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sábado, 11 de fevereiro de 2012
"Universo em que vivemos chegará ao fim", afirma físico
Que o universo está em constante expansão, o mundo científico sabe há muito tempo. Agora, que essa expansão está se acelerando a cada dia e não diminuindo, é o ponto no qual tocou um dos teóricos mais respeitados do mundo atualmente, Michio Kaku. Em entrevista ao Terra e a outros jornalistas, Kaku afirmou que o universo em que a humanidade vive irá, sim, chegar ao fim. No entanto, não há motivos para desespero: daqui bilhões de anos, quando isso acontecer, o homem se mudará para outro universo.
Achou complicado? Kaku explica: "é possível que existam muitos universos paralelos. É como se o nosso universo fosse uma bolha. É provável que existam outras bolhas ao redor", explicou o físico. "Quando este universo se congelar completamente, iremos viajar por 'saídas' que interligam esses universos e nos adaptar a outro local. A humanidade não está em perigo", falou, ao salientar que somente 4% do universo são átomos e que o restante é formado pela massa negra, "da qual o homem sabe muito pouco ainda".
O físico, que é fã de Albert Einstein, complementou que enquanto conversava com os jornalistas, era possível que vários universos estivessem sendo criados e destruídos naquele momento. "Quando o nosso universo chegar ao fim, teremos desenvolvimento certamente uma tecnologia para que continuemos vivos e perpetuando a espécie", falou, dando os louros da futura conquista principalmente à nanotecnologia e à computação com partículas moleculares.
Outra afirmação polêmica de Kaku tem a ver com a produção de animais em laboratório, algo que, segundo ele, não está longe de acontecer. "No futuro, seremos completamente capazes de produzir novos animais para colocar no zoológico. Poderemos, inclusive, trazermos de volta à vida animais que já foram instintos", como os dinossauros, afirmou Kaku. Não é por acaso que Michio é conhecido como "o físico do impossível".
Campus Party 2012
A Campus Party, o maior evento geek do planeta, realizado em mais de sete países, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2012. A sede é o Pavilhão de Exposições do Anhembi Parque, na zona norte de São Paulo (SP). Pelo quinto ano consecutivo no Brasil, a edição de 2012 já começou batendo recordes: todas as entradas foram vendidas em 22 dias em setembro do ano passado.
Com 7 mil participantes, sendo 5 mil acampados no local, a Campus Party oferece neste ano mais de 500 horas de conteúdo. Os principais nomes desta edição são Michio Kaku, conhecido como o "físico do impossível", Sugata Mitra, pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, Julien Fourgeaud, gerente de produtos e negócios da Rovio e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, entre outros.
JB Online
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Grupo faz protesto antirracismo em shopping de Higienópolis
Ato criticou as ações no Pinheirinho e na Cracolândia; vítimas de racismo compareceram
Um grupo de manifestantes realizou uma manifestação dentro do shopping Pátio Higienópolis, na tarde deste sábado (11), no centro de São Paulo.
O protesto, cujo tema era “Higienização Sócio Racial e a Criminalização da Pobreza”, reuniu cerca de 500 pessoas, de acordo com a organização, composta por entidades ligadas aos movimentos sociais.
O ato criticou as ações na comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, e na Cracolândia, no centro de São Paulo.
Manifestantes fazem protesto em pizzaria
A manifestação reuniu o estudante Nicolas Menezes da USP (Universidade de São Paulo), que foi agredido pela PM dentro do campus, e da estudante da UniPalmares Ester Elisa da Silva Cesário, que foi coagida a alisar o cabelo para continuar em seu estágio.
Estado é condenado a pagar indenização
De acordo com a historiadora Bergman de Paula, integrante do grupo Kilombagem, de Santo André (Grande ABC), o protesto foi pacífico, mas os seguranças no shopping tentaram impedir a entrada dos manifestantes.
- Fizeram uma tentativa de barrar a nossa entrada, mas não deu tempo. Nós fizemos um ato contra a higienização social e os atos de racismo no cotidiano, como o que ocorreu no restaurante Nono Paolo, que expulsou uma criança etíope [por ter confundido com um menino de rua].
Ainda de acordo com informações dos manifestantes, organizaram o protesto grupos como Círculo Palmarino, MNU(Movimento Negro Unificado), Uneafro, Levante Popular da Juventude Negra, Força Ativa, e partidos políticos como PSTU e PSOL.
Segundo a Polícia Militar, o protesto foi pacífico e reuniu cerca de cem pessoas. A reportagem do R7 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do shopping, mas não obteve retorno até a publicação desta nota.
R7
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racismo
Suposto leilão de bebê na internet gera polêmica
Anúncio em site vendia bebê por US$ 1.570 'para órgãos ou o que for'.
Assunto se tornou um dos tópicos mais comentados no Twitter do México.
O suposto leilão de um bebê anunciado nesta sexta-feira (10) no site MercadoLivre gerou uma onda de polêmica e indignação nas redes sociais.
O anúncio dizia "Bonito bebê à venda para órgãos ou o que for. Urgente!", mensagem igual à outra postada mais cedo no Twitter e que se tornou um dos assuntos mais comentados do dia nesta rede social.
O MercadoLivre, empresa que facilita na internet a troca comercial entre particulares, assinalou em comunicado que o anúncio "foi retirado de forma imediata, e o usuário foi excluído da comunidade".
A empresa explicou que suas condições estabelecem que "é proibida a oferta e/ou venda de pessoas, corpos humanos, cadáveres, órgãos, membros ou restos humanos".
De acordo com a imprensa, o anúncio localizava o vendedor na capital mexicana e fixava preço inicial de cerca de US$ 1.570, com prazo de nove dias para receber ofertas.
