sábado, 17 de janeiro de 2009

MAIS SOBRE O CASO ROGER ABDELMASSIH

Fotógrafa é primeira a fazer acusação pública contra médico por abuso sexual

A fotógrafa Monika Bartkevitch, 43, afirmou ontem ter sido agarrada e beijada pelo médico Roger Abdelmassih, 65, quando estava em tratamento há nove anos. Ela é a primeira mulher a contar sua história sem exigir anonimato. Segundo Monika, o episódio contribuiu para o fim do seu casamento. "Estou falando não apenas por mim, mas por todas as mulheres que passaram por isso, para que se sintam encorajadas a denunciar", diz. Monika ainda não depôs na polícia --pretende fazê-lo na próxima semana. Até ontem, 35 mulheres procuraram o Ministério Público do Estado de São Paulo dizendo-se vítimas de abusos praticados por Abdelmassih, dono da maior clínica de fertilidade do país. O médico nega todas as acusações. Leia abaixo a entrevista concedida à Lilian Cristofoletti, da Folha de São Paulo:

FOLHA - Por que você foi à clínica?
MONIKA BARTKEVITCH - Eu estava casada havia oito anos e o meu marido era vasectomizado. Ele tinha dois filhos de um outro casamento. Eu tinha um filho também de outra união. Queríamos uma filha e, na fertilização, poderíamos escolher o sexo. Fomos à clínica de Abdelmassih e fechamos um pacote de três inseminações. Já no primeiro dia, achei muito estranho o jeito do dr. Roger me abordar, de se despedir, e isso na frente do meu ex-marido.
FOLHA - O que aconteceu?
MONIKA - No segundo dia, fui sozinha fazer alguns exames. Na saída, o dr. Roger me deu um selinho na boca. Fiquei passada, não sabia o que fazer. Em casa, contei ao meu marido, que não acreditou. Ele disse: "A gente tem muito dinheiro lá [na clínica] e tem um objetivo, que é ter uma filha. Você é descolada, saberá se virar bem". Fui à clínica pela terceira vez. Quando o dr. Roger veio me cumprimentar, estiquei a mão. Disse que não tinha gostado da atitude dele, que estava na clínica para uma coisa sagrada, que é ter um filho. Ele me pediu desculpas, disse que eu era uma pessoa envolvente.
FOLHA - Não houve mais nada?
MONIKA - No dia em que eu fui retirar os óvulos, acordei com o dr. Roger ao meu lado, parado, com a cara em cima da minha, me olhando. Estava voltando da sedação, levei um susto e gritei. Ele se assustou, pediu calma e beijou a minha mão. Chamou um funcionário e me ofereceu um suco de maracujá. Depois, contei isso para o meu marido, que não viu nada de anormal. Três dias depois, voltei para a inseminação. Estava num quarto, de avental. O dr. Roger entrou, me pegou no colo na frente de uma enfermeira e me levou ao centro cirúrgico.
FOLHA - No colo?
MONIKA - Ele me carregou como se eu fosse um bebê. Uma funcionária ofereceu uma maca, mas ele recusou dizendo que eu era especial. Depois da inseminação, de novo, na frente das enfermeiras, ele me pegou no colo e me levou até o quarto. Pediu à enfermeira que saísse. Daí, ficou completamente alterado. Disse que era louco por mim, lambia a minha cara inteira. Eu gritava, mas ele tapava a minha boca. Ficou tentando me beijar, passava a mão por todo o meu corpo. Ele jogou o corpo para cima de mim. Eu dava socos, empurrões, gritava. Comecei a lutar, acho que isso durou uns 15 minutos, não sei, pareceu uma eternidade.
FOLHA - Como terminou?
MONIKA - Continuei gritando e ele se afastou. Briguei com a enfermeira que entrou no quarto, porque ela era mulher e sabia o que havia acontecido. Quando meu marido entrou no quarto, também não conseguia olhar para a cara dele. Porque já tinha contado o que havia acontecido, desde o começo dizia que o médico me tratava de forma estranha, que havia me beijado, e ele não acreditou. Quando saí de lá, o dr. Roger quis falar comigo, pediu que eu voltasse em três dias para saber se tinha dado certo a inseminação. Entrei em depressão, fiquei três dias fechada no meu quarto. Quando voltei à clínica, vi que não tinha engravidado. Eu estava no chão. Meu casamento acabou menos de dois meses depois.
FOLHA - Você tentou denunciar o médico à época?
MONIKA - Procurei uma equipe de TV, queria usar um microfone escondido, queria denunciá-lo, mas não deu certo. Depois, essa história me machucou muito. Separei-me do meu marido e ainda tinha de enfrentar familiares e amigos que perguntavam se eu havia dado abertura. Isso quase me deixou louca. Eu me perguntava, será que fiz algo errado? Mas agora, com todas essas mulheres falando, vi que não estava só.
FOLHA - Por que seu marido não acreditou em você?
MONIKA - Ele é do meio médico, não quis denunciar, não quis acreditar, não quis se comprometer, me deixou completamente sozinha.

