Rio - A baiana Joselita Santos Silva, 29 anos, ex-babá das filhas da jornalista Glória Maria, da TV Globo, viveu momentos de terror sexta-feira, no Centro. Ela acusa o ex-marido Cláudio de Jesus Castro, 41, de agressão, tentativa de homicídio e estupro. Para fugir dele, a mulher andou no parapeito da janela do apartamento no 11º andar, a uma altura de 40 metros, e se refugiou no imóvel do vizinho, que acabou agredido pelo homem. O acusado fugiu. Procurada por O DIA, Glória Maria informou que Joselita não é mais babá de suas filhas e não trabalha com ela: “Não quero falar sobre esse caso”. Joselita contou que ela havia decidido se separar de Cláudio há dois meses, após 14 anos de casamento. Na delegacia, disse que foi surpreendida por Cláudio ao deixar o prédio da jornalista no Leblon e seguiram para casa. Lá, ela contou que ele a violentou, tentou matá-la com um cabo de áudio e ainda a arrastou pelo cabelo até a janela, ameaçando jogá-la do 11º andar. “Ele disse que ia me matar aos poucos. E me violentou”, contou. Vizinhos conseguiram separar a briga. Joselita correu e Cláudio fugiu. Ele foi autuado por tentativa de homicídio, invasão de domicílio e lesão corporal.
Cerca de 40 menores trabalham no local para ganhar média de R$ 17 por dia
Um flagrante de trabalho infantil na região Norte do país. Cerca de 40 crianças e adolescentes passam o dia capinando túmulos em um cemitério da periferia de Belém (PA). Por cada túmulo, eles ganham em média R$ 3. No final do dia, arrecadam cerca de R$ 17. A estimativa de ONGs de defesa dos direitos infantis é de que, só na região Norte, mais de 450 mil crianças e adolescentes trabalhem para ajudar na renda familiar.
Problema afeta muita gente na faixa dos 35 a 40 anos
O comprar compulsivo é considerado um transtorno mental quando não se consegue controlar o impulso de comprar e esse comportamento resulta numa série de consequências danosas para a pessoa ou sua família. O comprar compulsivo, em geral, está associado a outros distúrbios como depressão, abuso e dependência de álcool ou outras drogas, transtornos de ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Esse problema afeta muita gente na faixa dos 35 a 40 anos, em sua maioria mulheres que já atingiram certa estabilidade financeira. No entanto, o início do transtorno ocorre geralmente na metade da adolescência, podendo ser contínuo ou episódico, com períodos de remissão por meses ou até anos.
RIO - A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou a morte do marceneiro Jonas Marcelino da Silva, de 35 anos, acusado de estuprar e matar a menina Camila Evangelista da Conceição , de 10 anos, no Morro da Providência, na última segunda-feira. De acordo com a assessoria da Seap, ele foi encontrado morto na madrugada deste sábado no Presídio Ary Franco, em Água Santa. Segundo os investigadores da Delegacia de Homicídios, os exames preliminares indicam que ele tenha se enforcado. A polícia informou que o preso teria se matado dentro do "boi", como é conhecido o banheiro dentro da cela onde estavam mais 16 presos, na ala dos evangélicos.
gotasdeaveloz deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A planta avelós e o tratamento do câncer":
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Fruto possui qualidade nutricional semelhante à do açaí
Bebidas, sabonetes, detergentes e picolés: é como ingrediente destes produtos que o licuri começa a ganhar destaque no Brasil, uma palmeira típica do sertão nordestino, com qualidade nutricional semelhante à do açaí, mas que ainda não caiu no gosto de atletas ou dos que preferem levar à mesa alimentos orgânicos. Produtores do vegetal, concentrados principalmente na Bahia, atribuem a situação à falta de publicidade do fruto. De acordo com o engenheiro agrônomo José Barbosa dos Anjos, pesquisador da Embrapa Semiárido, no fruto são encontrados zinco, potássio e fósforo em quantidade superior ao do açaí. Costuma-se quebrar os coquinhos da planta para a retirada de amêndoas. Cerca de 90% da colheita é comprada por indústrias processadoras de óleo para a produção de saponáceos e cosméticos. Os negócios em torno da palmeira ainda se estendem à venda da casca, destinada à produção de tijolos e telhas. Em 2009, o preço da palmeira chegou a R$ 28 a tonelada. Segundo Barbosa, o rendimento da extração manual de coco licuri é muito baixo para os agricultores. Em tese, eles recebem R$ 1 por quilo de amêndoas comercializadas. Ainda que revele uma atividade de subsistência, o comércio em torno dessa palmeira produz reflexos positivos nos indicadores socioeconômicos baianos, gerando renda e empregos. Por este motivo, nos últimos dois anos, o pesquisador coordenou o projeto “Estratégias de aproveitamento dos coprodutos do licuri na alimentação humana e animal”, que avaliou o fruto como ingrediente na preparação de alimentos, além de apresentar técnicas de pré-processamento para consumo in natura da polpa ou suco pasteurizado. Se processada, a amêndoa adquire cor branca, podendo ainda concorrer com produtos à base de coco. “Ao agregar valor ao fruto da espécie nativa, além de ampliar sua valorização, fortalece e confere sustentabilidade a um negócio extrativista que se expande por extensa área do semiárido brasileiro”, conclui Barbosa.
José Glicélio , 26 anos, está retido no Fórum da cidade e será encaminhado para delegacia O Secretário de Comunicação da Prefeitura do município de Macaúbas, a 700 km da capital baiana, na região sudoeste da Bahia, está retido no Fórum da cidade nesta sexta-feira (5) acusado de pedofilia. Segundo informações da TV Sudoeste, a polícia apreendeu com José Glicélio dos Santos, de 26 anos, CD's e computadores que irão ajudar nas investigações. Ele será levado para a delegacia ainda hoje à tarde.