G1
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Pai obriga filho de 4 anos correr na neve só de cueca
Ao longo do vídeo a criança ainda é obrigada a fazer flexões na neve e os pais ainda riem com o sofrimento da criança. O pai diz que anda a treinar o miúdo para ser uma pessoa forte. Que método ignorante!
Embrulha
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Ministério Público denuncia enfermeira por agressão e morte de yorkshire em Formosa (GO)
Segundo promotor, ela feriu o cachorro e submeteu a filha a constrangimento
O Ministério Público denunciou criminalmente a enfermeira Camila Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, por agressão e morte do cão yorkshire em Formosa (GO) em novembro do ano passado. O caso ficou famoso depois que cenas gravadas por uma vizinha no dia 13 de novembro vazaram na internet. O cão morreu dois dias após os maus-tratos.
No texto de acusação, o promotor Lucas Danilo Vaz Costa relata que, nos dias 12 e 13 de novembro de 2011, a denunciada feriu o cachorro em sua residência, na presença da filha J., de 1 ano e 6 meses. Na avaliação do MP, a menina foi submetida a constrangimento ao testemunhar a agressão.
De acordo com o promotor, Camila maltratou, deu vários chutes, golpes de balde na cabeça, puxões e tamponamentos de balde no animal, o que levou à morte o pequeno cachorro com poucos meses de vida.
Segundo a acusação, ao agir desta forma, a enfermeira cometeu os crimes descritos no artigo 32, parágrafo 2º, da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), quando se pratica maus-tratos, ato de abuso, a animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, bem como no artigo 232, da Lei 8.069/90 (ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente), quando o acusado submete criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.
A pena prevista para crime ambiental varia de três meses a um ano de reclusão e multa; já para o delito do ECA a punição é de seis meses a dois anos de detenção.
Agressões
O cinegrafista amador que ajudou a vizinha a filmar o cachorro da raça yorkshire sofrendo as agressões, Claudemir Rodrigues Maciel, disse que resolveu fazer a filmagem porque achou "um absurdo" o que a mulher fazia com o cachorro. Ele fez as imagens durante sua hospedagem na casa de sua amiga.
Em seu depoimento, a enfermeira disse que se arrependeu do que fez.
- Foi uma situação isolada. No depoimento, ela justificou que eles haviam saído para um restaurante e, quando retornaram a casa, o cachorro tinha sujado a casa. Foi uma situação isolada, impensada. A cachorra era bem cuidada, inclusive por veterinário.
R7
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Fundação Telefônica faz campanha contra a exploração sexual infantil durante o Carnaval
Campanha inclui ações de sensibilização e informação sobre o tema, por meio de TV, rádio e mídias sociais. Intervenções nas cidades litorâneas vão aproveitar o grande fluxo de pessoas no período
São Paulo, 06 de fevereiro de 2012 - A Fundação Telefônica lança, neste Carnaval, campanha publicitária para sensibilizar a população sobre a exploração e o abuso sexual contra crianças e adolescentes. A veiculação ocorre entre 11 de fevereiro e 02 de março em 30 municípios do Estado de São Paulo, por meio de peças destinadas a TV e internet. No Litoral Paulista, em especial, haverá também abordagem direta à população e distribuição de kits em lugares públicos.
A campanha faz parte da estratégia do projeto Ação Proteção, de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, que é desenvolvido pela Fundação Telefônica desde fevereiro de 2010, em conjunto com o Ministério Público do Estado de São Paulo e com a Childhood Brasil. “Queremos desmistificar a questão, esclarecer as pessoas e orientá-las a denunciar de forma responsável, por isso, neste ano, além da campanha de mídia, realizaremos ações diretas com a população”, afirma Gabriella Bighetti, diretora de Programas da Fundação Telefônica. Segundo ela, a incidência desse tipo de crime tende a crescer por ocasião do Carnaval.
Assinada pela Young & Rubicam, a campanha prevê a veiculação de dois filmes para TV de 30 segundos cada, criados em formato de animação. Com o objetivo de afirmar que todas as crianças precisam de proteção, as histórias mostram como é fácil atraí-las e como a violência sexual lhes rouba a infância. Ao final dos vídeos, é destacado o projeto Ação Proteção, bem como a existência de uma rede social articulada para atender as denúncias.
Os filmes de TV serão veiculados nas principais redes de comunicação das seis regiões participantes do projeto: Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, região de Presidente Prudente, de São José do Rio Preto, Baixada Santista e Litoral Norte. Haverá, ainda, programetes de rádio de um minuto a serem veiculados nas emissoras de maior audiência no litoral paulista.
Litoral é foco
As cidades do litoral paulista serão as mais impactadas pela campanha do Ação Proteção, em função do grande afluxo de pessoas para essa região no feriado de Carnaval. Além da veiculação de filmes pela TV, os municípios da Baixada Santista e do Litoral Norte terão ações em padarias, bares e restaurantes e supermercados. Haverá, ainda, ação na rodoviária do Jabaquara, em São Paulo, junto às pessoas com destino ao litoral.
A Y&R desenvolveu peças diferenciadas para cada tipo de estabelecimento, sempre com mensagens que orientam o público a denunciar casos de exploração e abuso sexual infantil junto ao Disque 100 ou ao Conselho Tutelar de cada cidade. Assim, nas intervenções, as pessoas receberão pirulitos com a mensagem “É muito fácil atrair uma criança”. Bares e restaurantes terão “bolachas” para copos e distribuição de brindes de carnaval contendo orientações. Em supermercados, haverá embalagens fictícias de bebidas com a advertência “O que é para adulto é só para adulto”.
A campanha prevê, ainda, ações de relacionamento na Internet e no rádio. Os principais influenciadores nas mídias sociais (Facebook, Twitter e blogs) serão estimulados a colocar o tema em pauta e mobilizar usuários em prol da causa. Páginas e perfis de blogueiros serão customizados, com o objetivo de impactar os internautas e divulgar a hashtag do projeto no Twitter: #redeacaoprotecao. Da mesma forma, importantes radialistas das cidades envolvidas no projeto pautarão o assunto em seus programas.
