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sábado, 15 de setembro de 2012
Polícia investiga se universitária degolada foi morta por vingança
Antes de morrer, Lore Vaz escreveu no Facebook que estava triste.
Investigação apura se crime contra estudante no ABC foi passional.
A Polícia Civil de São Paulo investiga se a universitária Lore de Santana Vaz, encontrada degolada nesta quinta-feira (13), dentro de um carro em Santo André, no ABC, foi vítima de vingança. Entre as hipóteses que o setor de homicídios da Delegacia Seccional da cidade trabalha para explicar o assassinato da estudante de 26 anos está a possibilidade de que o crime contra ela tenha sido passional. O que sustenta essa tese é o fato de a morte ter sido violenta - ela teve o pescoço e a orelha cortados, como se alguém tivesse raiva dela, segundo a polícia. A motivação para o assassinato também é apurada.
Pelo menos três homens teriam participado do crime segundo infomaram ao G1, neste sábado (15), policiais que participam da investigação. Câmeras de segurança gravaram o momento que dois homens deixaram o automóvel onde Lore estava e fugiram em outro veículo guiado por mais um suspeito. As imagens estão sendo analisadas pela polícia, que tenta identificar os suspeitos. As cenas ainda não foram divulgadas para a imprensa.
No boletim de ocorrência do caso ficou confirmado que foram levados o telefone celular e o aparelho de som do Fiat Uno cinza onde ela estava. O veículo foi abandonado na Rua Andradina, Vila Príncipe de Gales, às 22h14 de terça-feira (11). Apesar de os criminosos terem levados os pertences de Lore, o delegado Paulo Dionísio, que investiga o caso, chegou a dizer aos jornalistas nesta semana que a hipótese dela ter sido vítima de roubo seguido de morte não está descartada, mas que é pouco provável. Até este sábado nenhum dos três suspeitos pelo crime havia sido identificado pela investigação.
Mensagem
Antes de morrer, Lore Vaz, que trabalhava como promotora de eventos, havia escrito no dia 29 de agosto "Coração muito apertado e triste..." no Facebook. As outras mensagens postadas por ela na sua página pessoal na internet, bem como um notebook, uma agenda e um pen drive que estavam no carro abandonado deverão ser periciados pela Polícia Técnico-Científica. Os peritos analisarão se os recados têm alguma relação com o desaparecimento da mulher na terça-feira e a localização do corpo dela, na quinta.
A vítima era divorciada e tinha um filho de 10 anos, fruto do casamento com o ex-marido. Atualmente namorava Vinícius Cândido Teixeira. Em entrevista à TV Globo nesta semana, ele contou que Lore não tinha inimigos e nem relatou ter recebido ameaças. Mesmo assim, o homem, que prestou depoimento na delegacia também acredita na tese da polícia, de que a mulher não foi morta num assalto. Além dele, mais três pessoas ligadas à promotora foram ouvidos: a mãe da vítima, uma cunhada e o ex-marido dela. Eles contaram que Lore tinha "uma personalidade forte".
G1
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Exibindo o peitoral, Thor Batista vai à festa de dançarina
O filho do bilionário Eike apostou na camisa bem aberta para chamar a atenção
O herdeiro Thor Batista prestigiou o aniversário da dançarina Thabata na noite desta sexta-feira (14) em uma boate na Lagoa, no Rio de Janeiro.
Não foi somente a presença do filho de Eike que chamou a atenção, mas sim o look que ele escolheu para ir à festa. Com uma camisa social com os botões abertos, o jovem deixou seu peitoral malhado à mostra.
O visual de Thor fez a alegria dos fotógrafos presentes.
Além do ricaço, o ator Luciano Szafir e a apresentadora Carla Prata também estiveram presentes na celebração.
R7
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Unidades menores são mais adequadas para o sistema socioeducativo, afirma ministra
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República realiza, nos dias 12 e 13 de setembro, oficina de trabalho sobre enfrentamento à violência dentro de instituições fechadas. A ação é resultado de uma parceria com a Universidade de Brasília. Um dos pontos de discussão serão as recentes mortes de adolescentes no Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje), em Brasília (DF), hoje renomeado para Unidade de Internação do Plano Piloto (Uipp).
“É uma situação lamentável. O governo federal e o GDF devem trabalhar juntos para resolver o problema e evitar que situações como esta se repitam, tanto no curto quanto no longo prazo”, avalia a ministra Maria do Rosário.
A ministra explica que o modelo do Caje não funciona. “O mais adequado são instalações menores, feitas para 90 adolescentes. Aí sim podemos ter uma perspectiva realmente socioeducativa”, afirma Rosário. Com capacidade para 160 pessoas, a unidade abriga cerca de 400 adolescentes.
O governo federal investe na construção de 60 unidades de menor porte e já disponibilizou R$ 7 milhões para a construção de uma unidade feminina no Gama (DF).
Fonte: SDH
promenino
“É uma situação lamentável. O governo federal e o GDF devem trabalhar juntos para resolver o problema e evitar que situações como esta se repitam, tanto no curto quanto no longo prazo”, avalia a ministra Maria do Rosário.
A ministra explica que o modelo do Caje não funciona. “O mais adequado são instalações menores, feitas para 90 adolescentes. Aí sim podemos ter uma perspectiva realmente socioeducativa”, afirma Rosário. Com capacidade para 160 pessoas, a unidade abriga cerca de 400 adolescentes.
O governo federal investe na construção de 60 unidades de menor porte e já disponibilizou R$ 7 milhões para a construção de uma unidade feminina no Gama (DF).
Fonte: SDH
promenino
Município é condenado a indenizar aluna vítima de bullying desencadeado por professora
O Município de São Leopoldo deverá indenizar adolescente portadora de problema de congênito que foi apelidada de tortinha por Professora Municipal. Os Desembargadores da 9ª Câmara Cível caracterizaram a atitude da docente como bullying, uma vez que o apelido acabou sendo adotado por colegas da menina, que chegou a deixar de assistir às aulas em decorrência do constrangimento. O fato ocorreu em 2009. A jovem, que na época tinha 14 anos, narrou que foi apelidada pela professora de Maria Tortinha, em razão de seu problema congênito no pescoço. Contou que os colegas também passaram a chamá-la pelo apelido.
A Juíza da 5ª Vara Cível de São Leopoldo, Adriane de Mattos Figueiredo, entendeu pela responsabilização do Município, determinando o pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 5 mil. No recurso ao TJ, o Município alegou que não houve má-fé da professora, pois esta não tinha conhecimento do problema da menina. Narrou que a docente teria chamado a aluna carinhosamente de tortinha, pois achou que ela estivesse com um forte torcicolo, em decorrência de uma contusão sofrida durante o recreio, dias antes. A menina também recorreu, pedindo o aumento da indenização.
No voto o relator, Desembargador Leonel Pires Ohlweiler, salientou que aAdministração Pública responde de forma objetiva pelos danos cometidos por agentes públicos. Portanto, a apuração dessa responsabilidade independe da caracterização de culpa: basta que seja verificado a relação de causa entre o ato do agente e o dano experimentado. Para o magistrado, a questão em julgamento relaciona-se com a prática do bullying, na medida em que, por ato de agente público do Município de São Leopoldo, professora municipal, foi atribuído apelido depreciativo à parte autora, que foi alvo de práticas vexatórias por parte dos colegas. Considerou que a ata da escola, bem como os depoimentos da Diretora e da Vice corroboram a versão da menina. Na avaliação do Desembargador, o fato de a professora não ter ciência do problema do qual a menina é portadora não afasta o abalo sofrido.
Esta circunstância, à evidência, fez brotar na autora sentimentos de humilhação e constrangimento, ao ponto de não querer mais frequentar as aulas. Considerou a situação mais grave devido ao constrangimento ter partido de uma professora, em plena sala de aula. Citando a decisão de 1º Grau, enfatizou que mesmo que a escola tenha buscado a aproximação da aluna com a professora e que esta tenha se retratado perante toda a turma, o dano à jovem já havia ocorrido. Concluiu por manter a sentença modificando apenas o valor da indenização para R$ 10 mil. O julgamento ocorreu no dia 29/8. A Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira e o Desembargador Tasso Caubi Soares Delabary acompanharam o voto do relator.
Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
Revista Jus Vigilantibus
A Juíza da 5ª Vara Cível de São Leopoldo, Adriane de Mattos Figueiredo, entendeu pela responsabilização do Município, determinando o pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 5 mil. No recurso ao TJ, o Município alegou que não houve má-fé da professora, pois esta não tinha conhecimento do problema da menina. Narrou que a docente teria chamado a aluna carinhosamente de tortinha, pois achou que ela estivesse com um forte torcicolo, em decorrência de uma contusão sofrida durante o recreio, dias antes. A menina também recorreu, pedindo o aumento da indenização.
No voto o relator, Desembargador Leonel Pires Ohlweiler, salientou que aAdministração Pública responde de forma objetiva pelos danos cometidos por agentes públicos. Portanto, a apuração dessa responsabilidade independe da caracterização de culpa: basta que seja verificado a relação de causa entre o ato do agente e o dano experimentado. Para o magistrado, a questão em julgamento relaciona-se com a prática do bullying, na medida em que, por ato de agente público do Município de São Leopoldo, professora municipal, foi atribuído apelido depreciativo à parte autora, que foi alvo de práticas vexatórias por parte dos colegas. Considerou que a ata da escola, bem como os depoimentos da Diretora e da Vice corroboram a versão da menina. Na avaliação do Desembargador, o fato de a professora não ter ciência do problema do qual a menina é portadora não afasta o abalo sofrido.
Esta circunstância, à evidência, fez brotar na autora sentimentos de humilhação e constrangimento, ao ponto de não querer mais frequentar as aulas. Considerou a situação mais grave devido ao constrangimento ter partido de uma professora, em plena sala de aula. Citando a decisão de 1º Grau, enfatizou que mesmo que a escola tenha buscado a aproximação da aluna com a professora e que esta tenha se retratado perante toda a turma, o dano à jovem já havia ocorrido. Concluiu por manter a sentença modificando apenas o valor da indenização para R$ 10 mil. O julgamento ocorreu no dia 29/8. A Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira e o Desembargador Tasso Caubi Soares Delabary acompanharam o voto do relator.
Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
Revista Jus Vigilantibus
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Ponto de drogas em Nilópolis pode ter motivado execução de jovens em Mesquita
Antes de massacre, assassinos queriam saber das vítimas informações sobre boca de fumo e fuzis roubados
Rio - Um novo ponto de venda de drogas no bairro Cabral, em Nilópolis, teria motivado a tortura e as execuções dos seis amigos no Parque de Gericinó, em Mesquita.
Para azar das vítimas, confundidas com integrantes da boca de fumo recém-criada, traficantes da Chatuba também estavam à procura de fuzis roubados por um antigo aliado. A versão é de parentes e moradores.
“Quando eles disseram que eram do Cabral, começaram a ser torturados. Eles perguntaram quem estava de frente lá e quais armas tinham. Queriam detalhes”, contou parente de uma das vítimas.
Segundo contam, após as sessões de facadas e tiros, os garotos foram enterrados. Mas, ao perceberem o engano, os próprios traficantes desenterraram as vítimas e abandonaram em outro local para não levantar suspeitas e atrair a polícia.
De acordo com moradores e amigos dos jovens, a venda de drogas na região estaria sendo controlada por traficantes da Favela Az de Ouro, da facção Amigos dos Amigos.
Depois das mortes, o movimento nas ruas e comércios da região caiu drasticamente.
“Estão todos com medo. As pessoas evitam sair de casa”, disse uma comerciante.
Esfaqueados, baleados e arrastados
Os laudos de necropsia das seis vítimas só deverão ficar prontos amanhã, mas peritos já concluíram que todos os corpos tinham marcas de tiro na cabeça e facadas no corpo, principalmente nos pescoços.
Tinham marcas de pancadas e outras que indicam terem sido arrastados. Segundo parentes, os corpos estavam com muita terra, o que pode reforçar a suspeita de que foram enterrados e retirados para serem jogados às margens da Via Dutra.
Investimento na área social
Sem investimento social, a questão da violência não será resolvida. Essa é a análise de ONGs que atuam na área e estudam o tema. “Nas próprias UPPs faltam programas sociais, imagina na Baixada, onde a violência é histórica”, critica Tião Santos, coordenador da ONG Viva Rio.
Para Antônio Carlos Costa, do Rio de Paz, as UPPs não podem justificar fatos como o da Chatuba. “Não adianta dizer que é um efeito colateral das UPPs. O Estado deve zelar por todos”.
O DIA ONLINE
Rio - Um novo ponto de venda de drogas no bairro Cabral, em Nilópolis, teria motivado a tortura e as execuções dos seis amigos no Parque de Gericinó, em Mesquita.
Para azar das vítimas, confundidas com integrantes da boca de fumo recém-criada, traficantes da Chatuba também estavam à procura de fuzis roubados por um antigo aliado. A versão é de parentes e moradores.
“Quando eles disseram que eram do Cabral, começaram a ser torturados. Eles perguntaram quem estava de frente lá e quais armas tinham. Queriam detalhes”, contou parente de uma das vítimas.
Segundo contam, após as sessões de facadas e tiros, os garotos foram enterrados. Mas, ao perceberem o engano, os próprios traficantes desenterraram as vítimas e abandonaram em outro local para não levantar suspeitas e atrair a polícia.
De acordo com moradores e amigos dos jovens, a venda de drogas na região estaria sendo controlada por traficantes da Favela Az de Ouro, da facção Amigos dos Amigos.
Depois das mortes, o movimento nas ruas e comércios da região caiu drasticamente.
“Estão todos com medo. As pessoas evitam sair de casa”, disse uma comerciante.
Esfaqueados, baleados e arrastados
Os laudos de necropsia das seis vítimas só deverão ficar prontos amanhã, mas peritos já concluíram que todos os corpos tinham marcas de tiro na cabeça e facadas no corpo, principalmente nos pescoços.
Tinham marcas de pancadas e outras que indicam terem sido arrastados. Segundo parentes, os corpos estavam com muita terra, o que pode reforçar a suspeita de que foram enterrados e retirados para serem jogados às margens da Via Dutra.
Investimento na área social
Sem investimento social, a questão da violência não será resolvida. Essa é a análise de ONGs que atuam na área e estudam o tema. “Nas próprias UPPs faltam programas sociais, imagina na Baixada, onde a violência é histórica”, critica Tião Santos, coordenador da ONG Viva Rio.
Para Antônio Carlos Costa, do Rio de Paz, as UPPs não podem justificar fatos como o da Chatuba. “Não adianta dizer que é um efeito colateral das UPPs. O Estado deve zelar por todos”.
O DIA ONLINE
Asteroide 'perigoso' vai passar perto da Terra na noite desta quinta-feira
Objeto grande como prédio de 14 andares fica a 2,8 milhões de km de nós.
Chamado de 2012 QG42, corpo celeste foi descoberto no dia 26 de agosto.
Um asteroide potencialmente perigoso, do tamanho de um prédio de 14 andares, vai passar "perto" da Terra por volta das 20 horas (horário de Brasília) desta quinta-feira (13).
Apesar de a distância ser considerada pequena em termos espaciais, o objeto fica a 2,8 milhões de quilômetros do nosso planeta – 7,5 vezes o espaço daqui até a Lua.
Já o termo "potencialmente perigoso" refere-se ao fato de que o asteroide poderia colidir com a Terra em um futuro distante.
Chamado de 2012 QG42, esse corpo celeste tem entre 190 e 430 metros de diâmetro e foi descoberto no dia 26 de agosto, pelo programa de monitoramento Catalina Sky Survey, no Arizona, EUA.
O site Slooh.com deve fazer uma transmissão ao vivo nesta noite, aberta para o público por computador e celulares iPhone e Android.