O advogado do médico Roger Abdelmassih, Adriano Vanni, afirmou ontem considerar "fantasiosa" a história contada pela fotógrafa Monika Bartkevitch à Folha."Acho muito estranho uma mulher passar por tudo isso e não ter denunciado à época. Ela disse que isso aconteceu há nove anos? Então, por que não procurou a polícia? Por que não procurou o CRM [Conselho Regional de Medicina]? Bom, ela conta que o marido não a deixou denunciar, mas ela se livrou do marido, que era o obstáculo para qualquer denúncia, dois meses depois. O que a impediu, então, de denunciar o médico?", questiona o advogado Vanni. O advogado diz que Abdelmassih nunca carregou pacientes no colo nem as molestou. Para ele, é um absurdo lançar suspeitas como essas sobre um profissional sério e muito respeitado. "O dr. Roger nunca fica sozinho com a paciente, esse não é um procedimento adotado na clínica. Ele está sempre acompanhado por uma enfermeira. Repito, o que ela contou é fantasioso", afirmou.
O advogado reclama não ter acesso à íntegra dos depoimentos nem aos nomes das mulheres que acusaram Abdelmassih à polícia e ao Ministério Público. "Sem saber quem o acusa, ou do que ele é acusado, é impossível fazer a defesa. A gente nem sabe se essas mulheres são efetivamente ex-pacientes dele. Após termos acesso integral ao inquérito policial, o dr. Roger poderá esclarecer, uma a uma, todas as acusações. Ele vai provar a sua inocência."Nesta semana, Vanni pediu novamente à Justiça acesso ao inquérito que tramita na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo. O advogado afirma que não sabe a "verdadeira motivação" das mulheres que denunciaram Abdelmassih."É importante lembrar que, há um ano e meio, o dr. Roger foi vítima de uma campanha difamatória via internet. Já pedimos a abertura de uma investigação na Polícia Civil para apurar isso. Qual era o objetivo? Nós ainda não sabemos", afirma Vanni. Ele se refere a um blog que trazia denúncias contra Abdelmassih postadas com nomes falsos e que foi tirado da rede a pedido do médico. Na primeira e única entrevista que concedeu à Folha sobre o assunto, há cerca de dois meses, Abdelmassih afirmou ser vítima de uma armação da concorrência. O especialista, que é referência na área de reprodução assistida, fez em sua clínica um terço de todos os bebês de proveta do país. Em nota da assessoria, Abdelmassih disse negar com veemência todas as acusações e informou que até o momento não foi ouvido no inquérito policial. Ainda segundo a assessoria, a clínica de Abdelmassih funciona normalmente e completa, neste ano, 20 anos de atividade, tendo atendido mais de 20 mil casais em busca de filhos.

EX-PACIENTE DIZ TER SIDO ESTUPRADA PELO MÉDICO ABDELMASSIH

Na quinta-feira, 15, uma ex-paciente de Roger Abdelmassih (foto), 65, comunicou ao MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo que há 12 anos foi estuprada pelo médico quando se submetia a tratamento de fertilização in vitro. A informação é da Veja desta semana.
Até então, 33 mulheres tinham prestado depoimento à polícia e ao MP acusando o especialista em reprodução assistida de abuso sexual, como tentativa de beijo de língua à força, o que, pela lei, é considerado atentado violento ao pudor. Algumas delas temem o que possa ter acontecido quando estavam sedadas, mas nenhuma disse ter conhecimento de ter sido penetrada.
A ex-paciente que mora em Minas foi a primeira a relatar ter sido vítima de estupro.
À revista, ela disse: “Eu tinha sido sedada para a aspiração dos óvulos. Estava dormindo e senti alguém me beijando. Achei que fosse meu marido e retribuí. Quando vi, era o doutor Roger”.
Contou que o médico não se satisfez com o beijo e a violentou, e ela não pôde reagir por estar ainda sob os efeitos da sedação. "É uma coisa estranha, a gente não consegue reagir. Fica acuada, envergonhada, porque dá a impressão de que permitiu a situação".
Ela já tinha conseguido com êxito uma fertilização na clínica de Abdelmassih e estava tentando um segundo filho.
E ficou abalada emocionalmente até hoje.
Abdelmassih tem evitado a imprensa. Por intermédio do advogado Adriano Salles Vanni, ele nega as acusações e se diz ser vítima de uma campanha difamatória. “Não fiz nada.”
Ele foi intimado por duas vezes a depor, mas não compareceu.
Agora, afirma que, quando tiver de ir à delegacia, para contestar as 33 denunciantes, não vai “levar uma ou duas testemunhas”, mas “um caminhão de pessoas que me conhecem. De preferência pessoas de aparência muito bonita que foram minhas clientes, para contar se por acaso eu tive qualquer comportamento indevido".
É curioso que Abdelmassih distinga entre as suas ex-pacientes as que têm “aparência muito bonita”, como se ele fosse médico de cirurgia plástica, não de fertilização em in vitro.
Aliás, o médico chama suas pacientes de “clientes”.
Previsto para terminar em fevereiro, o inquérito policial será prorrogado se continuar surgindo novas denúncias.
retirado de:

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Cremesp condenou médico que é acusado de abuso

SÃO PAULO - O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) condenou o médico Roger Abdelmassih por infração ao artigo 98 do código de ética médica, que trata de relacionamentos indevidos com laboratórios farmacêuticos e farmácias. O processo começou em 2002, após denúncia de uma paciente que também levou ao conselho o caso de uma suposta violência sexual, que teria ocorrido em 1997, acusação arquivada por falta de provas, conforme o Estado apurou.
Outras seis apurações sobre suposta propaganda indevida tramitam contra Abdelmassih no conselho. O órgão confirmou as informações, mas disse não poder dar detalhes da condenação nem das apurações porque elas são sigilosas. A advertência ainda não foi realizada porque Abdelmassih recorreu da punição ao Conselho Federal de Medicina. O artigo 98 do código veta relações de dependência e interação com empresas farmacêuticas .

O presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, afirmou ontem que é possível que o órgão peça a suspensão cautelar do registro do médico em razão das acusações de atentado ao pudor. Para isso, aguarda receber os depoimentos das mulheres que procuraram as autoridades. O órgão decidiu abrir processos de apuração separados para cada mulher, com o objetivo de preservar a identidade das supostas vítimas.

"O conjunto será analisado. É uma situação diferente, agora são dezenas de mulheres que falaram e as histórias são as mesmas, o script é o mesmo", comentou Gonçalves, que esteve reunido com promotores que apuram as acusações. Adriano Vanni, advogado do médico, afirmou que Abdelmassih "nega com veemência" todas as acusações de violência sexual e confia que todas as investigações, entre elas a do Cremesp, "vão comprovar a sua inocência".
"O dr. Roger Abdelmassih é o maior interessado na elucidação total dos fatos e lamenta o fato de a sua defesa não ter obtido, até agora, acesso integral ao inquérito policial". A defesa informou que só deverá comentar nesta quinta-feira, 15, as demais investigações.


O PROBLEMA NÃO É NOVO E AS DENÚNCIAS TAMBÉM NÃO COMEÇARAM AGORA...E OUTRAS DENÚNCIAS DE DIFERENTES ASSUNTOS E NÃO SÓ SOBRE ASSÉDIO!

AGUARDEMOS O QUE A DEFESA FICOU DE DECLARAR ONTEM!



quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CASO ABDELMASSIH: 4°PARTE


íntegra da nota emitida por Roger Abdelmassih

"Diante da reportagem publicada por este jornal no dia 09/01/2009, pela jornalista Lilian Christofoletti, envolvendo o meu nome, gostaria de manifestar a minha indignação e esclarecer alguns fatos. Até o prezado momento, mesmo tendo requisitado, o meu advogado não teve acesso integral ao inquérito policial. Desconheço, portanto, o teor real dessas acusações, assim como a identidade das pessoas que me acusam. Outra questão importante é que ainda não fui nem sequer ouvido no referido inquérito. Como prezo a ética e a verdade acima de tudo, venho por meio deste comunicado me pronunciar e informar que confio nos trâmites da Justiça brasileira, sempre estive disponível à instituição e tenho certeza de que estará nela a minha resposta. Minha família, amigos e mais de 20 mil pacientes estão nesta certeza comigo. É tudo o que tenho a declarar no momento.
Atenciosamente
Roger Abdelmassih