Fortalecimento de redes
As fases anteriores do projeto Ação Proteção envolveram articulação, capacitação e fortalecimento das redes de atores sociais que trabalham com a problemática nos 30 municípios participantes. Foram mobilizados representantes do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, como conselhos tutelares, conselhos de direitos, secretarias de assistência social, educação, saúde e cultura, entre outros.
Essa mesma campanha publicitária prevista para o Carnaval voltará a ser veiculada na semana de 18 de maio, quando se comemora o Dia Nacional do Enfrentamento contra a Violência Sexual.
Fonte: Assessoria de imprensa da Fundação Telefônica
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exploração sexual
Se pegar condenação máxima, Lindemberg deve ficar na cadeia por mais 27 anos
Pena pode passar de 100 anos, mas a Constituição determina tempo limite de cárcere
Caso pegue condenação máxima por todos os crimes pelos quais responde - entre eles o de matar a estudante Eloá Pimentel - Lidemberg Alves Fernandes pode ficar mais 27 anos na cadeia. Esse foi o tempo estimado por criminalistas ouvidos pelo R7 tendo em vista que o réu pode pegar uma pena de mais de 100 anos, de acordo com a promotora do caso, Daniela Hashimoto.
Apesar da pena elevada, o tempo limite de cárcere previsto na Constituição brasileira é de 30 anos e Lindemberg já cumpriu três. Ele está preso desde o crime, que aconteceu em 2008, e esse período será descontado da pena. De acordo com o advogado Leonardo Pantaleão, mesmo que ele consiga benefícios, como cumprir pena em regime semi-aberto, o tempo de pena reduzido ainda seria superior aos 30 anos permitidos por lei.
- As pessoas não entendem porque alguns réus são condenados a mais de cem anos se o cumprimento máximo é de 30. Mas os juízes fazem isso justamento pensando nos benefícios. Para que o condenado cumpra, de fato, 30 anos.
O criminalista José Roberto Batochio também citou a redução de pena concedida a presos que trabalham. Para cada três dias trabalhados, um é abatido da pena. Mas Batochio lembra que esse desconto ainda é pequeno para que é condenado a mais de cem anos.
- O reflexo dos benefícios é amortizado pelo tamanho da pena aplicada.
Além do homicídio, Lindemberg também responde por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe contra Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá, por outra tentativa de homicídio qualificado pela finalidade de assegurar a execução de outros crimes contra o policial militar Atos Antonio Valeriano e, ainda, por crimes de cárcere privado contra Eloá, Nayara e os adolescentes e colegas de Eloá, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira, e também contra Ronikson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá.
Segundo a promotora Daniela Hashimoto, Lindemberg também responde por disparos de arma de fogo feitos na hora do sequestro, não contra as vítimas, mas contra o público, ou contra um computador.
Júri
O júri popular vai ocorrer a partir das 9h de segunda-feira (13), no Tribunal do Júri da Comarca de Santo André, no ABC paulista. A sessão, presidida pela juíza Milena Dias, deve durar cerca de três dias.
Na segunda-feira, os trabalhos começam às 9h e terminam às 21h. No segundo dia, na terça-feira (14), o júri retoma no mesmo horário pela manhã e, caso precise ir para o terceiro, dia termina novamente às 21h de terça. Se não for necessário o terceiro dia, o julgamento pode não ter hora para terminar na terça.
Testemunhas
De acordo com o Ministério Público, 19 testemunhas vão participar do júri popular na segunda-feira, sendo cinco de acusação e 14 de defesa. Pode ser que nem todas sejam ouvidas no julgamento.
Veja a lista das testemunhas de defesa:
Sonia Abrão - jornalista
Roberto Cabrini - jornalista
Rodrigo Hidalgo - jornalista
Marcio Campos - jornalista
Ana Paula Neves - jornalista
Gotino - jornalista
Nelson Gonçalves - perito
Ricardo Molina - testemunha que analisou o áudio no dia do sequestro
Marcos Assumpção Cabello - advogado chamado pela família
Dairse Aparecida Pereira Lopes - perita
Helio Rodrigues Ramaciotti - perito
Sérgio Ludzita - delegado
Adriano Giovanini - capitão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)
Tenente Paulo Sérgio
Veja as listas das testemunhas de acusação:
Nayara Rodrigues da Silva - amiga de Eloá
Atos Antonio Valeriano - policial militar
Iago Vilera de Oliveira - adolescente mantido refém
Victor Lopes de Campos - adolescente mantido refém
Ronikson Pimentel dos Santos - irmão de Eloá
R7
Caso pegue condenação máxima por todos os crimes pelos quais responde - entre eles o de matar a estudante Eloá Pimentel - Lidemberg Alves Fernandes pode ficar mais 27 anos na cadeia. Esse foi o tempo estimado por criminalistas ouvidos pelo R7 tendo em vista que o réu pode pegar uma pena de mais de 100 anos, de acordo com a promotora do caso, Daniela Hashimoto.
Apesar da pena elevada, o tempo limite de cárcere previsto na Constituição brasileira é de 30 anos e Lindemberg já cumpriu três. Ele está preso desde o crime, que aconteceu em 2008, e esse período será descontado da pena. De acordo com o advogado Leonardo Pantaleão, mesmo que ele consiga benefícios, como cumprir pena em regime semi-aberto, o tempo de pena reduzido ainda seria superior aos 30 anos permitidos por lei.
- As pessoas não entendem porque alguns réus são condenados a mais de cem anos se o cumprimento máximo é de 30. Mas os juízes fazem isso justamento pensando nos benefícios. Para que o condenado cumpra, de fato, 30 anos.