Um britânico filmado por celular colocando o gato de seu sobrinho em um forno micro-ondas, uma secadora de roupas e um freezer foi condenado a 126 dias de prisão.
Colin Sherlock, 44, de Newton Abbot, na região inglesa de Devon, admitiu ter causado sofrimento desnecessário a um animal. A sentença poderia ter sido maior se o acusado não tivesse admitido o crime. A corte o proibiu também de possuir um animal por dez anos. Ele foi preso após Sherlock e dois menores de idade terem enviado o vídeo para conhecidos. Uma das pessoas que recebeu as imagens ficou chocada e entrou em contato com a polícia.
Detergente O incidente aconteceu em maio. Sherlock agarrou o gato preto e branco e o colocou no micro-ondas por oito segundos. Na sequência, ele o coloca em uma secadora que gira por sete segundos. O gato é então colocado em um congelador por outros 20 segundos. Quando o freezer é aberto, o animal não consegue se mover rapidamente e é jogado por Sherlock em uma tigela com água e detergente. O promotor do caso, John Wyatt, disse que, após o ocorrido, o gato tornou-se “extremamente nervoso e sofreu um sério trauma psicológico”. O advogado de Sherlock disse que este alega que bebeu antes do incidente e estaria “envergonhado” do que fez. O gato ainda encontra-se recebendo cuidados antes de ser reintegrado a uma família.
Mulher é suspeita de maltratar crianças em creche Imagens de uma câmera escondida flagraram a dona de uma creche em Goiânia agredindo crianças na sala de aula. O Ministério Público e a Polícia Civil pediram a prisão da suspeita, mas o juiz disse que não há provas suficientes para prendê-la. A mulher foi intimada para depor. A polícia investigava o caso há um mês. Segundo testemunhas, as imagens foram feitas por funcionários, mas a polícia não confirma para não atrapalhar as investigações. Em uma das cenas gravadas, a mulher dá beliscões e tapas nas crianças, depois as agride com um chinelo. As imagens também mostram que a suspeita joga uma das crianças no chão e começa a sufocá-la com uma fralda. Em outras cenas, um bebê é jogado no carrinho, depois uma menina é forçada a comer e vomita. A suspeita chega a jogar vômito no rosto da garota. Em outra imagem, como castigo, a mulher esfrega o dedo de uma criança no muro até sangrar. Os pais pagam R$ 300 por mês para deixar os filhos na creche, que fica em um bairro de classe média.
Imagine estar no alto do Pão de Açúcar, apreciando a vista, e poder aproximar sua visão tanto que é possível ver as pessoas olhando a paisagem da base do Cristo Redentor. Foi isto que conseguiu o grupo de fotógrafos liderados por Luiz Velho, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) do Rio de Janeiro. Em quatro horas a equipe tirou aproximadamente 6 mil fotografias com 18 megapixels cada uma (feitas com uma Canon T2i e um robô Epic Pro, bem como um software para sincronização e mescla das imagens). A junção de todas as imagens produziu uma única foto, com largura equivalente a de dois quarteirões e 163 bilhões de pixels. Outra foto foi tirada pela equipe, desta vez no alto do Cristo Redentor. É possível visualizar nas fotografias detalhes como o Museu De Arte Contemporânea De Niterói (MAC) e a estátua de Chopin na Praia vermelha. Para procurar mais pontos turísticos, acesse o site da fotografia. A foto está disponível pelo atalho http://bit.ly/boYYDR
Defesa não gostou da escolha de apenas duas de 19 testemunhas pedidas para audiência
O ex-goleiro Bruno Fernandes empurrou dois fotógrafos no começo da tarde desta sexta-feira (5) durante a retomada de audiência sobre o caso Eliza, no fórum de Contagem, em Minas Gerais. A agressão aconteceu quando o acusado da morte da modelo Eliza Samudio estava indo ao banheiro. No final da manhã desta sexta, a juíza que preside a audiência interrompeu a sessão para analisar um pedido da defesa, que queria o depoimento de 19 testemunhas. Na retomada da audiência, por volta das 14h, a juíza decidiu ouvir apenas dois dos nomes indicados pelos advogados das nove pessoas acusadas da morte de Eliza. Após a leitura da decisão, Macarrão e Bola (amigos de Bruno e também acusados), se revoltaram com a determinação da juíza, assim como os advogados de defesa e Bruno. Depois da confusão, o ex-goleiro pediu para ir ao banheiro. Antes, a juíza abriu a audiência para os fotógrafos. No caminho para o sanitário, Bruno empurrou dois dos fotógrafos que se aproximaram para fazer imagens dele. Após a confusão, a audiência começou com o depoimento de duas testemunhas escolhidas pela juíza. A primeira mandou o testemunho por uma carta, que foi lida. A segunda testemunha foi o policial civil que recebeu denúncia de que no sítio de Bruno havia uma mulher ferida. Ele estava sendo ouvido por volta das 15h50. Eliza foi amante do goleiro Bruno, com quem alegava ter um filho. A ex-modelo desapareceu em junho deste ano. Bruno e mais oito pessoas são acusadas pelo desaparecimento e morte de Eliza.
O menino de sete anos que está internado no Hospital de Pronto-Socorro João 23, em Minas Gerais, pode ter sofrido morte cerebral. A criança foi internada no último domingo após suspeitas de que ele teria ingrido uma alta dose de vodca em um sítio em Itatiaiuçu, região central do Estado. Segundo a assessoria do hospital, o laudo só será confirmado após a realização dos exames exigidos no protocolo para morte encefálica. A pediatra do Hospital Pronto-Socorro João 23 e membro da Sociedade Mineira de Pediatria, Tatiane Miranda, explica que nenhum nível de álcool é aceitável para crianças. A Polícia Civil ainda não conseguiu precisar o quanto da bebida o menino ingeriu. Três adolescentes e o padrasto do menino foram ouvidos pelo delegado de Itaúna na última quarta-feira. A mãe da criança acompanha o filho internado e ainda não prestou depoimento. A assessoria do hospital informa que não há previsão para que os exames que atestam a morte cerebral sejam realizados.