o depoimento de Roger Abdelmassih

Roger Abdelmassih recebeu a reportagem da Folha na sala dele, em sua clínica no Jardim América, ao lado do advogado Adriano Vanni.O escritório é separado da sala de uma secretária por uma janela de vidro, que instalou após saber das acusações. "É uma forma de eu me proteger, para não se falar besteira", afirma o médico. Segundo alguns relatos de ex-pacientes, as investidas do médico teriam ocorrido exatamente nesta sala, quando ainda não havia janela de vidro, quando conversavam sobre o tratamento, momento em que não é praxe a presença de uma assistente. No início da entrevista, Abdelmassih fala da infância no interior, da determinação por estudar medicina, do crescimento da clínica e do sofrimento ao perder a mulher, Sônia, com quem foi casado por quase 40 anos. Ela morreu em agosto."Vou falar sobre o caráter do Roger, um homem que tem cinco filhos, graças a uma mulher maravilhosa que acabo de perder", diz, com a voz embargada. Dois filhos trabalham na clínica. "Sônia também trabalhava. A sala dela ainda está aí."Ele conta que, há um ano e meio, foi alvo de uma "campanha sórdida" desencadeada na internet. Foi criada uma página virtual ,onde eram deixadas mensagens acusando-o de assédio sexual. "Os nomes que apareciam eram falsos. Tinha um aspecto nítido de ter sido feito por uma só pessoa ou por duas, no máximo", diz o médico. Seu advogado pediu a abertura de investigação na Polícia Civil, que obteve na Justiça a ordem para retirar a página do ar. Abdelmassih afirma que, meses depois, médicos, jornalistas e amigos seus começaram a receber e-mails apócrifos que reiteravam as acusações contra ele."Fico pasmo com a vontade de me machucarem. Sabe por que acontece isso? Porque o resultado dos meus tratamentos é ótimo. Será que não tem, por trás disso, uma indução da concorrência? É óbvio, não posso afirmar, mas posso dizer que dá essa impressão", afirma.Sobre as acusações das ex-pacientes, Abdelmassih afirma não saber qual a "insatisfação dessas pessoas"."Sou inocente e confio na Justiça. Vou levar um caminhão de testemunhas. E vou querer saber baseado em que essas pessoas, que não se identificam, estão falando", diz. Os nomes das depoentes são mantidos em sigilo pela Justiça.Abdelmassih estranha o fato de algumas mulheres que o acusaram terem continuado o tratamento. "Elas voltam à clínica. Você voltaria?"Ao final da entrevista, Abdelmassih tira o jaleco, se levanta, arregaça as mangas da camisa até a altura dos ombros e se aproxima mostrando os bíceps. "Eu sou imenso? Tenho 1,80 m, mas acho que encolhi um pouco com a minha idade. Diga, sou forte ou sou gordo? Eu não tenho músculo nenhum.""E tem duas testemunhas dizendo que foram agarradas com a força bruta dele", completa o advogado.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CASO ABDELMASSIH: 3° PARTE

depoimentos favoráveis ao médico

folha de são paulo
Ex-pacientes de Roger Abdelmassih afirmaram estarem surpresos com as acusações -na visão deles, inverossímeis- feitas por mulheres que relatam tentativas de molestamento sexual. Por recomendação de amigos, a atriz Luiza Tomé, 47, procurou a clínica de Abdelmassih em 2002. Com o tratamento, teve gêmeos um ano depois. Satisfeita, diz que indica o médico para outras mulheres."Ele foi sensacional, um paizão. É um médico maravilhoso, talentoso, que se aprimora, viaja o mundo buscando o que há de mais moderno, mais confortável para a mulher", diz. A atriz conta ter ido várias vezes ao consultório sem o marido e diz que nunca "sofreu tentativa de assédio". Para Tomé, as mulheres que fizeram as acusações podem ter "confundido" o carinho do médico com assédio sexual."Ele é afetivo. Vai ver que elas não entenderam direito. Será que não é delírio dessas mulheres, até um desejo oculto?"
O ator Raul Gazolla e sua ex-mulher, Marilsa, também fizeram tratamento com Abdelmassih. Após duas tentativas frustradas, a gravidez aconteceu naturalmente, sem tratamento de fertilização."Só tenho coisas boas para dizer a respeito dele. Sempre foi extremamente profissional. Eu digo tranquilamente que ele é avô ou o segundo pai da Ane (filha dele, de seis anos)", declara Gazolla.
A engenheira civil Odete dos Santos, 50, também elogia Abdelmassih. Após sofrer dois abortos espontâneos, procurou Abdelmassih, apesar de não ter dinheiro. "Era um sonho meu ter um filho. Contei minha história, e ele disse que me daria o tratamento", conta. Na clínica, o pacote com três tentativas de fertilização in vitro custa R$ 38 mil. "Eu acho todas essas acusações muito estranhas, porque nunca percebi absolutamente nada. Inclusive, nem é ele quem faz os procedimentos (ultrassom, captação do óvulo e o implante do embrião), são os outros médicos da clínica."
comentários globo on-line

Marcelo Pinto Lopes - email13/01/2009 - 15h 18m
Eu e minha mulher participamos do processo de fertilização feito pela equipe do Dr. Roger. Posso atestar que todos os profissionais que nos atenderam, sempre em dupla, foram de um profissionalismo impar. Sempre estive presente em todas as consultas e tratamentos. Sempre teve um profissional feminino e um masculino presente. Não posso defender o Dr. Roger, mas posso defender a sua equipe. Estes sim excelentes profissionais. A propósito vou ser pai de gemeas em abril 2009. Obrigado.