No dia 16 de junho, outro asteroide recém-descoberto – chamado 2012 LZ1 – passou próximo à Terra.
G1
Chamado de 2012 QG42, corpo celeste foi descoberto no dia 26 de agosto.
Um asteroide potencialmente perigoso, do tamanho de um prédio de 14 andares, vai passar "perto" da Terra por volta das 20 horas (horário de Brasília) desta quinta-feira (13).
Apesar de a distância ser considerada pequena em termos espaciais, o objeto fica a 2,8 milhões de quilômetros do nosso planeta – 7,5 vezes o espaço daqui até a Lua.
Já o termo "potencialmente perigoso" refere-se ao fato de que o asteroide poderia colidir com a Terra em um futuro distante.
Chamado de 2012 QG42, esse corpo celeste tem entre 190 e 430 metros de diâmetro e foi descoberto no dia 26 de agosto, pelo programa de monitoramento Catalina Sky Survey, no Arizona, EUA.
O site Slooh.com deve fazer uma transmissão ao vivo nesta noite, aberta para o público por computador e celulares iPhone e Android.
No dia 16 de junho, outro asteroide recém-descoberto – chamado 2012 LZ1 – passou próximo à Terra.
G1
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Parentes de Bianca Consoli fazem protesto na Paulista
Segundo a CET, manifestação não bloqueava nenhuma faixa da avenida
Parentes da estudante Bianca Consoli, assassinada em setembro de 2011, iniciaram por volta de 13h deste sábado (18) um protesto para cobrar celeridade no andamento do processo sobre o crime.
A passeata teve início na alameda Ministro Rocha Azevedo e deve seguir até o prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), no sentido Consolação. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a manifestação era pacífica e não causava bloqueios até as 13h30.
O evento foi organizado pela UDVV (União em Defesa das Vítimas de Violência).
Estupro
Na semana passada, foi divulgado de que o crime de estupro foi incluído no processo sobre a morte da estudante. A informação foi confirmada pelo advogado da família de Bianca, Cristano Medina. O caso corre em segredo de Justiça.
Daiana conta que a notícia mexeu com os familiares.
— Nós já tínhamos a suspeita [do estupro], mas quando ouvimos falar que realmente aconteceu, isso mexeu muito com a gente. O que ela [Bianca] sofreu nas mãos dele [Sandro]... Só Deus para nos dar força. Principalmente, para minha mãe. Nenhuma dor supera a da minha mãe.
Segundo Daiana, o sentimento de todos é de revolta.
— É revoltante. A minha vontade é que seja cumprida a justiça e que ele [Sandro] seja levado a júri popular e seja condenado. É para isso que nós lutamos a todo o momento.
Na semana passada, Ricardo Martins, advogado que defende Sandro Dota, confirmou que seu cliente responde por estupro, mas negou o crime.
— É verdade que o Sandro responde hoje um processo criminal de um crime de homicídio e estupro. A acusação diz isso, mas não quer dizer que seja verdade que ele cometeu o crime. Assim como não é verdade que o médico legista tenha afirmado de forma categórica a ocorrência do estupro.
Crime
O corpo de Bianca Consoli foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir para a academia.
Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada por ela, ainda molhada. A garota teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram encontradas mechas de cabelo pelos degraus.
As investigações da polícia apontaram Sandro Dota, na época cunhado da vítima, como o principal suspeito do crime. Preso desde o dia 12 de dezembro de 2011, ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. O motoboy nega as acusações e alega inocência.
R7
Parentes da estudante Bianca Consoli, assassinada em setembro de 2011, iniciaram por volta de 13h deste sábado (18) um protesto para cobrar celeridade no andamento do processo sobre o crime.
A passeata teve início na alameda Ministro Rocha Azevedo e deve seguir até o prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), no sentido Consolação. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a manifestação era pacífica e não causava bloqueios até as 13h30.
O evento foi organizado pela UDVV (União em Defesa das Vítimas de Violência).
Estupro
Na semana passada, foi divulgado de que o crime de estupro foi incluído no processo sobre a morte da estudante. A informação foi confirmada pelo advogado da família de Bianca, Cristano Medina. O caso corre em segredo de Justiça.
Daiana conta que a notícia mexeu com os familiares.
— Nós já tínhamos a suspeita [do estupro], mas quando ouvimos falar que realmente aconteceu, isso mexeu muito com a gente. O que ela [Bianca] sofreu nas mãos dele [Sandro]... Só Deus para nos dar força. Principalmente, para minha mãe. Nenhuma dor supera a da minha mãe.
Segundo Daiana, o sentimento de todos é de revolta.
— É revoltante. A minha vontade é que seja cumprida a justiça e que ele [Sandro] seja levado a júri popular e seja condenado. É para isso que nós lutamos a todo o momento.
Na semana passada, Ricardo Martins, advogado que defende Sandro Dota, confirmou que seu cliente responde por estupro, mas negou o crime.
— É verdade que o Sandro responde hoje um processo criminal de um crime de homicídio e estupro. A acusação diz isso, mas não quer dizer que seja verdade que ele cometeu o crime. Assim como não é verdade que o médico legista tenha afirmado de forma categórica a ocorrência do estupro.
Crime
O corpo de Bianca Consoli foi achado pela mãe dela, caído próximo à porta de saída de casa, na zona leste de São Paulo, no dia 13 de setembro de 2011. Segundo a polícia, a jovem foi atacada quando havia acabado de tomar banho e se preparava para ir para a academia.
Na cama, os investigadores encontraram a toalha usada por ela, ainda molhada. A garota teria reagido à presença do criminoso e começado uma luta escada abaixo. Foram encontradas mechas de cabelo pelos degraus.
As investigações da polícia apontaram Sandro Dota, na época cunhado da vítima, como o principal suspeito do crime. Preso desde o dia 12 de dezembro de 2011, ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. O motoboy nega as acusações e alega inocência.
R7
ALZHEIMER NOS CÁES
A DISFUNÇÃO COGNITIVA CANINA, apresenta-se em cães geriátricos tendo uma evolução lenta e progressiva.
Os sintomas incluem:
- DESORIENTAÇÃO – o cão perde-se dentro de casa, por vezes não encontrando a saída de uma divisão da casa, mesmo quando ela é evidente.
- DIMINUIÇÃO da actividade física.
- ALTERAÇÕES do padrão do sono- muitos cães passam as noites acordados a vaguear pela casa e a vocalizar
e dormem durante o dia.
- PERDA de hábitos de higiene e rotinas – os animais “esquecem” alguma rotinas, esquecendo algumas brincadeiras e, por vezes, urinando ou defecando dentro de casa.
- NÃO RECONHECIMENTO dos donos – deixam de mostrar entusiasmo quando os donos chegam a casa ou quando são afagados por eles.(Fonte:http://www.hvp.pt/)
PARA LER,ACESSE:http://dicaspeludas.blogspot.com.br/2011/11/alzheimer-nos-caes-disfuncao-cognitiva.htm
Aposentado Aerus no limite
Excelentíssimos Senadores Álvaro Dias, Ana Amélia, Paulo Paim e Deputado Federal Rubens Bueno:
Sei que é uma enorme ousadia de minha parte escrever para tão importantes personalidades de nosso país. Afinal, sou um simples aposentado, o que para o Governo Federal não significa NADA, ou melhor, significa um bando de velhos que vive reclamando, exigindo, reivindicando um ou dois por cento de reajuste de suas aposentadorias.
Pior do que um aposentado comum, sou um ex-trabalhador da Varig. Desde o dia 12 de abril de 2006 cerca de 10 mil aposentados da Varig pelo fundo de pensão Aerus caíram num poço e dele não conseguem sair. Foram jogados neste poço por pessoas irresponsáveis da Varig, do Aerus e da Secretaria da Previdência Complementar (SPC), órgão do Governo Federal.
