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sábado, 25 de outubro de 2014
Bahia registra mais de 800 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes
De janeiro a abril de 2014, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) registrou mais de 800 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no estado da Bahia. Para debater o assunto, o Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador realizou uma audiência pública na última sexta-feira (17).
“Não podemos fechar os olhos para o problema e sim buscar formas de prevenir e acabar com a problemática que afeta tantas famílias”, afirmou o vereador Leandro Guerrilha (PSL). Foi ele quem conduziu o debate, intitulado “Violência sexual contra crianças e adolescentes”, ao lado do coordenador executivo do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca-BA), Waldemar Oliveira, e do superintendente estadual de Direitos Humanos, Ailton Ferreira.
Do volume de denúncias registradas pelo Disque 100, mais de 250 vieram de Salvador. “Além da capital baiana, Feira de Santana, Camaçari, Ilhéus, Vitória da Conquista, Jequié, Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Teixeira de Freitas e Alagoinhas compõem o quadro dos dez municípios mais incidentes em denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes”, ressaltou o vereador.
promenino
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
ONG da comunidade de Alto do Refúgio, no Recife (PE), aposta em articulação familiar e parcerias para enfrentar o trabalho infantil
As limitações da comunidade Alto do Refúgio, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife (PE), começam logo nos aspectos geográficos: baixadas alagadiças, escadarias tortuosas e encostas desprotegidas se confundem em um horizonte desafiador para seus moradores, principalmente as crianças, os idosos e as pessoas com deficiência. Nesse cenário, a população de aproximadamente 10 mil pessoas ainda enfrenta problemas que vão desde o trabalho infantil até o tráfico de drogas.
Se essa cartografia representa um desafio para o desenvolvimento local, ela também motivou, trinta anos atrás, a união de seus moradores em torno de uma causa comum: reivindicar melhorias de infraestrutura para transformar a comunidade. Quem deu o pontapé inicial foi Dona Maria Francisca da Conceição, conhecida como Maria Grande por sua notável altura, que passou a convidar suas comadres e outros vizinhos a sentarem no quintal da sua casa para debater tais questões.
Duas Marias e a fundação do Clube de Mães
De tão produtivos, esses encontros no quintal resultaram na fundação do Clube de Mães dos Moradores de Alto do Refúgio, oficializado como organização não governamental em julho de 1982, uma agremiação que desde aquela época implicava a participação das famílias para se desenvolver, e que teve a já falecida Maria Grande como a sua primeira presidente.
“Na década de 80, aqui só existia muito mato. A comunidade não tinha nenhuma infraestrutura como água, energia, calçamento”, conta Maria Gomes, uma outra Maria, que, na época da fundação do Clube, ainda rodopiava em volta das cadeiras enquanto seus pais conversavam nas reuniões. Hoje, batizada Maria Pequena em uma afetuosa comparação com sua xará, ela atua na organização como articuladora social.
Uma luta diária
Com o tempo, a situação do bairro foi mudando e as necessidades se tornaram outras. Hoje, a atuação da ONG se expandiu e trata de garantir os direitos fundamentais das crianças, adolescentes e suas famílias, defendendo políticas públicas e promovendo ações educativas capazes de fortalecer o protagonismo social e político dos jovens.
“É preciso ter uma melhor saúde, melhor educação, crianças livres do trabalho infantil e desfrutando de seus direitos... Enfim, a nossa luta é diária”, afirma Adriana Silva, coordenadora de projetos da organização.
As atividades do Clube de Mães, que atualmente atende a 1,7 mil crianças de forma direta e a aproximadamente 6 mil indiretamente, são realizadas em sua sede – uma casa adquirida desde que a ONG Visão Mundial tornou-se sua parceira – ou em espaços de parceiros e escolas do bairro de Nova Descoberta, no contraturno escolar.
Educação, saúde e liderança social
Segundo Adriana, os projetos se pautam em três eixos, sendo “Educação” o primeiro, no qual se concentram as oficinas de leitura, danças populares, informática, teatro, futebol e cidadania para crianças e adolescentes. Já o segundo eixo, “Saúde”, está voltado para a saúde preventiva das crianças, adolescentes e famílias, e inclui acompanhamento de nutrição e vacinação das crianças. E o terceiro, “Desenvolvimento de novas lideranças”, realiza ações direcionadas aos adolescentes com base na metodologia Monitoramento Jovem de Políticas Públicas (MJPOP). “O intuito é inseri-los em espaços de articulação política, de luta pelo bem coletivo, bem como formar novas lideranças jovens”, afirma a coordenadora da ONG.
