuidado com os filhos da mesma forma que as mães. O apoio da família, avós, tios e tias também pode ser primordial para auxiliar o pai.
Mundo das Tribos
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Acusados de matar juíza no Rio esperam júri popular um ano após crime
Julgamento de cinco réus deve começar nos próximos meses
Na noite deste sábado (11) faz um ano que a juíza Patrícia Acioli foi assassinada ao chegar em casa, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Desde então, sua família, amigos e colegas de magistrado aguardam a condenação dos acusados pela sua morte: 11 policiais militares. Os PMs estão presos, sendo que dois deles estão em uma penitenciária federal. O juiz Peterson Barros Simão, titular da 3ª Vara Criminal e presidente do Tribunal do Júri de Niterói, definiu em dezembro do ano passado que os acusados irão a júri popular, mas, advogados de defesa de seis réus tentam reverter a decisão.
A família da juíza acompanha de perto o processo e aguarda ansiosamente a condenação dos acusados, segundo o primo de Patrícia, Humberto Nascimento Lourival. Ele afirma que a violência do assassinato — a juíza levou 21 tiros — torna mais difícil a para a família superar o trauma.
— Vamos continuar acompanhando o caso na Justiça. Para a mãe da Patrícia é mais complicado, pois ela não quer ficar cara a cara com os assassinos da própria filha. Minha tia ainda está muito abalada, pois Patrícia era uma filha muito presente.
O advogado da família da juíza e assistente do Ministério Público na acusação, Técio Lins e Silva, explica que o processo tem seguido um bom ritmo, considerando que em apenas três meses o juiz do caso decidiu que os policiais vão a júri popular. Nesse período, os 11 réus prestaram depoimento e mais de cem testemunhas foram ouvidas. De acordo com denúncia do Ministério Público, o assassinato seria uma represália às investigações feita pela juíza contra PMs que forjavam autos de resistência – quando há morte em confronto e o policial alega legítima defesa.
— Em dezembro, o juiz pronunciou que os 11 réus iriam ao Tribunal do Júri. Todos recorreram, mas a decisão foi confirmada. Seis, dentre eles o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo e o tenente Daniel Benitez, decidiram apelar novamente, e aguardam o posicionamento do STJ [Superior Tribunal de Justiça]. Enquanto isso, o processo foi desmembrado e cinco réus podem ser julgados ainda em setembro.
Representante do Ministério Público no processo da juíza Patrícia, o promotor Leandro Navega, também afirma que os acusados que não recorreram serão julgados ainda este ano.
— O processo tem andado bem no judiciário, mas por envolver onze réus é preciso respeitar os prazos processuais. Os advogados da defesa que recorreram ao STJ tentam apenas distanciar o crime do júri, mas os jurados de Niterói serão coerentes e justos.
O promotor prefere não adiantar a estratégia da acusação, mas garante que as provas técnicas são incontestáveis. Lins e Silva lembra que a polícia conseguiu imagens que comprovam que Patrícia foi seguida desde o momento que saiu do fórum até em casa, além de ligações telefônicas que mostram o posicionamento dos acusados no dia do crime e a frequente comunicação entre os acusados. Além disso, a acusação vai usar as confissões de dois policiais, apesar de um deles ter voltado atras no seu depoimento, o que não mudará a estratégia da Promotoria. Uma missa em homenagem a magistrada será realizada às 11h deste sábado (11), na Catedral Metropolitana, no centro do capital fluminense. À tarde, a ONG Rio de Paz fará uma manifestação, das 18h às 18h30, na praia de Icaraí, na altura da rua Miguel de Frias, em Niterói. O primo da juíza, que está escrevendo um livro sobre o crime, disse que “a família agradece as homenagens prestadas à Patrícia, mas o prêmio maior é ter os culpados condenados”.
R7
Na noite deste sábado (11) faz um ano que a juíza Patrícia Acioli foi assassinada ao chegar em casa, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Desde então, sua família, amigos e colegas de magistrado aguardam a condenação dos acusados pela sua morte: 11 policiais militares. Os PMs estão presos, sendo que dois deles estão em uma penitenciária federal. O juiz Peterson Barros Simão, titular da 3ª Vara Criminal e presidente do Tribunal do Júri de Niterói, definiu em dezembro do ano passado que os acusados irão a júri popular, mas, advogados de defesa de seis réus tentam reverter a decisão.
A família da juíza acompanha de perto o processo e aguarda ansiosamente a condenação dos acusados, segundo o primo de Patrícia, Humberto Nascimento Lourival. Ele afirma que a violência do assassinato — a juíza levou 21 tiros — torna mais difícil a para a família superar o trauma.
— Vamos continuar acompanhando o caso na Justiça. Para a mãe da Patrícia é mais complicado, pois ela não quer ficar cara a cara com os assassinos da própria filha. Minha tia ainda está muito abalada, pois Patrícia era uma filha muito presente.
