sábado, 17 de novembro de 2012

Acidente no Egito deixa ao menos 47 crianças mortas


Ministro de Transportes e líder da autoridade ferroviária apresentaram sua renúncia após a tragédia

Ao menos 47 crianças entre 4 e 6 anos morreram neste sábado (17) no Egito quando o ônibus no qual viajavam foi atingido por um trem em uma passagem de ferrovia na província de Asiut (centro), indicou o governador Yehya Keshk.

"O número de mortos chega agora a 47. Há treze crianças feridas", disse o governador da província à rede de televisão pública.

O ministro de Transportes, Rashad al-Metini, e o líder da autoridade ferroviária apresentaram sua renúncia após a tragédia.

O ônibus, que transportava 60 crianças em uma excursão organizada pela creche que frequentavam, cruzava uma passagem ferroviária em Manfalut (356 km ao sul do Cairo) quando foi atingido por um trem, explicou a polícia.

O repórter da televisão pública descreveu o cenário do acidente de "dantesco".

O presidente Mohamed Mursi ordenou que o primeiro-ministro e os ministros de Defesa e Saúde, assim como o governador de Asiut, "ofereçam toda a assistência às famílias das vítimas", informou a agência Mena.

O estado das ferrovias egípcias deixa muito a desejar devido à falta de manutenção e a uma gestão ruim. A tragédia mais mortífera no país ocorreu em 2002, quando ao menos 360 passageiros perderam a vida no incêndio de um trem.

R7

Alongamento é chave para uma vida mais saudável


Exercícios podem ser feitos em qualquer horário, não somente antes e após atividades físicas

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, alongamento não é nada dispensável. É importante, sim, praticar os exercícios antes e depois de qualquer atividade física. Eles são necessários para manter a saúde e a boa forma, como confirma a terapeuta Arandi Vasconcellos:

— Quando a musculatura é estimulada pela prática de exercícios físicos, ela ganha flexibilidade e elasticidade e melhora a oxigenação dos tecidos, essencial para o desenvolvimento dos músculos.

O ideal é que os alongamentos não sejam feitos apenas na academia antes e depois dos esportes. Eles devem fazer parte de uma rotina, incluindo a de trabalho. Quem passa muito tempo na mesma posição pode comprometer o fluxo da circulação sanguínea, por isso deve se esticar de tempos em tempos. Trabalhar por horas sem fazer pausas pode provocar, além dos problemas circulatórios, dores de cabeça, encurtamentos musculares e tensões nas articulações, com o passar do tempo a situação pode se tornar crônica e gerar hérnias de disco, bicos de papagaio e lesões por esforço repetitivo.

Que tal aderir? Respeite seus limites e crie um hábito de alongamentos no trabalho, na academia ou naqueles exercícios na rua. A prática não atrapalha suas atividades diárias e melhora a disposição e o rendimento do corpo e do cérebro.

DONNA ZH

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Bebê assassinado em onda de violência em SP é enterrado


Menino de 1 ano e 7 meses foi vítima mais nova desde que começaram ataques de violência na capital

SÃO PAULO - Foi enterrado na tarde desta sexta-feira, 16, o bebê de 1 ano e 7 meses, morto na noite da última quinta-feira, 15, em São Bernardo do Campo, após ser atingido por um tiro. Ele foi a vítima mais nova desde que começaram os ataques de violência na capital e na Grande São Paulo.

No enterro do bebê, que aconteceu na tarde desta sexta no cemitério Vale da Paz, em Diadema, familiares estavam indignados. "Não tem explicação. Esperávamos que houvesse lei. A cidade virou um bangue bangue e ninguém vai devolver ele para mim" disse o avô materno José do Patrocínio Silva, de 53 anos, motorista de transporte escolar.

Entenda o caso.
O menino estava em um carro - na Estrada Galvão Bueno, no Bairro Batistini - com a mãe, Thamyres Santos Silva Santos Manga, de 22 anos, e com o padrasto Jurandy Luis da Silva Filho, de 20 anos, quando outro carro, com três homens, que tentavam ultrapassá-los, disparou três tiros. Um deles atingiu o menino no pescoço. Ele foi levado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Demarchi, onde já chegou sem vida.

Os mesmos homens que o atingiram haviam disparado poucos minutos antes contra outro menor: um jovem de 17 anos. Ele estava na porta de casa com a mãe, o irmão e a namorada quando o carro parou, um dos homens desceu, jogou o menor contra a parede e atirou. O homem ainda tentou atirar novamente, mas a arma falhou. O tiro pegou de raspão na cabeça do jovem. Ele também foi levado a UPA Demarchi, mas passa bem.

Segundo o delegado titular do 3º distrito policial de SB do Campo, Kazuyoshi Kewamoto, o menor de 17 anos já tinha cometido atos infracionais e haveria indícios de que o ataque seria para acertar dívidas. A família, porém, nega que ele tenha antecedentes criminais.

Segundo a polícia, duas câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais podem ter gravado toda a ação e suas imagens serão usadas para tentar identificar os bandidos.

Quando o carro em que estavam os bandidos começou a piscar o farol e tentar a ultrapassagem, o padrasto do menino pensou que fossem alguns amigos, pois o carro, um Pálio prata, era igual ao de seu primo. "Ele achou que era meu filho. Os três tinham acabado de sair de casa e iam para o supermercado. Nem quero mais que meu filho ande nesse carro. Foi por Deus que os dois (Jurandy e Thamyres) não morreram" afirmou Aparecida Maria Caetano, de 43 anos, tia de Jurandy.

Estadão

Imagens e colagens : visão da infância


Me chamo Roseny Luiza Moro , sou pós graduada em educação infantil e alfabetização e atuo a 14 anos como professora na Creche Municipal D. Tunica em São Félix do Araguaia.

Iniciei a atividade com relação ao trabalho infantil cheia de duvidas se conseguiria atingir o objetivo proposto inicialmente junto aos alunos que era deles compreenderem os males que o trabalho infantil provoca no individuo, uma vez serem crianças pequenas situadas na faixa etária entre 05 e 06 anos de idade. Não vou dizer aqui que foi fácil, que foi rápido; na verdade demandou bastante tempo, mudanças de abordagens, paciência. Contudo os resultados foram bastante satisfatórios e confesso que muito me surpreenderam.

