sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Disque 100 recebeu mais de 120 mil denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes


Brasília - De janeiro a novembro deste ano, 77% das denúncias registradas por meio do Disque 100 são relativas a violação de direitos humanos de crianças e adolescentes. Foram 120.344 denúncias. As meninas correspondem a mais da metade (57%) das vítimas, principalmente na faixa etária de 8 a 14 anos. Além disso, 61% desses registros são relacionados a crianças e adolescentes pretos e pardos.

Segundo números divulgados hoje (10) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), responsável pelo serviço de denúncias por telefone, nos noves meses deste ano foram registrados, ao todo, 155.336 casos, relacionados também à violação de direitos de idosos, de pessoas com deficiência, entre outros.

Para a ministra da SDH, Maria do Rosário, a elevada incidência de denúncias ligadas a crianças e adolescentes é explicada, em parte, pela vulnerabilidade dessa população diante dos agressores. Ela acredita que o aumento do número de denúncias tenha ligação com o fato de o serviço ter sido lançado em 2003, com o monitoramento exclusivo da violência contra crianças e adolescentes.

“Não tenho nenhuma dúvida que, no Brasil de hoje, temos que estar dedicados à proteção das crianças para que elas não sofram violência”, disse, lembrando que o governo federal começa a pagar, mensalmente, os recursos da expansão do Brasil Carinhoso. A ação integra o Plano Brasil sem Miséria e complementa a renda das famílias extremamente pobres de forma que todos os integrantes superem o patamar de renda de R$ 70 mensais.

“Dessa forma, estamos alcançando em termos de renda mais 8,1 milhões de crianças no país, que estão saindo da situação de miséria extrema. Aliamos a renda e o atendimento para enfrentarmos a violência”, disse.

A secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Goulart, destacou que, para enfrentar o problema, o governo federal está trabalhando para fortalecer os conselhos tutelares pelo país. A partir de março de 2013, os conselhos receberão novos equipamentos, como carros, computadores com acesso à internet, celulares e impressoras.

“Inicialmente, 500 conselhos vão receber os equipamentos para poder aplicar melhor as medidas de proteção a todas as crianças e adolescentes”, disse, acrescentando que a medida será estendida, progressivamente, a outros conselhos tutelares. Ao todo, essas unidades somam 5.900 no país.

Foram registradas entre janeiro e novembro deste ano 21.404 denúncias de violação de direitos dos idosos, o que corresponde a 13,8% do total; 7.527 denúncias relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência, representando 4,8% do total; 2.830 contra a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), ou 1,8% do total; 489 contra população em situação de rua (0,3%) e 1.603 contra outras populações em situação de vulnerabilidade, que engloba quilombolas, indígenas, ciganos entre outros (1,8%).

Desde maio de 2003, quando o Disque 100 passou a ser operado pelo governo federal, foram recebidas 396.693 denúncias. O serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone em todo o território nacional.

As denúncias de violações de direitos humanos são examinadas e encaminhadas para os órgãos responsáveis, entre eles o Ministério Público, as defensorias públicas nos estados e os conselhos estaduais do idoso, para apuração e providências.

A partir do ano que vem, o Disque 100 vai registrar denúncias de tortura em prisões.

Fonte: Agência Brasil - 10/12/2012

promenino

Moradora de rua é atropelada duas vezes no Aterro do Flamengo


Uma moradora de rua foi atropelada duas vezes, na manhã desta sexta-feira, no Aterro do Flamengo, em frente ao monumento Estácio de Sá. A mulher foi atingida por um carro particular e arrastada por mais de 30 metros. Em seguida, um táxi que vinha atrás não conseguiu frear e também atropelou a vítima.

O motorista do carro de passeio fugiu do local sem prestar socorro.

Uma testemunha do acidente disse que a moradora de rua não tem problemas mentais e vive há muitos anos no local. Ele afirmou ainda que o taxista não teve qualquer culpa.

A mulher ficou bastante machucada. A pele do lado esquerdo do corpo foi arrancada e, aparentemente, uma das pernas está fraturada.

As câmeras da CET-Rio devem ter registrado o momento do atropelamento.

JB Online

Atirador mata crianças em ataque a escola primária nos Estados Unidos


Ao menos 27 pessoas, incluindo 14 crianças, foram mortas por um atirador que abriu fogo nesta sexta-feira em uma escola primária americana, de acordo com a rede americana CBS, que cita autoridades policiais.

