sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cientistas descobrem astro maior que a Terra potencialmente habitável


Com temperatura nem quente nem fria demais, planeta teria possibilidades de abrigar vida

Uma equipe internacional de cientistas descobriu um astro que orbita na área habitável de sua estrela, a 22 anos-luz da Terra (cada ano-luz equivale a 9.460 bilhões de quilômetros), com mais possibilidades de ter água e vida que qualquer outro exoplaneta, segundo anúncio na publicação "Astrophysical Journal Letters".

Com um período orbital equivalente a 28 dias terrestres, o planeta GJ 667Cc, que tem no mínimo 4,5 vezes a massa da Terra, gira ao redor de seu sol na zona onde a temperatura não é nem quente nem fria demais para que exista água em estado líquido em sua superfície.

"Este planeta reúne as melhores condições para manter água em estado líquido e é, portanto, o melhor candidato a abrigar vida tal qual nós a conhecemos", explicou Guillem Anglada-Escudé, chefe da equipe que trabalhou na pesquisa pelo Carnegie Institution for Science, em Washington, nos Estados Unidos.

A órbita na qual está reúne as condições nas quais poderia existir água, sem necessidade de cumprir outros requisitos como acontece com alguns planetas descobertos que, por exemplo, precisariam de uma atmosfera com muitos gases estufa.

Os pesquisadores encontraram evidência de pelo menos um e possivelmente outros dois planetas orbitando a estrela GJ 667C.

O estudo indica que a estrela pertence a um sistema triplo e tem uma composição diferente do Sol, com concentração muito inferior de elementos mais pesados que o hélio como o ferro, o carbono e o silício.

Segundo os pesquisadores, isto indica que a existência de planetas habitáveis pode dar-se em uma maior variedade de ambientes do que se acreditava anteriormente.

A equipe descobriu que o sistema também poderia conter um planeta gigante de gás e outro astro maior que a Terra com um período orbital de 75 dias. No entanto, são necessárias novas observações para confirmá-lo.

Estadão

Iguais na diferença


A história de uma adoção certamente é diferente de uma gravidez, mas a construção da relação entre pais e filhos adotivos carrega o mesmo amor, os mesmos orgulhos e as mesmas angústias de toda criança que foi muito desejada. É o que conta a jornalista Sônia Penteado, mãe de Gustavo e Eduardo

Muita gente me pergunta como é ser mãe de filhos adotivos. É uma resposta fácil e difícil ao mesmo tempo, uma vez que não vejo diferença entre nossa forma de viver e como imagino que seja em qualquer família em que os filhos foram muito desejados e são muito amados. Temos, meu marido, Antonio Gobe, e eu, o mesmo olhar orgulhoso e abobalhado quando ouvimos suas primeiras palavras, quando gritam ao telefone: “Eu te amo!”; ou quando fazem qualquer uma daquelas pequenas coisas que parecem únicas e especiais aos olhos de um pai. Também sofremos a mesma angústia com as noites de febre, com as manhas para não ir à escola e, principalmente, com os perigos que o futuro reserva.

O Gustavo entrou em nossas vidas no dia 18 de junho de 2007. Pouco mais de três anos depois, quem chegou também foi o Eduardo. O tema, porém, estava presente desde o início de 2004, quando descobrimos que não poderíamos gerar filhos biológicos. Recém-saídos da consulta médica, me lembro de concordarmos pela adoção numa conversa muito rápida, sem muitas dúvidas e quase livre de angústias. Mal sabíamos que isso definiria o que hoje acreditamos terem sido as escolhas mais felizes de nossas vidas.

Em setembro de 2006, entregamos os documentos para entrar na fila de adoção. Cerca de 30 dias depois fomos chamados para uma série de entrevistas com assistentes sociais e psicólogos. Na primeira delas, a profissional que nos atendeu já deu o tom do que deveríamos esperar: “Não estamos aqui para encontrar um filho para vocês. Nossa função é encontrar uma família para uma criança.” A diferença, dita rapidamente, parece sutil. Mas não é. E isso foi excelente para nos dar certo choque de realidade, nos ajudar a entender o porquê de todos os procedimentos.

