sábado, 16 de abril de 2011

O desafio de substituir a presença da mãe



João Pocharschi, 51 anos, perdeu a mulher durante o parto da primeira filha do casal em abril do ano passado. Veja como é a rotina de pai e filha.


Zero Hora

Adolescente vítima de bullying mata colega a facadas no Piauí


Um adolescente que se disse vítima de bullying matou um colega com golpes de faca no interior do Piauí. O caso ocorreu na quarta-feira (13) na zona rural da cidade de Corrente, no extremo sul do Estado. Segundo o delegado Fabrício Gois, o adolescente de 14 anos que cometeu o assassinato disse à polícia que era "agredido quase todos os dias física e verbalmente".
O menino era mais baixo e mais fraco do que o que morreu, que tinha 15 anos. De acordo com Gois, o ataque ocorreu no pátio da escola, quando os alunos esperavam pelo ônibus. Ao ser hostilizado, o adolescente partiu para cima do colega, desferindo um golpe na virilha e outro no pescoço. O corte atingiu a veia jugular e a vítima morreu praticamente na hora.
O adolescente, que está apreendido em Carreira até o fim das investigações, disse à polícia que sua intenção não era matar o colega, mas "só dar um susto para ver se ele parava com aquilo". O delegado contou que o jovem disse portar a faca para poder apontar seu lápis. Gois disse que a arma foi modificada e aparenta ser um punhal.



Folha OnLine

Vela usada em simpatia teria causado fogo que matou crianças no RJ


Segundo a polícia, vela estava em cima de um guarda-roupa.
Duas mães foram detidas; uma delas é menor de idade.


A polícia do Rio acredita que uma vela acesa sobre um guarda-roupa tenha causado o incêndio que matou três crianças neste sábado (16), na Baixada Fluminense. Os menores eram filhos de duas mães, e a vela teria sido acesa por uma delas numa simpatia para ‘trazer o ex-namorado’. O laudo da perícia deve ficar pronto em 15 dias.

A casa onde moravam 11 pessoas da mesma família está condenada. Segundo a polícia, por volta das 22h de sexta-feira (15), as mães das crianças colocaram os filhos para dormir no mesmo quarto.

Elas, então, saíram e as crianças ficaram sozinhas. As duas mães foram levadas para a 56ª DP (Comendador Soares), sendo que uma delas é menor. A outra foi presa em flagrante por abandono de incapaz e pode pegar até 12 anos de prisão.

Nesta manhã, a avó confirmou que as crianças estavam sozinhas. “Eu virei pra ela e falei assim: não deixa as crianças dentro de casa sozinhas porque eu vou sair. Ninguém deu ouvidos. Quando eu cheguei aqui no portão não tinha como mais salvar os meus netos. Eles estavam vivos, gritando socorro. Mas não tinha como ninguém entrar para salvar meus netos porque o fogo já tinha tomado conta de tudo. Agora, as responsáveis são as mães que estão lá porque falta de conselho não foi”.

Segundo o delegado-adjunto Luiz Jorge Rodrigues da Silva, a mãe menor de idade será levada ainda neste sábado (16) para o Ministério Público, onde os promotores vão analisar o caso. Segundo ele, os promotores podem apresentar uma denúncia ao juiz de plantão, que decidirá para onde a menor deve ser levada e a qual processo ela deve responder.



G1

Corpo da filha de Roberto Carlos é enterrado em São Paulo


SÃO PAULO - A três dias de completar 70 anos, o cantor Roberto Carlos foi acordado sábado com a notícia de uma tragédia: sua filha mais velha, Ana Paula, morreu subitamente durante a madrugada, no apartamento onde vivia com o marido, no Itaim, em São Paulo. Ana Paula, de 45 anos, teria começado a passar mal no meio da noite. Seu marido, o guitarrista Paulinho Ferreira, da banda que acompanha o cantor, ainda chamou um vizinho médico, mas ela teve uma parada cardíaca e morreu instantaneamente.

Ana Paula era filha do primeiro casamento de Nice, a primeira mulher de Roberto Carlos. Era considerada filha pelo cantor, que a criou desde os dois anos de idade. Tinha uma vida discreta, longe dos holofotes que cercam o pai, mas sempre presente em suas turnês.

- A gente fica muito pesarosa pelo Roberto, porque a dor dele não para. A vida está cobrando muito caro dele. Muito caro: a cada hora é uma coisa - lamentou a cantora Martinha, ao chegar ao velório no hospital Albert Einstein.

VÍDEO : Clipe de 1982 mostra cantor com a filha Ana Paula Braga

A "dor que não para", segundo a cantora, é uma referência à morte da mãe do cantor, há exatamente um ano. Laura Braga, a Lady Laura, morreu enquanto o filho estava em uma turnê nos Estados Unidos. Desta vez, por coincidência, Roberto estava em São Paulo resolvendo problemas de seu escritório.

- Foi uma morte muito repentina. A gente espera que os mais velhos vão antes dos mais novos. É muito triste. Ana Paula sempre viajava com a gente. Vi essa menina pequena, aos sete anos, e em sua vida toda - disse o baterista Norival Dangelo, integrante da banda de Roberto Carlos, que confirmou o cancelamento do show que celebraria os 70 anos do Rei, em Vitória, na próxima terça-feira.

Como Ana Paula morreu dentro de casa, seu corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) da região. O laudo com a causa específica da morte sairá em 60 dias, segundo a assessoria de imprensa do cantor. Tios de Ana Paula foram ao IML liberar o corpo para o velório, que recebeu um forte esquema de segurança. Segundo seus parentes, a moça não tinha problemas anteriores de saúde. Amigos de Ana Paula e de Roberto também confirmaram a informação. O sepultamento ocorreu no final do dia, no cemitério do Araçá.

Artistas da Jovem Guarda, como Wanderléa e Martinha, ficaram ao lado de Roberto Carlos no velório, assim como músicos da banda e amigos do cantor como o Padre Antonio Maria e a publicitária Bia Aydar.

- Ele não fala nada. Só chora - contou a publicitária ontem à tarde, ao deixar o velório, consternada com a tristeza de Roberto Carlos.

O médico Marco Aurélio Cunha, amigo da família, afirmou que, embora tenha força para superar as adversidades, a morte da filha havia calado fundo em Roberto Carlos.

- Ele é forte, mas é muito triste perder uma filha - disse o médico, que não quis comentar sobre a saúde de Ana Paula.

O padre Antonio Maria, que estava se preparando para uma viagem religiosa ao litoral, afirmou que ficou sabendo da morte e correu para o velório, onde fez orações junto com os parentes e amigos de Ana Paula.

- Eu fico pensando na dor de Roberto e da família toda. Ana Paula era uma moça muito querida. Ela estava tão feliz. Não é nada fácil um susto desses perto do aniversário dele (do cantor) - disse o padre.

Os irmãos de Ana Paula, Dudu Braga e Luciana, chegaram antes do pai ao velório, mas em silêncio. Em sua página no Twitter, Dudu lamentou a morte da irmã, agradeceu a solidariedade dos fãs e amigos do Rei, e informou que seu pai havia feito uma canção, com Erasmo Carlos, em homenagem à filha em 1970. A música é Ana. "Dor ,força e superação, a vida nos dá e pede isso todos os dias! Minha irmã Ana Paula te amo para toda a vida", escreveu Dudu, que também é artista.

A assessoria de Roberto Carlos confirmou, no site oficial do cantor, que o show que festejaria seus 70 anos e seria realizado terça-feira em Vitória foi cancelado. Ele deverá ser reagendado pelos agentes de Roberto Carlos.



O Globo

Casa de Francisco - atendimento médico


Amigos, a CASA DE FRANCISCO DE ASSIS, à Rua Alice 308 - Laranjeiras, Tels: 2265-9499 e 2557-0100, www.casadefranciscodeassis.org.br e e-mail: cfassis@uol.com.br, mantém diversos médicos com as especialidades abaixo, que atendem com hora marcada pessoas com renda comprovada de até 3 (três) salários mínimos, ao custo de R$10,00 a R$15,00. Para aqueles que não possam pagar os valores citados anteriormente, será feita uma avaliação com a Assistente Social para ser concedida gratuidade:

- Homeopatia (Crianças) - Cromoterapia

- Pediatria e Otorrinolaringologia - Psicologia Infantil

- Pediatria - Fonoaudióloga (CRECHE)

- Psiquiatria - Nutricionista

- Psicologia - Odontologia - Crianças e Adultos

- Cardiologia - Ginecologia

- Fisioterapia - Serviço Social

- Jurídico

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Atendimento gratuito

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Informação recebida por e-mail

Cunha: Polícia diz que pode haver acareação entre suspeito de assassinar irmãs e ex


A enfermeira de 50 anos, ex-namorada do homem suspeito de matar duas irmãs em Cunha, no interior de São Paulo, presta depoimento na tarde desta sexta-feira. De acordo com informações da Band Taubaté, a mulher caiu em contradições durante a oitiva e, por isso, a polícia acredita que possa fazer uma acareação entre ela e o ex-namorado. O depoimento da enfermeira começou às 15h30.

