sábado, 5 de maio de 2012

"Superlua" brilhante aparece no céu nesta noite


Terra terá na noite de hoje a maior e mais brilhante Lua cheia de 2012

Se você olhar para o céu na noite deste sábado (5), vai observar a Lua maior — e mais bonita. Na noite de hoje e na madrugada de domingo (6), a Lua estará mais brilhante e com uma aparência maior. É a chamada "superlua", o melhor momento do ano para apreciar o satélite.

O fenômeno, chamado também de "lua de perigeu", ocorre quando a Lua cheia coincide com o momento exato em que o satéite passa mais próximo da Terra.

A Lua está em média a 384,4 mil km da Terra, mas a órbita do satélite em torno do nosso planeta não é um círculo exato, e sim uma elipse, com um lado cerca de 50 mil km mais próximo do que o outro. Isso faz com que, a cada volta que a Lua dá, ela chegue a um ponto de máxima aproximação da Terra, chamado perigeu.

Ao menos uma vez a cada 12 meses o perigeu ocorre em uma noite de Lua cheia, como acontece nesta noite, fazendo com que ela pareça mais brilhante do que no resto do ano. Em teoria, a Lua será vista hoje com um tamanho 14% superior ao usual e brilho 30% maior.

O perigeu é comumente associado a catástrofes naturais. Uma das teorias diz respeito à influência deste fenômeno ocorrido em 1912 no acidente do Titanic, em 14 de abril do mesmo ano.

Segundo a Nasa, agência espacial americana, não há garantia de que todo mundo possa perceber a diferença de tamanho ao olhar para o céu, mas o melhor momento para tentar visualizar a superlua é quando a Lua está próxima da linha do horizonte, no começo da noite.

O fenômeno influencia a intensidade das marés, principalmente do oceano Atlântico, mas o aumento é de poucos centímetros, sem qualquer risco para quem vive nas regiões costeiras.

A maioria dos estudos modernos descarta qualquer relação entre essa fase da Lua e mudanças no comportamento das pessoas.

R7

Goleiro Bruno irá jogar a Copa do Mundo de 2014, diz advogado


Rui Pimenta espera que o ex-atleta do Flamengo esteja livre em três semanas

O advogado do goleiro Bruno, Rui Pimenta, disse acreditar que o atleta deixará a penitenciária e defenderá a seleção brasileira na Copa do Mundo 2014. Na previsão esperançosa do defensor, o ex-goleiro do Flamengo irá defender os pênaltis na partida final do campeonato entre Brasil e Argentina.

Antes disso, Pimenta espera que, em até três semanas, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue favorável o pedido de habeas corpus, apresentado em 29 de dezembro do ano passado, para que o goleiro aguarde em casa o julgamento sobre a sua participação na morte da ex-amante Eliza Samudio. O defensor alegou ter "99% de certeza que o Supremo decidirá a favor da soltura de Bruno".

- Tenho absoluta certeza que o STF que o habeas corpus será concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

R7

Marcha da Maconha termina em confusão no Rio


Passeata a favor da legalização da droga foi dispersada com balas de borracha e gás lacrimogêneo depois que manifestantes protestaram contra bloqueio do carro de som pela PM

A Marcha da Maconha ocupou a orla da Zona Sul do Rio de Janeiro, na tarde deste sábado, saindo do Arpoador para o Posto 9 da Praia de Ipanema. De acordo com os organizadores, cerca de 10 mil pessoas participaram da passeata, a primeira do tipo desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou essas manifestações. Segundo a Polícia Militar, no entanto, eram apenas 2 mil pessoas.

A passeata terminou em confusão e correria. Por volta das 19h, balas de borracha foram disparadas contra os manifestantes, que acusam policiais militares. Houve também a explosão de bombas gás lacrimogêneo. O conflito teria começado quando manifestantes reclamaram do bloqueio, imposto pela PM, de um carro de som que participava da passeata pela Avenida Vieira Souto. Os PMs disseram ter sido xingados e agredidos. Uma garrafa de vidro teria sido atirada contra eles.

Além do carro de som, a marcha contou com um bloco de carnaval, máscaras no formato da folha de maconha e muitos cartazes, com frases como "O povo quer maconha". O trânsito ficou prejudicado em algumas vias da região. Na chegada ao Posto 9, uma apresentação de DJs e MCs estendeu o evento.

O STF apreciou a legalidade das marchas da maconha em duas oportunidades. Na primeira, em junho de 2011, os ministros decidiram por unanimidade em favor da realização das passeatas pela descriminalização da droga, contrariando decisões de instâncias inferiores em alguns estados, como são Paulo. Em novembro do mesmo ano, o tribunal reafirmou a permissão às marchas, também por unanimidade, à luz da Lei de Drogas, de 2006.

Também aconteceram marchas da maconha, neste sábado, em Presidente Prudente e São José do Rio Preto, em São Paulo, em União da Vitória, no Paraná, e em Vitória, no Espírito Santo.

