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sexta-feira, 8 de março de 2013
AQUI FICA A HISTORIA DO DIA 8 DE MARÇO - "DIA INTERNACIONAL DA MULHER"
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada.
Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
NÓS MULHERES, PRINCIPALMENTE, DEVEMOS NOS LEMBRAR SEMPRE DESSAS MULHERES!
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Dia Internacional da Mulher
Meninas são as que mais sofrem com violência sexual no país
Na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, voltam-se as atenções para a garantia dos direitos de nossas meninas. Segundo o Censo 2010, o país possui mais de 22 milhões de crianças e adolescente mulheres, cerca de 28% do total populacional. Infelizmente, elas continuam sendo parte da população que mais sofre violações aos seus direitos, condição que as impede de ter um desenvolvimento saudável.
A Secretária Executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, Karina Figueiredo, avalia o cenário. “Isso ocorre em função das raízes históricas, culturais e econômicas, de dominação de gênero, de classe, que se mantêm pela reprodução da cultura do machismo e pela questão da sobrevivência e do consumo”, aponta. Além disso, entre as violências que mais atingem as meninas, continua em destaque as de caráter sexual. “Continua sendo uma grave violação de direitos humanos de crianças e adolescentes em nosso país, sobretudo no que se refere aos direitos sexuais”, explica Karina.
De acordo com a legislação, toda e qualquer criança tem direito a um desenvolvimento saudável e integral, sem violações de direitos, inclusive, livre da violência sexual. Por isso, é dever da família, do Estado e de toda a sociedade proteger as crianças e adolescentes. No entanto, a eliminação de violações tais como a exploração sexual e o trabalho infantil, continua sendo um desafio em nossa sociedade.
A violência sexual pode ocorrer de diferentes formas, mas essencialmente trata-se quando ocorre o uso de uma criança ou de um adolescente para a satisfação sexual de um adulto, ou alguém mais velho, em uma relação assimétrica de poder e dominação. Os abusadores podem ser pais, mães, padrastos ou madrastas, avós, tios e primos. Podem ser também vizinhos, babás, líderes religiosos, professores ou treinadores. Pertencem a todas as classes sociais, raças, gêneros, orientações religiosas e sexuais.
Segundo a coordenadora de programas da Childhood Brasil, Anna Flora Werneck, o abuso e a exploração sexual são crimes graves, que deixam marcas profundas nos corpos das vítimas, como lesões, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Além disso, também prejudica o desenvolvimento psicossocial, gerando estresse, depressão e baixa autoestima. “Interferem perigosamente nos afetos e sensações, na autoimagem, nos relacionamentos, nas possibilidades de viver o prazer, o desprazer, enfim, na sexualidade, que é aspecto fundamental da saúde física e mental e da singularidade de cada indivíduo”, explica a profissional.
Ainda de acordo com a coordenadora dessa instituição, um dos principais caminhos para mudar essa situação é o fortalecimento das redes de atendimento. “É fundamental que o Sistema de Garantia de Direitos ofereça serviços de saúde, educação e assistência integrados para oferecer às vítimas de violência e sua família cuidados para diminuirmos consideravelmente esses prejuízos”, defende.
Belo Monte
Uma adolescente de 16 anos denunciou ao Conselho Tutelar de Altamira, no Pará, a existência de um prostíbulo localizado em área limítrofe de um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte, que mantinha pessoas em regime de escravidão e cárcere privado. A jovem também estava vivendo sob as mesmas condições, mas conseguiu fugir. A Polícia Civil local foi acionada e prendeu dois funcionários da boate, mas não encontrou o proprietário.
Desde então, o caso ganhou destaque na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, criada em abril de 2012 pela Câmara de Deputados. Nesta semana, a Comissão ouviu a conselheira tutelar Lucenilda Lima, envolvida no caso, que afirmou que a exploração sexual infantil triplicou na região após o inicio das obras da usina. De acordo com a polícia rodoviária federal no Estado do Pará, os pontos vulneráveis aumentaram em 400%.
