sábado, 28 de maio de 2011

Em 2011, 6 milhões morrerão por causa do cigarro


10% desse total, ou 600 mil pessoas, não são nem fumantes - são os chamados "fumantes passivos". A situação preocupa tanto os governos que, a cada dia, mais e mais cidades adotam leis antifumo

Redação ÉPOCA, com Agência EFE
Seis milhões de pessoas morrerão este ano por causa do cigarro. 10% delas, ou 600 mil, não são nem fumantes. É o que afirmou, nesta sexta-feira (26), a Organização Mundial de Saúde (OMS) por ocasião dos preparativos para o Dia Mundial Sem Tabaco.

"Se não forem tomadas mais medidas, em 2030 o tabaco pode causar a morte de oito milhões de pessoas ao ano", afirmou Armando Peruga, diretor da Iniciativa Livre de Tabaco da OMS.

Grande vilão da sociedade, o tabaco é responsável pela má qualidade na saúde não só de quem fuma, mas também dos chamados “fumantes passivos”, aqueles que convivem com os fumantes. Expostos constantemente à fumaça exalada pelos pulmões dos fumantes, essa parcela da população acaba inalando tóxicos mais prejudiciais.

O assunto preocupa tanto os governos que em diversas cidades do mundo já se vem adotando leis antifumo, semelhantes à que começou no Estado de São Paulo e se espalhou por outras regiões do país nos últimos anos. A legislação paulista, uma das mais fortes, proíbe o fumo em qualquer lugar fechado e até mesmo embaixo de simples toldos - mesmo os fumódromos ficam proibidos se não forem feitos a céu aberto.

Este ano, a OMS dedicará o Dia Mundial sem Tabaco ao Convênio Marco para o Controle do Tabaco. A Organização de Saúde considera o Convênio como o melhor instrumento para acabar com um hábito que já matou 100 milhões de pessoas no século XX e que pode tirar a vida de um bilhão de indivíduos no século XXI caso a atual tendência seja mantida.

O Convênio foi adotado em 2003 e entrou em vigor em 2005, e desde então 173 Estados-membros da OMS aderiram à iniciativa.

"O tabaco é um dos principais responsáveis pela epidemia de doenças não transmissíveis como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisemas, que causam 63% de todas as mortes no mundo", diz Peruga.

Entre as obrigações que os países que fazem parte do Convênio assumem, está proteger as políticas de saúde pública dos interesses da indústria do tabaco, adotar medidas relacionadas com os preços e impostos para reduzir a demanda de tabaco e proteger as pessoas contra a exposição à fumaça do cigarro.

Apenas 20 Estados-membros da OMS não aderiram ao Convênio Marco, entre eles Estados Unidos, Suíça, Argentina e Indonésia.


Época

Pais de alunos de escola atacada em Realengo pedem mais segurança


Famílias criaram associação para fazer pedidos ao prefeito Eduardo Paes.
Doze crianças morreram em ataque à escola na Zona Oeste do Rio.


Pais de alunos vítimas da tragédia na Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, querem uma reunião com o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Eles se encontraram neste sábado (28) para conversar sobre o que as crianças precisam.

No dia 7 de abril, um ex-aluno, Wellington de Oliveira entrou na escola armado, fez vários disparos e matou doze estudantes. Depois de ser atingido por um tiro de um policial, Wellington se matou.

As famílias dos estudantes organizaram uma associação de parentes e amigos dos "Anjos de Realengo" para discutir o futuro e amparar uns aos outros. A primeira reunião do grupo aconteceu na casa da avó de Luiza, uma das vítimas do massacre.

“Muita gente fala que já vai fazer dois meses, mas para a gente foi como se fosse ontem. Parece que foi ontem que perdemos a vida dos nossos filhos. Não só a vida dos nossos filhos que se foi. Foi também a nossa alegria. Nós ficamos com o mundo sem cor, sem chão para pisar. Foi a nossa paz junto, foi a saúde, e as nossas noites de sono”, disse Adriana, mãe de Luiza.

Durante a reunião, os pais se emocionaram várias vezes. Robson Athanasio, pai da menina Larissa, foi um deles. Ele não conteve as lágrimas ao relembrar da filha.

“Minha filha dormia com a minha mãe. Minha mãe vira para o lado, e vai botar a mão, e não vê mas ela ali", desabafa Robson.

Dificuldade na volta às aulas
O estudante Carlos Matheus foi uma das crianças feridas. A mãe dele, Carla Vilhena, conta que o filho está com dificuldade para retornar às aulas.

“Ele voltou na segunda-feira agora, mas só foi à aula por dois dias, depois não quis mais ir. Ele está se sentindo um pouco mal, cada dia que ele acorda, ele fala uma coisa. Ele me disse que não quer ir mais à escola porque não tem mais quase ninguém da turma dele. Ele diz que está sem os colegas, e que a escola está chata sem eles", falou a mãe.

Segurança na escola
Uma das reivindicações dos pais é por mais segurança na escola. Eles dizem que nem sempre a Guarda Municipal está na frente do prédio. O reforço na segurança era uma das promessas feitas pelo poder público depois da tragédia. Durante a manhã, uma carro da Guarda Municipal estava na porta da escola.

Perla é tia de Brenda, a gêmea que sobreviveu ao tiroteio. A menina faz fisioterapia no Instittuto Nacional de Traumato-ortopedia (Into) e não tem ajuda com o transporte.

“A Brenda levou vários tiros de raspão nas costas, nas mãos, e está com os dedos atrofiados. Está com uma bala localizada na cabeça e precisa do transporte para fazer a fisioterapia e a terapia ocupacional no Into. O Into abraçou ela, só que o transporte sai do nosso bolso”, diz Perla.

Reunião com prefeito
O grupo diz ter marcado uma reunião com o prefeito Eduardo Paes na sexta-feira (27), mas ele não teria comparecido.

“Para o prefeito só tenho a dizer que nós gostaríamos de olhá-lo, olho no olho, ouvi o que ele tem a nos dizer, e que ele nos ouvisse”, fala Adriana. “Depois de um mês, nós estamos esquecidos. Nossos filhos estão esquecidos", argumenta Perla.

Segundo a Secretaria municipal de Educação, a reunião com o prefeito Eduardo Paes teve que ser adiada por problema de agenda. No entanto, a secretaria afirmou que os pais das vítimas serão recebidos pelo prefeito na próxima semana.

A secretaria também esclareceu que a Guarda Municipal mantém um agente baseado e outro em apoio, na Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, todos os dias. Ainda segundo a secretaria, vai ser estudada uma forma de viabilizar o transporte e a alimentação para as vítimas em tratamento no Instituto de Traumato-ortopedia.


G1

Oxi cresce em São Paulo graças à ignorância dos usuários





Segundo pesquisa, usuários compram droga pensando se tratar de crack

O oxi, droga popularizada na região Norte e que aos poucos se espalha pelo país, está crescendo em São Paulo graças à falta de conhecimento dos dependentes. Com uma aparência física muitas vezes igual ao crack, ela já foi experimentada por 12% dos 92 pacientes em tratamento de dependência química no Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde.

Segundo a diretora do Centro, Marta Jezierski, os consumidores estão comprando o oxi pensando se tratar de crack. "A maioria reclama de gosto ruim de gasolina e enjôo", conta. A diferença das drogas está no componente químico. No crack são utilizados amoníaco e bicarbonato de sódio contra o querosene e cal virgem presente no oxi.

Por causa da composição, o oxi consegue a façanha de ser rejeitado por consumidores de crack. "Não acredito que o oxi substituirá o crack. Ao contrário, os dependentes se dizem enganados na compra", afirma a especialista, orientada pelos depoimentos. "O oxi é um produto barateado, de péssima qualidade, que causa danos nocivos ao corpo".

Os traficantes enganam os usuários por se tratar de uma droga ainda mais barata que o crack. "Após notarem que os usuários encontram-se sob o efeito de drogas, os traficantes começam a vender oxi como se fosse crack, já que ele é mais barato. Notamos que a maioria das pessoas não busca o consumo deste entorpecente, mas acaba o fazendo sem saber", diz Marta. A pesquisa da Cratod menciona que 65% dos entrevistados nunca ouviram falar do oxi.

Ação — Apesar do crescimento detectado nas ruas, ainda não há procura por tratamento. Segundo o psiquiatra Thiago Fidalgo, do programa de orientação e atendimento aos dependentes do departamento de Psiquiatria da Unifesp (PROAD), não houve tempo suficiente para disseminar a nova droga entre os usuários, já que ela foi detectada há apenas três meses no Sudeste. "Não estamos tratando nenhum paciente com relato de uso de oxi.”

Nesta sexta-feira (27), serão distribuídos pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo materiais informativos sobre os riscos da droga durante feira de saúde na estação Brás, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A ação ocorre das 12h às 17h.




Alline Menegueti



Nova versão do kit anti-homofobia deverá ser lançada ainda este ano



SÃO PAULO e BRASÍLIA - O ministro Fernando Haddad anunciou que uma nova versão do kit anti-homofobia deverá ser lançada ainda este ano. O material teve sua produção e distribuição suspensas pela presidente Dilma Rousseff . Ele deve ser distribuído em cerca de seis mil escolas no país em que foram detectados casos de homofobia.

O ministro Fernando Haddad disse que será feita uma análise técnica do material e que não fará qualquer tipo de pressão na avaliação do kit.

- Tem uma tramitação formal para ser feita. Tem um comitê que eu não vou pressionar para fazer um trabalho que é técnico e que vai atender ao pedido da presidenta Dilma - afirmou Haddad, após inaugurar um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco.

O kit inclui caderno de dinâmica para trabalhar o tema da homofobia, seis boletins, três vídeos e cartas de apresentação do material para educadores. Ele foi duramente criticado por parlamentares evangélicos, que ameaçaram até ajudar a aprovar a convocação do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para explicar o aumento de seu patrimônio.

