sábado, 4 de agosto de 2012

Caseiro acusado de matar idosa já estava com prisão decretada por outro homicídio

Juiz expediu mandado antes do assassinato de idosa, mas Polícia Civil não conseguiu achar o acusado

RIO - “A prisão do acusado apresenta-se necessária para a garantia da ordem pública, a fim de evitar que em liberdade volte a praticar crimes, já que demonstra possuir intensa periculosidade”. A sentença do juiz Murilo Kieling, do III Tribunal do Júri, de 4 de julho, previa o risco que representava deixar solto Ênio Tomaz da Rocha, então acusado de ter matado, em maio, uma mulher em Botafogo. Como o mandado de prisão preventiva contra o suspeito não foi cumprido, semanas depois ele assassinou a viúva Alpha Dias Kieling, de 77 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado, em 29 de julho, nos fundos da casa dela, em São Conrado.

Ênio foi denunciado pelo estupro e pela morte de Cleiane Oliveira Costa, de 30 anos, assassinada em 24 de maio passado dentro de uma clínica na Rua Elvira Machado, em Botafogo, onde ela trabalhava como recepcionista. O criminoso, que era vigilante na rua, foi flagrado por uma câmera de segurança entrando na clínica às 20h49m e saindo às 21h33min, carregando uma bolsa feminina.

Corpo foi encontrado às margens da Baía

Segundo investigações da Divisão de Homicídios (DH), Cleiane tinha começado a trabalhar três dias antes do crime na clínica, onde seu irmão Gustavo Oliveira era auxiliar administrativo. Na manhã do dia 25, ao chegar ao trabalho, Gustavo estranhou que Cleiane tivesse deixado o computador ligado, abandonado objetos pessoais e levado o dinheiro da clínica. Naquele mesmo dia, o corpo dela foi encontrado seminu, dentro de um saco plástico nas pedras da Praia do Flamengo. Gustavo foi avisado por um policial da 10ª DP (Botafogo). Ênio teria jogado a vítima na Baía de Guanabara. Cleiane deixou três filhos, de 14, 7 e 6 anos.

Ao receber a denúncia, feita pelo Ministério Público, o juiz ressaltou na sentença a periculosidade demonstrada nas provas citadas no inquérito, ressaltando o fato de haver sete anotações penais contra o vigilante. “A liberdade do acusado pode ser capaz de gerar tamanha intranquilidade às testemunhas o que impedirá, por óbvio, o alcance da verdade processual. Com efeito, o crime foi praticado com extrema brutalidade conforme narrado”, escreveu o juiz.

A Divisão de Homicídios (DH) explicou que esteve na Rocinha para cumprir o mandado de prisão expedido pela Justiça no início do mês passado, mas Ênio havia se mudado para outro endereço na mesma favela. Com a morte de Alpha, para quem Ênio trabalhava como caseiro, a polícia obteve novo mandado de prisão. Desta vez, a DH obteve o endereço correto, mas o acusado também não foi encontrado em casa. Ele acabou preso anteontem por policiais militares na Lagoa, após uma denúncia anônima. Num vídeo feito pela polícia, ele chorou, pediu desculpas e confessou ter matado sua patroa por estrangulamento. Ênio contou que atacou a idosa porque ela havia desconfiado de que ele furtara algo de sua casa.

Mãe de vítima esteve na DH para bater nele

Amargurada pela perda da filha Cleiane, Rosany de Oliveira Costa Silva deu um pulo do sofá ao receber a notícia de que o caseiro Ênio Tomaz da Rocha, acusado do crime, havia sido preso na manhã de quinta-feira.

— Fiz questão de ir até a delegacia (Divisão de Homicídios) na mesma hora. Queria das uns sopapos na cara daquele monstro, aquele diabo em forma de gente. Mas não me deixaram entrar. Agora ele vai para a cadeia comer por conta do povo. Estou com sentimentos de raiva, de ódio. Não sei como uma pessoa pode ter o sangue tão frio para fazer tanta maldade na face da terra. Quantas vidas esse homem vem tirando? E precisou tirar mais uma vida para poder ser descoberto — desabafou a mãe da vítima em sua primeira entrevista desde o crime. Ela esteve na DH acompanhada do marido e de dois filhos.

Cleiane pertencia a uma família grande. Tinha seis irmãos. Os três filhos, hoje, moram com os avós paternos e vivem perguntando pela mãe. Tia da vítima, Rosângela dos Santos Oliveira Costa conta que Cleiane morava com ela desde os 14 anos. As duas se amavam, e como Rosângela não teve filhos pediu à irmã para cuidar de Cleiane. Nesta sexta-feira, Rosângela revelou ao GLOBO que Ênio Tomaz da Rocha infernizou sua vida até mesmo depois da morte da sobrinha.

— Tenho certeza que era ele. Ligava o tempo todo. De dia, de noite e até de madrugada. Tinha música no fundo e muita gente falando. Era ele na Rocinha. Ele levou o celular da Cleiane que tinha o meu nome na agenda. Eu era identificada como mãe. Ele quis me ameaçar psicologicamente. Durou uma semana. Até que não suportei mais e troquei no número de minha linha telefônica — contou Rosângela. — Quero que ele pague por tudo aquilo que fez. E não deve ter sido somente os dois crimes, não. Tem muito mais.

Gustavo Oliveira da Silva, irmão de Cleiane, ainda sente um pouco de culpa pela morte da irmã. Ele trabalhava na clínica de psicanálise onde a irmã foi estuprada e assassinada. Foi ele quem ofereceu a ela a oportunidade de cobrir as férias de uma colega de trabalho. Cleiane havia começado a trabalhar no dia 21 de maio e foi morta três dias depois, no dia 24. Ele contou que o laudo da perícia técnica indica que houve luta corporal porque foi encontrado tecido humano sob as unhas dela.

— Fui embora da clínica depois do crime. Não suportaria estar lá todos os dias no lugar onde fizeram aquela maldade com minha irmã. Quis ajudar, mas acabei levando-a para a morte. É assim que me sinto — lamenta Gustavo.

O Globo

REDE GLOBO ESTREMECE (Criança Esperança)

SEGURA ESSA, REDE GLOBO: NÓS OS BRASILEIROS QUEREMOS QUE NOS INFORMEM VIA JORNAL NACIONAL, O NÚMERO DA CONTA DA UNICEF ONDE SÃO DEPOSITADAS AS DOAÇÕES DO "CRIANÇA ESPERANÇA". COMO É?
FICARAM MUDOS? FALA O NÚMERO! FALA PRÁ TODO O BRASIL CONFERIR! FALA AÍ NO JORNAL NACIONAL OU PUBLICA NOS JORNAIS DE MAIOR CIR CULAÇÃO DAS CAPITAIS! COMO É? VAI DEMORAR OU SERÁ QUE NÃO TÊM RESPOSTA IMEDIATA!

A REDE GLOBO, TREME...
VIVA A INTERNET !