Não acredito nestas notícias. Fizemos tratamento com Dr Roger e fomos bem sucedidos após várias tentativas. É um profisional sério, competente e cobra por isso. Tem gente querendo se aproveitar disso. Postado por Anônimo em 14 de Janeiro de 2009 16:56

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

CASO ABDELMASSIH: 2° PARTE

O depoimento das mulheres

A executiva Cláudia, 49, alega ter sido assediada pelo médico em 2003: "Aconteceu no dia em que fui implantar os embriões. Estava na sala de recuperação, me arrumando para sair, quando o dr. Roger entrou, me abraçou e disse que tinha pena por meu marido não estar lá. Ele me deu um selinho na boca, eu me afastei. Demorei para entender o que estava ocorrendo, mas aí ele prendeu meu rosto com as mãos e passou a me beijar à força". Ela diz que tentava afastá-lo, mas se sentia fraca por estar voltando de uma sedação. "Juntei as forças que tinha e gritei. Ele se assustou e deixou o quarto"."Cláudia afirma ter entrado em depressão. "Eu carregava cinco embriões em meu útero, não poderia abandonar a chance de ser mãe, mas não queria voltar. Fiquei pensando se tinha culpa, se tinha dado alguma abertura a ele."Ela não contou ao marido e, quando soube que não tinha engravidado, voltou à clínica. "Xinguei, quebrei coisas. Ele ficou impassível. Nunca mais voltei nem tentei mais engravidar. Foi o fim do sonho de ser mãe", afirma. Na época, Cláudia não deu queixa, mas agora, após a abertura da investigação, aceitou falar à polícia.

Em agosto de 2006, outra ex-paciente, Vera, 34, foi à 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de SP registrar boletim de ocorrência contra o médico por "importunação ofensiva ao pudor". Vera diz que estava na sala de Abdelmassih, se despedindo, quando ele "tentou beijá-la à força". Afirmou que o médico agia de "forma natural e perguntava o motivo de ela suar frio". Como Cláudia, Vera também não parou o tratamento, porque já estava na fase de implantação dos embriões, mas exigiu que fosse supervisionado por outro médico na mesma clínica. Ela conseguiu engravidar.

A executiva Bruna, 40, diz que, em 2006, após ter se submetida à extração de óvulos, ainda estava no quarto de recuperação quando foi beijada por Abdelmassih. "À medida que despertava, me vi sentada na maca, escorada pelo médico, que me dizia para continuar beijando-o na boca. Uma das mãos dele estava no meu peito, por dentro do avental cirúrgico. Depois, apaguei de novo". Bruna afirma que, ao recobrar a consciência, viu Abdelmassih com a braguilha da calça aberta, usando a mão dela para se masturbar. "Comecei a chorar. Como se fosse uma coisa normal, ele disse que, se eu não quisesse, ele parava. Ainda antes de deixar o quarto, ele perguntou se eu poderia me vestir sozinha. Saí, fui para a recepção encontrar o meu marido. Só conseguia chorar"."Bruna afirma que não levou o caso à polícia por temer eventual retaliação de Abdelmassih, por ele ser um médico famoso. Mas, por recomendação de um amigo, lavrou uma escritura pública detalhando o episódio.

Um marido disse que ele e sua mulher se sentiram encorajados a denunciar Abdelmassih depois que souberam do comportamento do médico com outras pacientes. “Descobrimos que não estávamos sozinhos". Ele contou que em 2000 Abdelmassih agarrou sua mulher para beijá-la quando ela se despedia do médico após um tratamento para ter filho.