O ataque ocorreu na escola primária Sandy Hook School, que tem cerca de 600 alunos entre 5 e 10 anos, e fica em Newtown, no estado de Connecticut, no nordeste dos Estados Unidos.

Há relatos de que o atirador estaria morto. Segundo o hospital local, há várias pessoas internadas e muitas em estado grave.

A polícia chegou à escola ás 9h40 (12h40 no horário de Brasília), pouco depois de ser avisada do ataque. O local foi imediatamente cercado e bloqueado e todos os sobreviventes foram retirados da escola.

Duas armas teriam sido apreendidas pela polícia, que ainda está no local.

Imagens aéreas mostram várias ambulâncias e veículos de resgate ao redor da escola.

Um jornal local, o Hartford Courant, afirma que testemunhas disseram que eram dois atiradores.

Em entrevista à rede CNN, uma testemunha afirmou que ouviu tiros vindos do salão da escola e que ela teria ouvido "cerca de 100 tiros".

BBC Brasil

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Professor fotografa olhos bem de perto e mostra resultados impressionantes


Um professor de física armênio decidiu mostrar ao mundo algo que ninguém está acostumado a ver: os detalhes da íris dos olhos humanos. Suren Manvelyan, de 36 anos, usou seus amigos, colegas de trabalho e alunos como modelos para o experimento e o resultado é surpreendente.


“É bastante natural quando você faz fotos macros de insetos e plantas, mas e tentar fazer uma imagem do olho humano? Eu mesmo não esperava por esses resultados”, explicou o professor ao “Daily Mail”. “Eu não sabia que a aparência das imagens seria estanha. Todos os dias vemos olhos, mas nem sequer suspeitamos que eles têm uma estrutura tão bela, como surperficies de planetas desconhecidos”, disse.

De fato, as imagens captadas por Suren são espantosas e belas. Os retratos apresentam finas estruturas circulares, texturas complexas e intrincadas, elementos que fazem com que o olho de cada pessoa seja diferente, como uma espécie de código secreto.



Segundo o jornal britânico, Suren começou a experimentar a fotografia quando tinha 16 anos e agora é fotógrafo da revista “Yerevan”. Quando questionado sobre a técnica utilizada para chegar ao resultado dessas imagens, ele prefere o segredo. “O processo de tirar essas fotos é um segredo meu”.

É possível ver mais do trabalho dele no site www.surenmanvelyan.com.

UOL Notícias

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ameaça aos direitos dos adolescentes: redução da maioridade penal


Nesta quarta-feira (12/12) será votado no Senado a Proposta de Emenda Constitucional nº 33 de 2012, de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira e outros, que reduz a idade penal para 16 anos, nos casos de crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo. A PEC que altera a redação dos artigos 129 e 228 da Constituição Federal está no item quatro da pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

De acordo com Cleomar Manhas, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a presença maciça de defensores de direitos é importante na sessão. “Além disso, precisamos marcar audiências com senadores, especialmente os líderes do governo e do PT para solicitarmos uma manifestação contrária a esta tese”, complementa.

Em carta aberta às senadoras e senadores da CCJ a Fundação Abrinq reconhece a PEC como uma medida de criminalização da adolescência em conflito com a lei que não traz como pressuposto os avanços do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), instituído pela Lei 12.594, sancionada em 12 de janeiro deste ano. “Para nós, o Sinase é uma dessas possibilidades legais para que o adolescente em conflito com a lei torne-se um sujeito de direito efetivamente, e a promulgação da Emenda Constitucional nº 33/2012 é um retrocesso nos avanços propostos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pela Lei recém-promulgada”, assinala.

O projeto de lei 345/2011 que amplia o tempo de internação dos adolescentes, quando em cumprimento de medida socioeducativa, para até 26 anos, de autoria do deputado Hugo Leal (PSC-RJ) e o projeto de decreto legislativo 1.002/2003, do deputado Robson Tuma (PTB), que solicita realização de plebiscito para consulta acerca da redução ou não da idade penal, são outras tentativas sobre o tema que tramitam no Congresso Nacional.