Como toda criança gosta de assistir a desenhos, optei por trabalhar em sala de aula o vídeo Vida Maria, para a partir dele começar a debater com a turma seus conceitos sobre trabalho infantil. O tempo todo, durante o debate que estabelecemos , fui provocando-os com perguntas como: O que a menina do filme gostava de fazer? O que a mãe dela fez com ela? O que aconteceu com aquela menina? Como ela estava quando desenhava as letras e como ela ficou com o passar do tempo? Diante dessas e outras provocações os alunos colocaram respostas surpreendentes. Uma das crianças disse que a mãe era muito triste e que a menina também ficou triste. Explorei esta questão ao máximo e eles disseram que a menina mesmo trabalhando quando criança sonhava em estudar, mas depois ficou triste igual a mãe dela. Questionei então: se ela tivesse estudado ela teria ficado triste?

Eles responderam que não e pra minha surpresa disseram que não ia ficar tão triste com o futuro de seus filhos. Nesse momento levantei a seguinte questão: Isso que a gente viu no filme é trabalho infantil? E prontamente responderam que sim. Perguntei ainda se sabiam de algum caso assim e, uma das crianças respondeu: Uai, professora tá sempre passando na televisão. Perguntei então o que eles achavam que faltava para estas crianças e disseram que era estudar, para quando crescer ter um serviço melhor do que de sua mãe e de seu pai. Continuando com a provocação quis saber se só faltava estudar, se não estava faltando outras coisa. Eles então responderam : “Não vimos brinquedos”, “a menina andava descalça”, faltou comida” , “a mãe dela só brigava nunca brincou ou abraçou a menina” .

Depois dessas reflexões , iniciamos uma atividade de colagem . Fizemos 02 cartazes coletivos. Em um cartaz pedi que procurassem e recortassem figuras ou fotos de pessoas tristes e no outro de pessoas felizes. No cartaz da tristeza apareceram adultos puxando aqueles carrinhos de reciclagem, crianças trabalhando na lavoura de cana, puxando agua do poço, pedindo nos faróis, etc. e no cartaz da alegria apareceram crianças fazendo piqueniques com seus pais, estudando, na frente de computadores, correndo com animais etc.

Com este resultado foi fácil perceber que as crianças mesmo em uma idade tão tenra já sabem o que é melhor para elas e o que trará contentamento e satisfação quando forem pessoas adultas e, mesmo que não saibam pontuar verbalmente os males que o trabalho infantil provoca elas apontam de uma maneira bastante poética qual a consequência que uma pessoa levará para a vida toda.

promenino

Mulher relata drama como escrava em loja na Rússia por mais de dez anos


A história de Leyla Asherova, mantida como escrava em uma loja de Moscou por mais de dez anos e forçada a entregar sua filha, ilustra como imigrantes de países como Uzbequistão e Cazaquistão podem sofrer na Rússia.

Ela é uma das 11 imigrantes que trabalhavam em condições de escravidão em um mercado da capital russa e que foram liberadas por ativistas de organizações que combatem o tráfico de pessoas.

Leyla chegou a Moscou há uma década, quando ainda tinha 16 anos, para trabalhar como balconista de uma loja em dos subúrbios do leste de Moscou, acreditando tratar-se de uma boa oportunidade. Mas ela jamais foi paga pelos serviços.

"Quando eu cheguei, logo no primeiro dia, eles levaram meu passaporte. Aí percebi que a dona da loja estava espancando uma das meninas. Ela puxava o cabelo e chutava a garota com muita força. Foi quando eu me dei conta de que tinha vindo parar no lugar errado", conta.

Rotina de escravidãoEla relembra que era forçada a trabalhar durante muitas horas seguidas, com pouca alimentação, e sempre temendo ser alvo de violência.

"A dona da loja me batia muito. Uma vez ela me espancou por mais de duas horas sem parar. Eu ainda tenho marcas nas pernas, no corpo e no rosto. Ela me bateu até mesmo quando eu estava grávida", diz.

Leyla está grávida novamente, após dar à luz duas crianças no cativeiro. Uma delas, o menino Bakhyr, de seis anos, está com ela no abrigo em que os imigrantes resgatados estão morando provisoriamente.

A segunda, Diana, que teria cinco anos, foi tirada da mãe à força. Mais tarde Leyla ficou sabendo que a menina teria morrido ao cair de uma varanda, mas ela não tem certeza sobre a veracidade da história.

"Quando ela (a dona da loja) me contou que minha filha estava morta, fiquei completamente paralisada. Não senti pânico ou qualquer outra emoção, só pensei que precisava fazer alguma coisa para garantir que ela não ficasse impune por isso".

Leyla diz que o pai das crianças pertence à família da dona da loja. Ela não usou a palavra estupro, mas relatou que o homem a espancava com muita frequência.

Ela foi libertada quando um grupo de ativistas invadiu o mercado e encontrou muitas pessoas dormindo nos fundos da loja.

A maioria nunca tinha recebido permissão para cruzar a porta de entrada do estabelecimento.

Polícia e subornos

Leyla conta que pedir para algum cliente da loja ligar para a polícia seria inútil, já que a dona do mercado oferecia subornos regulares a diversas autoridades e policiais.

Ela diz que os policiais costumavam devolver à dona da loja todas as meninas que tentavam fugir.

Ao tentar reportar o caso ao Comitê de Investigação russo, órgão semelhante à Polícia Federal no Brasil, ela recebeu como retorno uma tentativa de prisão por imigração ilegal, mas após uma longa negociação, ativistas conseguiram libertá-la mais uma vez.

As investigações sobre o período de dez anos em que foi mantida como escrava foram encerradas, mesmo sem avançar e sem incluir a prisão de nenhum dos acusados

BBC Brasil

Cidades da região serrana entram em estágio de atenção nesta sexta-feira


Previsão de chuva para este sábado, segundo o Inmet

Os municípios de Nova Friburgo e Bom Jardim, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, entraram em estágio de atenção às 17h40 desta sexta-feira (16). Mais cedo, as cidades de Petrópolis e Teresópolis também foram colocadas em estágio de atenção devido às chuvas que atingem a região. As informações são do Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de quatro e significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o tempo deve permanecer instável neste sábado (17). Segundo o instituto, o Estado deve ter céu nublado com possibilidade de chuva durante o período. A temperatura mínima deve ser de 17 °C e a máxima não deve passar dos 27 °C.

R7

Mãe de Eliza irá ao júri e espera que Bruno diga onde está o corpo da filha


Ela tem a guarda definitiva do neto Bruninho, filho de Eliza com o jogador.
Goleiro e mais quatro réus começam a ser julgados pela morte da modelo
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A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, viajará de Mato Grosso do Sul até Minas Gerais para acompanhar o júri popular que, a partir desta segunda-feira (19), vai julgar Bruno Fernandes de Souza, ex-goleiro do Flamengo, e mais quatro réus pela participação na morte e desaparecimento da modelo.