Uma ex-paciente, L., contou ao seu hoje ex-marido, um policial, que 18 anos atrás sofreu uma investida do médico. Abdelmassih teria tentado beijá-la no momento da fertilização.



o depoimento no anonimato




Eu fui vítima deste canalha em 1992, quando ele era um pioneiro e nós, mulheres fragilizadas procurávamos o nosso desejo de ser "mãe". Como todas, fiquei com medo de denunciá-lo por ser tão famoso, afinal não é qualquer que faz um filho para Pelé. (11 de janeiro de 2009)


Também fui vítima desse crápula em 1999 e, a exemplo do que declarou Bruna, também foi após voltar da sedação. Meu caso tem uma agravante, pedi a um médico assistente de nome Pedro, que não me deixasse sozinha com o Roger. Além de não me questionar sobre o pedido, o médico não se aproximou mais de mim durante o tratamento, portanto tenho certeza de que os funcionários eram coniventes com todos os absurdos que aconteciam na clínica.(12 de janeiro de 2009)




sim e tudo verdade este medico tb abusou de minha esposa e tenho um dvd onde ele nao nega estas acusaçoes na epoca como tb ficamos tao confusos que nao denunciamos este monstro mais sabiamos que um dia alguem o faria tb vamos entrar com processo contra este medico roger no ministerio publico e em todos os lugares que for precisos pois sabemos que nao estamos sozinhos nesta batalha


É Verdade, de mim ele até levou um tapa na cara e sai correndo do consultório!Fiz a 3ª tentativa pq já tinha pago, mas nem olhava na "fuça" dele, não engravidei(mas estou muito feliz de não ter colocado um filho no mundo com ajuda deste monstro), não vou mais em médico sem meu marido do lado, se não pode ficar junto, saio da sala e nunca mais volto. Lá é um comércio so querem vender o "pacote",não volto lá nem de grátis!!!BEM FEITO CAFAGESTE.


Ele tambem fez isso comigo!!!Nao falei nada com meu marido pois estava muito fragilizada na epoca(10 anos atras)e alem disso poderia virar um escândalo visto que se tratam de pessoas influentes! So minha mae e uma tia souberam do ocorrido,mas pedi segredo absoluto!Que a justiça seja feita!Deus esta agindo!


Espero que isso tudo não acabe em pizza. Fiz tratamento em 2003 e fui assediada. Não o processei na época porque sei que seria minha palavra contra a dele, mas agora não estou sozinha. Irei à São Paulo pessoalmente para depor contra este monstro.