As entidades que trabalham na defesa dos direitos da criança e do adolescente repudiam essas propostas por ferirem os direitos conquistados e legitimados pela Constituição de 1988. E, como afirma Cleomar, é preciso “organizar uma grande mobilização para que [nós, entidades] não estejamos sempre na posição de bombeiros, ou seja, de forma reativa, mas sim de forma proativa, mostrando organização e força, do contrário, vamos ser tragados pela maré que está cada vez mais forte".

Ato público

O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil se soma ao Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente nesta quarta-feira, dia 12/12, às 12h, em frente ao Congresso Nacional para o ato público contra a redução da maioridade penal. O Fórum convoca a sua rede e todas as entidades parceiras para que participem da mobilização e acompanhem a votação da PEC 33/2012.

Serviço
Data: quarta-feira, 12/12/2012
Hora: 12h
Local: Congresso Nacional, Explanada dos Ministérios, Brasília

Com informações da ANDI e do FNPETI.

promenino

Homossexualidade pode ser influenciada pela epigenética


Pesquisa afirma que a orientação sexual pode estar ligada a marcadores epigenéticos que regulam a sensibilidade à testosterona e são transmitidos de pais para filhas e de mães para filhos

Do ponto de vista evolutivo, o fato de a homossexualidade ser algo bastante comum na sociedade humana, ocorrendo em cerca de 5% da população mundial, é intrigante. Como homossexuais produzem menos prole do que heterossexuais, uma possível variação genética relacionada à homossexualidade dificilmente seria mantida ao longo das gerações. "Isso é muito enigmático a partir de uma perspectiva evolucionária: como a homossexualidade pode existir em uma frequência tão alta a despeito do processo de seleção natural?", diz em entrevista ao site de VEJA Urban Friberg, do departamento de Biologia Evolutiva da Universidade de Uppsala, na Suécia. Friberg, ao lado de William Rice, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e Sergey Gavrilets, da Universidade do Tennessee, ambas nos Estados Unidos, pode ter encontrado uma resposta: o fator biológico ligado à homossexualidade não estaria na genética propriamente dita, e sim em um conceito conhecido por epigenética. Os resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico científico The Quarterly Review of Biology.

A epigenética trata de modificações no DNA que sinalizam aos genes se eles devem se expressar ou não. Esses marcadores não chegam a alterar nossa genética, mas deixam uma marca permanente ao ditar o destino do gene: se um gene não se expressa, é como se ele não existisse.

Essa nova teoria vai ao encontro de outra tese mais antiga, a de que a homossexualidade é definida, ao menos em parte, por um componente hereditário. Pelo menos quatro grandes estudos, publicados em 2000, 2010 e 2011, nos periódicos Behaviour Genetics, Archives of Sexual Behaviour e PLoS ONE, apontam para esse fator na origem da orientação sexual, a partir de estudos com gêmeos monozigóticos (também chamados de idênticos ou univitelinos, produtos da fertilização de um único óvulo) e dizigóticos (também chamados de fraternos ou bivitelinos, produtos da fertilização de dois óvulos diferentes).

Epigenética — Imagine o material genético humano como um manual de instruções. Os genes formariam o conteúdo do livro, enquanto as epimarcas ditariam como esse texto deveria ser lido. "A epigenética altera e regula a forma como os genes se expressam", explica a geneticista Mayana Zatz, do departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo (USP). É por meio dos comandos epigenéticos, por exemplo, que o pâncreas fabrica apenas insulina, apesar de as células nesse órgão terem genes para a produção de muitos outros hormônios.

Acreditava-se que os traços da epigenética não eram hereditários, sendo apagados e recriados a cada passagem de geração. Como pesquisas nas últimas décadas mostraram que uma fração de epimarcas é, sim, passada de pais para filhos, Friberg, Rice e Gavrilets julgaram ter encontrado a peça que faltava para montar o quebra-cabeça.

Sensibilidade – Os três criaram um modelo segundo o qual uma dessas epimarcas transmitidas hereditariamente é o marcador responsável por regular a sensibilidade à testosterona de fetos no útero materno. Ao longo da gestação, tanto fetos masculinos quanto femininos são expostos a quantidades variadas do hormônio, sendo que o fator epigenético estudado no artigo torna o cérebro dos meninos mais sensíveis à testosterona quando os níveis estão abaixo do normal. Isso acontece para preservar características masculinas, podendo inclusive influir na orientação sexual. O mesmo ocorre, mas inversamente, com as meninas. Quando a testosterona está acima do normal, a epimarca funciona como uma barreira, diminuindo sua sensibilidade ao hormônio.