O advogado da família da juíza e assistente do Ministério Público na acusação, Técio Lins e Silva, explica que o processo tem seguido um bom ritmo, considerando que em apenas três meses o juiz do caso decidiu que os policiais vão a júri popular. Nesse período, os 11 réus prestaram depoimento e mais de cem testemunhas foram ouvidas. De acordo com denúncia do Ministério Público, o assassinato seria uma represália às investigações feita pela juíza contra PMs que forjavam autos de resistência – quando há morte em confronto e o policial alega legítima defesa.
— Em dezembro, o juiz pronunciou que os 11 réus iriam ao Tribunal do Júri. Todos recorreram, mas a decisão foi confirmada. Seis, dentre eles o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo e o tenente Daniel Benitez, decidiram apelar novamente, e aguardam o posicionamento do STJ [Superior Tribunal de Justiça]. Enquanto isso, o processo foi desmembrado e cinco réus podem ser julgados ainda em setembro.
Representante do Ministério Público no processo da juíza Patrícia, o promotor Leandro Navega, também afirma que os acusados que não recorreram serão julgados ainda este ano.
— O processo tem andado bem no judiciário, mas por envolver onze réus é preciso respeitar os prazos processuais. Os advogados da defesa que recorreram ao STJ tentam apenas distanciar o crime do júri, mas os jurados de Niterói serão coerentes e justos.
O promotor prefere não adiantar a estratégia da acusação, mas garante que as provas técnicas são incontestáveis. Lins e Silva lembra que a polícia conseguiu imagens que comprovam que Patrícia foi seguida desde o momento que saiu do fórum até em casa, além de ligações telefônicas que mostram o posicionamento dos acusados no dia do crime e a frequente comunicação entre os acusados. Além disso, a acusação vai usar as confissões de dois policiais, apesar de um deles ter voltado atras no seu depoimento, o que não mudará a estratégia da Promotoria. Uma missa em homenagem a magistrada será realizada às 11h deste sábado (11), na Catedral Metropolitana, no centro do capital fluminense. À tarde, a ONG Rio de Paz fará uma manifestação, das 18h às 18h30, na praia de Icaraí, na altura da rua Miguel de Frias, em Niterói. O primo da juíza, que está escrevendo um livro sobre o crime, disse que “a família agradece as homenagens prestadas à Patrícia, mas o prêmio maior é ter os culpados condenados”.
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Justiça marca audiência de caso de morte de menina por jet ski
A primeira audiência sobre a morte da menina Grazielly Almeida Lames, 3, atropelada por um jet ski, será realizada no dia 22 de agosto, às 13h, em Bertioga.
O acidente aconteceu no dia 18 de fevereiro, na praia de Guaratuba, em Bertioga (103 km de São Paulo). O veículo teria empinado, quicado na água e seguido em alta velocidade até atingir a criança. A lei proíbe menores de 18 anos de dirigir jet ski.
José Augusto Cardoso (dono do veículo), Thiago Veloso Lins e Aílton Bispo de Oliveira (mecânicos que teriam sido imprudentes ao deixar uma peça do equipamento enferrujar) são acusados de homicídio culposo --quando não há intenção de matar.
O adolescente que dirigia o jet ski vai responder por ato infracional. O juiz da Infância e Juventude vai determinar se ele deve cumprir medida socioeducativa.
O caso foi transferido da Delegacia de Bertioga para a Seccional no início de março "devido à sua complexidade e repercussão", segundo a polícia.
Folha OnLine
O acidente aconteceu no dia 18 de fevereiro, na praia de Guaratuba, em Bertioga (103 km de São Paulo). O veículo teria empinado, quicado na água e seguido em alta velocidade até atingir a criança. A lei proíbe menores de 18 anos de dirigir jet ski.
José Augusto Cardoso (dono do veículo), Thiago Veloso Lins e Aílton Bispo de Oliveira (mecânicos que teriam sido imprudentes ao deixar uma peça do equipamento enferrujar) são acusados de homicídio culposo --quando não há intenção de matar.
O adolescente que dirigia o jet ski vai responder por ato infracional. O juiz da Infância e Juventude vai determinar se ele deve cumprir medida socioeducativa.
O caso foi transferido da Delegacia de Bertioga para a Seccional no início de março "devido à sua complexidade e repercussão", segundo a polícia.
Folha OnLine
Vídeo flagra guarda arrastando paciente em centro de saúde, em GO
Segundo cinegrafista amador, homem passava mal e reclamava de dor.
Imagens foram feitas no Cais do Setor Vila Nova, região leste de Goiânia.
Um vídeo feito por um cinegrafista amador no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova, região leste de Goiânia, mostra um guarda municipal arrastando um paciente pelo corredor da unidade de saúde. As imagens foram feitas na noite de quinta-feira (9).
A pessoa que gravou as imagens - que preferiu não se identificar – contou que o homem chegou à unidade passando mal e sentindo dor. Ele carregava junto ao corpo uma bolsa de colostomia, que estourou, sujando o chão com fezes.
Por causa do mau cheiro, o guarda o arrastou até uma sala afastada (veja vídeo acima). De acordo com o cinegrafista, antes de arrastar o paciente, o guarda o teria chutado para que ele saísse do lugar.