Segundo o MEC, o orçamento do convênio assinado com as organizações não governamentais responsáveis pela produção do material, de R$ 1,8 milhão - que inclui também gastos com palestras, formação de professores e outras despesas - já prevê verba necessária para eventuais reformulações. Por isso, não haveria um custo extra para o governo.

- O repasse é feito à medida que o projeto vai se desenvolvendo. Nesse, como em qualquer outro convênio, quando se verifica qualquer inadequação, o ministério recomenda uma alteração parcial ou até total - afirmou Haddad.

O ministro disse que, de início, ficou surpreso com a reação contrária de parte do Congresso ao kit, mas disse que já compreendeu o motivo da oposição dos parlamentares.

Nesta sexta-feira, em nota, o MEC confirmou que o kit anti-homofobia produzido por um grupo de ONGs recomendava que o material fosse utilizado em aulas do ensino médio e também do fundamental, a partir do 6º ano. No entanto, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do ministério havia avisado às ONGs que o "foco do material" deveria ser apenas professores e alunos do ensino médio.

Segundo o MEC, "Boneca na mochila" tinha saído do kit

A assessoria do MEC informou ainda que o item "Boneca na Mochila", cartilha e DVD direcionados aos estudantes do ensino fundamental, havia sido retirado do material do kit. O vídeo conta a história de uma mãe que é chamadas às pressas na escola porque "flagraram" seu filho com uma boneca na mochila. No caminho da escola, ainda dentro do táxi, ela escuta a notícia no rádio e fica apreensiva.

O Ministério da Saúde, por sua vez, informou que não participou da elaboração do kit anti-homofobia. O material seria distribuído às escolas públicas, mas foi suspenso por determinação da presidente Dilma Rousseff, após reclamação de parlamentares da bancada religiosa. Segundo a assessoria do ministério, a pasta não produz material para distribuição à população.


O Globo

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mães de desaparecidos pedem cadastro único nacional


Dezenas de mães e parentes de desaparecidos pediram no dia 25 a criação de um cadastro nacional unificado com informações e dados sobre as pessoas procuradas. Durante protesto, que percorreu as ruas do centro da capital paulista, as famílias expuseram cartazes e fotos de parentes sumidos e manifestaram apoio a um projeto de lei paulista que obriga o estado a unificar informações sobre os desaparecidos.

“A polícia de São Bernardo do Campo não sabe de um boletim de ocorrência feito em Mogi das Cruzes. Com isso, a investigação fica à mercê da boa vontade e caridade de algumas pessoas que têm pena das famílias dos desaparecidos”, diz Elvira Scaquetti, mãe de Sulamita Scaquetti Pinto, 32 anos, desaparecida em 16 setembro de 2010, em São Paulo.

Sulamita desapareceu após deixar de tomar seus remédios para a depressão a pedido de um pastor. A jovem, que tinha compulsão por comer, não foi mais vista depois de iniciar um jejum de sete dias, sugerido pelo religioso. De acordo com sua mãe, as buscas estão sendo feitas pela própria família, quase sem ajuda de órgãos oficiais.

“Você tem a notícia de que viram a sua filha em um terminal de ônibus. A gente corre para lá. Mas a polícia de lá não sabe de nada. Você fala para a polícia e eles pegam um cartaz dela e põem no carro. Isso na era da informática, do grande avanço tecnológico. Isso é desumano”, desabafa.

Na tentativa de aprimorar os sistemas de busca dos desaparecidos em São Paulo, o deputado estadual Hamilton Pereira (PT) apresentou proposta de lei que pretende integrar em uma mesma plataforma as informações das polícias, do Ministério Público, dos conselhos tutelares, de instituições de direitos humanos, hospitais e institutos médicos legais.

“Teremos um banco de dados no estado com todas as características das pessoas desaparecidas e mais um banco de DNA que seria integrado ao Infoseg, o sistema de informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública”, diz o deputado.

De acordo com a proposta de lei, nenhuma instituição, hospital psiquiátrico, albergue ou asilo paulista poderá acolher uma pessoa sem antes checar seus documentos e dados sobre residência. Também será proibido sepultar cadáver como indigente sem antes procurar no banco de dados a ser criado, ou fazer exame de DNA.

Na opinião do presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo (SP) e vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ariel de Castro Alves, os sistemas atuais de busca de desaparecidos são insuficientes para a demanda brasileira. Estão cadastrados pouco mais de 1,2 mil casos.

"O Brasil precisa ter imediatamente um cadastro unificado de crianças e adolescentes desaparecidos. Temos uma rede nacional de busca e de localização de crianças e adolescentes desaparecidos, um site, mantido pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, mas precisamos ir além e criar um cadastro nacional. Esse site e a rede nacional têm apenas 1.237 cadastros de crianças e adolescentes desaparecidas. Isso é pouco perto do grande número de pessoas que desaparecem.”

De acordo com Castro, em 2010 não houve cadastro algum de desaparecidos no estado de São Paulo. Segundo ele, há apenas 48 registros de São Paulo referentes a outros anos, no total de 1.237. Dados oficiais apontam a estimativa de que 200 mil pessoas desaparecem todos os anos no Brasil. Em média, 15% jamais são encontradas. Do total de desaparecidos, 20% são crianças e adolescentes.

Fonte: Agência Brasil - 25/05/2011

prómenino

Cadela sobrevive após levar 40 tiros e ser enterrada


Birzebbuga (Malta) - A descoberta de uma cadela que foi enterrada viva após levar 40 tiros na cabeça - e sobreviveu - chocou moradores da cidade de Birzebbuga, em Malta. Star, nome dado ao animal após o 'milagre', foi encontrada por policiais que ouviram seus gemidos vindos debaixo de tábuas de madeira amontoadas e avistaram metade de sua face descoberta em meio à terra.

Após retirar a cadela, os oficiais perceberam as inúmeras feridas em sua cabeça, causadas por 40 tiros disparados de uma arma de bolinhas de chumbo, que foram retiradas do crânio de Star em uma cirurgia de emergência. As informações são do jornal Daily Mail.


O caso gerou revolta de moradores locais e levantou a questão sobre a penalidade aplicada por crueldade com animais, já que no país a pena máxima seria de um ano e meio de prisão ou uma fiança de, no máximo, 46 mil euros.

Mais de mil pessoas já assinaram uma petição online para ajudar a encontrar o criminoso e ajudar na recuperação e criação de Star.

Uma joalheria local chegou a oferecer uma recompensa de 250 euros para quem ajudasse a 'pegar' o indivíduo.


O DIA ONLINE

Soldados desafiam a lei militar dentro do quartel e dançam funk ao som do hino nacional



PORTO ALEGRE - Soldados de um quartel do Exército no Rio Grande do Sul podem ser punidos pela Justiça Militar por desrespeito a um símbolo nacional. Eles aparecem em um vídeo postado na internet dançando uma versão funk do Hino Nacional.

No vídeo, eles surgem perfilados durante a introdução do hino como em um dia normal no quartel. Depois, com a mudança no ritmo da música, os seis soldados uniformizados passam a dançar a versão funk. A gravação, que foi parar na internet, foi assunto na cidade de Dom Pedrito, no Sul gaúcho.

- Acho lamentável alguém que está dentro de uma organização nacional dar um mau exemplo desse - diz o comerciário Alexsander Barreto.

Por causa da repercussão, os próprios soldados retiraram os vídeos da internet.

- Para os militares, sejam eles estaduais ou federais, o hino é algo sagrado. Inclusive todas as solenidades militares têm uma saudação à bandeira com muito respeito e devoção ao hino, que simboliza o povo brasileiro - diz o promotor da Justiça Militar no Rio Grande do Sul, Luiz Eduardo Azevedo.

Nove soldados estão envolvidos na gravação. Eles não foram presos e seguem em atividade normal no quartel. O Exército abriu Inquérito Policial Militar para apurar o caso.


O Globo

"Dia do Desafio" promove atividade física em cidades de todo o mundo


Criado originalmente no Canadá, o Dia do Desafio chega à sua 16ª edição no Brasil. A campanha é um incentivo à prática regular de atividades físicas e acontece anualmente na última quarta-feira do mês de maio.

Todas as cidades do continente americano foram convidadas para participar da campanha. As inscrições são efetivadas por meio das Coordenações Regionais do evento, que recebem as fichas preenchidas e assinadas pelo Prefeito Municipal e inserem os dados no sistema de inscrições online do Dia do Desafio.

No Brasil, dezenas de cidades, entre elas Curitiba (PR), Santos (SP) e Nova União (RO) já se inscreveram para participar do evento. Dentre os países com mais número de inscritos, Cuba se destaca com 81 cidades incluídas na campanha deste ano.

Segundo a coordenadora do evento no continente americano, Maria Luiza Sousa Dias, a campanha funciona melhor em cidades pequenas. “a comunicação é mais fácil e a mensagem alcança maior percentual da população. Em geral, elas têm facilidade de se organizar e, portanto, propor atividades com maior envolvimento da população”, explica.

Em grades cidades, apesar do esforço, há exemplos bem sucedidos. É o caso de São Paulo, que criou um comitê de organização do Dia do Desafio, reunindo diversas instituições.

Para participar das atividades, basta ir até o local onde estão ocorrendo as atividades. A adesão é livre e os organizadores pedem apenas que o participante registre sua participação, que conta pontos na competição entre as cidades de todos os países que aderiram ao Dia do Mundial. A programação, com locais onde ocorrem os eventos e as cidades que estão se enfrentando, pode ser conferida no site do Sesc.


eBand

Roger Abdelmassih. O manipulador de embriões fez 8 mil casais felizes. Até ser descoberto

O mais famoso geneticista brasileiro tentou que um casal não descobrisse que o filho não era seu provocando um aborto

Há anos que tentavam ter filhos. Nada resultava. Suspeitavam que a causa fosse a infertilidade do homem, mas, arrastados pela publicidade de uma clínica de reprodução assistida que tinha a mais elevada taxa de sucesso da América Latina, marido e mulher resolveram, em 1993, pedir a opinião do geneticista Roger Abdelmassih. O especialista brasileiro disse-lhes que os exames comprovavam que o casal tinha condições para gerar um filho, mas aconselhou-lhes a fertilização in vitro, um procedimento que seria mais rápido e eficaz. Com a garantia de que seriam usados os seus óvulos e espermatozóides e inebriados com a promessa de uma gravidez rápida, mulher e homem concordaram, e os embriões foram implantados. A mulher engravidou. Finalmente, a gravidez há muito desejada tinha-se concretizado. Estavam felizes.