A partir desse modelo, a homossexualidade poderia ser explicada pela transmissão de epimarcas sexualmente antagônicas. Ou seja: quando o pai transmite seus marcadores, que tiveram a função de torná-lo mais sensível à testosterona, para uma filha. De igual maneira, esse material hereditário pode ser passado de uma mãe para um filho, tornando-o menos sensível à testosterona.

"Quando os efeitos desse mecanismos (que regulam a sensibilidade à testosterona) não são apagados entre as gerações, eles se expressam na prole do sexo oposto. Isso pode resultar em indivíduos que desenvolvem preferências sexuais pelo mesmo sexo", explica Friberg, da Universidade de Uppsala. "O que fizemos foi colocar pela primeira vez o conceito da transmissibilidade epigenética no contexto de desenvolvimento sexual."

O pesquisador faz questão de ressaltar que ainda não se pode provar que a epimarca específica da sensibilidade à testosterona é hereditária. Para tanto, testes específicos precisarão ser realizados. "Uma grande solidez do nosso estudo é que o modelo epigenético para a homossexualidade faz predições que são testáveis com tecnologia já existente. Se o nosso modelo estiver errado, pode ser rapidamente descartado", escrevem os autores no artigo do The Quarterly Review of Biology.

Outro pesquisador envolvido, Sergey Gavrilets, da Universidade do Tennessee, afirma que mesmo que a teoria da hereditariedade seja respaldada por futuros estudos, o debate está longe de acabar. "A hereditariedade explica apenas parte da variação na preferência sexual. As razões, que podem ser sociais, culturais e do ambiente, permanecerão como um tópico de intensa discussão."

"Estudo positivo" – Carmita Abdo é coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ela destaca que a nova pesquisa é positiva, uma vez que contribui para a melhor compreensão dos fatores biológicos envolvidos na ocorrência da homossexualidade. "O trabalho é importante porque reforça uma ideia cada vez mais prevalente: a de que a genética — no caso a epigenética — tem influência sobre a orientação sexual."

Essa compreensão científica tem sido importante, segundo Carmita, no combate a mitos que envolveram o tema e que alimentaram interpretações preconceituosas. "Até pouco tempo atrás, achava-se que a orientação sexual era proveniente de uma escolha, como se deliberadamente o indivíduo optasse por ser homossexual. Muito do preconceito contra os homossexuais advém daí", afirma, lembrando que até o início dos anos 90 a homossexualidade era tratada como um transtorno de preferência, e não como uma característica. "Observar um fenômeno pelas lentes da ciência muda a compreensão e ajuda a deixar de lado certas discriminações. Nesse caso em particular, você remove da equação a ideia de que o homossexual é responsável por uma opção que muitos veem como negativa, pejorativa."

Ela ressalva, entretanto, que ainda existe muita incerteza no campo e que a orientação sexual precisa ser encarada como produto de vários fatores. "O estudo reforça a ideia segundo a qual existe uma predisposição que vai ser confirmada ou não a partir de uma serie de influências que vão ocorrer ao longo da vida, algumas delas de ordem cultural, educacional e social. Ele não consagra uma interpretação determinista, nem diz que tudo depende dos genes"

"Nosso objetivo é entender como as preferências sexuais se desenvolvem e evoluem"
Urban Friberg
Professor do Departamento de Biologia Evolutiva da Universidade de Uppsala, na Suécia

Qual o principal objetivo da pesquisa?

Assume-se que indivíduos homossexuais produzem menos prole do que heterossexuais. Qualquer codificação genética para homossexuais deveria, portanto, ser rapidamente removida no processo de seleção natural. Apesar disso, a homossexualidade é relativamente comum entre humanos (cerca de 5%). Além do mais, os melhores estudos disponíveis mostram que há um componente herditário na homossexualidade. Isso tudo é muito intrigante de uma perspectiva evolucionária: como a homossexualidade pode existir em frequências tão significativas apesar da seleção contra ela? O objetivo da nossa pesquisa foi simplesmente tentar resolver esse enigma, o que nos ajuda a entender como as preferências sexuais se desenvolvem e evoluem.

Como a mudança de foco de genética para a epigenética pode ser explicada?

