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sábado, 23 de março de 2013
Adolescentes paraguaios escravizados são forçados a deixar o país
Um adolescente de 15 anos e seis de 17 anos estavam entre 34 resgatados no Mato Grosso do Sul. Após libertação, todos foram notificados pela Polícia Federal a sair do Brasil
A Polícia Federal (PF) obrigou 34 trabalhadores paraguaios resgatados de condições análogas à escravidão na fazenda Dois Meninos, em Itaquiraí, no Mato Grosso do Sul, a deixar o país. Entre os que foram libertados no flagrante realizado em 1º de março, em operação conjunta da qual fizeram parte também o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), estavam sete adolescentes, sendo um de 15 anos e seis de 17 anos. A legislação brasileira prevê que, quando permitido, o trabalho de adolescentes entre 14 anos e 18 anos “não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola” (Lei nº 10.097 2000). Para adolescentes com idades entre 14 anos e 16 anos, somente é permitido trabalho na condição de aprendiz.
Assim como os demais, os jovens estavam submetidos a condições degradantes análogas às de escravos trabalhando no cultivo de mandioca. Após o resgate, em vez de amparar e garantir a segurança do grupo, a PF notificou todos a deixarem o país e os multou em R$ 168 cada por estarem em situação irregular. A medida contraria a Resolução Normativa número 93 do Conselho Nacional de Imigração, que prevê a concessão de vistos para “estrangeiros que estejam em situação de vulnerabilidade”. É o segundo caso recente em que vítimas de trabalho escravo são forçadas pela PF a deixar o país. Em fevereiro, 13 trabalhadores também paraguaios, escravizados quebrando pedras em Mercedes, no Paraná, foram notificados a sair em três dias sob ameaça de deportação.
Local em que os trabalhadores dormiam
Fotos: Divulgação
Assim como os demais, os jovens estavam submetidos a condições degradantes análogas às de escravos trabalhando no cultivo de mandioca. Após o resgate, em vez de amparar e garantir a segurança do grupo, a PF notificou todos a deixarem o país e os multou em R$ 168 cada por estarem em situação irregular. A medida contraria a Resolução Normativa número 93 do Conselho Nacional de Imigração, que prevê a concessão de vistos para “estrangeiros que estejam em situação de vulnerabilidade”. É o segundo caso recente em que vítimas de trabalho escravo são forçadas pela PF a deixar o país. Em fevereiro, 13 trabalhadores também paraguaios, escravizados quebrando pedras em Mercedes, no Paraná, foram notificados a sair em três dias sob ameaça de deportação.
A resolução em questão foi estabelecida com o objetivo de fortalecer denúncias de exploração, já que muitos dos estrangeiros que são submetidos à escravidão evitam procurar as autoridades brasileiras devido ao temor de ter que deixar o Brasil. Foi exatamente o que aconteceu no caso em questão, segundo o procurador Jeferson Pereira, da Procuradoria do Trabalho de Dourados (MS), que acompanhou o resgate. Após serem libertados, os trabalhadores foram ameaçados pelo aliciador e fugiram temendo punições.
“Quando fui procurar o grupo para garantir o pagamento das indenizações devidas, não encontrei ninguém. O ‘gato’ [responsável por aliciar os trabalhadores no Paraguai e levá-los até a fazenda em questão] havia entrado no hotel e assustado todos eles falando que seriam presos pela Polícia Federal”, conta o representante do MPT. Os proprietários da fazenda assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta se comprometendo a não empregar mais mão de obra escrava, pagar as verbas rescisórias devidas e danos morais por conta da contratação de adolescentes. O procurador teve que determinar o retorno do grupo até a fronteira de Salto Guarirá, no Paraguai, com Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, para assegurar que eles recebam o valor devido. Dos 34 trabalhadores, 26 conseguiram retornar, recebendo R$ 55.255 em verbas indenizatórias.
Condições degradantes
Segundo o MPT, os trabalhadores estavam submetidos a condições degradantes, jornada exaustiva e servidão por dívida pelos fazendeiros Cleiton Geremias e Cleber Geremias. Eles haviam sido aliciados por Miguel Slometzki. A Polícia Federal confirma a participação dos três e informa que eles foram indiciados. A Repórter Brasil tentou contato, mas eles não foram localizados para comentar o caso.
De acordo com Ubaldo Fortunato, auditor fiscal do MTE que participou da fiscalização, os paraguaios estavam submetidos a condições degradantes. Todos, incluindo os adolescentes, viviam em alojamento improvisado, sem colchões. Alguns dormiam diretamente no chão, outros no estrado de beliches. “Não havia local para refeição e as condições de higiene e limpeza eram bem ruins”, explica o auditor, que confirma que a PF fez a notificação e ameaçou o grupo de deportação. “Eles tiveram de ir embora. São pessoas que têm interesse em permanecer no Brasil, que queriam se regularizar para continuar trabalhando, mas não conseguiram.”