Laudiane Mendes Silva, de 17 anos, é um exemplo. Em dois anos de atividades no Clube de Mães, ela passou de frequentadora das oficinas a agente multiplicadora de informação. “Eu era muito tímida, não tinha muito interesse, mas mesmo assim eu vinha”, conta a jovem, destacando que se envolveu mais com as oficinas de dança e “baú de leituras”. “Com o passar do tempo, fui me interessando pelas oficinas e passei a sair para fazer apresentações com o grupo de dança nas escolas do bairro e nos períodos junino, natalino, carnavalesco.”
Em 2013, Laudiane recebeu um convite para estagiar no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, no qual desenvolve oficinas de direitos e deveres, sobre trabalho infantil, e ministra oficinas de danças populares e de leitura para outras crianças e adolescentes. “Com tanta mudança em minha vida, eu fico a me perguntar o que seria minha vida se não tivesse conhecido o Clube de Mães”, reflete.
Família presente
“A missão do Clube de Mães é levar o nosso o público ao pleno conhecimento dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos”, ressalta Adriana. Para cumprir um expediente dessa proporção, enquanto as crianças e os adolescentes participam das oficinas, a ONG também envolve seus pais e familiares no processo.
“Eles organizam reuniões comunitárias, aulas de direitos e espaços de discussão, como fóruns, palestras, seminários e conferências”, explica a coordenadora de projetos. “Trabalho infantil é algo cultural, não faz sentido lutar pela erradicação se não atuar em conjunto com a família.”
Há quase quatro anos no Clube de Mães, a educadora Rosane Maria da Silva compartilha dessa opinião. “O trabalho infantil não é um tema fácil, ainda tem bastante resistência das famílias, mas estamos sempre falando e usando essa temática”, afirma, reconhecendo o mérito da organização em levar o assunto para todos os momentos de discussão.
Um sonho de futuro
Em seu relato ao Promenino, Rosane compartilhou o impacto que transformou de forma definitiva a sua carreira no setor social: “Quando perguntei para os meninos de Alto do Refúgio sobre quais eram seus sonhos para o futuro, eles não tinham uma resposta. Foi muito triste descobrir isso e ao mesmo tempo um grande avanço conseguir levantar sua autoestima”, avalia a educadora, declarando a sua vontade de que essas crianças e jovens se reconheçam “como luzinhas no fim do túnel da comunidade”.
E, por falar nisso, “o sonho do Clube de Mães”, arriscou Adriana, “é ser uma referência na defesa dos direitos das crianças e ter uma autossustentabilidade que lhe permita completar sua missão pelas próprias pernas”. Maria Pequena, que foi atendida pela organização quando criança e hoje influencia seus avanços, concorda, e acredita que tão somente neste momento seria possível descansar. “Aqui, todo mundo aprende a ser grande”, diz ela, oferecendo como testemunho sua própria história de vida.
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trabalho infantil
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Germana de Lamare 25 min · Rio de Janeiro ·
Bom dia, com uma quarta-feira em que somente o azul predomine nas mentes nubladas dos que não vêm quando o perigo se aproxima. Não conseguem olhar a realidade e distorcem versões. Quando isso acontece com metade do país é perigoso porque algo está muito errado, ou há manipulação de ideias, convencimento por meio de interesses, baixos às vezes. E também por um povo iludido que acha que o paraíso é para sempre.Não é, Miami não vai lhe esperar para sempre. Seu carro vai precisar trocar, como a sua televisão que foi comprada a crédito em muitas prestações.também vai quebrar uma hora. Em resumo um país com a industria parando também para de lhe trazer emprego, condições de compra, boas condições de saúde e escolas. Talvez você não saiba mas é o crescimento da economia que enriquece um país. E um país sem riqueza para ajudar os pobres não há esperança. O país empobrece e adoece e com ele vai a liberdade, pois um doente não pode sair de casa, fica confinado. Simples assim
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Que Brasil é esse?
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Traficantes invadem piscina de vila olímpica no Rio
Polícia Civil investiga quem são os criminosos que aparecem exibindo fuzis em uma piscina da Vila Olímpica Félix Mielli Venerando
Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga quem são os criminosos que aparecem exibindo fuzis em uma piscina da Vila Olímpica Félix Mielli Venerando, em Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio. Uma foto obtida por agentes da 39ª DP (Pavuna) e divulgada pelo jornal fluminense Extra mostra três criminosos submersos segurando fuzis fora d'água.
De acordo com investigadores, a foto foi feita há uma semana e mostra traficantes que seriam do Complexo da Pedreira e teriam tomado a comunidade de Proença Rosa há duas semanas. Os agentes tiveram acesso a uma gravação de áudio em que um homem, identificado pela polícia como Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, que seria chefe do tráfico no Morro da Pedreira, cita a vila olímpica e desafia a facção rival. "Adorei a piscina, esculachou. [sic] Se ligou? Maior complexão, tá tudo dominado. E outra coisa: pode vir com bondão de onde for. Vai trocar tiro com nós a noite toda."