Em entrevista coletiva nesta tarde, o advogado da enfermeira, Fábio Fernando de Araújo, disse que sua cliente está muito assustada com essa situação, por isso, caiu em contradições em algumas declarações. Caso a polícia desconfie da veracidade das informações dadas pela mulher, considerada peça-chave para esclarecimento do crime, ela pode passar de testemunha a coautora do crime.

O advogado do suspeito também falou à imprensa hoje. João Batista Rangel Ayrosa afirma que seu cliente é inocente e foi pressionado na cadeia pública para dizer que tinha matado as adolescentes. Ayrosa declarou ainda que vai pedir para que o suspeito não participe da reconstituição do crime, pois teme que ele seja linchado pela população.

O caso

Josely Laurentina de Oliveira, de 16 anos, e Juliana Vânia de Oliveira, de 15 anos, desapareceram no dia 23 de março, quando voltavam da escola e após cinco dias, os corpos foram encontrados na zona rural, a 12 km de onde moravam.


Marielly Campos



eBand

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Unesco publica guia contra a violência escolar


A Unesco publicou um guia prático para combater a violência em escolas de todo o mundo. O manual, dirigido principalmente aos professores, denuncia, por exemplo, os castigos físicos e psicológicos que estes usam em alguns países, como os tapas e os puxões de orelhas.

O guia também trata de como corrigir o bullying entre estudantes e a violência contra as mulheres, ao mesmo tempo em que ajuda a prevenir a atuação de gangues juvenis que atual fora da escola.

A publicação é uma contribuição da Unesco ao Decênio Internacional de uma Cultura de Paz e não Violência para as Crianças do Mundo.

Fonte: Centro de Notícias da ONU – 14/04/2011


promenino

'Foi um sucesso', diz médico sobre cirurgia de transplante de Patrick


Médicos consideram as próximas 72 horas o momento mais crítico´.
Menino vai ficar na UTI por, no mínimo, 30 dias.

"Foi um sucesso”, assim o médico Andrey Monteiro classificou o transplante de coração do menino Patrick Hora Alves, de 10 anos. A cirurgia durou cerca de cinco horas e ocorreu na tarde desta sexta-feira (15), no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

No entanto, o cardiologista do hospital, Alexandre Siciliano reitera que se trata de uma cirurgia de alto risco e considera as próximas 72 horas o momento mais crítico do pós-operatório.

Segundo ele, o quadro de saúde do menino é estável. Patrick ficará, no mínimo, 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do hospital e precisará tomar remédios para a vida toda.

Siciliano argumenta que, neste período, a criança poderá apresentar rejeição ao novo coração, assim como sangramentos, arritmias e paradas cardíacas.

“O Patrick ainda precisa de alguns aparelhos para se recuperar, e alguns órgãos, como o rim, ainda precisam de suporte. Geralmente cirurgias como essas têm índices de rejeição de 5 a 10%, mas no caso dele esse índice pode ser maior, ainda mais que ele recebeu um coração maior, de um adulto de 37 anos”, explicou o médico Andrey Monteiro.

De acordo com o diretor do INC, Marco Antonio Mattos, cerca de 30 profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes sociais, trabalharam no processo de transplante do menino.

Patrick foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. O diretor explica que Patrick sofria de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva. Desde então, o menino teve dois coágulos no coração e o órgão acabou se deteriorando, após uma das cirurgias para a retirada do coágulo. O coração artificial poderia ficar no corpo da criança por até três meses.

Captação de órgãos para crianças é difícil, diz diretor do INC
Marco Antonio Mattos disse que é muito difícil a captação de órgãos para crianças. Ele comentou que em 2010 foram realizadas no Brasil 17 transplantes em crianças, sendo sete em pessoas da faixa etária entre 6 e 11 anos.

“O Brasil tem um dos melhores programas de transplantes e cerca de 90% das cirurgias são pagas pelo SUS, mas o número de transplantes no Rio de Janeiro ainda é muito baixo. Agradeço a sensibilização dessa família que doou o coração ao Patrick”, falou o médico.

A doadora foi uma mulher de 37 anos, moradora de Volta Redonda, no Sul Fluminense. Segundo a assessoria do hospital, o coração chegou ao Rio de helicóptero.

“Primeiro, eu quero agradecer a família que doou ao Patrick esse coração novo. Eu sei que é um momento difícil para eles, mas para mim também está sendo difícil. Quero gradecer a Deus e a eles e que isso possa confortá-los”, disse Suely Alves, mãe do menino, nesta sexta-feira.

Polícia apura se doadora de coração morreu após agressão de filha
A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Volta Redonda, no Sul Fluminense, apura se a mulher que teve o coração doado ao menino Patrick morreu após ser agredida pelo companheiro e pela filha de 18 anos.

De acordo com a delegada titular da Deam, Izabel Cristina Leite, os dois foram detidos nesta sexta-feira (15) e prestam depoimento na delegacia. Segundo a polícia, a agressão ocorreu na segunda-feira (11) e a vítima, de 37 anos, estava internada desde então.

Segundo a delegada, num depoimento informal, o suspeito teria confessado que já teve um relacionamento com a jovem, mas tudo teria acabado há dois meses. Já a jovem negou qualquer relacionamento com o padrasto e também negou que ela e o suspeito sejam os agressores.

De acordo com a polícia, uma filha de 15 anos da vítima, ao saber que a mãe teve morte cerebral na quinta-feira (14), relatou a agressão a policiais. A polícia informou ainda, que, segundo relato da jovem, a mãe teria ligado no momento em que estava sendo agredida para pedir ajuda. A mãe teria ido ao local de trabalho do companheiro, com quem vivia há 9 anos, para falar da desconfiança dele ter um caso com a filha dela de 18 anos, e ao chegar ao local, teria encontrado os dois juntos e teria sofrido a agressão.

A jovem de 18 anos, que não morava com a mãe, foi detida nesta sexta, perto de onde mora. Já o padrasto, de 47 anos, foi detido na rodoviária da cidade, também nesta sexta. A polícia já entrou com pedido de prisão temporária contra os dois suspeitos.

A delegada disse que outros parentes confirmaram a desconfiança da vítima de que o suspeito estaria mantendo um relacionamento com a filha da companheira, e contaram que a vítima seria ameaçada por ele.

A polícia também informou que foi a irmã da vítima que autorizou a doação do órgão.



G1

DF: Mulher é presa acusada de manter neto de 6 anos acorrentado em cômoda


BRASÍLIA - A polícia prendeu uma mulher acusada de acorrentar o neto, de 6 anos, dentro de casa, no Distrito Federal. A corrente ficava presa a um móvel de madeira, em um ambiente escuro e sujo, num barraco da quadra 12 da Estrutural. A avó, de 50 anos, é agente comunitária de saúde e foi presa em flagrante assim que chegou ao local.

- A avó falou que deixou a criança acorrentada porque não queria que ela saísse para a rua e tivesse más influências enquanto ela saia para trabalhar - declarou o delegado Udson Araújo.

O Conselho Tutelar divulgou imagens do momento em que os bombeiros encontram a criança dentro do quarto. Na gravação, a criança afirma que sente dor e confessa que a mãe sabia dos maus tratos.

- Ela já viu - relatou.

A denúncia foi feita nesta quita-feira, pela madrinha do menino, que mora na mesma região. Ela passava pela casa quando ouviu a criança chamar e viu o menino acorrentado. A criança vai ficar sob os cuidados da madrinha.

A avó pode pegar até oito anos de prisão. A mãe também pode ser indicada porque, segundo a polícia, sabia dos maus tratos, e não protegia o filho.



O Globo

Justiça determina que Bruno pague ao filho pensão equivalente a 17% do salário


Na quarta-feira, desembargadores negaram pedido de liberdade ao goleiro

O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, acusado de matar a ex-amante Elisa Samudio, terá que pagar pensão para o filho dele com a jovem. Em decisão publicada no site do Tribunal de Justiça do Rio Janeiro, a juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 1ª Vara de Família da Barra, condenou o goleiro a repassar 17,5% do salário dele ao filho Bruninho.

A reportagem do R7 não conseguiu encontrar a mãe de Eliza, Sônia Samudio. Segundo a sogra dela, Maria Deusdeti, a nora estaria em tratamento em Campo Grande (MS).

Na última quarta-feira (12), a Justiça de Minas Gerais negou o pedido de liberdade feito pela defesa do goleiro. Os três desembargadores que analisavam o habeas corpus alegaram que a prisão do acusado é necessária para preservar o andamento do processo e proteger as testemunhas.

Bruno é acusado de matar Eliza Samudio, sua ex-amante, em 2010. O relator do julgamento, desembargador mineiro Doorgal Andrada, juntamente com os outros desembargadores que analisaram o habeas corpus, alegou que existem provas que o crime foi praticado e indícios da autoria do crime.


R7

Baleias jubarte ouvem e passam canções adiante, diz estudo

Sons transmitidos pelos animais australianos foram identificados a 6 mil quilômetros de distância

Registros das atividades das baleias jubarte mostram que elas são capazes de ouvir “canções” e transmiti-las para outros da sua espécie, a milhares de quilômetros de distância.