Alojamento improvisado em que os trabalhadores dormiam
O auditor também diz ter ouvido relatos sobre a ameaça do ‘gato’. “Após o resgate, eles estavam em um hotel esperando as verbas rescisórias, mas foram embora. Falaram que o gato que agenciava o grupo mandou eles fugirem”, diz o auditor. “É uma prova de que eles ficaram com medo.” Procurado, o delegado-chefe da Polícia Federal em Naviraí, Leandro Chagas, afirmou que pretende investigar as ameaças citadas. Ele confirma que os paraguaios estavam escravizados e diz que a instituição têm tido especial atenção ao lidar com denúncias desse tipo. O delegado ficou de verificar com o setor de imigração o que aconteceu.
O delegado da PF responsável pelo flagrante, Guilherme Guimarães, que participou da ação, confirma a notificação e diz que foi a base que determinou que eles deixassem o país. “Não sei como é o procedimento padrão nesses casos, não atuo na área de imigração”, diz. O delegado, que pertence à unidade de Ponta Porã (MS), participou da ação porque estava de plantão em Naviraí (MS). Justamente por estar no apoio da fiscalização, ele afirma ter repassado o prosseguimento do trato aos estrangeiros ao departamento de imigração dessa delegacia.
Fiscais apontaram falta de condições mínimas de higiene e limpeza no alojamento
O procedimento contraria a própria orientação da frente de Repressão ao Trabalho Forçado da Coordenação-Geral de Defesa Institucional da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado do Departamento de Polícia Federal, que determina que agentes e delegados amparem estrangeiros em situação vulnerável, incluindo vítimas de trabalho escravo e tráfico de pessoas.
Recorrente
De acordo com o procurador Jeferson Pereira, não é a primeira vez que a Polícia Federal notifica trabalhadores resgatados no Mato Grosso do Sul a deixar o país. Em dezembro do ano passado, um grupo também de paraguaios foi obrigado a sair após resgate em uma obra no perímetro urbano de Dourados (MS). “O delegado Fernando Parizotto queria notificar os trabalhadores paraguaios a deixarem o país de forma rápida sem receber os valores rescisórios. Tive de ponderar com ele, a fim de que os trabalhadores permanecessem em hotéis localizados na cidade pelo período de cinco dias, e assim, após o recebimento dos haveres, poderem ir embora”, afirma o procurador. O delegado Fernando Parizotto não foi localizado pela reportagem para comentar o caso.
“É um problema sério que estamos encontrando sim. Isso precisa ser resolvido logo. Pois toda vez temos de ficar intercedendo junto à PF para manter os trabalhadores no país pelo menos até receberem o pagamento. Referidos trabalhadores ficam temerosos e assustados achando que a qualquer momento vão ser presos. Aí acontece o que ocorreu aqui em Naviraí. Eles acabaram indo embora e nós tivemos de tomar providências para que eles retornassem até a fronteira”, completa o procurador.
Resgatados dormiam diretamente no estrado das camas e beliches ou no chão
Colaborou Guilherme Zocchio, da Repórter Brasil
promenino
Índios devem ficar um ano em alojamento na Zona Oeste do Rio
Operários trabalham para entregar alojamento provisório neste domingo.
Indígenas devem se mudar quando Centro de Referência for construído.
Os índios retirados do terreno que ocupavam no Maracanã, na Zona Norte do Rio de Janeiro, devem passar cerca de um ano em um alojamento provisório junto ao Hospital Curupaiti, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, antes de irem para um local definitivo, informou neste sábado (23) a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado, que pretende entregar a residência temporária aos índigenas às 10h deste domingo (24).
Na sexta-feira (22), houve confronto entre a Polícia Militar e alguns dos indígenas, além de militantes, durante a desocupação do antigo Museu do Índio, que o grupo chamava de "Aldeia Maracanã".
A intenção dos indígenas era ocupar o local ainda neste sábado, mas isso não foi possível porque cerca de 50 operários trabalham no terreno para tentar concluir, em um único dia, as instalações e a ligação da rede de água e esgoto. Futuramente, o grupo deve se mudar para um terreno próximo, onde o governo do estado construirá o Centro de Referencia Indígena.