PERFIL

Ele se intitula "Doutor Vida", anuncia-se como "o homem que semeia bebês" e tem noções um tanto peculiares de ética. O especialista em fertilidade Roger Abdelmassih, 57 anos, virou celebridade nacional em 1996, quando anunciou o nascimento dos gêmeos do ex-jogador Pelé e de sua mulher, Assíria. No início do mês, os holofotes novamente se voltaram para ele, por causa de outro cliente ilustre, dessa vez Gugu Liberato. O apresentador de TV é o mais recente da longa lista de famosos – aí incluídos o ex-presidente Fernando Collor e o humorista Tom Cavalcante – que recorreram aos serviços do "homem que dá vida a bebês impossíveis", outro dos slogans com os quais Abdelmassih costuma vender Abdelmassih.
O herdeiro de Gugu e sua amiga Rose Miriam Di Matteo deve nascer no fim deste ano e foi concebido num casarão localizado no elegante bairro paulista dos Jardins – a clínica de reprodução humana de Abdelmassih, ou "a maravilhosa fábrica de bebês", como é louvada nos folhetos publicitários. Em doze anos de atividade, o laboratório deu origem a nada menos que 2.500 crianças de proveta, número que representa quase um terço do total de bebês nascidos pelo método de inseminação artificial no Brasil. Um sucesso que, como até os desafetos do médico admitem, é fruto de sua obsessão em ser o primeiro e o melhor.
Abdelmassih nasceu em família de imigrantes libaneses de poucas posses. Seu pai era mascate e a mãe, dona-de-casa. Tornou-se o orgulho dos dois ao passar no vestibular para medicina. Estudante da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já dava mostras de que o segundo lugar no pódio não lhe era suficiente. Seu companheiro de turma, Rui Marcontonio, hoje diretor do Hospital São Luiz, em São Paulo, lembra que o colega vigiava as notas de todos os outros alunos, para ver se eram mais altas que as dele e tentar superá-las. "A faculdade exibia um quadro com a avaliação dos estudantes e o Roger tinha o capricho de copiar número por número", lembra. Em 1973, já formado, passou a trabalhar com o médico Milton Nakamura, morto em 1998, o responsável pelo nascimento do primeiro bebê de proveta no Brasil. Em poucos anos, suplantou o mestre. Em 1989, montou a própria clínica, hoje a maior do gênero no Brasil, e também a mais cara: nela, cada tentativa de fertilização não sai por menos de 8.000 reais, sem contar o custo dos remédios. Suas taxas de sucesso, em compensação, comparam-se às dos melhores centros de fertilização dos Estados Unidos: 35% dos procedimentos realizados resultam em gravidez.
Ele foi o primeiro a introduzir no país o revolucionário método de Injeção Intracitoplasmática, o CSI, que permite injetar o espermatozóide diretamente no núcleo do óvulo. A técnica, desenvolvida na Bélgica, contribuiu para aumentar em 20% as chances de sucesso de uma tentativa de fertilização. O talento de Abdelmassih como médico equipara-se ao seu pendor para as finanças. Sua clínica registra uma média de 1.200 tentativas de fertilização por ano e faturamento próximo a 1 milhão de reais mensais. Além das consultas e tratamentos, oferece de exames laboratoriais a serviços de atendimento psicológico. A sua linha de produção é completa, e ele a controla com a meticulosidade de um dono de armazém: não permite que se compre nem sequer uma pipeta sem a sua autorização. Como chefe, afirmam subordinados, tem gênio forte e temperamento explosivo. Ele confirma a avaliação, mas com uma ressalva: "O Roger pode até parecer bravo às vezes, mas tem um coração de ouro", diz. Abdelmassih, como muitos narcisos de outras áreas, só se refere a si na terceira pessoa.
Casado, com cinco filhos, dois dos quais trabalham com ele na clínica, o médico é marido e pai à moda antiga – ou libanesa. A mulher, Sonia, 50 anos, só pode sair sem ele se estiver na companhia de algum filho. Quando uma filha, já adulta, foi estudar na Europa, o médico tratou de providenciar uma "dama de companhia" para vigiar-lhe os passos. "O Roger é muito ciumento, mas não existe marido nem pai melhor do que ele", derrete-se Sonia, sem receio de mostrar seu amor pré-feminista. Pacientes, a quem o médico chama invariavelmente de "meu querido" e "minha querida", demonstram igual devoção. "Para mim, é Deus no céu e o doutor Roger na terra. Rezo por ele todas as noites", diz a administradora de empresas Renata Bonetti, mãe de duas meninas geradas na clínica.
Como é próprio das grandes personalidades, Abdelmassih está longe de ser uma unanimidade. No meio médico, há quem o acuse de passar feito um trator sobre certos princípios. É, por exemplo, um dos poucos que aceitam fazer a pré-seleção sexual, técnica que permite ao casal escolher o sexo do embrião – como quiseram, e conseguiram, o senador cassado Luiz Estevão e sua mulher, Cleucy, que apelaram ao médico para garantir que seu caçula seria menino. O Conselho Federal de Medicina só aprova o uso do recurso nos casos em que se trata de evitar doenças ligadas ao sexo do bebê. Abdelmassih simplesmente acha que as coisas não têm de ser bem assim. "Como posso negar a um árabe que tem três filhas o direito a um menino, que para ele é tão importante? A ciência tem de seguir a ética, mas, em muitos casos, a ciência acaba fazendo a ética", filosofa, obedecendo à lógica da dialética abdelmassihana.
Outro hábito do médico que costuma irritar a concorrência é o de brandir aos quatro ventos os sobrenomes de seus bebês famosos. As fotos dos gêmeos Joshua e Celeste, filhos de Pelé, constam até mesmo do site do especialista na internet. Aos que lhe criticam a atitude, Abdelmassih diz que, se não fosse a divulgação de seu trabalho, os colegas não teriam a metade da clientela que têm hoje. "Sou obrigado a dizer que a medicina reprodutiva no Brasil avançou muito graças ao Roger", afirma o próprio. Modéstia à parte.

A agenda de inseminações de Abdelmassih

Rose e Gugu
O apresentador teimou que não fez, mas fez e aguarda o herdeiro

Collor e Rosane
Depois de uma tentativa frustrada, a ex-primeira-dama quer tentar de novo

Estevão e Cleucy
O ex-senador queria um menino e o doutor deu um jeitinho

Carlos Alberto da Nóbrega e Andréia
Com um tratamento, driblaram a vasectomia dele e tiveram gêmeos

Ricardo Rique e Kristhel Byancco
O deputado tinha quatro meninos e ganhou Rebeca

Pelé e Assíria
Vasectomizado, ele passou por um tratamento e teve Joshua e Celeste

Coelho, o ex-rei das quentinhas - Era sexagenário ao ter um casal de gêmeos

Patrícia e Tom Cavalcante
O humorista e a segunda mulher têm uma filha.
Thaís Oyama