Pesquisadores na Austrália escutaram centenas de horas de gravações de baleias macho durante mais de uma década.

Essas gravações revelaram como um padrão musical específico, originado no leste da Austrália, passou adiante para populações de baleias na Polinésia Francesa, a seis mil quilômetros de distância - tal como as músicas que “grudam” nas nossas cabeças quando cantadas por outras pessoas.

As descobertas foram relatadas no periódico científico Current Biology.

‘Tendências culturais’
A equipe de pesquisadores, liderada por Ellen Garland, da Universidade de Queensland, diz que as descobertas mostram que os animais transmitem “tendências culturais” por longas distâncias.

“Dentro de uma população, todos os machos cantam a mesma canção”, explicou Garland. “Mas essa canção muda constantemente. Então queríamos observar a dinâmica das canções ao longo do oceano.”

Para isso, ela e seus colegas estudaram as gravações de 775 canções de baleias jubarte, feitas por cientistas do consórcio South Pacific Whale Research.

“Vários sons diferentes compunham as canções”, disse Garland. “Há gemidos, chiados e rosnados de baixa frequência, além de gritos mais altos e todas as variações de (notas) altas e baixas.”

Padrões desses sons compõem frases, e as baleias repetem as frases – como versos repetidos – por até 30 minutos.

Com um software de análise de sons, a equipe de Garland descobriu que quatro novas canções desenvolvidas por uma população de baleias no leste australiano gradualmente se difundiram rumo ao oeste oceânico.

Dois anos depois de uma nova canção ter sido “inventada”, baleias na Polinésia Francesa estavam cantando a mesma “versão”.

Os pesquisadores creem que as baleias no Pacífico Sul podem ouvir e aprender novas canções durante sua migração anual para a Antártica.

“A população (de baleias) do leste da Austrália é a maior da região, com mais de 10 mil jubartes”, explicou Garland. Como estão em grande número, elas podem ter maior influência sobre quais canções vão “pegar”.

O biólogo Peter Tyack, do Instituto Oceanográfico Woods Hole, nos EUA, diz que o estudo australiano apresenta “uma nova maneira de olhar para a cultura desses animais”.

“Eles são muito móveis, podem nadar centenas de quilômetros por dia. E suas canções são carregadas pelas águas”, disse. “Então bastam alguns machos itinerantes agindo como embaixadores culturais para espalhar as canções (para outras populações).”

Cantores gigantes
Apesar de ainda haver dúvidas quanto a se as canções cantadas pelos machos são destinadas às fêmeas ou a eles mesmos, a maioria dos cientistas acredita que a música tenha um papel no processo reprodutivo.

“Observamos ‘cantores’ competindo entre si e fêmeas se unindo aos ‘cantores’, então acreditamos (que o ato de cantar) esteja associado à procriação”, disse Tyack.

Patrick Miller, do centro de pesquisas de mamíferos aquáticos da Universidade de St. Andrews (Grã-Bretanha), disse que o estudo sugere que “alguns fatores de larga escala, antes não detectados, promovem as mudanças anuais nas canções das jubartes”.

“Podemos apenas especular sobre esses fatores, mas a exploração disso certamente abrirá caminho para um novo entendimento da vida desses gigantes cantores e cosmopolitas.”



BBC Brasil

Atirador de Realengo mantinha no computador fotos com armas


Material divulgado pela Secretaria de Segurança inclui 7 fotos e 5 vídeos.
Arquivos foram recuperados do computador da casa de Wellington.

A Secretaria de Segurança Pública do Rio divulgou nesta sexta-feira (15) sete fotos e cinco novos vídeos de Wellington Menezes de Oliveira – o atirador que matou 12 crianças no ataque a uma escola em Realengo, na Zona Oeste da cidade. Neles, Wellington aparece sempre sozinho, inclusive na época em que estava barbado.

Os arquivos foram recuperados do computador encontrado queimado na casa do atirador em Sepetiba, também Zona Oeste. Foram encontrados ainda textos com referências religiosas. Segundo a Secretaria, as imagens são de dias antes do atentado e uma delas seria da véspera da tragédia.

Crime premeditado
No dia 13, a polícia já havia recuperado um outro vídeo em que Wellington dá sinais de que estaria premeditando o massacre há alguns meses. O material estava em um HD empoeirado e fora do computador, encontrado pelos agentes também na casa dele.

"A maioria das pessoas que me desrespeitam, acham que eu sou um idiota, que se aproveitam de minha bondade, me julgam antecipadamente (..) descobrirão quem sou pela maneira mais radical", diz Wellington na gravação revelada pela polícia.

Ele também comenta que “uma ação fará pelos seus semelhantes que são humilhados, agredidos, desrespeitados em vários locais, como escolas e colégios”.

De acordo com o diretor geral de Polícia Técnica e Científica do Rio, Sergio Henriques, o último acesso feito no HD foi em julho de 2010.

Henriques diz que o texto proferido por Wellington mostra sinais de esquizofrenia e não quis se precipitar em afirmar se o massacre à escola já estaria sendo preparado pelo atirador desde o ano passado. Henriques descartou ainda a hipótese de associação do atirador a grupos terroristas, como a Al-Quaeda.

“O armamento utilizado por ele, um revólver calibre 38 e outro calibre 32, não é de uso característico de terroristas”, concluiu Henriques.



G1

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Governo diz que vai ajudar avós em visitas a Sean


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário disse que o governo vai ajudar nas negociações para garantir o cumprimento da Convenção de Haia e permitir que a família brasileira de Sean Goldman o visite. As informações são da Agencia Brasil.

Depois de se reunir com Silvana Bianchi, avó da criança, Rosário disse que “nós vamos apoiar a família brasileira para que o menino tenha contato com a avó”.

O advogado de Bianchi, Carlos Nicodemos, reconhece que, agora, houve uma tomada de posição do governo brasileiro e o caso virou uma questão entre Estados. Para o advogado, o cumprimento do direito da avó virou um interesse do Estado brasileiro.

Sean Goldman, hoje com dez anos, é filho do americano David Goldman e da brasileira Bruna Ribeiro, já morta, filha de Silvana e Raimundo. Ao trazer Sean ao Brasil, Bruna se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva, que também tem se empenhado para reverter o atual quadro.

Nascido nos Estados Unidos, Sean foi trazido para o Brasil em 2004 pela mãe e aqui foi retido, contra a vontade do pai. Depois de uma longa batalha judicial em tribunais americanos e brasileiros, David conseguiu, em 2009, levar o menino de volta para os Estados Unidos. Desde então Silvana continuam tentando na Justiça recuperar a guarda de Sean e trazê-lo de volta para o Brasil. A luta dos avós sofreu um abalo com a morte de Raimundo, marido de Silvana, no início do ano.

Em 17 de fevereiro, a Corte Superior de Nova Jersey negou o pedido de Silvana e Raimundo Ribeiro, avós de Sean, para visitar o neto nos Estados Unidos sem ter que obedecer às condições impostas pelo pai da criança, David Goldman. Entre outras exigências, David pedia que fossem suspensas as ações contestando seu pátrio poder que os avós sustentam contra ele no Brasil. Os avós recusaram as exigências.

Outros pedidos de visita foram feitos, mas foram negados pelo Departamento de Estado norte-americano. Agora, acredita-se que as tentativas terão como reforço os acertos feitos entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente americano, Barack Obama, quando ele veio ao Brasil em março.

Em comunicado conjunto, os dois chefes de Estado afirmaram que há disposição para solução de situações pendentes relativas às crianças entre os dois países. “Agora, eu saio daqui com a certeza de que o Brasil está junto comigo para me ajudar a visitar meu neto”, disse a avó de Sean.



Conjur

Ex-marido indeniza por assédio


Um bancário belo-horizontino, F.A.M.M., foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil à terapeuta ocupacional A.C.D. Os dois foram casados por oito anos, se separaram em 2004 e se divorciaram em 2006. Após o divórcio, ele começou a ameaçar e assediar a ex-mulher para fazê-la desistir da pensão alimentícia que recebia. A decisão é da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

De acordo com A., inconformado com o pagamento de pensão alimentícia de 21% dos seus rendimentos, F. vinha importunando-a com telefonemas e ameaças a ela e a seus familiares. O bancário chegou a contratar um detetive particular para descobrir segredos da ex-mulher.

“Ele dizia que ia me expor ao ridículo, divulgando intimidades e contando a todos como eu sou sustentada por ele”, disse. Segundo a autora, a perseguição está lhe causando desequilíbrio emocional: “Não me sinto segura para atender ligações, ir ao supermercado ou cumprir atividades diárias. Fico com medo, sinto-me constantemente vigiada”, contou, acrescentando que o ex-marido passou a difamá-la.

“Estou tendo dificuldades para arranjar emprego, pois, além de se referir a mim com termos chulos, ele vem afirmando que sou uma pessoa exploradora, gananciosa, inescrupulosa, golpista, que extorque os homens com quem se relaciona”, explicou. A mulher ajuizou ação pedindo indenização por danos morais em março de 2008.