"O fato de eles terem aceitado ir primeiro para um alojamento provisório reduz o prazo para construção do Centro de Referência Indígena, que inicialmente era previsto em 18 meses. Mas ainda teremos que discutir a obra com os indígenas, depois licitar", disse o secretario estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira, que visitou as obras do alojamento neste sábado. Ele não especificou quanto deve demorar a obra do centro que abrigará os índios, mas concordou que o tempo deve ser em torno de um ano.
Noite em hotel
Os índios passaram a noite desta sexta-feira (22) no terceiro andar do Hotel Acolhedor Santana 2, no Centro, oferecido pela prefeitura. As condições não agradaram o grupo. Afonso Apurinã esteve entre os 12 índios que foram ao albergue, mas saíram depois de almoçar, reclamando da comida, especialmente do arroz "duro" e do frango "horrível". Um deles, identificado apenas como Tiago, disse que não voltaria, afirmando que iria voltar a morar em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste, onde sua família vive.
Segundo a Secretaria de Assistência Social, os índios visitaram os três locais oferecidos pelo estado, e optaram pelo terreno de Jacarepaguá, pelo tamanho, de 2 mil m² e a proximidade do trecho de matas da antiga colônia. De acordo com a secretaria, os alojamentos para residência temporária terão beliches e contêineres para cozinha e banheiros.
No total, 35 índios viviam no acampamento no Maracanã, segundo o defensor público da União Daniel Macedo, que intermediou as negociações, terminadas em conflito com uso de gás de pimenta e tiros de balas de borrancha por policiais militares do Batalhão de Choque. O confronto começou depois que uma fogueira acesa em meio a um ritual incendiou uma espécie de oca que eles mantinham inprovisada. O fogo foi apagado às pressas pelos bombeiros, antes que se espalhasse pela vegetação.
Um racha entre as índios que habitavam fez com que dois dos 17 grupos indígenas tentassem resistir à retirada, disse o artesão Kawatá Pataxó, que havia chegado ao acampamento do Maracanã há uma semana, vindo de Porto Seguro, na Bahia, e estava entre os que chegaram para passar a noite no albergue do Centro do Rio. "Todas as etnias aceitaram sair, menos Guajajara e Caiapó", contou.
Defensoria segue no caso
Daniel Macedo afirmou, na noite desta sexta-feira (22), que Defensoria pública da União (DPU) vai acompanhar os desbodramentos porque, segundo ele, não basta colocar o grupo em um terreno em Jacarepaguá. "Esse espaço não pode ser apenas um alojamento, para deixá-los lá. Tem que se criar uma estrutura digna para que eles consigam viver", disse
O defensor, acrescentou que a conduta da Polícia Militar será investigada. "Vamos apurar as responsabilidades, porque houve abuso de autoridade. Pedimos 10 minutos para negociar com os últimos índios que insistiam em permanecer no local. Eles estavam saindo, mas as autoridades determinaram a invasão. Jogaram spray de pimenta numa atitude truculenta".
Ocupantes reclamam de albergue
No Hotel Santana, os ocupantes têm que sair às 9h e tem horário de 16h as 22h para retornar. Os ocupantes, que podem ficar no albergue de dois a três meses, são advertidos caso não retornem no horário e, na terceira vez, expulsos. Eles criticam as condições do local. Um dos hóspedes, que não quis se identificar, com medo de expulsão, diz que, mal chegou, há 20 dias, já teve R$ 700 roubados em roupas.
Os armários não têm chaves e os furtos são comuns, segundo o faxineiro Ivonaldo Albuquerque, de 48 anos, que trabalha na Câmara dos Vereadores, no Centro, e "morava muito longe, em Santa Cruz [na Zona Oeste, a quase 80 km do Centro]", por isso, foi para o abrigo, de onde deve sair para morar de aluguel na Lapa, também no Centro.
"Nos dois meses em que eu estou aqui, teve um monte de furto, pelo menos uns cinco", conta.
Para evitar esse problema, o pedreiro Marco Antonio Coimbra, de 50 anos, conta que dorme com a carteira "dentro da roupa".
Por sua vez, Alex Fagner de Oliveira, de 29 anos, queixa-se da limitação de horário, que dificulta na hora de conseguir um trabalho a poder sair do abrigo.
"Cheguei aqui no dia 27 [de fevereiro], vindo de Macaé [no Norte Fluminense], e, no dia 4, arrumei emprego de garçom no Arábia Saudita, restaurante aqui perto, no Bairro de Fátima, mas eles exigiam que, toda vez em que eu passasse das 22h, o dono do restaurante assinasse um papel dizendo que eu estava trabalhando. Não dava para fazer isso sempre. Por isso, depois da primeira advertência, pedi para sair do emprego, para não ser expulso daqui", contou.