Mas o marido, que há muito suspeitava da sua infertilidade, continuava com a cabeça cheia de dúvidas. Se lhe tinham dito que era infértil, como podiam os seus espermatozóides gerar um filho? Durante uma das consultas, confrontou Abdelmassih com as suspeitas e ameaçou que faria um teste de ADN depois de o bebé nascer. O médico expulsou-o do consultório aos gritos. Na consulta seguinte, Abdelmassih deu à mulher grávida dois comprimidos: um devia ser tomado naquele momento, o outro passado três horas. Não chegou a tomar o segundo. Foi parar às urgências do hospital com dores abdominais que indicavam um início de aborto. O Citotec, medicamento receitado pelo médico, era usado no tratamento da úlcera e foi retirado do mercado brasileiro em 1998, pelos seus efeitos secundários abortivos.

No hospital conseguiram impedir o aborto e a gravidez prosseguiu. Meses depois, a mulher teve gémeos. Quando deixou de amamentar, toda a família fez testes de ADN. Os resultados desmontaram a grande mentira da famosa clínica de Abdelmassih: ela era a mãe biológica, mas ele não era o pai biológico daquelas crianças.

O casal quis mover um processo contra a clínica, mas o médico propôs-lhes um acordo: 600 mil reais (260 mil euros) pelo seu silêncio. Em troca, assinaram um termo, com uma data anterior, a autorizar o uso de esperma de terceiros. Anos depois, o casal separou-se, mas o pai criou as crianças como se fossem suas e os gémeos, hoje com 17 anos, nunca souberam que não eram filhos biológicos do seu pai.

A clínica do "horror" Esta foi a primeira história a levantar suspeitas sobre os métodos utilizados nos processos de reprodução da Clínica Abdelmassih, a clínica de São Paulo que se orgulhava de ter atendido 20 mil pessoas, gerado 8 mil vidas e de ter uma taxa de sucesso de fertilização de 47,1%, contra os 31,1% da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida.

Uma investigação do Ministério Público e da polícia de São Paulo, descoberta e publicada pela revista "Época", revela que pelo menos mais dois casais que foram assistidos por Abdelmassih descobriram, depois do nascimento do filho, que o seu ADN só era compatível com um dos dois. Os depoimentos de um casal de São Paulo, outro do Rio de Janeiro, e outro de Espírito Santo foram comprovados com exames laboratoriais. O Ministério Público está convencido de que alguns dos 8 mil bebés gerados na clínica do médico número um na reprodução assistida no Brasil não são filhos de quem imaginam ser.

Os casais tinham um grande desejo de ter filhos e o doutor Abdelmassih fazia--lhes a vontade, mas, ao que tudo indica, esconderia os seus métodos pouco éticos. Se o material genético do casal não era bom, se a probabilidade de aqueles óvulos ou de aqueles espermatozóides gerarem um filho era diminuta, em segredo o médico implantava embriões de estranhos, mas com mais possibilidades de sucesso, no útero das futuras mães.

Além de ter acesso à investigação, a "Época" conseguiu obter mais pormenores sobre a alegada manipulação de embriões através de um engenheiro químico, ex-colaborador do médico. Paulo Henrique Ferraz Bastos, que foi sócio de dois geneticistas russos contratados por Abdelmassih, não duvida que mais exames de ADN a ex-pacientes irão revelar que aquelas práticas não eram isoladas e que eram mesmo o modus operandi da clínica. O engenheiro clínico gravou clandestinamente 70 horas de conversa que descrevem alguns procedimentos ilegais usados na clínica de reprodução. A cientista russa chegou a dizer que "não dava para provar que eles faziam uso indevido de óvulos" - "Porque óvulo não fala."

Há anos que tentavam ter filhos. Nada resultava. Suspeitavam que a causa fosse a infertilidade do homem, mas, arrastados pela publicidade de uma clínica de reprodução assistida que tinha a mais elevada taxa de sucesso da América Latina, marido e mulher resolveram, em 1993, pedir a opinião do geneticista Roger Abdelmassih. O especialista brasileiro disse-lhes que os exames comprovavam que o casal tinha condições para gerar um filho, mas aconselhou-lhes a fertilização in vitro, um procedimento que seria mais rápido e eficaz. Com a garantia de que seriam usados os seus óvulos e espermatozóides e inebriados com a promessa de uma gravidez rápida, mulher e homem concordaram, e os embriões foram implantados. A mulher engravidou. Finalmente, a gravidez há muito desejada tinha-se concretizado. Estavam felizes.

Mas o marido, que há muito suspeitava da sua infertilidade, continuava com a cabeça cheia de dúvidas. Se lhe tinham dito que era infértil, como podiam os seus espermatozóides gerar um filho? Durante uma das consultas, confrontou Abdelmassih com as suspeitas e ameaçou que faria um teste de ADN depois de o bebé nascer. O médico expulsou-o do consultório aos gritos. Na consulta seguinte, Abdelmassih deu à mulher grávida dois comprimidos: um devia ser tomado naquele momento, o outro passado três horas. Não chegou a tomar o segundo. Foi parar às urgências do hospital com dores abdominais que indicavam um início de aborto. O Citotec, medicamento receitado pelo médico, era usado no tratamento da úlcera e foi retirado do mercado brasileiro em 1998, pelos seus efeitos secundários abortivos.

No hospital conseguiram impedir o aborto e a gravidez prosseguiu. Meses depois, a mulher teve gémeos. Quando deixou de amamentar, toda a família fez testes de ADN. Os resultados desmontaram a grande mentira da famosa clínica de Abdelmassih: ela era a mãe biológica, mas ele não era o pai biológico daquelas crianças.

O casal quis mover um processo contra a clínica, mas o médico propôs-lhes um acordo: 600 mil reais (260 mil euros) pelo seu silêncio. Em troca, assinaram um termo, com uma data anterior, a autorizar o uso de esperma de terceiros. Anos depois, o casal separou-se, mas o pai criou as crianças como se fossem suas e os gémeos, hoje com 17 anos, nunca souberam que não eram filhos biológicos do seu pai.

A clínica do "horror" Esta foi a primeira história a levantar suspeitas sobre os métodos utilizados nos processos de reprodução da Clínica Abdelmassih, a clínica de São Paulo que se orgulhava de ter atendido 20 mil pessoas, gerado 8 mil vidas e de ter uma taxa de sucesso de fertilização de 47,1%, contra os 31,1% da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida.

Uma investigação do Ministério Público e da polícia de São Paulo, descoberta e publicada pela revista "Época", revela que pelo menos mais dois casais que foram assistidos por Abdelmassih descobriram, depois do nascimento do filho, que o seu ADN só era compatível com um dos dois. Os depoimentos de um casal de São Paulo, outro do Rio de Janeiro, e outro de Espírito Santo foram comprovados com exames laboratoriais. O Ministério Público está convencido de que alguns dos 8 mil bebés gerados na clínica do médico número um na reprodução assistida no Brasil não são filhos de quem imaginam ser.

Os casais tinham um grande desejo de ter filhos e o doutor Abdelmassih fazia--lhes a vontade, mas, ao que tudo indica, esconderia os seus métodos pouco éticos. Se o material genético do casal não era bom, se a probabilidade de aqueles óvulos ou de aqueles espermatozóides gerarem um filho era diminuta, em segredo o médico implantava embriões de estranhos, mas com mais possibilidades de sucesso, no útero das futuras mães.

Além de ter acesso à investigação, a "Época" conseguiu obter mais pormenores sobre a alegada manipulação de embriões através de um engenheiro químico, ex-colaborador do médico. Paulo Henrique Ferraz Bastos, que foi sócio de dois geneticistas russos contratados por Abdelmassih, não duvida que mais exames de ADN a ex-pacientes irão revelar que aquelas práticas não eram isoladas e que eram mesmo o modus operandi da clínica. O engenheiro clínico gravou clandestinamente 70 horas de conversa que descrevem alguns procedimentos ilegais usados na clínica de reprodução. A cientista russa chegou a dizer que "não dava para provar que eles faziam uso indevido de óvulos" - "Porque óvulo não fala."

i

Mãe de crianças queimadas no RJ será indiciada, confirma delegado






Segundo a polícia, ela ficará presa e vai responder por abandono de incapaz.
Padrasto também será indiciado por omissão de socorro.


A mãe e o padrasto das quatro crianças que foram queimadas enquanto dormiam em casa , em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na noite de quinta (26), serão indiciados pela Polícia Civil. Segundo o delegado titular da 54ª DP (Belford Roxo), André Pieroni, a mãe, Marina do Nascimento Batista, será indiciada por abandono de incapaz, e o padrasto, Alessandro Vieira de Souza, por omissão de socorro.

De acordo com o delegado, a mãe das crianças alegou em depoimento que deixou os filhos em casa enquanto foi até a casa da cunhada, que fica na rua. Ela informou que o padrasto estava no quarto com as crianças, e que havia trancado a porta com um cadeado.

“Desconfiamos dessa versão e fomos até o local. Vizinhos contaram que um rapaz conseguiu arrombar a porta da casa e salvar as crianças, que pediam socorro e saíram em direção à casa do padrasto, que fica do outro lado da rua. Segundo relato dos vizinhos e do próprio padrasto, ele não estava com as crianças na hora do fogo”, disse Pieroni.

O delegado informou, ainda, que o padrasto negou socorro as crianças. “Ele ouviu as crianças baterem na porta e abriu, mas negou socorro. Estava embriagado. Ele será indiciado por omissão de socorro, mas não deve ficar preso”, explicou. Já a mãe, segundo o delegado, ficará presa.