G1

Polícia trata como sequestro relâmpago caso de jovem levada por bandidos no Bairro Peixoto


Camila Cukierman foi localizada nesta sexta-feira, após 13 horas desaparecida. Um dos suspeitos do crime foi baleado pela polícia na Favela Para Pedro

RIO — A polícia trabalha com a hipótese de a estudante Camila Cukierman, de 21 anos, ter sido vítima de um sequestro-relâmpago que acabou se prolongando por quase 13 horas, segundo informou no início da noite desta sexta-feira o delegado titular da Delegacia Antissequestro (DAS), Claudio Góis. A jovem foi abordada quando chegava em casa, na Rua Maestro Francisco Braga, no Bairro Peixoto, em Copacabana, no início da madrugada desta sexta-feira. Os bandidos a levaram a caixas eletrônicos do Bairro Peixoto, de Botafogo, do Centro e da Tijuca, mas por causa do horário não conseguiram realizar saques. Foi aí que decidiram ligar para a família da vítima, por volta das 3h, e pedir resgate, explicou Góis.

Camila dirigia um Nissan March no momento da abordagem. Ela foi colocada dentro de um Corsa, usado pelos bandidos. Dois dos homens seguiram no Nissan. Ao ser contatada pelos bandidos, que pediam um resgate, a família acionou a polícia. Num primeiro momento, os agentes encontraram o carro da vítima, em Colégio, nas proximidades da comunidade Para Pedro. Houve troca de tiros com os dois bandidos que estavam no automóvel, e um deles foi ferido. Mas ambos conseguiram fugir. Momentos depois, Camila foi libertada em Queimados, sem que houvesse o pagamento de resgate, segundo informações da polícia.

O delegado Góis afirmou que a escolha da vítima foi aleatória e que a quadrilha, provavelmente, não é especializada em sequestros. A vítima irá colaborar com a polícia fazendo retratos falados dos bandidos.

O carro de Camila foi encontrada por policiais da Delegacia Antissequestro (DAS), com auxílio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), na tarde desta sexta-feira. O carro estava na Favela Para Pedro, em Colégio, Zona Norte do Rio, assim como o da estudante. A jovem foi encontrada também nesta sexta. Ela chegou por volta de 13h30m à DAS, acompanhada do delegado da especializada, Cláudio Gois, e de policiais. A menina usava um colete à prova de balas e não falou com os jornalistas. Ainda não há informações sobre como ocorreu o resgate.

Mais cedo, um dos suspeitos de participar do sequestro foi baleado durante um tiroteio com policiais da DAS. Após a troca de tiros, o criminoso fugiu para o interior da comunidade, ferido.

Criança desaparece na Zona Oeste

E a polícia continua buscando a menina Camily Vitória Guedes Passos, de 4 anos, que desapareceu na calçada de casa, na localidade de Tijolinhos, em Nova Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, no dia 4 deste mês. Segundo a avó da menina, a dona de casa Sandra Regina Guedes de Sá, de 40 anos, no dia do desaparecimento a menina vestia uma saia branca estampada com flores vermelhas e uma camiseta do Brasil. Ela mora com a avó e a mãe, a doméstica desempregada Edilaine Guedes Passos, de 21, grávida de cinco meses.

Sandra relata que a família já procurou a criança por todo o bairro, nos hospitais do Rio, no IML de Campo Grande, nas delegacias e registrou a ocorrência na 43ª DP (Sepetiba). O caso também foi relatado ao Programa SOS Crianças Desaparecidas.

— Minha neta deve ter sido sequestrada. Peço que se alguém tiver informações avise à delegacia de polícia mais próxima. Estamos desesperados — implora a avó.

O Globo

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

15 de Novembro - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA


Desmatamento da Amazônia cresce pelo segundo mês seguido


O desmatamento da Amazônia voltou a crescer em outubro, de acordo com dados divulgados na quarta-feira (14) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Segundo o Imazon, que faz um monitoramento independente por meio de imagens de satélites, foram derrubados mais de 487 km² de florestas em outubro de 2012. Essa quantidade representa um aumento de 377% em relação a outubro de 2011, quando se desmatou 102 km².

É o segundo mês seguido de aumento do desmatamento – em setembro, a quantidade de mata derrubada também foi alta. Nos últimos três meses, o desmate aumentou em todos os Estados, com exceção de Acre e Roraima. Mais da metade (51%) de toda a área derrubada se concentra no Pará, seguido de Mato Grosso (22%) e Rondônia (13%).

A maior parte do desmate continua concentrada em propriedades rurais – 62% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou de posse. O Imazon também detectou grande parte do desmatamento em assentamentos da reforma agrária (22%) e unidades de conservação (12%). A unidade de conservação mais desmatado foi a APA Triunfo do Xingu, no Pará.

As cidades de Altamira (PA) e Porto Velho (RO) continuam na lista dos municípios que mais desmatam. As duas contam com grandes obras de infraestrutura, as usinas do Rio Madeira e Belo Monte, e como já mostramos aqui no Blog do Planeta, as hidrelétricas na Amazônia são um dos fatores que contribuem com o desmatamento na região.


Foto: Arquivo/MMA

(Bruno Calixto)

Época

ADOÇÃO......


Lembrem-se que a ADOÇÃO é um grande passo de AMOR E CARIDADE!


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

VÃO CONTINUAR ACEITANDO ?


Libertado empresário que matou assaltante dentro da DP de Passo Fundo


Homem responderá em liberdade pelo homicídio

Foi libertado na noite de terça-feira, o empresário que matou um assaltante dentro de uma delegacia de Polícia em Passo Fundo. Preso em flagrante logo após o fato, ele teve a prisão relaxada pelo juiz Sebastião Francisco da Rosa Marinho e vai responder ao processo de homicídio em liberdade.

O caso aconteceu durante a tarde de terça-feira, na Delegacia de Pronto Atendimento de Passo Fundo. O detento do regime semi-aberto Vinícius Fabiani, 33 anos, havia sido preso em flagrante depois de assaltar uma mulher em frente a uma escola na Vila Rodrigues.

Ela capotou o Vectra que dirigia sob a ameaça de uma faca empunhada por Fabiani e acabou sendo levada para o Hospital da Cidade. Fabiani tentou fugir à pé levando o dinheiro e celular da vítima, mas foi preso. Já na DPPA, ele era conduzido para uma cela, quando o pai da vítima invadiu a sala de triagem e atacou Fabiani, desferindo uma facada no abdômen.

O assaltante foi socorrido e levado ao Hospital da Cidade, mas morreu em decorrência dos ferimentos. O empresário acabou sendo preso em flagrante por homicídio. = Na noite de terça-feira, o juiz Sebastião Francisco da Rosa Marinho relaxou a prisão e mandou soltar o empresário. Por ter endereço fixo e atividade funcional na cidade, ele pode responder o crime em liberdade.