Estes cidadãos brasileiros há longos seis anos e cinco meses vêm sendo DESPREZADOS pelos governos Lula/Dilma. Já morreram 727, sendo que quatro por suicídio, o que contraria o ditado "Deus não dá uma carga maior do que podemos suportar". Esses quatro pobres coitados não suportaram essa carga e preferiram acabar com suas vidas do que suportar uma morte em vida. Estando no meu limite é muito provável que eu aumente esta estatística para cinco.
Excelentíssimos Senadores Álvaro Dias, Ana Amélia, Paulo Paim e Deputado Federal Rubens Bueno, venho fazer um derradeiro apelo a Vossas Excelências. Como todos sabem há uma decisãojudicial da 14ª Vara Federal de Brasilia que determina que a União assuma a folha de pagamento do Aerus. O Governo Federal não se conforma com tal decisão e está envidando TODOS os esforços para não cumprir esta decisão. A Advocacia-Geral da União já entrou com recurso, foi derrotada pelo TRF, entrou com novo recurso e continuará assim procedendo até que o último aposentado do Aerus venha a falecer.
Por todo o exposto venho fazer um apelo desesperado para que Vossas Excelências promovam uma reunião com o Dr. Luiz Inácio Adams, Ministro Chefe da Advocacia-Geral da União. Creio que esta será a única forma de a União cumprir a determinação judicial e com isto voltarmos a receber nossos benefícios e assim voltarmos a viver com um mínimo de dignidade. Tenho esperança que diante de quatro importantes autoridades o Dr. Adams finalmente se convencerá que 10 mil cidadãos brasileiros entre 65 e 85 anos não podem ser jogados na rua da amargura e enfrentar sérias dificuldades por falta de recursos para adquirir alimentos, remédios, cumprir seus compromissos básicos e manter um plano de saúde. Creio que ele irá admitir que é DESUMANO o que está sendo feito a pessoas idosas, que trabalharam e contribuíram a vida inteira para um fundo de pensão visando a uma aposentadoria digna e agora, no ocaso de suas vidas, estão vivendo um pesadelo sem fim.
Tenho real esperança que Vossas Excelências, numa conversa franca e direta com o Dr. Adams, conseguirão convencê-lo da necessidade URGENTE do cumprimento da decisão judicial. Assim procedendo, o Dr. Adams estará tão-somente fazendo justiça, assim impedindo um final de vida terrível e insuportável para 10 mil IDOSOS. Que seja feita JUSTIÇA, no mínimo para que este confronto entre o Executivo e a Justiça não represente um perigo para o futuro da Democracia.
Tenho ainda um pouco de fé, de esperança que consigamos nossos direitos de volta, e que esta audiência de Vossas Excelências com o Dr. Adams represente de forma definitiva a solução para o drama dos aposentados do Aerus.
Agradeço desde já a atenção, pedindo a Deus que ilumine vossos caminhos, conduzindo-os a que sempre tomem as decisões mais acertadas
Recebido por e-mail
Sei que é uma enorme ousadia de minha parte escrever para tão importantes personalidades de nosso país. Afinal, sou um simples aposentado, o que para o Governo Federal não significa NADA, ou melhor, significa um bando de velhos que vive reclamando, exigindo, reivindicando um ou dois por cento de reajuste de suas aposentadorias.
Pior do que um aposentado comum, sou um ex-trabalhador da Varig. Desde o dia 12 de abril de 2006 cerca de 10 mil aposentados da Varig pelo fundo de pensão Aerus caíram num poço e dele não conseguem sair. Foram jogados neste poço por pessoas irresponsáveis da Varig, do Aerus e da Secretaria da Previdência Complementar (SPC), órgão do Governo Federal.
Estes cidadãos brasileiros há longos seis anos e cinco meses vêm sendo DESPREZADOS pelos governos Lula/Dilma. Já morreram 727, sendo que quatro por suicídio, o que contraria o ditado "Deus não dá uma carga maior do que podemos suportar". Esses quatro pobres coitados não suportaram essa carga e preferiram acabar com suas vidas do que suportar uma morte em vida. Estando no meu limite é muito provável que eu aumente esta estatística para cinco.
Excelentíssimos Senadores Álvaro Dias, Ana Amélia, Paulo Paim e Deputado Federal Rubens Bueno, venho fazer um derradeiro apelo a Vossas Excelências. Como todos sabem há uma decisãojudicial da 14ª Vara Federal de Brasilia que determina que a União assuma a folha de pagamento do Aerus. O Governo Federal não se conforma com tal decisão e está envidando TODOS os esforços para não cumprir esta decisão. A Advocacia-Geral da União já entrou com recurso, foi derrotada pelo TRF, entrou com novo recurso e continuará assim procedendo até que o último aposentado do Aerus venha a falecer.
Por todo o exposto venho fazer um apelo desesperado para que Vossas Excelências promovam uma reunião com o Dr. Luiz Inácio Adams, Ministro Chefe da Advocacia-Geral da União. Creio que esta será a única forma de a União cumprir a determinação judicial e com isto voltarmos a receber nossos benefícios e assim voltarmos a viver com um mínimo de dignidade. Tenho esperança que diante de quatro importantes autoridades o Dr. Adams finalmente se convencerá que 10 mil cidadãos brasileiros entre 65 e 85 anos não podem ser jogados na rua da amargura e enfrentar sérias dificuldades por falta de recursos para adquirir alimentos, remédios, cumprir seus compromissos básicos e manter um plano de saúde. Creio que ele irá admitir que é DESUMANO o que está sendo feito a pessoas idosas, que trabalharam e contribuíram a vida inteira para um fundo de pensão visando a uma aposentadoria digna e agora, no ocaso de suas vidas, estão vivendo um pesadelo sem fim.
Tenho real esperança que Vossas Excelências, numa conversa franca e direta com o Dr. Adams, conseguirão convencê-lo da necessidade URGENTE do cumprimento da decisão judicial. Assim procedendo, o Dr. Adams estará tão-somente fazendo justiça, assim impedindo um final de vida terrível e insuportável para 10 mil IDOSOS. Que seja feita JUSTIÇA, no mínimo para que este confronto entre o Executivo e a Justiça não represente um perigo para o futuro da Democracia.
Tenho ainda um pouco de fé, de esperança que consigamos nossos direitos de volta, e que esta audiência de Vossas Excelências com o Dr. Adams represente de forma definitiva a solução para o drama dos aposentados do Aerus.
Agradeço desde já a atenção, pedindo a Deus que ilumine vossos caminhos, conduzindo-os a que sempre tomem as decisões mais acertadas
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Que Brasil é esse?
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Empregados de Renato Aragão são obrigados a levar marmita, diz jornal
Os funcionários de Renato Aragão precisam levar suas próprias marmitas para o trabalho.
Os dez empregados que trabalham na mansão do humorista não têm regalias.
A informação é da coluna de Leo Dias, do jornal O Dia,na segunda-feira 27 de agosto.
A notícia reforça a fama de antipático que o ator conquistou fora da TV
Renato Aragão circula pelo Projac com três seguranças, que o acompanham até o estúdio das gravações de Aventuras do Didi(Globo). Pelo jeito, a simpatia não está na família.
Ainda segundo a publicação, a mulher de Renato Aragão, Lílian Aragão, também é apontada como antipática por aí.
Como já havia adiantado a colunista Fabíola Reipert, Renato Aragão tem fama de arrogante há bastante tempo e não gosta de ser associado a seu personagem fora de cena.
R7
Os dez empregados que trabalham na mansão do humorista não têm regalias.
A informação é da coluna de Leo Dias, do jornal O Dia,na segunda-feira 27 de agosto.
A notícia reforça a fama de antipático que o ator conquistou fora da TV
Renato Aragão circula pelo Projac com três seguranças, que o acompanham até o estúdio das gravações de Aventuras do Didi(Globo). Pelo jeito, a simpatia não está na família.
Ainda segundo a publicação, a mulher de Renato Aragão, Lílian Aragão, também é apontada como antipática por aí.
Como já havia adiantado a colunista Fabíola Reipert, Renato Aragão tem fama de arrogante há bastante tempo e não gosta de ser associado a seu personagem fora de cena.