Tempo necessário
Hoje enxergo a “demora” no processo de outra maneira, acredito que ele exige mesmo aprofundamento e, em geral, existem poucos profissionais nos fóruns, mas, na época, isso nos levou a buscar um caminho alternativo para adotar um bebê. Afinal, a legislação brasileira – que mudou no início de 2009 – ainda permitia com mais facilidade a adoção de crianças em que os pais biológicos definem para quem gostariam de dar seus filhos, no que era chamado de adoção intuitu personae. Hoje, todas as crianças devem passar pelo Cadastro Nacional de Adoção e só se permite adoção direta em casos excepcionais. A ideia não deu certo, mas serviu para que eu entendesse melhor a realidade de algumas mães que colocam seus filhos para adoção.

Enquanto vivíamos essa montanha-russa de sentimentos, o processo corria e no final da manhã do dia 18 de junho de 2007 – por ironia ou não, exatos nove meses depois de entrarmos com a documentação –, recebemos o tão esperado telefonema para conhecermos uma criança. Desse minuto em diante os corações ficam a mil. “Qual será a história dele?”; “E sua carinha?”; “Avisamos a família e os amigos agora ou quando der certo?” As dúvidas eram muitas e sem respostas rápidas. Primeiro fomos ao Fórum conhecer o processo da criança e dizer se estávamos dispostos a conhecê-la. No dia seguinte, marcamos o encontro no abrigo, onde fomos apresentados a ele com muito cuidado – sem a presença de outras crianças, para não gerar expectativas ou mal-estar em nenhuma das partes. E, apesar da assistente social ter nos informado de que era um bebê pouco expansivo (na época tinha 7 meses), ele logo abriu um sorriso e quis brincar com meu colar colorido.

A psicóloga do Fórum, que nos deu uma ajuda imensa, sempre alertou para um certo endeusamento nos processos de adoção, em que os pais contam que no momento do encontro houve uma interação especial, quase divina. “Ser mãe ou pai é algo construído com o tempo e na adoção não é diferente. Portanto, não se apressem e nem esperem sinais”, dizia ela. Isso nos ajudou a definir que queríamos um tempo de adaptação para que tanto ele quanto nós nos sentíssemos à vontade. Foram meros três dias, mas importantes para que nós nos organizássemos melhor emocionalmente e na prática – comprar mamadeira, fralda, roupas...

A segunda vez
Embora já nos sentíssemos experientes quando partimos para o processo que nos trouxe o Eduardo, foi tudo diferente. Foi mais demorado – quase um ano a mais – e, quando o recebemos, ele, que já tinha um ano e personalidade bem diferente do Guga, exigia outro tipo de aproximação. E, acima de tudo, tínhamos agora de apresentar os irmãos. O Guga torcia para ter um irmão logo e parece que Dudu preencheu seus sonhos – como é muito espoleta e não era tão bebê, já chegou brincando e interagindo, o que ajudou muito, apesar da ciumeira inicial. Hoje, com a rotina e a dinâmica da casa quase equalizadas, os dois se entendem como irmãos que são – brincando, brigando e com um orgulho mútuo invejável – e ocupam os mesmos espaços em nosso dia a dia e nossos corações.

Aos 5 anos, Gustavo já tem um bom grau de compreensão sobre como nossa família foi constituída. Gosta de ver as fotos do dia em que chegou e nunca quis prolongar o assunto sobre “sua mãe biológica, a moça que o carregou na barriga para que ele pudesse ser filho da mamãe e do papai”. Mencionar nossa diferença de cor é mais frequente. Com pouco mais de 2 anos, quis saber por que eu era branquinha e ele era pretinho. A resposta na época foi simples e pareceu atendê-lo: “Algumas pessoas são branquinhas, outras são pretinhas, outras são mais amareladas.” Respondemos às curiosidades deles à medida que surgem.

De qualquer maneira, temos guardadas, dos dois, todas as informações que recebemos de sua vida anterior a nós. Acreditamos que é um direito e uma decisão deles ter acesso à própria história. Não nos questionamos muito se o fato de serem adotados pode gerar qualquer dificuldade maior no futuro. Conhecemos tantas histórias semelhantes, bacanas. Também nos contam outras cheias de obstáculos. Assim como conhecemos filhos biológicos que dão dor de cabeça. Nossa preocupação sempre foi não fazer desse assunto um tema maior do que ele é em si. Como estamos todos convictos de que Guga e Dudu nasceram para ser nossos filhos, não me surpreendo mais quando digo: “O Guga ‘puxou’ isso de mim!” ou “Caramba, o Dudu faz aquilo igual ao pai!”. São certezas como essas que tornam a resposta sobre “como é ser mãe de filhos adotivos” tão igual à de qualquer outra mãe, apesar de uma história que às vezes parece tão diferente.