O criminalista José Roberto Batochio também citou a redução de pena concedida a presos que trabalham. Para cada três dias trabalhados, um é abatido da pena. Mas Batochio lembra que esse desconto ainda é pequeno para que é condenado a mais de cem anos.
- O reflexo dos benefícios é amortizado pelo tamanho da pena aplicada.
Além do homicídio, Lindemberg também responde por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe contra Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá, por outra tentativa de homicídio qualificado pela finalidade de assegurar a execução de outros crimes contra o policial militar Atos Antonio Valeriano e, ainda, por crimes de cárcere privado contra Eloá, Nayara e os adolescentes e colegas de Eloá, Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira, e também contra Ronikson Pimentel dos Santos, irmão de Eloá.
Segundo a promotora Daniela Hashimoto, Lindemberg também responde por disparos de arma de fogo feitos na hora do sequestro, não contra as vítimas, mas contra o público, ou contra um computador.
Júri
O júri popular vai ocorrer a partir das 9h de segunda-feira (13), no Tribunal do Júri da Comarca de Santo André, no ABC paulista. A sessão, presidida pela juíza Milena Dias, deve durar cerca de três dias.
Na segunda-feira, os trabalhos começam às 9h e terminam às 21h. No segundo dia, na terça-feira (14), o júri retoma no mesmo horário pela manhã e, caso precise ir para o terceiro, dia termina novamente às 21h de terça. Se não for necessário o terceiro dia, o julgamento pode não ter hora para terminar na terça.
Testemunhas
De acordo com o Ministério Público, 19 testemunhas vão participar do júri popular na segunda-feira, sendo cinco de acusação e 14 de defesa. Pode ser que nem todas sejam ouvidas no julgamento.
Veja a lista das testemunhas de defesa:
Sonia Abrão - jornalista
Roberto Cabrini - jornalista
Rodrigo Hidalgo - jornalista
Marcio Campos - jornalista
Ana Paula Neves - jornalista
Gotino - jornalista
Nelson Gonçalves - perito
Ricardo Molina - testemunha que analisou o áudio no dia do sequestro
Marcos Assumpção Cabello - advogado chamado pela família
Dairse Aparecida Pereira Lopes - perita
Helio Rodrigues Ramaciotti - perito
Sérgio Ludzita - delegado
Adriano Giovanini - capitão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)
Tenente Paulo Sérgio
Veja as listas das testemunhas de acusação:
Nayara Rodrigues da Silva - amiga de Eloá
Atos Antonio Valeriano - policial militar
Iago Vilera de Oliveira - adolescente mantido refém
Victor Lopes de Campos - adolescente mantido refém
Ronikson Pimentel dos Santos - irmão de Eloá
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PM diz que há 59 presos e mais de 100 indiciados por greve no RJ
Chefe do Estado Maior Administrativo diz que 9 presos vão para Bangu 1.
Outros cerca de 50 cumprem pena administrativa em seus quartéis.
O chefe do Estado Maior Administrativo da Polícia Militar, coronel Robson Rodrigues da Silva, informou na tarde desta sexta-feira (10) que 59 policiais foram presos e mais de 100 foram indiciados por crime militar ou transgressão disciplinar de natureza grave. Dentre os presos, estão nove dos 11 policiais considerados líderes do movimento que tiveram mandados de prisão expedidos peja Auditoria de Justiça Militar. Além disso, outros cerca de 50 estão presos administrativamente, segundo ele.
Na noite de quinta-feira (9), bombeiros e policiais civis e militares decretaram a greve no estado do Rio de Janeiro durante uma assembleia na Cinelândia, no Centro. Cerca de duas mil pessoas participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.
Segundo o coronel Robson, entre os nove presos está o ex-corregedor da PM, o coronel reformado Paulo Ricardo Paúl que, assim como os demais policiais que tiveram a prisão pedida pela justiça, são considerados líderes da greve ou tiveram atitude relevante no movimento.
"O setor de inteligência da PM já vinha monitorando policiais que vinham cometendo algum tipo de ilícito. Juntamos provas suficientes para consubstanciar o pedido de prisão desses policiais, que tinham uma atitude contundente ou de liderança do movimento, o que de alguma forma caluniaram o comando da corporação", disse o coronel, informando que os nove presos estão sendo encaminhados ao presídio de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.
O oficial explicou que o comanddo da PM entrou num acordo com o governo do estado para que os presos fossem para Bangu1. Além de melhor acomodá-los, segundo o coronel, a intenção é evitar o risco de incitação de outros presos na Unidade Prisional da PM.
O coronel Robson informou ainda que os 50 policiais que se recusaram a trabalhar ou cometeram alguma transgressão disciplinar foram presos administrativamente em seus batalhões.
Além disso, mais de 100 policiais que cometeram "deslizes menos graves", segundo o coronel, que não comprometem o patrulhamento das unidades, foram indiciados e vão responder por seus delitos em liberdades. Eles foram indiciados por transgressão disciplinar ou crime militar, de acordo com o coronel Robson Rodrigues da Silva.
De acordo com o o porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, a situação na capital está controlada, mas houve problemas no interior. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) segue para Campos, no Norte Fluminense, onde a adesão ao movimento é maior.
"A intervenção dos comandantes foi fundamental na medida em que havia uma determinação clara que os policiais fossem para a rua. É inaceitável que policiais cruzem os braços, um serviço essencial para a população. Há um pacto entre a polícia e o povo e ele não pode ser quebrado. Nesse momento os comandantes orientaram os policiais e aqueles que se recusaram a cumprir as normas foram presos por descumprimento, por crime de desobediência ", disse Caldas.
Bope segue para Campos
Caldas explica que a greve provocou apenas problemas isolados na cidade. Já no interior - Campos, Resende e Volta Redonda, a situação é um pouco mais tensa, com homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) seguindo para Campos.