G1
Promotores que analisam a investigação policial devem pedir mais prazo em função da complexidade do caso
Indecisões devem marcar as próximas etapas do processo do incêndio na Kiss
Desde a manhã deste sábado, os promotores de Justiça de Santa Maria, Joel Dutra e Maurício Trevisan, que já estão debruçados analisando o inquérito da Polícia Civil sobre os responsabilizados pela tragédia na boate Kiss.
O prazo para analisar o resultado do inquérito policial é de cinco dias úteis, ou seja, terminaria em 1º de abril, a segunda-feira após a Páscoa. Porém, em função da complexidade do maior inquérito da Polícia Civil do Estado, os representantes do Ministério Público Estadual adiantaram que pretendem pedir a ampliação do prazo para definir os nomes que estarão na denúncia oferecida à Justiça.
Entre as incertezas sobre o futuro do caso, está o trâmite do futuro processo em função dos apontamentos feitos pela investigação policial envolvendo o prefeito Cezar Schirmer (PMDB). De acordo com com o inquérito há indícios da prática de crime, homicídio culposo, por parte do prefeito Cezar Schirmer.
Como Schirmer possui foro privilegiado, se houver um entendimento de oferecer denúncia contra o chefe do Executivo por parte da 4ª Câmara do Tribunal de Justiça, o entendimento do presidente da 4ª Câmara, Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, é de que todos os demais denunciados sejam processados na 4ª Câmara, em Porto Alegre, e não mais em Santa Maria.
A discussão pode ir mais além, levando ainda mais tempo para o andamento do futuro processo, pois a decisão sobre quem caberá a responsabilidade de julgar o caso, afirma o promotor Joel Dutra, pode parar no Superior Tribunal de Justiça ou no Supremo Tribunal Federal.
Zero Hora
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sexta-feira, 22 de março de 2013
No dia mundial da água, imagem mostra desperdício em Belém
Água limpa jorrava do cano de um hotel em Belém.
Vazamento teria sido causado por problema na piscina.
O dia mundial da água é comemorado no dia 22 de março. Em Belém, a data foi marcada por um flagrante de desperdício: na avenida Duque de Caxias, bairro do Marco, um cano jorrava água limpa na calçada. A agua seria de um hotel e, segundo funcionários, vazou por conta de um problema na piscina. O gerente do hotel não foi localizado para falar sobre o problema.
Segundo a Companhia de Saneamento do Pará, o desperdício é um dos principais problemas do abastecimento de água no estado. Em Belém, grande parte deste desperdício ocorre por conta das tubulações, que são antigas. Segundo o diretor de mercado da Cosanpa, a companhia irá investir na modernização da tubulação, para evitar que água limpa se perca no caminho percorrido entre as estações de tratamento e as casas dos consumidores.
"Nossa maior prioridade é essa, ou seja, estamos com grandes projetos aqui na Cosanpa, inclusive fechando financiamento com o BNDES para substituir 70 quilômetros de tubulação na Região Metropolitana de Belém, especialmente na parte central, onde temos a rede mais antiga", disse o diretor Fernando Martins.
G1
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Dia Mundial da Água
quinta-feira, 21 de março de 2013
Homem é preso acusado de abusar sexualmente da neta de seis anos
Ele confessou ter feito sexo oral na criança pelo menos duas vezes
Um homem de 45 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (21) acusado de abusar sexualmente da própria neta, uma criança de seis anos. O agressor foi detido em casa, no Recanto das Emas, região administrativa do DF.
O suspeito começou a ser investigado depois que a polícia recebeu algumas denúncias informando sobre possíveis abusos contra a criança, que é neta da mulher dele.
A ocorrência está registrada na 27ª DP (Recanto das Emas), que começou a apurar as denúncias. No começo da manhã desta quinta os agentes foram até a casa dele, em uma chácara da cidade, para cumprir um mandado de prisão, busca e apreensão expedido pela Justiça.
O suspeito não apresentou resistência e na delegacia confessou ter feito sexo oral na menina pelo menos duas vezes.
Agora, ele vai responder por estupro de vulnerável e, se for condenado, poderá pegar até 15 anos de prisão.
R7
Sociedade Educacional Juliano F. Varela promove 2ª Caminhada pelo Dia Internacional da Síndrome de Down
A concentração acontece na Praça Ary Coelho, às 8 horas.