FONTE :VEJA on-line
EDIÇÃO DE 18 JULHO DE 2001

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

CASO ABDELMASSIH - 1° PARTE

Um dos pioneiros da fertilização in vitro no Brasil e um dos especialistas mais procurados em sua área, Roger Abdelmassih, 65, está sendo investigado na Delegacia de Defesa da Mulher e no Ministério Público do Estado de São Paulo por suposto crime sexual contra pacientes.A polícia e os promotores colheram o depoimento de oito ex-pacientes e de uma ex-funcionária, que acusam o médico de tentar molestá-las. Ouviram também o marido de uma das acusadoras. São mulheres entre 30 e 40 anos, casadas, bem-sucedidas profissionalmente, de pelo menos três Estados diferentes, que não se conheciam. Nenhuma delas aceita revelar publicamente sua identidade -com exceção da ex-funcionária . Dizem ter sido surpreendidas por investidas do médico quando estavam sozinhas -sem o marido e sem enfermeira presente (os casos teriam ocorrido durante a entrevista médica ou nos quartos particulares de recuperação). Três afirmam ter sido molestadas após sedação. A investigação começou em maio no Gaeco, grupo especial do Ministério Público paulista. Para os promotores José Reinaldo Carneiro, Luiz Henrique Dal Poz e Roberto Porto, "já há indícios contundentes contra Abdelmassih, suficientes para denunciá-lo à Justiça"."São relatos detalhados de diferentes vítimas, mulheres que não ganham nada contando isso. As histórias têm muitas similitudes e são bastante verossímeis", afirma Dal Poz. Abdelmassih repudiou as acusações e disse ver ação orquestrada por concorrentes. "Não sou louco. Se sou alguém querido e a pessoa quer se irritar, quer entender que houve algo que não existiu, não posso fazer nada. Seis, sete mulheres [que acusam]? Tenho 20 mil pacientes que se submeteram à fertilização in vitro, são 7.500 crianças nascidas. Vou levar um caminhão de testemunhas", afirma o médico .O crime investigado é atentado violento ao pudor (ato libidinoso diferente de estupro), que pode acarretar até dez anos de prisão. O médico ainda não foi ouvido e não teve acesso à identidade das acusadoras. Chamado a depor no Ministério Público em agosto, Abdelmassih apresentou atestado médico para não comparecer.Em novembro, o inquérito desapareceu no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. Depois de 30 dias, foi dado oficialmente como perdido, e um novo foi refeito a partir de cópias dos depoimentos. Às vésperas do Réveillon, um segurança encontrou o inquérito, que tem cerca de cem páginas, em um banheiro do fórum. O Judiciário abriu sindicância para apurar o ocorrido.No mínimo. estranho........Uma das principais dificuldades dos promotores é convencer as supostas vítimas a depor. Apesar de se dizerem indignadas com o que teria ocorrido, a maioria reluta -além das nove depoentes, seis mulheres contaram suas histórias ao Ministério Público, mas não quiseram formalizar uma acusação.O Ministério Público não tem prova material contra o médico, apenas relatos.O promotor público Carneiro afirma que "este é um tipo de crime perverso, que nunca tem testemunhas , nem deixa marcas. Só na alma da mulher..........."

CASO ABDELMASSIH

Devido ao grande número de acessos e comentários que obtivemos nas notícias publicadas sobre o caso do médico Roger Abelmassih, que está sendo investigado por suposto crime sexual, contra suas pacientes, resolvemos postar uma série de matérias falando a respeito e abrindo espaço para que outras pessoas possam dar o seu depoimento, mesmo que anonimamente e colaborar para que se faça justiça.
Constam dessa série, relatos sobre a investigação; depoimentos das mulheres que sofreram abuso; resposta e perfil do acusado; declarações a favor do médico, feitas por amigos e ex-pacientes e por fim, nossa opinião e abertura ao público para discussão da questão.
Pedimos às pessoas que queiram contribuir com nossa pesquisa que entrem em contato conosco, através dos e-mails zenya1194@hotmail.com e maryceli2@terra.com.br.

Acompanhe a série!

domingo, 11 de janeiro de 2009

CASO ISABELLA

Novo Pedido de Habeas Corpus

HABEAS CORPUS URGENTE - NEGAR


http://www.stf.jus.br/portal/centralCidadao/enviarRelato.asp : " Juiz Mauricio Fossen na pronuncia ".Na esperança que nossos direitos como cidadãos possam valer, acreditamos na justiça brasileira e pedimos consideração e atenção do Superior Tribunal Federal ao nosso pedido. NÃO CONCEDA O HABEAS CORPUS AO CASAL NARDONI !Nos manifestamos pela condução da prisão dos acusados, principalmente agora, que foram pronunciados, e deverão enfrentar o Júri Popular.


NÃO DESISTEM!!!!!  

FONTE:COMUNIDADE ISABELLA NARDONI

(ORKUT)

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