As Amigas Maria Celia e Carmen, solicitamos a sua colaboração em divulgar o nosso evento.O Posto Samaritano de Osasco, integrado ao programa CVV realiza gratuitamente há 27 anos serviço de Apoio Emocional e Valorização da Vida (consequentemente prevenindo o suicídio), utilizando o telefone como ferramenta. Nos dias 20/11/2010 no horario das 15:00hs às 17:30hs haverá curso para seleção e capacitação de novos voluntários e solicitamos a colaboração em divulgar o evento conforme release abaixo.
EVENTO: O Posto Samaritano Osasco, Vinculado ao Programa CVV de Apoio Emocional e Prevenção ao Suicidio no dia 20/11/2010, realizara curso para capacitação de novos voluntários da entidade. No dia no horario das 15:00hs as 17:30hs sera apresentada a filosofia da entidade e a forma de conduta a ser seguida pelo voluntário.
INSCRIÇÕES: As inscrições podem ser feitas pessoalmente na sede da entidade na Rua Euclides da Cunha 177-Sl- Centro-Osasco-Sp em horário comerci al ou pelo telefone 3713-5000 ou via e-mail: osasco@postosamaritano.org.br ou 30 minutos antes do curso.
DURANTE A ATIVIDADE: Durante a atividade - que é gratuita - haverá seleção dos interessados em colaborar com a entidade. Para ser voluntário Samaritano, vinculado ao Programa CVV Prevenção ao suicídio, Apoio Emocional e valorização da vida, basta ter mais de 18 anos, ter disponibilidade de tempo (média de 4 horas e meia por semana), disposição para ajudar o próximo e abertura para o autoconhecimento e ser treinado.
INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS: Instituição sem fins lucrativos os postos Samaritanos desenvolvem trabalhos de apoio emocional por meio de contatos telefônicos, atendimento pessoal, via correio, e-mail e mais recentemente, via chat, no próprio site da entida de(http://www.cvv.org.br/).
Mãe da vítima denunciou o marido, que foi preso na noite da última quarta-feira
Em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba (PR), um pai é suspeito de abusar da filha de cinco anos e gravar tudo pelo celular. O estupro só foi descoberto porque a mulher do homem foi procurar mensagens no telefone dele e encontrou o vídeo. A mãe da vítima denunciou o marido para a polícia e ele foi preso na noite de quarta-feira (3). A notícia do abuso correu pela vizinhança do bairro Monte Santo, onde a família vive, e o homem foi agredido. A polícia teve de socorrê-lo e levá-lo para o Hospital Evangélico de Curitiba. O suspeito, que é balconista, passou por diversos exames, incluindo uma tomografia devido a uma lesão na cabeça. Depois de sair do hospital, o homem foi levado para a delegacia. Para a polícia, ele disse que o abuso ocorreu uma única vez. O vídeo no celular pode ser usado como prova pelo crime de estupro.
Segundo bombeiros, uma blusa feminina foi encontrada no local. Operação começou na quarta-feira (3).
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Eliza Samudio às 15h desta quinta-feira (4), no Parque Lagoa do Nado, no Bairro Planalto, na região norte de BH. De acordo com a corporação, toda a área foi vasculhada. No local, além da lagoa, há uma mata que tem cerca de 28 hectares. Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros Thiago Miranda, no local, eles encontraram documentos, brincos e uma blusa feminina. Todos os objetos foram encaminhados à Polícia Civil. De acordo com ele, 18 bombeiros participaram da operação. Entre eles, oito como mergulhadores e 10 integrando a equipe que fez as buscas por terra.
Motivo das buscas no parque O Corpo de Bombeiros apoia a Polícia Civil no trabalho de buscas pelo corpo de Eliza Samudio. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Edson Moreira, um estudo feito pela inteligência da polícia constatou que um dos réus, Marcos Aparecido dos Santos, teria se encontrado com uma pessoa no dia do crime nesta região. Perguntado sobre quem seria essa pessoa e a relação dela com o desaparecimento de Eliza, o delegado respondeu que se trata de um policial e não quis dar mais detalhes.
Ele foi apresentado à imprensa na Divisão de Homicídios da capital. Menina foi encontrada morta em lixeira no Centro da cidade.
"O que eu fiz foi uma maldade", desabafou o marceneiro Jonas Marcolino da Silva, 35 anos, durante apresentação à imprensa na manhã desta quarta-feira (3), na Divisão de Homicídios do Rio. Ele é acusado de ter estuprado e matado a menina Camila Evangelista da Conceição, de 9 anos, encontrada morta na segunda-feira (1º), no Centro da cidade. "Agora eu quero morrer. Usei drogas e bebi muito e quando eu bebo fico muito perturbado. Estava alterado e nervoso e não lembro de muita coisa", contou ele na delegacia. Segundo a polícia, ele vai ser indiciado por estupro de vulnerável e homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, cujas penas podem chegar a 45 anos de prisão, segundo o delegado Felipe Ettore, titular da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio. Ele foi preso na manhã desta terça-feira (2) e, segundo o delegado, teria confessado o crime. Agentes da DH e policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) chegaram ao acusado com a ajuda de moradores. O homem, que trabalha como marceneiro e morava em um quarto alugado no Morro da Providência, no Centro da cidade, voltou à residência nesta manhã e foi denunciado por moradores aos policiais que estavam fazendo diligências no local.