Conforme o advogado do empresário, Jabs Paim Bandeira, ele agiu sob forte emoção, ao saber que a filha havia sido feita refém e estava hospitalizada. A filha dele também teve alta do hospital em que havia sido internada após o assalto.

ZERO HORA

Psicólogos concluem que pais frequentemente não sabem avaliar os sentimentos das crianças


Menores de sete anos não conseguem dizer com precisão como se sentem e os pais tiram próprias conclusões sem considerar os sentimentos dos filhos

Você acha que sabe tudo que se passa dentro da cabeça — e do coração — de seu filho? Segundo psicólogos da Universidade da Califórnia, a maioria dos pais está longe disso. Enquanto os responsáveis valorizam demais seus filhos e minimizam as suas preocupações, os pequenos não têm seus sentimentos completamente identificados pelos adultos.

Os pesquisadores decidiram avaliar as crianças a partir de suas próprias emoções. Eles desenvolveram uma escala de avaliação com base em imagem na qual os pequenos poderiam dizer quantas vezes eles sentiram diferentes tipos de emoções.

Em três estudos separados — envolvendo mais de 500 crianças com idades de quatro a 11 anos —, os estudiosos descobriram que os pais são mais otimistas do que as crianças. As emoções dos pais são bastantes tendenciosas, não apenas como eles percebem as emoções de seus filhos, mas também quanto ao grau de discrepância entre o que os adultos acham e o que os seus filhos sentem e realmente vivenciam.

Crianças com menos de sete anos não conseguem informar com precisão como elas se sentem e os pais acabam tirando suas próprias conclusões sem considerar totalmente os sentimentos dos filhos. Pai e mãe pensam que seus filhos são mais inteligentes do que eles realmente são, por exemplo. As avaliações feitas por parte dos pais ou outros adultos precisam ser tratadas com cuidado, de acordo com o coordenador do estudo, Kristin Lagattuta.

De forma consistente, durante a avaliação, as crianças deram a si próprias índices mais elevados de preocupação do que os atribuídos pelos pais e, ao inverso, disseram-se menos otimistas do que os pais consideravam.

As preocupações demonstradas pelas crianças foram limitadas às que faziam partes dos jogos e imagens apresentadas a elas, o que não significa que as preocupações infantis estejam limitadas a elas.

O estudo também mostrou que as próprias emoções dos pais influenciam a forma como eles percebem as emoções das crianças. Quanto mais emocionalmente afetados por uma situação os pais estão, maior é a discrepância das avaliações que eles fazem das emoções dos filhos. Da próxima vez que for abordar seu filho, lembre disso e, por via das dúvidas, vá com calma.

MEU FILHO

Mãe diz que entregou gêmeos para estrangeiros



Nova denúncia reforça suspeita de quadrilha no sertão baiano

No mesmo dia em que uma equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou os trabalhos de correição no Fórum de Euclides da Cunha (a 327 km de Salvador), o juiz local, Luís Roberto Cappio, passou a apurar nova denúncia de adoção irregular de crianças. O novo caso relatado é o de um casal de gêmeos, entregue a estrangeiros, em agosto de 2002 - dez anos antes do escândalo decorrente da retirada de cinco crianças de uma família da cidade vizinha de Monte Santo (a 352 km da capital) e entregues a famílias paulistas, ocorrida em junho de 2011, mas que foi denunciada este ano.

Para Cappio, a nova denúncia reforça suspeita de que uma quadrilha agiria na região: "O caso foi há dez anos, e é óbvio que não foi o único, temos que saber quantos foram. O indício é de tráfico, internacional inclusive". A mãe dos gêmeos hoje tem 31 anos. Ela contou ter entregue os bebês no dia seguinte ao nascimento a uma moradora de Euclides da Cunha que seria a agenciadora: "Eu não tinha como cuidar deles, pois já tinha dois filhos (hoje com 13 e 12 anos). Não tive apoio do pai deles". Ela declarou ter recebido uma cesta básica para entregar as crianças. O depoimento foi colhido pelo promotor público Luciano Ghignone.

Ela disse que as pessoas que receberam os bebês não falavam português e chegaram de avião em um campo de pouso da região: "Me disseram que um casal de São Paulo ficaria com os bebês, mas eles falavam outra língua, acho que espanhol. Eu só quero saber se eles estão bem e aceito os dois de volta se estiverem sendo maltratados ou se eles quiserem".

Jornale

“As escolas não estão preparadas para lidar com assuntos de violência e exploração sexual”, afirma professora


A garota de 11 anos morava com os pais e três irmãos em uma comunidade litorânea em Natal, Rio Grande do Norte, e viviam com cerca de um salário mínimo, proveniente de programas de transferência de renda. Apesar do pai alcoolista praticar violência física e psicológica contra a família, a menina era boa aluna, tinha o histórico de pontualidade, assiduidade e cumprimento das normas escolares. Mas seu comportamento mudou de repente. Com sucessivos sumiços de casa, faltas na escola e frequentes brigas pelo bairro e na sala de aula, a mãe suspeita que a filha estivesse induzida ao uso de drogas e sofrendo exploração sexual por pessoas da comunidade, traficantes e estrangeiros.

“Eu sei que uma criança sofreu algum tipo de violência porque é notável o rendimento escolar dela cair automaticamente, sem exceção”, afirma convicta a professora Juliana Delmonte, que dá aula de quinta série a terceiro ano do ensino médio numa escola estadual no Butantã, em São Paulo. “Essas meninas faltam muito. Ou a escola perde o sentido e elas a abandonam, ou a escola acaba fazendo muito sentido porque é o único ambiente onde elas não são violentadas”.

A professora é conhecida por coordenar o Grupo de Estudos Feministas Gilka Machado, nascido em 2011 numa escola em Interlagos e vencedor do prêmio nacional Construindo a Igualdade de Gênero, do mesmo ano. Divididas em dois grupos de 20 meninas cada, as garotas, vivendo num lugar onde a violência doméstica ou sexual é comum, discutem preconceito contra a mulher no cotidiano, a mulher na mídia e na política, machismo, violência e outros temas similares.

Segundo ela, o quadro é recorrente em classes mais pobres e não há nenhum material que aborde o assunto. “De forma alguma a escola está preparada. Os professores, geralmente quando não se omitem, corresponsabilizam e culpabilizam a vítima. A única ação que podemos fazer quando descobrimos algum caso de violência sexual é denunciar e encaminhar para o Conselho Tutelar, não depende só da instituição de ensino”, explica Delmonte.