Leão Esperança:
Circula na Internet um e-mail cuja mensagem vem
causando arrepios à Rede Globo:
Criança Esperança: Você está pagando imposto da
Rede Globo! Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança
não gera lucro é mentira!!!
Porque no mês de ABRIL do ano seguinte, ela (TV
Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: doação
feita à Unicef no valor de... aqui vem o valor arrecadado no Criança
Esperança. Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos
milhões do imposto de renda graças à ingenuidade dos doadores!

Agora se você vai colocar no seu imposto de
renda que doou R$7,00 R$15,00 R$30,00 ou mais para Criança Esperança,
não pode, sabe por quê? Porque Criança Esperança é uma marca somente e
não uma entidade beneficente. Já a doação feita com o seu dinheiro
para o Unicef é aceito. E não há crime nenhum.
Assim funciona o golpe...
Pelo telefone:
Para doar R$ 7,00
0500 2011 007
Para doar R$ 15,00
0500 2011 015
Para doar R$ 40,00
0500 2011 040
e... pasmem, sem contar os impostos... pagos por você!
Telefone Fixo: R$ 0,39 + impostos
Telefone Celular: R$ 0,71 + impostos

Aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi
entregue à Unicef, porém, por que descontar na Receita Federal como
doação da Rede Globo e não na sua?

Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal
prática contábil tributária poderia se chamar de agora em diante de
Leão Esperança.

Lição:
Se a Rede Globo tem o poder de fazer chegar a mensagem
dela a tantos milhões de televisores, também nós temos o poder de
fazer chegar a nossa mensagem a milhões de computadores!

AGORA, A REDE GLOBO DIZ QUE O DINHEIRO VAI DIRETO PARA
UMA CONTA DA UNICEF, MAS, POR QUE ELA NÃO DÁ O NÚMERO DA CONTA???
LEMBRANDO SEMPRE: O QUE PESA MESMO SÃO OS IMPOSTOS SOBRE
NOSSO CONSUMO, EXERÇAMOS ESTE PODER - DEVER, ENVIANDO ESTE TEXTO À
LISTA DE AMIGOS E CONTATOS !!!
A DECISÃO É SUA!!!
"DEPENDE DE NÓS..." NÃO BANCARMOS MAIS OS TROUXAS!!

Eu particularmente, sempre fui da opinião
de que se realmente desejamos fazer caridade que façamos
então nós mesmos.
Porque quem realmente doa , doa de coração e por
convicção, não precisa de atravessadores
doa com seu corpo, sua alma e coração. Doa com suas próprias mãos.

Informação recebida por e-mail

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Justiça britânica condena casal paquistanês por assassinar a filha



Jovem foi asfixiada por ser ‘muito ocidentalizada’. Sentença é de 25 anos


LONDRES - Um casal paquistanês, residente na Inglaterra, foi condenado nesta sexta-feira a 25 anos de prisão pelo assassinato da própria filha. Iftikhar e Farzana Ahmed foram considerados culpados pelo júri do Tribunal de Chester Crown, noroeste do país, após o depoimento da segunda filha, Alesha. A menina voltou-se contra os pais e relatou como os réus asfixiaram sua irmã, Shafilea, no ano de 2003. Para eles, a filha mais velha, de 17 anos, “era muito ocidentalizada”.

As autoridades britânicas investigaram centenas de casos de “crimes de honra” no ano passado. Em muitos deles, pais justificam o assassinato pelo fato de os filhos terem "trazido vergonha para a família" ao não aceitarem casamentos arranjados ou por serem "muito ocidentalizados". No caso de Shafilea, pelos dois motivos.

A vítima tinha somente 10 anos quando começou a contestar o rigor dos pais, segundo o promotor Andrew Edis. Amigos disseram que Shafilea costumava usar roupas ocidentais na escola e se trocava momentos antes de o casal ir buscá-la. Os mesmos colegas contaram que era comum ver a amiga chorando nas aulas e reclamando das constantes agressões que sofria de sua mãe.

Mas, segundo ouviu o júri, foi no último ano de sua vida que a situação ficou mais traumática. A jovem começou a sair com meninos, o que fez os pais a manterem mais tempo dentro de casa. Entre novembro de 2002 e janeiro de 2003, a vítima contou a amigos e professores que as agressões tinham se tornado mais frequentes. Em fevereiro daquele ano, Shafilea fugiu com o namorado Mushtaq Bagas e pediu a assistentes sociais que lhe enviassem a um abrigo, já que os pais queriam forçá-la a se casar com um primo.

Ainda em janeiro de 2003, o casal levou a filha para o Paquistão. A jovem chegou a beber alvejante em protesto contra o casamento forçado. Ao retornar à Inglaterra, em maio daquele ano, Shafilea deu entrada em um hospital para tratar os danos causados pelo produto em sua garganta. Mesmo depois de receber alta, ela continuou sofrendo agressões dos pais por sua maneira de se vestir.

Casamentos forçados são comuns na comunidade muçulmana no Reino Unido. Cerca de 1,8 milhão de imigrantes islâmicos moram na Inglaterra.

O Globo

Londres 2012: Irlandês que empurrou Vanderlei Cordeiro diz planejar 'intervenção' em Jogos