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Iguais na diferença

Crescer

Após recuperar bebê na Holanda, brasileira desiste de ‘sonho’ europeu


Após ficar em situação precária, depender de ajuda para ter onde dormir e ter tido que recuperar seu bebê que estava em poder da avó holandesa, uma brasileira decidiu deixar seu "pesadelo europeu" para trás e retornou ao Brasil na última terça-feira, na companhia do filho de cinco meses.

Ariane Crespo, de 25 anos, é uma entre centenas de brasileiros que, após passarem dificuldades como imigrantes, acabam pedindo ajuda para retornar aos seus países de origem. Na Holanda, no ano passado, a Organização Internacional de Migrações (OIM) ajudou 250 brasileiros, em condições semelhantes, a regressarem ao país.

"Não tenho a menor intenção em voltar à Europa depois deste pesadelo. Fico pensando como as pessoas se enganam achando que aqui é um paraíso. Pode ser, para quem tem papel (documentos regularizados)", disse Ariane, pouco antes de regressar ao Brasil.

A mineira havia viajado à Europa em 2008 para casar-se com um italiano, relação que durou apenas dois anos e meio.

Foi quando ela voltou a ter contato com um antigo namorado holandês, que conhecera seis anos atrás, na Bahia. Decidiu ir para a Holanda em outubro de 2010, acreditando que sua permissão de residência na Itália seria válida para trabalhar e estudar, o que não aconteceu.

Ariane engravidou, mas seu namorado holandês acabou sendo preso após uma briga de rua. Ao mesmo tempo, uma complicação nos rins durante a gravidez a impediu de retornar ao Brasil.

Ajuda de terceiros

A mineira ficou na Holanda amparada por amigas, freiras católicas e ONGs brasileiras. Até que a criança nasceu, em setembro de 2011, e o advogado de Ariane entrou com o pedido de permanência baseado na ascendência holandesa da criança.

"Foi um período difícil. Eu não sabia como iria comprar leite para o meu filho. Vendi o anel que ganhei de minha mãe (já morta) e garanti a alimentação dele por duas semanas. Eu não estava irregular no país por ter um processo em andamento, ao mesmo tempo em que, como brasileira, não podia me registrar na prefeitura para receber assistência social do Estado holandês", contou.

Após o nascimento de Brian Junior, a avó holandesa da criança ofereceu casa e apoio a Ariane, mas a relação entre ambas foi conflituosa. Ariane afirma que, por descumprir exigências da avó, a holandesa a denunciou ao Conselho Tutelar de Menores local para poder ficar com o bebê.

A brasileira diz que retornou com o filho ao abrigo temporário das freiras, mas aceitou que a avó visitasse a criança.

Segundo a brasileira, a avó pediu que o bebê dormisse uma noite na casa dela, mas teria se recusado a devolver a criança no dia seguinte. Ela teria ligado a Ariane comunicando que denunciaria às autoridades holandesas que a brasileira havia abandonado o filho. Ariane recorreu, então, à polícia.

Resgate

As primeiras investigações constataram que não havia indícios de que Ariane maltratasse o filho e que a criança ainda não havia sido reconhecida pelo pai holandês. Portanto, juridicamente, a avó não tinha parentesco com a criança, segundo declarações do policial responsável pelo caso à BBC Brasil.

As autoridades iniciaram então uma ação para resgatar o bebê. Os policiais passaram por endereços diferentes até encontrar a avó, que devolveu a criança ao receber ordem de prisão por tentativa de sequestro.

Nas últimas três semanas, mãe e filho ficaram em vários lugares secretos até que foram concedidas passagens de retorno ao Brasil pela OIM, pelo programa Repatriamento Voluntário.

Por meio de uma ONG, a mineira pediu recursos do fundo europeu Retorno sob Medida (MbT, sigla em holandês), que ajuda na reintegração de migrantes retornados a seu país de origem. Ariane espera obter o dinheiro para seguir um curso de guia de turismo ou recepcionista de hotel, ou para vender sabonete artesanal.