Segundo a deputada Liliam Sá (PSD-RJ), relatora da CPI, essa situação é inaceitável e continuará sendo investigada pela Câmara. “Na semana que vem vamos ouvir os gestores das grandes obras e apresentaremos requerimento convidando o Prefeito, o delegado e o engenheiro responsável. Depois de ouvir esses depoimentos vamos ao Pará em diligência, para investigar este caso”, explicou a deputada.
Meninos
Após as conclusões desse caso, a CPI passará a investigar denúncias de exploração sexual envolvendo escolas de futebol. Além da exploração do trabalho infantil ocorrer nesses locais, há ainda casos em que os meninos sofrem com promessas de emprego e o sonho de ser jogador de futebol facilita o aliciamento e o tráfico interno e internacional.
Outro motivo relacionado à exploração sexual de meninos continua sendo a homofobia. “Muitos sofrem rejeição da família por sua orientação sexual e são seduzidos por propostas de trabalho ou mesmo de transformação estética do corpo. Acabam sendo aliciados por uma rede de exploração e vivendo em regime de semi escravidão”, explicou a coordenadora de programas da Childhood.
Denuncie
Um dos principais canais que atualmente o Governo Federal disponibiliza para que as pessoas façam denúncias de casos de exploração sexual infantojuvenil é o Disque 100. Ao receber a denúncia, o canal a encaminha para a rede de proteção e responsabilização e informa o denunciante sobre os encaminhamentos dados.
Foram 130.029 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes registradas pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100) em 2012 e 82.117 em 2011, o que representa um crescimento de 58,3%. 37.727 destas denúncias de 2012 se referem à violência sexual.
Conheça os diversos canais do Disque Direitos Humanos:
Por telefone: discagem direta e gratuita do número 100;
Por e-mail envio de mensagem para o endereço disquedenuncia@sdh.gov.br;
Portal: o www.disque100.gov.brrecebe denúncias sobre pornografia na internet
Ligação internacional: para quem estiver fora do Brasil, o telefone é +55 61 3212.8400
Pró-Menino
quinta-feira, 7 de março de 2013
Idosa é presa suspeita de manter neta amarrada e amordaçada em Pernambuco
Criança foi encontrada desidratada; avó disse que fez isso porque criança incomodava
A Polícia Civil resgatou uma menina de quatro anos que era mantida amarrada e amordaçada na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, na noite de quarta-feira (6).
A avó da criança foi presa em flagrante suspeita do crime e confessou que amarrou a criança porque ela estaria incomodando muito. O caso acontecia já há algumas semanas e a menina foi achada bastante desidratada.
O Conselho Tutelar recebeu uma denúncia anônima e comunicou a polícia. A idosa foi indiciada por cárcere privado e tortura. Os pais da criança serão indiciados por abandono de incapaz.
O Conselho Tutelar recolheu a garota e deve auxiliar no tratamento médico. Ela será levada para um abrigo em seguida.
R7
Ao júri, Bruno admite que 'sabia e imaginava' que Eliza seria morta
.Goleiro voltou a ser ouvido, mas evitou perguntas da juíza e do MP
. Dayanne Rodrigues foi ouvida novamente a pedido da defesa
. Expectativa é de que a sentença dos réus saia nesta quinta-feira
RIO e CONTAGEM — No último dia de julgamento de Bruno Fernandes e da ex-mulher Dayanne Rodrigues no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, o goleiro pediu para ser ouvido novamente pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. Os dois são acusados de envolvimento no desaparecimento e morte da modelo Eliza Samudio, em 2010. O advogado Lúcio Adolfo perguntou a Bruno se ele sabia que Eliza ia morrer.
- Sabia e imaginava - respondeu o goleiro. - Pelas brigas constantes, pelas agressões do Macarrão e pelo fato de ter entregado ao Macarrão o dinheiro - completou.
Bruno evitou perguntas do Ministério Público e da juíza. Ela afirmou que só iria responder ao seu advogado Lúcio Adolfo. Após cerca de 10 minutos de interrogatório, Bruno foi retirado do plenário, dizendo que não queria mais responder nem mesmo as perguntas do próprio advogado Lúcio Adolfo. Pouco antes, o promotor Henry Wagner Castro Vasconcelos, responsável pela acusação, havia interrompido o interrogatório para dizer que "nunca houve acordo" com a defesa dos réus. O advogado Lúcio Adolfo concordou. Após a saída de Bruno do plenário, o advogado do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Ércio Quaresma, pediu a palavra.