"O Bope está indo para Campos. Houve um recusa inicial dos policiais no sentido de saírem nas viaturas, alegando que não havia uma documentação em dia. O Bope está indo para lá e o Detran está providenciando a documentação. Esses policiais foram para a rua a pé, aqueles que não se recusaram. Os que se recusarem serem presos", enfatizou o porta-voz.
Agências e carro atacados a tiros
Entre os casos isolados na capital, duas ocorrências chamaram a atenção. Duas agências bancárias foram atacadas a tiros durante a madrugada, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Pela manhã, na Avenida Brasil, um carro da PM foi atacado, também a tiros, num ponto fixo de policiamento que fica na pista sentido Campo Grande da via. Segundo a polícia, ninguém ficou ferido. A polícia não acredita que os ataques tenham relação com a greve, mas investiga os casos.
Ainda durante a manhã, um carro bateu num poste, na Zona Oeste. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida. O socorro foi feito pelos bombeiros e uma patrulha da PM atendeu a ocorrência.
Caldas disse ainda que houve registro de um problema isolado no 4º BPM (São Cristóvão), mas não deu detalhes sobre o caso.
O G1 percorreu alguns bairros do Rio nesta manhã e encontrou apenas dois policiais militares nas ruas, uma carro da corporação na Rua General Espírito Santo Cardoso, em frente a 19ª DP, e outro na Rua São Miguel, todos na Tijuca, na Zona Norte. A equipe de reportagem percorreu os seguintes locais: Gávea, Humaitá, Copacabana, Laranjeiras, Catete, Catumbi, Rio Comprido, Praça da Bandeira, Tijuca, Alto da Boa Vista e Barra da Tijuca.
Os grevistas reivindicam a liberdade do cabo Benevenuto Daciolo e querem piso salarial de R$ 3.500, com R$ 350 de vale tranporte e R$ 350 de tíquete-refeição.
Alerj aprovou aumento
Na quinta-feira (9), a Alerj aprovou substitutivo do Executivo que aumenta os salários das categorias de segurança (polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e de agentes penitenciários) em 39% até fevereiro de 2013. Ainda falta votar os destaques ao projeto aprovado, que podem modificar o texto final.
Exército enviará 14 mil homens
Ainda na quinta-feira (9), o secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, afirmou que o Exército disponibilizaria cerca de 14 mil homens e a Força Nacional atuaria com cerca de 300 homens para a segurança no estado, caso a greve fosse decretada.
Segundo ele, o plano prevê que os 14 mil homens do Exército façam o policiamento no estado, enquanto os 300 homens da Força Nacional auxiliem no trabalho dos bombeiros, em caso de paralisação dos servidores de segurança do estado.
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Acompanhe o drama de mães que tentam livrar os filhos do vício das drogas
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Diretor cria banheiro exclusivo para homossexual em colégio de Londrina
Colégio no interior do PR também disponibilizou o banheiro dos professores.
AGLBT desaprovou medida e vai encaminhar ofício a Secretaria de Educação.
A partir deste ano, o colégio estadual Vicente Rijo, em Londrina, terá um banheiro exclusivo para alunos homossexuais. O assunto dividiu opiniões nesta quarta-feira (8), primeiro dia de aula. O colégio destinou um banheiro que era pouco usado e outro, que até então, era exclusivo dos professores.
A medida, segundo o diretor Donizetti Brandino, foi adotada porque alunos reclamaram de constrangimento no sanitário masculino e foi aprovada pelo Conselho Escolar.
Um estudante de 17 anos que não quis se identificar afirmou que aprova a medida. “Meninos ficam olhando com cara feia”, afirmou o jovem. Ele contou que em 2011 uma inspetora do colégio o flagrou dentro do banheiro feminino e o encaminhou para a direção do colégio. O rapaz disse também que foi pedido para que ele usasse o banheiro dos professores para evitar constrangimentos para as meninas.
Na avaliação dos professores e da direção da escola, a medida não é discriminatória e não visa isolar os homossexuais, mesmo assim, afirmam que não pretendem estimular que mais alunos utilizem os banheiros já denominados de alternativos. “O nosso objetivo é a educação. É conscientizar para que essas realidades possam ser trabalhadas de forma que todos tenham direitos”, declarou o diretor Donizetti Brandino.
A opinião, entretanto, não é compartilhada por Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT). Segundo ele, ainda que tenha sido para beneficiar os homossexuais, a atitude representa uma solução simplista que não se aprofunda na questão do respeito.
“Nós queremos uma escola inclusiva que respeita a diversidade na biblioteca, na sala de aula e banheiros”, disse o presidente da AGLBT que também é doutor em educação. Toni Reis afirmou ainda que é preciso sensibilizar a comunidade escolar e capacitar os profissionais para que haja o entendimento de respeito a individualidade. “Não podemos fazer essa segregação”.
Flávio Arns, secretário estadual de Educação, disse desconhecer a existência banheiros alternativos para homossexuais nas escolas e vê com cautela a medida. “Consideramos completamente desnecessário. Não é importante, não é necessário. Nós temos, sim, criar na escola um clima de respeito à diversidade”, disse o secretário.
Ainda nesta quarta-feira, a AGLBT vai encaminhar um ofício para a Secretaria Estadual de Educação solicitando uma intervenção na escola londrinense. A ideia, de acordo com Reis, é suspender a medida e evitar que ela seja replicada em outras unidades de ensino. Caso o pedido não seja atendido, a Associação pretende recorrer ao Ministério Público (MP).
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
COMENTÁRIO EM DESTAQUE
SIMPLES ASSIMFeb 6, 2012 03:47 PM
será que alguém da moderação poderia postar este tópico?
CHAMADA > PORTUGAL PEDE NOSSA AJUDA URGENTE!