"Deixo para trás o que eu trouxe: meu laptop e meus documentos, que desapareceram, mas levo comigo meu bebê, que sei vai ser a razão para eu recomeçar minha vida no Brasil", disse a brasileira.

BBC Brasil

Veja histórias de pessoas que enfrentam a batalha contra o câncer


Assista ao vídeo e veja histórias emocionantes de pessoas que não perdem o otimismo mesmo diante de situações difíceis como a luta contra o câncer.

R7

Corpo de marido de procuradora tem ao menos nove facadas, diz polícia


Ele foi achado morto na suíte de um motel em Belo Horizonte.
Homem é suspeito de matar a mulher em um condomínio de luxo.


A Polícia Militar (PM) disse que o marido da procuradora federal Ana Alice Moreira de Melo, de 35 anos, suspeito de matá-la, foi achado com ao menos com nove marcas de facadas pelo corpo. Ele foi encontrado morto no fim da noite desta quinta-feira (2) em um motel, às margens da BR-356, no bairro Olhos d'Água, na Região Oeste de Belo Horizonte.

"Ele estava deitado em decúbito dorsal e apenas de short. A princípio foram nove facadas", disse o tenente Honório de Carvalho, da PM. O corpo estava sobre uma cama da suíte 16. A Polícia Civil investiga a possibilidade de o homem ter se matado, mas a equipe de peritos não descartou a hipótese de assassinato, pois ele tinha ferimentos em várias partes do corpo e sinal de violência no pescoço.

Havia marca de sangue na cama, no chão e no banheiro, segundo a Polícia Civil. Uma faca foi encontrada embaixo de um dos braços. De acordo com a PM, a faca pode ter sido usada no assassinato de Ana Alice.

Funcionários relataram à polícia que o homem não saiu do quarto durante todo o dia de ontem, o que chamou a atenção. Segundo a direção do motel, ele deu entrada na suíte às 4h50 da madrugada dessa quinta-feira (2), minutos após deixar a casa onde a mulher dele foi encontrada morta. Segundo a polícia, o suspeito saiu do condomínio onde morava com a família por volta das 4h40. O casal deixou dois filhos, que estão com a avó materna.

Dentro do carro de luxo, estacionado na garagem do motel, os policiais encontram uma carteira de motorista e confirmaram que se tratava do marido da procuradora. Ele havia tido a prisão preventiva decretada pela Justiça na tarde desta quinta e estava foragido.

O asssassinato da procuradora aconteceu dentro da mansão onde o casal morava com os filhos, no Condomínio Vila Alpina, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta quinta-feira (2).

Segundo a polícia, Ana Alice foi morta durante uma discussão. O suspeito, de 49 anos, fugiu de carro do local. O veículo estava estacionado no motel onde ele foi encontrado morto.

Separação
O casal estava em processo de separação. Segundo a delegada de Nova Lima, Renata Ribeiro Fagundes, o marido da procuradora não aceitava o fim do casamento. Na noite desta quarta-feira (1º) o juiz titular da Vara de Nova Lima, Juarez Morais, havia assinado uma decisão para que o marido da procuradora saísse de casa.

No dia 24 de janeiro, a procuradora registrou um boletim de ocorrência por agressão verbal e ameaça de morte atribuídas ao marido. No dia 25, o juiz assinou um pedido de audiência para que o suspeito fosse ouvido, com base na Lei Maria da Penha, que dispõe sobre violência doméstica familiar. A intimação foi entregue para o marido nesta quarta-feira (1º), segundo o advogado da mulher. De acordo com a polícia, o homem teria voltado à casa para tirar satisfações sobre o processo.

Segundo o advogado de Ana Alice, Murillo Evandro de Andrade, uma audiência com os dois tinha sido marcada para o dia 15 de fevereiro, mas o defensor iria pedir para que eles fossem ouvidos separadamente.

G1

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Procuradora assassinada será enterrada no cemitério Bosque da Esperança


Justiça decretou a prisão preventiva do empresário Djalma Brugnara, ex-marido da vítima e principal suspeito do crime


O corpo da procuradora Ana Alice Moreira de Melo, de 35 anos, que foi brutalmente assassinada a facadas, possivelmente pelo ex-marido, será velado a partir das 9 horas de sexta-feira (3) no cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região norte de Belo Horizonte. O sepultamento será no mesmo local, às 13 horas. O corpo da procuradora foi periciado e está sendo preparado para o velório.