Oito anos depois de ser responsável por um dos momentos mais memoráveis em uma Olimpíada, o ex-padre irlandês Cornelius "Neil" Horan diz que pretende fazer novas manifestações em locais onde ocorrem as provas de Londres 2012, mas sem atrapalhar os atletas. Ele disse à BBC Brasil que deve fazer uma intervenção na maratona masculina dos Jogos de Londres, mas afirma que fará tudo dentro da lei - e sem prejudicar nenhum dos maratonistas. Horan indicou que essa intervenção se dará com a apresentação de danças tradicionais, que planeja ainda levar a outros sites ligados à Olimpíadas, como o Parque Olímpico, o parque de Greenwich e o Hyde Park. Segundo o ex-padre, os eventos esportivos foram escolhidos por causa da atenção "excessiva" dedicada a eles. No entanto, ele diz que reconhece o esforço dos atletas de todo o mundo e que "não acha justo interromper o evento deles". Horan, que costuma fazer apresentações de dança tradicional nas ruas de Londres, diz que se arrepende "profundamente" de ter empurrado o velocista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima a 6 quilômetros do fim da maratona que lhe daria a medalha de ouro em Atenas 2004. Mas ele afirma que seu plano inicial não era tirar Vanderlei da maratona e, sim, exibir durante alguns segundos um pôster que dizia "a segunda vinda de Cristo está próxima". O ex-sacerdote católico já havia chamado a atenção no mundo no Grande Prêmio de Fórmula 1 da Inglaterra, em 2003, quando invadiu a pista também com uma mensagem religiosa. "Eu usei esses eventos esportivos para chamar a atenção do mundo para minhas crenças e para o evento da segunda vinda (de Cristo), que será o maior evento que acontecerá na vida das pessoas", disse à BBC Brasil. "Mas admito que, especialmente na maratona, eu não planejava ir tão longe, encostar no atleta." Horan afirma que pretende se manifestar na próxima semana próximo ao Parque Olímpico em Londres, com um cartaz que diz: "Dança da paz para Vanderlei de Lima e todos os atletas brasileiros; Preparem-se para a segunda vinda de Cristo, que está próxima." 'Mais odiado' Horan vive há 16 anos em um quarto alugado em uma casa em Peckham, sul de Londres. Sua senhoria acaba de morrer, aos 92 anos. Ele diz que logo após sua aparição na maratona, ela também foi hostilizada por vizinhos e conhecidos. "Minha senhoria, que na época (da maratona de Atenas) tinha por volta de 80 anos, também sentiu a pressão. As pessoas perguntavam a ela: quem é esse homem que mora com você? É um maluco?" Ele chegou ser alertado por sua família de que não deveria voltar à Irlanda, sob o risco de ser atacado fisicamente. E diz que chegou a ouvir, em um programa de rádio, que era "a pessoa mais odiada" do país. "Ainda fico muito triste por causa daquela intervenção, que foi realmente um ataque ao atleta brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima. Não tinha ouvido falar dele antes, mas certamente ouvi falar desde então." "Acho que muitas pessoas pensaram que eu queria agarrá-lo para atrair atenção para mim, mas eu realmente estava tentando chamar a atenção para uma mensagem. É Bíblia que merece atenção, não Neil Horan", explica. Ele afirma que a segunda vinda de Jesus Cristo acontecerá em breve para estabelecer o reino de Deus na Terra, com a cidade de Jerusalém como capital. "Será uma era messiânica, um belo novo mundo que vai durar mil anos." A Igreja proibiu o sacerdote de exercer suas funções, alegando "problemas de ordem psicológica", mas ele diz não entender o motivo do afastamento. "Eu sempre sofri de certos problemas mentais, principalmente depressão. De certo modo, sinto que ficarei deprimido até que o Reino aconteça, porque o mundo em que vivemos me deprime", admite. "Mas eu não sei de nada que seja um problema mental sério. Eu não sou um lunático." Dança tradicional Hoje, Neil Horan faz suas manifestações religiosas em forma de dança nas ruas e eventos de Londres. Ele carrega consigo uma enorme caixa de som e veste roupas tradicionais com cores e símbolos irlandeses. "Eu quero encorajar as danças tradicionais de todos os países, porque acho que no reino haverá muita dança tradicional. Haverá entretenimento, grandes eventos culturais, mas com o controle rigoroso de Cristo, porque nada que não seja entretenimento apropriado será permitido", garante. Horan e Vanderlei Cordeiro não tiveram mais contato depois de Atenas. No entanto, o irlandês afirma que escreveu duas cartas pedindo desculpas, que não foram respondidas. Ele afirma também que chegou a aprender um pouco de português para se comunicar com o ex-atleta e sua família e, quem sabe, dançar para eles. "Me arrependo muito, mas devo dizer que, aparentemente, ele ficou mais famoso que Pelé no Brasil. Isso é bastante, porque Pelé é provavelmente o maior jogador de futebol de todos os tempos e ele sempre foi meu herói nas Copas do Mundo", argumenta. "Se ele (Vanderlei Cordeiro) tivesse ganho a medalha de ouro, ele poderia não ser tão famoso." Segundo sua assessoria de imprensa, Vanderlei Cordeiro de Lima prefere não falar sobre o incidente em Atenas. No entanto, em entrevista à BBC Brasil em maio, ele disse que perdoou o ex-padre, mas que, em sua opinião, a maratona não ficou marcada por esse episódio. BBC Brasil

Projeto leva serviços por meio de ônibus a jovens carentes de Manaus

Lançado no último dia 29 de junho, o Busão da Juventude tem como objetivo levar cursos, oficinas, palestras e conversas, por meio de três ônibus, a jovens que residem em áreas carentes de Manaus (AM). O projeto criado pela Secretaria Municipal de Juventude (Semje) é inspirado na Carreta da Mulher, também criada pela Prefeitura de Manaus, e que consiste em unidades móveis de saúde, que levam serviços de assistência a mulheres que moram em lugares de difícil acesso da capital do Amazonas.

A primeira parada do Busão foi no conjunto Amazonino Mendes, no bairro Novo Aleixo, na Zona Norte, e ela ocorreu duas vezes: no dia 29 de junho e 13 de julho. Ivan Brito, titular da Secretaria Municipal de Juventude, explica que nas ocasiões foram realizadas palestras voltadas para o combate as drogas e a sexualidade, juntamente com outras atividades e oficinas sobre esses e outros assuntos. Além disso, também foi feito cadastro para busca de empregos no Sistema Nacional de Empregos (Sine) Manaus.

Segundo ele, "a visita foi recebida pelos jovens de maneira positiva”, e grande parte da boa aceitação do projeto está ligada ao levantamento que é feito uma semana antes da chegada do Busão da Juventude ao local escolhido. Antes dos ônibus chegarem ao local, há um encontro com as principais lideranças jovens locais, para que se tenha um posicionamento sobre as necessidades da região, e para que sejam desenvolvidas atividades voltadas para as fraquezas desse lugar.

"Os jovens estavam ansiosos por um projeto que espelhasse a juventude local, eles estão se identificando bastante, pois em cada comunidade, há uma demanda diferente. Esse é um projeto feito com e para a juventude. Nós estamos levando sonhos esperanças e oportunidades”, afirma Ivan.

Segundo ele, está previsto que, em todas as paradas, o Busão chegue em uma quinta-feira e retorne no sábado, porém se a demanda local for muito grande, esses dias serão estendidos.

Antes do término do mandato da gestão atual, a ideia é que sejam feitas cerca de 20 paradas. No entanto, devido ao fato de esse ano ser de eleições municipais, Ivan não sabe se o projeto irá continuar, mas afirma que "deixará tudo organizado” para que isso seja possível.

A próxima parada do Busão da Juventude será na zona leste da cidade de Manaus, no bairro Jorge Teixeira, nos dias 27 e 28 de julho. Durante o período em que o Busão da Juventude estiver no local, ocorrerá a sexta edição do Fest, evento organizado pela Igreja Católica.

"Nós vamos para uma região onde há, aproximadamente, 200.000 mil jovens concentrados. Há um alto índice de criminalidade, prostituição e tráfico de drogas. Nós levaremos toda a nossa bagagem para atender a juventude, queremos agregar valores juntamente com o Festival”, finaliza Ivan.

Fonte: Adital - 20/07/2012

promenino

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Pais de bebê que teve dedo amputado vão à Justiça contra creche no Rio


Para a família, houve negligência por parte da instituição
A família do bebê de um ano de idade que teve parte de um dedo amputado em uma creche de Comendador Soares, distrito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, vai entrar na Justiça contra a instituição. Segundo o pai do menino, Bruno Gomes da Silva, nenhum funcionário olhava as crianças de forma adequada no momento do acidente. Para ele, houve negligência.