Vizinho salvou crianças


As crianças foram salvas por um vizinho que ouviu os gritos de socorro. "Eu ouvi socorro, socorro, socorro. Arrombei a porta e comecei a tirar as crianças", descreveu Thiago Chaves.

Ele conta que, do quintal, sentiu o cheiro da fumaça. "Eu estava no meu quintal, que é ao lado da casa que pegou fogo, quando senti um cheiro de fumaça e ouvi os gritos. Fui correndo e tive que arrombar a porta. Elas estavam com o corpo queimado e pediam ajuda". Segundo ele, que ainda não teve informação sobre o estado de saúde das crianças, elas foram levadas para o hospital em um carro de outro vizinho.

Crianças estão em estado grave


Os quatro irmãos queimados estão internados em estado grave em três hospitais diferentes, segundo informaram os médicos que cuidam das crianças.

De acordo com a assessoria da Secretaria municipal de Saúde, o menino de 8 anos, que está no Centro de Tratamento de Queimados Infantil do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, teve cerca de 90% do corpo atingido pelo fogo e é o que inspira mais cuidados. Ele corre risco de morrer.

As outras três crianças estão em hospitais estaduais. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, a menina de 5 anos e o menino de 6 anos foram internados no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A menina sofreu queimaduras em 70% do corpo e o menino teve 60% do corpo queimado.

Já o menino de 10 anos foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste. Segundo a secretaria, ele tem de 40% a 50% do corpo queimado.


G1

Livros pra inguinorantes, por Carlos Eduardo Novaes



Carlos Eduardo Novaes

Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!

A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Con stituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer? Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.


Jornal do Brasil

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Professora transexual diz que alunos sabem lidar com a diversidade


Marina Reidel foi vítima de homofobia antes de passar por 'transformação'.
Ela aprova kit do MEC e diz que ganhou o respeito de pais e estudantes.

Os estudantes adolescentes sabem lidar com tranquilidade quando lhes é apresentado em sala de aula o tema da diversidade sexual. É a conclusão que chegou a professora Marina Reidel por sua experiência didática em uma escola pública de Porto Alegre. Ela se sente muito à vontade para falar sobre o tema que gerou a polêmica suspensão do projeto "Escola sem homofobia", que iria debater a diversidade sexual nas escolas públicas por meio de vídeos e uma cartilha – o chamado" kit anti-homofobia". Marina é transexual desde os 30 anos (ela não revela a idade) e é tratada com respeito por alunos, pais e diretores por seu trabalho em sala de aula.

De família com ascendência alemã, Marina sempre teve o carinho dos pais, que viam o filho brincando com bonecas desde pequeno. Mas nunca teve diálogo necessário para falar sobre sua orientação sexual em casa. Talvez por isso tenha demorado tanto tempo para assumir a sua condição.

No trabalho nas escolas viveu duas realidades distintas. Antes de decidir se tornar transexual, deixando o cabelo crescer e assumindo a sua feminilidade, Marina era o professor Mário e, como homossexual, era vítima de preconceito nas escolas.

“Enquanto eu era um gay não assumido tive alguns problemas”, conta a professora, que faz mestrado em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Teve um pai que não aceitava que eu desse aula para a filha dele. Uma mãe retirou a filha da escola porque não aceitou o fato de ela ter um professor homossexual. Eu até fui ofendido por um aluno da oitava série. Registrei boletim de ocorrência e ele acabou saindo da escola.”

Depois que se tornou transexual, as coisas mudaram. Mario avisou a direção da escola que iria se ausentar por alguns meses e voltaria diferente. A diretora e os outros professores prepararam os alunos para receber esta mudança. E a transexual voltou à escola como uma respeitada professora Marina. “Depois que me transformei ninguém questionou nada sobre minha história ou meu trabalho. Nem os meus alunos, que têm de 10 a 17 anos. E os pais confiam na escola e no trabalho que a gente faz.”

Marina participou de trabalhos de capacitação promovidos pelo MEC sobre a questão da diversidade sexual nas escolas. Teve acesso aos vídeos preparados para o kit anti-homofobia e até promoveu com os alunos trabalhos abordando o tema. “Tivemos trabalhos excelentes sobre a conscientização desta temática”, avalia.

Ela lidera uma associação de professores transexuais do país. Diz que tem 15 professores transexuais nas escolas da rede pública, sendo quatro no Rio Grande do Sul. “Deve haver mais, mas nem todo mundo assume sua condição”, diz. Ao saber da suspensão da distribuição do material didático voltado para a orientação do professor, Marina achou um retrocesso. Ela diz que muitos professores querem abordar a temática, mas não têm material didático para se basear. E outros professores não querem se envolver com o tema por “preguiça”. “Eles se preocupam só com seus conteúdos enquanto na sala de aula temos violência, bullying, homofobia, drogas...”

Sobre a proibição do kit preparado a pedido do MEC, Marina disse que a interferência dos políticos está atrapalhando o desenvolvimento de uma questão importante para a educação brasileira. “Acho muito estranho é que na educação todo mundo dá palpite. No posto de saúde ninguém diz para o médico o que deve ser feito. Por que nós educadores temos que dar ouvidos às pessoas que não entendem de educação e querem dar pitacos no nosso trabalho? Por que os deputados evangélicos podem se meter tanto se o estado é laico?”


G1

Novo remédio contra a hepatite C pode aumentar a chance de cura em até 79%



Um novo remédio contra a hepatite C deve chegar ao Brasil em outubro. O Incivek, nome comercial do componente telaprevir, pode aumentar a chance de cura em até 79%. A agência de alimentos e medicamentos do Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou a nova fórmula na última segunda-feira, dia 23. O custo da medicação nos EUA varia entre US$ 20 mil e US$ 30 mil. Segundo o presidente da ABPH (Associação Brasileira de Portadores de Hepatite), Humberto Silva, o composto é visto com otimismo.

“Esse remédio vai complementar a esperança de cura dos portadores de hepatite C que há 20 anos vêm se tratando. No Brasil, são 3 milhões de pessoas infectadas, e apenas 10% sabem que estão doentes. É uma coisa assustadora”, disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.

Ao chegar ao país, o medicamento precisará ter o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser comercializado. O Ministério da Saúde ainda não sabe qual será o valor do remédio no mercado nacional ou se o composto será distribuído no SUS (Sistema Único de Saúde).

Além desse medicamento, foi aprovado em maio, o Victrelis, nome comercial do componente boceprevir. É um inibidor de protease – enzima de ligação fundamental para a multiplicação do vírus da hepatite C e age de maneira muito semelhante ao Incivek.

A hepatite C age no organismo por vários anos sem desenvolver qualquer sintoma, até causar a cirrose (falência hepática) e, em outros casos, também o câncer de fígado. E ainda é dividida em quatro tipos de vírus: 1, 2, 3 e 4 – chamados de genótipos. O Incivek vai agir no genótipo 1, que é justamente o mais difícil de tratar, pois é resistente aos remédios que existem.

O presidente da ABPH explica que o tratamento da hepatite traz alguns efeitos indesejáveis. Os cabelos caem, os pacientes sentem dores na cabeça, no corpo. Ele ressalta que o novo medicamento será usado de maneira complementar. “Esse remédio não substitui os já existentes que é o Interferon (injeção semanal) e a Ribavirina (cápsulas diárias). O Incivek são cápsulas diárias, que deverão ser acrescentadas aos dois medicamentos, e tomadas por 12 semanas.”

Silva alerta para a importância do teste, que pode ser feito por meio de exames de sangue, ou uma biópsia do fígado. “Pessoas de 30 a 60 anos, pessoas que tiveram transfusão de sangue, que vão muito a dentistas, que possuem tatuagens no corpo, estão no grupo de risco.”

eBand

Carta de menina de 9 anos ajuda a prender três por abuso sexual em Itapuí, SP


SÃO PAULO - A mãe, o padrasto e o marido da avó de uma menina de 9 anos foram presos em Itapuí, a 311 km de São Paulo, acusados de abusar sexualmente da criança. Durante as investigações, iniciadas após uma denúncia anônima, foi encontrada uma carta escrita pela vítima na qual ela dizia que o marido da avó cometia os abusos e que, por isso, ela não mais poderia chamá-lo de vovô. A prisão foi uma ação conjunta das polícias Civil e Militar.

Na delegacia, a menina confirmou o fato e escreveu uma outra carta aos agressores. O padrasto Josival Oliveira confessou o crime à polícia. Ele disse que os abusos aconteciam desde que a menina tinha 4 anos e que mãe era conivente com o crime. A criança, inclusive, já teria pedido ajuda a ela, mas não teria sido atendida.

- Ela (a vítima) foi categórica em apontar e várias vezes suplicou socorro para a mãe, contando o que acontecia, pedindo a ajuda da mãe - diz o delegado Tiago José dos Santos Húngaro.

A família da menina está indignada.

- Ele faz isso com a criança há algum tempo e ela sabia. Que amor é esse que deixa uma mãe cega de um filho? - questiona a tia da vítima, Vanessa Francisca Ribeiro, indignada.

O marido da avó, de 44 anos, da criança negou o crime.


O Globo

Brasileiro pega prisão perpétua na Suíça por estuprar menina de 4 anos



Homem bateu em mulher de 77 anos e abusou sexualmente de sua neta, em Lucerna

Um brasileiro de 30 anos, que em 2002 estuprou uma menina de quatro anos na cidade suíça de Lucerna, foi condenado à prisão perpétua após o Tribunal Federal suíço rejeitar nesta quinta-feira (26) um último recurso.

O homem, que na época do crime estava com 21 anos, tinha um encontro com um traficante de cocaína, mas errou de apartamento e bateu na porta de outro imóvel.

Nessa casa estava uma mulher de 77 anos e sua neta de quatro. Após bater na avó até deixá-la inconsciente, o homem estuprou a pequena.