A Guarda Municipal viu as imagens e garantiu que vai apurar o caso. Disse ainda que este não é o procedimento correto orientado aos guardas.
Em nota enviada às 17h35 à imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde informou, através de sua assessoria de imprensa, que a Comissão de Sindicância já ouviu os profissionais envolvidos no incidente e garantiu que eles foram afastados de suas funções até que a apuração dos fatos seja concluída.
G1
Imagens foram feitas no Cais do Setor Vila Nova, região leste de Goiânia.
Um vídeo feito por um cinegrafista amador no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova, região leste de Goiânia, mostra um guarda municipal arrastando um paciente pelo corredor da unidade de saúde. As imagens foram feitas na noite de quinta-feira (9).
A pessoa que gravou as imagens - que preferiu não se identificar – contou que o homem chegou à unidade passando mal e sentindo dor. Ele carregava junto ao corpo uma bolsa de colostomia, que estourou, sujando o chão com fezes.
Por causa do mau cheiro, o guarda o arrastou até uma sala afastada (veja vídeo acima). De acordo com o cinegrafista, antes de arrastar o paciente, o guarda o teria chutado para que ele saísse do lugar.
A Guarda Municipal viu as imagens e garantiu que vai apurar o caso. Disse ainda que este não é o procedimento correto orientado aos guardas.
Em nota enviada às 17h35 à imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde informou, através de sua assessoria de imprensa, que a Comissão de Sindicância já ouviu os profissionais envolvidos no incidente e garantiu que eles foram afastados de suas funções até que a apuração dos fatos seja concluída.
G1
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Inclusão da USP não beneficia aluno negro
Participação de alunos de escola pública na universidade chegou a 28% em 2012
A política de inclusão de alunos de escolas públicas da USP (Universidade de São Paulo) não tem refletido no acesso de negros na instituição. Entre 2011 e 2012, houve aumento de quase 10% da participação de alunos de escolas públicas nas matrículas, mas o porcentual de estudantes pretos e pardos não acompanhou o processo e ficou praticamente estável.
A participação de alunos de escola pública na USP chegou a 28% em 2012, contra 26% no ano passado. Se calculados os ingressantes pretos e pardos, eles representaram 13,8% dos aprovados no vestibular deste ano. No ano anterior, esse porcentual era de 13,4%. Os pardos registraram pequeno aumento, de 10,6% para 11,2%. Os candidatos que se declararam pretos representaram 2,6%, contra 2,8% em 2011. Neste ano, foram aprovados 283 estudantes pretos, de um total de 10.766.
Entre 2011 e 2012 houve aumento de 11% nas inscrições de alunos que se declararam pretos e pardos, o que colaboraria com o maior acesso dessa população à universidade. Os dados são da própria Fuvest, fundação que realiza o vestibular da principal universidade do País.
Tradicionalmente a USP descarta a adoção de qualquer tipo de cota, sempre indicando valorizar exclusivamente o mérito. A USP entende que o sistema de bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), voltado a alunos de escola pública, independentemente da cor da pele, já atende às demandas por inclusão. O Inclusp foi adotado a partir de 2007 e dá bônus na nota do vestibular a esses alunos, independentemente da cor da pele.
O diretor da ONG Educafro, frei David Raimundo dos Santos, critica o que ele chama de "falsa meritocracia" da USP.
— O mundo é feito de oportunidades. A USP tem plena consciência de que aplica meritocracia injusta e não discute. A injustiça está em uma universidade pública cobrar aquilo que o Estado, que é público e financia a universidade, não forneceu a suas escolas.
Levantamento feito em junho pelo jornal O Estado de S.Paulo, com dados do vestibular de 2011, mostrou que, em cinco anos, apenas 0,9% - o equivalente a 77 alunos - dos matriculados em Medicina, Direito e na Escola Politécnica eram pretos. Em Medicina, por exemplo, nenhum preto havia passado nos vestibulares de 2011 e 2010. Esse recorte do vestibular de 2012 ainda não está disponível.
Inclusão
A USP sempre sofreu críticas em relação ao perfil dos estudantes que ocupam suas vagas - a maioria absoluta vem de escolas particulares. Além do Inclusp, a universidade inaugurou a partir deste ano um novo modelo de bonificação para alunos de escola pública.
Para quem sempre estudou em escola pública - do ensino fundamental ao médio -, a universidade criou o Pasusp (Programa de Avaliação Seriada da USP). Neste ano, o primeiro após a mudança nos critérios, o bônus chegou a até 15%, de acordo com o desempenho do estudante na Fuvest. Para participar, o aluno precisa estar cursando o ensino médio e realizar as provas no 2.º e no 3.º anos.
Questionada, a USP informou que "o Inclusp tem como principal objetivo a inclusão de alunos da rede pública na universidade, tendo o mérito como principal premissa, independentemente da raça". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
R7
A política de inclusão de alunos de escolas públicas da USP (Universidade de São Paulo) não tem refletido no acesso de negros na instituição. Entre 2011 e 2012, houve aumento de quase 10% da participação de alunos de escolas públicas nas matrículas, mas o porcentual de estudantes pretos e pardos não acompanhou o processo e ficou praticamente estável.