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Unicef alerta para trabalho infantil como causa significativa do abandono escolar
Brasília – O relatório Todas as Crianças na Escola em 2015 – Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola, divulgado hoje (31) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), alerta para a persistência do trabalho infantil entre as crianças em idade escolar, o que prejudica o direito dessa população à educação. De acordo com o levantamento, 638 mil crianças entre 5 e 14 anos estão nessa situação, apesar de a legislação brasileira proibir o trabalho para menores de 16 anos. O grupo representa 1,3% da população nessa faixa etária, mas para o fundo não pode ser desconsiderado porque o trabalho infantil é uma “causa significativa” do abandono escolar. O estudo é uma parceria do Unicef com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Segundo o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), César Callegari, o estudo do Unicef traz uma fotografia importante dos desafios que o Brasil tem pela frente: garantir a educação para todas as crianças e jovens brasileiros, incluindo não só essa parcela da população, mas favorecendo sua permanência na escola. Ele ressaltou, no entanto, que o país conquistou avanços significativos principalmente na útlima década.
"Se olharmos não apenas a fotografia, mas o filme dos últimos anos, veremos que o Brasil conseguiu incluir nos últimos 12 anos mais de 5 milhões de crianças e jovens que estavam fora da escola. Tínhamos 8,7 milhões, entre 4 e 17 anos, nessa situação em 1997 e agora são 3,69 milhões", disse Callegari. Ele citou a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como um dos mecanismos mais importantes para esse avanço, ao viabilizar "recursos firmes e mensais" para que cada município e estado garanta a matrícula de crianças na pré-escola e de jovens no ensino médio.
Estudos mostram que os índices de trabalho infantil caíram nas últimas décadas, mas ficaram estagnados nos últimos cinco anos. O levantamento do Unicef inclui tanto crianças e jovens que desenvolvem atividades econômicas, quanto aqueles que se ocupam de serviços domésticos com duração superior a 28 horas semanais. A coordenadora do Programa de Educação do Unicef no Brasil, Maria de Salete Silva, vai detalhar o estudo em entrevista ao jornal Repórter Brasil, que vai ao ar hoje, às 21h, na TV Brasil.
Para ela, o momento econômico que o Brasil vive tem feito crescer o número de meninos e meninas responsáveis pelas tarefas do lar. “Quando temos uma situação de oferta de emprego grande, isso pode acarretar aumento do trabalho infantil doméstico para as meninas, que substituem a mãe que foi para o mercado de trabalho. Essas meninas ficam com a responsabilidade de cuidar dos irmãos, lavar louça, arrumar a casa”, explica Salete.
Para a representante do Unicef, uma das principais barreiras para superar essas práticas é cultural. Em muitas famílias, o trabalho desde a infância é considerado normal e importante para o desenvolvimento. Além das tarefas do lar, outro “nicho” do trabalho infantil está na zona rural, onde logo cedo jovens ajudam a família no trabalho do campo.
“O trabalho agora é localizar essas famílias e entender o que leva aquela criança a trabalhar e o que pode ser feito para convencer a família de que aquele trabalho não é adequado”, aponta Salete. A questão socioeconômica também tem grande peso no ingresso precoce no mercado de trabalho. O relatório mostra que mais de 40% das crianças de 6 a 10 anos, de famílias com renda familiar per capita até um quarto de salário mínimo, trabalham. Esse percentual cai para 1,2% no grupo de famílias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa.
Do total de crianças de 5 a 14 anos que trabalham, 93% estudam. O relatório mostra o trabalho infantil como uma grande barreira tanto para as crianças que estão fora do sistema de ensino, quanto para aquelas que frequentam a escola. Mesmo quem está regularmente matriculado terá o desempenho escolar prejudicado pelas outras tarefas que desempenha.
“Essa questão interfere de fato na qualidade do ensino, já que a criança que trabalha tem menos condição de aprendizagem porque fica cansada e desatenta. E se ela não está na escola, dificilmente vai largar o trabalho para estudar”, ressalta Salete.
De acordo com o relatório, 375.177 crianças na faixa de 6 a 10 anos estão fora da escola – o que corresponde a 2,3% do total dessa faixa etária. Dessas, 3.453 trabalham (0,9%) e, nesse grupo, a maioria é negra (93%). O número de crianças de 11 a 14 anos que só trabalham é cerca de 20 vezes maior que na faixa anterior: 68.289.
Fonte: Agência Brasil
promenino
Segundo o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), César Callegari, o estudo do Unicef traz uma fotografia importante dos desafios que o Brasil tem pela frente: garantir a educação para todas as crianças e jovens brasileiros, incluindo não só essa parcela da população, mas favorecendo sua permanência na escola. Ele ressaltou, no entanto, que o país conquistou avanços significativos principalmente na útlima década.
"Se olharmos não apenas a fotografia, mas o filme dos últimos anos, veremos que o Brasil conseguiu incluir nos últimos 12 anos mais de 5 milhões de crianças e jovens que estavam fora da escola. Tínhamos 8,7 milhões, entre 4 e 17 anos, nessa situação em 1997 e agora são 3,69 milhões", disse Callegari. Ele citou a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como um dos mecanismos mais importantes para esse avanço, ao viabilizar "recursos firmes e mensais" para que cada município e estado garanta a matrícula de crianças na pré-escola e de jovens no ensino médio.
Estudos mostram que os índices de trabalho infantil caíram nas últimas décadas, mas ficaram estagnados nos últimos cinco anos. O levantamento do Unicef inclui tanto crianças e jovens que desenvolvem atividades econômicas, quanto aqueles que se ocupam de serviços domésticos com duração superior a 28 horas semanais. A coordenadora do Programa de Educação do Unicef no Brasil, Maria de Salete Silva, vai detalhar o estudo em entrevista ao jornal Repórter Brasil, que vai ao ar hoje, às 21h, na TV Brasil.
Para ela, o momento econômico que o Brasil vive tem feito crescer o número de meninos e meninas responsáveis pelas tarefas do lar. “Quando temos uma situação de oferta de emprego grande, isso pode acarretar aumento do trabalho infantil doméstico para as meninas, que substituem a mãe que foi para o mercado de trabalho. Essas meninas ficam com a responsabilidade de cuidar dos irmãos, lavar louça, arrumar a casa”, explica Salete.
Para a representante do Unicef, uma das principais barreiras para superar essas práticas é cultural. Em muitas famílias, o trabalho desde a infância é considerado normal e importante para o desenvolvimento. Além das tarefas do lar, outro “nicho” do trabalho infantil está na zona rural, onde logo cedo jovens ajudam a família no trabalho do campo.
“O trabalho agora é localizar essas famílias e entender o que leva aquela criança a trabalhar e o que pode ser feito para convencer a família de que aquele trabalho não é adequado”, aponta Salete. A questão socioeconômica também tem grande peso no ingresso precoce no mercado de trabalho. O relatório mostra que mais de 40% das crianças de 6 a 10 anos, de famílias com renda familiar per capita até um quarto de salário mínimo, trabalham. Esse percentual cai para 1,2% no grupo de famílias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa.
Do total de crianças de 5 a 14 anos que trabalham, 93% estudam. O relatório mostra o trabalho infantil como uma grande barreira tanto para as crianças que estão fora do sistema de ensino, quanto para aquelas que frequentam a escola. Mesmo quem está regularmente matriculado terá o desempenho escolar prejudicado pelas outras tarefas que desempenha.
“Essa questão interfere de fato na qualidade do ensino, já que a criança que trabalha tem menos condição de aprendizagem porque fica cansada e desatenta. E se ela não está na escola, dificilmente vai largar o trabalho para estudar”, ressalta Salete.
De acordo com o relatório, 375.177 crianças na faixa de 6 a 10 anos estão fora da escola – o que corresponde a 2,3% do total dessa faixa etária. Dessas, 3.453 trabalham (0,9%) e, nesse grupo, a maioria é negra (93%). O número de crianças de 11 a 14 anos que só trabalham é cerca de 20 vezes maior que na faixa anterior: 68.289.