Em abril de 2008, a juíza Moema de Carvalho Balbino Lucas, da Vara Criminal de Inquéritos Policiais de Belo Horizonte, determinou que o agressor ficasse proibido de se aproximar a menos de 200 m da ofendida e de seus familiares, bem como de manter contato com eles e frequentar a casa da ofendida.

F. contestou as afirmações da ex-mulher, sustentando que ela não comprovou seus argumentos. Ele também negou que houvesse ameaças ou um acordo entre as partes. Segundo ele, o pagamento de pensão de alimentos por mais de um ano não seria justo, porque ambos não são parentes e não tiveram filhos. Além disso, A. tem curso superior, boa saúde e perfeitas condições para trabalhar.

“Na ocasião do divórcio, A. não estava trabalhando, mas vivia tranquilamente, em casa própria e com carro do ano. Ela não fez esforços para voltar ao mercado de trabalho e tentou apenas um concurso naquele ano. Fiquei desempregado e passei a receber muito menos, de forma que se tornou impossível arcar com a quantia pedida por A. O problema é que ela não quis entender a situação”, afirmou. O homem disse, ainda, que a contratação de detetive particular teve a finalidade de provar que a ex-mulher trabalhava e já tinha um namorado.

Em agosto do ano passado, a juíza da 15ª Vara Cível, Aída Oliveira Ribeiro, condenou o bancário a pagar indenização de R$ 5 mil, por considerar que “ficou comprovado o constrangimento, o vexame e a humilhação que F.A.M.M. impôs à ex-mulher”. F. recorreu da sentença em setembro de 2010, sustentando que agiu no exercício regular do seu direito.

A turma julgadora da 13ª Câmara Cível, formada pelos desembargadores Alberto Henrique (relator), Luiz Carlos Gomes da Mata (revisor) e Francisco Kupidlowski (vogal), negou provimento ao recurso.

Para o desembargador Alberto Henrique, a prática de stalking, ou “assédio por intrusão”, ficou configurada na “importunação agressiva e ostensiva com o propósito de fazer a ex-mulher desistir dos alimentos a ela concedidos quando da separação judicial” e em provas documentais e depoimentos de testemunhas. O magistrado reconheceu que o fim da relação conjugal sempre acarreta prejuízos aos cônjuges, mas ressaltou que isso “não implica que estes venham acompanhados de desrespeito e agressões, de ordem física ou moral”.

No entendimento do relator, que foi seguido pelos desembargadores Luiz Carlos Gomes da Mata e Francisco Kupidlowski, “o apelante invadiu a privacidade e a intimidade da ex-esposa e agiu com perversidade, minando a apelada e buscando desqualificá-la, atitude que o ordenamento jurídico de forma alguma autoriza por ser assédio moral inaceitável”. Com isso, ficou mantida a decisão de 1ª Instância e o pagamento de indenização de R$ 5 mil pelos danos morais.

Fonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais



Revista Jus Vigilantibus

Jovem envolvido na morte de João Hélio ganha liberdade assistida no RJ


Segundo decisão, cumprimento da medida socioeducativa foi satisfatório.
Juiz ressalta que família ajudou em recuperação do rapaz.


Pouco mais de quatro anos após a morte do menino João Hélio, que morreu arrastado pelo lado de fora de um carro no Rio, em 2007, Ezequiel Toledo da Silva, que era o único menor na época do crime, recebeu esta semana o benefício da liberdade assistida. Detido pouco depois do assalto que terminou na morte da criança, ele cumpriu três anos de medida socioeducativa e, ano passado, passou para o regime de semiliberdade, em um Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIAAD), abrigo para infratores, no Norte do estado.

Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-RJ), no sistema de liberdade assistida, o jovem fica em liberdade e recebe acompanhamento pela equipe da Vara da Infância e da Juventude. Depois de seis meses é feita uma reavaliação para saber se ele está bem, se for o caso, o processo é extinto. Do contrário, o jovem continua com tratamento psicológico. Dependendo da situação, ele pode voltar a ser internado.

O pedido foi feito pela defesa do jovem e teve apoio da equipe técnica, em contrapartida com a posição do Ministério Público, que pedia a manutenção do regime de semiliberdade.
Na decisão, o juiz Marcius da Costa Ferreira, da Vara da Infância e da Juventude, afirma que ele já deveria ter sido reavaliado e só não o foi porque a Justiça buscava “a real situação social do jovem”.

Apoio da família foi fundamental
Costa Ferreira ressalta ainda que os bons resultados escolares do interno, sua inserção no mercado de trabalho e o fato de ele ter se tornado pai em janeiro deste ano contribuíram para sua recuperação, além do apoio da família. Por determinação da Justiça, ainda, os pais serão encaminhados ao Curso de Pais.

Segundo o texto, “foi possível constatar o cumprimento satisfatório (...), demonstrando absorver, na sua integralidade, a verdadeira intenção da medida socioeducativa”. O juiz cita ainda um relatório que afirma que os pais do acusado “não mediram esforços para acompanhar o filho em cada momento (...), alugaram uma casa na região para facilitar e garantir que o jovem pudesse sair nos finais de semana (...), intenção de fixar residência definitiva na região, garantindo a permanência do jovem no Programa Jovem Aprendiz”.

Em janeiro de 2008, os quatro maiores de idade que teriam agido com Ezequiel foram condenados por latrocínio (roubo seguido de morte) agravado pela forma hedionda. Carlos Eduardo Toledo Lima, 23 anos, foi condenado a 45 anos de prisão anos; Diego Nascimento da Silva, 18, a 44 anos e três meses; Thiago Abreu Matos, 19, pegou pena de 39 anos de prisão; e Carlos Roberto da Silva, 21, condenado a 39 anos. No entanto, coube recurso e os processos tramitam nos tribunais superiores.



G1

Mãe é presa suspeita de abandonar recém-nascido


Bebê foi encontrado enrolado em um cobertor na zona sul de São Paulo

Uma mãe que abandonou o filho recém-nascido foi preso na noite de quarta-feira (13), na região do Ipiranga, zona sul de São Paulo. O bebê foi deixado enrolado em um cobertor durante a manhã, na rua Auriverde, no bairro Vila Independênia.

Ainda não há informações sobre seu estado de saúde e com quem ele ficará. De acordo com informações da Polícia Militar, o bebê é um menino e aparentava duas semanas de vida.



R7

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Missa na Forma Extraordinaria em Realengo

Justiça nega novamente pedido de progressão de regime a Suzane


A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté (140 km de São Paulo), negou novamente nesta quarta-feira o pedido de progressão de regime prisional de Suzane Louise Von Richthofen.
Segundo a magistrada, trata-se de pedido já analisado e em recurso, não podendo ser mais analisado em primeira instância de julgamento.

Em sua decisão, ao indeferir o pedido, a juíza diz que "deverá a interessada aguardar o julgamento de seu recurso, como de rigor e necessário".

A Promotoria já havia se posicionado contra a concessão do benefício de progressão de regime a Suzane, por considerá-la "dissimulada".

Em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal decidiu não analisar o pedido, que foi julgado e negado em junho pelo TJ de São Paulo.

Em dezembro do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça também negou pedido de liminar em habeas corpus da ex-estudante de direito, que novamente pedia a progressão para o regime semiaberto.



Folha OnLine

Justiça nega liberdade a goleiro Bruno



A Justiça de Minas Gerais negou, na tarde desta quarta-feira (12), o pedido de liberdade do goleiro Bruno Fernandes. Os três desembargadores que analisavam o habeas corpus impetrado pela defesa do atleta decidiram negar o recurso por unanimidade alegando que a prisão do acusado é necessária para preservar o andamento do processo e proteger as testemunhas.

Bruno é acusado de matar Eliza Samudio, sua ex-amante, em 2010. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o relator do julgamento, desembargador Doorgal Andrada, juntamente com os outros desembargadores que participaram da julgamento, alegou que existem provas que o crime foi praticado e indícios da autoria do crime. A Justiça declarou que é necessário manter o acusado preso afim de preservar o andamento do processo e as testemunhas.

Parentes de Bruno Fernandes acompanharam o julgamento. Entre os presentes, estava a noiva de Bruno, a dentista Ingrid de Oliveira, de 24 anos, que visita o acusado com frequência na prisão.

Recurso
Os advogados entraram com o habeas corpus pedindo a liberdade do goleiro no dia 25 de fevereiro deste ano. Além de Andrada, a decisão de negar a requisição da defesa foi tomada pelos desembargadores Herbert Carneiroe Julio César Guttierrez.

O habeas corpus deveria ter sido julgado no último dia 6, mas a sessão foi adiada porque o desembargador Andrada pediu vistas ao processo. O magistrado, que é relator do caso, teve dúvidas durante a sustentação oral do advogado de defesa de Bruno, Cláudio Dalledone Júnior.



R7

Recém-nascido é abandonado em frente à confeitaria em Pinhais .


Segundo os bombeiros, o bebê ainda estava com o cordão umbilical

Um recém-nascido foi encontrado ainda com o cordão umbilical na frente a uma confeitaria, por volta das 22h, em Pinhais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quem encontrou a criança foi a dona da confeitaria, que ouviu o choro e o aqueceu até a equipe de resgate chegar (cerca de 15 minutos).