A participação de alunos de escola pública na USP chegou a 28% em 2012, contra 26% no ano passado. Se calculados os ingressantes pretos e pardos, eles representaram 13,8% dos aprovados no vestibular deste ano. No ano anterior, esse porcentual era de 13,4%. Os pardos registraram pequeno aumento, de 10,6% para 11,2%. Os candidatos que se declararam pretos representaram 2,6%, contra 2,8% em 2011. Neste ano, foram aprovados 283 estudantes pretos, de um total de 10.766.
Entre 2011 e 2012 houve aumento de 11% nas inscrições de alunos que se declararam pretos e pardos, o que colaboraria com o maior acesso dessa população à universidade. Os dados são da própria Fuvest, fundação que realiza o vestibular da principal universidade do País.
Tradicionalmente a USP descarta a adoção de qualquer tipo de cota, sempre indicando valorizar exclusivamente o mérito. A USP entende que o sistema de bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), voltado a alunos de escola pública, independentemente da cor da pele, já atende às demandas por inclusão. O Inclusp foi adotado a partir de 2007 e dá bônus na nota do vestibular a esses alunos, independentemente da cor da pele.
O diretor da ONG Educafro, frei David Raimundo dos Santos, critica o que ele chama de "falsa meritocracia" da USP.
— O mundo é feito de oportunidades. A USP tem plena consciência de que aplica meritocracia injusta e não discute. A injustiça está em uma universidade pública cobrar aquilo que o Estado, que é público e financia a universidade, não forneceu a suas escolas.
Levantamento feito em junho pelo jornal O Estado de S.Paulo, com dados do vestibular de 2011, mostrou que, em cinco anos, apenas 0,9% - o equivalente a 77 alunos - dos matriculados em Medicina, Direito e na Escola Politécnica eram pretos. Em Medicina, por exemplo, nenhum preto havia passado nos vestibulares de 2011 e 2010. Esse recorte do vestibular de 2012 ainda não está disponível.
Inclusão
A USP sempre sofreu críticas em relação ao perfil dos estudantes que ocupam suas vagas - a maioria absoluta vem de escolas particulares. Além do Inclusp, a universidade inaugurou a partir deste ano um novo modelo de bonificação para alunos de escola pública.
Para quem sempre estudou em escola pública - do ensino fundamental ao médio -, a universidade criou o Pasusp (Programa de Avaliação Seriada da USP). Neste ano, o primeiro após a mudança nos critérios, o bônus chegou a até 15%, de acordo com o desempenho do estudante na Fuvest. Para participar, o aluno precisa estar cursando o ensino médio e realizar as provas no 2.º e no 3.º anos.
Questionada, a USP informou que "o Inclusp tem como principal objetivo a inclusão de alunos da rede pública na universidade, tendo o mérito como principal premissa, independentemente da raça". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
R7
Ex-marido de Winehouse está em coma após abusar de drogas, diz site
Blake Fielder-Civil foi hospitalizado com falência múltipla dos órgãos.
'Vamos rezar para sua recuperação', pediu pai de Amy no Twitter.
O músico Blake Fielder-Civil, ex-marido de Amy Winehouse, está em coma após falência múltipla dos órgãos por conta de um suposto abuso de drogas e álcool, segundo informações do site do jornal britânico "The Guardian".
Ele foi encontrado engasgando em sua cama por sua parceria Sarah Aspin na sexta-feira (3) passada, e foi levado às pressas para o hospital com falência múltipla dos órgãos. Mitch Winehouse, pai de Amy, lamentou o fato no Twitter: "Lembremos que Amy amava ele. Vamos rezar para sua recuperação".
Em recuperação do vício das drogas, Fielder-Civil, 30, saiu para beber um dia antes de ser hospitalizado. Aspin acredita que ele tenha tomado alguma substância ilícita. Ao tablóide "The Sun", ela contou que "os médicos disseram que o colocariam em coma induzido para ajudá-lo e por conta de uma infecção. Estou rezando para que ele sobreviva, mas estou me preparando, pois talvez ele nunca mais acorde".
Os paramédicos de um hospital em Dewsbury, na Inglaterra, confirmaram que o músico engoliu sua língua e engasgou em seu próprio vômito. Amy Winehouse e Blake Fielder-Civil se casaram em 2007. O divórcio aconteceu dois anos mais tarde.
G1
'Vamos rezar para sua recuperação', pediu pai de Amy no Twitter.
O músico Blake Fielder-Civil, ex-marido de Amy Winehouse, está em coma após falência múltipla dos órgãos por conta de um suposto abuso de drogas e álcool, segundo informações do site do jornal britânico "The Guardian".
Ele foi encontrado engasgando em sua cama por sua parceria Sarah Aspin na sexta-feira (3) passada, e foi levado às pressas para o hospital com falência múltipla dos órgãos. Mitch Winehouse, pai de Amy, lamentou o fato no Twitter: "Lembremos que Amy amava ele. Vamos rezar para sua recuperação".