Imagens mostram caixa sendo jogada em lixeira Através de uma imagem de um vídeo, gravada por câmeras de uma empresa situada próximo ao local onde o corpo da menina foi deixado, policiais da DH disseram que é possível ver quando um homem que puxava um carrinho de rolimã joga uma caixa de isopor numa lixeira. O corpo de Camila foi encontrado na segunda-feira (1º) na Ladeira Madre de Deus, na Gamboa, um dos acessos ao Morro da Providência, Zona Portuária do Rio. Ao ser preso, o marceneiro teria confessado o crime aos policiais, dizendo que aliciou a menina com R$ 20 e a levou para seu quarto. Ele disse ainda que estuprou a criança e que a matou porque ela gritou.
Criança desapareceu no domingo A menina era moradora do Morro da Providência, no Centro, área vizinha ao local onde o corpo foi encontrado. Segundo Thaideth Duarte, subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora da Providência, a menina estaria desaparecida desde a noite de domingo (31). Ela teria ido à uma festa com os pais na Rua Barão Félix, nas proximidades da comunidade da Providência, quando saiu para andar de bicicleta e sumiu. Apesar do desaparecimento, os pais não teriam feito qualquer comunicado à polícia. A assessoria da UPP informou que a região onde a menina desapareceu não faz parte da área de atuação da unidade da Providência. Mesmo assim, nenhum órgão policial foi avisado sobre o desaparecimento, ainda segundo a assessoria.
LONDRES - Três pacientes recuperaram parte da visão após uma cirurgia revolucionária que implantou um chip em suas retinas. Os dois homens e a mulher que se submeteram ao procedimento conseguiram distinguir formas e objetos apenas dias depois da intervenção, criando esperança para milhões de pessoas em todo o mundo. A experiência é promissora, já que os resultados desta cirurgia foram muito mais significativos do que as outras tentativas de implantar um 'olho biônico' em pacientes cegos. Até agora, a tentativa mais bem -sucedida tinha sido feita com uma câmera e um transmissor acoplados ao um par de óculos especiais que transmitiam as imagens para a retina. Um dos pacientes, Mikka Terho, de 44 anos, da Finlândia, conseguiu identificar frutas como uma banana e objetos como um garfo, uma faca e uma colher. Ele também conseguiu andar pelo quarto do hospital sem esbarrar em móveis, viu a hora no relógio e diferenciou vários tons de cinza. Os três operados estavam entre 11 pacientes do estudo que perderam a visão há pelo menos 5 anos por causa de uma doença chamada retinite pigmentosa, condição genética que destrói a retina e afeta 20 mil pessoas apenas na Inglaterra.
O primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, afirmou nesta quarta-feira que foi pressionado a dar informações sobre o desaparecimento e suposta morte de Eliza Samudio ex-amante de Bruno, durante os interrogatórios feitos pela polícia e desmentiu o que havia contado em depoimentos anteriores. O acusado disse ainda que foi torturado durante as oitivas. Em juízo, Sérgio declarou também que o delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pelo caso, teria induzido para que ele escolhesse o advogado de defesa Marco Antônio Siqueira. Sérgio prestou depoimento em audiência realizada nesta quarta-feira, no Fórum de Ribeirão das Neves, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Além dele, um adolescente, que também seria primo de Bruno, já havia voltado atrás nas informações dadas anteriormente à polícia. Outras dez pessoas prestaram depoimento nesta tarde. Todas elas são testemunhas de defesa do goleiro e dos outros oito acusados pelo crime.
Buscas Ao chegar ao Fórum, o goleiro, tido pelas investigações como o mandante do crime, foi recebido com faixas e cartazes de apoio. Eliza está desaparecida desde o início de junho, ela teria sido vista pela última vez no sítio de Bruno, em Ribeirão das Neves, região metropolitana em Belo Horizonte. Nesta manhã, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros realizaram buscas pelo corpo da jovem no Parque da Lagoa do Nado, região norte da capital mineira. De acordo com o delegado Moreira, as buscas acontecem no local por ser considerado um possível ponto de desova de corpos. O delegado informou ainda que a decisão foi tomada após um estudo de inteligência da polícia.
Trabalho feito na quarta-feira (3) reuniu oito mergulhadores no parque Lagoa do Nado A Polícia Civil de Belo Horizonte vai retomar, na manhã desta quinta-feira (4), as buscas pelo corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, no parque Lagoa do Nado, na região da Pampulha, zona norte de Belo Horizonte. A previsão é de que o trabalho seja retomado por volta das 9h. Nesta quarta-feira (3), o trabalho começou ao meio-dia e terminou por volta das 18h, sem sucesso. Com a retomada nesta quinta, será o quarto dia em que a polícia vai ao local. Na quinta-feira (28) e sexta-feira (29) da semana passada, equipes do Corpo de Bombeiros vasculharam a região em busca do corpo. Nesta quarta, pelo menos oito bombeiros foram à lagoa, incluindo mergulhadores. A polícia faz buscas na região porque rastreou telefones dos acusados, e a lagoa do Nado é um dos lugares citados nas conversas.
Nova audiência Nesta quarta, a audiência do caso Eliza estava marcada para começar às 10h, mas teve início por volta das 11h15, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Sergio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno Fernandes, disse durante a audiência que foi torturado por um delegado que faz parte das investigações sobre o sumiço de Eliza em Minas Gerais. A declaração foi feita à juíza Lucimeire Rocha, da 3ª Vara Criminal de Precatórias Criminais, no fórum de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. A audiência do caso Eliza Samudio terminou por volta das 17h. Dez testemunhas foram ouvidas e quatro dispensadas pela juíza Lucimeire Rocha, da 3ª Vara Criminal de Precatórias Criminais, no fórum de Ribeirão das Neves. O adolescente envolvido no caso também não compareceu porque estava internado. A próxima audiência está marcada para a próxima sexta-feira (5). Nela, serão ouvidas uma testemunha de defesa e um policial civil que recebeu uma denúncia de que no sítio de Bruno havia uma mulher ferida.