LENDO C/ ATENÇÃO:
Aqui no Brasil; desde 2008 já foram efetuados gdes mudanças no E.C.A. e muitos dos crimes da dita pedofilia tb sofreram reformulações penais e; óbvio q ainda falta muito por fazer.
As vezes pensamos q é somente o Brasil q faltava DAR UM BASTA NO CRIME D PEDOFILIA ... mas Ñ.
Existem muitos Países lutando p/ q este crime acabe e tb p/ q sejam dadas penas mais duras à estes criminosos sem alma e sem coração !
Assim é Portugal.
E AQUI ESTÁ O LINK P/ ASSINARMOS ESTA PETIÇÃO PÚBLICA ONDE ANSEIAM POR JUSTIÇA ÀS CRIANÇINHAS PORTUGUESAS Q Ñ SÃO EXCEÇÕES COMO VÍTIMAS DESTE CRIME HEDIONDO.
Petição Pública - Aumento d Pena p/ Abusadores Sexuais d Crianças em Portugal
ENDEREÇO DO LINK:
\/
http://www.peticaopublica.com/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2011N18224
*
http://images.orkut.com/orkut/photos/PQAAADGcfG7_rj1CsgemywRFnRqcVqhEf12ADwdEyMkH5E9Y-JkmTUfLcXLe6eiYWj-rA56Oibl1xo399EiFCYol48YAm1T1UDgTNoiEo6PNeccm3A_kY72sPBZm.jpg
7 de fevereiro de 2012 - Dia da Internet Segura
O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil. (CERT.br) promove nesta terça-feira o Dia da Internet Segura na Campus Party Brasil, em São Paulo. Todos os anos, a iniciativa mundial promove o uso seguro e responsável da tecnologia, especialmente entre crianças e jovens. Neste ano, a programação envolve o tema "Conectando Gerações: Descobrindo o Mundo Digital Juntos... Com Segurança!", que quer estimular a troca de experiências entre as diversas gerações para a segurança na internet.
Durante todo o dia, estão programadas palestras e paineis que aboradarão temas papel de educadores no uso da internet e questões relacionadas à cidadania, compras e transações seguras, privacidade, legislação e segurança em redes sociais.
A programação será transmitida pela internet pelo endereço internetsegura.br. Os internautas podem enviar perguntas aos palestrantes pelo Twitter @sid2012cpbr e usando a hashtag #SID2012. O Dia da Internet Segura é comemorado anualmente em fevereiro, e neste ano acontece no dia 7.
Campus Party 2012
A Campus Party, o maior evento geek do planeta, realizado em mais de sete países, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2012. A sede é o Pavilhão de Exposições do Anhembi Parque, na zona norte de São Paulo (SP). Pelo quinto ano consecutivo no Brasil, a edição de 2012 já começou batendo recordes: todas as entradas foram vendidas em 22 dias em setembro do ano passado.
Com 7 mil participantes, sendo 5 mil acampados no local , a Campus Party oferece neste ano mais de 500 horas de conteúdo. Os principais nomes desta edição são Michio Kaku, conhecido como o "físico do impossível", Sugata Mitra, pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, Julien Fourgeaud, gerente de produtos e negócios da Rovio, John Klensin, pesquisador do MIT, e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, entre outros.
A programação do evento tem transmissão ao vivo pelo http://live.campus-party.org e aqueles que quiserem interagir com a transmissão pelas redes sociais podem enviar perguntas para os palestrantes. As hashtags exclusivas para cada uma das áreas de conteúdo são: Ciência - #cpbrCI; Cultura Digital - #cpbrCD; Entretenimento Digital - #cpbrED; Inovação - #cpbrIN e Palco Principal - #cpbrMainStage. A hashtag oficial do evento é #cpbr5.
O Terra cobre o evento direto do Anhembi Parque, e, além do canal especial Campus Party 2012, os internautas podem acompanhar as novidades pelo blog Direto da Campus.
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Iguais na diferença( Sou um filho por adoção) De: Claudio Vitorino Para: Maryceli2@terra.com.br
Em primeiro lugar gostaria de parabenizar sua iniciativa em multiplicar a ideia de ADOÇÃO . Sou um filho pr adoção amo de coraçã minha mãe adotiva e minhas irmãa. Tenho que agradecer muito a Deus por ter tido está oportunidade . Caso minha mão não tivesse essa iniciativa em me adotar muito provalvelmente eu seria um deliquente e estaria envolvido no mundo do crime . Hoje tenho 37 anos eu cuido de minha mãe adotiva que tem 80 anos e depende muito de mim. Gostaria de promovermos eventos para discutir o assunto e multiplicar cada vez mais para que possamos tem muitos seguidores e assim contribuir com a evolução de nossa sociedade. Parabéns e conte comigo para participação em debates sobre o tema ...
Claudio Vitorino
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domingo, 5 de fevereiro de 2012
História do Rio é um mar de equívocos
O desmonte do Morro do Castelo, em foto de 1922 feita por Luciano Ferrez: topografia original do Rio foi arrasada
O arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti analisa o desabamento de três prédios no Centro do Rio à luz de outras tragédias que chocaram a cidade ao longo dos séculos
O arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, professor da Universidade Federal Fluminense, é profundo conhecedor do Rio de Janeiro e de sua história. Esta semana, ele voltou ao local da tragédia da Avenida Treze de Maio. Ao ver o Theatro Municipal tão próximo dos prédios que ruíram, lembrou-se do feito de São Sebastião, padroeiro da cidade, em defesa de Estácio de Sá e de seus guerreiros, que caíram numa cilada dos inimigos Tamoios. Seguindo esse caminho retrospectivo, passou em revista outras tragédias cariocas. Analisando suas causas, verificou que pouca coisa mudou em quase 450 anos. E escreveu o seguinte artigo:
Era um final de tarde de um dia de julho de 1566 e, estando em quatro canoas, os fundadores do Rio partiram em perseguição a outras tantas inimigas. De repente, surgiram por detrás do Morro da Viúva inúmeras canoas repletas de guerreiros Tamoios ― os cronistas da época afirmam que eram 180. Nesse momento, surgiu à frente da pequena tropa de Estácio de Sá um jovem guerreiro iluminado e fez explodir a pólvora que uma das canoas inimigas carregava, levando-os a fugir, apavorados.