O agressor foi preso e identificado por meio de um teste de DNA. Em um primeiro momento, ele foi condenado à prisão perpétua, mas, após a apresentação de um primeiro recurso ao Tribunal Federal, esta sentença foi cancelada e o tribunal de Lucerna o condenou a sete anos de prisão por estupro, relações sexuais com crianças e lesões corporais graves.

Ele também foi obrigado a passar por um tratamento psicoterapêutico em uma clínica.

Nesta quinta-feira, no entanto, o Tribunal Federal confirmou a condenação à prisão perpétua depois que uma investigação realizada em 2010 mostrou, de acordo com os analistas, que o homem era "incurável" e que o tratamento não podia ter êxito.

"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

R7

Vingança pelo sumiço de droga

Bando da Rocinha suspeitou do envolvimento de modelo no desaparecimento de carga de haxixe avaliada em R$ 30 mil

Rio - O suposto desvio de carga de haxixe, avaliada em mais de R$ 30 mil, pode ter sido o estopim para o desaparecimento da modelo Luana Rodrigues de Sousa, de 20 anos. Segundo moradores da Rocinha, a droga ficava na casa que a moça dividia com a amiga Andressa, que também está sumida desde o dia 9. Para os traficantes, a moça seria a principal suspeita pelo sumiço do entorpecente.

Luana estaria na mira dos traficantes desde que a polícia apreendeu, mês passado, 2,5 toneladas de maconha, numa casa onde a jovem morou com um ex-namorado. Na época, a quadrilha da Rocinha desconfiou que a modelo teria repassado informações sobre a maconha para um policial, com quem ela estaria se encontrando.

Depois que o haxixe sumiu, os traficantes decidiram chamar Luana para dar explicações. Mesmo sem saber se a modelo realmente havia passado informações sobre a droga, ela e Andressa foram ‘condenadas’ pelo ‘tribunal’ do crime. Segundo informações de moradores, o chefão da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, teria participado diretamente do ‘julgamento’ das jovens.

'Desenrolo'
Ainda de acordo com os relatos, o namorado de Andressa — identificado apenas como Thiago — chegou a ser suspeito pelo desvio da carga. Ele também foi chamado no ‘tribunal’, mas teve destino diferente das duas moças: as informações dão conta de que ele foi espancado pelos traficantes e depois liberado.

Desde o dia 9, quando Luana ligou para uma amiga dizendo que iria subir a Rocinha para um ‘desenrolo’, o paradeiro da modelo e de Andressa é desconhecido. A polícia tem feito buscas na Rocinha e trabalhado na tentativa de encontrá-las. Esta semana, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico da moça, para tentar desvendar o mistério.A polícia já sabe para quem a jovem fez algumas das últimas ligações. Apesar de o caso estar sendo investigado como desaparecimento, parentes e amigos de Luana celebraram até missa de sétimo dia em homenagem à moça.

Alheio a crime, Nem promove festança
Principal suspeito pelo desaparecimento da modelo, o traficante Nem parece alheio ao crime. Terça-feira à noite, o chefão do tráfico da Rocinha promoveu uma grande festa, que parou a localidade Vila Verde, para comemorar o seu aniversário de 35 anos.

Há cinco anos e meio, o traficante controla de forma cruel o crime na maior favela da Zona Sul. Como O DIA mostrou no domingo, desde que Nem assumiu o domínio das bocas de fumo da Rocinha, em novembro de 2005, pelo menos 18 pessoas desapareceram. A maior parte dos casos deu origem a inquéritos abertos pela polícia, mas as vítimas jamais foram localizadas.

O DIA ONLINE

Menino de 6 anos que vende desenhos para ajudar hospital vai lançar livro


Artista mirim que já angariou R$ 43 mil fundos para hospital infantil assinou contrato com uma editora.

Um menino escocês de seis anos de idade que, com a venda de seus desenhos, arrecadou milhares de dólares para um hospital em Edimburgo, agora assinou um contrato com uma editora para lançar um livro.

Jack Henderson, do condado de East Lothian, na Escócia, recebeu milhares de e-mails desde que criou o site Jack Draws Anything (Jack Desenha Qualquer Coisa, em tradução literal), com a ajuda de seu pai, Ed.

O site recebe encomendas de desenhos e doações. O dinheiro vai para o Royal Hospital for Sick Kids, em Edimburgo.

O menino acaba de assinar um contrato com a editora internacional de livros infantis Hodder Children's Books.

O livro, que tem publicação prevista para o dia 6 de outubro, reunirá uma seleção de desenhos de Jack, e os lucros obtidos com a venda serão destinados à Sick Kids' Friends Foundation.

Até agora, Jack já arrecadou US$ 27 mil (R$ 43 mil). Inicialmente, o plano do menino era levantar cerca de US$ 160 (R$ 260) para o hospital que cuida do seu irmão bebê, Noah, que tem problemas pulmonares.

Audiência Mais Ampla
A editora-gerente da Hodder Children's Books, Sara O'Connor, contou que descobriu o projeto de Jack pelo Facebook.

O'Connor disse que, à medida que ia clicando nos desenhos, não conseguia parar de sorrir.

"É uma história que merece uma audiência muito maior", acrescentou.

Ed Henderson, o pai de Jack, disse: "A coisa toda acabou tomando um rumo que ninguém imaginava".

"Estamos orgulhosos de Jack, assim como dos nossos outros filhos", ele contou. "A família está determinada a angariar tanto quanto for possível para a Sick Kids Friends Foundation."

O desenhista Jack já fez um terço dos desenhos para o livro - foram 200 em 63 dias. O pai calcula que ele terá terminado o trabalho no final do verão escocês.


BBC Brasil

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dia Nacional da Adoção


No dia 25 de maio de cada ano comemoramos o “Dia Nacional da Adoção”. Esta data foi escolhida por ter acontecido em Rio Claro-SP, em 1996, o primeiro Encontro Nacional da Adoção.

A Lei 10.447, de 09 de maio de 2002 instituindo o Dia nacional da Adoção foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
É uma data que serve para nos lembrar a importância da adoção, discutir o assunto e perceber que é uma forma de ter um filho por um caminho novo.
Serve ainda para parabenizar os pais adotivos na sua fertilidade emocional; os filhos por adoção na sua filiação afetiva; a Vara da Infância e seu corpo técnico pelo bonito trabalho de encontrar pais para uma criança.

Desejamos que a sociedade entendesse que a filiação adotiva é só outra maneira de constituir uma família e ser feliz.

Que a cada dia 25 de maio possamos comemorar a felicidade de tantas crianças que ainda necessitam de um amor único que só uma família pode proporcionar.

Adoção Consciente

Casal canadense decide criar bebê sem definir o sexo



Um casal canadense está causando controvérsia. David Stocker, de 39 anos, e Kathy Witterick, de 38, decidiram criam o bebê de 4 meses que tiveram sem definir o sexo. Embora não tenha qualquer ambiguidade na genitália, o bebê não é chamado nem de menino, nem de menina. O casal de Toronto diz que, com a decisão, está respeitando o direito de o bebê escolher o seu próprio sexo, livre das pressões e das normas sociais.

Além dos pais, as únicas pessoas que sabem o sexo biológico de Storm Witterick são os irmãos dele: Jazz, de 5 anos, e Kio, de 2.

"Se você quer realmente conhecer alguém, não pergunte o que há entre as suas pernas", disse David ao jornal "Star".

A todos que perguntam o sexo do bebê, os pais dizem que ele não será informado e se defendem: "A decisão é uma homenagem à liberdade em vez da limitação".


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NOTAS À IMPRENSA – OS MENORES E A DEFENSORIA PÚBLICA.



Defensores Públicos de todo o país se mobilizaram para o lançamento da Campanha Nacional Crianças – e Adolescentes – Primeiro! Defensores Públicos pelos direitos da criança e do adolescente, que abriu as comemorações do dia 19 de maio – Dia Nacional da Defensoria Pública.

O lançamento oficial da campanha foi realizado quinta-feira, dia 12 de maio, em uma escola da rede pública de ensino de Fortaleza/CE, com a presença de crianças e professores.

Em parceria com o caricaturista e escritor Ziraldo, a Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) produziu uma cartilha que traz na capa o mesmo título da campanha, realizada com o apoio das associações estaduais de Defensores Públicos e Defensorias Públicas de todos os estados da federação.

"Acreditamos nas crianças e adolescentes como multiplicadores das informações. Ao receber um ensinamento, eles multiplicam, transmitem para a família. Por isso produzimos esta cartilha, para que as informações acerca dos direitos das crianças e adolescentes cheguem a todos", destaca o Presidente da ANADEP, André Castro.

A Defensora Pública e Secretária da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará, Mariana Lobo, destaca a importância da parceria com a ANADEP. “É uma preocupação do Governo do Ceará trabalhar na construção da cidadania com a implementação de programas que esclareçam à população sobre seus direitos e promovam o atendimento de qualidade dos serviços básicos. Apoiamos esta iniciativa porque acreditamos que um pequeno cidadão hoje, ciente de seus direitos, garantirá ao país um futuro mais justo e solidário”, enfatiza.

Nesta primeira edição, cerca de 50 mil cartilhas serão distribuídas durante as atividades desenvolvidas pelas associações estaduais e Defensorias Públicas em escolas públicas, centros comunitários, centros de referência e assistência social e demais espaços públicos de apoio à crianças e adolescentes.

A Campanha Crianças – e Adolescentes – Primeiro! Defensores Públicos pelos direitos da criança e do adolescente é uma parceria da ANADEP com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado do Ceará, Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais e Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.

A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Educação em Diretos, criado pela ANADEP em 2009, e que visa democratizar as informações acerca dos serviços oferecidos pela Defensoria Pública e da função do Defensor Público, aliado a um trabalho de educação jurídica da população carente de recursos e de conhecimentos acerca de seus direitos e deveres perante a sociedade.

Dados sobre criança e adolescente no Brasil
Crianças chefiam 132 mil casas
O Censo 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou um cenário preocupante: existem 132.033 domicílios no Brasil chefiados por crianças entre 10 e 14 anos. De acordo com o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, "esta é uma evidência da existência do trabalho infantil e que, em muitas famílias, é a principal fonte de renda."