A mulher que encontrou o bebê, Etilora Frescha, disse que ficou apavorada com a situação. "Ele estava soluçando e estava muito frio naquela hora, a primeira coisa que eu fiz foi tentar aquecê-lo com uma toalha bem grossa e fiz também uma mamadeira, aí ele voltou a cor normal, porque antes estava roxo. Acho que se não tivéssemos o encontrado ele não teria sobrevivido", afirmou.

O bebê é uma menina e foi encaminhado para o Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e passa bem. A Polícia Civil investiga quem teria abandonado a criança.


Jornale

Mesmo se conseguir habeas corpus em MG, Bruno deve seguir preso


Justiça de Minas julga nesta quarta pedido de liberdade do goleiro.
Advogado diz que também já entrou com solicitação na Justiça do Rio.

Ainda que desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidam conceder a liberdade para o goleiro Bruno Fernandes em julgamento de habeas corpus previsto para ser realizado na tarde desta quarta-feira (13), em Belo Horizonte, ele não deve ser solto imediatamente, segundo avaliação do seu advogado, Cláudio Dalledone, e de acordo com informações do TJ sobre a tramitação do processo.

No Rio de Janeiro, Bruno foi condenado em dezembro de 2010 pelo sequestro de Eliza Samudio ocorrido em 2009. Em Minas, onde está preso, o goleiro ainda responde a processo pela morte e desaparecimento da ex-amante, que aconteceu em junho de 2010.

O TJ-MG informou ao G1 que há um trâmite a ser seguido no caso da concessão dos alvarás de soltura, que inclui a avaliação de outras pendências judiciais de toda pessoa beneficiada por recurso semelhante.

De acordo com o advogado do goleiro, se o resultado do julgamento desta tarde for favorável ao seu cliente, a defesa vai pedir a transferência de Bruno para o Rio e cuidar da tramitação de outro pedido de habeas corpus na Justiça fluminense.

No Rio, Bruno foi condenado por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza Samudio. Na sentença, o atleta é condenado a cumprir 4 anos e 6 meses de prisão. O amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi condenado apenas por cárcere privado, com pena de três anos.

Na decisão, o juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, nega aos réus a possibilidade de recorrer em liberdade e cita a periculosidade dos dois, "diante das circunstâncias que envolveram os fatos narrados na denúncia, além dos acontecimentos posteriores, que culminaram no desaparecimento da vítima, bem como pela conveniência da instrução criminal, que ainda está em curso".

O pedido de habeas corpus na Justiça mineira tem por objetivo permitir que Bruno aguarde em liberdade a data do júri sobre o desaparecimento e morte de Elisa Samudio. Segundo o advogado, um outro pedido já foi impetrado na Justiça fluminense e, somente com a aprovação deste, Bruno poderá ser solto.

Procurada pelo G1 na manhã desta quarta, a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não confirma o recebimento do pedido de habeas corpus.

Trâmite em Minas
De acordo com o TJ-MG, caso seja concedido o habeas corpus, a secretaria da Quarta Câmara Criminal do TJ-MG vai expedir um alvará de soltura, que seguirá para a comarca de origem do processo, que no caso, é o primeiro Tribunal do Júri de Contagem.

O alvará seria então encaminhado para a Polícia Civil, responsável pelo cumprimento das ordens de soltura. Entretanto, a Polícia Civil consulta os arquivos de mandados de prisão e alvará de soltura para verificar se há impedimentos para que a pessoa seja solta. Em caso de impedimento, o detento é mantido preso e precisa aguardar a decisão relativa ao outro habeas corpus, se houver.

Julgamento do HC
Desembargadores do TJ-MG devem julgar, nesta tarde o pedido de liberdade, que deveria ter acontecido na quarta-feira (6), mas foi adiado pelo desembargador Doorgal Andrada, que pediu vistas do processo.

O julgamento foi adiado após pronunciamento do advogado Cláudio Dalledone. A defesa alegou que o goleiro "detém todos os predicados para ficar em liberdade" até a data do júri e argumentou que Bruno tem domicílio certo, bons antecedentes e é réu primário.

O goleiro está preso há quase nove meses na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.



G1

Em vídeos, atirador fala de razões para ataque a escola no Rio



Mensagem foi gravada em dois arquivos de vídeo. Ele culpa pessoas cruéis e covardes

O Jornal Nacional teve acesso à mensagem deixada pelo atirador, que foi gravada em dois arquivos de vídeo. Ele aparece sem barba, na frente do que parece ser um muro.

Nas imagens, Wellington tem a mesma fisionomia e está no mesmo local de uma foto usada em um perfil atribuído a ele no site de relacionamentos Orkut. Aparentemente, o próprio rapaz gravou o vídeo.

Wellington fala de maneira confusa sobre os supostos motivos do crime e culpa pessoas que chama de "covardes" pelo ato que cometeu.

"A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram, e eu morrerei, não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem”, afirma.

Na segunda parte do vídeo, o assassino dá detalhes do longo planejamento da ação e diz porque tirou a barba de forma premeditada.

"Os irmãos observaram que eu raspei a barba. Foi necessário, porque eu já estava planejando ir ao local para estudar, ver uma forma de infiltração. Eu já tinha ido antes, há muitos meses. Eu fui. Eu ainda não usava barba. Eu fui para dar uma analisada”, diz.

O atirador também diz que esteve na escola dois dias antes do massacre. “Hoje, é segunda, terça-feira, aliás. Eu fui ontem, segunda. Hoje é terça-feira, dia 5. E essa foi uma tática para não despertar atenção. Apesar de eu ser sozinho, não ter uma família praticamente... eu vivo sozinho, não tenho pessoas a dar satisfação. Mas, como eu precisava ir ao local e interagir com pessoas, para não chamar atenção, eu decidi raspar a barba”, afirma.

O Instituto Médico Legal divulgou, nesta terça-feira (12), o laudo cadavérico de Wellington Menezes de Oliveira. Segundo o documento, o assassino sofreu lesões no crânio provocadas por um tiro na têmpora direita, o que comprova que ele se suicidou.



EPTV

terça-feira, 12 de abril de 2011

Fumar, do hábito ao óbito


O tabagismo é o maior problema de saúde pública do mundo. Cinco milhões de mortes por ano estão diretamente ligadas ao hábito de fumar.
Um único cigarro possui cerca de 4.500 substâncias químicas, sendo mais de 60 delas cancerígenas. Existem até substâncias radioativas na fumaça do cigarro. A nicotina produz dependência superior à cocaína ou à heroína.

Existem 2 bilhões de fumantes passivos no mundo, sendo que metade da população infantil se encontra nessa situação. Fumo passivo é a maior causa de doenças respiratórias em crianças.
O ato de fumar acarreta problemas em praticamente todos os órgãos do corpo, pois a nicotina interfere com a circulação sanguínea. No fumante, há um risco aumentado de ocorrer infarto, acidente vascular cerebral, gangrena e até amputação de membros. A pele fica mais seca, com mais rugas; os ossos podem ficar mais enfraquecidos, com maior chance de osteoporose. A circulação sanguínea também pode ficar prejudicada nos ovários, testículos e pênis, levando à infertilidade e impotência. Nos olhos, podem ocorrer alterações na retina, catarata e até cegueira. O olfato e o paladar também ficam muito alterados.

Vários tipos de câncer estão diretamente relacionados ao fumo (boca, laringe, pulmão), enquanto outros têm maior chance de acontecer em fumantes. O pulmão é agredido de forma cumulativa pelo fumo, levando à bronquite, pneumonia e chegando até o enfisema pulmonar.
Parar de fumar melhora a qualidade de vida da pessoa e de todos ao redor. Olfato e paladar são restabelecidos. O risco de doença cardíaca começa a decair: um ano sem fumo o reduz à metade; em dez anos sem fumo, atinge o nível daqueles que nunca fumaram.

Cláudia Schwanz Orfaliais é pneumologista/pediatra, com graduação e especialização pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em medicina pela Universidade Federal Fluminense



Época

Professora que viu todo o massacre desabafa



O primeiro alvo de Wellington foi a sala da professora Leila Dângelo. Ela dá aulas de português há 25 anos, 16 deles só na Escola Tasso da Silveira.

Japão emite alerta nuclear em nível equivalente ao de Chernobyl


Autoridades no Japão elevaram a gravidade da crise nuclear no país para o nível máximo.

A decisão foi tomada depois da medição da radioatividade na usina de Fukushima Daiichi, segundo informações da rede NHK.

O nível mais alto para acidentes nucleares, sete, só havia sido usado anteriormente durante o desastre de Chernobyl, em 1986.

No Leste do Japão, um novo tremor de magnitude 6,3 pôde ser sentido nesta terça-feira, o segundo em apenas dois dias. O Aeroporto Internacional de Narita fechou suas pistas temporariamente e os serviços de trem e metrô foram interrompidos, na capital, Tóquio.

Os tremores secundários acontecem um mês depois que um violento terremoto e um tsunami atingiram o país, deixando quase 28 mil pessoas mortas ou desaparecidas.