A polícia continua atrás do empresário Djalma Brugnara Veloso, de 45 anos, principal suspeito do crime. Na tarde desta quinta-feira (2), a Justiça de Minas decretou a prisão preventiva do empresário, que continua foragido. Segundo informações da Polícia Civil, antes de fugir do local do crime o empresário recolheu todos os seus documentos, inclusive o passaporte.

De acordo com testemunhas, o suspeito teria tido um ataque de fúria após receber uma medida protetiva que garantiria a segurança de sua ex-mulher. A vítima e o suspeito, que têm dois filhos pequenos, estariam separados há duas semanas. Na última quarta-feira (25), Ana Alice registrou queixa contra seu ex-companheiro. Ela teria declarado que estaria sendo ameaçada de morte. Na quarta-feira, Djalma Brugnara foi intimado a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a ameaça.

Além da Polícia Civil, agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar Rodoviária estão trabalhando para evitar que o suspeito fuja de Minas Gerais. O advogado Guilherme Colen afirmou em entrevista à rádio Itatiaia que foi procurado pela família do suspeito para assumir o caso. Segundo o defensor, o empresário não fez contato com nenhum familiar após o crime.

O assassinato ocorreu na madrugada desta quinta-feira, no condomínio de luxo Villa Alpina, em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. Inconformado com o término do relacionamento, Djalma Veloso, dono de uma locadora de veículos em Belo Horizonte, teria procurado a ex-mulher na residência do casal e, após uma discussão, teria golpeado a ex-mulher a facadas.

A babá e os dois filhos do casal, de três e sete anos, estariam na casa no momento do crime. Ao ouvir os gritos dos dois, a mulher teria se trancado em um dos banheiros da casa junto com as crianças. Quando percebeu que a discussão havia acabado, ela foi até o cômodo onde ocorreu a briga e encontrou o corpo.

R7


PROJETO DO CAOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO JÁ ESTÁ LANÇADO...


MEUS AMIGOS,
EIS A PERSPECTIVA DE CURTO PRAZO PARA QUEM CIRCULA PELAS RUAS DO RIO DE JANEIRO,
(EM CARRO PARTICULAR OU EM TRANSPORTE PÚBLICO).
É O CHAMADO 'PROJETO DO CAOS'.


Será possível isso? Se for, a cidade vai parar...

O SENSACIONAL "PROJETO DO CAOS" NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO JÁ ESTÁ LANÇADO PELOS GOVERNOS DO ESTADO E DA PREFEITURA:
1 ) DEMOLIR O VIADUTO DA PERIMETRAL, SEM QUE O MERGULHÃO ESTEJA PRONTO

2 ) DESATIVAR OS POSTOS DE GASOLINA NA ZONA SUL.
A Perimetral, elevado que circunda a cidade, construído há quarenta anos, aproximadamente, com a finalidade de desafogar o transito, será demolido logo após o Carnaval. Os contratos já estão assinados, as obras devem ter início no primeiro trimestre, como divulgou a Prefeitura.

Disse o Alcaide que elas serão necessárias para revitalizar o Porto, que ficará mais bonito.

Pela Perimetral trafegam cerca de oitenta mil veículos por dia, o que mostra a sua importância para a cidade, visto que é o trajeto dos veículos que se destinam para a Ilha do Governador, Linha Vermelha, Ponte Rio Niterói e Avenida Brasil.

Substituirá essa importante via um túnel de oito quilômetros, ligado ao Mergulhão. O túnel ainda não foi construído, mas a demolição o precederá, o que certamente trará quilométricos congestionamentos.

O Governador do Estado divulgou, recentemente, que pretende levar o Metro da Barra da Tijuca ao centro da cidade, vinculando essa linha, a ser construída, à linha existente.

As estações Cantagalo e Ipanema serão fechadas até que se conclua a obra. Para a realização dessa obra a rua Ataulfo de Paiva será fechada ao trânsito de automóveis, desviado para a rua Humberto de Campos.

Moradores que têm garagem não poderão usá-las e os seus automóveis serão estacionados em outros locais, havendo “valets” contratados pela Administração Pública para levar e trazer os carros atendendo a solicitação dos interessados, isto é, dos donos dos automóveis.

