sábado, 11 de novembro de 2017

Casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2017 superam números do ano passado em Santa Rosa

Polícia investiga mais de 20 casos de estupro de vulnerável na cidade. Na maioria dos casos abusos acontecem dentro de casa.
 Casos de estupro de vulnerável aumentaram em Santa Rosa em 2017 (Foto: Reprodução / RBS TV)

Os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em Santa Rosa, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, superaram o número registrado em 2016. Desde o começo de 2017, mais de 20 casos foram investigados.
Entre os casos investigados no ano, 17 são referentes a estupro de meninas. Os registros são referentes ao que foi contabilizado até o mês de outubro. Em todo o ano passado foram 12 casos semelhantes na cidade.
Conforme a polícia, a maioria dos casos foi cometido dentro de casa. "O que chama mais atenção é que os abusos têm acontecido dentro de casa, onde se imagina que as crianças tenham maior proteção, e nem sempre é assim. Não que esse abuso ocorra em regra, digamos, que ele seja praticado pelos pais, mas sim por pessoas que convivem naquele ambiente familiar", afirma a delegada Josiane Froehlich.
Além dos abusos terem sido cometidos dentro de casa, as vítimas têm em média 12 anos de idade. A delegada diz que os pais devem ficar atentos para mudanças no comportamento.
"Daí o alerta, a atenção que deve ser dada pelos pais, pelas pessoas do convívio do ambiente familiar, assim como pelos professores e as demais pessoas que têm contato com aquelas crianças e adolescentes. Situação que a criança passa a não mais conviver, não brinca mais com os coleguinhas, não tem mais aquela iniciativa para nossas brincadeiras ou então para fazer os deveres da escola, torna-se triste, são comportamentos que se identificam, muitas vezes agressivas", detalha a delegada.
Em todo o estado o número é considerado alto. De janeiro a outubro foram quase 2,3 mil denúncias de estupro de vulnerável no Rio Grande do Sul. E são, justamente, essas denúncias que ajudam a combater esse tipo de crime.
A denúncia pode ser feita de forma anônima junto à Polícia Civil de sua cidade por meio do número 197, através do disque-denúncia 181, ou por meio do Disque 100. 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Atirador em igreja do Texas matou ao menos 12 crianças


Texas: Atirador foi expulso da Força Aérea por agredir mulher e filho

Ex-militar abriu fogo em igreja e matou 26 pessoas em Sutherland Springs


SUTHERLAND SPRINGS, EUA — Devin Patrick Kelley, identificado como o atirador que deixou 26 mortos em uma igreja de Sutherland Springs, no estado americano do Texas, foi expulso das Forças Armadas por agredir a sua mulher e seu filho em 2012. A porta-voz da Força Aérea americana, Ann Stefanek, confirmou à agência Associated Press que Kelley ficou confinado por um ano em função do ataque aos parentes e, como resultado, foi vetado da organização por má conduta.

O atirador Devin Patrick Kelley matou ao menos 26 pessoas em um ataque a uma igreja batista numa pequena cidade do Texas. Perseguido por moradores, atirador de igreja no Texas se matou
Para o presidente dos EUA, Donald Trump, o ataque a tiros no Texas é resultado de um "problema de saúde mental da mais alta gravidade"Para Trump, ataque no Texas não é resultado de política de armas
Crystal Holcombe estava grávida de oito meses quando morreu no ataque numa igreja do estado do Texas, nos EUA. Grávida e três filhos estão entre 26 mortos no ataque a igreja no Texas

Stefanek destacou que Kelley serviu na área de logística da Base Aérea de Holloman, no Novo México, de 2010 e 2014, quando foi expulso. Ele era responsável pelo transporte militar de passageiros, carga e pertences. Neste domingo, o americano abriu fogo na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs e deixou ao menos 26 mortos e 20 feridos — entre as vítimas, está a filha dos pastores, de 14 anos, e uma mulher grávida de 8 meses.

Fonte:https://oglobo.globo.com/mundo/texas-atirador-foi-expulso-da-forca-aerea-por-agredir-mulher-filho-22032815

sábado, 28 de janeiro de 2017

Mãe boazinha, filhos folgados, adultos relaxados

Ana Maria Ribas Bernardelli - 20 jan, 2017

O que é mais mportante para uma mãe: manter a casa em ordem, ou deixar os filhos à vontade, sem disciplina, e sem ordem? A resposta adequada seria: manter a casa em ordem, e esperar que os filhos fiquem à vontade sob disciplina e ordem. Basta que eles sejam educados para isso.

O que é mais importante para uma mulher: um marido satisfeito, feliz, relaxado, à custa de cuecas jogadas pelo banheiro, e toalhas molhadas sobre a cama, ou um parceiro ordeiro e colaborativo? A resposta adequada seria: um marido feliz, satisfeito, ordeiro e colaborativo, que ajude a manter a casa longe do caos.