(Com Agência Estado)

Veja

Pesquisadores no Rio explicam como o corpo lida com estresse


Uma ação de conforto libera hormônio que atua no sistema nervoso autônomo

Quando numa situação de crise uma pessoa tenta acalmá-lo e você se sente mais aliviado, não são as palavras amigas que lhe confortam, mas seu sistema nervoso autônomo (SNA) que reage à liberação de oxitocina, fazendo o corpo se acalmar. Essa nova abordagem neurofisiológica do trauma humano tem sido estudada por cientistas em todo o mundo e três dos mais conhecidos deles se reúnem pela primeira vez este fim de semana, em evento no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, em Botafogo, onde discutem as novidades no assunto. Um dos objetivos da visita de Peter Levine, Stephen Porges e Sue Carter ao Brasil é preparar profissionais das áreas de saúde e educação para lidar com pessoas em situações de muito estresse e evitar o desenvolvimento de traumas.

A abordagem — eles dizem — deve ser a mais afetuosa possível, transmitindo confiança, seja com uma criança assustada após um tombo na escola, seja num atendimento de emergência após um acidente de carro, por exemplo. Isso porque estudos recentes realizados em parceria por Porges, neurocientista, e Sue Carter, neuroendocrinologista pioneira em estudos sobre o hormônio oxitocina, mostram que o nervo vagal, integrante no SNA, pode estar conectado à rede de receptores para a oxitocina, um neurotransmissor relacionado à confiança, à afetividade, ao amor, à amizade e aos laços maternais. Pessoas com alta ativação dessa região cerebral tenderiam a ser mais afetuosas, generosas e altruístas.

— Nossos estudos indicam que as áreas do tronco cerebral que regulam o SNA são ativadas pela oxitocina, com o efeito de relacionar as áreas do cérebro que regulam o sistema nervoso autônomo a outras regiões — diz Sue, em entrevista ao GLOBO. — Estes resultados estão começando a explicar como e onde, dentro do cérebro, a oxitocina pode atuar para ajudar a modular reações a eventos traumáticos. Esse hormônio parece ser parte de um sistema natural de proteção, que permite que os mamíferos usem o comportamento social para modular suas reações a desafios ou estresse.

Stephen Porges defende que nossa resposta a uma situação de crise envolve sistemas localizados em nosso tronco cerebral, onde está o SNA. Ele tem uma teoria evolutiva, segundo a qual, para preservar a vida, o mamífero entra num estado de congelamento diante de uma ameaça. Essa resposta é inconsciente. Seus estudos mais recentes falam do papel do nervo vago ventral, no SNA, para nos fazer sair deste estado. Quando esta resposta falha, a pessoa entra num estado de trauma e precisa ser tratada.

— Se o medo está associado a uma ameaça à vida, como é o caso de indivíduos gravemente traumatizados, estamos num território desconhecido do comportamento humano. Isso é um problema, porque não evoluímos com mecanismos para corrigir essa resposta, que é um último recurso, fora da esfera do comportamento voluntário — explica Stephen Porges.

Assim como sua origem, a solução do trauma passa pelo organismo, afirmam os especialistas. Sintomas de que algo vai mal são dificuldade para dormir, excesso de vigilância, sobressaltos e dores constantes. Segundo Sonia Gomes, uma das diretoras da Associação Brasileira do Trauma (ABT), organizadora do evento, com apoio da UFRJ, toda pessoa traumatizada passou por um momento de estresse extremo, mas nem todo mundo que se vê numa situação assim estende suas reações, configurando um estado de trauma grave.

Os eventos que mais costumam desencadear estas respostas estão ligados à violência — assaltos, abusos sexuais e corporais, sequestros — e também a desastres naturais, como furacões e enchentes. No Brasil, 10% das crianças de baixa renda sofrem abusos e espancamentos dentro de casa. Destas, 35,8% apresentam transtorno de estresse pós-traumático, segundo dados da ABT.

O autor do livro “O despertar do tigre — curando o trauma” (Editora Summus), Peter Levine, propõe o tratamento através da experiência somática, metodologia que chegou ao Brasil há 13 anos. Seu foco não é o evento em si, mas a capacidade de resistência fisiológica do organismo em reagir a uma situação traumática sem se desorganizar. Na prática, a técnica trabalha os processos fisiológicos interrompidos nos pacientes através das sensações corporais. Eles são conduzidos pelo terapeuta a perceber quais são as manifestações do trauma em seu organismo.

— Às vezes, em uma única sessão, a pessoa se sente mais aliviada — explica Cornélia Rossi, diretora-fundadora da ABT. — Nas terapias tradicionais, os pacientes demoram anos, relembram o evento, o que consideramos fisiologicamente inadequado porque há a necessidade de a pessoa se traumatizar de novo.

De acordo com Levine, a técnica pode ser aplicada em crianças e adultos. Seu paciente mais velho tinha 98 anos. Para todos, é consenso que o trauma precisa ser tratado não só por uma questão de qualidade de vida do indivíduo, mas, também, para evitar que problemas mais graves apareçam, como uma síndrome do pânico, ou mesmo a reprodução de comportamentos violentos na vida futura. Estas seriam consequência não só para o indivíduo e as pessoas que o cercam, mas para toda a sociedade.

O Globo

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Menina sequestrada há 7 anos na Argentina é encontrada em MS


Garota foi levada pelo pai e foi achada em Dourados em 2011, diz juiz.
Representante da embaixada argentina esteve em MS e levou criança.