Números crescentes

O aumento do número de denúncias é significativo. De janeiro a abril de 2012, o Disque 100 recebeu 34.142 denúncias referentes à violação de direitos humanos contra crianças e adolescentes, representando 71% de aumento em relação ao mesmo período do ano anterior. Desde março de 2011, o atendimento do Disque 100 foi ampliado, passando a funcionar todos os dias, 24 horas.

Segundo a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), de janeiro a setembro de 2012 foram registrados no país 6.637 casos de exploração sexual no Disque 100. Bahia lidera o número de denúncias recebidas, com 643 ligações (11,4% do total). Em seguida, aparecem Rio de Janeiro com 540 denúncias (9,6%), e São Paulo, com 538 (9,5%). Roraima é o Estado com menos denúncias, apenas nove durante o ano. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que, em 2009 no Brasil, 100 mil meninos e meninas são vítimas de exploração sexual.

O caso da adolescente de Natal foi encaminhado e cuidado pelo Centro de Defesa da Criança e Adolescente - CEDECA Casa Renascer, uma organização sem fins lucrativos que atua desde 1991 em Natal, em defesa dos direitos de crianças e de adolescentes em situação de risco pessoal e social, principalmente aquelas violentadas sexualmente. Hoje, a jovem com 16 anos tem um filho, estuda, ajuda a mãe na produção de artesanatos e vive com a família na mesma comunidade de origem.

Porém, de acordo com o relatório do CEDECA, não há comprovação quanto à ressignificação da violência vivenciada por ela, considerando que o consumo de drogas e a exploração sexual só foram encerrados em razão da morte do agressor que aliciava a menina, e não em um processo de garantia do direito dessa adolescente. “Entende-se, portanto, que a violência a que esta adolescente foi exposta reflete a realidade de outras crianças e adolescentes na comunidade necessitando, assim, de ações efetivas por parte do sistema de garantia de direitos considerando a vulnerabilidade instalada”, conclui o documento.

Iniciativas de combate

O governo federal enfrenta essa questão por meio do Programa de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que integra o Programa Avança Brasil. São realizados mais de 30 mil atendimentos anuais por meio das ações desenvolvidas no Programa Sentinela, com a criação de 25 Centros de Referência em 24 municípios no país.

Outra iniciativa federal é o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil, lançado em 2000 e articulado junto à sociedade civil organizada. O trabalho é responsável por estruturar políticas e serviços que garantam os direitos da criança e do adolescente, e possui eixos estratégicos que estabelecem metas, parcerias e prazos a serem cumpridos para reduzir os casos de abuso e exploração sexual e garantir o atendimento de qualidade para as vítimas e a suas famílias.

Criado pelo Conselho Nacional do SESI (Serviço Social da Indústria), com a contribuição de diversas instituições e profissionais que atuam nesse campo, o Projeto ViraVida atua desde 2008 oferecendo formação profissional e emprego a adolescentes e jovens, vítimas de exploração sexual, abrindo caminhos para uma mudar o enredo de suas vidas. O Programa foi iniciado em quatro capitais e hoje atende 1.238 alunos em 19 cidades. Desde a implantação em 2008 até outubro de 2012, 2.552 adolescentes e jovens haviam sido matriculados no ViraVida. A longo prazo, a perspectiva do SESI é levar o programa a todos os municípios atingidos por redes de exploração sexual.

Em âmbito estadual e presente em 30 municípios de São Paulo, o Projeto Ação Proteção busca articular, sensibilizar e capacitar os participantes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) para enfrentar a violência sexual. O Projeto é uma iniciativa da Fundação Telefônica em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo e da ONG Childhood Brasil.

Yuri Kiddo, da Cidade Escola Aprendiz

promenino

Babá que matou duas crianças estava endividada e insatisfeita com os patrões


Yoselyn Ortega, uma babá de 50 anos que assassinou duas crianças em Nova York no fim de outubro, será oficialmente indiciada nesta quinta-feira (15). Segundo o site New York Daily News, Yoselyn estava endividada e insatisfeita com os patrões.

R7

Defesa de Bola pede ao STF suspensão do júri do caso Eliza


Defesa alega falta de acesso a gravações de depoimentos de testemunhas.
STF confirmou que pedido foi ajuízado nesta quarta-feira (14).


A defesa de Marcos Aparecido dos Santos, de apelido Bola e réu no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, pediu liminarmente a suspensão do julgamento dos acusados do assassinato da ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. O júri está marcado para esta segunda-feira (19), no I Tribunal do Júri de Contagem. A defesa alegou em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não teve acesso a gravações dos depoimentos das testemunhas ouvidas no curso do processo. A assessoria do STF, confirmou que o pedido foi ajuizado nesta quarta-feira (14) e agora será distribuido para análise de um dos ministros, o que pode ocorrer ainda hoje.

Ainda segundo a assessoria, este é o único pedido de suspensão referente ao julgamento. Após análise, o relator pode a qualquer momento dar uma decisão liminar concedendo ou não a suspensão. É possível também que não tome conhecimento por entender que não cabe este tipo de pedido, o qual pode ser arquivado sem decisão. O documento apresentado pela defesa de Marcos Aparecido dos Santos tem o nome de "reclamação", o que, segundo a assessoria do tribunal, é um instrumento jurídico que visa preservar decisões do STF.

O documento assinado pelo advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães menciona que a Súmula Vinculante 14 do STF está sendo descumprida porque a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues negou acesso da defesa às gravações. Outro defensor que integra a equipe de defesa de Marcos Aparecidos dos Santos explicou ao G1 as alegações. Segundo Márcio Rondon, a súmula trata sobre a proibição de acesso da defesa a provas que foram colhidas durante o andamento do processo.

Em transcrição literal, a súmula diz que “é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”. Cabe ao relator, segundo o tribunal, a análise do entedimento dado pelo advogado.

A defesa de Bola pede que a suspensão do júri seja determinada até o fornecimento de cópias da integralidade das mídias. "Tivemos acesso a todas as transcrições anexadas ao processo, mas a transcrição é fria", disse Rondon referindo-se à impossibilidade de analisar o comportamento e as emoções das testemunhas. Ainda segundo ele, devido ao tempo já decorrido, é necessário ter acesso às mídias, relembrando que depoimentos foram colhidos em 2010. Apesar do pedido de suspensão do júri, a defesa alega que está pronta para ir a plenário.