Segundo a pesquisa, o Sudeste é a região com a maior concentração no número de responsáveis nesta faixa etária, com 62.320 casos.

Violência doméstica é principal motivo que leva crianças e adolescentes às ruas
De acordo com o censo da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), cerca de 70% das crianças e adolescentes que dormem na rua foram violentados dentro de casa. Além disso, 30,4% são usuários de drogas ou álcool.

Os dados divulgados pela SDH apontam que 32,2% das crianças e adolescentes tiveram brigas verbais com pais e irmãos, 30,6% foram vítimas de violência física e 8,8% sofreram violência e abuso sexual. A busca da liberdade, a perda da moradia pela família, a busca de trabalho para o próprio sustento ou da família, os conflitos com a vizinhança e brigas de grupos rivais também levam os jovens à situação de rua.

Brasil precisa de 12 mil novas creches
Se todas as crianças com até 3 anos de idade estivessem matriculadas em creches, seriam necessárias 12 mil novas unidades no país. Os números foram apresentados em um relatório da Fundação Abrinq – Save the Children. O documento mostra também que 1,8 milhões de crianças entre 7 e 14 anos ainda precisam aprender a ler e a escrever, e que 51% dos adolescentes de 15 a 17 estão fora do ensino médio.

Adolescência é grupo de risco
Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou a realidade dos jovens no Brasil. De acordo com o documento, 38% dos adolescentes vivem em situação de pobreza, sendo o grupo etário mais vulnerável ao desemprego e às inúmeras manifestações da violência.

Em 1998, foram registrados mais de 27 mil nascimentos de mães com idade entre 10 a 14 anos. Em 2008, este número subiu para 28 mil. A maioria das meninas foi vítima de abuso sexual ou de exploração sexual comercial, o que as leva a abandonar a escola e a se afastar do convívio familiar.

Pesquisas revelam dados assustadores sobre bullying
Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ANADEP.


Visão Panorâmica

25 de maio – Dia Nacional da Adoção : Adoção: sem medo, sem preconceito


Numa referência ao Dia Nacional da Adoção, 25/5, Ministério Adotar da Lagoinha resume seu trabalho e deixa seu recado: amar é preciso. Acolher também

De fato, não vamos negar: o título dessa matéria é proposital e intencional. Proposital porque há uma razão que justifica essa abordagem, que ao longo da matéria irá perceber. E intencional porque é mesmo nossa intenção despertá-lo acerca do medo e do preconceito que ainda há em torno do ato da adoção. O medo pode estar presente tanto na própria criança – que, ao mesmo tempo, anseia e teme estar numa nova família que a ame de verdade, uma vez que já passara pela terrível experiência da rejeição e do abandono – como também na própria nova família substituta, que sonha em trazer para o convívio de casa um ser estranho (estranho no sentido de não ter qualquer parentesco, já que a adoção, de fato, impõe essa condição), mas se mostra, muitas vezes, reservada e na defesa até em relação ao seu comportamento, julgando que pode “dar certo” ou “dar errado”.


E tentar driblar esse medo e esse preconceito tem sido um dos inúmeros desafios do Ministério Adotar da Lagoinha, criado oficialmente em novembro do ano passado, mas que por adaptações e ajustes, iniciou seus trabalhos em fevereiro desse ano. A grande missão do Adotar tem sido justamente a do incentivo e apoio às famílias que almejam a adoção e sequer sabem por onde começar. Para se ter uma ideia, o número de casais em atendimento no Adotar já é de cinquenta. A maioria é evangélica. “O Adotar surgiu com a proposta de ser um centro de apoio e assistência tanto às famílias que almejam a adoção como as que já adotaram, e ainda aos próprios adotados”, afirma Mônica Rodrigues, líder do Adotar.

Não só a adoção, mas o acolhimento
Mas segundo Mônica, não é apenas o incentivo à adoção a proposta do Adotar. É o acolhimento, de forma ampla e intensificada. Dentro dessa proposta está o acompanhamento psicológico e jurídico dos envolvidos. Para isso, o Adotar aposta na parceria com instituições e instâncias que lidam com a questão como o Juizado da Infância e Juventude de Minas Gerais (que tem prestado o acompanhamento junto às crianças e aos adolescentes que estão na fila de espera para serem adotados) e o CEVAM (Centro de Voluntariado de Apoio ao Menor, uma entidade sem fins lucrativos que tem por missão a promoção e a defesa dos direitos da criança e do adolescente, trabalhando com programas diversos como o apadrinhamento). Nesse contexto de apoio e acolhimento está ainda o Grupo de Apoio à Adoção, grupo esse que está em fase de implantação dentro do próprio Adotar.

Integralidade
O acolhimento, entretanto, pelo Adotar vai além do aspecto sócio-afetivo. Toca também no espiritual, uma vez que o individuo é corpo-alma-espírito. Nesse sentido, o Adotar conta igualmente com parcerias, só que ministeriais, que fazem referência a trabalhos e projetos dentro da própria Igreja Batista da Lagoinha – onde o Adotar atua, já que é também um ministério. As parcerias são: Obra Prima, Gideões da Oração, Ministério de Intercessão, Rede da Família, Ministério Salve Sua Família e o Proteger Brasil, que atua diretamente na defesa das crianças e dos adolescentes contra toda e qualquer forma de abuso, principalmente sexual, incluindo a pedofilia. O Adotar também faz visitas aos 52 abrigos a que tem acesso, promovendo junto às crianças brincadeiras, dinâmicas e ministrações, visando a assistência psicológica e espiritual a cada uma delas. O Adotar oferece ainda apoio e treinamento aos funcionários desses abrigos, auxiliando-os até mesmo nas questões relativas à espiritualidade, já que o trabalho que fazem não é tão simples como muitos imaginam. Dentre as inúmeras propostas e metas do Adotar relativas à integralidade e espiritualidade está a de estender todo o seu trabalho às diversas igrejas e denominações país afora, dando todo o suporte necessário na implantação de um ministério como o Adotar. Nesse próximo dia 31 de maio, o Ministério Adotar faz suas malas rumo ao Haiti, com o objetivo de fazer um levantamento do número de crianças e adolescentes abrigados e desabrigados, tentar fechar outras parcerias e ainda conhecer a própria realidade da orfandade no país. É o Ministério rompendo barreiras e alcançando fronteiras.

É nessa e por essa missão, portanto, que o Ministério Adotar existe: a de promover, incentivar e estimular mais que apenas a adoção, mas o acolhimento, rompendo todas as barreiras e limitações impostas, como o próprio medo e o preconceito nutrido por muitos em torno da adoção. Porque amar é sempre preciso. Acolher também. Viva a adoção. Viva o amor.

25 de Maio – Dia Nacional da Adoção
Foi a partir do 1º Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção, ocorrido em Rio Claro, São Paulo, em 1996, nos dia 24 e 25 de maio, que surgiu a iniciativa da data, oficializada seis anos depois, por meio da aprovação da Lei n° 10.447, de 09/5/2002. A partir de então, todos os anos, Associações e Grupos de Apoio à Adoção, em diversos estados do Brasil, realizam atividades comemorativas, que também visam despertar a sociedade para a questão da adoção e do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária.

Para mais informações sobre o Ministério Adotar, ligue: (31) 3429-9400 ou (31) 8463-4882 – Mônica Rodrigues.

Marcelo Ferreira

Fonte: Lagoinha


Sul Gospel

Agentes apreendem drogas e recolhem dezenas de pessoas em ação no Jacarezinho



RIO - A Secretaria de Assistência Social realizou, na manhã desta quarta-feira, uma operação contra a cracolândia do Jacarezinho. Ao todo, 76 pessoas foram recolhidas, sendo 60 adultos e 16 menores de idade. Além disso, 11 quilos de maconha, um quilo de cocaína e várias pedras de crack foram apreendidos. Durante a operação, as equipes receberem uma denúncia anônima. Os policiais da Divisão de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) foram checá-la e apreenderam um fuzil AK-47, 70 quilos de maconha, munição e carregadores. O material estava escondido em um buraco no chão de um barraco na localidade conhecida como Concórdia, dentro da favela. Ninguém foi preso.

Os policiais suspeitam que uma das pedras apreendidas possa ser oxi. Segundo o comandante do 3º BPM (Méier), coronel Rui França, a polícia vai enviar o material para análise. O comandante do batalhão disse, no entanto, que viciados contaram que se tratava de uma pedra de maconha.

O valor da carga de maconha foi estimado em R$ 50 mil. E, segundo Rui França, o fuzil encontrado costuma ser vendido no mercado negro por R$ 70 mil.

Cerca de 90 agentes, entre eles policiais do 3° BPM, da DPCA e homens da Guarda Municipal, participaram da operação. Essa foi a nona ação do tipo desde março, e a terceira no Jacarezinho.

Segundo os agentes, hoje há outros quatro pontos onde usuários de crack se aglomeram na cidade. Os locais são considerados críticos são Avenida Leopoldo Bulhões, em Manguinhos; Rua São Luiz Gonzaga, em São Cristóvão; Rua Palas, na Pavuna; e Avenida Brasil, próximo ao viaduto de acesso à Ilha do Governador.

O secretário Rodrigo Bethlem lembrou da importância da parceria da polícia na ação da prefeitura.

- Esse é um problema difícil de ser combatido e requer ações permanentes - disse Bethlem.

A delegada Valéria de Aragão, da DPCA, disse que os menores encontrados na cracolândia serão levados para a delegacia, onde os policiais farão um levantamento de mandados de busca e apreensão pendentes. De acordo com ela, geralmente, o uso do crack pelos menores está relacionado com a prática de furtos.

- O crack não é um problema só de segurança pública: é social, de saúde e de educação. Cada órgão deve trabalhar com a sua estrutura para combater o uso do entorpecente.