A preservação do que resta das florestas brasileiras é decisiva para o fornecimento de água potável às médias e grandes cidades e para a geração de energia elétrica em todo o país. Os maiores municípios brasileiros são dependentes de mananciais protegidos por unidades de conservação. Além disso, essas áreas protegidas garantem 79% da água utilizada como fonte da energia gerada pelas usinas hidrelétricas, conforme um estudo divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), que vai até sexta-feira em Nagoya, no Japão. A garantia de água para o consumo e como matéria-prima da geração de energia — as usinas hidrelétricas geram metade da energia consumida no país — dá a dimensão do valor econômico da biodiversidade brasileira. O Correio mostrou ontem que a preservação dos biomas é lucrativa (os ganhos vão bem além dos dividendos do agronegócio e do desmatamento). Pesquisas recentes — como o próprio estudo do MMA apresentado na COP-10 — tentam detalhar quanto vale a biodiversidade, em uma forma de legitimar economicamente a preservação e forçar os governos a desenvolverem políticas públicas de conservação. A manutenção das áreas protegidas, fundamentais para garantir o abastecimento de água no país, depende de um investimento de quase R$ 1,7 bilhão, como concluiu o levantamento do MMA. Em 2008, os recursos previstos no Orçamento da União às unidades de conservação federais somaram R$ 316 milhões, cinco vezes menos do que o montante necessário para assegurar a preservação. O Parque Nacional de Brasília, principal reserva de Cerrado do Distrito Federal, é exemplo de como a preservação de um patrimônio natural garante o fornecimento de água potável. Segundo um estudo da WWF, organização não governamental que analisou a importância de reservas naturais para o abastecimento das grandes cidades, 40% da água fornecida no DF sofre influência direta do parque. A reserva é tão importante para o abastecimento que as queimadas no período mais seco no DF, no mês passado, ameaçaram o parque e, consequentemente, o fornecimento de água a Brasília e às cidades vizinhas. A água que chega às torneiras do DF é proveniente principalmente das barragens de Santa Maria e do Torto, ao lado do Parque Nacional, e da área de proteção ambiental (APA) do Rio Descoberto. Como a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) capta água numa área de conservação, para distribuir à população, é necessário que a estatal pague uma contribuição financeira para compensar eventuais danos. É o que prevê a lei que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). O valor dessa contribuição — e, logo, o valor econômico da reserva para o fornecimento de água — pode ser medido pela disposição da população em pagar pela preservação do parque, para que não falte água em casa. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez esse cálculo. Os resultados serviram de base para a cobrança da contribuição financeira paga pela Caesb. Conforme a pesquisa, os moradores entrevistados concordaram em pagar para não enfrentar um desabastecimento decorrente de problemas ambientais. Ao todo, 407 mil habitantes dependem da água da barragem próxima ao parque. A soma das contribuições chegaria a R$ 162 mil por mês, dinheiro equivalente à contribuição financeira que a Caesb é obrigada a pagar por extrair água de uma unidade de conservação. “O Lago Santa Maria se encontra em processo de degradação, devido principalmente às fundações clandestinas de casas e barracos”, concluem os pesquisadores do Ipea no levantamento. Quanto maior o nível de consumo da população, maior a disposição dos moradores em pagar pela conservação da água. “No Distrito Federal, a unidade de conservação não ajuda apenas no abastecimento de água, mas também na regulação microclimática, em que se atenuam eventos extremos de seca e de inundação”, como explica o coordenador do programa Água Viva, da WWF, Samuel Barreto. Um estudo da ONG com as 105 maiores cidades no mundo, entre elas as capitais Brasília, Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), constatou a estreita dependência entre áreas protegidas e abastecimento de água potável.
Redução Economicamente, os custos com a preservação dessas unidades de conservação são menores do que os custos com o tratamento da água ou com a busca de novas fontes de abastecimento, diante da degradação de um manancial. “Em Nova York, já se paga para manter preservadas as florestas. Fica seis vezes mais barato do que tratar a água fornecida à população”, compara Samuel Barreto. “Áreas que deveriam estar protegidas estão sendo ocupadas. Estamos perdendo serviços que a natureza oferece de graça.” O pagamento por serviços ambientais passou a ser defendido como uma das principais formas de se garantir o aproveitamento de serviços ofertados pela natureza. O proprietário de uma área de florestas recebe um pagamento equivalente à renda que seria obtida do desmatamento e da exploração da agropecuária no local. O mecanismo é chamado de Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação de Florestas (Redd) e ganhou força na discussão sobre as mudanças climáticas, desde o ano passado. A preservação evitaria novas emissões de CO2, garantiria uma remuneração aos produtores rurais e levaria a um aproveitamento mais eficiente de áreas já desmatadas. Faltam, porém, recursos para a consolidação do Redd, o que vem levando o governo brasileiro a buscar fundos internacionais.
A Polícia Militar prendeu na manhã desta terça-feira Jonas Marcolino da Silva, de 35 anos, suspeito de ser o assassino da menina Camila Evangelista da Conceição, de 7 anos, morta nesta segunda-feira, no Morro da Providência. Segundo policiais do 5o. BPM (Praça da Harmonia), Jonas teria sido denunciado por moradores. Quando os agentes dirigiram-se à casa dele para checar a denúncia, o suspeito teria tentado fugir. Levado para a 4a. DP (Central do Brasil), ele teria confessado o crime. - Disse que teria dado dinheiro para a menina, para que ela tivesse relações sexuais com ele. Ao levá-la para casa, a menina teria gritado. Ele, em seguida, teria dado uma facada em seu pescoço.