Sociedade Educacional Juliano Fernandes Varela, especializada no atendimento de crianças e jovens portadores da Síndrome de Down, promoverá, nesta quinta-feira, 21 de março, a 2ª Caminhada pelo Dia Internacional da Síndrome de Down. A concentração acontece na Praça Ary Coelho, às 8 horas. Os alunos irão percorrer a rua 14 de Julho, esquina com avenida Afonso Pena, passando pela rua Barão do Rio Branco e seguirão até a Praça do Rádio Clube, onde haverá apresentações especiais dos alunos.
Com o tema “Sociedade, não nos decepcione”, o evento tem como objetivo apresentar à sociedade as potencialidades e qualidades das pessoas portadoras da Síndrome, quebrar preconceitos e estimular a inclusão social. O encontro será marcado ainda pela apresentação do grupo de capoeira da instituição e da Banda Down Rítmica, que animará o público. No ano passado, a 1ª Caminhada contou com a participação de aproximadamente 500 pessoas, entre alunos, voluntários, funcionários públicos estaduais e autoridades locais.
Fundada em janeiro de 1991, a instituição atende, atualmente, 141 alunos, com o objetivo de desenvolver a pessoa com Síndrome de Down, favorecendo sua educação sua inclusão junto à sociedade. A Juliano Varela é uma instituição filantrópica, mantém convênios com órgãos públicos e privados, recebe doações de empresas e pessoas físicas e tem como meta para 2013 a conclusão da construção de sua sede própria.
A TRIBUNA news
domingo, 17 de março de 2013
Laudo comprova que porta da boate Kiss dificultou saída de pessoas durante incêndio
Barras de ferro dificultaram saída da Boate Kiss e colaboraram para elevar número de mortes, indica perícia
Exame feito pelo Instituto-geral de Perícias (IGP) detectou quatro estruturas que dificultaram a fuga na hora do incêndio
Em 161 páginas, o Exame do Local feito pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) descreve a participação das barras de ferro instaladas na boate Kiss, em Santa Maria, na morte das 241 pessoas. Ao dificultar a saída de quem estava na festa, as estruturas causaram de boa parte das mortes, segundo a perícia.
De acordo com o laudo técnico, as quatro barras de contenção representam um dos capítulos mais dramáticos na hora da fuga. Uma delas, instalada após uma porta interna de 2,20m foi a que mais trancou as pessoas dentro da casa noturna quando tentavam se salvar do incêndio. Instalada do lado direito, a barra de 1,10m obstruía a saída de um dos lados da porta. Após a pressão da multidão, esta barra foi derrubada, mas muitas pessoas já haviam caído e sido pisoteadas na tentativa de sair para a calçada.
Como aconteceu
O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.
Sem conseguir sair do estabelecimento, pelo menos 241 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridos.
A tragédia, que teve repercussão internacional, é considerada a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.
Zero Hora
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O que eles têm que nós não temos?
Os argentinos têm cinco prêmios Nobel. Os brasileiros, nenhum. Os argentinos têm dois Oscars. Nós, nenhum. Os argentinos têm vários deuses no futebol. Nós também. Sou muito mais Messi que Neymar. Os argentinos têm uma mulher na Presidência. Nós também. Sou mais Dilma que Cristina. Argentinos e brasileiros amam um churrasco ou uma parrillada. A carne deles é muito melhor, mais saborosa e mais macia. Agora, perdemos não só na carne, mas no espírito. Os argentinos têm um papa.
Por ser jesuíta e andar sem batina de metrô e ônibus, por se recusar a receber carro e casa mesmo sendo arcebispo, por trabalhar com carentes, por não discursar em favor da Cúria e não estar associado às contas suspeitas do Banco do Vaticano, sou mais Jorge Mario Bergoglio que Odilo Scherer. O que mais me conquistou no primeiro papa Francisco, de cara? O sorriso e a concisão ao saudar os fiéis, pedindo a eles sua bênção. Poucas palavras, nenhuma carranca – e o sorriso que ilumina os olhos.
A ascendência conta na personalidade. Bergoglio é um argentino-italiano, enquanto Odilo é um alemão-brasileiro. Na estampa, na postura. Sem entrar no mérito individual, para enfrentar os dilemas da Igreja Católica, os escândalos sexuais e financeiros e a perda de fiéis, falo apenas de uma questão prosaica: simpatia. Não é pop ter um papa que lê Borges e Dostoiévski e aprendeu a cozinhar com a mãe?
Dom Odilo perdeu também por ser favorito. Como os craques dos gramados, sofreu uma marcação cerrada desde antes do conclave, especialmente dos italianos, que queriam seu conterrâneo no trono, o cardeal Angelo Scola. Os carrinhos por trás no arcebispo de São Paulo deixaram o arcebispo de Buenos Aires livre na cara do gol. Era o homem certo na hora certa. Faz sentido que o primeiro papa de fora da Europa em 1.272 anos tenha sobrenome italiano, ame ópera e seja torcedor apaixonado de futebol – mais exatamente, do clube portenho San Lorenzo, fundado por um padre.
