sábado, 16 de abril de 2016

As crianças amadas se tornam adultos que sabem amar

Nossas primeiras experiências com o mundo marcam o início do nosso desenvolvimento emocional. Na infância se tece uma rede que conectará nossa mente e nosso corpo, o que determinará em grande parte o desenvolvimento da capacidade de sentir e de amar.


Neste sentido, nosso crescimento emocional dependerá dos nossos primeiros intercâmbios emocionais, que nos ensinarão o que ver e o que não ver no mundo emocional e social no qual nos encontramos.

Assim, o campo da nossa infância nos permite semear o amor de maneira natural, o que determinará que a capacidade de amar e de sermos amados cresça de maneira saudável e nos ajude a nos desenvolvermos no futuro.

“Somos seres emocionais que aprendem a pensar, não máquinas pensantes que aprendem a sentir”
Stanisla Bachrach

Se alimentarmos as crianças com amor, os medos morrerão de fome
As amostras de carinho e afeto elevam a autoestima das crianças e as ajudam a construir uma personalidade emocionalmente adaptada e inteligente. Ou seja, o nosso amor as ajuda a lidar com os medos naturais que surgem nas diferentes idades, fomentando um grau de sensibilidade saudável.

As crianças têm uma confiança natural em si mesmas. De fato, nos surpreende que frente a desvantagens insuperáveis e fracassos repetidos elas não desistam. A persistência, o otimismo, a automotivação e o entusiasmo são qualidades inatas das crianças.

Percebermos isso nos ajuda a sermos conscientes do quão importante é amarmos nossos filhos e educá-los em relação ao respeito, empatia, expressão e compreensão dos sentimentos, controle da impaciência, capacidade de adaptação, amabilidade e independência.

O que podemos fazer para criar crianças felizes e saudáveis?
O temperamento de uma criança reflete um sistema de circuitos emocionais inatos específicos no cérebro, um esquema de sua expressão emocional presente e futura, e de seu comportamento. Estes podem ser adequados ou não, por isso a educação deve se tornar um apoio e um guia para elas.

Para alcançar uma saúde emocional ideal, devemos mudar a forma como se desenvolve o cérebro das crianças. A ideia é que através do amor e da educação emocional estimulemos certas conexões neuronais saudáveis.

Ou seja, todas as crianças e todos os adultos partem de certas características determinadas que devem ser administradas em conjunto para que possamos alcançar o bem-estar físico e emocional.
Por exemplo, quando uma criança é tímida por natureza os adultos que se encontram ao seu redor a protegem exageradamente, fazendo com que ela se torne ansiosa com o passar do tempo.


A educação emocional requer uma certa “desaprendizagem” adulta. Uma criança tímida deve aprender a dar nome às suas emoções e a enfrentar o que a perturba, não deve sentir que cortamos suas asas porque ela é vulnerável.

Um adulto deve demonstrar empatia sem reforçar suas preocupações, propondo, por sua vez, novos desafios emocionais que a permitam evoluir. Deve-se proteger a saúde emocional da criança através do desenvolvimento de suas características naturais.
amada

As chaves básicas de uma educação emocional saudável

1. Os especialistas costumam recomendar que ajudemos as crianças a falarem de suas emoções como uma maneira de compreender a si mesmas e os demais. Entretanto, as palavras só dão conta de uma pequena parte (10%) do verdadeiro significado que obtemos através da comunicação emocional.

Por essa razão, não podemos ficar só na verbalização; devemos ensiná-las a compreender o significado da postura, das expressões faciais, do tom de voz e de qualquer tipo de linguagem corporal. Isso será muito mais efetivo e completo para o seu desenvolvimento.

2. Há anos vem se promovendo o desenvolvimento da autoestima de uma criança através do elogio constante. Entretanto, isso pode fazer mais mal do que bem. Os elogios só ajudarão as nossas crianças a se sentirem bem consigo mesmas se eles estiverem relacionados a ganhos específicos e ao domínio de novas aptidões.

3. O estresse é um dos grandes inimigos da infância. Entretanto, é um inconveniente com o qual elas têm que conviver, por isso protegê-las em excesso é uma das piores coisas que podemos fazer. devem aprender a enfrentar estas dificuldades naturais de tal forma que desenvolvam novos caminhos neurais que as permitam se adaptar ao meio no qual vivem.
Não podemos tentar criar nossas crianças em um mundo da Disney de inocência e ingenuidade. O estresse e a inquietação fazem parte do mundo real e da experiência humana, tanto quanto o amor e o cuidado.
Se tentarmos eliminar esses obstáculos, impediremos que elas tenham a oportunidade de aprender e desenvolver capacidades realmente importantes que as ajudem a enfrentar desafios e decepções que são inevitáveis na vida.