Ainda segundo os advogados, é intenção da defesa ainda questionar a falta de infraestrutura do Fórum de Contagem para sediar o julgamento. Um novo pedido deve solicitar também a presença de Jorge Luiz Lisboa Rosa no júri. Ele é primo do goleiro e denunciou a morte de Eliza Samudio, dando início às investigações policiais. Nessa terça-feira (13), o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro encaminhou um pedido à Justiça para que Jorge Luiz Lisboa Rosa seja ouvido por meio de videoconferência.

O júri
Para o júri popular marcado para 19 de novembro, serão convocadas 25 pessoas que moram em Contagem, que são maiores de 18 anos e que não têm antecedentes criminais. Durante a seleção, cada advogado poderá recusar três pessoas, até que se chegue aos sete jurados que definirão o julgamento.

Quando o júri começar, serão ouvidas 30 testemunhas de acusação e de defesa, além de três autoridades policiais. Somente depois, os réus começam a ser interrogados.

G1

Monstrinho de Valparaíso ataca mais uma vez e fura olho de gata


No dia 23 de junho em Valparaíso o grupo Salvando Vidas Protetoras Independentes (SVPI) recebeu uma denúncia de que um menino de 11 anos teria jogado uma gata contra a parede e arrancou os olhos do animal usando uma caneta. Nesta terça (13) o grupo SVPI recebeu uma nova denúncia de que o mesmo garoto, que foi apelidado de "Monstrinho de Valparaíso", teria cometido o mesmo abuso mais uma vez.

O garoto tem 11 anos e mora no Condomínio Residencial Palissander em Valparaiso. Foi lá que ele teria vitimado uma gatinha de 380 gramas e no máximo 1 mês. Desta vez ele furou o olho direito e largou o animalzinho no lixo e na chuva. “Foi descoberto porque ele resolveu se vangloriar do feito com as crianças do condomínio, o que chegou aos ouvidos de uma moça de bom coração que a acolheu e pediu ajuda”, conta uma das protetoras.

Segundo ela, a gatinha, que foi batizada como Mona, deve passar por exames oftálmicos, assim que a infecção no olho seja debelada, para verificar se ficará cega. A primeira gatinha atacada pelo menino ficou cega e foi adotada pela professora Káthia Vieira, que mora em Sobradinho.

Além do olho furado, por ter ficado na chuva Mona pegou rinotraqueíte, mas responde bem ao tratamento. “Está comendo bem, ganhou AD e sachês (rações especiais), caminha, bichinho de pelúcia e assim que melhorar, irá para um dos nossos lares temporários”, conta a protetora que questiona: “Ai vem a pergunta: o que fazer com uma criança dessas? Pedimos ajuda a PROANIMA (Associação de Proteção aos Animais) que nos auxiliará nas providências, uma vez que conhecem muito melhor do que nós a legislação e o melhor encaminhamento a ser dado”.

Providências cabíveis - Segundo ela, a pessoa que socorreu a gatinha ofereceu todo o apoio para o que decidirmos fazer com relação a denúncias. Câmara em Pauta lembra que atualmente, a Lei dos Crimes Ambientais, nº 9605/98 prevê no artigo 32, que trata dos maus-tratos contra animais detenção de 3 meses a 1 ano. Lembramos ainda que o “menino de onze anos” é reincidente e que sua família deve ser notificada e responsabilizada pelos atos, já que ele não tem maioridade penal.

Em outubro, comentamos que a Polícia Ambiental do DF atuou em um caso envolvendo animais silvestres. Reiteramos que esperamos que esta mesma Polícia resolva averiguar os inúmeros casos de maus tratos contra os animais domésticos que este Portal vem denunciando já há um bom tempo. Lembramos que, de acordo com a Constituição Federal de 1998, os animais são tutelados pelo Estado, ao qual cabe a função de protegê-los e a autoridade policial está obrigada a proceder a investigação de fatos que, configuram crime ambiental. É o Estado e não as ONG's que têm o poder e o dever de verificar denúncias de abusos.

Orientações – Apesar de a polícia se negar a atender a maioria dos casos, ela tem a obrigação legal de lavrar um Termo Circunstanciado, que é uma espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o artigo 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98, que diz que é crime “praticar ato de abuso e maus-tratos à animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos”.

Caso haja recusa do delegado, cite o artigo 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação: receber notícia de crime e recusar-se a registrá-la, acione a corregedoria da polícia e o Ministério Publico, através da Procuradoria de Meio Ambiente e Minorias, relatando a situação do animal e como ocorreu o não atendimento. Não é necessário advogado.

Clique aqui para saber mais sobre a Lei Federal Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a Lei dos Crimes Ambientais e aqui para conhecer o Decreto Lei Nº 24.645, de 10 de julho de 1934, que define maus-tratos aos animais.

Daniela Novais

Portal em Pauta

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

'Foi horrível', diz pai de criança que morreu após ser jogada de ponte


Duplo assassinato aconteceu na manhã deste domingo em Cuiabá.
Suspeito de jogar criança de ponte também teria matado a ex-sogra.


Familiares, amigos e vizinhos acompanharam nesta segunda-feira (12), em Cuiabá, o velório e o enterro do corpo da criança de 4 anos de idade que morreu afogada após ser jogada da Ponte Júlio Müller, na capital mato-grossense. A criança, segundo a polícia, foi arremessada da ponte no Rio Cuiabá pelo ex-namorado da mãe da vítima, na manhã deste domingo (11).

O pai da criança, Lauro Pereira Camargo, disse estar perplexo e abalado com o crime. “Foi horrível. Não acredito que o ser humano é capaz de fazer esse tipo de coisa”, declarou. Abalado, Lauro chorou muito durante o enterro do filho e clamou por Justiça. O corpo do menino foi enterrado no cemitério do Porto, na capital, na tarde desta segunda-feira. Pela manhã, o velório ocorreu na Capela Jardins. A mãe da vítima, Tássia Alves, de 24 anos, também estava chocada com o crime.

O principal suspeito do assassinato, o ex-namorado dela, foi preso no domingo pela Polícia Militar e encaminhado nesta segunda-feira para um presídio. No entanto, a Polícia Civil não divulgou o nome da unidade por questão de segurança.

O suspeito também seria o autor do homicídio contra a mãe da ex-namorada, a professora Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos. De acordo com as investigações da polícia, o rapaz entrou na residência dela à procura de Tássia, no entanto, a jovem não estava. Na ocasião, ele e a ex-sogra teriam discutido quando ocorreu o assassinato. A declaração de óbito do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima foi esfaqueada e teve o corpo parcialmente carbonizado.

O neto da vítima também estava na residência, localizada no Bairro Dom Aquino, e foi levado pelo suspeito até a ponte Júlio Müller, onde foi jogado por ele no rio. O corpo do menino foi encontrado minutos depois por um pescador próximo ao local.