— Depois que meu filho foi operado, passei na creche para descobrir o que aconteceu e a mulher que estava na sala ficou desesperada. De acordo com ela, a filha da diretora da creche fechou a porta no dedo do meu filho. Ou seja, ninguém estava olhando as crianças, que são novas demais e não têm noção do que fazem.

De acordo com Bruno, a família foi informada pela diretora da creche que o garoto tinha sofrido um corte no dedo e que fora encaminhado a um hospital da região. O caso ocorreu em 2 de julho e os pais registraram a ocorrência na 56ª DP no dia 11.

— Quando recebi a notícia, corri para a unidade e funcionários pediram para eu levar meu filho ao Hospital da Posse, que é referência em ortopedia. Lá, o médico comunicou a necessidade da cirurgia. Eu soube pelo médico que meu filho já chegou à unidade com o dedo amputado e nada pôde ser feito, porque a diretora omitiu todas as informações.

Para o pai do bebê, o sentimento que fica é de indignação e trauma.

— Eu olho para o meu filho e não acredito no que aconteceu. Acho que eu e minha esposa já choramos tudo que tínhamos para chorar. Ele sente muita dor, até porque ainda não está recuperado.

O menino passou por exame de corpo de delito. Segundo a Polícia Civil, as secretarias municipal e estadual de Educação foram oficiadas. A delegacia pediu à prefeitura de Nova Iguaçu a verificação se a creche é regular ou não.

Na instituição, que tem as atividades suspensas em razão do período de férias, não havia ninguém para comentar o assunto.

R7

Em vídeo, caseiro confessa crime e pede desculpa a filho de idosa

Ênio diz que está arrependido e que tem que pagar pelo assassinato.
Suspeito foi preso caminhando na manhã desta quinta (2) pela Lagoa.


Em um vídeo divulgado pela Polícia Civil, o caseiro Ênio Tomaz da Rocha, de 47 anos, confessa ter matado Alpha Dias Kieling, de 76 anos. Ele também diz que está arrependido e que tem que pagar pelo crime. Além disso, Ênio pede desculpas ao filho da vítima. "Se pudesse daria minha vida para ter a dela de volta", diz Ênio no vídeo.

Mais cedo, o inspetor Rafael Rangel, chefe de investigação da Divisão de Homicídios (DH), já havia informado que Ênio tinha confessado o crime.

O caseiro diz ter matado a idosa por ela ter suspeitado que ele tivesse roubado algum objeto do armário que havia limpado por R$ 50. Foi quando, segundo Ênio, ele empurrou Alpha e ela caiu. Em seguida, ainda segundo seu relato, ele enforcou a idosa.

Ainda de acordo com o seu relato, quando percebeu que a idosa não estava mais respirando, Ênio primeiro pensou em pedir ajuda a seguranças que ficavam na rua, mas percebeu que a rua estava deserta. Então, segundo ele, cavou um buraco no quintal da vítima e enterrou o corpo.

Foi ao chegar em casa, na Rocinha, que ele diz ter se arrependido do crime.

Ele afirma que se sentiu pressionado ao ver policiais fazendo buscas pela Rocinha. "Quando vi entrando e saindo da minha casa, aquilo me doeu muito. Procurei a delegada e disse que queria me entregar, mas com defensor público."

Ênio conta que ao receber R$ 100 do filho da vítima, pensou em mostrar onde Alpha estava enterrada, mas não teve coragem.

Ele conta ainda que quando foi encontrado pela polícia, estava a caminho do Centro para procurar um defensor público.

Ao ser questionado sobre o que diria ao filha da vítima, Ênio disse chorando: "Todo mundo que comete erros tem chance de mudar. Não sei o que aconteceu", contou, pedindo desculpas a todos pelo crime.

O suspeito fazia serviços na casa de vítima e foi preso na manhã desta quinta-feira. A idosa foi encontrada morta e parcialmente enterrada nos fundos da casa, em São Conrado, Zona Sul do Rio, no domingo (29).

O policial informou que, em depoimento na delegacia, o caseiro disse que foi contratado para arrumar o quarto de ferramentas de Alpha, e que eles acabaram discutindo depois que ela o acusou de furtar um objeto. Ênio disse que teria perdido o controle e esganado a vítima. O inspetor informou que o suspeito vai responder por homicídio doloso.

Filho se sentiu aliviado
O executivo Robert Dannenberg, filho de Alpha, disse na manhã desta quinta-feira (2) que se sente aliviado com a prisão do caseiro. Segundo Robert, ele não tinha contato com o empregado e que a mãe nunca comentou sobre ele.

"A sensação que eu tenho é de alívio. Retiramos das ruas um assassino cruel e isso é um grande alívio para toda a população. Foi retirado das ruas um criminoso muito perigoso, isso que é importante. Eu nunca tinha visto esse rapaz antes de sexta-feira, quando ele abriu os portões da minha casa para eu entrar", disse.

O executivo acompanhou a prisão do suspeito na Divisão de Homicídios. Ele afirmou que acredita que o caseiro seja o autor do crime: “A Justiça agora vai tratar de condená-lo adequadamente. Eu estou muito seguro que todas as evidências que me foram apresentadas apontam ele como o assassino. Esse é um momento de muita emoção para os familiares”, completou.

Suspeito foi preso na manhã desta quinta
O caseiro foi preso na manhã desta quinta-feira (2). De acordo com o 23°BPM, que efetuou a prisão, os policias efetuaram a prisão do suspeito após receber uma denúncia.

Segundo o tenente Edilson Bezerra, PMs que faziam ronda foram acionados e encontraram Ênio caminhando na altura do Clube de Remo do Vasco da Gama. Ao avistar os policiais, o suspeito teria tentado fugir, mas foi alcançado. Ênio chegou a ser encaminhado para a 15ª DP, na Gávea, mas, por se tratar de assasinato, foi levado para a Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

Apresentado à imprensa por volta das 11h30, Ênio não falou com a imprensa sobre o caso.

Na tarde de quarta (1º), a polícia fez buscas na Rocinha. No mesmo dia, o Disque-Denúncia divulgou um cartaz para auxiliar a polícia a prendê-lo.

O suspeito trabalhava na casa de vítima, Alpha Dias Kieling, de 76 anos. A idosa foi encontrada morta e parcialmente enterrada nos fundos da casa onde morava, no domingo (29).

Passagem pela polícia
O delegado Rivaldo Barbosa informou, na terça, que Ênio já tinha passagem pela polícia por roubo e furto e que já havia sido investigado pela DH por ocultação de cadáver e homicídio. Em maio deste ano, ele já tinha cometido o mesmo crime. Segundo Barbosa, Ênio matou e ocultou o corpo de uma funcionária de uma creche, em Botafogo, também na Zona Sul da cidade.

"O que nos fez crer que ele é o autor, foi porque este cidadão usou o mesmo modo operante no crime contra a Alpha. Tudo isso foi levado em consideração. E uma das circunstâncias do procedimento, foi porque somente ele tinha acesso à casa", explicou Rivaldo.