O quarto dia de julgamento de Bruno e Dayanne começou por volta de 9h30m com um pedido do advogado de defesa Tiago Lenoir para interrogar novamente a ex-mulher do goleiro. Bruno foi retirado do plenário para que Dayanne fosse ouvida novamente. Ela respondeu apenas as perguntas da juíza. Após o interrogatório, Tiago Lenoir afirmou que acredita na absolvição de Dayanne.
- Ela vai sair daqui absolvida - disse ele.
A expectativa é de que a sentença de Bruno e Dayanne saia nesta quinta-feira. O goleiro é réu pelos crimes de sequestro, homicídio qualificado e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio, e pode pegar até 40 anos de cadeia, se for considerado culpado. Já Dayanne é acusada de sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho de Eliza com o goleiro.
O Globo
Caso de bebê estrangulado em roubo de carro choca a China
O caso de um bebê de dois meses morto durante um roubo de carro gerou indignação e revolta na China.
Na segunda-feira, um homem levou um carro estacionado em frente a uma loja na cidade de Changchun, província de Jilin (norte da China).
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Segundo a polícia da província, o homem identificado como Zhou Xijun percebeu que havia um bebê no banco de trás durante a fuga e então estrangulou a criança e enterrou o corpo na neve.
Xijun se entregou na terça-feira depois de uma caçada que envolveu 3,5 mil policiais.
A divulgação da notícia da morte do bebê, depois da prisão de Xijun, gerou grande repercussão na imprensa e redes sociais da China, ameaçando até ofuscar a cobertura da reunião anual do Congresso Nacional do Povo, o mais alto órgão legislativo do país.
O tópico gerou cerca de 3 milhões de clicks no Tencent Weibo e mais de 400 mil clicks no Sina Weibo, equivalentes chineses ao Twitter.
"Durma bem, bebê Haobo, você ainda nem era grande o bastante para ver (sua) primeira primavera... mas a pessoa que o machucou será punida e vamos tentar transformar o mundo que você pouco conheceu em um lugar melhor", afirmava a mensagem na conta oficial do jornal People's Daily no Sina Weibo.
Outros posts lamentaram o que afirmam ser o fim de uma sociedade segura e mais cuidadosa.
"No que este mundo se transformou? Como a humanidade conseguiu afundar tanto?", questionou um usuário do Sina.
Pena de morteAlguns chegaram a pedir pena de morte para Zhou Xijun e outros culparam os pais por não cuidarem da criança.
O pai da criança, dono da loja de onde o carro foi levado, teria deixado a porta do veículo aberta e a chave na ignição para que ele pudesse acender o fogo dentro do local antes de entrar com o bebê.
De acordo com informações da imprensa local, a mãe do bebê precisou ser levada para um hospital depois de receber a notícia da morte.
A morte do bebê também gerou críticas a uma concessionária de carros da marca Buick.
A concessionária, que fica na província vizinha de Liaoning, usou a conta no Sina Weibo para afirmar que seus carros possuem um sistema de GPS que "permite o travamento de um veículo roubado a qualquer momento e em qualquer lugar. Por que não comprar um Buick completamente seguro?".
O anúncio da concessionária usava uma foto do bebê morto, junto com duas fotos dos novos carros da concessionária.
A propaganda gerou críticas ferozes e um começo de boicote à marca. Um dos internautas afirmou que a concessionária estava "se aproveitando da trágica morte do bebê".
A concessionária já pediu desculpas, afirmou a propaganda foi totalmente inoportuna e lamenta profundamente a "dor causada à família das vítimas e à sociedade".
BBC Brasil
quarta-feira, 6 de março de 2013
Ao saber que Eliza foi morta, Bruno vai para festa de Vagner Love
Goleiro conta, durante júri, que foi para o Rio onde participou de três baladas
Ao saber da morte de Eliza Samudio pelo primo Jorge Luiz, na noite do dia 10 de junho de 2010, o goleiro Bruno Fernandes afirma ter ficado desesperado por "uma hora e meia", mas não contou a trama criminosa para a ex-mulher, Dayanne Rodrigues, que estava no sítio. Ele diz que Dayanne apenas notou que ele estava "muito preocupado".