Uma menina de 10 anos que teria sido sequestrada pelo pai em 2005 na Argentina foi encontrada em Dourados, a 225 km de Campo Grande, e embarcou nesta sexta-feira (4) para reencontrar a mãe no país vizinho, segundo informações do juiz da Infância e Juventude da cidade, Zaloar Murat Martins. A embaixada da Argentina em Brasília confirmou ao G1 que uma representante foi enviada a Mato Grosso do Sul para acompanhar a criança na viagem até Buenos Aires.

Martins afirma que a garota tinha 2 anos quando desapareceu. Ele diz que a menina foi levada para um abrigo em Dourados em março de 2011. Na época, segundo ele, o suspeito morava com a criança em uma casa na cidade e a impedia de ir à escola e sair na rua. Isto, conforme o juiz, fez com que uma denúncia anônima de cárcere privado fosse feita à polícia.

Ainda de acordo com Martins, conselheiros tutelares levaram a menina para um abrigo, enquanto o pai foi chamado para prestar depoimento na delegacia da cidade. A Polícia Civil disse ao G1 que o homem passou nomes falsos dele e da garota, foi liberado e fugiu levando os documentos pessoais da filha.

O juiz relata que a garota não foi encaminhada para adoção porque não tinha documentos de identidade. “Nós não sabíamos a nacionalidade dela, mas descobrimos que havia morado com o pai no Paraguai, em Pedro Juan Caballero”, afirma Martins.

Segundo ele, a vara da infância entrou em contato com a embaixada paraguaia e perguntou se havia registros de crianças com o nome informado pelo pai da garota, o que não foi confirmado.

Em janeiro de 2012, segundo Martins, a embaixada argentina entrou em contato com a Polícia Civil em Dourados pedindo informações sobre a menina. As informações foram repassadas à vara da infância. “Fomos informados pela embaixada de que o pai, que está foragido, entrou em contato com a mãe da criança e informou que ela estava aqui na cidade”, afirmou o juiz.

Um exame de DNA foi feito e o resultado, que saiu em abril de 2012, confirmou que a garota era a criança sequestrada em 2005.

A embaixada não informa quando a menina chegará a Buenos Aires. Disse apenas que a garota está “em trânsito” até o país vizinho.

G1

Polícia acredita que não houve negligência em caso de parquinho


Após ouvir funcionários, delegado diz que há indícios de que o socorro tenha sido rápido

Após ouvir testemunhas do caso da criança de oito anos que caiu em um parquinho de uma escola de Sobradinho II, a polícia acredita que não houve negligência por parte de funcionários da escola.

Segundo informou o delegado da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), Rogério Rezende, há confirmação de que a professora responsável por cuidar das crianças ligou para o Samu às 17h21 da última sexta-feira (27).

De acordo com ele, toda sexta-feira, o intervalo da escola funciona em horário diferenciado em relação aos outros dias, sendo mais tarde, das 16h30 às 17h10. Ou seja, no final do recreio, a professora levou apenas dez minutos para chegar à direção e ligar para o socorro com a criança no colo.

Na próxima segunda-feira (7), a polícia vai ouvir a direção da escola e uma outra professora que estava cuidando das crianças no dia do acidente.

A menina foi levada para o Hospital de Base e está internada, em estado considerado grave. Ela teve uma hemorragia interna e lesão no rim.

R7

Cegos britânicos recuperam visão após implante de chips


Dois britânicos que eram completamente cegos por muitos anos tiveram a visão parcialmente recuperada após terem se submetido a uma cirurgia pioneira.

Eles tiveram chips eletrônicos instalados na parte de trás de suas retinas, o que permitiu que eles pudessem enxergar a luz e o contorno de algumas formas.

Os chips eletrônicos contêm pixels fotossensíveis que enviam sinais para o nervo ótico e, em seguida, para o cérebro.

Um dos que se submeteram à cirurgia pioneira foi o músico Robin Millar, que disse que agora é capaz de "sonhar em cores".

BBC Brasil

Elefanta faz sucesso tocando gaita em zoo de Washington


Não chega a ser um Bob Dylan, mas Shanthi tem o seu talento. A elefanta asiática virou uma das principais atrações do zoológico de Washington (EUA) tocando gaita! Com a tromba.

Quem percebeu o talento musical de Shanthi, de 36 anos, foi a veterinária Debbie Flinkman.

A paquiderme, contou Debbie, também faz som com outras partes do corpo: bate as orelhas contra objetos e esfrega as pernas em arbustos repetidas vezes, com ritmo.

pagenotfound

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cães e gatos morrem envenenados dentro de condomínio na Bahia


Moradores dizem acreditar que o responsável pelos crimes mora no próprio local

Três cães morreram envenenados dentro de um condomínio em Salvador, na Bahia.

No fim de semana, eles apareceram com sinais de envenenamento com chumbinho e estavam agonizando.

De acordo com os moradores, o responsável pelos crimes deve morar no próprio condomínio. Segundo eles, há alguns meses, 15 gatos foram mortos da mesma forma.

Uma ONG responsável por cuidar de animais maltratados disse que irá prestar queixa na polícia. Já que a lei veda maus tratos contra os bichos.