Uma mãe amarrou uma corda ao corpo de sua filha e a desceu por um andar na Turquia, desprezando o risco de uma queda da criança. A menina então pegou uma peça de roupa que havia caído e foi içada pela mãe.
Garota está desaparecida há mais de um mês nos EUA
A polícia de Hickory, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, confirmou que uma prótese de perna infantil encontrada em um matagal perto de uma estrada pertence a Zahra Baker, uma menina australiana de dez anos que está desaparecida há quase um mês. A menina perdeu a perna por causa de um câncer nos ossos, aos cinco anos de idade. Anos depois, ela desenvolveu câncer de pulmão e passou a usar aparelho de surdez por causa dos efeitos da quimioterapia. "Informações médicas obtidas da Austrália, onde a perna protética foi originalmente colocada, são compatíveis com o número de série na prótese", diz uma declaração da polícia local. Inicialmente, a polícia de Hickory estava procurando por Zahra como uma pessoa desaparecida, mas apenas dias após o início das investigações, os policiais passaram a considerar o caso como um homicídio, recusando-se a informar a razão da mudança. Zahra Baker foi vista pela última vez em público no dia 25 de setembro. Ela estava em uma loja de móveis com sua madrasta, Elisa Baker. Adam e Elisa Baker estão presos, mas não foram acusados de envolvimento no desaparecimento de Zahra A madrasta admitiu ter escrito um bilhete de resgate falso logo após o desaparecimento da menina e está presa, acusada de obstrução de justiça e de outros crimes não relacionados com o caso, como a emissão de cheques sem fundos. O pai da menina, Adam Baker, também foi preso na semana passada, acusado de emitir cheques sem fundos e de não comparecer diante da Justiça. Foi ele quem ligou para a polícia no dia 9 de outubro dizendo que Zahra havia desaparecido. Segundo jornais locais, Adam e Elisa Baker se conheceram pela internet e se casaram em julho de 2008. Em dezembro do mesmo ano, a família se mudou para os Estados Unidos. Vizinhos e parentes disseram ao jornal Hickory Daily Record que os Baker brigavam muito e que a menina era maltratada pelos dois. "Ela (Zahra) ficava trancada no quarto dela, tinha cinco minutos por dia para sair e comer e era isso", disse Brittany Bentley, sobrinha de Elisa, ao jornal. "Ela apanhava quase todas as vezes em que eu estava lá por coisas pequenas. Se Lisa (apelido de Elisa) ficava brava, ela descontava em Zahra."
O problema é que nem sempre o assunto é tratado com clareza pelos pais e educadores
O Bom Dia Pernambuco convidou a psicóloga Bianca Queiroz (foto) para falar de um tema que mexe com as famílias: como lidar com a morte junto às crianças? O problema é que nem sempre o assunto é tratado com clareza pelos pais e educadores. “É sempre importante dizer a verdade. Dependendo da idade e do nível de entendimento da criança, é preciso apenas ver a forma como vai passar a informação do luto. Nós orientamos que a notícia seja dada pelos pais ou por uma pessoa de confiança. A partir dos dois, três anos de ávida, a criança já é capaz de ter discernimento”, explicou a psicóloga. Segundo Bianca Queiroz, criar histórias para as crianças é extremamente prejudicial. “É importante dizer a verdade sempre. Atualmente, eu atendo o caso de um pai que, para proteger a criança, preferiu dizer que a mãe tinha virado uma estrela. A criança começou a trocar a noite pelo dia e acabou entrando em depressão. A informação desorganizou a vida dele. Nós tivemos que desconstruir essa história para o luto ter um novo significado”, disse. No final da entrevista, a psicóloga disse, ainda, que luto dos adultos também precisa de um acompanhamento da família. “Nesse momento, é fundamental o convívio social. A pessoa também deve se permitir chorar”, falou.
BRASÍLIA - O comandante militar das Nações Unidas no Haiti, general Paul Cruz, acusou forças políticas locais de disseminarem boatos, apontando as tropas internacionais como responsáveis pelo surgimento da epidemia de cólera no país. De acordo com o general brasileiro, a boataria teria ligação com a eleição geral, marcada para o dia 28 de novembro, mas que pode ser adiada em razão do avanço do surto em direção à capital Porto Príncipe. Até agora, 330 haitianos já morreram vítimas da doença. Cerca de cinco mil estão infectados. Na sexta-feira, o comando da Missão de Estabilização no Haiti (Minustah) se mobilizou para investigar denúncia de que o surto teria começado no quartel genenal das tropas do Nepal, na cidade de Mirebalais, próximo a Porto Príncipe. Exames laboratoriais estão sendo conduzidos no quartel. Até o momento, entretanto, nenhum indício de contaminação por militares da ONU foi encontrado. - Nós estamos num processo eleitoral. E, num processo eleitoral, quando ocorre o aparecimento de uma doença, um caso novo, a coisa mais fácil a fazer é apontar para o outro, para o estrangeiro. Isso é a coisa mais fácil que pode haver para ter algum benefício, dito benefício eleitoral em função disso. Para mim, não foi lá (no quartel do Nepal) - afirmou ao GLOBO, por telefone, o chefe da Minustah. De acordo com o general Paul Cruz, os rumores responsabilizando as tropas foram disseminados pelo prefeito da cidade. Ele contou que teve uma longa reunião com o administrador para evitar que a disputa política aumente a dificuldade para frear o avanço da epidemia. - Mostrei a ele que mais do que ficar apontando A ou B, o importante é tratar as pessoas e tomar as providências - disse. O chefe militar da ONU no Haiti admitiu que é "impossível" conter o avanço da cólera sobre a capital. Ele lamentou que, além de doentes levados do interior, já começam a aparecer os primeiros casos de contaminação dentro de Porto Príncipe, que concentra a maior parte da população. Segundo ele, ainda não é possível afirmar que exista um surto na cidade, principal temor das autoridades sanitárias do país. A ONU, entretanto, se dedica ao plano de contingência para administrar um possível surto de cólera em Porto Príncipe. Também existe um esquema para prevenir o avanço da doença entre os militares. - Não tem caso no componente militar inteiro. Se ocorrer algum caso, temos os remédios e a capacidade de isolamento para o tratamento. Paul Cruz avalia que o trabalho de controle da cólera já começa a apresentar resultados, com a estabilização do número de mortes e o efetivo atendimento aos doentes em praticamente todo o território nacional. No Haiti, 91% da população não têm acesso à água potável. A doença é contraída pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