No depoimento no Fórum de Contagem, na Grande BH, o réu contou que no dia seguinte, ele voltou para o Rio de Janeiro, onde participou de uma festa na casa do atacante do Flamengo Vagner Love. Um dia mais tarde, o goleiro participa de mais uma festa, desta vez em Angra dos Reis.
Bruno ainda confirma que a mala vermelha de Eliza foi queimada no sítio por Macarrão e Jorge. Ele hesita ao ser perguntado, mas depois confessa que viu a bagagem ser destruído. O goleiro incrimina Macarrão em cada fala. Diz que o ex-funcionário teria chamado a modelo para ir ao Rio, tramou e executou o assassinato sem dar qualquer pista.
Saiba tudo sobre o Caso Bruno
Durante o relato, a mãe de Eliza, Sônia Moura, não chorou. Ao contrário dos momentos em que assistiu às reportagens sobre o caso, ela permaneceu sem reação. Dayanne Rodrigues, que também presencia a confissão, não se manifestou.
R7
Crianças participam de 80% das decisões de compra da família, aponta instituto
De acordo com um levantamento do Instituto Alana, as crianças chegam a participar de 80% das decisões de compra em uma família. Os dados estatísticos apontam que em 60% das compras de automóveis, por exemplo, as crianças são consultadas. Os dados foram apresentados hoje (5) na abertura dos seminários Infância e Comunicação: Marcos Legais e Políticas Públicas, na Câmara dos Deputados.
"Daí a importância desse público ser visto como influenciador e promotor de vendas", explicou o advogado da área de Defesa do Instituto Alana, Pedro Hartung. Ao longo do dia, três meses de debate ainda vão discutir classificação indicativa e proteção da imagem da criança e do adolescente na mídia na Câmara.
Foi realizada nessa terça-feira, dia 05 de março, no Congresso Nacional, a abertura do evento Infância e Comunicação: Marcos Legais e Políticas Públicas, que debaterá a publicidade infantil, a classificação indicativa e a proteção da imagem da criança e do adolescente na mídia. O encontro acontece das 9h às 18h e contará com a presença de especialistas nacionais e internacionais, além de parlamentares identificados com a agenda temática.
O evento acontece no momento em que pautas como classificação indicativa e publicidade infantil estão ganhando destaque e visibilidade em função da crescente influência da mídia nas sociedades contemporâneas, em especial junto ao público infanto-juvenil. Por isso, a necessidade constante de aperfeiçoamento dos marcos legais e políticas públicas referentes ao setor.
Com informações da Agência Brasil
promenino
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'Eliza foi enforcada e teve o corpo jogado para cães', afirma Bruno
.Segundo o goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ajudou a matar a modelo
. Julgamento do goleiro Bruno foi retomado na tarde desta quarta-feira no Fórum de Contagem
. Advogado do ex-atleta disse que ele não vai responder a nenhuma pergunta da acusação
RIO e CONTAGEM - O goleiro Bruno disse, em depoimento no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, nesta quarta-feira, que o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ajudou a matar a modelo Eliza Samudio em 2010. Segundo o réu, acusado de ser o mandante do crime, Eliza foi enforcada e em seguida, ela teve o corpo esquartejado e jogado para os cachorros. Bruno disse que Jorge Luiz Rosa, o primo que era menor na época, foi quem revelou a informação para ele:
- Fiquei desesperado uma hora e meia, chorei muito. "Macarrão o que você fez?", eu perguntei. Ele falou que resolveu o problema porque a menina estava "demais". Ele disse que ela estava incomodando demais, atrapalhando seus projetos, seus planos. Naquele momento senti medo.
Segundo o goleiro, Jorge contou que Macarrão deixou Eliza perto do Estádio do Mineirão, parou para conversar com uma pessoa pelo telefone. Nesse momento, uma moto apareceu. Bruno disse que o carro seguiu e ela foi entregue numa casa para um homem conhecido como Neném.