Nossa principal contribuição é trazer uma explicação lógica para o porquê de a homossexualidade ser algo tão frequente – e para tanto nós mudamos o foco, como causa da homossexualidade, de genes para epimarcas. Nossa teoria sugere que a homossexualidade é resultado de um mecanismo que ajuda as pessoas a desenvolver a preferência por indivíduos do sexo oposto. Quando os efeitos desse mecanismos (epimarcas) não são apagados entre as gerações, eles se expressam na prole do sexo oposto. Isso pode resultar em indivíduos que desenvolvem preferências sexuais pelo mesmo sexo.

Como a comunidade científica lida com genética e homossexualidade?

Houve diversos estudos nos quais os pesquisadores tentaram encontrar genes associados com a homossexualidade. Tais estudos falharam e nenhum gene foi identificado. O resultado disso tudo é intrigante, uma vez que a homossexualidade tem um componente hereditário. Nossa teoria, porém, é capaz de explicar por que a homossexualidade é tão comum e tem um componente hereditário, sem nenhuma codificação genética para esse traço.

Encontrar uma possível explicação biológica ajuda a combater o preconceito?

Atualmente, algumas pessoas acreditam que a homossexualidade é uma escolha pessoal e que indivíduos homossexuais podem ser ensinados a escolher de forma diferente a sua orientação sexual. Eu acredito que encontrar as raízes da preferência sexual mina tais mitos e ajuda as pessoas a melhor entender e aceitar a homossexualidade

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Homosexuality as a Consequence of Epigenetically Canalized Sexual Develpment.

Onde foi divulgada: The Quarterly Review of Biology

Quem fez: William Rice, Urban Friberg e Sergey Gavrilets

Instituição: Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, Universidade Uppsala e Universidade do Tennessee.

Resultado: O artigo estudou um possível componente hereditário para, a partir de um ponto de vista evolutivo, explicar a homossexualidade. Os três autores montaram um modelo segundo o qual uma marca epigenética (epimarca), que regula a sensibilidade à testosterona em fetos, pode ser transmitida de mãe para filho e de pai para filha e influenciar na orientação sexual.

Veja

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Pai “sem rosto” e mãe sem perna mostram alívio e alegria com filha perfeita


Ele não tem rosto. Já ela vive sem uma perna. E após anos de miséria e rejeição, eles estão mostrando que a felicidade é para todos. Dois jovens indianos, que enfrentam diversas dificuldades em razão de seus problemas físicos, acabam de ganhar uma filhinha que está mudando suas vidas. E o nome que escolheram p ara a pequena não poderia ser outro: amor...

R7

Promotor diz que vai avaliar pedido de exumação de Marcos Matsunaga


Cosenzo diz que terá que se posicionar sobre pedido de defesa de Elize.
Intenção, segundo TJ, é confirmar causa da morte de diretor da Yoki.


A defesa de Elize Matsunaga pediu, nesta terça-feira (11), a exumação do corpo do empresário Marcos Matsunaga, assassinado em maio deste ano. O promotor José Carlos Cosenzo disse que vai se posicionar sobre o pedido antes da decisão do juiz. “Ainda não decidi se concordo ou não com esse pedido de exumação. Mas, terei que avaliar e me posicionar para que depois não aleguem que o Ministério Público está cerceando a defesa”, diz o promotor José Carlos Cosenzo.

Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, o juiz Adilson Paukoski Simoni, do 5º Tribunal do Júri de São Paulo, só vai dizer se aceita o pedido dos advogados de Elize após receber o parecer do promotor e do assistente de acusação.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa apresentou o pedido de exumação nesta terça durante a audiência de instrução do caso. O argumento para a solicitação seria a confirmação da causa da morte de Marcos.

Um laudo divulgado em junho, que fez parte do inquérito policial do caso, apontou que Marcos foi decapitado quando ainda estava vivo. Segundo os peritos, a morte ocorreu por choque traumático, causado pela bala, e asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação. Na ocasião da divulgação do laudo, porém, seu resultado já havia sido questionado pelo advogado de defesa de Elize, Luciano Santoro.

O advogado entende que Elize pode pegar uma pena de no máximo dez anos. A exumação solicitada poderá ser chave para que Elize não seja condenada pela qualificadora de meio cruel caso fique comprovado que Marcos morreu em razão do disparo na cabeça e que já estava morto quando foi esquartejado. A assistente da defesa, Roselli Soglio, afirmou que em casos de traumatismo craniano causado por um tiro de pistola 380 a morte acontece em poucos segundos.