R7

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Superior Tribunal de Justiça condena pai a pagar R$ 200 mil por abandono afetivo


Filha, após conseguir paternidade, entrou com ação por abandono material e afetivo

Decisão inédita no STJ (Superior Tribunal de Justiça) condenou um pai a pagar indenização de R$ 200 mil por abandono afetivo. De acordo com a assessoria de imprensa do STJ, a filha, após ter obtido reconhecimento judicial da paternidade, entrou com uma ação contra o pai por ter sofrido abandono material e afetivo durante a infância e adolescência. A autora da ação argumentou que não recebeu os mesmos tratamentos que seus irmãos, filhos de outro casamento do pai.

Na primeira instância o pedido foi julgado improcedente, tendo o juiz entendido que o distanciamento se deveu ao comportamento agressivo da mãe em relação ao pai. Por sua vez, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), reformou a sentença e reconheceu o abandono afetivo. O TJSP condenou o pai a pagar o valor de R$ 415 mil como indenização à filha.

Conforme informações do STJ, o pai recorreu da decisão afirmando que a condenação não era aceita em todos os tribunais. O STJ, então, reviu o caso e passou a admitir a condenação por abandono afetivo como um dano moral. A condenação, segundo o STJ, saiu na terça-feira, 24 de abril, e o homem terá que pagar a indenização - que foi reduzida - de R$ 200 mil.

Em entrevista à Rádio CBN, a ministra da Terceira Turma do STJ, Nancy Andrighi, afirmou que os pais têm o dever de "fornecer apoio para a formação psicológica dos filhos". A ministra ressalta, ao longo da entrevista, que a decisão do STJ "analisa os sentimentos das pessoas, são novos caminhos e novos tipos de direitos subjetivos que estão sendo cobrados".

— Todo esse contexto resume-se apenas em uma palavra: a humanização da Justiça.

R7

‘A batalha continua’, diz pai de bebê que nasceu com 360 gramas


Após cinco meses internada, Carolina já está em casa, em BH.
Ela deixou o hospital com 47,5 centímetros e 3,365 quilos


Na porta de casa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, uma faixa dava as boas-vindas à pequena Carolina Terzis, que deixou o hospital nesta quarta-feira (2) após cinco meses de internação, mas ainda respira com ajuda de aparelhos. De acordo com o pai da criança que nasceu com apenas 360 gramas, Thiago Fernandes Parreiras, com a alta da filha, começa uma segunda fase. “A batalha continua. Vencemos essa primeira etapa de sair com ela do hospital, e agora vamos vencer essa outra batalha. A gente vai trabalhar com todo amor e carinho pra ela poder ficar tranquila”.

No momento em que o G1 esteve na casa da família, Carolina passava por uma consulta médica, algo que a partir de agora fará parte do cotidiano da garotinha. No período da noite, os pais contarão com a ajuda do mesmo técnico em enfermagem que acompanhou Carolina durante todo tempo que ela esteve no hospital. “Ele passou com ela, tudo que a gente passou”, disse o pai.

Outro ponto importante, segundo o Thiago, foi o apoio que a família deu. “Houve uma união da família, que fortaleceu os vínculos. Toda essa batalha foi vencida com calma e muita gente ao nosso redor dando força”, finalizou o pai, que no momento contava com o auxílio dos familiares.

História rara na medicina
A história de Carolina é rara na medicina, segundo o chefe do Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pediátrico e Neonatal do Hospital Vila da Serra, Marcus Jannuzzi. "Casos de crianças que nascem com menos de 400 gramas e que sobrevivem é uma exceção, uma raridade. Estas crianças podem ter lesões cerebrais, problemas no canal arterial, infecções e problemas na retina. No mundo, há registros de 138 crianças que nasceram abaixo de 400 gramas", falou Jannuzzi.

"Carolina é a criança nascida no Brasil com menor peso [360 gramas]", disse Oswaldo Trindade, outro especialista que acompanhou a recuperação da criança. O médico é coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.

Jannuzzi explicou que 60% das crianças que nascem abaixo de 500 gramas têm probabilidade de ter sequelas, como distúrbios cognitivos. Nos próximo meses, Carolina vai precisar passar por avaliações de um neuropediatra e de um fisioterapeuta, segundo o médico, que preferiu não dar detalhes sobre os tratamentos e manteve reserva sobre o risco de possíveis sequelas.

De acordo com a equipe médica, Carolina ficou internada todo este tempo porque precisava respirar com a ajuda de aparelhos, recebia nutrição por sonda e via venosa e, apesar de os órgãos estarem totalmente formados, eles não tinham condições de funcionar normalmente. Por enquanto, ela ainda vai usar aparelho para auxiliar na respiração.

G1

"Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende."


Um repórter perguntou à Cora Coralina o que é viver bem. Ela lhe disse: Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo pra você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso. Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha, não. Você acha que eu sou? Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.

Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo. Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.
(Cora Coralina)

Informação recebida por e-mail da amiga e colaboradora Sonia Correa

terça-feira, 1 de maio de 2012

SEAN



Essa é a verdade e espero que acreditem e esqueçam o resto....