O titular da DH acrescentou ainda que Ênio tentou despistar o filho da vítima, quando ele foi procurá-la. "Quando [o executivo] Robert [Dannenberg] foi até a casa onde sua mãe morava a procura dela, o Ênio disse que Alpha tinha viajado para Teresópolis, para poder despistar não só o filho, como a polícia também", completou.

O delegado disse também que o suspeito possui tatuagem com o símbolo de uma cruz em cada um dos braços.

G1

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Relato verídico de uma vítima de abuso sexual na infância


" Eu fui uma de tantas crianças que foram abusadas sexualmente na infância por meu pai.

Não fui a primeira nem a última.
Antes de me abusar, ele já abusara de crianças e adolescentes, tanto na família de origem dele como na da minha mãe.
Minhas lembranças de ter sido abusada por ele, vêm desde a época que eu ainda ia ao jardim de infância. Meu pai me assediava diariamente e esta tortura durou por toda minha infância e também adolescência, quando comecei a tentar me esquivar dele e a protestar contra suas investidas.
Como é comum de abusadores deste tipo, desde pequenina meu pai fazia chantagens emocionais comigo, pedia que eu guardasse segredo, como prova de meu amor por ele, pois caso contrário ele afirmava que seria preso.
Ele dizia que as pessoas não entenderiam este amor dele por mim.
Segundo ele, este amor que ele dizia sentir por mim era o maior que ele já tivera.
Ele dizia não sentir amor por minha mãe e sim por mim.
Meus conceitos de certo ou errado, ficaram afetados por muitos anos, pois o conflito de querer acreditar que meu pai estava certo, como toda criança acredita e a sensação de que algo estava muito errado, por causa do segredo que ele me fazia guardar, fizeram com que eu tivesse uma percepção muito distorcida da realidade durante a minha infância.
Jamais consegui ter proximidade com minha mãe ou ser amiga dela, nem eu sentia que ela era minha amiga, pois meu pai dizia que  ela sentiria muitos ciúmes e raiva de mim se um dia soubesse que ele amava mais a mim do que a ela.
Assim, como defesa, eu passei a sentir raiva dela desde criança.
Anos mais tarde, quando eu já era adulta, fiquei sabendo que ela tinha conhecimento de que meu pai abusara de pessoas na família dela também, antes de eu nascer.
Sabendo disto não consegui mais ter respeito por ela depois de perceber que, apesar de ela saber que meu pai continuava a abusar sexualmente de crianças, ela ainda insistia tanto em querer ficar ao lado dele.
Acho importante transmitir às pessoas o quanto o abuso sexual se estende para muito além do próprio abuso sexual.
Isso afeta a vida das pessoas no sentido mais intenso e mais extenso que qualquer tipo de violência pode causar, ao mesmo tempo que deixa a pessoa viva para sofrer a dor do abandono, da traição e do desamor.
Minha baixa auto estima, meu sentimento derrotista e minhas dificuldades de relacionamentos culminaram em uma forte depressão aos meus 26 anos, quando fui abandonada por um namorado, que apesar de ser médico, dizia não conseguir conviver com meus estados depressivos.
Como muitas das vítimas de abuso sexual na infância, eu também não quis mais viver…
Após longo período de hospitalização, psicoterapia e antidepressivos, tive retomada a vontade de viver.
Mas o principal motivo, foi acreditar que eu era amada por aqueles que me socorreram: meus próprios pais.
Pedidos de desculpas, foram encarecidamente apresentados, assim como cumprimentos de novenas e promessas de que meu pai jamais abusaria sexualmente de qualquer pessoa novamente, em troca do meu perdão.
Ele se declarava "curado"!
Jurava que eu podia acreditar nele a partir de então.
Eu era a pessoa que mais queria acreditar nisso.
Eu acreditei que a iminência da minha própria morte o fizera perceber o quanto ele havia me machucado e o perdoei tentando recomeçar uma vida nova.
Eu não fazia idéia ainda, de que a história acontecida comigo voltaria a se repetir por muitos anos afora.
Mais tarde, depois de perceber toda a farsa, ao me dar conta de que ele voltara a abusar sexualmente de crianças, passei anos me debatendo em brigas com meu pai e ele tentando convencer as pessoas de que eu era louca.
Todas as tentativas de fazer com que as pessoas acreditassem em mim foram inúteis.
As pessoas da minha família achavam que eu tinha uma obsessão em suspeitar dele por causa do que eu havia vivido na infância.
Fiquei mais uma vez isolada, desta vez por trazer a verdade à tona e tentar proteger novas vítimas.
Sem as interferências negativas de minha família, consegui me fortalecer, apesar de ter carregado ainda por muitos anos o sentimento de culpa de que se um dia eu fosse tornar pública uma denúncia contra meu pai, eu iria destruir minha família.
Apesar disso, a idéia não me saia da cabeça, pois eu sabia que ele continuava a molestar crianças, mas eu me sentia ainda acuada e isolada para tomar uma atitude em relação a isso.
Tudo mudou, quando tomei conhecimento da ASCA, uma organização de sobreviventes de abuso sexual na infância aqui na Austrália.
Ao ouvir as histórias de outras sobreviventes, me dei conta de como minha história se repetia na vida de tantas outras pessoas que eu nem conhecia e também de como ficava mais claro olhar de fora a experiência destas pessoas e analisar meus próprios traumas.
Além dos encontros, outras formas de ensinamentos compartilhados foram a intensa leitura de obras literárias de outros sobreviventes, de terapeutas do ramo e de pesquisas.
Com tudo isso, passei a não me sentir mais isolada e sim fortalecida.
Eu me conscientizei, a partir de então, que era meu direito reclamar minha dignidade e também era meu dever alertar as pessoas para proteger novas vítimas de meu pai.
Denunciei meu pai por escrito às autoridades Brasileiras.
Decidi que ninguém mais me faria calar todas as angústias e repressões que eu tinha atravessadas na garganta por toda minha vida.
Foi a partir daí que a coisa começou a tomar jeito.
A promotoria apresentou a denúncia e com o tempo outras vítimas de meu pai começaram a confirmar os abusos.
Quando o abusador já estiver em idade avançada, como no caso de meu pai, as pessoas se deixam influenciar pela aparência do velho frágil e desprotegido, sem se dar conta de que por trás daquela imagem ilusória existe uma pessoa perigosa.
Outro problema que ainda existe é a crença de que crianças querem seduzir os adultos através do sexo.
Não existe como a vítima ver no terapeuta o seu aliado, se este não acredita na inocência, tanto do ato, como da intenção desta.
Quebrar o silêncio é o primeiro passo para isso.
Entretanto, também é necessário que esta possa se valer de direitos e de mecanismos legais de proteção e de reconhecimento e de respeito pelos danos sofridos.
A falta de legislação adequada que garanta a proteção das vítimas e testemunhas, bem como o afastamento definitivo do abusador de suas vidas, faz com que a grande maioria jamais reclame ou tome a iniciativa de denunciar os abusadores.