A verdade é que há situações que não se excluem, pelo contrário, se complementam.

Esse é um tema nada excludente. Filhos e maridos devem colaborar com a mínima ordem reinante sob pena de se tornarem abusivos fora do convívio familiar. Não há felicidade na desordem. Não pode haver tolerância com a desordem organizada sistematicamente como se a desordem fosse a ordem.

A criança que cresce sem envolvimento com a ordem, aprenderá a envolver-se com a desordem. O adulto que foi criança e não guardou o brinquedo que usou, terá grandes possibilidades de vir a ser pouco colaborativo, daquele tipo que levanta da mesa na casa da tia sem retirar e lavar o seu prato, ou sem arrumar a sua cama.

Não é de nenhum tratado filosófico que retirei essas conclusões; é da vida, da experiência, da análise prática.

Todas as crianças que são deixadas sem a disciplina da ordem criam uma desordem amplificada, depois de adultos. As casas que habitam são uma bagunça. As tarefas que deveriam ser resolvidas diariamente passam a ser desempenhadas em prazos dilatados por semanas, meses, e anos. A louça é lavada quando não há mais lugar sobre a pia e embaixo da pia. As roupas vão para a máquina, quando a última calcinha vai para o corpo. Tudo é abusivamente acumulado.

Não há regras que possam valer para quem foi criado sem regra alguma.

Há nos desordeiros domésticos uma forte tendência para se tornarem acumuladores, aqueles indivíduos que guardam todo tipo de lixo fora e dentro deles. Começam por não catalogar objetos que, sem lugar definido, se misturam sob as mais diversas categorias. Livros no chão fazem companhia a chinelos jogados, documentos espalhados, travesseiros abandonados pelo caminho. As mais diversas coisas e coisinhas cujo destino é incerto, somam-se às coisas maiores que se acumulam na superfície.

A Teoria do Caos prevê a grosso modo que, se uma casa for deixada limpa, arejada, arrumada, com todos os objetos em seus devidos lugares, basta um tempo relativamente curto para que o abandono se encarregue de instalar o caos.

O que quero dizer com isso? Quero dizer que todas as forças do Universo decaído trabalham a favor do caos.

Não é preciso que eu e você façamos coisa alguma para que o caos se instale. Basta que não o façamos.

Dentro de pouco tempo, a poeira fina se depositará sobre a superfície em camadas sedimentadas, as aranhas farão suas teias, o mofo se expandirá sobre as áreas que guardam algum vestígio de umidade e tudo- absolutamente tudo- entrará em processo de desintegração e morte.

A vida cobra a sua e a minha colaboração para que o universo se mantenha em cadência de ritmo, harmonia, e perfeita intencionalidade da ordem.

Algumas mães parecem ignorar essa necessidade e não colocam os seus filhos na cadeia da ordem. Preferem que eles se juntem à cadeia da desordem.

É a pior coisa que uma mãe pode fazer.

Mães muito “boazinhas” se tornam incubadoras de adultos porcalhões e relaxados. Mães muito “boazinhas”, inconscientemente, esperam que seus filhos as amem mais por isso, e, no devido tempo, cobrarão que esse “amor” lhes seja devolvido.

Mães “muito boazinhas” são um dilema existencial para carregar, mais tarde. Choramingam o tempo todo dizendo quão boas foram para os seus filhos, e exatamente por terem criado filhos irresponsáveis, bagunceiros e relaxados, não receberão de volta nem o amor, e nem a ordem minimamente necessária, que a última etapa de vida pede, para que se morra em paz.

Dia desses, fui testemunha de um fato bastante humano e convincente: Diante do quarto do menino que apresentava um cenário bagunçado, a mãe o mandou tomar banho, e enquanto ele tomava o banho, ela entrou no quarto e confiscou o Ipad.

Ao sair, o menino perguntou:

– Mãe você pegou o meu Ipad?

– Peguei. O Ipad só volta quando o seu quarto estiver tão organizado como você o recebeu pela manhã.”

Assim aconteceu por dois dias. Não foi preciso mais do que dois dias para que o hábito se instalasse.

Haveria três caminhos: fazer tudo pelo filho; repetir todos os dias a mesma cantilena, elevando a voz; exercer autoridade acompanhada do seqüestro de um privilégio ao qual ele se acostumara: o uso do Ipad.

Penso que ela fez uma ótima escolha.

Então, é isso: mães eduquem os seus filhos para a manutenção da ordem. É um benefício que fará grande diferença na vida adulta e é tão importante que até o ar, o céu, o sol, o mar, as árvores, as plantas, os rios, os peixes, os animais, os homens de boa vontade, a Terra, e o Universo agradecem.

Fonte: CONTI outra
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