Você e eu temos um carinho especial pelos personagens dessa história tão sem cabimento, não é verdade? Estou feliz de ver o Sean calmo, bonito, com um sorrisinho tão simpático quando fala. Digo, a quem esteja lendo estes comentários, que conheço essa "tragédia" desde o primeiro dia em que o pai iniciou a sua defesa aqui no Brasil. Os jornais gostam de sensacionalismo e conseguiram fazer disto uma "chanchada" brasileira. Desde quando o trabalho de alguém deve vir a público como fez a defesa da família brasileira? Parecia o lançamento de filme, advogado dando entrevistas, sentindo-se o máximo diante das câmeras. É claro que a opinião pública é manipulada com isso. Mas acabou com um preço muito alto para o garoto, expondo sua vida com total falta de respeito por parte da imprensa. Mas isso dá notícia, o povo gosta de dramalhão. Sei de longa data que ele está bem , tem uma pessoa que o vê de tempos em tempos e diz que dentro do que uma criança pode entender de tudo que aconteceu, ele está muito bem centrado.

Os jornais deram ênfase só à família brasileira, mas o "jeitinho" brasileiro não funciona sempre, principalmente para governos que cuidam de seus cidadãos doa a quem doer, e o americano faz isso, é duro, mas temos que reconhecer que competência não se compra no boteco da esquina, competência se consegue com trabalho e clareza nas atitudes. Nada disso teria acontecido se a política não tivesse seu dedinho no meio. e o povo não percebeu isso. A avó me perdoe, mas amar é deixar o nosso sentimento de lado e proporcionar o melhor para aquele que amamos. E pai é pai, o garoto não era órfão de pai. E ele é uma boa pessoa, tem os mesmos defeitos que todos nós pais de coração aberto temos : ama seu filho. Alguma vez a justiça brasileira tomou providências quando ele veio ver o filho, com autorização judicial, e a família saía, viajava, e dizia não ter sido notificada ? Que grande mentira ! Vai uma pessoa sem recursos afrontar uma ordem judicial e veja o que acontece. Então, deixando o bairrismo de lado, vamos torcer para que essa fase da vida do Sean seja bem superada e que ele seja uma pessoa que pratique esse amor pelas pessoas, como a luta de seu pai demonstrou por ele. Lamento pela sua irmãzinha, mas quem forçou a barra foram seus familiares, alguém acredita que o governo americano vai permitir que o menino venha visitá-la simplesmente? Vai exigir tudo, absolutamente tudo, que foi exigido aqui no Brasil.

A avó foi convidada para visitá-lo, mas ela quer que seja do jeito dela, mas lá não há apadrinhamentos e fica difícil. Afirmo : esse pai batalhou, sofreu, chorou, ficou frustrado inúmeras vezes, veio ao Brasil um montão de vezes e perdeu a viagem. Americanos fizeram campanhas para ajudá-lo e isso foi encarado como "comércio", e eu, desde que não comprometesse minha honra, tentaria absolutamente tudo para ter meu filho de volta, e então também divulguei o site que pedia a volta de Sean para a casa em que nasceu, mas o que ninguém prestou atenção foi o seguinte : A CRIANÇA SERIA LEVADA DE VOLTA PARA CASA E TUDO CONTINUARIA A SER JULGADO LÁ, E SE A MÃE FOSSE CONSIDERADA O MELHOR PARA SUA CRIAÇÃO, ELE VOLTARIA PARA O BRASIL. BASTAVA QUE A FAMÍLIA BRASILEIRA MOSTRASSE SEU BEM QUERER PELA CRIANÇA, QUE SUA CRIAÇÃO ERA MAIS ADEQUADA AQUI, E TUDO SERIA BEM AVALIADO, E QUEM SABE, HAVERIA UM ACORDO FAMILIAR PELO BEM DO GAROTO ? Afinal não é assim aqui no nosso dia a dia ? Visitas periódicas dos progenitores ? Por que não para esse menino?

Sejamos realistas: a família materna acreditou na pizza brasileira e não contava com a persistência do pai, assim apelou para todas as bobagens que vimos.A vida de cada um não é pública, então nunca veremos esclarecido "tudinho" pela imprensa. Afirmo : esse pai lutou pelo filho desde o momento em que foi avisado que sua família não voltaria para sua casa, seu lar. Há muitos podres ! Mas não nos interessa, vai mudar nossa vida em alguma coisa? Deveria mudar sim, pois casos como esse tem muitos correndo nos nossos tribunais, e ninguém vai atrás, ou seja, só se comove pela informação de um caso e esquece. Devemos usar essa indignação que vejo nos comentários por aí afora, para ajudar a toda criança que precisa ser protegida da insensatez dos adultos. Não conheço Sean pessoalmente mas o entendo, e desejo que sua vida seja feliz, que se movimente pelo bem estar do próximo, da mesma forma que recebeu a ajuda de desconhecidos em sua terra natal, e ele é brasileiro também, não vamos esquecer disto!!!! Amar um filho é viver com o coração fora do peito ! Li isso há tanto tempo ... sou avó, e dizemos que amamos os netos diferente, não é verdade, é igual ao amor pelos filhos, mas "curtimos" diferente, temos alguma experiência a mais e nosso coração se derrete a cada momento delicioso que eles nos proporcionam. Abraços a todos.