Para o promotor José Carlos Cosenzo, o crime foi premeditado, por motivo financeiro - Marcos era diretor da empresa de alimentos Yoki. Ele espera que ela seja condenada a 30 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe (vingança movida por dinheiro), utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel (esquartejamento).

Depoimentos
A audiência de instrução do caso, que precede a um eventual julgamento da ré Elize, começou no início da manhã desta terça e terminou por volta das 13h30, segundo o TJ-SP. A babá da filha do casal, Mauriceia José Gonçalves dos Santos, foi ouvida entre 11h10 e 13h30.

De acordo com o Tribunal, a pedido da babá, Elize foi retirada do local da audiência e encaminhada para a carceragem do Fórum durante o seu depoimento. A saída da ré teria ocorrido porque a babá disse ter medo de Elize.

Segundo o promotor José Carlos Consenzo, a babá afirmou que Marcos tratava Elize como princesa.

Os depoimentos de Nathália Vila Real, apontada como amante de Marcos Matsunaga, e Elize Matsunaga também deveriam ter ocorrido, mas foram adiados para janeiro de 2013. Segundo o Tribunal de Justiça, o depoimento delas deve ocorrer às 10h do dia 30.

Segundo o advogado Roberto Parentoni, que defende Nathalia, ela não foi avisada da audiência e por isso não compareceu. Como Elize precisaria ser ouvida somente após todos as demais testemunhas, seu depoimento foi também adiado, apesar de ela ter comparecido ao fórum.

O advogado de Nathália afirma que ela quer falar para tirar um "peso das costas", reafirmar que nunca foi prostituta e que tinha um relacionamento amoroso com o diretor da Yoki. "Minha cliente quer tirar esse peso das costas. Ela está sendo ameaçada", disse, sem dar detalhes das ameaças.

Segundo a assessoria de imprensa do TJ-SP, somente após concluída a fase de instrução, o juiz deverá decidir se submeterá Elize a júri popular pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver. Caso seja pronunciada pelo juiz ela será submetida a júri popular. Sete jurados a julgarão em uma data ainda a ser marcada pelo magistrado.

O crime
Além de usar uma pistola para dar um tiro na cabeça de Marcos, a mulher também usou uma faca para esquartejá-lo, colocar as partes do corpo em sacos plásticos dentro de malas, e jogá-las na Grande São Paulo. Os pedaços foram encontrados no dia 27 de maio.

A viúva, que inicialmente negava a autoria do crime, confessou o assassinato e está presa desde 5 de junho. Segundo declarou à Polícia Civil, ela matou o marido após uma discussão sobre a descoberta da infidelidade de Marcos, na qual respondeu a uma injusta provocação do empresário, que a teria agredido com um tapa na cara.

O advogado de Elize, Luciano Santoro, disse ao chegar ao Fórum da Barra Funda nesta terça-feira que ela quer ser interrogada para contar ao juiz como tudo ocorreu. Ele reafirmou que se trata de um crime passional, sob forte emoção, após ela ter sido agredida por Matsunaga. Para a defesa, ela deve responder por homicídio simples e ocultação de cadáver. Santoro afirma que sua cliente vinha sendo humilhada há meses e queria se separar do marido.

Gravação
Outra prova que a defesa pretende usar para corroborar a tese de que a bacharel vinha sendo ameaçada é uma gravação feita pela Polícia Militar. Vinte e cinco dias antes do crime, Elize havia telefonado para o serviço de emergência 190 da PM para denúncia Marcos por ameaça.

Durante um crise conjugal, Matsunaga tentou reconquistar Elize. O G1 teve acesso ao depoimento de testemunhas e à troca de e-mails entre o casal Matsunaga. As mensagens que constam no processo foram trocadas durante o período em que o empresário e a bacharel em direito estiveram separados provisoriamente.

Bastidores da crise conjugal
No período de aproximadamente um mês antes do crime, Elize e Marcos viviam uma crise por suspeita de traição. Após ligar para polícia e relatar ter sido ameaçada, Elize deixou o apartamento do casal e se refugiou em um hotel em São Paulo com a filha e a babá Mauriceia; depois seguiu com elas para a Bahia e Paraná.