Fonte: Agência Brasil
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Paciente terminal poderá decidir o tratamento que vai receber no fim da vida
A nova resolução foi aprovada nesta quinta-feira (30) pelo Conselho Federal de Medicina
O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou nesta quinta-feira (30) uma nova resolução que permite que pacientes registrem em documento a quais procedimentos querem ser submetidos no fim da vida, caso não haja mais possibilidades de recuperação. A medida deve ser publicada nesta sexta (31) no Diário Oficial da União.
Chamado de “diretiva antecipada de vontade”, o direito estabelece critérios para o uso de tratamentos considerados invasivos ou dolorosos. O paciente poderá definir, com a ajuda de um médico, se deseja passar por procedimentos como, por exemplo, o uso de respirador artificial, tratamentos com remédios, cirurgias ou mesmo a reanimação em casos de parada cardiorrespiratória.
De acordo com o CFM, são aptas a expressar esse desejo pessoas com idade igual ou superior a 18 anos – ou que estejam emancipadas judicialmente. Além disso, o interessado deve estar em pleno gozo das faculdades mentais, lúcido e responsável por seus atos perante a Justiça.
>> Ajuda-me a morrer: Quatro brasileiros contam por que se inscreveram numa clínica de suicídio assistido
O registro poderá ser feito pelo médico assistente na ficha médica ou no prontuário do paciente, sem a necessidade de testemunhas. O documento, por fazer parte do atendimento médico, não precisa ser pago. Se considerar necessário, o paciente poderá nomear um representante legal para garantir o cumprimento de seu desejo.
O interessado pode registrar o termo também em cartório, se assim quiser. Segundo o CFM, a vontade do paciente não poderá ser contestada nem mesmo pela família. O único que pode alterá-la é o próprio paciente.
Roberto Luiz D’Ávila, presidente do CFM, considerou a resolução histórica, já que trata de um dilema provocado pelo próprio avanço da tecnologia. “Na medicina, trabalhamos com variáveis, as coisas se modificam. O que estamos tentando resgatar é que as pessoas morram no tempo certo, mas de maneira digna”, afirmou.
D’Ávila disse ainda que a “diretiva antecipada de vontade” não é válida para alguns casos, como um acidente de carro. “Com o documento, o paciente só está sinalizando que, quando estiver em uma fase terminal crônica, não quer nenhum esforço fútil ou extraordinário”.
O Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, proíbe o médico de abreviar a vida, prática conhecida como eutanásia, mesmo que o paciente ou um representante legal peça. Nos casos de doença incurável e de situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico pode oferecer cuidados paliativos e apropriados.
“A medicina paliativa é uma opção hoje muito interessante e regulamentada pelo conselho. A pessoa não será abandonada, o que é um medo muito grande dos pacientes”, afirmou o presidente da CFM.
Época
O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou nesta quinta-feira (30) uma nova resolução que permite que pacientes registrem em documento a quais procedimentos querem ser submetidos no fim da vida, caso não haja mais possibilidades de recuperação. A medida deve ser publicada nesta sexta (31) no Diário Oficial da União.
Chamado de “diretiva antecipada de vontade”, o direito estabelece critérios para o uso de tratamentos considerados invasivos ou dolorosos. O paciente poderá definir, com a ajuda de um médico, se deseja passar por procedimentos como, por exemplo, o uso de respirador artificial, tratamentos com remédios, cirurgias ou mesmo a reanimação em casos de parada cardiorrespiratória.
De acordo com o CFM, são aptas a expressar esse desejo pessoas com idade igual ou superior a 18 anos – ou que estejam emancipadas judicialmente. Além disso, o interessado deve estar em pleno gozo das faculdades mentais, lúcido e responsável por seus atos perante a Justiça.
>> Ajuda-me a morrer: Quatro brasileiros contam por que se inscreveram numa clínica de suicídio assistido
O registro poderá ser feito pelo médico assistente na ficha médica ou no prontuário do paciente, sem a necessidade de testemunhas. O documento, por fazer parte do atendimento médico, não precisa ser pago. Se considerar necessário, o paciente poderá nomear um representante legal para garantir o cumprimento de seu desejo.
O interessado pode registrar o termo também em cartório, se assim quiser. Segundo o CFM, a vontade do paciente não poderá ser contestada nem mesmo pela família. O único que pode alterá-la é o próprio paciente.
Roberto Luiz D’Ávila, presidente do CFM, considerou a resolução histórica, já que trata de um dilema provocado pelo próprio avanço da tecnologia. “Na medicina, trabalhamos com variáveis, as coisas se modificam. O que estamos tentando resgatar é que as pessoas morram no tempo certo, mas de maneira digna”, afirmou.
D’Ávila disse ainda que a “diretiva antecipada de vontade” não é válida para alguns casos, como um acidente de carro. “Com o documento, o paciente só está sinalizando que, quando estiver em uma fase terminal crônica, não quer nenhum esforço fútil ou extraordinário”.
O Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, proíbe o médico de abreviar a vida, prática conhecida como eutanásia, mesmo que o paciente ou um representante legal peça. Nos casos de doença incurável e de situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico pode oferecer cuidados paliativos e apropriados.
“A medicina paliativa é uma opção hoje muito interessante e regulamentada pelo conselho. A pessoa não será abandonada, o que é um medo muito grande dos pacientes”, afirmou o presidente da CFM.
Época
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Boxeadora acusada de matar adolescente diz que vai provar sua inocência
A mãe da menina, a namorada e o padrasto são acusados de envolvimento na morte da adolescente. A polícia investiga o motivo e quem tirou a vida da garota. Uma carta deixada pela menina mostra que ela se sentia uma intrusa em casa.
R7
Polícia encontra corpos de seis jovens desaparecidos no Rio
Corpos foram encontrados no bairro de Jacutinga, em Mesquita.
Eles estavam nus, enrolados em lençol e com sinais de tiros e facadas.
Policiais militares encontraram, na manhã desta segunda-feira (10), os corpos dos seis jovens desaparecidos desde sábado (8), em Jacutinga, Mesquita, no Rio de Janeiro, segundo informou o comandante do 20º Batalhão da Polícia.
Os corpos foram encontrados por três pedreiros que realizam a ampliação da Rodovia Presidente Dutra. O jovens estavam lado a lado, enrolados em lençóis, na Rua Dona Delfina Borges, no bairro de Jacutinga, próximo à Via Dutra, em Mesquista. Eles estavam nus, amordaçados e com sinais de facadas e marcas de tiro, e serão levados para o Instituto Médico Legal (IML) do Rio. Há indícios de que eles chegaram a ser enterrados antes de os corpos serem abandonados próximo à Via Dutra.
"Eram umas 7h40 quando e eu meus amigos vimos estes lençóis sujos de sangue. Aí eu levantei e vi que eram corpos. Liguei para a policia e eles vieram aqui e fizeram a identificação dos meninos. Foi uma cena lamentável, eles estavam nus e bastante machucados", contou o pedreiro Ademir Antônio Arthur.
Segundo Tiago Batista, os corpos já estavam há pelo menos um dia no local. "Eles estavam fedendo e com marcas de tortura", completou.
Os rapazes foram identificados pela Polícia Civil como Christian Vieira, de 19 anos; Victor Hugo Costa, Douglas Ribeiro e Glauber Siqueira, de 17; e Josias Searles e Patrick Machado, de 16.
A polícia acredita no envolvimento de traficantes no crime. O tio de Victor Hugo, o ajudante de pintor Antonio Alves da Costa Filho, no entanto, disse ao G1 que os rapazes, que se conheciam havia cerca de sete anos, nunca tiveram envolvimento com drogas.
Amigos e familiares contaram que o local onde eles foram mortos era um parque da prefeitura em que segundo moradores é muito comum ver criminosos da Chatuba armados com fuzil. Segundo eles, é o mesmo local onde um pastor teria sido morto neste sábado (8).
A delegada que investiga o caso, Sandra Ornelas, confirma a morte de Alexandro Lima, de 37 anos, no sábado. Segundo a esposa Fabiane Lima, ele estava caminhando como sempre no parque ouvindo música e não teria ouvido os traficantes pedindo para parar. A delegada não confirma se ele seria pastor.