Há uma descrição popular bem conhecida da alma de nossos hermanos. Os argentinos são italianos que falam espanhol, mas pensam que são ingleses. Essa última parte da descrição está cada vez mais fora de moda, especialmente depois do recente plebiscito de cartas marcadas nas Malvinas. No arquipélago, um protetorado britânico com menos de 2 mil habitantes, a população continua entrincheirada nos pubs e no “fish and chips”, contra a reivindicação de soberania territorial da Argentina. Melhor dizer então que os argentinos pensam que são europeus. Até na decadência.
Hoje, nosso vizinho está acossado por uma economia em frangalhos, pelo desemprego em alta, pela inflação que provocou uma medida eleitoreira desastrada – o congelamento de preços – e pelo populismo de Cristina Kirchner, a presidente que sonha sair do poder apenas quando puder ser embalsamada. Vivemos agora com a Argentina tempos difíceis, que vão além da rivalidade folclórica e cultural. A Vale acaba de suspender o maior investimento privado da história da Argentina, de quase US$ 6 bilhões, por riscos políticos e econômicos.
Por tudo isso, a declaração espirituosa do novo pontífice – “Foram quase até o fim do mundo para buscar um papa” – se reveste de vários significados. Ele critica o governo Kirchner. A Argentina é bem mais fim do mundo que o Brasil. O papa Francisco virá ao Rio de Janeiro para a Jornada da Juventude e deverá ser sucesso de crítica e bilheteria, por seu temperamento afável. Bergoglio passou rapidamente de argentino a “latino-americano”, para o Brasil também poder comemorar. Assim, a gente esquece que nossos vizinhos dão de cinco a zero em prêmios Nobel (dois da Paz, dois de Medicina e um de Química) e dois a zero em Oscar (O segredo dos seus olhos, de Juan José Campanella, em 2010, e A história oficial, de Luiz Puenzo, em 1985). O cinema argentino é mais sofisticado, mais diversificado e tem melhores diálogos que o brasileiro. Escapa de nosso costumeiro trinômio violência, favela e comédia.
No futebol, a disputa é entre Messi e Neymar. O moleque de 21 anos precisa comer muito arroz com feijão para chegar à consistência do argentino. Messi só pensa na bola e na equipe. Aí dá o show da semana passada na goleada do Barcelona contra o Milan. Neymar precisa baixar a bola. Entrou na roda-viva de festas, boates, casas de shows, publicidade, brinquinhos de diamante, penteados, franjinhas e cabelos coloridos. Na mesma noite, trocou o smoking no Teatro Municipal do Rio de Janeiro por uma fantasia de Kiko, personagem do seriado Chaves, numa festa em São Paulo, onde ficou até as 4 horas da madrugada com a atriz Bruna Marquezine. Discutiu com fotógrafos. Seis horas depois, foi treinar no Santos. Imagina na Copa.
Ruth de Aquino
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Menina inglesa vira menino e se casa com a própria babá. Conheça a história
Jovem de 19 anos aguarda para fazer cirurgia de troca de sexo
O adolescente Bobby Fransis Barnes nasceu uma menina. Mas hoje, aos 19 anos de idade, vive como homem e namora Donna Price, de 31 anos, melhor amiga de sua mãe e babá do rapaz durante a infância. O casal e a mãe de Barnes, Tracey Wood, estiveram em um programa de TV americano nesta semana para contar a história.
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Mãe e filha presas por participar de execução
Casa da mulher foi usada como cativeiro para vítimas
A trama criminosa que resultou na execução de três homens em Santa Tereza do Oeste teve desdobramentos na manhã de sexta-feira(15). Investigadores da Polícia Civil que integram o GDE (Grupo de Diligências Especiais), e também da Delegacia de Homicídios de Cascavel auxiliaram os policiais do vizinho município de Santa Tereza do Oeste. O delegado Pedro Fernandes de Oliveira é quem preside o inquérito e coordenou a ação policial. Antoninha Alves Chagas, 42, e a filha dela, uma adolescente de 14 anos, foram encontradas em Céu Azul. A prisão da mulher e a apreensão da menor foram decretadas pelo Poder Judiciário.