Enquanto esteve longe de Marcos, Elize pensava no divórcio, ao ponto de consultar uma advogada que a orientou a contratar um detetive para flagrar a traição do marido. Mas após receber a tradução de ‘Because You Loved Me’ (Porque Você Me Amou), interpretada pela cantora canadense Celine Dion, e o buquê de flores com o pedido de reconciliação, desistiu de seguir com o rompimento.

Mesmo assim, ela manteve os serviços do detetive que gravou o diretor da Yoki com sua amante, a garota de programa Nathalia. Quando conheceu Marcos, Elize também havia trabalhado como prostituta.

G1

[REALIZATTO] AIDS = ESTUPRO DE PESSOA INCONSCIENTE


Refletindo sobre acontecimentos nos últimos 5 (cinco) anos, deparo-me com uma constatação assombrosa. A AIDS, ou o vírus que provoca falta de imunidade, é tão e quão somente o resultado de anos de estupro pessoa inconsciente, o que em síntese remete a uma super bactéria "candida", que atua de forma irracional.

A pessoa que é vítima de estupro inconsciente, ou subjugada com pratica de sexo anal, desenvolve diversas doenças, entre elas: infecções intestinais, infecções pulmonares, alterações circulatórias, envelhecimento precoce, ressecamento de pele e de cabelos, obesidade, diabetes, artroses, alterações esqueléticas, doenças neurológicas, exacerbamento da agressividade, confusão mental, esquecimento, dificuldade de aprendizado, infecções urinárias, cansaço, pressão alta e doenças congênitas, entre outras.

A vítima está constantemente sendo acometida de doenças e infecções, o que a obriga a usar antibióticos e outros medicamentos. O excesso de antibióticos num organismo que não tem tempo de se recuperar, provoca baixa de imunidade, até que esta deixe de existir.

Quando o organismo está debilitado, algumas bactérias oportunistas se desenvolvem. A Candida Albicans é uma delas. Esta bactéria infesta o organismo, causando diversas infecções. Se este organismo não reage estará instalada a AIDS.

Informação recebida por e-mail de Fátima Leme

Gêmeos de 1 ano se afogam na piscina de casa em Taboão da Serra


Caso ocorreu no início da noite de segunda-feira (10).
Mãe deixou irmãos dormindo, mas eles acordaram e caíram na piscina.


Gêmeos de 1 ano morreram afogados na piscina da casa onde moravam em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no início da noite desta segunda-feira (10). Segundo policiais da 4º Companhia do 36º Batalhão de Polícia Militar, os irmãos caíram na piscina por volta de 18h30.

Segundo relato da mãe aos policiais militares, ela teria deixado as crianças dormindo em um quarto no piso superior do sobrado, que fica no Bairro Parque Assunção, e foi ao térreo. Porém, os gêmeos acordaram e foram para a borda da piscina, que também fica na parte de cima do imóvel.

Vizinhos da família contaram à reportagem do Bom Dia São Paulo que as crianças estavam tomando banho de piscina quando se afogaram, mas ninguém da família quis falar sobre o caso.

De acordo com a PM, os gêmeos chegaram a ser socorridos ao Pronto-Socorro Akira Tada, mas não resistiram. A polícia disse que já foi feita uma perícia na piscina. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Taboão da Serra.

G1

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ligação de Elize para PM relatando ameaça foi premeditação, diz promotor


Defesa afirma que acusação é deturpada

“Mais uma prova de que houve premeditação do crime”. Foi desta forma que o promotor José Carlos Cosenzo, do 5º Tribunal do Júri da capital, avaliou a denúncia feita, em abril, por Elize Matsunaga contra o marido, o herdeiro da Yoki Marcos Matsunaga.

Pouco menos de um mês antes de assassinar o empresário, Elize ligou para a Polícia Militar, relatando que estaria sendo ameaçada por Marcos. Na gravação que o R7 teve acesso, ela relata:

— Meu marido saiu de casa e me ameaçou e eu queria saber se eu posso trocar a fechadura.

O atendente pergunta se Elize quer cadastrar a ocorrência para que um policial seja enviado ao local. O telefonema foi anexada ao processo sobre o assassinato do executivo.

Para o promotor José Carlos Cosenzo, a ligação mostra que ela estava sendo orientada.