Anderson de Oliveira, morador, vizinho e amigo das famílias, disse também que os pais dos jovens tentaram ir ao parque procurar pelos jovens no domingo, e que foram recebidos a balas pelos traficantes.
Para Sandra Ornelas, a chacina foi uma demonstração de força de traficantes. "Nenhum dos meninos tinha passagem pela polícia ou envolvimento com o tráfico. Recebemos a informação de que a família entrou em contato com os traficantes pelo celular de uma das vítimas, mas eles disseram que não devolveriam os garotos. A família também pediu ajuda a um pastor para negociar, mas não deu certo. Eles estavam no lugar errado na hora errada", afirmou a delegada.
Ainda segundo Sandra, a família a princípio registrou o caso como desaparecimento e depois mudou para sequestro. "Pode ter sido vingança, mas eu acredito que tenha sido uma demonstração de poder. Foi um crime injustificável", explicou.
De acordo com moradores do bairro de Olinda, onde moravam todos os jovens, há cerca de quatro meses ocorre uma guerra de facção. "A cachoeira de Gericinó é uma área de lazer, mas por causa dessa briga entre os traficantes, a gente não pode nem se divertir", relatou uma moradora que não quis se identificar.
Protesto de amigos
Todos os jovens moravam na Rua Coronel França Leite, no bairro do Cabral, em Olinda, em Nilópolis, na Baixada. Na manhã desta segunda, dezenas de amigos e familiares chegaram a fechar a rua em protesto contra a chacina. Por volta de 11h30, a polícia chegou para liberar a via e foi recebida com gritos de "justiça".
Segundo vizinhos, amigos e parentes, os jovens não têm qualquer envolvimento com o tráfico.
“É um parque criado pela Prefeitura. Depois que a Prefeitura tomou conta, eles tiraram o exercito de lá. Lá não tem policiamento e a Chatuba chega pela mata. A qualquer hora do dia você vê homens com fuzil. Eles eram estudantes, só foram lá para passear”, disse o vizinho Arlindo de Oliveira.
Amigos de infância dos jovens e vizinhos contam que os seis eram estudantes. A mãe de Christian chegou amparada por uma amiga, após o reconhecimento do corpo. “Não sei quem poderia querer mal para o meu filho. Como é que eu vou ficar agora sem o meu filho”, desabafou.
O irmão de Patrick, Paulo Henrique, foi um dos que reconheceu os corpos. Segundo ele, todos os seis jovens estavam amarrados. Christian estava com um dente quebrado e um tiro na testa. Glauco tinha cinco facadas no pescoço. Paulo Henrique informou ainda que Josias foi encontrado com um tiro próximo ao olho e João Vitor, morto com um tiro na cabeça. Famílias e amigos organizam um enterro coletivo.
Segundo o morador Marcio Moura, os jovens iam constantemente para este local tomar banho de cachoeira e soltar pipa. “Moro há 37 anos aqui, frequentava a cachoeira quando era jovem, tenho um filho quase da idade deles e nunca vi isso acontecer lá. Podia ter sido o meu filho. Eles vão soltar pipa lá para não correr o risco de enrolar nos fios, por uma questão de segurança”, explicou.
G1
Eles estavam nus, enrolados em lençol e com sinais de tiros e facadas.
Policiais militares encontraram, na manhã desta segunda-feira (10), os corpos dos seis jovens desaparecidos desde sábado (8), em Jacutinga, Mesquita, no Rio de Janeiro, segundo informou o comandante do 20º Batalhão da Polícia.
Os corpos foram encontrados por três pedreiros que realizam a ampliação da Rodovia Presidente Dutra. O jovens estavam lado a lado, enrolados em lençóis, na Rua Dona Delfina Borges, no bairro de Jacutinga, próximo à Via Dutra, em Mesquista. Eles estavam nus, amordaçados e com sinais de facadas e marcas de tiro, e serão levados para o Instituto Médico Legal (IML) do Rio. Há indícios de que eles chegaram a ser enterrados antes de os corpos serem abandonados próximo à Via Dutra.
"Eram umas 7h40 quando e eu meus amigos vimos estes lençóis sujos de sangue. Aí eu levantei e vi que eram corpos. Liguei para a policia e eles vieram aqui e fizeram a identificação dos meninos. Foi uma cena lamentável, eles estavam nus e bastante machucados", contou o pedreiro Ademir Antônio Arthur.
Segundo Tiago Batista, os corpos já estavam há pelo menos um dia no local. "Eles estavam fedendo e com marcas de tortura", completou.
Os rapazes foram identificados pela Polícia Civil como Christian Vieira, de 19 anos; Victor Hugo Costa, Douglas Ribeiro e Glauber Siqueira, de 17; e Josias Searles e Patrick Machado, de 16.
A polícia acredita no envolvimento de traficantes no crime. O tio de Victor Hugo, o ajudante de pintor Antonio Alves da Costa Filho, no entanto, disse ao G1 que os rapazes, que se conheciam havia cerca de sete anos, nunca tiveram envolvimento com drogas.
Amigos e familiares contaram que o local onde eles foram mortos era um parque da prefeitura em que segundo moradores é muito comum ver criminosos da Chatuba armados com fuzil. Segundo eles, é o mesmo local onde um pastor teria sido morto neste sábado (8).
A delegada que investiga o caso, Sandra Ornelas, confirma a morte de Alexandro Lima, de 37 anos, no sábado. Segundo a esposa Fabiane Lima, ele estava caminhando como sempre no parque ouvindo música e não teria ouvido os traficantes pedindo para parar. A delegada não confirma se ele seria pastor.
Anderson de Oliveira, morador, vizinho e amigo das famílias, disse também que os pais dos jovens tentaram ir ao parque procurar pelos jovens no domingo, e que foram recebidos a balas pelos traficantes.
Para Sandra Ornelas, a chacina foi uma demonstração de força de traficantes. "Nenhum dos meninos tinha passagem pela polícia ou envolvimento com o tráfico. Recebemos a informação de que a família entrou em contato com os traficantes pelo celular de uma das vítimas, mas eles disseram que não devolveriam os garotos. A família também pediu ajuda a um pastor para negociar, mas não deu certo. Eles estavam no lugar errado na hora errada", afirmou a delegada.
Ainda segundo Sandra, a família a princípio registrou o caso como desaparecimento e depois mudou para sequestro. "Pode ter sido vingança, mas eu acredito que tenha sido uma demonstração de poder. Foi um crime injustificável", explicou.
De acordo com moradores do bairro de Olinda, onde moravam todos os jovens, há cerca de quatro meses ocorre uma guerra de facção. "A cachoeira de Gericinó é uma área de lazer, mas por causa dessa briga entre os traficantes, a gente não pode nem se divertir", relatou uma moradora que não quis se identificar.
Protesto de amigos
Todos os jovens moravam na Rua Coronel França Leite, no bairro do Cabral, em Olinda, em Nilópolis, na Baixada. Na manhã desta segunda, dezenas de amigos e familiares chegaram a fechar a rua em protesto contra a chacina. Por volta de 11h30, a polícia chegou para liberar a via e foi recebida com gritos de "justiça".
Segundo vizinhos, amigos e parentes, os jovens não têm qualquer envolvimento com o tráfico.
“É um parque criado pela Prefeitura. Depois que a Prefeitura tomou conta, eles tiraram o exercito de lá. Lá não tem policiamento e a Chatuba chega pela mata. A qualquer hora do dia você vê homens com fuzil. Eles eram estudantes, só foram lá para passear”, disse o vizinho Arlindo de Oliveira.
Amigos de infância dos jovens e vizinhos contam que os seis eram estudantes. A mãe de Christian chegou amparada por uma amiga, após o reconhecimento do corpo. “Não sei quem poderia querer mal para o meu filho. Como é que eu vou ficar agora sem o meu filho”, desabafou.