Vazamentos
Um representante da Comissão de Segurança Nuclear do Japão anunciou na TV que a classificação da crise na usina de Fukushima Daiichi estava sendo elevada, afirmando que se tratava de uma avaliação preliminar que ainda precisa ser confirmada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O nível sete significa "um grande acidente" com "consequências mais amplas" que o nível anterior, segundo as explicações dos especialistas.

"Estamos elevando o nível de gravidade para sete já que o impacto dos vazamentos de radiação se alastrou pelo ar, alimentos, água encanada e o mar", disse Minoru Oogoda, da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão.

Segundo a agência de notícias Reuters, um representante da Tepco, a empresa que opera a usina de Fukushima, disse que os vazamentos radioativos não pararam completamente e poderiam acabar excedendo aqueles de Chernobyl.

No entanto, um porta-voz da Agência de Segurança Nuclear japonesa afirmou que os vazamentos ainda são pequenos se comparados ao da usina na Ucrânia, que ainda era parte da União Soviética na época do acidente.

"Em termos de volume de materiais radioativos liberados, nossas estimativas mostram que se trata de cerca de 10% do vazamento de Chernobyl", disse ele.

Zona de evacuação
A medição seria compatível com a classificação de nível sete, segundo a Escala Internacional de Eventos Nucleares.

Não ficou claro quando exatamente este nível foi atingido, mas os níveis teriam em seguida caído para menos de um terabecquerel por hora, segundo relatos locais.

Até agora, o grau de gravidade da crise nuclear no Japão estava no nível cinco, o mesmo do acidente em Three Mile Island, nos Estados Unidos, em 1979.

O Japão também decidiu ampliar a zona de evacuação em torno da usina nuclear afetada, por causa da preocupação com o vazamento radioativo.

A zona passará a incluir cinco comunidades fora do raio de 20 quilômetros estabelecido anteriormente, após novas informações sobre os níveis de radiação acumulada, que teriam ultrapassado os limites anuais em áreas 60 quilômetros a noroeste da usina e cerca de 40 quilômetros a sul-sudoeste do local.

Piores acidentes nucleares da História
•Nível 7: Chernobyl, Ucrânia, 1986 - explosão e incêndio em reator, partículas radioativas espalhadas por milhares de quilômetros quadrados, possivelmente mais de 4 mil casos de câncer.
•Nível 7: Fukushima, Japão, 2011 - danos causados por tsunami e possivelmente terremoto. Efeitos de longo prazo desconhecidos.
•Nível 6: Kyshtym, Rússia, 1957 - explosão em tanque levando a centenas de casos de câncer, contaminação de centenas de quilômetros quadrados.
•Nível 5: Windscale, Grã-Bretanha, 1957 - incêndio em reator, contaminação da região próxima, 240 possíveis casos de câncer.
•Nível 5: Three Mile Island, Estados Unidos, 1979 - falha de equipamento levando a fusão nuclear de grande escala, danos graves ao reator.



BBC Brasil

Aviso aos passantes


Assassinos, matadores, homicidas, sicários, facínoras, loucos, transtornados, psicopatas, malucos, desajustados, desequilibrados, insanos, dementes, ressentidos, invejosos, amargurados, corruptos, curiosos, doutrinadores, predadores, fanáticos, pedófilos, pervertidos, tarados, moralistas, populistas, vingadores, traficantes de drogas, terroristas, doentes, politicos, politiqueiros, politiquetes, politicóides, pústulas, olheiros, maus caráteres, ladrões, covardes, pusilânimes, poltrões, catequizadores, mentirosos, interesseiros, oportunistas, enganadores, estelionatários, engambeladores, sedutores, preconceituosos, donos da verdade, cafajestes, cafetões, cafiolas, cafifas, chatos, pegajosos,observadores, autoridades, bem intencionados em geral, líderes, guias, criminosos, caducos, corrompedores, corriolas, censores, preceptores, gangues, brigões, dissimulados, retrógrados, infames, vis, abjetos, viscosos, senhores de si, escravocratas, mosquitos transmissores de doenças, falantes de voz melíflua, vendedores de armas, distribuidores de santinhos, vermes, motoristas apressados, pipoqueiros mal intencionados, objetos pontiagudos, armas de fogo e canalhas de toda a espécie: afastem-se das escolas!

Deixem as crianças em paz.

Por Tony Bellotto


Veja

Suicídio: é possível evitar?


Segundo especialistas, fatos de forte carga emocional estão entre as motivações e alguns sinais comportamentais podem ser identificados

O Brasil, diferentemente de outros países, não tem conhecida tradição ou cultura suicida, porém, segundo dados do Mapa da Violência 2011, divulgado pelo Instituto Sangari e o Ministério da Justiça, das três causas de mortalidade violenta, os suicídios foram os que mais cresceram na década de 1998-2008: 17% tanto para a população total quanto para a jovem (com idade entre 15 e 24 anos).

Para o psicólogo e doutor em Neurociência e Comportamento pela USP, Julio Peres, é preciso estar atento aos sinais dados pelas pessoas com sintomas de depressão ou outros tipos de transtornos.

— Entre as principais causas que levam uma pessoa a acabar com a própria vida estão problemas como depressão, abuso de drogas e situações que despertam forte carga emocional, como o fim de um relacionamento amoroso, a perda de um emprego ou de um ente querido. Contudo, muitas dessas situações são vistas por familiares e amigos como algo temporário ou, muitas vezes, como "frescura" — explica Julio.

Segundo a psicóloga Maria Lucia Stein, alguém que opta por esse fim está em um momento no qual não encontra nenhuma outra forma de lidar com o seu sofrimento. No entanto, muitas vezes pode ser difícil, principalmente para a família, perceber esse comportamento.

— Em muitos casos, as pessoas conseguem dissimular o plano de suicídio, enquanto que, em outros, os próximos de certa forma se negam a aceitar que esse ente querido possa ter essa intenção — esclarece.

Quando não há a determinação, apenas a ideia de suicidar-se, os sinais podem, porém, ser mais claros.

— Existem alguns comportamentos, como os de tentativas de suicídio, que são pedidos desesperados de ajuda e precisam ser levados a sério — completa Maria Lucia.

Conforme a psicóloga, é preciso ficar atento a alguns sinais:
:: Tristeza profunda;
:: Isolamento;
:: Negação de falar sobre que está sentindo;
:: Pessimismo e comportamento que demonstra desistência de viver e melancolia;
:: Falta de interesse em vários aspectos da vida;
:: Diminuição dos laços que conectam com a realidade.

O que fazer
Segundo os psicólogos, a partir do momento que familiares e amigos percebem um comportamento deste tipo, é preciso ficar por perto e buscar ajuda profissional.

As psicoterapias atuais enfatizam as estratégias de superação utilizadas naturalmente por indivíduos resilientes (com a capacidade de atravessar situações traumáticas e voltar a qualidade de vida satisfatória). De acordo com o psicólogo, experiências traumáticas podem criar oportunidades de crescimento pessoal através da introdução de novos valores e perspectivas para a vida.

— Essa atitude de desenvolver novos interesses e objetivos de vida após o trauma é um dos cinco fatores do crescimento pessoal. Os outros fatores que podem agir de modo independente ou paralelamente são: apreciação e valorização da vida, melhor relação familiar e interpessoal, resgate da religiosidade e espiritualidade no dia a dia, e descoberta de força e recursos pessoais para superação de adversidades. Esses fatores podem salvar um indivíduo de optar pelo suicídio e, além disso, permitem a construção de uma qualidade de vida superior a que ele tinha antes do trauma — afirma.



BEM-ESTAR

Alunos de Columbine, nos EUA, enviam recado a vítimas de Realengo


'Vocês não estão sós', diz sobrevivente do massacre americano.
Cartaz feito por estudantes americanos e será enviado a alunos no Rio.


Estudantes de Columbine, cidade no Colorado, nos Estados Unidos, onde aconteceu um massacre em 1999, enviaram mensagens para as vítimas da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio.

Um grande cartaz feito por alunos de uma escola próxima a Columbine mostra que a tragédia carioca mexeu com a comunidade americana. No papel, a assinatura de estudantes e também palavras em português, escritas com a ajuda de duas alunas brasileiras. O cartaz será enviado à Escola Tasso da Silveira, onde, no dia 7 de abril, 12 crianças morreram e mais de 10 ficaram feridas pelo ex-aluno Wellingotn Menezes de Oliveira.

“Quando olharem o cartaz eles vão saber que outras pessoas no mundo sabem o que está acontecendo e que não estão sozinhos. A gente sente alguma coisa por eles”, explicou a brasileira.

A mãe de uma aluna confirma a dificuldade que as pessoas de Columbine têm de encarar o passado. “As pessoas não falam sobre isso. É como se fosse uma vergonha nacional. É como se estivessem de luto até hoje”, disse ela.

No dia 20 de abril de 1999, Dylan e Eric, dois alunos do Instituto Columbine, entraram na escola armados e mataram 12 adolescentes e um professor. Dezenas de jovens ficaram feridos. Horas depois, cercados pela polícia, os atiradores decidiram se matar.

Sobrevivente de Columbine manda recado
Uma das sobreviventes do massacre de Columbine, Crystal Muller tinha 16 anos na época do episódio. Durante o ataque ela ficou embaixo de uma mesa, ao lado do corpo de uma amiga morta. Foram, segundo ela, anos com emdo e depressão.