Fonte: Revista PAZES

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Comunidade quilombola no Rio acusa milicianos de atentado a bomba


Artefato teria sido lançado na porta de morador em área de parque.
Caso foi encaminhado à Draco; 100 pessoas moram no quilombo.


O silêncio na área da comunidade remanescente do Quilombo do Camorim, localizado dentro do Parque do Maciço da Pedra Branca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, foi quebrado de forma abrupta por volta das 19h30 da última sexta-feira (8). Conforme relatos dos quilombolas, uma bomba de fabricação caseira foi lançada e explodiu na frente da porta de um dos moradores. A vítima acredita em ataque de um grupo de milicianos, após ele ter 'batido de frente' com os criminosos.

O caso, denunciado à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), foi encaminhado à Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) nesta quinta-feira (14). Até a publicação desta reportagem, a delegacia não havia informado se será instaurado um inquérito.

"A vítima e sua família serão acompanhadas pela Comissão. O caso é muito grave", disse a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Mariele Franco.

Um homem, que não quer se identificar, diz ter sido o alvo do atentado e afirma que já esperava a ação. "Essa é a segunda vez que me ameaçam. Não concordo com as ações deles, cobrar por segurança, gás. Só que desta vez foi pior", afirmou.

Pedaços de plástico e parafusos se espalharam pelo quintal, e uma parte do material foi recolhida pelos moradores, a fim de fundamentar a denúncia na Draco. O suposto alvo do atentado escapou porque estava em uma reunião, e diz que não pretende sair do quilombo.

"Achava até que fossem me dar um tiro, e não fazer o que fizeram. Mas agora não vou sair. Se sair, eles vencem e tomam de vez aquela área", afirmou.

O Quilombo do Camorim foi certificado como comunidade remanescente de quilombos em 2014 pela Fundação Cultural Palmares. Segundo a Fundação, o Camorim tem registros de quilombo desde 1574. A igreja de São Gonçalo do Amarante, símbolo do local, foi construída em 1625.

Ameaças
Segundo a vítima, estão atuando na região milicianos dos morros César Maia, em Vargem Pequena; Covanca, em Jacarepaguá; Jordão, na Praça Seca, além do próprio Camorim. O homem conta que a primeira ameaça data de 2003.

"Estávamos fazendo uma homenagem a Zumbi dos Palmares quando disseram para mim que 'agora quem comanda aqui é a gente'. Eu não abaixei a cabeça, disse que não precisávamos de comando. Mas até então tinha ficado apenas nisso", disse.

"Nunca aconteceu nada parecido. Estamos, sim, assustados", disse outro morador da região, que conta ainda que, após as 20h30, poucas pessoas ficam fora de casa no local. "Eles circulam com carros e ficam de olho no que acontece. Por essas coisas, o movimento, que era muito grande na rua, praticamente acabou."

Cobranças
Desde 2015, apesar da resistência de moradores, homens fortemente armados com pistolas e até fuzis estariam cobrando R$ 65 pelo botijão de gás e R$ 35 pelo serviço de "gatonet", tv a cabo pirata. "Eles tentaram cobrar R$ 70 para uma taxa de segurança, mas eu não permiti, e os moradores não estão aderindo. Isso deve estar os deixando irritados", afirma.

Atualmente, 100 pessoas moram no quilombo, que ministra atividades sociais e culturais de religiões de matriz africana, como rodas de jongo, oficinas de capoeira e artesanato, além da formação de jovens como guias de turismo ecológico.

Fonte: G1

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Alienação Parental

André Motta

CONTINUAMOS COM A CAMPANHA CONTRA A ALIENAÇÃO PARENTAL. MUITO OBRIGADO PELA PRIMEIRA POSTAGEM POR TERMOS ATINGIDO MAIS DE 300 COMPARTILHAMENTOS. QUANTO MAIS PESSOAS TIVEREM ACESSO, COM CERTEZA ESTAREMOS MINIMIZANDO O SOFRIMENTO DE CRIANÇAS QUE VENHAM PASSAR POR TAL SITUAÇÃO!

Fonte: Facebook

terça-feira, 12 de abril de 2016

A bordo da Vostok, o russo Gagarin entra em órbita e constata que a Terra é azul


Astronauta passou 108 minutos na cápsula, tempo suficiente para dar a volta no planeta


Em 12 de abril de 1961, o astronauta major russo Yuri Gagarin, então com 27 anos, entrou para a História, ao passar 108 minutos em órbita, a uma altitude de 320 quilômetros. Em sua jornada ao redor do globo, na pequena cápsula Vostok, ele passou pelas repúblicas soviéticas, o Oceano Pacífico, o Estreito de Magalhães (na América do Sul), o Oceano Atlântico e a África, antes de fazer a reentrada na atmosfera terrestre. Nessa jornada épica, Gagarin teria pronunciado a frase “a Terra é azul”.