Atualmente, a capital paulista tem um deficit de 41 mil vagas na pré-escola (que atende crianças de três a cinco anos). Nas creches, a fila para o preenchimento é de 125 mil vagas Nesta semana, a Prefeitura de São Paulo decidiu transferir vagas oferecidas a bebês em creches para crianças de quatro e cinco anos na pré-escola. A medida já valerá em 2011 e foi tomada para cumprir a lei federal que prevê a obrigatoriedade de vagas em escolas para crianças a partir de quatro anos. O prazo para cumprimento da regra acaba em 2016. Atualmente, a capital paulista tem um deficit de 41 mil vagas na pré-escola (que atende crianças de três a cinco anos). Nas creches, a fila para o preenchimento é de 125 mil vagas. Com a decisão, as crianças de até três anos e 11 meses serão atendidas pelas creches. Esse contingente ocupará lugares de bebês, na faixa de um ano. Para essa idade, será reduzida a oferta de vagas – hoje em 19 mil. Para 2010, o orçamento da cidade de São Paulo previa um investimento de R$ 22,8 milhões para construção de pré-escolas. Apesar disso, a Prefeitura empenhou - reservou verba para uma ação – R$ 8 milhões. A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) diz que não investiu o previsto porque analisava a reorganização da educação infantil. Além disso, em nota, a Secretaria Municipal da Educação explicou que alguns editais para construção atrasaram devido a contestações do Tribunal de Contas do Município. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o coordenador da ONG Ação Educativa e do movimento Creche para Todos, Salomão Ximenes, discorda dos critérios da Prefeitura de São Paulo. "A justificativa de reorganização não é válida, considerando o enorme deficit de vagas que há na cidade", diz. "A Prefeitura tem levantamentos detalhados de onde está a demanda por vagas, independentemente das novas normas. Parece um caso de omissão, porque há dinheiro. O não investimento é feito de forma deliberada", complementa. "Precisamos nos adequar à legislação", disse o secretário da Educação do município, Alexandre Schneider, ao mesmo jornal. "Acho que a maioria das mães vai ficar feliz. Haverá mais crianças na creche, que possui jornada maior". A jornada diária na creche é de dez horas. Na pré-escola, fica entre quatro e seis. Para educadores, a constante alteração da distribuição de crianças no ensino infantil mostra falta de planejamento. "Esse vai e vem só mostra que não há uma política definida para o ensino infantil", diz Cisele Ortiz, coordenadora do Instituto Avisa Lá, que capacita educadores. Apesar das criticas, a decisão de matricular as crianças de três anos na creche é correta. "Criança de três na pré-escola é ilegal", diz Ximenes. “Era prejudicial as de três anos na pré-escola, com jornada menor e muitos alunos na turma", explica a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Tizuko Morchida Kishimoto. Reduzindo o número de bebês, as creches poderão atender, com a atual estrutura, mais crianças. Isso porque um educador é responsável por sete bebês. Mas, para crianças na faixa de três anos, as turmas podem ter até 25 alunos. Assim, para cada vaga de bebê, é possível abrir mais de três para alunos mais velhos. "O planejamento efetuado para a educação infantil prevê o atendimento da demanda da pré-escola até 2012, em turnos de seis horas. Já no ano que vem, o número de unidades ainda em três turnos de quatro horas será de apenas 13, em um universo de 507", afirma nota da secretaria. O texto diz que, desde 2004, o orçamento para a área foi quintuplicado (de R$ 160 milhões para R$ 810 milhões).
Fonte: Portal Aprendiz, com informações da Folha de S.Paulo - 29/10/10
A criança tinha um corte profundo no pescoço além de outros ferimentos no corpo
O corpo da menina Camila Evangelista da Conceição, de 7 anos, foi encontrado na manhã de ontem na Ladeira Madre de Deus, acesso ao Morro da Providência, na zona portuária da cidade. A criança - deixada numa área usada como lixeira, coberta por um lençol - tinha um corte profundo no pescoço além de outros ferimentos no corpo. Camila estava com os pais e o irmão mais velho numa festa de aniversário, que acontecia próximo ao Morro da Providência. Ela foi vista pela última vez por volta das 21 horas de domingo, deixando o local de bicicleta. "Quando a gente percebeu que ela não estava mais ali, começamos a procurar. E estávamos procurando até agora", contou o pai da criança, o pedreiro José Carlos da Conceição, de 59 anos, pela manhã. Quando o corpo foi localizado, os pais não puderam fazer o reconhecimento de imediato. A família ficou perto da lixeira, até a conclusão do trabalho da perícia. Ao se aproximar do corpo, Conceição entrou em desespero. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios. "A gente fica estarrecido com uma cena dessa. Possivelmente houve violência sexual, mas só laudo da perícia poderá confirmar", afirmou o subcomandante da UPP da Providência, tenente Thaibeth Duarte.