“Vocês não estão sós. Há pessoas que estão rezando por vocês e que os acompanham por todo o mundo”, disse ela aos alunos de Realengo.

Quase 12 anos depois da tragédia em Columbine, o massacre é lembrado num memorial, com quadros pregados em um muro, exibindo frases escritas por pais, alunos e professores. “Eu estaria enganando você se eu dissesse que compreendo tudo o que aconteceu. Eu não compreendo”, escreveu um estudante.



G1

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Polícia prende condenado por pedofilia dentro de quartel


Sargento reformado estava condenado a nove anos de prisão

Policiais da Delegacia de Vigilância e Capturas prenderam no interior do 27º. Batalhão Logístico, no Bacacheri, o sargento reformado Ari Pedro Alberti, de 62 anos. Ele foi condenado pela Vara de Crimes Contra a Criança e Adolescente de Curitiba, a pena de 9 anos, 8 meses e 20 dias de prisão pela prática do crime de atentado violento ao pudor.

De acordo com o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, após meses de investigações, apurou-se que Ari Pedro iria comparecer ao batalhão para atualizar os seus dados cadastrais, o que ocorre anualmente. Segundo as diligências o homem mudava constantemente de residência, dificultando a sua localização. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem II, em Piraquara.



Jornale

Funcionários de creche são suspeitos de dopar crianças em São Manuel



Caso foi registrado em creche de São Manuel, a 259 km de São Paulo.
Pais desconfiaram depois de crianças terem sido entregues desacordadas.

A polícia investiga se três crianças foram dopadas para dormir no interior de São Paulo. O caso foi registrado em uma creche em São Manuel, a 259 km de São Paulo. Nesta sexta-feira (8), as três crianças, com idades entre 2 e 3 anos, foram entregues aos pais desacordadas. Os pais desconfiaram e levaram as crianças para o hospital.

Elas passaram por exames e nenhuma doença foi detectada. As crianças só voltaram ao normal neste domingo (10). Segundo a médica, elas podem ter recebido alguma dose excessiva de calmante para dormir. Os 11 funcionários da creche serão ouvidos pela polícia. Ao todo, 47 crianças frequentam a entidade.



G1

Identificação com criminosos que mataram e cometeram suicídio em seguida


Identificação com criminosos que mataram e cometeram suicídio em seguida

Rio - O relato deixado pelo próprio Wellington revela que ele se identificava com massacres semelhantes ocorridos em ambiente escolar. Numa segunda carta encontrada pela polícia, ele parabeniza Casey Heynes, o australiano vítima de bullying que apareceu em vídeo da Internet revidando a agressão de um colega de escola. Em outro trecho, o assassino de Realengo chama de ‘irmãos’ outros dois criminosos: Cho Seung-Hui, universitário que matou 32 colegas de faculdade nos Estados Unidos, em 2007; e Edmar Aparecido Freitas, que feriu oito pessoas do colégio onde estudou, no interior de São Paulo. Os dois ‘ídolos’ de Wellington também cometeram suicídio depois dos crimes.

Parentes e vizinhos do atirador relataram que ele sempre apresentou comportamento incomum. Era sempre calado, introspectivo e com ideias que deixavam a família assustada. O primo L., em depoimento à Divisão de Homicídios, na semana passada, disse que Wellington falava em ‘jogar um avião no Cristo Redentor e até treinava com um jogo de computador que ensinava como pilotar um avião’.

De acordo com o coordenador e chefe do setor de Neuropsiquiatria Infanto Juvenil da Santa Casa de Misericórdia, Fábio Barbirato, nem todo paciente psiquiátrico apresenta agressividade. “Se há um traço de agressividade na personalidade e um ambiente que não o favorece, como discriminação ou bullying, por exemplo, pode contribuir para o aumento da agressividade ou um quadro obsessivo”, explicou o médico.

O especialista ressaltou que o diagnóstico precoce e o tratamento correto poderiam ter evitado a tragédia. “As pessoas acham que um diagnóstico psiquiátrico pode rotular uma criança. Esse caso serve de alerta para a sociedade”.

Manhã de 7 de abril de 2011. São 8h20 de mais um dia que parecia tranquilo na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste. Mas o psicopata que bate à porta da sala 4 do segundo andar está prestes a mudar a rotina de estudantes e professores, que festejam os 40 anos do colégio. Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno de 24 anos, entra dizendo que vai dar palestra. Coloca a bolsa em cima da mesa da professora, saca dois revólveres e dá início a um massacre em escola sem precedentes na História do Brasil. Nos minutos seguintes, a atrocidade deixa 12 adolescentes mortos e 12 feridos.

Transtornado, o assassino atacou alunos de duas turmas do 8º ano (1.801 e 1.802), antiga 7ª série. As cenas de terror só terminam com a chegada de três policiais militares. No momento em que remuniciava dois revólveres pela terceira vez, o assassino é surpreendido por um sargento antes de chegar ao terceiro andar da escola. O tiro de fuzil na barriga obriga Wellington a parar. No fim da subida, ele pega uma de suas armas e atira contra a própria cabeça.

Na escola, a situação é de caos. Enquanto crianças correm — algumas se arrastam, feridas —, moradores chegam para prestar socorro. PMs vasculham o prédio, pois havia a informação da presença de outro atirador. São mais cinco minutos de pânico e apreensão. Em seguida, começa o desespero e o horror das famílias.

A notícia se alastra pelo bairro. Parentes correm para a escola em busca de notícias. O motorista de uma Kombi para em solidariedade. Ele parte rumo ao Hospital Albert Schweitzer, no mesmo bairro, com seis crianças na caçamba, quase todas com tiros na cabeça ou tórax.

Wellington, que arrasou com a vida de tantas famílias, era solitário. Segundo parentes, jamais teve amigos e passava os dias na Internet ou lendo livros sobre religião. Naquela mesma escola, entre 1999 e 2002, período em que lá estudou, foi alvo de ‘brincadeiras’ humilhantes de colegas, que chegaram a jogá-lo na lata de lixo do pátio.

A carta encontrada dentro da bolsa do assassino tenta explicar o inexplicável. Fala em pureza, mostra uma incrível raiva das mulheres — dez dos 12 mortos — e pede para ser enrolado num lençol branco que levou para o prédio do massacre. O menino que não falava com ninguém deixou seu recado marcado com sangue de inocentes estudantes de Realengo.



O DIA ONLINE

Veja como estão as gêmeas ex-siamesas Clara e Clarice





Conheça a rotina do médico que separou as irmãs unidas pelo abdome
As gêmeas ex-siamesas Clara e Clarice estão em Santo André, na Grande São Paulo, se recuperando da cirurgia de separação. As duas garotas de Santa Quitéria, no Ceará, nasceram unidas pelo abdome.

Elas conseguem ficar sentadas, o que antes era impossível. Agora, elas brincam com mais alegria e se movimentam mais.

Clara e Clarice adoram tomar banho e se recuperam bem da cirurgia.

As irmãs e seus pais estão na casa de uma família que têm parentes na mesma cidade das meninas.

A cirurgia foi feita pelo médico Uenis Tannuri, especialista em cirurgia infantil do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo.



R7

Gari passa mal ao fazer a limpeza de escola após massacre


Durante a limpeza que acontece na manhã desta segunda-feira (11) na escola municipal Tasso da Silveira, um gari se emocionou ao ver o cenário do massacre que aconteceu na última quinta (7), em Realengo, na Zona Oeste do Rio e passou mal.
O Ricardo ficava assobiando e cantando para tentar se distrair. Mas ficou lembrando das crianças correndo, viu sangue nas paredes. Passou mal e foi liberado”, contou Marcelo de Oliveira, que também trabalha como gari e ajuda na limpeza do local. Segundo funcionários da escola, Ricardo, trabalha na limpeza da escola e conhecia as vítimas.

“A situação lá dentro ainda é muito marcante”, descreveu Marcelo. O mutirão de garis continua no local até que todo o colégio seja limpo.

Pais voltam à escola
Equipes de funcionários da escola estão recolhendo e organizando todo o material de estudo que foi deixado para trás no dia do massacre. Simone Ferreira, de 38 anos, é mãe de Juliana, que estava estudando quando o atirador entrou na escola. “Estou chateada, triste”, disse ela, que conseguiu pegar o material da filha.

Os pais dos alunos estão recebendo atendimento psicológico na Clínica da Família, em Realengo. Segundo o colégio, nesta segunda, todos os professores também serão orientados por psicólogos na própria instituição.

Segundo a direção da escola, esta semana haverá uma reunião com os professores para formar uma comissão que ira´se reunir com as autoridades.

Ainda segundo a direção, na próxima quarta-feira (13), as escolas da rede municipal irão parar por duas horas para discutir "melhorias gerais na rede após este episódio".

As unidades remeterão um documento à Secretaria Municipal de Educação, que irá verificar o que pode ser feito.

Duas crianças seguem em estado grave
A menina de 13 anos internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após o ataque a escola, saiu do estado grave e se encontra em um quadro estável, de acordo com o último boletim divulgado pela assessoria da Secretaria estadual de Saúde, neste domingo (10).