O voo de Gagarin marcou uma nova fase na corrida espacial. Até o russo subir aos céus, cachorros, ratos, macacos e sapos já tinham estado em órbita, mas nem os Estados Unidos nem a União Soviética - em plena Guerra Fria - tinham ousado mandar um homem ao espaço. Pela missão, Gagarin foi rapidamente recompensado: assim que a Vostok entrou em órbita, foi promovido de tenente a major.

O feito do astronauta foi comemorado e alardeado pelo governo soviético. Gagarin morreu em março de 1968, ao pilotar um jato de treinamento. O acidente só foi recentemente esclarecido - um piloto pouco experiente teria feito uma manobra arriscada e derrubado o jato de Gagarin. Até morrer, porém, o astronauta foi um grande embaixador do programa espacial e, principalmente, do governo da União Soviética.

O vôo da Vostok não foi filmado - há apenas o registro de voz de Gagarin. Ao ouvir essa gravação original, com o auxílio de um intérprete o cientista planetário britânico Christopher Riley constatou que Gagarin jamais pronunciou a tal frase em órbita. A revelação está no filme “FirstOrbit”, disponível no Youtube (www.youtube.com/firstorbit), no qual Riley recria as imagens que o astronauta viu em 1961.

O filme usa a gravação original da voz de Gagarin, com suas observações sobre o voo. Da Estação Espacial Internacional, que está em órbita da Terra, foi possível refazer exatamente o mesmo trajeto. O horário do dia em que o soviético passou pelos pontos também foi respeitado nas filmagens, bem como a angulação. Porém, na cápsula em que viajava, o russo foi capaz de passar muito mais próximo dos polos do que o laboratório espacial. A formação das nuvens há 50 anos também é difícil de ser recriada. Mas, a ideia é dar aos espectadores a sensação do voo histórico.

Fonte: O Globo



Alunas do Colégio Pedro II denunciam abuso sexual

Alunas do Colégio Pedro II denunciam abuso sexual - Hudson Pontes - 22/11/2009 / Agência O Globo

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/alunas-do-colegio-pedro-ii-denunciam-abuso-sexual-19063966#ixzz45dqBpDg5
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Casos ocorridos em unidade do Humaitá são relatados em carta aberta


RIO - Alunas do Colégio Pedro II (campus Humaitá II) foram às ruas e às redes sociais denunciar casos de assédio e abuso sexual dentro da escola. Numa carta aberta à comunidade, publicada na quarta-feira passada na página do grêmio estudantil no Facebook, as jovens relatam atos de violência cometidos por estudantes e professores. De acordo com as jovens, o estopim da manifestação foi o caso de um aluno do 9º ano — hoje maior de idade — que, de acordo com as estudantes, desde o 7º ano vinha importunando as colegas de turma.

— Ele tinha como prática trancar colegas na sala e se esfregar nelas. Mandava mensagens de cunho sexual e, muitas vezes, foi fisicamente agressivo. Descobrimos que a solução desse caso seria a transferência dele para outro campus, o que consideramos absurdo, porque isso iria apenas acobertar o caso, não resolvê-lo — diz a estudante, acrescentando que alguns pais procuraram o Ministério Público.

As alunas se queixam de que as denúncias à direção da instituição são minimizadas ou ignoradas. A escola, por sua vez, negou a omissão e rebateu as acusações com uma carta, publicada no site do colégio, garantindo que todos os casos que chegam ao conhecimento da direção são apurados.

Para divulgar as histórias e pedir maior rigor na apuração, as estudantes da Frente de Mulheres do Grêmio Marcos Nonato da Fonseca decidiram protestar. No dia 7, alunas ocuparam o pátio da escola para fazer uma “roda de denúncias". Vestidas com o uniforme, muitas colaram adesivos com frases contra o machismo nas blusas e mochilas. Depois do encontro, elas saíram pela Rua Humaitá em passeata.

ESTUDANTE AFASTADO

No dia seguinte, o reitor do Pedro II, Oscar Halac, solicitou que a unidade preparasse os documentos do aluno do 9º ano, e o mesmo foi convidado a se retirar — a decisão foi comunicada ao Conselho Tutelar, à Delegacia de Mulheres e à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

A carta das jovens conta outros casos. “Um aluno do Ensino Médio levou uma aluna do 8º ano para matar aula e a embebedou. Ao acordar, a menina notou sinais claros de abuso sexual. O aluno é conhecido por abrir botões do uniforme das meninas enquanto elas cochilam no colégio ou no ônibus". Mais grave ainda são as denúncias que envolvem professores, diz a carta.

— A escola diz que só age se tivermos um boletim de ocorrência. Não dão importância às denúncias — reclamou a estudante.

A direção do campus Humaitá II diz que “se solidariza com todos aqueles que são vítimas de quaisquer tipos de assédios, ofensas, intolerâncias e sempre esteve — e estará — de portas abertas para receber os estudantes que sentirem-se ameaçados em seus direitos”.

Fonte: O Globo


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