Comentário recebido por e-mail

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Vídeo irresistível: vejam como o cão cuida da criança — e como ela adora


Lembram dos vídeos das feras com bebezinhos que postamos tempos atrás?

O instinto de cuidar de filhotes é aguçado em todas as espécies, e não raro aparece, firme e forte, mesmo quando os filhotes não são da mesma raça, como é o caso aqui, de um cachorro (ou cachorra), que dispensa a um bebê humano um carinho e cuidado de encher os olhos — e de fazer a garotinha morrer de rir.

Por Rita de Sousa

Veja

Família brasileira pode entrar com nova ação nos EUA para ver Sean


Sean Goldman falou à TV americana NBC pela 1ª vez desde início do caso.
Psicanalista contratado pela família brasileira do menino analisou entrevista.


A família brasileira de Sean Goldman, de 11 anos, pode entrar com uma nova ação na Justiça Federal dos Estados Unidos para que possa visitar o menino. A informação foi dada pelo advogado da família, Carlos Nicodemos.

"A medida será tomada caso não se consiga obter a visitação da avó materna ao menino pelas autoridades", afirmou Nicodemos, em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (30). Também participaram da entrevista outro advogado, Frans Nerdestig, e o psicanalista Luiz Alberto Py, contratado pela família para analisar a entrevista de Sean à rede NBC, reproduzida com exclusividade no domingo (29), pelo Fantástico.

Segundo documento apresentado pelos advogados, a Autoridade Central americana informou que não atuará mais no caso, alegando que já existe uma ação nesse sentido na comarca do estado americano de New Jersey e porque a Convenção de Haia não prevê pedidos de visita por avós. Os dois argumentos são contestados pelos advogados.

"Não há nenhuma pretensão de reversão da guarda que foi alcançada pelo pai, David Goldman, no Supremo Tribunal Federal. A família reclama, nesses dois anos e quatro meses (desde que Sean voltou para os Estados Unidos), o direito de visita, não só da avó, Silvana Bianchi, como dos tios, da irmã", afirmou Nicodemos.

O advogado criticou bastante as autoridades brasileiras e americanas na condução do caso. "Para nós, tudo isso contraria o princípio da reciprocidade, considerando todos os esforços feitos pelo Brasil na saída de Sean daqui. O que nos chama a atenção não é só a negativa das autoridades americanas, mas o silêncio das autoridades brasileiras. Onde fica a autoridade do Ministério das Relações Exteriores e do Itamaraty? Isso coloca o Brasil em condições de subserviência em relação aos Estados Unidos. Gostaríamos de saber o motivo que leva ao silêncio do Itamaraty e das autoridades brasileiras", declarou o advogado.

O G1 procurou o Itamaraty, mas até agora não obteve retorno.

Psicanalista diz que Sean é forte
O psicanalista Luiz Alberto Py, contratado pela família brasileira para analisar a entrevista à TV americana, afirmou que o menino estava "tenso e desconfortável". "Causou dor olhar a entrevista e ver o menino submetido a isso. De certa forma eu vejo com otimismo como ele consegue driblar esse desconforto. É um sobrevivente, com a personalidade muito forte, felizmente", afirmou o psicanalista.

"Essas pessoas fortes tendem a se sentir amadas. Sean deve pensar: 'Poxa, me amam tanto que até brigam por mim'", avaliou Py, acrescentando que considerou a entrevista "invasiva" e "desnecessária".

Segundo o psicanalista, a exposição pode causar um dano ao menino, mas "isso só pode ser avaliado por um terapeuta".

Py destacou o olhar parado de Sean e algumas respostas monossilábicas como sintomas de sua tensão. Para o psicanalista, o menino estava confuso e evitou todo o tempo o confronto. Apesar disso, acha que Sean foi espontâneo em algumas respostas. Py não soube avaliar se o garoto foi obrigado a dar a entrevista: "Não sei se foi, seria especulativo, mas ele enfrenta. 'Chegou a hora de dar a entrevista, eu dou'. E o pai tem um lado positivo, e ele vai atrás desse lado bom do pai", afirmou.

Embora considere que há riscos de que essa exposição na mídia provoque danos ao menino, Py disse que o mais importante é sua capacidade de sobreviver aos traumas: "Ele tem uma robustez para enfrentar as dificuldades", avaliou o psicanalista.

Avó brasileira considera 'crueldade'
A avó materna de Sean, Silvana Bianchi, disse ao G1 na quinta (26) que considera a entrevista "uma crueldade". "Não cheguei a ver e nem quero ver. Fiquei sabendo da reportagem por jornalistas, que me relataram alguns trechos do que o Sean teria dito na entrevista. Eu me reservo ao direito de não assistir porque eu acho isso uma crueldade. Eu acho que é uma exposição", afirmou Silvana.

Silvana reclamou ainda da falta de contato com o menino. "Há um ano e meio que eu não tenho uma palavra do meu neto, nenhuma palavra, nem e-mail nem telefonema. O menino está totalmente bloqueado junto ao pai. Se ele já tem tudo isso que ele mais desejava na vida, por que continua essa exposição dessa criança na imprensa? Eu acho isso uma crueldade, por isso que eu não quero ver", disse.