Depoimento de E. N.

Sobrevivente de abuso sexual na infância.


Fonte: Todos contra a pedofilia

Assista também ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9L7VAurIwu0

terça-feira, 31 de julho de 2012

Previdência e Secretaria das Mulheres lançam pacote contra violência doméstica

Os ministros Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) e Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres) assinaram na tarde desta terça-feira acordos de cooperação para implantar políticas contra a violência doméstica e familiar.

Também participaram dos convênios o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e o Instituto Maria da Penha, fundado por Maria da Penha Fernandes, vítima de duas tentativas de homicídio cometidas pelo então marido, que a deixaram paraplégica.

Entre as medidas previstas, estão ações educativas, a divulgação dos serviços e benefícios concedidos às vítimas e a capacitação dos servidores e médicos-peritos da Previdência para que eles saibam reconhecer os casos de violência doméstica e façam o atendimento adequado.

"O acordo assinado hoje é um legado e um exemplo a ser seguido por outras instituições. Nós pretendemos garantir um futuro sem violência para nossas filhas e para nossas netas, porque ninguém está livre da violência doméstica, independentemente de renda ou classe social", afirmou Maria da Penha.

No próximo dia 8, serão lançados oficialmente os projetos e uma cartilha, feita em parceria entre o INSS e o Instituto Maria da Penha. O material deve conter informações sobre violência doméstica e apontar serviços de denúncia e proteção às mulheres.

De acordo com Alessandro Antonio Stefanutto, procurador-chefe do INSS e autor do projeto, a partir desta semana um recado gravado por Maria da Penha deve ser veiculado em todas as ligações feitas ao telefone 135, a central de atendimento da Previdência.

"O objetivo é estimular que as pessoas denunciem casos de violência, que muitas vezes ficam impunes", afirmou o procurador.

AÇÕES REGRESSIVAS

O convênio prevê ainda o ajuizamento de ações regressivas contra os agressores das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que recebem benefícios do INSS. Isso significa que a Previdência Social cobrará dos agressores o valor gasto com benefícios decorrentes de aposentadorias ou mortes devido à violência doméstica.

As primeiras três ações regressivas serão ajuizadas no dia 7. Dois casos são do Distrito Federal - em um, o marido é suspeito de ter matado a mulher por enforcamento; no outro, houve uma tentativa de homicídio que resultou no afastamento da mulher do trabalho. Não é necessária a condenação criminal do acusado para que o INSS peça a reparação financeira.

O governo afirma que o objetivo das ações regressivas - que já são utilizadas no caso de acidentes de trânsito e contra empresas que tiveram responsabilidade em acidentes de trabalho - não é ressarcir o INSS, mas ter um caráter educativo.

"A reparação financeira é pedagógica. Como se o ministério dissesse: bater em mulher hoje é crime, leva à cadeia, é inadmissível. Quem persiste em bater em nós, mulheres, tem que ser penalizado e tem que ser responsabilizado. Não podemos mais conviver com a impunidade", afirmou a ministra Eleonora Menicucci.

O procurador-chefe do INSS afirma que uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal estimulou o ajuizamento das ações. O Supremo decidiu que, após ter feito a denúncia de violência doméstica, a mulher não pode desistir do processo, como ocorria anteriormente.

O Ministério da Previdência Social não tem previsão de quantas ações poderiam ser ajuizadas -- a ideia, segundo Stefanutto, é usar o próprio projeto para fazer um levantamento adequado, pois a subnotificação dos casos de violência doméstica é muito alta.

Folha OnLine

Justiça permite que ex-mulher de pedófilo cumpra pena em convento

Um tribunal da Bélgica permitiu nesta terça-feira que Michelle Martin, ex-mulher de Marc Dutroux, pedófilo e assassino cujo caso ganhou repercussão global, cumpra sua pena em um convento.

A decisão sobre sua condicional chegou após a aceitação de um convento em Namur, no sul do país.

No ano passado, um pedido semelhante feito a um convento na França foi negado.

Ela já cumpriu 16 anos de uma sentença de 30 após ter sido considerada cúmplice de Dutroux no assassinato de ao menos duas meninas.

Martin também ajudava o ex-marido a manter as crianças reféns.

Dutroux foi preso em 1996 e condenado em 2004 pelo sequestro e estupro de seis meninas. Ele também matou duas delas e causou a morte de outras duas.

As duas meninas mortas com a ajuda de Marin foram encontradas enterradas no quintal do casal, após morrerem de fome no porão dos dois belgas.

'Desafio'A decisão foi tomada devido à aprovação da Justiça para o pedido de condicional feito pelos advogados de Martin e a aceitação do convento em abrigá-la.

Em comunicado, a instituição religiosa disse que receber a criminosa será um "desafio" e deixou claro que as freiras estão muito afetadas pelo sofrimento das famílias.

"Como poderemos conciliar estas duas realidades? Não será fácil, como mulheres, nossos corações estão muito perturbados, mas decidimos acolher ambos sofrimentos como um só", disseram as religiosas no documento lido na corte.

Jean-Denis Lejeune, pai de Julie Lejeune, uma das meninas vítimas de Dutroux, reagiu ao anúncio da Justiça.

"Ninguém nos consultou, e agora ela vai viver como uma mulher praticamente livre a apenas 60 quilômetros de distância. Legalmente somos impotentes para para fazer qualquer coisa sobre isso. Os direitos das famílias estão sendo desrespeitados pela lei", disse.

A família de Eefje Lambrecks, a outra menina morta pelo casal, também se disse contrária à decisão, já que Martin "nunca demonstrou nenhum arrependimento sincero".

Psiquiatras também alertaram as autoridades de que Martin ainda pode representar um risco à sociedade, o que aumenta a polêmica em torno do assunto.

No convento, ela não poderá falar com a imprensa e nem sair do local sem a supervisão das freiras, mas dentro de dez anos poderá ser considerada totalmente livre.

BBC Brasil

Elize Matsunaga tem frieza incomum, afirma psiquiatra

Para Guido Palomba, só uma pessoa "gelada" é capaz de esquartejar alguém

Um dos mais renomados psiquiatras forenses do País, Guido Palomba identificou na viúva do executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, uma frieza além do normal. Em entrevista ao R7, o especialista afirmou que enxerga em Elize Matsunaga, uma “ausência completa de remorso”, o que, segundo ele, fez acender a “luz amarela”.

A bacharel em direito está presa desde o dia 5 de junho, por matar e esquartejar o marido, com quem teve uma filha. Ela transportou os pedaços do corpo em malas e os desovou em diferentes pontos da região de Cotia, na Grande São Paulo.

Na semana passada, o Ministério Público Estadual manifestou-se contrário ao pedido de liberdade para a acusada. Em seu parecer, o procurador de Justiça Antônio Calil Filho argumentou que "a periculosidade demonstrada pela conduta da paciente autoriza a conclusão de que ela poderá cometer novos crimes, caso seja libertada".