Testemunhas
Os bombeiros foram acionados para apagar as chamas da residência pela vizinha da vítima, Manoella de Souza Silva. “Eu acordei às 6h com um barulho de buzina e cheiro de fumaça dentro do meu quarto. Aí eu ouvi a buzina. Fui para a porta e vi o fogo no cômodo da residência”, contou.

Testemunhas também viram o suspeito segurando a criança nos braços próximo à grade de proteção da ponte Júlio Muller e, em seguida, jogar a vítima no rio. Um motociclista que passava sobre a ponte contou que achou estranha a situação porque o suspeito estava muito perto da beirada da ponte com a criança nua. "Parei a motocicleta e fiquei olhando, quando de repente ele jogou a criança no rio", disse a testemunha à polícia.

Depoimento
Horas depois do duplo homicídio, o suspeito foi preso na residência dele. De acordo com a Polícia Militar, o rapaz, que trabalha com instalações eletrônicas, chegou a ir até o local de trabalho, porém, voltou para casa depois de desconfiar que uma equipe da polícia realizava rondas pelo local.

Ao ser preso, ele foi para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), do bairro Planalto, na capital. Em seguida, encaminhado para a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Ao G1, o delegado José Sperândio disse que o suspeito preferiu não se manifestar durante o primeiro depoimento e chegou a declarar que iria falar sobre o caso somente em juízo.

Velório

O advogado da família, Claudino Aleixo Júnior, informou que o corpo de Admárcia Mônica deverá ser enterrado no Cemitério Bom Jesus Parque Cuiabá, por volta das 17h. A vítima trabalhava em uma creche municipal no Bairro Alvorada. Ela era professora da instituição desde o mês de agosto deste ano. Entretanto, nesta segunda-feira, a creche amanheceu de portas fechadas em sinal de luto.

G1

Pai que esqueceu a filha dentro do carro escreve carta emocionada na internet


Comerciante demonstra arrependimento e diz que, em breve, a família vai se reencontrar

O comerciante Clóvis Perrut Mantilla, que esqueceu a filha de dez meses dentro do carro, provocando a morte dela, em Volta Redonda, na semana passada, escreveu uma carta emocinada, em seu perfil no Facebook, às 20h do último sábado (10). O pai demonstra arrependimento e diz que, em breve, a mulher e ele vão reencontrar Manuella, em referência à morte.

Clóvis foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele pagou fiança de R$ 12.644 na Delegacia de Volta Redonda (93ª DP) e responde pelo crime em liberdade. Manuella ficou trancada dentro do carro por cerca de quatro horas, enquanto o pai almoçava com amigos em outro bairro da cidade.

Abaixo, veja a íntegra da carta escrita por Clóvis:

“Senhor, se possível, me leva para junto de ti e devolve a minha anjinha de volta para essa terra. Mas se essa não for a sua vontade, eu sei que não posso falar mais com ela, só o senhor pode me ouvir. Então, por favor, leia isso para ela: meu anjinho, minha Manuzinha, você é o meu coração e ele morreu por minha culpa, mas eu nunca quis te causar nenhum mal. Enquanto eu levava seu corpinho ao hospital, eu pedi ao papai do céu para me levar no seu lugar. Mas ele te escolheu, porque você será um anjo mais belo e puro e esse mundo terrível não é digno de você. Espero o papai aí. Em breve etaremos juntos. Só não sei o dia, mas eu, a mamãe e o Juan iremos nos reencontrar com você no céu. Os dez meses e dez dias que você esteve conosco foram os mais belos, felizes e maravilhosos de nossas vidas. Sempre vou te amar, meu anjinho. Até daqui a pouco. Papai”.

A carta, ao lado de uma foto de Manuella com a mãe, sensibilizou os internautas. Até as 8h da manhã desta segunda-feira (12), 2.606 pessoas haviam compartilhado o texto. Outras 199 comentaram, muitas com palavras de apoio ao pai, ressaltando que o comerciante não esqueceu a filha dentro do carro de propósito.

Os pais que esquecem filhos dentro de carros, como o comerciante de Volta Redonda, não costumam ser punidos pela Justiça. Segundo o desembargador Antônio Carlos Malheiros, os juízes entendem que a dor de um pai que perde um filho nessas circunstâncias já serve como castigo.

— Ele deverá ser processado, mas provavelmente não será denunciado. E mesmo se for, provavelmente será absolvido. Diante da dor, da tristeza, do horror passado pelo próprio autor do delito, ele é absolvido. Isso está no Código Penal.

De acordo com o desembargador, que é coordenador da Vara da Infância e Juventude de São Paulo, tal procedimento deve acontecer com Clóvis Perrut Mantilla, que perdeu a filha em Volta Redonda após deixá-la cerca de cinco horas dentro do carro. O veículo ficou estacionado na rua das Margaridas das 13h às 18h.

À polícia, Mantilla explicou que não estava acostumado a levar a menina para as creches. A criança ficava em uma unidade pela manhã e seguia para outra creche à tarde. Segundo a polícia, quem levava e pegava Manuella eram dois funcionários da família, mas ambos estavam ocupados na quinta-feira e a responsabilidade ficou com o pai.

No caminho, Mantilla recebeu a ligação de um amigo com quem tratava da compra de um carro. Ele foi ao encontro do rapaz e esqueceu a criança dentro do carro, no estacionamento. Clóvis chegou ao local por volta das 13h e só às 17h30, quando recebeu uma ligação da mulher, ele se deu conta de que tinha deixado a filha no carro.

Como estava em outro bairro, ele precisou pegar carona em uma moto e tomar um táxi para chegar ao local, por volta das 18h30. No estacionamento, um amigo dele já havia quebrado o vidro do carro para socorrer a menina. Foi o próprio pai quem levou a criança para o hospital, mas, ao chegar à unidade de saúde, ela já estava morta.

R7

Judeu alemão relembra infância como vizinho de Hitler


Um judeu alemão relatou à BBC como foi passar uma parte de sua infância como vizinho do líder nazista Adolf Hitler.

O historiador Edgar Feuchtwanger contou que tinha apenas cinco anos quando Hitler se mudou para a rua onde ele morava com a família.

Ele se lembra de sua mãe falando naquela época de como eles tinham menos leite porque "o leiteiro deixou muitas garrafas" na casa do líder nazista.

Feuchtwanger cresceu em um bairro rico de Munique e ainda se lembra da primeira vez que viu Hitler caminhando na rua. Foi no começo da década de 30, quando ele saiu para um passeio com sua babá. Na época, tinha oito anos.

Feuchtwanger viu o líder nazista vestido com um casaco e chapéu, saindo de um prédio de apartamentos.