De acordo com o que foi apurado na investigação, a residência de Antoninha foi usada como cativeiro onde três rapazes foram mantidos reféns na segunda-feira, 11 de março. Logo depois, os corpos de dois deles foram encontrados em uma mata. Uma das vítimas estava com os olhos vendados e com mãos e pés amarrados. Os tiros foram na cabeça. Desses três rapazes, apenas José Gustavo Katarinhuk conseguiu escapar. Ele correu e se jogou em um rio, apesar de ter sido atingido por dois tiros em uma das pernas. Katarinhuk afirmou que a mulher inclusive ajudou a amarrar uma das vítimas.
Ao tomarem conhecimento do caso, os investigadores localizaram os corpos de Clodoaldo da Silva, 33, e Magno Petrow Della Beta, 23. No dia seguinte, os policiais retornaram ao local e às margens de um rio encontraram o terceiro cadáver, este de Jorgival Pinto de Aguiar, 45, conhecido como “Azulão”. Ele teria sido chamado para pagar o resgate, mas também foi assassinado.
A situação do sequestro foi dissimulada por uma suposta comercialização de cigarros contrabandeados do Paraguai. Não existia carga alguma do produto. “O inquérito foi instaurado por extorsão mediante sequestro com resultado morte. A pena prevista é de 24 a 30 anos de reclusão e todos os envolvidos já estão indiciados”, explica o delegado Pedro Fernandes de Oliveira.
O principal acusado é Estevan Mariotto. Ele que já esteve preso acusado de um sequestro em Santa Catarina, teria fugido para o Paraguai. Estão foragidos também Júnior Estácio da Silva e Anderson Pinheiro Santana.
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Caça às drogas: mais empresas pedem exames toxicológicos
.Prática, que veio dos Estados Unidos, gera controvérsia. Também há mais companhias oferecendo tratamento para dependentes químicos
RIO – Há cerca de dois meses, um jovem escolhido em um processo seletivo da área de petróleo e gás viu sua contratação, que já estava acertada, ir por água abaixo. Isso porque o exame pré-admissional a que foi submetido — sem saber — detectou a presença de maconha na urina. E a empresa usou essa informação para dispensá-lo, antes mesmo da efetivação. A prática é considerada abusiva por especialistas em direito do trabalho. Mas não é apenas de forma discriminatória que as companhias estão atuando: no combate ao álcool e às drogas, também cresce a realização de exames pós-contratação, assim como o encaminhamento do dependente para tratamento.
A popularização dos exames toxicológicos no mercado brasileiro pode ser explicada pela intensificação da globalização e pela chegada de mais empresas multinacionais ao país.
— Essa filosofia vem dos Estados Unidos. Demorou um pouco para as empresas brasileiras aderirem à tendência — diz Maurício Yonamine, responsável pelo Laboratório de Análises Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), que faz, em média, 500 exames mensais para empresas conveniadas.
Yonamine diz que há cinco anos houve um boom na demanda, hoje estabilizada também por conta da estrutura limitada do laboratório público. No Rio, a Evolução Clínica e Consultoria, que oferece serviços de implantação de políticas corporativas antidrogas, além de testes e tratamentos de reabilitação, tem visto a procura crescer. Nos últimos três anos aumentou em 30% o número de empresas que adotam os exames toxicológicos — apenas em 2012, a Evolução fez 1.350 testes — e cresceu em 80% a quantidade de companhias que procuraram a clínica para criar um programa antidrogas.
— As empresas vêm adotando esse tipo de política porque ajuda a reduzir os acidentes de trabalho, o absenteísmo, os problemas de negligência e produtividade, além de preservar a imagem da companhia e trazer economia de despesas com assistência médica — acredita Selene Barreto, diretora da Evolução, que também atribui esse crescimento à difusão do conceito de responsabilidade social no meio corporativo.
Selene ressalta que, para submeter um indivíduo ao teste de urina para investigar o consumo de álcool e drogas, é preciso ter seu consentimento. Mas ainda assim a questão é controvertida, especialmente quando os exames são feitos antes da contratação.
— Existe uma recomendação do Conselho Federal de Medicina para que não sejam realizados exames toxicológicos prévios à admissão. É uma atitude discriminatória, que viola direitos constitucionais — afirma a advogada trabalhista Rita de Cássia Vivas.
E, para Rita, mesmo que assine um termo aceitando ser testado, o funcionário poderá contestar o teste:
— Nessa relação, o empregado é a parte frágil, que aceita qualquer coisa por medo de perder o emprego.
Tratamento extensivo às famílias
Na Embraer, desde 1984 existe o programa “Estar de bem sem drogas”, que, em 2000, incorporou os exames toxicológicos como procedimento. Todo ano , 10% dos 18 mil funcionários são sorteados para serem submetidos ao exame, que inclui coleta de urina e bafômetro.