O centro atual da cidade foi construído numa zona alagadiça, com várias lagoas perenes, imenso manguezal e cortada por vários rios, riachos e córregos que se formavam com chuvas torrenciais. A ocupação dessa área deveria ser entre malha de canais a céu aberto, como Amsterdã. No entanto, a opção de nossos antepassados governantes e de sua população foi desbastar ou demolir os morros e aterrar as áreas molhadas. Criaram o território ideal para os alagamentos e desabamentos de encostas a cada chuva
Por muitos anos, foi comemorado esse feito milagroso chamado “Guerra das Canoas” no dia 20 de janeiro. Na Baía de Guanabara havia desfile de embarcações e espetáculo de guerra teatral entre algumas escolhidas.
A visão do Municipal naquele cenário de destruição me fez pensar: “Foi São Sebastião que ficou entre esses prédios e salvou-o.
Deixando essas “lendas históricas” com os nossos antepassados, podemos buscar na história carioca as tragédias que abalaram a cidade e as causas possíveis que as provocaram, ou contribuíram para que ocorressem. Para isso, buscarei as crônicas de Vieira Fazenda, escritas em jornais da época (1896-1914), inestimável legado para a história da cidade e da sociedade, em sua obra Antiqualhas e memórias do Rio de Janeiro, editada, em cinco volumes, pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Pintura de Taunay com o Morro do Castelo ao fundo e sem construções nas encostas
ERROS HISTÓRICOS - Vejamos dois exemplos de como o Poder público e os usuários da cidade, agindo contra o interesse coletivo e com equivocadas opções urbanísticas, geram problemas como esse do desmoronamento de três prédios, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
A origem de muitos dos problemas atuais de nossa cidade decorre da incorreta ocupação do seu território pelos primeiros povoadores, com anuência dos governantes, e continuada ao longo dos anos seguintes. O centro atual da cidade foi construído numa zona alagadiça, com várias lagoas perenes, imenso manguezal e cortada por vários rios, riachos e córregos que se formavam com chuvas torrenciais. Essa área plana, quase ao nível do mar da Baía de Guanabara, situa-se entre os morros isolados do Castelo (demolido em 1922) que abrigava o núcleo histórico da cidade, de São Bento (desbastado), de Santo Antônio (desbastado quase em sua totalidade), de Nossa Senhora da Conceição (desbastado) e do Senado (demolido) e os morros contínuos da Serra da Carioca (Santa Teresa, Catumbi, Estácio e Rio Comprido), Santo Cristo, Saúde e Gamboa.
A ocupação dessa área deveria ser entre malha de canais a céu aberto, como Amsterdã. No entanto, a opção de nossos antepassados governantes e de sua população foi desbastar ou demolir os morros e aterrar as áreas molhadas. Criaram o território ideal para os alagamentos e desabamentos de encostas a cada chuva. Vieira Fazenda cita as chuvas ocorridas em 14 de abril de 1756, que alagaram as ruas, transformando-as em rios navegáveis por canoas, sendo a mais violenta delas a ocorrida entre os dias 10 e 17 de fevereiro de 1811. Além do alagamento de toda a cidade, parte do Morro do Castelo desabou sobre as casas do Beco do Cotovelo, que ficava em seu sopé, destruindo a maioria delas. Desabou também parte da barreira do Morro de Santo Antônio, na proximidade da atual Rua Treze de Maio. Entre os mortos nessa tragédia estava o famoso bêbado da cidade Bitú, motivo de chacota da garotada moradora nas redondezas do Morro do Castelo.
O autor ainda registra o “dilúvio” que caiu sobre a cidade, como a anunciar o fim do mundo, às 15h30 do dia 10 de outubro de 1864. Caíam pedras de gelo do “tamanho de avelãs” em tanta quantidade que as ruas ficaram cobertas. O granizo destruiu várias edificações e destelhou todo o prédio onde funcionava a Fábrica de Gás, existente na atual Avenida Presidente Vargas. Os problemas decorrentes das chuvas se agravaram com o adensamento de construções e a falta de educação da população, que joga nos logradouros e cursos de água lixo e outros dejetos.
Muitas edificações também eram destruídas pelo fogo, em função do sistema perigoso de iluminação com velas, pelo uso de combustível à base de óleo de baleia, principalmente, o gás (a partir de 1854) e o uso de muita madeira nas construções. A Câmara de Vereadores chegou a estabelecer a proibição do uso do pinho-de-riga, em estrutura, piso e telhados por considerar essa madeira muito vulnerável ao fogo.
Nas construções recentes, a origem de muitos incêndios está na sobrecarga das instalações elétricas, na impropriedade dessas instalações com o uso de materiais inadequados e misturas de redes que deveriam ser separadas, como eletricidade e gás. Contribui para aumento e propagação desses desastres a quantidade de objetos, revestimentos decorativos, móveis etc. de material inflamável como plásticos, papel, madeira e outros.
INCENTIVO À ESPECULAÇÃO - A legislação urbanística e de obras públicas da cidade do Rio de Janeiro, em sua essência, serve à especulação imobiliária e pune a classe média trabalhadora, que tem endereço, que paga IPTU e todas as demais taxas municipais ― incêndio, iluminação dos logradouros etc. O rigor da lei só vale para ela, enquanto o poder público se omite em relação aos pobres (que vivem em áreas de risco por falta de opção) e os ricos.