A vila olímpica invadida pelos criminosos foi inaugurada em 2012 pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. De acordo com a prefeitura, o local estava fechado no momento da invasão e as atividades "foram normalizadas".
(com Estadão Conteúdo)
Veja
Tutancâmon usava bengala e teve pênis embalsamado a 90 graus
Aparência completa do rei egípcio foi revelada em um estudo recente
Foto: Daily Mail / Reprodução
Os pais do rei egípcio eram irmãos - o que teria causado problemas genéticos e disfunções hormonais
Em um dos estudos mais profundos sobre Tutancâmon, cientistas europeus e africanos conseguiram recriar a imagem do rei egípcio através de mais de 2 mil escâneres e autópsias virtuais. Segundo as análises genéticas, Tutancâmon tinha dentes tortos, quadril de mulher e uma deficiência na perna que o fazia mancar. As informações são do Daily Mail.
Pelo mapeamento genético, os cientistas conseguiram descobrir que os pais de Tutancâmon eram irmãos – por isso, ele apresentava diversos problemas hereditários, o que pode ter causado sua morte.
Apesar do mito de que o rei teria morrido em consequência de um acidente de carruagem, o estudo revela que esta informação é impossível, já que o rei egípcio precisava de bengalas para se movimentar, tendo uma das pernas bastante torta.
Ainda de acordo com o estudo, o rei sofria de distúrbios hormonais, o que teria causado o quadril largo, por exemplo, e a morte prematura durante a juventude. O radiologista egípcio Ashraf Selim disse que as autópsias virtuais mostram que “os dedos do pé eram divergentes, ou seja, tortos”. Também foi encontrada uma fratura no joelho que pode ter infeccionado e causado sua morte em 1323 a.C.
Casal alemão devolverá ao Egito esteira faraônica roubada
Algumas revelações curiosas sobre sua mumificação também foram feitas pelos cientistas: o rei teve o pênis embalsamado a 90 graus (como se estivesse ereto), estava coberto por um líquido preto e teve o coração retirado para que as pessoas pensassem que fosse um deus – inspirado em Osíris, como explicou o professor Salima Ikram, da Universidade Americana do Cairo. Em seu sarcófago, foram encontradas 130 bengalas – que teria usado ao longo da vida para andar.
As descobertas foram reveladas em um documentário da BBC One chamado “Tutankhamun: The Truth Uncovered”.
Foto: Daily Mail / Reprodução
Os pais do rei egípcio eram irmãos - o que teria causado problemas genéticos e disfunções hormonais
Em um dos estudos mais profundos sobre Tutancâmon, cientistas europeus e africanos conseguiram recriar a imagem do rei egípcio através de mais de 2 mil escâneres e autópsias virtuais. Segundo as análises genéticas, Tutancâmon tinha dentes tortos, quadril de mulher e uma deficiência na perna que o fazia mancar. As informações são do Daily Mail.
Pelo mapeamento genético, os cientistas conseguiram descobrir que os pais de Tutancâmon eram irmãos – por isso, ele apresentava diversos problemas hereditários, o que pode ter causado sua morte.
Apesar do mito de que o rei teria morrido em consequência de um acidente de carruagem, o estudo revela que esta informação é impossível, já que o rei egípcio precisava de bengalas para se movimentar, tendo uma das pernas bastante torta.
Ainda de acordo com o estudo, o rei sofria de distúrbios hormonais, o que teria causado o quadril largo, por exemplo, e a morte prematura durante a juventude. O radiologista egípcio Ashraf Selim disse que as autópsias virtuais mostram que “os dedos do pé eram divergentes, ou seja, tortos”. Também foi encontrada uma fratura no joelho que pode ter infeccionado e causado sua morte em 1323 a.C.
Casal alemão devolverá ao Egito esteira faraônica roubada
Algumas revelações curiosas sobre sua mumificação também foram feitas pelos cientistas: o rei teve o pênis embalsamado a 90 graus (como se estivesse ereto), estava coberto por um líquido preto e teve o coração retirado para que as pessoas pensassem que fosse um deus – inspirado em Osíris, como explicou o professor Salima Ikram, da Universidade Americana do Cairo. Em seu sarcófago, foram encontradas 130 bengalas – que teria usado ao longo da vida para andar.
As descobertas foram reveladas em um documentário da BBC One chamado “Tutankhamun: The Truth Uncovered”.
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