Arrego à polícia podia chegar até R$ 350 mil
Informações de fontes da polícia do Rio de Janeiro indicam que o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que comanda a venda de drogas na favela da Rocinha, na zona sul, pagava uma "mesada" para policiais civis e militares. A suposta "mesada, que variava entre R$ 60 mil, R$ 100 mil e R$ 350 mil, teria sido cortada pelo traficante após a ocupação da polícia no Complexo do Alemão, na zona norte, em novembro do ano passado.
Em represália, policiais teriam espalhado um boato de que Nem teria se aliado a bandidos inimigos, como Pezão e Fabiano Atanásio, o FB, do Complexo do Alemão tendo, inclusive, escondido os rivais em seu reduto.
A intenção, seria enfraquecer Nem, motivando operações policiais na comunidade e colocando outros líderes do grupo contra ele.
Nem, por sua, vez, mandou que carros de som circulassem pelas ruas da Rocinha, com mensagens negando que a Rocinha estivesse servindo de abrigo para os rivais da Penha e do Alemão.
Um policial que investiga o esquema contou ao R7 que estava prestes a descobrir quem recebia o dinheiro, mas acabou não conseguindo porque seu informante foi morto a mando de traficantes.
Um dos principais fornecedores de drogas da Rocinha, o traficante Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, já morto, foi um dos pivôs da deflagração da operação Guilhotina da PF (Polícia Federal) que resultou na prisão de 35 pessoas nesta sexta-feira (11), sendo 27 policiais, entre eles o delegado da Polícia Civil, Carlos Oliveira, muitos deles ligados ao tráfico de drogas.
No ano passado, após vazamento de uma operação para capturar Roupinol em Macaé, a polícia prendeu um informante da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), que também ajudava os traficantes. A partir daí, iniciou-se uma investigação para apurar supostos arregos (propinas) pagos a policiais.
Um outro esquema envolvendo PMs e traficantes está sendo investigado pela Polícia Civil. Na última quinta-feira (10), quatro policiais militares foram presos em São Cristóvão suspeitos de vender dois quilos de cocaína a R$ 20 mil para um traficante, que repassaria a droga a bandidos da favela Barreira do Vasco.
Os policiais encarregados da investigação suspeitam que outros 20 PMs possam estar ligados ao esquema, que envolveria também venda de armas para as comunidades da Mangueira, Jacarezinho, Tuiuti e Parque Arará, todos na zona norte.
R7
Informações de fontes da polícia do Rio de Janeiro indicam que o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que comanda a venda de drogas na favela da Rocinha, na zona sul, pagava uma "mesada" para policiais civis e militares. A suposta "mesada, que variava entre R$ 60 mil, R$ 100 mil e R$ 350 mil, teria sido cortada pelo traficante após a ocupação da polícia no Complexo do Alemão, na zona norte, em novembro do ano passado.
Em represália, policiais teriam espalhado um boato de que Nem teria se aliado a bandidos inimigos, como Pezão e Fabiano Atanásio, o FB, do Complexo do Alemão tendo, inclusive, escondido os rivais em seu reduto.
A intenção, seria enfraquecer Nem, motivando operações policiais na comunidade e colocando outros líderes do grupo contra ele.
Nem, por sua, vez, mandou que carros de som circulassem pelas ruas da Rocinha, com mensagens negando que a Rocinha estivesse servindo de abrigo para os rivais da Penha e do Alemão.
Um policial que investiga o esquema contou ao R7 que estava prestes a descobrir quem recebia o dinheiro, mas acabou não conseguindo porque seu informante foi morto a mando de traficantes.
Um dos principais fornecedores de drogas da Rocinha, o traficante Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, já morto, foi um dos pivôs da deflagração da operação Guilhotina da PF (Polícia Federal) que resultou na prisão de 35 pessoas nesta sexta-feira (11), sendo 27 policiais, entre eles o delegado da Polícia Civil, Carlos Oliveira, muitos deles ligados ao tráfico de drogas.
No ano passado, após vazamento de uma operação para capturar Roupinol em Macaé, a polícia prendeu um informante da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), que também ajudava os traficantes. A partir daí, iniciou-se uma investigação para apurar supostos arregos (propinas) pagos a policiais.
Um outro esquema envolvendo PMs e traficantes está sendo investigado pela Polícia Civil. Na última quinta-feira (10), quatro policiais militares foram presos em São Cristóvão suspeitos de vender dois quilos de cocaína a R$ 20 mil para um traficante, que repassaria a droga a bandidos da favela Barreira do Vasco.
Os policiais encarregados da investigação suspeitam que outros 20 PMs possam estar ligados ao esquema, que envolveria também venda de armas para as comunidades da Mangueira, Jacarezinho, Tuiuti e Parque Arará, todos na zona norte.
R7