Palomba enfatiza que somente uma pessoa “gelada” é capaz de esquartejar alguém.

— É um crime que exige uma frieza afetiva muito grande. A pessoa para praticar um esquartejamento, obrigatoriamente, tem que ser gelada. Nenhuma pessoa na face da terra pratica um esquartejamento sem ser frio. O que mais se extrai do comportamento dela? É a ausência completa de remorso. Acende-se a luz amarela. Para dizer se ela é psicopata ou não, é preciso fazer uma avaliação, mas a luz amarela está acesa.

Semanas após ter confessado os crimes à polícia, Elize divulgou uma carta em que se dizia arrependida. Ao ser interrogada, a acusada afirmou que atirou no empresário durante uma discussão por ciúme – Marcos teria um caso com uma garota de programa. A hipótese de crime passional foi contestada pelo promotor José Carlos Cosenzo, que considera o dinheiro do herdeiro da Yoki a principal motivação do assassinato.

Palomba também não vê indícios de crime passional.

— Na minha concepção, não é um crime passional. Todo crime passional exige o elemento ciúmes. E em todo crime cometido por ciúmes, 24, 48 horas depois há um arrependimento. Normalmente, quem se arrepende, tenta o suicídio ou entra em um quadro depressivo imenso.

Elize matou e esquartejou o marido no dia 19 de maio. Até ser descoberta no início de junho, tentou prosseguir com sua rotina para não levantar suspeitas. Quatro dias depois do homicídio, por exemplo, ela teria ido, mesmo aparentando abatimento, ao salão de cabeleireiro, onde fez unhas, escova e retocou a raiz.

A bacharel em direito, conforme a polícia, invadiu ainda o e-mail do marido, já morto, na tentativa de enganar a família dele.Passando-se por Marcos, Elize enviou uma mensagem para os parentes do empresário.

De acordo com o psiquiatra forense, o comportamento é compatível com o esquartejamento.

— É o conjunto de sinais e sintomas de uma pessoa que é gelada.

Palomba não falou em premeditação, mas avaliou a possibilidade de a acusada ter imaginado o crime antes de executá-lo.

— Na minha leitura, eu acho que esse crime já devia ter passado na cabeça dela. Ela já tinha dito a ela mesma que ele iria morrer, mas só não sabia o momento. Acho que ela pensou esse crime muito antes. E não foi uma coisa que a pegou de surpresa. Acho que ela tinha trabalhado na cabeça dela esta possibilidade.

R7

Ministro manda que PF investigue racismo contra Rafaela no Twitter

COB divulga nota de repúdio contra ataques e diz que judoca não quer levar o caso adiante

LONDRES - Das respostas intempestivas a comentários agressivos que recebeu pelo Twitter, após ser eliminada da competição de judô dos Jogos de Londres, Rafaela Silva fez questão de se desculpar. Mas algumas delas ainda lhe doem bastante, a ponto de ela não segurar as lágrimas na manhã desta terça-feira, no Excel Centre, onde assistia às lutas de Leandro Guilheiro e Mariana Silva. Rafaela foi vítima de racismo e o GLOBO teve acesso às acusações que lhe foram enviadas pelo Twitter, dizendo que "lugar de macaca é na jaula" e que "vc não é melhor do que ninguém porque você é NEGRA".

O racismo pelo Twitter vai virar caso de polícia. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que vai determinar à Polícia Federal que investigue o caso.

- Racismo é uma questão de Justiça. É uma indignidade onde não foi apenas a atleta que foi desrespeitada. É um desrespeito ao povo brasileiro. A PF vai entrar no caso pois estamos falando de um ser humano que além de representar seu país recebe bolsa-atleta - disse Aldo, que soube do caso pelo GLOBO.

O ministro contou que esteve com ela na segunda-feira depois da eliminação. E tratou de estimular a atleta, que considera ter um enorme potencial para disputar medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

- Rafaela é uma moça muito jovem. Tenho enorme carinho por ela. Sem contar que é um exemplo de esforço e dedicação que soube superar adversidades na vida. Após a luta eu a abracei e a consolei. Reforcei a confiança que temos no talento dela. E disse que o governo vai continuar a apoiá-la com o bolsa-atleta.

COB divulga nota e diz que Rafaela não quer prosseguir com o caso

O Comitê Olímpico Brasileiro divulgou nota repudiando o acontecimento e informando que a atleta desistiu de levar adiante o caso.

"A Missão Brasileira em Londres, prestando auxilio jurídico a atleta, consultou o departamento jurídico do COB sobre as medidas legais que possam ser tomadas. No entanto, a própria Rafaela Silva não pretende dar prosseguimento ao caso", disse a nota do COB.

Mais cedo, o chefe de equipe do judô e diretor-técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, garantiu que a CBJ estuda modos de fazer com que os insultos não fiquem impunes.

- Já encaminhamos o caso à chefia de delegação do COB e, independentemente do que eles forem fazer, vamos pedir que o caso seja investigado - afirmou Ney.

Neymar se solidarizou com a judoca brasileiro, enviando mensagem pelo Twitter:

"Sei como vc se sente! Agora é ficar ao lado dos que te amam de verdade e treinar muito para realizar seu sonho na Rio-2016", escreveu o craque da seleção brasileira.

A judoca tinha admitido inicialmente, ao GLOBO, que não queria que o caso fosse investigado.

- Não gostaria que ficasse assim. Racismo nunca aconteceu comigo. Não sabia nem o que falar. Na hora, só desliguei o computador. Falaram essas coisas e também que minha família não teria orgulho de mim. Foi isso o que mais me ofendeu - disse ela.

Geraldo Bernardes, mestre de Rafaela e que junto com Flávio Canto coordena os núcleos do Instituto Reação em comunidades carentes do Rio, como Rocinha, Tubiacanga e Cidade de Deus, disse que nunca houve casos de racismo envolvendo seus atletas.

- O núcleo onde ela surgiu fica dentro de uma academia de classe média alta, em Jacarepaguá, e todo mundo treina junto, seja rico ou pobre. De quimono, não há distinção de raça, cor, nada. Acho que a página virada tem de ser pelo que aconteceu na luta, por um golpe normal do judô que a regra não permite. Mas essa questão do racismo não pode ficar impune. Onde vamos parar?

CBJ vai pedir moderação no uso da redes sociais

As ofensas racistas contra Rafaela partiram de um usuário apelidado "Urubu Palheta". Ela as encaminhou para Rosicleia, técnica da seleção braisleira feminina, que defendeu a atleta hoje de manhã, após a derrota da peso meio-médio (até 63kg) Mariana Silva para a chinesa Lili Xu, por wazari, logo na primeira luta.