Em recuperação do vício das drogas, Fielder-Civil, 30, saiu para beber um dia antes de ser hospitalizado. Aspin acredita que ele tenha tomado alguma substância ilícita. Ao tablóide "The Sun", ela contou que "os médicos disseram que o colocariam em coma induzido para ajudá-lo e por conta de uma infecção. Estou rezando para que ele sobreviva, mas estou me preparando, pois talvez ele nunca mais acorde".
Os paramédicos de um hospital em Dewsbury, na Inglaterra, confirmaram que o músico engoliu sua língua e engasgou em seu próprio vômito. Amy Winehouse e Blake Fielder-Civil se casaram em 2007. O divórcio aconteceu dois anos mais tarde.
G1
Falsa desembargadora é condenada por estelionato no Rio de Janeiro
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou a pedagoga Vania Mello da Cunha, 63 anos, a três anos de reclusão e ao pagamento de 30 dias de multa pela prática do crime de estelionato. Ela se passava por desembargadora e esposa de juiz e, associada a advogados, prometia a aprovação de candidatos reprovados em concurso público por meio de interposição de recursos.
Por unanimidade de votos, foi acolhido o voto do relator, desembargador Antonio José Ferreira Carvalho. Uma das vítimas, um candidato reprovado em um concurso da Polícia Rodoviária Federal, depositou R$ 10 mil na conta da pedagoga e entregou a ela um veículo Monza, ano 1994, para cobrir as despesas com o recurso.
Três meses depois, sem saber do resultado do seu processo e sem ser chamado para ocupar a prometida vaga, ele voltou ao escritório da ré, no centro do Rio, e descobriu que Vania havia fechado a sala e desaparecido. A pedagoga atuava juntamente com Paulo José Machado Rosa e tem uma folha criminal com 33 anotações de estelionato.
"Conjunto da prova que demonstra que a apelante (Vania) vendeu a garantia de êxito do recurso, incutindo no lesado certeza de que, como desembargadora, poderia influir na decisão da comissão. Seguro e coerente depoimento do lesado que, aliado às demais provas, demonstram o intenso dolo da apelante. Depoimento do lesado em crimes dessa natureza se reveste de valor relevante. Provas mais que suficientes para a condenação", considerou o relator.
Com a decisão, a 2ª Câmara Criminal manteve a sentença da juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias.
Notícias Terra
Por unanimidade de votos, foi acolhido o voto do relator, desembargador Antonio José Ferreira Carvalho. Uma das vítimas, um candidato reprovado em um concurso da Polícia Rodoviária Federal, depositou R$ 10 mil na conta da pedagoga e entregou a ela um veículo Monza, ano 1994, para cobrir as despesas com o recurso.
Três meses depois, sem saber do resultado do seu processo e sem ser chamado para ocupar a prometida vaga, ele voltou ao escritório da ré, no centro do Rio, e descobriu que Vania havia fechado a sala e desaparecido. A pedagoga atuava juntamente com Paulo José Machado Rosa e tem uma folha criminal com 33 anotações de estelionato.
"Conjunto da prova que demonstra que a apelante (Vania) vendeu a garantia de êxito do recurso, incutindo no lesado certeza de que, como desembargadora, poderia influir na decisão da comissão. Seguro e coerente depoimento do lesado que, aliado às demais provas, demonstram o intenso dolo da apelante. Depoimento do lesado em crimes dessa natureza se reveste de valor relevante. Provas mais que suficientes para a condenação", considerou o relator.
Com a decisão, a 2ª Câmara Criminal manteve a sentença da juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias.
Notícias Terra
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Brasil tem 24 mil crianças e adolescentes em situação de rua
O Repórter Brasil, da Tv Brasil, mostra uma reportagem especial sobre as crianças e adolescentes que vivem nas ruas. Muitos deixam as próprias casas por causa de maus tratos, ou são atraídos pelo vício e acabam à própria sorte. A execução de políticas pouco eficazes não priorizam os direitos das crianças e adolescentes e contribuem para agravar o problema.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República realizou uma pesquisa em 75 cidades cidades do país, e constatou cerca de 24 mil meninos e meninas em situação de rua. Os motivos são: discussão com pais e irmãos (32,3%); violência doméstica (30,6%) e uso de álcool e drogas (30,4%).
promenino
Polícia ameaça pedir prisão de prostituta suspeita de matar jogador de futebol
Duas garotas de programa foram intimadas, mas uma delas não compareceu à delegacia
O delegado Alexandre Leite, titular da Delegacia de Niterói (76ª DP), informou que pretende pedir à Justiça, nos próximos dias, a prisão de uma garota de programa suspeita de envolvimento na morte do jogador de futebol Maurício Alves Carvalho Júnior, de 21 anos, cujo corpo foi encontrado na última segunda-feira, no morro da Chácara, no centro de Niterói, na região metropolitana do Rio.
— Nós já fizemos contato com ela e a chamamos para prestar depoimento. Ela tem demonstrado que não tem intenção de comparecer, diz que está com medo. Pelos depoimentos que nós já tomamos, percebemos que ela tem informações que podem contribuir com as investigações. Se ela realmente se recusar a vir, eu vou representar pela prisão dela.