"Ele olhou diretamente para mim. Acho que não sorriu", diz.

Algumas pessoas pararam e gritaram a saudação "heil Hitler". Em resposta, ele levantou o chapéu antes de entrar no carro que o esperava.

"Claro que eu sabia quem ele era, mesmo sendo um menino. Como chanceler, ele dominava toda a cena (política do país)", conta Feuchtwanger.

Sem medoNaquele momento, porém, a figura de Hitler ainda não gerava medo em Feuchtwanger. "Apenas fiquei curioso de ver ele ali", afirma.

O alemão de 88 anos admite que é estranho lembrar do líder nazista como um vizinho. "Falo sobre como vivi na mesma rua que Hitler como se não fosse grande coisa", diz. "É difícil pensar que pessoas que você viu quase diariamente foram responsáveis por virar o mundo de cabeça para baixo."

Em seu caminho para a escola, Feuchtwanger passava em frente ao prédio onde ficava o luxuoso apartamento do líder nazista, na Prinzregentenplatz, 16, e parava com frequência para tentar ver o chanceler.

"Hitler vinha a Munique nos finais de semana. Sabíamos que ele estava em casa quando podíamos ver os carros estacionados do lado de fora", lembra.

A chegada de Hitler era marcada pelos pneus cantando. Ele vinha em um comboio de três carros, com um grupo de guarda-costas e, logo, um som de botas batendo no chão podia ser ouvido de longe.

As pessoas costumavam parar para saudar o líder nazista. "Toda a coisa nazista estava sendo inculcada em nós na escola", explica Feuchtwanger, acrescentando que os professores faziam as crianças da época desenharem suásticas ou listar os inimigos da Alemanha.

Visita da GestapoNa metade da década de 30 algumas famílias de judeus alemães ainda não se sentiam ameaçadas pelo nazismo, mas isso mudou rapidamente.

O irmão mais velho do pai de Feuchtwanger, Lion, por exemplo, era um autor de teatro famoso por sua posição contra o nazismo e depois de uma viagem, não voltou mais para a Alemanha.

Os pais de Feuchtwanger pensavam que, de alguma forma, poderiam não ser atingidos pelo nazismo.

No dia 10 de novembro de 1938, porém, oficiais da Gestapo foram a casa da família logo pela manhã para levar o pai de Feuchtwanger, Ludwig. "Eles não o trataram mal. Minha mãe foi muito corajosa", conta o historiador.

Pouco depois, a Gestapo voltou com caminhões e caixas para levar os livros mais valiosos da grande biblioteca da família. "Eles disseram que iriam 'garantir a segurança dos livros'", afirma.

Os dois episódios ocorreram em meio a uma grande onda de violência organizada de nazistas contra judeus na Alemanha e partes ocupadas da Áustria.

Presos em casa
A partir deste momento, Feuchtwanger não podia mais sair de casa nem ir para a escola e passou a conviver apenas com a mãe e familiares próximos.

"Nos sentíamos muito impotentes, (pensando) que alguém poderia nos matar e ninguém faria nada."

A família esperou por notícias de Ludwig durante seis semanas e tudo o que sabiam é que ele tinha sido levado com um dos tios de Feuchtwanger para o campo de Dachau, perto de Munique.

Um dia, sem aviso, o pai de Feuchtwanger foi liberado e chegou em casa exausto e doente.

Quando ele voltou, a família tomou a decisão de deixar a Alemanha e, com a ajuda de familiares que já estavam fora do país, todos conseguiram os vistos para ir para a Grã-Bretanha.

Em fevereiro de 1939, Feuchtwanger e seu pai embarcaram em um trem para Londres. Ludwig voltou para pegar o resto da família e, em maio daquele ano, todos estavam na Inglaterra.

Eles nunca mais voltaram à Alemanha e apenas Feuchtwanger visitou Munique na década de 50.

Ele estudou em Cambridge e deu aulas na Universidade de Southampton, além de publicar vários livros de história e biografias. Casou-se com uma britânica e teve três filhos.

BBC Brasil

domingo, 11 de novembro de 2012

Não deixe seu bebê com as piores babás do mundo! Algumas delas são cheias das boas intenções. Outras, nem tanto. Por via das dúvidas, é bom não arriscar a criança


O site Weird Palace fez uma compilação com fotos de algumas das piores babás do mundo. Eles começaram com uma foto que circula na internet há pelo menos 10 anos. A foto é velha, a gente sabe. Mas não é por isso que a gente contrataria como babá a pessoa que pensou em grudar um bebê na parede, certo?

Foto: Reprodução/Weird Palace

Veja mais:
R7

A cada hora duas crianças sofrem violência doméstica no Rio


Em 2012 foram registradas 6.280 ocorrências de lesão corporal com intenção de machucar

Violência física, abuso sexual e maus-tratos nos lares das famílias brasileiras são mais comuns do que possa parecer. A violência doméstica se manifesta de diversas formas, causando além das marcas físicas, danos emocionais. O último levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), feito a pedido do R7, revela que duas crianças sofrem algum tipo de violência a cada hora no Estado do Rio de Janeiro.

De janeiro a agosto de 2012, o Rio soma 6.280 registros de lesão corporal com intenção de machucar. O estudo aponta que atualmente há 272 casos desse tipo a mais, comparando o mesmo período no ano anterior.

De acordo com a reportagem, o aspecto cultural ainda é muito presente nas famílias, além do falto de que muitos pais agredirem os filhos por terem sido criados assim e passado pelo mesmo tipo de punição na infância.

A mesma pesquisa revela ainda que 10 crianças são estupradas por dia no Estado do Rio de Janeiro. Comparado com o período de janeiro a agosto de 2011, o número de vítimas com menos de 18 anos cresceu 16,9%. Ao todo foram registrados 2.595 ocorrências em 2012, 375 novos casos em relação ao ano passado.

É da nossa conta! Trabalho infantil e adolescente

A reportagem no R7 aponta que a participação da sociedade civil e o acesso à informação é um dos fatores no aumento de ocorrências. Lançada em outubro, a campanha colaborativa É da nossa conta! Trabalho Infantil e Adolescente tem como objetivo dar visibilidade ao tema do trabalho infantil e adolescente, propondo aos cidadãos que se tornem agentes multiplicadores, produzindo e compartilhando informações nas redes sociais abertas, no twitter e nos blogs.

O que fazer? Identificou alguma situação de trabalho infantil? Comunique ao Conselho Tutelar de sua cidade, ao Ministério Público ou a um Juiz de Infância. Há a opção também de denunciar pelo telefone ou site do Disque 100 – Disque Denúncia Nacional: www.disque100.gov.br

promenino
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