— Isso prova que ela já estava sendo orientada muito tempo antes para preparar esse crime. Ela é bacharel em direito e tinha pleno conhecimento daquilo que estava fazendo. Estava sendo assessorada por um advogado, que era professor de direto dela, segundo ela mesma disse. Desapareceu do local quando a polícia ligou. A polícia passou lá na frente (do prédio na Carlos Weber, onde o casal morava) e foi indagar o porteiro se havia algum problema. Ele respondeu que não, que nunca houve nada.

O promotor destacou ainda que Elize, ao ligar para o 190, não especificou que tipo de ameaça estaria sofrendo e quando teria sido feita. Cosenzo afirmou também que, após a comunicação à polícia, a acusada não tomou qualquer providência.

— Não apresentou uma queixa-crime, não fez um boletim de ocorrência, não fez nada. Quando a polícia retornou a ligação, ela não atendeu mais o telefone.

Para o promotor, o episódio da denúncia, conjugado com outras provas do processo, mostram que houve uma “sequência lógica”.

— Por exemplo, quando ela saiu estrategicamente para ir ao Paraná, deixou uma empregada monitorando os passos do Marcos, porque sabia que ele a estava traindo, ou seja, é uma sequência lógica: ela comunica a polícia, junta testemunha de que Marcos a estava traindo, contrata um detetive para provar a traição.

Cosenzo criticou o que chamou de “tática abominável e absolutamente antiética, que é ofender aquele que não pode se defender”.

— Agora, a defesa está querendo satanizar a vítima e canonizar a assassina. Eles estão querendo demonizar a vítima, que não tem nenhuma mácula. Durante toda a instrução processual, não há uma única testemunha que tenha dito que ele (Marcos) ameaçou, que um dia agrediu, que um dia falou mais ríspido com Elize. Nenhuma testemunha. Quem está sendo julgado não é o Marcos. A frieza maior de Elize é querer desmoralizar o pai da filha dela e a pessoa que a tirou da prostituição.

“Vou acabar com você”

Já a defesa da ré afirma que a visão da promotoria está completamente deturpada. Segundo o advogado Luciano Santoro, Marcos teria ameaçado Elize. Ele teria dito “Eu vou acabar com você”.

— É deixar de enxergar o óbvio. Eu tenho certeza que a opinião do juiz e dos jurados será completamente diferente da acusação. Saberão afastar a fantasia da realidade. Dizer que isso é premeditação é um absurdo. É querer tapar o sol com a peneira.

O caso

O empresário, herdeiro da Yoki Alimentos, foi encontrado morto e esquartejado na Estrada dos Pires, região rural, em Cotia, na Grande São Paulo, no dia 27 de maio. O corpo foi localizado cerca de uma semana após o desaparecimento, cortado em pedaços. A mulher do empresário, Elize Matsunaga, 30, confessou o assassinato e o esquartejamento no dia 6 de junho. De acordo com as investigações, Elize suspeitava que o marido estivesse tendo um caso e contratou um detetive particular para segui-lo. O profissional confirmou a traição. Na versão da mulher, o empresário foi morto com um tiro após uma discussão do casal. Ela afirmou que esquartejou o corpo do marido sozinha, mas, em outubro, a promotoria pediu a abertura de um novo inquérito para investigar a presença de duas ou mais pessoas na cena do crime.

A solicitação foi sustentada em provas técnicas. Uma delas surgiu a partir da reconstituição do assassinato. Durante o procedimento, foram feitas perícias em objetos e análises de amostras de material biológico coletados no local. O laudo indicou a existência de material genético de Marcos e de outras duas pessoas dos sexos masculino e feminino.

A outra prova técnica foi o laudo necroscópico, que apontou diferenças de cortes durante o esquartejamento da vítima.

O laudo mostrou ainda que a trajetória da bala que atingiu a cabeça de Marcos foi de cima para baixo, contrariando a versão apresentada por Elize. Ela afirmou que atirou na vítima quando ambos estavam de pé, após levar um tapa durante uma briga por ciúme. Como tem estatura menor que a de Marcos, a trajetória da bala teria que ser, necessariamente, de baixo para cima. Outra contradição levantada pelo perito foi quanto ao esquartejamento. De acordo com Elize, após atirar no marido, ela deixou o corpo dele por dez horas no quarto de hóspedes antes de começar a cortá-lo. Isto só teria ocorrido, de acordo com ela, quando o executivo já estava morto.

A perícia, no entanto, mostrou que o empresário morreu por traumatismo craniano, provocado pelo tiro, associado à asfixia por ter aspirado sangue durante a decapitação.

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