Na última terça-feira (7), uma outra garota de programa com quem Maurício costumava sair prestou depoimento na delegacia do centro de Niterói. O delegado não revelou detalhes, mas disse que as declarações dela foram importantes para as investigações.
— A gente não pode ficar divulgando tudo porque isso atrapalha as investigações. Há pessoas sendo investigadas e que não podem saber das coisas. Sabemos que ele foi morto por traficantes, mas precisamos saber quem mais tem participação no crime e, principalmente, a motivação para o crime.
Uma das hipóteses investigadas pela polícia é de que uma das prostitutas tenha atraído Maurício para a entrada da favela, onde ele foi capturado e morto por traficantes. Segundo pessoas próximas ao jogador, a prostituta teria jurado vingança há aproximadamente um mês, após ser agredida por Maurício durante um churrasco.
O jogador desapareceu na última quinta-feira (2). Os traficantes chegaram a entrar em contato com a família dele e pedir R$ 25 mil como pagamento para libertar o rapaz, que era morador da favela Nova Brasília, também em Niterói, mas controlada por uma facção criminosa rival.
O corpo de Maurício foi encontrado na última segunda-feira (6), enterrado em uma cova rasa na comunidade do Chácara. Ele estava com as mãos e pernas amarradas e tinha pelo menos uma marca de perfuração na cabeça. Ele era casado e deixou um filho de três anos.
Apesar de morar em uma favela dominada por traficantes de uma facção rival àquela que controla a comunidade onde ele foi morto, a polícia não acredita que essa tenha sido a motivação para o crime.
— Nós investigamos tudo, mas temos as nossas linhas principais de investigação. Essa questão do resgate por exemplo, pode ter ocorrido para tentar enganar a polícia ou simplesmente porque ele disse que era jogador e os bandidos pensaram que poderiam ganhar algum dinheiro com isso.
O desaparecimento de Maurício foi registrado na 76ª DP, mas assim que houve um pedido de resgate, o caso foi encaminhado para a DAS (Divisão Antissequestro). Como ele foi assassinado, as investigações continuam com a 76ª DP. O corpo do jogador, que passou por clubes como Guratinguetá e São Caetano, em São Paulo, foi enterrado na última terça-feira, no cemitério do Maruí, em Niterói. Maurício negociava a ida para um clube em São Gonçalo.
Maurício Alves tinha 21 anos e havia passado pelos times de Guaratinguetá e São Caetano, em São Paulo. Atualmente, o jogador estudava proposta para jogar no time carioca de São Gonçalo.
R7
O delegado Alexandre Leite, titular da Delegacia de Niterói (76ª DP), informou que pretende pedir à Justiça, nos próximos dias, a prisão de uma garota de programa suspeita de envolvimento na morte do jogador de futebol Maurício Alves Carvalho Júnior, de 21 anos, cujo corpo foi encontrado na última segunda-feira, no morro da Chácara, no centro de Niterói, na região metropolitana do Rio.
— Nós já fizemos contato com ela e a chamamos para prestar depoimento. Ela tem demonstrado que não tem intenção de comparecer, diz que está com medo. Pelos depoimentos que nós já tomamos, percebemos que ela tem informações que podem contribuir com as investigações. Se ela realmente se recusar a vir, eu vou representar pela prisão dela.
Na última terça-feira (7), uma outra garota de programa com quem Maurício costumava sair prestou depoimento na delegacia do centro de Niterói. O delegado não revelou detalhes, mas disse que as declarações dela foram importantes para as investigações.
Uma das hipóteses investigadas pela polícia é de que uma das prostitutas tenha atraído Maurício para a entrada da favela, onde ele foi capturado e morto por traficantes. Segundo pessoas próximas ao jogador, a prostituta teria jurado vingança há aproximadamente um mês, após ser agredida por Maurício durante um churrasco.
O jogador desapareceu na última quinta-feira (2). Os traficantes chegaram a entrar em contato com a família dele e pedir R$ 25 mil como pagamento para libertar o rapaz, que era morador da favela Nova Brasília, também em Niterói, mas controlada por uma facção criminosa rival.
O corpo de Maurício foi encontrado na última segunda-feira (6), enterrado em uma cova rasa na comunidade do Chácara. Ele estava com as mãos e pernas amarradas e tinha pelo menos uma marca de perfuração na cabeça. Ele era casado e deixou um filho de três anos.
Apesar de morar em uma favela dominada por traficantes de uma facção rival àquela que controla a comunidade onde ele foi morto, a polícia não acredita que essa tenha sido a motivação para o crime.
— Nós investigamos tudo, mas temos as nossas linhas principais de investigação. Essa questão do resgate por exemplo, pode ter ocorrido para tentar enganar a polícia ou simplesmente porque ele disse que era jogador e os bandidos pensaram que poderiam ganhar algum dinheiro com isso.