O Globo

Manifesto marca Dia Internacional da Criança Desaparecida




Fundação Abrinq - Save the Children inicia campanha de captação de recursos Com o intuito de conseguir mais doadores e dessa forma ampliar o número de beneficiados, a Fundação Abrinq - Save the Children começa uma nova campanha para arrecadação de recursos.

De porta em porta, captadores de recursos percorrerão os bairros da cidade de São Paulo, com o objetivo de esclarecer como e qual é o trabalho desenvolvido pela Fundação Abrinq - Save the Children e consequentemente buscar novos doadores.

Ao assumir um compromisso com a organização, a contribuição de cada um será repassada aos programas e projetos da organização, que já beneficiou mais de 6 milhões de crianças e adolescentes no país.

Bairros abordados:
Aclimação
Alto do Ipiranga
Ana Rosa
Artur Alvim
Barra Funda
Bela Vista
Belém
Berrini
Brás
Butantã
Cambuci
Campo Grande
Campo Limpo
Carrão
Casa Verde
Centro
Centro Empresarial
Chácara Santo Antonio
Conceição
Consolação
Faria Lima
Giovani Gronchi
Granja Julieta
Higienópolis
Interlagos
Ipiranga
Jabaquara
Jaçanã
Jaguará
Jaguaré
Jardim Franca
Jardim Jabaquara
Jardim Paulista
Jardim Paulistano
Jardins
Lapa
Lauzane Paulista
Liberdade
Mandaqui
Monte Azul
Mooca
Morumbi
Paraíso
Pacaembu
Parada Inglesa
Parque Continental
Patriarca
Penha
Pinheiros
Pirituba
Pompeia
República
Sacomã
Santa Cruz
Santana
Santo Amaro
São Judas
Saúde

Socorro
Sumarezinho
Tamanduateí
Tatuapé
Teodoro Sampaio
Tucuruvi
Vila Brasilina
Vila Carrão
Vila Castelo
Vila Clementina
Vila Esperança
Vila Gomes
Vila Granada
Vila Guilhermina
Vila Indiana
Vila Jaragua
Vila Madalena
Vila Mariana
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Aborto seletivo pode explicar déficit de 8 milhões de meninas na Índia

Anushka, bebê que quase foi abortado na Índia

A indiana Kulwant (aqui chamada por um nome fictício, por razões legais) tem três filhas com idades de 24, 23 e 20 anos e um filho com 16.

No período entre os nascimentos da terceira menina e do menino, Kulwant engravidou três vezes, mas foi forçada pela família a abortar os bebês após exames de ultrassom terem confirmado que eram do sexo feminino.

O caso ilustra um problema cada vez mais grave na Índia: o censo de 2011 no país revelou um forte declínio no número de meninas com menos de sete anos.

Militantes que fazem campanha para que a prática de abortar meninas seja abandonada temem que oito milhões de fetos do sexo feminino tenham sido abortados na última década. Para alguns, o que acontece hoje na Índia é infanticídio.

"Minha sogra me insultava por eu ter tido apenas meninas. Ela disse que seu filho ia se divorciar de mim se eu não tivesse um menino", disse Kulwant.

Ela contou que tem vívidas lembranças do primeiro aborto. "O bebê já tinha quase cinco meses. Ela era linda. Eu tenho saudades dela e das outras que matamos", ela contou, enquanto secava as lágrimas com as mãos.

Indesejadas
Até o nascimento do filho, todos os dias, Kulwant levava surras e ouvia xingamentos do marido, sogra e cunhado. Uma vez, segundo ela, o grupo tentou colocar fogo nela.

"Eles estavam com raiva. Não queriam meninas na família, queriam meninos para que pudessem receber bons dotes", ele explicou.

A prática de pagar dotes foi declarada ilegal na Índia em 1961, mas o problema persiste e o valor do dote sobe constantemente, afetando ricos e pobres.

O marido de Kulwant morreu três anos após o nascimento do filho. "Foi praga por causa das meninas que matamos. Por isso ele morreu tão jovem", ela disse.
A vizinha de Kulwant, Rekha (nome fictício), tem uma menina de três anos de idade.

Em setembro do ano passado, quando ficou grávida novamente, foi forçada pela sogra a abortar dois gêmeos após um exame de ultrassom revelar que eram meninas.

"Eu disse que não há diferença entre meninas e meninos, mas aqui eles pensam de outra forma. Não há felicidade quando nasce uma menina. Eles dizem que o menino vai carregar a linhagem adiante, mas meninas se casam e vão para uma outra família".

Kulwant e Rekha vivem em Sagarpur, uma região de classe média-baixa no sudeste de Nova Déli.

Bebê Milagre
Longe dali, na cidadezinha de Bihvarpur, no Estado de Bihar, a bebê Anuskha - a mais jovem de quatro meninas - sobreviveu por pouco.

Quando sua mãe, Sunita Devi, ficou grávida em 2009, foi a uma clínica para fazer um exame de ultrassom.

"Perguntei ao médico se era menina ou menino", disse Sunita. "Eu disse a ela que era pobre e que tinha três meninas, e não podia tomar conta de mais uma".

A médica disse que o bebê era do sexo feminino. "Pedi um aborto. Ela disse que ia custar US$ 110".

Sunita não tinha o dinheiro e não fez o aborto. Hoje, Anushka tem nove meses de idade. A mãe diz que não sabe como vai alimentar e educar as filhas, ou pagar por seus dotes.

A história dessas mulheres se repete em milhões de lares em toda a Índia, afetando ricos e pobres. Porém, quanto maior o poder econômico da família, menores são as chances de que "milagres" como o de Anushka se repitam.

Números

Embora o número total de mulheres tenha aumentado no país - devido a fatores como um aumento na expectativa de vida - a proporção entre o número de meninas e o de meninos no país é a segunda pior do mundo. só ficando atrás da China.

Em 1961, para cada mil meninos com menos de sete anos de idade, havia na Índia 976 meninas. Hoje, o índice nacional caiu para 914 meninas.

Os números são piores em algumas localidades.

Em um distrito na região sudoeste de Nova Déli, o índice é de 836 meninas com menos de sete anos para cada mil meninos. A média em toda a capital não é muito melhor, 866 meninas para cada mil meninos.

Os dois Estados com os piores índices, Punjab e Haryana, são vizinhos da capital. Nesses locais, no entanto, houve alguma melhora em comparação com censo anterior.

O censo recente revelou pioras nos índices de 17 Estados, com as piores quedas registradas em Jammu e Kashmir.

'Vergonha Nacional'
Especialistas atribuem o problema a uma série de fatores, entre eles, infanticídio, abuso e negligência de crianças do sexo feminino.

O governo indiano foi forçado a admitir que sua estratégia para combater o problema falhou.

"Quaisquer que tenham sido as medidas adotadas nos últimos 40 anos, elas não tiveram nenhum impacto sobre os números", disse o ministro da Fazenda do país, G.K. Pillai, após a publicação do relatório do censo.

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, qualificou o aborto de fetos do sexo feminino e o infanticídio como uma "vergonha nacional" e pediu que haja uma cruzada para salvar bebês meninas.

O mais conhecido ativista indiano a fazer campanhas sobre o assunto, Sabu George, disse, no entanto, que até o momento o governo não se empenhou verdadeiramente em parar com a prática.

Para George e outros militantes, o declínio no número de meninas se deve, principalmente, à disponibilidade cada vez maior, na Índia, de exames pré-natais para a determinação do sexo do bebê.

Controle da Natalidade
Ele explicou que, até 30 anos atrás, os índices eram "razoáveis". Porém, em 1974, o prestigioso All India Institute of Medical Sciences publicou um estudo que dizia que testes para a determinação do sexo do bebê eram uma benção para as mulheres indianas.

Para o instituto, as mulheres não precisavam mais ter vários bebês para atingir o número certo de filhos homens. A entidade encorajou a determinação e eliminação de fetos do sexo feminino como um instrumento efetivo de controle populacional.

"No final da década de 80, todos os jornais de Nova Déli estavam anunciando ultrassons para a determinação de sexo", disse George.

"Clínicas do Punjab se gabavam de que tinham dez anos de experiência em eliminar meninas e convidavam os pais a visitá-las".

Em 1994, o o Ato Teste de Determinação Pré-Natal tornou abortos para a seleção do sexo ilegais. Em 2004, a lei recebeu uma emenda proibindo a seleção do sexo do bebê mesmo no estágio anterior à concepção.

O aborto de forma geral é permitido até as primeiras 12 semanas de gravidez. O sexo do feto só pode ser determinado por ultrassom após cerca de 14 semanas.

"O que é necessário é uma implementação mais severa da lei", disse Varsha Joshi, diretora de operações do censo em Nova Déli.

Existem hoje na Índia 40 mil clínicas de ultrassom registradas e muitas mais sem registro.

Segundo Joshi, a maioria das famílias envolvidas na prática pertence à classe média indiana, hoje em expansão, e à elite econômica do país. Segundo ela, esses grupos sabem que a tecnologia existe e tem condições de pagar pelo teste e subsequente aborto.

"Temos de adotar medidas efetivas para controlar a promoção da determinação do sexo pela comunidade médica. E abrir processos contra médicos que fazem isso", disse o ativista Sabu George.

"Caso contrário, temos medo de pensar em como será a situação em 2021".

Modelo a Ser Seguido?
Alguns Estados indianos, no entanto, vêm criando iniciativas que podem, talvez, servir de modelo para os demais.

É o caso do Estado de Bihar, onde famílias de baixa renda estão participando do Esquema de Proteção da Menina.

Como parte do programa, o Estado investe duas mil rúpias (cerca de R$ 70) em um fundo aberto no nome da criança. O dinheiro cresce ao longo da vida da menina. Quando ela completa 18 anos, segundo as autoridades, o fundo vale dez vezes mais e pode ser usado para pagar pelo casamento ou pela educação universitária da menina.

O programa está disponível apenas para os que vivem abaixo da linha da pobreza e cada família pode registrar apenas duas filhas.

A iniciativa, anunciada em novembro de 2007, é parte de um plano do governo para tornar bebês meninas desejadas e, ao mesmo tempo, tornar atraente a ideia de uma família pequena.