Integrante do Peta ficou coberta por sangue falso. Manifestação aconteceu nesta segunda-feira (1) em Berlim.
Ativista do Peta (Pessoas pela Tratamento Ético de Animais, na sigla em inglês) entra em embalagem, coberta de sangue falso e envolta em plástico, para protestar contra os maus tratos a animais antes do consumo. O cartaz no meio da foto diz: "Milhões de animais serão maltratados e mortos brutalmente porque você come carne. Pare com isso hoje." (Foto: AP Photo / Markus Schreiber)
Para impedir o relacionamento da professora com a menina, a mãe procurou a polícia e a escola várias vezes.
Uma professora de escola pública foi presa esta semana no Rio por estupro de uma aluna de 13 anos. A polícia investiga se outra aluna também foi molestada. A professora e a menina dizem que se amam, mas a lei proíbe o adulto de se relacionar sexualmente com quem não tem pelo menos 14 anos de idade. Para impedir o relacionamento, a mãe da menina procurou a polícia e a escola várias vezes. Só depois da última queixa a professora finalmente foi presa. “Eu continuo amando ela, eu não vou deixar de amar pelas coisas que estão acontecendo e, se for preciso, eu espero até ela sair da cadeia”. O que essa menina de 13 anos de idade chama de amor, para a lei é estupro. E quem confessou o crime foi a professora de matemática dela, Cristiane Barreiras, de 33 anos. Cristiane é casada e foi presa essa semana depois de mais de cinco meses de encontros escondidos com a menina, muitas vezes durante o horário das aulas. “Depois da merenda, sempre saía, aí saía da escola e ia”, diz a menina. Também de 13 anos, outra aluna da mesma turma participou de vários desses encontros. Em praças, dentro do carro da professora e até em um motel, sempre com o uniforme da escola. Ela diz que foi a pedido da colega. “Porque ela tinha medo de não querer mais voltar pra casa. E toda vez que eu ia ela tinha que me trazer de volta”, lembra. Afirma também que mesmo no motel nunca foi molestada pela professora. “Ela nunca me encostou, nunca tentou fazer nada comigo. Isso eu juro.” No começo do relacionamento proibido, a professora chegou a visitar a mãe da menina. “Ela veio na minha casa porque eu queria muito que ela conhecesse a minha casa, minha mãe, sei lá, conhecesse a minha casa. Aí eu fui e falei: ‘poxa, professora, bem que você podia ir na minha casa porque eu queria que você conhecesse a minha mãe. Inventa uma desculpa, traz um livro, traz alguma coisa e fala que você veio trazer pra mim e vai embora. Só pra você conhecer a minha mãe e minha família", conta a menina. Depois disso, Cristiane passou a dar carona à menina, que ficava longos períodos fora de casa. Desconfiada, a mãe se queixou à direção da escola. “O diretor da escola falou que não precisava porque a gente ia resolver aquilo tudo ali dentro da escola, que eu não precisava comunicar às autoridades. Falei está bem, então eu confio no senhor”, diz a mãe da menina. A direção da escola decidiu então transferir a professora pra outro colégio municipal. “Este diretor deveria ter tido uma atitude mais enérgica, mas enfática, mais direta: transferir essa professora é transferir o problema, passar o problema para outro lugar”, diz a pedagoga Lêda Fraguito. Os encontros entre a professora e a aluna não terminaram. A mãe foi três vezes à polícia. “Fiz três registros de ocorrência com esse caso, agora na terceira vez eles tomaram essa providência”. O primeiro registro de ocorrência, o chamado ‘R.O., foi por desaparecimento. Mas a menina acabou voltando pra casa. Na segunda vez, a mãe denunciou que havia declarações de amor da filha para a professora no caderno da menina. Cristiane e a menor deram depoimento e negaram qualquer relacionamento íntimo. A terceira queixa à polícia foi nessa semana, quando finalmente a professora foi presa. “A nossa legislação penal não permite que um menor de 14 anos consinta em realizar ou não qualquer tipo de atividade sexual. Ela tendo menos de 14 anos, a legislação entende que ainda que ela venha a consentir, esse consentimento é nulo. Não vale. E a pessoa que praticar o ato com essa menor vai ser responsabilizada e vai estar cometendo crime”, explica o delegado Ângelo Lages. Psicólogos afirmam que o amor que a menina diz ter pela professora não existe. É fruto de uma grande ilusão típica da idade. Segundo os especialistas, aos 13 anos ainda não temos maturidade pra entender o que está acontecendo e pensar nas consequências do que estamos fazendo. “Neste momento, aos 13 anos, ela está entrando na crise da adolescência. Então ela não é capaz de discernir e de dimensionar as conseqüências, os benefícios, malefícios. E ela vai se encarcerando”, conta a psicanalista de crianças e adolescentes Ana Maria encarelli. Tanto a mãe da menina quanto a mãe da amiga esperam apoio psicológico das autoridades. “Ganho um salário mínimo, não tenho condições para pagar pra ela um psicólogo. Espero que a escola agora arque com essa consequência. Espero que o município arque com isso, pague sim um psicólogo pra família toda. Que mexeu com a família toda, destruiu a família. Eu achava que a minha filha estava segura dentro de uma escola e na verdade não estava”, almeja a mãe. O diretor da escola não quis gravar entrevista. Em nota, a Secretaria municipal de Educação informou que a professora deverá ser exonerada e que o diretor vai ser chamado para prestar esclarecimentos. Já a menina, poderá ser transferida para outro colégio, se a família dela pedir. A Polícia Civil informou que vai apurar se houve negligência nas investigações, diante de tantas denúncias da mãe da menina. O delegado responsável pelo o caso vai intimar o diretor da escola e o dono do motel. Os dois podem responder como cúmplices. A pena para o crime de estupro pode chegar a 30 anos de prisão.