Vejam os acréscimos nos edifícios da orla da Zona Sul. Quantos andares foram construídos, acima do último pavimento! Depois regularizam esses acréscimos através da taxa municipal batizada de “mais-valia”. É o caso do edifício Liberdade (o mais alto), que era escalonado nos últimos andares e a Prefeitura aprovou acrescê-los até a fachada voltada para a Rua Treze de Maio. A Legislação municipal (desde o Código de 1937) incentiva a verticalização das edificações, construídas coladas umas às outras, prejudicando a circulação do ar, a insolação dos cômodos e permite o tapamento dos acidentes geográficos (caso do Morro da Viúva) que formam a bela paisagem carioca. Sem falar que, no período de construção desses espigões, os prédios vizinhos são danificados, gerando eternos conflitos de indenizações que se arrastam anos a fio.
Essas barreiras arquitetônicas são focos de propagação de sinistros, como ocorreu no caso dos três prédios. O Theatro Municipal escapou da destruição porque há uma rua separando-o dos demais, e porque os prédios ruíram sem inclinar em sua direção.
Será que para evitar futuras tragédias decorrentes desse conluio histórico e pernicioso entre poder público e espoliadores da cidade teremos que imitar Estácio de Sá e apelar para a proteção de São Sebastião?
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Chega a 81 número de mortos na Grande Salvador durante greve da PM
Só neste domingo, até as 15h30, PM contabilizou 13 mortes, sendo 11 na capital
Chega a 81 o número de mortos em Salvador e região metropolitana durante os quase cinco dias de greve da Polícia Militar da Bahia, segundo o último balanço da SSP (Secretaria de Segurança Pública). Só neste domingo (5), até as 15h30, a polícia contabilizou 13 mortes: 11 na capital baiana, uma na cidade de Madre de Deus e outra em Itinga.
Os crimes aconteceram das 21h39 da terça-feira (31) até as 15h32 deste domingo. A sexta-feira (3) registrou a maior taxa de homicídio até o momento, com 32 mortes.
O número de assassinatos se torna ainda mais preocupante quando comparado à média de ocorrências da SSP. Em todo mês de dezembro de 2011, na Grande Salvador, a taxa média diária de homicídio foi de cinco.
Prisão
Também segundo a SSP, na madrugada deste domingo, um dos integrantes do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia foi detido. A prisão dele ocorre em cumprimento aos 12 mandados de prisão expedidos contra agentes suspeitos de roubo qualificado de viaturas policiais, incitação ao crime e formação de quadrilha. Esses líderes grevistas estão sendo procurados pelo comando da Polícia Militar, que não aderiu ao movimento. Um deles é Marcos Prisco, presidente da Aspra (Associação dos Policiais, Bombeiros e de Seus Familiares do Estado da Bahia).
Prisco afirmou, no sábado (4), que quer espaço para negociação. Segundo ele, uma comissão foi montada após indicação do próprio governo do Estado para tentar chegar a um acordo.
Também no sábado, o governador da Bahia, Jaques Wagner, afirmou que a reivindicação da anistia para os policiais que participam do movimento da greve no Estado não será atendida. Wagner se reuniu com ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com as Forças Armadas e com a Força Nacional para discutir a questão da greve dos PMs e a onda de violência na BA. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.
- Não se trata de um ato de arrogância ou de intolerância. Se alguém depreda ônibus, carro da polícia, sai pelas ruas atirando para cima, mata moradores de rua, qualquer coisa dessas é crime independente de quem o cometeu. Ultrapassar a democracia com a violação da lei, comigo não tem acordo.
R7
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Participe nesta terça-feira, 07/02, da mobilização pelo Dia da Internet Segura
O uso responsável e seguro das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC´s) é o tema de diversas atividades que acontecem pelo mundo no dia 7 de fevereiro, data em que é promovido o Dia da Internet Segura. Neste ano, mais de 70 países estão participando da mobilização que tem como tema “Conectando gerações: descobrindo o mundo digital juntos... com segurança!”.
Aqui no Brasil, já estão programadas 50 ações distribuídas em todos os estados. Dessas, 14 ocorrerão em São Paulo como debates em colégios, em organizações da sociedade, além de outras atividades junto à Polícia Federal e o Ministério Público.
O Dia da Internet Segura (http://www.diadainternetsegura.org.br) é uma idéia proveniente da INSAFE, uma rede que agrupa as organizações que trabalham na promoção do uso consciente da Internet nos países da União Européia (EU). No Brasil a organização do evento está sob a responsabilidade da SaferNet Brasil (http://www.safernet.org.br/) , do Ministério Público (http://www.prsp.mpf.gov.br/) e do Comitê Gestor da Internet (http://www.cgi.br/). Qualquer pessoa pode participar dessa mobilização, divulgando, por exemplo, os vídeos e materiais educativos da campanha por meio do e-mail e das redes sociais.
promenino
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Grupos de defesa dos homossexuais promovem 'beijaço' na Zona Sul de SP
Ato aconteceu em frente a lanchonete na Rua Vergueiro nesta tarde.
Casal gay foi repreendido por funcionário sábado passado (28) no local.
Grupos em defesa dos direitos dos homossexuais promoveram ‘beijaço’ em frente a lanchonete na Rua Vergueiro, na Zona Sul de São Paulo, na tarde deste sábado (4). No sábado passado (28), o jornalista Marcelo Hailer, de 29 anos, e o estudante Eros Prado, de 19, foram repreendidos durante um beijo por um funcionário do estabelecimento, que alegou que se tratava de um “ambiente familiar". Marcelo fez registro do ocorrido no sistema online da CADS (Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual) (Foto: Cris Faga/AE/AE)
G1
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