O desaparecimento de Maurício foi registrado na 76ª DP, mas assim que houve um pedido de resgate, o caso foi encaminhado para a DAS (Divisão Antissequestro). Como ele foi assassinado, as investigações continuam com a 76ª DP. O corpo do jogador, que passou por clubes como Guratinguetá e São Caetano, em São Paulo, foi enterrado na última terça-feira, no cemitério do Maruí, em Niterói. Maurício negociava a ida para um clube em São Gonçalo.
Maurício Alves tinha 21 anos e havia passado pelos times de Guaratinguetá e São Caetano, em São Paulo. Atualmente, o jogador estudava proposta para jogar no time carioca de São Gonçalo.
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Juiz obriga menina com câncer a se tratar
Os pais de Sarah não queriam ver a filha passar pelo sofrimento causado pela quimioterapia
Uma decisão da Justiça, nos Estados Unidos, surpreendeu uma família americana.
Após uma tentativa de tratar o câncer da filha Sarah Parisian, 8 anos, os pais proibiram a filha de continuar o tratamento contra a doença.
Diante da notícia, um juiz obrigou o casal a retomar a quimioterapia.
Sarah Parisian, de Minnesota, nos Estados Unidos, teve 90% do tumor cerebral retirado em dezembro do anos passado e logo após a cirurgia passou por várias sessões de quimioterapia.
Mas o tratamento foi muito doloroso e traumático, ela sofria com as náuseas, o cansaço, a dor de garganta, perdeu peso e os cabelos. "A semana que começou a quimioterapia, ela estava dormindo 22 horas por dia", disse Karen, mãe da garota, ao jornal britânico Daily Mail.
Ao verem o sofrimento da filha, Jon e Karen resolveram buscar outra solução que não tivesse tantos efeitos colaterais e comunicaram isso aos médicos, que imediatamente acionaram o serviço de proteção à criança americano. "Ela está muito doente desde o tratamento padrão, por isso quisemos explorar uma outra opção de tratamento”, disse Karen.
A vontade da família, no entanto, não foi levada em consideração pelas autoridades, que determinaram a retomada imediata da quimioterapia. Caso os pais se recusassem, perderiam a guarda da menina. "Você não tem o direito de escolher o tipo de tratamento que você quer que seu filho tenha", desabafou Karen, que acatou a decisão judicial e retomará o tratamento da filha na sexta-feira.
Uma decisão da Justiça, nos Estados Unidos, surpreendeu uma família americana.
Após uma tentativa de tratar o câncer da filha Sarah Parisian, 8 anos, os pais proibiram a filha de continuar o tratamento contra a doença.
Diante da notícia, um juiz obrigou o casal a retomar a quimioterapia.
Sarah Parisian, de Minnesota, nos Estados Unidos, teve 90% do tumor cerebral retirado em dezembro do anos passado e logo após a cirurgia passou por várias sessões de quimioterapia.
Mas o tratamento foi muito doloroso e traumático, ela sofria com as náuseas, o cansaço, a dor de garganta, perdeu peso e os cabelos. "A semana que começou a quimioterapia, ela estava dormindo 22 horas por dia", disse Karen, mãe da garota, ao jornal britânico Daily Mail.
Ao verem o sofrimento da filha, Jon e Karen resolveram buscar outra solução que não tivesse tantos efeitos colaterais e comunicaram isso aos médicos, que imediatamente acionaram o serviço de proteção à criança americano. "Ela está muito doente desde o tratamento padrão, por isso quisemos explorar uma outra opção de tratamento”, disse Karen.
A vontade da família, no entanto, não foi levada em consideração pelas autoridades, que determinaram a retomada imediata da quimioterapia. Caso os pais se recusassem, perderiam a guarda da menina. "Você não tem o direito de escolher o tipo de tratamento que você quer que seu filho tenha", desabafou Karen, que acatou a decisão judicial e retomará o tratamento da filha na sexta-feira.
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Aerus – Os atos de Ofício e O Domínio dos Fatos
O julgamento do mensalão revela para os leigos como eu certas expressões que nos fazem pensar em como apanhamos igual a mulher de malandro, sem saber o quê nem porquê.
Na constatação óbvia de que sofremos as consequências de maus atos alheios à nossa vontade – o domínio dos fatos que nos interessa – ficamos esses mais de seis sofridos anos sem sequer poder falar os nomes dos patifes que nos impuseram o calote no Aerus e o indesculpável fim da Varig; de direitos de trabalhadores, da entrega de faturamento da indústria de transporte aéreo a empresas estrangeiras e por aí vai. Os "Atos de Ofício", provas materiais e contundentes, não são ativos que chegam com facilidade às mãos de trabalhadores e aposentados, aos quais cabem quando muito, apenas os "ossos do ofício".
É assim que a gente descobre que, apesar de toda a estrutura – pelo custo que impõe ao cidadão – a justiça não funciona para certas classes como a nossa, mesmo quando ela... funciona! A decisão que responsabiliza a União com relação aos aposentados do Aerus tomada no dia 13 de julho passado, ainda corre por vias desconhecidas e tortuosas, teimando em não se materializar como fato. É um escândalo ter os advogados que entrar com outra ação para que uma decisão com toda a aparência de legítima, venha a ser cumprida. Aqui o "domínio dos fatos", isto é, os mais de seis anos de calote, a fraude do desvio da terceira fonte do Aerus – os 3% – e, pior que tudo, todas as desgraças impostas aos aposentados, não está sendo levado em conta.