A entrevista
Durante a entrevista exibida na sexta-feira (27), Sean Goldman disse que, quando sua mãe se casou novamente, ela falou para ele que o advogado João Paulo Lins e Silva era seu pai. É a primeira vez que ele fala desde o início do caso.

"Minha mãe casou com outra pessoa e me falou: Este é seu pai", afirmou. Questionado se ele simplesmente aceitou aquilo, ele respondeu: "Sim, porque eu não queria deixar ninguém bravo."

Sean aparece falando em sua primeira entrevista desde o polêmico caso
"Do que eu me lembro, eu estava confuso. O que está acontecendo, onde está meu pai?", conta. O menino afirma que não questionava a família sobre o paradeiro do pai. "Isso só me deixaria triste de novo. Eles provavelmente diriam: eu não sei. (...) Sim, talvez fosse um pouco de medo [da resposta que receberia]", disse.

Sean contou que aprendeu a se fechar contra o que sentia. "Eu não queria ser diferente, então eu meio que espantava os sentimentos e tentava viver com a situação."

Quando perguntado se ele sabia das idas de seu pai ao Brasil para tentar vê-lo, Sean negou. "Não, eu não tinha nenhuma ideia". Segundo ele, os familiares brasileiros não o informavam sobre aquilo.

Sean elogia o pai
Quando a apresentadora pede que ele compare o período de cinco anos no Brasil e os últimos dois anos, desde que chegou aos EUA, Sean elogia o pai.

"Os últimos dois anos foram um pouco [mais fáceis], porque meu pai tem ajudado muito, mas os cinco anos [no Brasil] não foram muito fáceis. (...) Agora, eu tenho um guia, meu pai. Não sei como explicar, temos esse elo. Por isso aqui é mais fácil, porque eu tenho um pai."

Sean disse se lembrar de quando, em dezembro de 2009, foi levado do Rio de Janeiro de volta a Tinton Falls, Nova Jersey, onde hoje mora.

"Lembro de ser arrastado por ruas cheias de cinegrafistas. Muitas pessoas empurrando", disse. "E ouvir muita gritaria e gente chamando meu nome. Eu só queria escapar de todos."

"Eu lembro de ter ido ao avião, e meu pai estava olhando e acenando. Eu disse para ele se apressar porque eu queria entrar no avião e voltar para os EUA."

Visita da avó
O pai de Sean, David Goldman, também foi ouvido na reportagem. Ele falou sobre sua ex-sogra, Silvana Bianchi, que segue com um processo na Justiça americana apelando pelo direito de visitar o neto.

"Quem disse que eu não permito que ela o veja? Ela pode vir e vê-lo quando ela quiser, levando em conta algumas condições que eu seria um idiota se não impusesse. Porque se fosse por ela, eu nunca mais veria meu filho e ele ainda estaria no Brasil. Ela precisa parar com os processos e então vir para a terapia, com o terapeuta do Sean, conversar e ouvir o aconselhamento sobre como ela deve agir", afirmou Goldman.

Ele afirmaou que, se o filho demonstrasse vontade de rever a avó, ele daria apoio, mas que isso não acontece. "Várias vezes, nos feriados, eu dizia 'Vamos ligar? Nós deveríamos ligar', mas ele não queria. E eu não sei até onde devo insistir", diz Goldman. Mas afirma que, caso o menino quisesse o encontro, ele seria nos Estados Unidos.

Sean cogitou visitar os parentes brasileiros, mas no futuro. "Quero estar mais velho antes de voltar ou algo assim. (...) Porque eu provavelmente vou conseguir lidar com mais coisas, com mais sentimentos. (...) Eu ainda tenho 11 anos. Talvez aos 16 ou 18 eu possa tentar."

Disputa judicial
A disputa judicial pela guarda do garoto começou depois da morte da mãe de Sean, Bruna Bianchi, em 2008.

Antes da decisão da Justiça brasileira autorizando a permanência do garoto com o pai biológico, Sean morava no Brasil havia quase 5 anos, após ter sido trazido dos Estados Unidos pela mãe.

Já no Brasil, Bruna Bianchi se separou de David e se casou com o advogado João Paulo Lins e Silva.

Em 2008, após a morte de Bruna, o padrasto ficou com a guarda provisória da criança.

David Goldman, no entanto, entrou na Justiça e pediu o retorno da criança aos Estados Unidos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e a secretária de Estado, Hillary Clinton, pressionaram pela entrega de Sean.

Pai, padrasto e avós maternos da criança travaram uma batalha jurídica pela guarda do menino.

O caso começou na Justiça estadual do Rio e depois passou para a jurisdição federal.

Goldman argumentou que o Brasil violava uma convenção internacional ao negar seu direito à guarda do filho.

Já a família brasileira do garoto dizia que, por “razões socioafetivas”, o que inclui a convivência com sua meia-irmã, Chiara, ele deveria permanecer no país, ao qual já estava adaptado.

A Justiça brasileira, no entanto, ordenou a entrega do menino ao pai biológico.

A avó de Sean ainda recorre, no Supremo Tribunal Federal, da decisão judicial que o mandou morar com o pai nos Estados Unidos.

O plenário do tribunal deve analisar o caso, em data ainda não definida.