- Não estou justificando a atitude da Rafaela, mas explicando o que aconteceu. Você vem de uma derrota dolorosa daquelas, em que até os árbitros tinham dado o wazari a favor dela, abre o computador para encontrar algum conforto de amigos e familiares e se depara com uma ofensa desse nível? Que país é esse em que a cor de pele justifica um ato dessa natureza? Animal é quem fez isso. Este sim é que deve ir para uma jaula - afirmou Rosicleia. - Acho que ninguém está preparado para se deparar com uma agressão tão grande assim, ainda mais uma menina tão jovem e numa situação de cabeça quente. A orientação é ficar longe das mídias sociais, embora a gente saiba que é um meio mais rápido de se comunicar com as pessoas que a gente gosta. Foi uma forma infantil, mas humana de reagir.

Rosicleia, no entanto, admitiu que a orientação, de agora em diante, é para os atletas evitarem ao máximo as redes sociais. A própria CBJ já havia solicitado antes dos Jogos que, para manter a concentração na preparação, os atletas evitassem usar as redes sociais por muito tempo.

- Depois que a porta abriu, a gente tenta botar o cadeado. As redes sociais são muito perigosas e nunca pensei que algo num nível tão baixo pudesse acontecer contra uma de nossas atletas.

O Globo

domingo, 29 de julho de 2012

Petição Online sobre o Manifesto de esclarecimento sobre o TDAH

A todos os portadores de TDAH, familiares, profissionais, amigos e parceiros da nossa causa.

Nos últimos tempos vem sendo publicado na mídia uma série de matérias sensacionalistas sobre o TDAH extremamente danosas à nossa causa, verdadeiras campanhas difamatórias em relação ao nosso diagnóstico e ao tratamento que dispensamos, inclusive, aos nossos filhos.

Além da total falta de conhecimento sobre o assunto, tais matérias demonstram nenhum embasamento cientifico sobre o TDAH, contrariando inclusive os protocolos e determinações da OMS (Organização Mundial da Saúde), cujo Brasil é signatário através do Ministério da Saúde.

Infelizmente o conteúdo leviano e tendencioso apresentado nestas publicações é um enorme desserviço à sociedade e, em especial a nós, pacientes e familiares que sofremos diariamente com os impactos do TDAH em nossas vidas e, como se não bastasse, agora, ainda somos expostos a todo tipo de preconceito veiculado na Mídia.

O nome disso é PSICOFOBIA

Convocamos a todos que manifestem o seu repúdio em relação a esta campanha preconceituosa, assinando esta Petição corroborando o Manifesto das 29 Entidades Médicos anexado a esta petição.

Como Portadores de TDAH, exigimos e merecemos RESPEITO!

Clique aqui para ler e apoiar o manifesto publicado pelas 29 mais importantes entidades médicas brasileiras.



ABDA Associação Brasileira do Déficit de Atenção

Enfermeira morta havia pedido separação do marido, diz polícia


Ênio Luiz Carnetti teria descoberto uma traição após invadir e-mail da esposa

A enfermeira Márcia Calixto Carnetti, de 39 anos, encontrada morta a facadas ao lado do filho Matheus, de cinco, na zona Sul de Porto Alegre, havia pedido em junho a separação do marido Ênio Carnetti, principal suspeito do crime. A polícia descobriu o fato após o pai da vítima mostrar um e-mail em que a filha detalhava que homem não havia aceitado o pedido de divórcio. Segundo o delegado Cléber dos Santos Lima, Ênio também estaria inconformado com a descoberta de uma suposta traição da esposa.

De acordo com o delegado, além dos depoimentos de familiares e amigos da vítima, diversos bilhetes deixados pelo marido reforçariam a tese. Os corpos da enfermeira e do filho foram encontrados pela Brigada Militar na última quinta-feira, após familiares relatarem que não conseguiam contato com as vítimas. O menino estava no quarto, em cima da cama, e a mulher caída de bruços, no chão. Os corpos foram sepultados na manhã dessa sexta-feira.

Ênio segue internado em estado regular no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) depois de pular de uma ponte sobre o Guaíba. O marido já tem sua prisão preventiva decretada e deve ser indiciado por duplo homicídio doloso qualificado.

Correio do Povo

Ato pela paz reúne 200 no Parque do Ibirapuera

Manifestação foi promovida pela família do publicitário morto em ação da PM

Terminou de forma pacífica a manifestação que reuniu cerca de 200 pessoas, entre familiares e amigos do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, de 39 anos, morto por policiais militares durante uma abordagem, no último dia 18, na zona oeste de São Paulo. O grupo se reuniu até as 12h deste domingo, 29, na Parque do Ibirapuera, zona sul da capital, para pedir segurança e protestar contra o assassinato do publicitário Ricardo.

Portando faixas e cartazes, além de vestir uma camiseta com a inscrição "quero mais, quero paz", o grupo seguiu pelo parque cantando a musica "quero ter um milhão de amigos" de Roberto Carlos. O movimento também reuniu parentes de outras vítimas de ações da polícia militar.

"Vim aqui me juntar com a mãe do Ricardo e com outras mães, para que isso não aconteça mais", disse Simone Fernandes Bispo, de 38 anos. Simone é mãe do adolescente Vitor Ferraz, de 14 anos, que foi morto por policiais militares no dia 13 de abril durante outra abordagem com final trágico.

O grupo caminhou até a Praça da Paz, dentro do parque. A esposa de Ricardo, Lélia Pace de Aquino, de 35 anos, portando um megafone leu um manifesto, escrito pela família. "o Ricardo foi morto sem chances de defesa. Menos de 24 horas depois, outro rapaz, Bruno Vicente de Gouveia, de 19 anos, - foi baleado e morto por PMs dentro de um carro em Santos, na Baixada Santista - também foi morto. Quantos Ricardos e quantos Brunos terão que morrer para que se mude essa situação?", questionou.

A mãe do publicitário, a empresária Carmen Sacramento também leu um pedaço do manifesto. "Que os maus policiais sejam exonerados e não remanejados para áreas administrativas".

Os familiares afirmaram que o movimento "quero mais, quero paz" deve continuar pedindo por segurança e por uma capacitação melhor dos policiais militares.

Estadão


Preso suspeito de matar menina a 20 facadas no Rio, diz polícia

Corpo da vítima de 9 anos foi encontrado debaixo da cama, na sexta (27).
Homem foi levado para a Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca.


Um homem foi preso na manhã deste domingo (29) suspeito de matar uma menina de 9 anos dentro de casa, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite de sexta-feira (27). As informações foram confirmadas pela Polícia Civil. A vítima, segundo a polícia, levou 20 facadas. Até as 10h deste domingo, a polícia ainda não tinha divulgado mais informações sobre a prisão.

De acordo com a Polícia Militar, o corpo da menina foi encontrado debaixo da cama. Ela também teria sido abusada sexualmente. O suspeito, identificado como Gilmar Cunha, foi levado para a Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste.

O crime
Policiais militares do 40º BPM (Campo Grande) foram acionados para o local. O crime aconteceu na Estrada do Pré. De acordo com a Polícia Militar, a mãe da vítima alegou que não estava em casa na hora do crime porque havia ido à igreja.

G1
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