- Lá, ele perguntou se ela era usuária de drogas e cheirou a mão dela em seguida. Nessa hora, o homem pediu para o Macarrão amarrar a mão dela, e ela foi enforcada. Depois, Macarrão chutou Eliza, que depois teve o corpo esquartejado e jogado para os cachorros.
O GLOBO
segunda-feira, 4 de março de 2013
Assistente de acusação acredita que choro de Bruno no júri seja ‘cena’
José Arteiro voltou a falar na possibilidade de acordo para redução de pena.
Goleiro é acusado de planejar morte da ex-amante Eliza Samudio, em 2010
Antes de o júri ser retomado na tarde desta segunda-feira (4), o advogado José Arteiro, assistente de acusação do caso Eliza Samudio, falou sobre a postura de Bruno Fernandes no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O goleiro chorou no fim desta manhã diante dos presentes no tribunal. “Ele sempre veio como príncipe etíope e agora recebeu nova instrução dos advogados e chorou. Isso é cena. Porque durante todas as audiências e no primeiro julgamento, ele sempre estava sorrindo como se nada estivesse acontecendo com ele,” avaliou.
(A partir desta segunda, dia 4, acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Eliza Samudio, com equipe de jornalistas trazendo as últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus, entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime envolvendo o goleiro Bruno.)
Arteiro também afirmou que espera a confissão de Bruno e, caso isso aconteça, voltou a falar na possibilidade de um acordo para que haja redução da pena. “Se ele confessar, estou perfeitamente disposto a ajudá-lo a cumprir uma pena menor. Mas, se ele quiser insistir na tese de empurrar toda a culpa para o Macarrão, ai eu vou lutar para ele ficar mais de 40 anos naquele presídio Nelson Hungria e sem direito a frigobar e nem whisky na cela”, disse o assistente de acusação.
Bruno é acusado de planejar a morte da ex-amante Eliza Samudio, em crime ocorrido em 2010. Ele responde pela morte e ocultação de cadáver da modelo de 25 anos e pelo sequestro e cárcere privado do filho que teve com a jovem. O julgamento da ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, também começou na manhã desta segunda-feira. Ela responde por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza.
Júri escolhido
Cinco mulheres e dois homens vão compor o Conselho de Sentença que dará o veredicto – culpado ou inocente – no júri popular do goleiro e de sua ex-mulher Dayanne Rodrigues. Ele é réu pela morte e ocultação de cadáver da ex-amante de 25 anos e pelo sequestro e cárcere privado do filho que teve com a jovem. Ela responde pelo crime de sequestro e cárcere privado da criança.
O julgamento começou às 11h45, depois que a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues negou a retirada do atestado de óbito de Eliza Samudio do processo e disse que não é possível suspender o júri em razão de um recurso sobre o assunto, que aguarda decisão.
O advogado do goleiro Bruno, Tiago Lenoir, disse na porta do Fórum de Contagem que o julgamento não poderia ser realizado. A juíza Marixa afirmou, no entanto, que o tipo de recurso apresentado pela defesa não possui "efeito suspensivo".
A juíza negou todos os pedidos da defesa, que pretendia adiar o julgamento. Segundo ela, os advogados tiveram acesso a todos os documentos da ação, que agora alegam não estarem disponíveis.
A previsão é que o julgamento dure cinco dias Bruno é acusado de planejar a morte da ex-amante Eliza Samudio, em crime ocorrido em 2010. Ele responde pela morte e ocultação de cadáver da modelo de 25 anos e pelo sequestro e cárcere privado do filho que teve com a jovem. O julgamento da ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, também começou na manhã desta segunda-feira. Ela responde por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza.
O crime
O goleiro, que na época do crime era titular do Flamengo, é acusado pelo Ministério Público de planejar a morte para não precisar reconhecer o filho que teve com a modelo nem pagar pensão alimentícia.
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial.
O bebê Bruninho, que foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
Acusados e condenados
A Promotoria afirma que, além de Bruno, mais oito pessoas tiveram participação nos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foram condenados em júri popular realizado em novembro de 2012.
No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo de Bruno. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).
Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, era adolescente à época do crime. Cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.
G1
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