Infelizmente, o programa não pode ajudar Anushka, o "bebê milagre". Sua mãe é analfabeta e ela não tem certidão de nascimento, então não pode participar do esquema.

Geeta Pandey


BBC Brasil

25 de Maio - Dia Nacional da Adoção


No dia 25 de maio é comemorado o 'Dia Nacional da Adoção'. Esta data foi marcada pelo primeiro Encontro Nacional da Adoção realizado em Rio Claro-SP 1996 . A Lei 10.447, de 09 de maio de 2002 instituiu o Dia nacional da Adoção decretada pelo Congresso Nacional.

Data que para muitas crianças, adolescentes e famílias em geral, torna-se motivo de alegria e gratidão, por tamanha importância de se adotar alguém. Discutir o assunto é perceber que é uma forma de ter um filho por um caminho novo.

Que a cada dia 25 de maio possamos comemorar a felicidade de tantas crianças que ainda necessitam de um amor único que só uma família pode proporcionar.

Parabéns a todos que de alguma forma contribuíram para garantir uma nova família a milhares de crianças e adolescentes.


SR

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pimenta Neves se entrega à polícia



Jornalista foi condenado em 2006 pela morte da jornalista Sandra Gomide.
‘Eu estava esperando’, disse Pimenta Neves após a prisão.


O jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves se entregou na noite desta terça-feira (24) para policiais civis da Divisão de Capturas. Investigadores e os delegados Pablo Baccin e Waldomiro Pompiani Milanes foram recebidos pelo condenado por volta das 19h30. Ao abrir a porta de sua casa, na Chácara Santo Antônio, Zona Sul de São Paulo, Pimenta Neves sorriu e cumprimentou os policiais.

Meia hora depois, ele entrou em um carro da polícia. Parte das dezenas de pessoas que se aglomeravam em frente à casa bateu palmas no momento em que o carro saiu em direção à sede da Divisão de Capturas, no Centro da cidade. Outras pessoas gritaram “assassino”.

O advogado Itagiba Francês, um dos defensores de Pimenta Neves, disse que em nenhum momento seu cliente pensou em fugir. “Ele está ciente. Esperava isso há muito tempo. Não tem esse negócio de fugir.”

De acordo com Francês, o jornalista de 74 anos “está bem, mas debilitado”. “Ele está magoado, triste. É um momento de tristeza.” Ele informou que Pimenta Neves mora sozinho e toma remédio para problemas de saúde, como hipertensão.

Ao chegar à Divisão de Capturas, no Centro de São Paulo, Pimenta Neves disse: "Eu estava esperando". Questionado por jornalistas se estava preparado para ficar 15 anos preso, disse apenas uma palavra: “Claro”.

Malas prontas
O delegado Aldo Galeano, diretor do Departamento de Identificação e Registros Diversos (Dird), contou na noite desta terça-feira (24), que o jornalista Pimenta Neves não ofereceu resistência à prisão e que já tinha deixado pronta uma mala com roupas caso fosse preso.

“Ele já tinha as roupas separadas”, informou Galeano, acrescentando que o jornalista pediu que sua integridade física fosse respeitada. Em frente à casa do jornalista, além de muitos jornalistas, havia vizinhos e curiosos que se aglomeraram no portão esperando a saída de Pimenta Neves.

“Dissemos que não poderíamos escondê-lo. Houve um processo de convencimento por telefone. Ele estava esperando. Essa sentença é irrecorrível e a gente mostrou para ele que haveria desgaste (caso ele resistisse à prisão)”, afirmou Galeano.

Além de roupas e remédios, Pimenta Neves colocou na mala dois livros. A polícia não soube informar quais eram os títulos. “Ele pediu dois livros. Estava muito sereno. Falou que a mala estava arrumada desde a semana passada”, contou um investigador da Divisão de Capturas que não quis se identificar.

Vitória
O advogado da família da jornalista Sandra Gomide comemorou a decisão. Sergei Cobra afirmou que esse é o caso de maior impunidade da história do Brasil. “É uma vitória. Isso mostra que a Justiça dá uma resposta ao maior caso de impunidade que o Brasil já viu, até porque ele [Pimenta Neves] é réu confesso”, disse Cobra.

STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade dos cinco ministros que a integram, o último recurso pendente de Pimenta Neves, condenado em 2006 pela morte da ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide. O relator do caso, ministro Celso de Mello, determinou ao juiz da Comarca de Ibiúna (SP) o cumprimento da pena de 15 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado.

De acordo com o ministro relator, não há mais possibilidade de se recorrer da decisão. “É um fato que se arrasta desde 2000 e é chegado o momento de se por termo a este longo itinerário já percorrido. Realmente esgotaram-se todos os meios recursais, num primeiro momento, perante o Tribunal de Justiça de São Paulo; posteriormente, em diversos instantes, perante o Superior Tribunal de Justiça, e também perante esta Corte”, afirmou Mello durante o julgamento.


G1

Adolescente paga R$ 1.000 para evitar bullying


Ameaças duraram um ano e continuaram mesmo após o agressor mudar de colégio

Um estudante de 13 anos pagou R$1.000 para não ser agredido na escola. O aluno foi ameaçado durante um ano por um colega que exigia que a vítima pagasse pequenas quantias que somadas chegavam a esse valor.

A extorsão aconteceu dentro da escola Estadual Vespasiano Martins, em Campo Grande no Mato Grosso do Sul. O autor das ameaças pediu transferência de escola em dezembro do ano passado.

Mesmo assim ele continuou a ameaçar a vítima. Na última semana, ele ligou para o estudante pedindo mais dinheiro, dessa vez o aluno ameaçado gravou a conversa.

Depois de marcarem um encontro em um terminal de ônibus eles discutiram o preço a ser pago. A vítima perguntou de quanto seria o valor dessa vez e o agressor respondeu que exigiria R$1.000.

Denúncia
O caso foi denunciado por uma vizinha. Ela descobriu que o filho – aluno do mesmo colégio- também era extorquido.

A denúncia foi registrada na Deaij (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) como extorsão. O autor das ameaças foi chamado para prestar depoimento e confessou que pedia dinheiro para não bater nos colegas.

A delegada Aline Lopes conta que o autor considera essa atitude como normal.

-Ele afirmou que não ameaçava; para ele isso não era ameaça, era normal para ele. Mas confessou dizendo que podia ter dito que ia bater, mas que nunca os ameaçou de morte.

O inquérito foi enviado ao Ministério Público. A delegada não pediu a detenção do autor por ele não ter passagem pela polícia. O estudante que cometia bullying tem a mesma idade e tipo físico que a vítima, o que chamou a atenção da polícia.

Para a psicóloga, Valéria Rezende da Silva, ainda que a vítima não tenha sido agredida fisicamente o caso se configura como bullying.

-Este rapaz agressor devia ter um poder de persuasão muito forte, porque ele conseguiu realmente dominar este outro garoto da mesma idade e tipo físico. Esta é uma característica clássica de bullying.

Colaboraram Juliene Katayama e Rafael Cozer, do portal MS Record


R7

STF rejeita o último recurso ao jornalista Pimenta Neves


SÃO PAULO - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta terça-feira, o último recurso do jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves contra sua condenação pela morte da ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000, em um haras em Ibiúna, a 64 km de São Paulo. A 2ª Turma do STF confirmou a decisão do ministro Celso de Mello que negou provimento ao Agravo de Instrumento (AI 795677) com o qual a defesa do jornalista pretendia contestar na corte a condenação. Por sugestão da ministra Ellen Gracie, o ministro Celso de Mello determinará ao juiz da Comarca de Ibiúna a imediata execução da sentença condenatória de 15 anos de reclusão em regime fechado.

"É chegado o momento de cumprir a pena", salientou o ministro Celso de Mello, já que se esgotaram todos os recursos possíveis por parte da defesa, qualificada pelo relator como "ampla, extensa e intensa".

"É um fato que se arrasta desde 2000 e é chegado o momento de se por termo a este longo itinerário já percorrido. Realmente esgotaram-se todos os meios recursais, num primeiro momento, perante o Tribunal de Justiça de São Paulo; posteriormente, em diversos instantes, perante o Superior Tribunal de Justiça, e também perante esta Corte. Esta não é a primeira vez que eu julgo recursos interpostos pela parte ora agravante, e isto tem sido uma constante, desde o ano de 2000. Eu entendo que realmente se impõe a imediata execução da pena, uma vez que não se pode falar em comprometimento da plenitude do direito de defesa, que se exerceu de maneira ampla, extensa e intensa. O jornalista valeu-se de todos os meios recursais postos à disposição dele. Enfim, é chegado o momento de cumprir a pena. Acolho a proposta da eminente ministra Ellen Gracie, no sentido de que comunique ao juiz competente da Comarca de Ibiúna para que se promova, desde logo, a imediata execução da pena privativa de liberdade imposta à parte ora agravante", afirmou o ministro relator.

Segundo a ministra Ellen Gracie, o caso Pimenta Neves é um dos delitos mais difíceis de se explicar no exterior. "Como justificar que, num delito cometido em 2000, até hoje não cumpre pena o acusado?" A ministra qualificou como um exagero a quantidade de recursos apresentados pela defesa do jornalista, embora todos estejam previstos na legislação brasileira. Para o ministro Ayres Britto, o número de recursos apresentados pela defesa beira o "absurdo" e foi responsável por uma "alongamento do perfil temporal do processo injustificável" na conclusão do caso. Na opinião do presidente da Segunda Turma, ministro Gilmar Mendes, o caso Pimenta Neves é "emblemático"

Apesar de condenado, em 2006, Pimenta Neves obteve o direito de recorrer da sentença em liberdade até que o último recurso. Segundo a acusação, o jornalista matou Sandra com dois tiros, um deles pelas costas. Pimenta nunca negou o assassinato, mas jamais cumpriu um dia da pena. Além disso, seus defensores conseguiram reduzir a pena inicial de 19 anos e meio de prisão.


O Globo
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