Uma das formas de demonstrar-se interesse pelas causas sociais é a participação em competições esportivas.
Há muita gente que faz ginástica em academias ou em casa mas não tem nenhum interesse em competir: muitas mulheres pretendem apenas espantar a celulite ou não ficar muito fora de forma enquanto que muitos homens “malham” à procura de uma musculatura hipertrofiada sem outra finalidade que a ostentação da vaidade.
São dignos de admiração aqueles e aquelas que, independente da idade, inscrevem-se em corridas de rua ou inscrevem-se em equipes de competição de vôlei, handebol, futebol ou basquete.
A participação em eventos dessa natureza somente engrandece seus participantes - mesmo que não sejam campeões – porque servem de exemplo saudável para as pessoas em geral.
Quem tem horror à exposição pública ao atuar esportivamente deixa de contribuir para a Cultura da Saúde e da Qualidade de Vida.
O número de corredores de rua é proporcionalmente muito pequeno no nosso país e, por isso, normalmente somos vencidos pelos quenianos nas corridas de rua e jamaicanos nas corridas de velocidade.
Temos pouquíssimos praticantes de vôlei, basquete e handebol e, por isso, há poucas equipes profissionais dessas modalidades no Brasil.
Não conseguimos ainda superar nossa estereotipo de “país do futebol” e ficamos limitados somente ao futebol masculino, enquanto que o feminino vive à míngua de patrocínios e investimentos das escolas, clubes, empresas e Governo.
Temos que ficar felizes ao ver pessoas como LUCIANA MEDINA e LEONORA MANSUR competindo em maratonas, modalidade que exige um treinamento e força de vontade de gigantes para cumprir-se a meta de 42 Km. Essas duas atletas investem indiretamente na melhoria da saúde da população da sua cidade e contribuem para que outras pessoas animem-se a abandonar uma vida sedentária e causadora de achaques físicos e psicológicos. Não é por acaso que são respectivamente psicóloga e médica.
Parte da culpa do sedentarismo de muitos deve ser debitada a eles próprios, uma vez que preferem refestelar-se nos prazeres da mesa e outros ao invés de disciplinarem o corpo e a mente com as práticas esportivas. Aqueles prazeres amolecem o corpo e o espírito e envelhecem-nos rapidamente, enquanto que os últimos proporcionam o que há de melhor.
Não há restrição de idade para se praticar esportes. Contanto que se tomem certas cautelas, há muito que se fazer, nessa área, para uma vida feliz.
Eu mesmo, que contraí limitações, devido a lesões meniscais nos dois joelhos, muito posso fazer e o faço diariamente.
Isso sem contar que cada um de nós pode encaminhar seus descendestes para um caminho de saúde e vitórias no esporte.
Luiz Guilherme Marques
Revista Jus Vigilantibus
Há muita gente que faz ginástica em academias ou em casa mas não tem nenhum interesse em competir: muitas mulheres pretendem apenas espantar a celulite ou não ficar muito fora de forma enquanto que muitos homens “malham” à procura de uma musculatura hipertrofiada sem outra finalidade que a ostentação da vaidade.
São dignos de admiração aqueles e aquelas que, independente da idade, inscrevem-se em corridas de rua ou inscrevem-se em equipes de competição de vôlei, handebol, futebol ou basquete.
A participação em eventos dessa natureza somente engrandece seus participantes - mesmo que não sejam campeões – porque servem de exemplo saudável para as pessoas em geral.
Quem tem horror à exposição pública ao atuar esportivamente deixa de contribuir para a Cultura da Saúde e da Qualidade de Vida.
O número de corredores de rua é proporcionalmente muito pequeno no nosso país e, por isso, normalmente somos vencidos pelos quenianos nas corridas de rua e jamaicanos nas corridas de velocidade.
Temos pouquíssimos praticantes de vôlei, basquete e handebol e, por isso, há poucas equipes profissionais dessas modalidades no Brasil.
Não conseguimos ainda superar nossa estereotipo de “país do futebol” e ficamos limitados somente ao futebol masculino, enquanto que o feminino vive à míngua de patrocínios e investimentos das escolas, clubes, empresas e Governo.
Temos que ficar felizes ao ver pessoas como LUCIANA MEDINA e LEONORA MANSUR competindo em maratonas, modalidade que exige um treinamento e força de vontade de gigantes para cumprir-se a meta de 42 Km. Essas duas atletas investem indiretamente na melhoria da saúde da população da sua cidade e contribuem para que outras pessoas animem-se a abandonar uma vida sedentária e causadora de achaques físicos e psicológicos. Não é por acaso que são respectivamente psicóloga e médica.
Parte da culpa do sedentarismo de muitos deve ser debitada a eles próprios, uma vez que preferem refestelar-se nos prazeres da mesa e outros ao invés de disciplinarem o corpo e a mente com as práticas esportivas. Aqueles prazeres amolecem o corpo e o espírito e envelhecem-nos rapidamente, enquanto que os últimos proporcionam o que há de melhor.
Não há restrição de idade para se praticar esportes. Contanto que se tomem certas cautelas, há muito que se fazer, nessa área, para uma vida feliz.
Eu mesmo, que contraí limitações, devido a lesões meniscais nos dois joelhos, muito posso fazer e o faço diariamente.
Isso sem contar que cada um de nós pode encaminhar seus descendestes para um caminho de saúde e vitórias no esporte.
Luiz Guilherme Marques
Revista Jus Vigilantibus