Não resta dúvida que "atos de ofício" para destruir a Varig, quebrar o Aerus e fraudar os participantes do fundo de pensão, houve aos montes. Papéis foram assinados, documentos trocados e decisões tomadas. Nada de que nós, trabalhadores e aposentados possamos lançar mão para provar que fomos roubados. Nem deveríamos precisar disto, haja vista que o único documento representativo de um "ato de ofício", deveria ser o nosso contracheque. Prova incontestável do nosso vínculo com a Varig e recibo legítimo de nossas contribuições ao Aerus, bastaria ele – o contracheque - para provar a qualquer autoridade o nosso direito a uma aposentadoria complementar decente e sem riscos.
Depois de passar por todo esse sofrimento, se ele passar de fato, é natural que as pessoas queiram voltar a viver e esquecer um passado tão triste. Até mesmo perdoar não deixará de ser uma prova de superioridade moral da parte de quem foi vítima. Mas não podemos esquecer que o futuro pertence mais às gerações vindouras do que a nós. E que mesmo o nosso futuro de aposentados também merece cuidados, pois não podemos permitir que no tempo que nos resta viver, sejamos de novo atropelados por outro calote perpetrado pelos mesmos malandros ou por suas crias.
O que defendo é que se mantenha vigilância sobre uma eventual nova situação a que estejamos sujeitos. E se detectarmos qualquer fraude, corramos a anotar os nomes dos responsáveis e levá-los à justiça, ainda que duvidosa. Os delitos a que nos acostumamos achar de difícil punição no Brasil, em países mais sérios dá cadeia. Era o que mereciam esses calhordas que nos colocaram nessa situação. Isto não é vingança, é apenas maturidade cívica.
Título e Texto: José Carlos Bolognese, 07-8-2012
Na constatação óbvia de que sofremos as consequências de maus atos alheios à nossa vontade – o domínio dos fatos que nos interessa – ficamos esses mais de seis sofridos anos sem sequer poder falar os nomes dos patifes que nos impuseram o calote no Aerus e o indesculpável fim da Varig; de direitos de trabalhadores, da entrega de faturamento da indústria de transporte aéreo a empresas estrangeiras e por aí vai. Os "Atos de Ofício", provas materiais e contundentes, não são ativos que chegam com facilidade às mãos de trabalhadores e aposentados, aos quais cabem quando muito, apenas os "ossos do ofício".
É assim que a gente descobre que, apesar de toda a estrutura – pelo custo que impõe ao cidadão – a justiça não funciona para certas classes como a nossa, mesmo quando ela... funciona! A decisão que responsabiliza a União com relação aos aposentados do Aerus tomada no dia 13 de julho passado, ainda corre por vias desconhecidas e tortuosas, teimando em não se materializar como fato. É um escândalo ter os advogados que entrar com outra ação para que uma decisão com toda a aparência de legítima, venha a ser cumprida. Aqui o "domínio dos fatos", isto é, os mais de seis anos de calote, a fraude do desvio da terceira fonte do Aerus – os 3% – e, pior que tudo, todas as desgraças impostas aos aposentados, não está sendo levado em conta.
Não resta dúvida que "atos de ofício" para destruir a Varig, quebrar o Aerus e fraudar os participantes do fundo de pensão, houve aos montes. Papéis foram assinados, documentos trocados e decisões tomadas. Nada de que nós, trabalhadores e aposentados possamos lançar mão para provar que fomos roubados. Nem deveríamos precisar disto, haja vista que o único documento representativo de um "ato de ofício", deveria ser o nosso contracheque. Prova incontestável do nosso vínculo com a Varig e recibo legítimo de nossas contribuições ao Aerus, bastaria ele – o contracheque - para provar a qualquer autoridade o nosso direito a uma aposentadoria complementar decente e sem riscos.
Depois de passar por todo esse sofrimento, se ele passar de fato, é natural que as pessoas queiram voltar a viver e esquecer um passado tão triste. Até mesmo perdoar não deixará de ser uma prova de superioridade moral da parte de quem foi vítima. Mas não podemos esquecer que o futuro pertence mais às gerações vindouras do que a nós. E que mesmo o nosso futuro de aposentados também merece cuidados, pois não podemos permitir que no tempo que nos resta viver, sejamos de novo atropelados por outro calote perpetrado pelos mesmos malandros ou por suas crias.
O que defendo é que se mantenha vigilância sobre uma eventual nova situação a que estejamos sujeitos. E se detectarmos qualquer fraude, corramos a anotar os nomes dos responsáveis e levá-los à justiça, ainda que duvidosa. Os delitos a que nos acostumamos achar de difícil punição no Brasil, em países mais sérios dá cadeia. Era o que mereciam esses calhordas que nos colocaram nessa situação. Isto não é vingança, é apenas maturidade cívica.
Título e Texto: José Carlos Bolognese, 07-8-2012
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