O irmão de Patrick, Paulo Henrique, foi um dos que reconheceu os corpos. Segundo ele, todos os seis jovens estavam amarrados. Christian estava com um dente quebrado e um tiro na testa. Glauco tinha cinco facadas no pescoço. Paulo Henrique informou ainda que Josias foi encontrado com um tiro próximo ao olho e João Vitor, morto com um tiro na cabeça. Famílias e amigos organizam um enterro coletivo.
Segundo o morador Marcio Moura, os jovens iam constantemente para este local tomar banho de cachoeira e soltar pipa. “Moro há 37 anos aqui, frequentava a cachoeira quando era jovem, tenho um filho quase da idade deles e nunca vi isso acontecer lá. Podia ter sido o meu filho. Eles vão soltar pipa lá para não correr o risco de enrolar nos fios, por uma questão de segurança”, explicou.
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Bebê nasce com metade do coração e sobrevive por quatro meses sem tratamento
Muitos bebês que nascem com a síndrome rara de Scarlett morrem poucos dias depois de nascer
A britânica Scarlett Dougan, que nasceu com metade do coração, sobreviveu mesmo depois de ter passado os primeiros quatro meses de vida sem diagnóstico. A bebê nasceu com uma doença rara chamada síndrome da hipoplasia do coração direito, na qual o lado direito do coração não se desenvolveu totalmente, o que significa que o corpo dela não era capaz de enviar sangue suficiente para seus pulmões.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, 600 bebês diagnosticados com essa condição a cada ano sobre vive, mas muitos morrem dias em poucos dias após o nascimento. Por isso, Scarlett é uma vencedora.
Esse tipo de síndrome é detectada no ultrassom por volta da 22ª semana de gestação. Mas isso não acontece com Nichola, mãe da bebê. Ela só começou a perceber que tinha algo estranho com a filha ao comparar o temperamento entre ela e seu irmão Nathanial, de 1 ano e 11 meses. “Nathanial é um menino tão feliz, todo mundo sabe como ele é feliz”, disse a Nichola, que é professora de uma escola primária. Já Scarlett parecia infeliz e gritava o tempo todo, conta.
Após conversar com uma pediatra sobre o choro constante de Scarlett e as noites sem dormir, a bebê fez um exame rápido na filha e Nichola foi orientada a procurar um hospital. Ao chegar, ela foi imediatamente encaminhada a uma UTI para um tratamento mais elaborado. Os médicos disseram a Nichola que sua filha tinha ultrapassado várias barreiras por ter passado tanto tempo sem tratamento. “É um milagre ela ainda estar aqui”, diz a mãe, que, a princípio, achou que a filha poderia sofrer de asma.
Scarlett já passou por duas graves cirurgias cardíacas nas quais os medicos passaram horas ligando suas artérias diretamente aos pulmões para melhorar o fluxo de oxigênio. Os médicos da bebê acreditam que ela possa ter uma infância normal, apesar de, provavelmente, precisar de um transplante de coração para chegar à adolescência.
Crescer
A britânica Scarlett Dougan, que nasceu com metade do coração, sobreviveu mesmo depois de ter passado os primeiros quatro meses de vida sem diagnóstico. A bebê nasceu com uma doença rara chamada síndrome da hipoplasia do coração direito, na qual o lado direito do coração não se desenvolveu totalmente, o que significa que o corpo dela não era capaz de enviar sangue suficiente para seus pulmões.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, 600 bebês diagnosticados com essa condição a cada ano sobre vive, mas muitos morrem dias em poucos dias após o nascimento. Por isso, Scarlett é uma vencedora.
Esse tipo de síndrome é detectada no ultrassom por volta da 22ª semana de gestação. Mas isso não acontece com Nichola, mãe da bebê. Ela só começou a perceber que tinha algo estranho com a filha ao comparar o temperamento entre ela e seu irmão Nathanial, de 1 ano e 11 meses. “Nathanial é um menino tão feliz, todo mundo sabe como ele é feliz”, disse a Nichola, que é professora de uma escola primária. Já Scarlett parecia infeliz e gritava o tempo todo, conta.
Após conversar com uma pediatra sobre o choro constante de Scarlett e as noites sem dormir, a bebê fez um exame rápido na filha e Nichola foi orientada a procurar um hospital. Ao chegar, ela foi imediatamente encaminhada a uma UTI para um tratamento mais elaborado. Os médicos disseram a Nichola que sua filha tinha ultrapassado várias barreiras por ter passado tanto tempo sem tratamento. “É um milagre ela ainda estar aqui”, diz a mãe, que, a princípio, achou que a filha poderia sofrer de asma.
Scarlett já passou por duas graves cirurgias cardíacas nas quais os medicos passaram horas ligando suas artérias diretamente aos pulmões para melhorar o fluxo de oxigênio. Os médicos da bebê acreditam que ela possa ter uma infância normal, apesar de, provavelmente, precisar de um transplante de coração para chegar à adolescência.
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Psicóloga explica como crianças podem superar o trauma de um assassinato
Zeena, a filha de 4 anos do casal britânico de origem iraquiana que foi morto na última quarta-feira em seu carro, em Annecy, nos Alpes franceses, foi encontrada pela polícia oito horas depois de eles terem chegado à cena do crime, no sul da França.
Ela estava escondida sob o corpo de sua mãe. Não havia ferimentos aparentes, mas o trauma do que viu e a perda de seus pais provavelmente vão afetá-la para o resto de sua vida.
Zeena passou a noite da última quarta-feira no hospital, com uma enfermeira ao seu lado.
De acordo com Emma Citron, psicóloga clínica especializada em traumas de infância, Zeena pode ter sofrido reação de estresse agudo, um choque enorme, ao testemunhar um incidente assustador.
“Trata-se de uma espécie de bloqueio de reação. A reação oferece proteção contra os estímulos ao redor, porque começa dentro da pessoa", disse Citron.
"De certa forma, isso permite que a pessoa supere as situações mais terríveis", acrescentou.
Segundo Citron, crianças da idade de Zeena já têm um conceito de vida e morte. Elas, no entanto, apresentam uma noção menos desenvolvida do que as das crianças mais velhas, que reconhecem as implicações da morte dos pais.
O promotor de Annecy, Eirc Maillaud, disse que encontrou Zeena "aterrorizada e imóvel entre os cadáveres."
A polícia de Annecy falou brevemente com a menina. Citron disse que pode levar até uma semana para que os investigadores possam questionar Zeena.
Enquanto a polícia tenta obter informações, é preciso ter cuidado para falar com Zeena, para não traumatizá-la novamente ou não fazer com que ela reviva o crime, acrescenta Citron.
"Do ponto de vista da psicoterapia, é melhor para a criança estar entre os entes queridos, mas é claro que a polícia deve tentar encontrar essas pistas vitais”, disse Citron.
Há um risco forte e imediato de que Zeena sofra de estresse pós-traumático (PTSD, na sigla em inglês), e isso pode se manifestar de diferentes maneiras, de acordo com o psicólogo.
Flashbacks, recorrência do incidente como um filme em sua mente, enurese (falta de controle da micção) e insônia são alguns sintomas observados em crianças com estresse pós-traumático.
A psicóloga acrescentou que, futuramente, as crianças que testemunharam acontecimentos violentos podem ter problemas na escola e sentir que vivem "em uma área ou mundo diferente" do que todos os outros.
Elas também poderiam ter dificuldade em fazer amigos.
“Ter parentes próximos e queridos é fundamental nesse tratamento, que pode levar anos e anos”, explicou.
“Mesmo para um bebê, pode ser traumático, quando, mais velho, perceber que perdeu os parentes e colocando todas as peças desse quebra-cabeça juntas”, disse.
A experiência de cada criança a uma atrocidade é diferente e muito pessoal, afirmou.
A capacidade de Zeena em lidar com o trauma dependerá de uma série de fatores, incluindo a sua capacidade de resistência e predisposição genética.
"Quando ela crescer, grande parte de sua recuperação vai depender de sua personalidade, seus genes”, concluiu.
BBC Brasil
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