— A intenção é detectar pessoas que tenham uma possível dependência e oferecer tratamento. Não de forma punitiva, mas preventiva, para evitar acidentes de trabalho ou erros na confecção de uma peça — explica Andrea Ferreira, gerente de Bem Estar da Embraer.
Hoje, são 40 funcionários em diferentes estágios de recuperação. Em 29 anos, 508 colaboradores receberam tratamento, incluindo empregados, estagiários e dependentes diretos.
— Toda a família adoece quando há um problema desses — diz Andrea.
Foi porque a empresa de seu pai tem uma política como a da Embraer que hoje, dia 17 de março de 2013, Joana (nome fictício), de 31 anos, comemora por estar “limpa” há 1 ano, 6 meses e 11 dias. Foram quase 15 anos de uso de álcool e maconha — a cocaína chegou mais tarde, quando ela já tinha 28 anos — até atingir o que ela chama de “fundo do poço”. Não conseguia chegar na hora no emprego e inventava desculpas para sair mais cedo e ter tempo de consumir alguma droga antes de voltar para casa, onde vive com os pais. Depois de sofrer uma tentativa de estupro, chegou em casa pedindo para ser internada. Atualmente faz estágio em informática e está terminando a faculdade.
— Hoje tenho paz de espírito. Só de não precisar mentir para a minha chefe é um alívio — diz ela, que continua fazendo terapia em grupo e também encontrou apoio nos grupos anônimos.
Joana, inclusive, é favorável ao uso de exames toxicológicos dentro das empresas. Desde que não se confunda o uso esporádico com a dependência.
— Não é porque a pessoa usou algo uma vez que ela tem a doença. Mas acho que, especialmente em áreas que envolvam riscos de segurança, os exames toxicológicos são importantes.
Promoção aconteceu durante a reabilitação
“Achei que as minhas possibilidades de crescimento profissional estavam arruinadas”. A afirmação é de Roberto, economista de 27 anos que há um ano e meio aceitou o tratamento contra a dependência de álcool e cocaína oferecido por sua empresa, conveniada com uma clínica especializada. Mas não apenas as oportunidades não acabaram, como ele foi promovido durante a reabilitação, custeada pela companhia.
A chefia tomou conhecimento do vício de Roberto depois de um incidente em uma viagem de trabalho. A assistente social, então, o abordou.
— Demorei três dias para admitir e aceitar ajuda. Não porque eu não achava que tinha um problema, mas porque tive medo de perder o emprego — conta o economista.
Por 40 dias, ele precisou ir diariamente à clínica especializada em tratamentos antidrogas. Para não levantar suspeitas, no trabalho diziam que ele estava fazendo um curso. Também foi transferido de gerência e hoje não tem mais contato com os colegas da época.
— Foi tudo tratado de forma sigilosa. Ninguém ficou sabendo — diz Roberto.
Sigilo durante o tratamento
A história é parecida com as de Sergio, um geólogo de 39 anos, e Otávio, um engenheiro de 61 anos, que também estão em tratamento, respectivamente, contra a dependência de drogas e a de álcool. No caso do geólogo, depois de um mês ele também trocou de gerência, que foi informada que ele estava em curso, enquanto ele ia diariamente à clínica. Já o engenheiro ficou de licença médica por três meses antes de retornar ao trabalho.
— O programa não expõe o funcionário e é muito sincero — afirma Otávio, que procurou ajuda na empresa por conta própria, enquanto Sergio recebeu, de sua chefia, a sugestão para que se informasse sobre o tratamento.
As companhias em que eles atuam vêm agindo de acordo com uma mudança na interpretação da lei, que considera a dependência em drogas e álcool como uma doença.
— Embora a “embriaguez habitual ou em serviço” conste no rol de motivos para a dispensa com justa causa do empregado (artigo 482 da CLT), hoje, o alcoolismo e a dependência de drogas são interpretadas pelos tribunais como doenças e não mais como atos de indisciplina do empregado — explica Rodrigo Bottrel Tostes, advogado trabalhista do Pinheiro Neto Advogados.
Por isso também, Selene Barreto, diretora da Clínica Evolução, acredita que mais companhias estejam buscando políticas antidrogas — ela vê a demanda crescer especialmente nas áreas de energia e aviação:
— Para funcionar, no entando, é preciso ter clareza e relação de honestidade com o funcionário, além de treinar as equipes de saúde e gestores para lidar com a questão.
A procuradora do trabalho Lisyane Chaves Motta lembra que as razões de solicitações de exames não podem ferir o direito à intimidade e privacidade dos trabalhadores:
— Os direitos da personalidade se sobrepõem aos interesses privados das empresas, no caso de conflito entre ambas as partes.
O Globo
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