Ela foi atingida no abdômen e na coluna e foi operada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. A menina já respira espontaneamente e está lúcida. Ao todo, dez vítimas ainda estão hospitalizadas em seis unidades do estado, duas delas seguem em estado grave.

O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, segue no Instituto Médico Legal (IML) neste domingo (10). Segundo o IML, será dado um prazo de 15 dias para algum familiar fazer a retirada, do contrário, o rapaz será enterrado como "corpo não reclamado".



G1

Homem diz que matou irmãs em Cunha porque adolescentes caçoavam dele


SÃO PAULO - Ananias dos Santos, 27 anos, preso na madrugada desta segunda-feira em Cunha, a 217 km da capital paulista, afirmou que matou as irmãs Josely Laurentina, 16 anos, e Juliana Vânia, de 15 anos, porque as duas caçoavam dele, por estar apaixonado pela mais nova. Preso na casa dos pais, enquanto dormia, Ananias disse que começou ficar com muita raiva das adolescentes porque, inicialmente, apenas Josely caçoava dele. Depois, Juliana também passou a fazer o mesmo.
Ananias diz que Josely chegou a dizer que ele não deveria "ter nada" com Juliana porque era um "caipira".

O rapaz confessou o crime e confirmou que era apaixonado por Juliana aos investigadores que efetuaram a prisão. Mário Celso Fagundes, da Divisão de Investigações Gerais (DIG) de Guaratinguetá, afirmou que Ananias inicialmente disse ter usado um revólver para matar Josely e Juliana e que a arma teria sido jogada em um rio. Depois, decidiu contar onde estava a arma, desde que a polícia garantisse sua integridade física.

Fagundes afirmou que a arma, uma carabina 22, de cerca de um metro de comprimento, estava escondida sob uma pedra em Campos Novos, distante 40 km de Cunha, numa área entre uma mata e uma plantação de eucaliptos. Ananias disse que é o dono da arma, cuja numeração não está raspada. A carabina, segundo Fagundes, foi achada sem munição. A capacidade dela é para 16 tiros.


Ananias disse aos policiais que ficou vários dias escondido no mato e chegou passou pelo menos dois dias na casa de um irmão que mora em Itatiaia, no Rio de Janeiro. Depois, pegou carona com um motoqueiro e retornou para a casa dos pais, onde ficou até esta segunda-feira. A polícia não informou ao certo quando ele retornou a Cunha.

Na delegacia, os policiais mostraram fotos dos corpos de Josely e Juliana. Segundo Fagundes, Ananias chorou e pediu para não ver as fotos.

Ananias confirmou ainda que contou para a enfermeira Maria José, com quem mantinha um relacionamento, que viu os corpos porque queria que as duas irmãs fossem enterradas.

O rapaz disse que agiu sozinho. Ele teria abordado as meninas quando elas desceram do ônibus e obrigado que caminhassem até a mata. O percurso é longo, de cerca de 7 km. No caminho, as meninas reclamaram estar cansadas e disseram que as mochilas estavam pesadas. Ananias disse que mandou que as mochilas fossem jogadas num rio. Uma das mochilas foi achada na semana passada.

O delegado Homero Vilela Vieira, titular da Delegacia de Investigações Gerais de Guaratinguetá, afirmou que a polícia pretende fazer

uma reconstituição da morte das adolescentes para verificar se, de fato, Ananias cometeu o crime sozinho.

Ananias foi apresentado à imprensa em Guaratinguetá, para onde foi levado após ter indicado para a polícia onde estava a arma do crime. Perguntado pelos repórteres se se arrependeu do crime, fez que sim com a cabeça.

O delegado Vieira ainda não descarta a possibilidade de outras pessoas terem ajudado Ananias, já que o local onde os corpos foram achados é de difícil acesso.

Apesar de pretender fazer a reconstituição, Vieira diz que a operação será complicada, pois a população de Cunha pode ter algum tipo de reação.

Ananias segue prestando depoimento à polícia e mantém a versão de que matou as duas meninas sozinho.



O Globo

domingo, 10 de abril de 2011

Só bullying não é capaz de explicar massacre no Rio



O psiquiatra infantil Gustavo Teixeira avalia que apenas o bullying não é capaz de explicar ataques como o ocorrido nesta semana na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. A tragédia ocorreu na última quinta-feira, após Wellington Menezes de Oliveira, 23, entrar na escola onde cursou o ensino fundamental e dizer que buscaria seu histórico escolar. Depois, disse que daria uma palestra e, já em uma sala de aula, começou a atirar nos alunos.


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Folha OnLine

Corpo encontrado em mala pode ser de estrangeiro, diz polícia


O corpo encontrado dentro de uma mala em São Paulo, na madrugada deste domingo, pode ser de um estrangeiro, segundo a polícia. Os responsáveis pela investigação acreditam que se trata de uma pessoa que residia ilegalmente no país.

No boletim de ocorrência, registrado no 13º Distrito Policial, consta que não havia sinais de violência no corpo e que ele pode ter morrido após passar por algum problema de saúde.

O homem foi encontrado por volta das 4h de hoje no bairro Lauzane Paulista, zona norte da capital. Policiais militares foram chamados por um estudante, que informou sobre a existência de corpo dentro de uma mala jogada na rua.

No local, os PMs encontraram a mala aberta. A vítima aparentava ter 45 anos e estava envolta por uma manta estampada. Uma testemunha contou para a polícia que viu um carro Santana sem placa parar e jogar a mala na calçada.

O local foi preservado para a perícia e o corpo foi levado para o IML Central, onde vai ser examinado.


Fábio Mendes



eBand

Jovem é atropelado na Barra enquanto fugia de seguranças de boate


Rio - Um homem foi atropelado na Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca, altura da boate Taj Lounge, quando fugia dos seguranças da casa noturna, na madrugada deste domingo. Julio César Paula dos Santos, de 30 anos, não conseguiu frear e o empresário Renan Socostenic, de 22 anos, acabou sendo atingido e quebrou o braço.

"Vi um cara sem camisa correndo e um segurança indo atrás dele. Depois ouvi apenas um grito", afirma um taxista, que não quis se identificar e também estava passando pelo local na hora do acidente. Segundo Verônica Marques, 25 anos, namorada de Renan, os seguranças começaram a bater nele sem motivo aparente. "Eu não vi como começou a confusão, só sei que entrei na frente do Renan e os seguranças me derrubaram, eu cai no chão, me chutaram e partiram para cima dele. Estou com dores na coluna. Um deles queria jogar uma pedra enorme em cima de nós. Então ele fugiu e se acidentou. A carteira dele sumiu e meus documentos, que estavam junto, também", conta ela.

O casal, segundo a jovem, não costuma sair muito à noite e estava na área vip da Taj Lounge. O tumulto começou na saída, logo depois que eles pagaram a conta. Renan foi agredido por um dos seguranças e revidou. A dupla estava acompanhada de amigos.



O DIA ONLINE

Cientistas encontram esqueleto do que seria um homossexual de 5 mil anos atrás

Enterro seguiu normas que mesclam tradições masculinas e femininas

Cientistas tchecos escavaram o que acreditam ser o esqueleto de um homem homossexual ou transexual que viveu entre 4.500 e 5.000 anos atrás.
A equipe de pesquisadores da Sociedade Arqueológica Tcheca constatou que os restos - retirados de um sítio arqueológico neolítico em Praga - indicam que o indivíduo, de sexo masculino, foi enterrado segundo ritos normalmente destinados às mulheres.

A arqueóloga Katerina Semradova disse à BBC Brasil que o enterro “atípico” indica que o indivíduo encontrado fazia parte do “terceiro sexo”, provavelmente homossexual ou transexual.

"Trabalhamos com duas hipóteses: a de que o indivíduo poderia ter sido um xamã ou alguém do terceiro "terceiro sexo'. Como o conjunto de objetos encontrados enterrados ao redor do esqueleto não corroboravam a hipótese de que fosse um xamã, é mais provável que a segunda explicação seja a correta", disse Semradova.

As escavações foram abertas ao público nesta quinta-feira e a visitação tem sido intensa.

Os restos são de um membro da cultura da cerâmica cordada, que viveu no norte da Europa na Idade da Pedra, entre 2.500 AC e 2.900 AC.

Neste tipo de cultura, os homens normalmente são enterrados sobre o seu lado direito, com a cabeça virada para o oeste, juntamente com ferramentas, armas, comida e bebidas.

As mulheres, normalmente sobre o seu lado esquerdo, viradas para o leste e rodeada de jóias e objetos de uso doméstico.

O esqueleto foi enterrado sobre o seu lado esquerdo, com a cabeça apontando para o oeste e cercado de objetos de uso doméstico, como vasos.

"A partir de conhecimentos históricos e etnológicos, sabemos que os povos neste período levavam muito a sério os rituais funerários, portanto é improvável que esta posição fosse um erro", disse a coordenadora da pesquisa, Kamila Remisova Vesinova.

"É mais provável que ele tenha tido uma orientação sexual diferente, provavelmente homossexual ou transexual."



BBC Brasil
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