G1

domingo, 29 de abril de 2012

18 de maio - DIA NACIONAL de combate ao ABUSO e à EXPLORAÇÃO SEXUAL de crianças e adolescentes


Ministério da Saúde e UFRJ dão início a pesquisa para avaliar saúde de 75 mil adolescentes brasileiros


Rio de Janeiro – O Ministério da Saúde inicia hoje (26) um estudo para mapear a saúde de 75 mil adolescentes brasileiros. Além de perguntas sobre hábitos alimentares, atividades físicas, sedentarismo e tabagismo, o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica) realizará uma bateria de exames em alunos de 12 a 17 anos, como verificação arterial, medidas e exame de sangue.

O projeto é coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem a participação de mais 29 instituições, entre institutos de pesquisa, universidades e hospitais do Brasil. O estudo pretende descobrir como as próximas gerações podem estar mais suscetíveis a problemas cardiovasculares, de obesidade e de diabetes. A previsão é que a pesquisa esteja concluída até o final de 2013.

A coordenadora executiva do estudo e pesquisadora da UFRJ, Katia Bloch, explicou que, com base nesses dados, será possível subsidiar decisões políticas de forte intervenção para prevenir as doenças cardiovasculares, além de dar suporte para políticas públicas nacionais na área da saúde pública.

“Nossas políticas e estudos usam como referências de peso, altura e pressão arterial padrões internacionais, que não consideram as especificidades da população brasileira. Com esses dados teremos um perfil mais fiel de várias características dos nossos adolescentes. Um panorama detalhado da alimentação, dos hábitos e do estado de saúde dessa população que poderá orientar políticas voltadas para a merenda escolar, por exemplo, o ensino de hábitos alimentares nas escolas até estratégias de estímulo à prática de exercícios físicos", destacou a pesquisadora.

Na primeira etapa, serão visitadas escolas de cinco cidades do país: Rio de Janeiro (RJ), Feira de Santana (BA), Cuiabá (MT), Campinas e Botucatu (SP). A Escola Municipal Alencastro Guimarães, em Copacabana, zona Sul do Rio de Janeiro será a primeira a receber uma equipe de pesquisadores, na tarde de hoje. Serão analisadas três turmas em cada colégio, do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.

Após a primeira etapa, que servirá como um estudo piloto, os pesquisadores vão avaliar a metodologia do estudo e a partir do segundo semestre a pesquisa será estendida para cerca de 1.250 escolas de 130 municípios, incluindo todas as capitais do país.

Fonte: Agência Brasil - 26/04/2012

promenino

Homens armados matam ao menos 6 em reunião cristã na Nigéria


Número de mortos pode ser maior; testemunhas contaram até 20 corpos.
Ataques semelhantes já deixaram centenas de mortos no país este ano.


Homens armados invadiram neste domingo (29) um salão usado por cristãos em uma universidade na Nigéria e fizeram ao menos seis mortos, segundo a polícia local.

Bombas também foram usadas durante o ataque em Kano, no norte do país. Os homens tinham como alvo o local onde grupos cristãos costumam se reunir, e muitas outras pessoas ficaram seriamente feridas, segundo o porta-voz da polícia de Kano, Ibrahim Idris.

De acordo com os relatos, a contagem dos mortos varia. Um funcionário da Universidade Bayero disse que havia pelo menos 15 mortos no local. A mesma fonte informou à Reuters que viu várias outras pessoas feridas sendo socorridas.

Um correspondente da agência France Presse no local afirmou que o atentado deixou cerca de 20 mortos. Já um repórter da BBC disse ter visto ao menos seis corpos. As autoridades não se pronunciaram inicialmente sobre o número de vítimas.

Segundo a France Presse, duas cerimônias religiosas eram celebradas ao mesmo tempo na área, uma a céu aberto e a segunda dentro de um prédio, mas com parte do público do lado de fora do templo lotado.

"Quando respondemos aos chamados, eles subiram em suas motos e desapareceram no bairro", afirmou Idris sobre o grupo de criminosos. Um esquadrão antibombas está vasculhando a região em busca dos autores do atentado.

"O ataque aconteceu em um dos anfiteatros usados como local de adoração por cristãos. Houve mortes, mas ainda não tenho o número exato. Algumas pessoas foram levadas a hospitais da região", disse o porta-voz do exército, Iweha Ikedichi.

Segundo ele, a polícia e o exército atuam na busca dos homens responsáveis pelo atentado.

Mohammed Suleiman, professor de história na universidade, disse que os guardas tiveram que correr por suas vidas quando a violência teve início.

"Por cerca de 30 minutos, uma série de explosões e tiros tomou conta do campus, na área dos blocos acadêmicos", disse à Reuters.

Boko Haram
Nenhum grupo se disse imediatamente responsável pelo ataque, mas as suspeitas iniciais apontam para o grupo islamita Boko Haram, que já causou centenas de mortes em ataques a tiros e a bomba este ano. Alguns dos alvos foram igrejas.

O Boko Haram promoveu um ataque em Kano no início do ano que deixou mais de 180 mortos, o atentado mais mortal da história do grupo. O governo nigeriano tem tentado conter o grupo militar, que se concentra no norte do país, de maioria muçulmana, mas que já fez atentados em outros locais, como a capital Abuja.

G1
Verbratec© Desktop.