Deve ser enfatizado que o projeto original do Metro da Barra da Tijuca, que previa o túnel a ser construído sob a rua Jardim Botânico, foi abandonado, por ser dispendioso.

Mas não é só:

Invocando a mesma argumentação da Prefeitura, a necessidade de embelezar a cidade, os postos de gasolina da Petrobrás situados na Avenida Atlântica e na Lagoa, em número de nove, serão fechados. Haverá apenas dois postos particulares para atender toda a zona sul, um no Leblon outro em Copacabana.

Recentemente houve dois incêndios com trágicos resultados para o trânsito, um no túnel da Covanca, quando um ônibus pegou fogo e outro na rua Jardim Botânico, quando o incêndio deu-se em um apartamento. Resultado: engarrafamento por cerca de dez horas, que atingiu toda a zona sul, Botafogo, Flamengo e Centro.

É facilmente previsível o que ocorrerá em nossa cidade nos próximos dois ou três anos, um trânsito caótico, transportes coletivos cheios, filas imensas de automóveis nos postos de gasolina remanescentes, balburdia geral.

A sociedade que paga impostos tem o direito de exigir venham as autoridades competentes, quer da Prefeitura, quer do Estado, apresentar os respectivos projetos, para esclarecimento geral.

Quanto vai custar cada uma das obras, como ficará o trânsito, tudo o que interessa ao contribuinte, que está pagando a conta.

Existem duas maneiras de se exigir da Administração Pública uma satisfação aos contribuintes de maneira geral e aos da zona sul em particular: uma ação popular a ser distribuída pela Ordem dos Advogados do Brasil (RJ); ou uma ação civil pública, intentada pelo Ministério Publico, que é o fiscal da sociedade.

Para isso há necessidade de um grande movimento social, pois o sacrifício da população não pode e não deve ser desprezado pelos governantes.

Informação recebida por e-mail



Sexo, crack e gravidez


Um olhar sobre o grupo mais vulnerável da Cracolândia

O “faxinão” da Cracolândia, a tentativa de dispersar os viciados do centro de São Paulo sem oferecer a eles nenhuma forma adequada de tratamento, obriga a sociedade a discutir o que deu errado ali nos últimos 20 anos. Proponho um olhar construtivo. Uma reflexão sobre quem mais sofre onde o Estado fracassa.

Entre os diversos grupos que usam crack, nenhum parece ser tão vulnerável quanto o das jovens grávidas. Em junho do ano passado, ÉPOCA publicou uma reportagem sobre o aumento dos casos de dependentes da droga que tinham seus bebês na principal maternidade pública da Zona Leste da capital.

O uso da droga durante a gravidez pode provocar diversos problemas: descolamento da placenta, falta de oxigenação, retardo do crescimento, baixo peso no nascimento e morte da criança. Naquela reportagem, ouvi dos profissionais da Maternidade Leonor Mendes de Barros as dificuldades cotidianas que enfrentavam na tentativa de aliviar o sofrimento desses bebês. Muitos são prematuros e acabam abandonados no hospital pelas mães.

A situação piora a cada dia. Em 2007, apenas uma criança nascida na maternidade havia sido encaminhada para adoção. Em 2008, foram quinze casos. Em 2010, mais 43. Apenas nos três primeiros meses de 2011, outros 14 recém-nascidos foram enviados para abrigos e ficaram à espera de adoção.

Esses bebês costumam nascer hiperexcitados, irritados, chorosos. É sinal de que a droga chegou ao cérebro e pode ter provocado alterações de desenvolvimento. Mas o resultado desse contato precoce só pode ser observado anos depois, quando a criança começar sua vida escolar.

Poucos pesquisadores no mundo se dedicaram a acompanhar essas crianças a longo prazo. “As evidências disponíveis sobre prejuízos no desenvolvimento neuropsicomotor ainda são inconsistentes e controversas”, diz Marcelo Ribeiro, diretor de ensino da Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas (Uniad), da Unifesp. “Alguns estudos mostram que os bebês expostos ao crack durante a gestação crescem mais lentamente. Outros trabalhos não detectaram nenhuma diferença em relação aos filhos de mulheres que não usam qualquer droga”, afirma.

Marcelo Ribeiro e Ronaldo Laranjeira são os organizadores do livro O tratamento do usuário de crack, (664 páginas e R$ 88), um lançamento da Editora Artmed. A obra é completíssima. São 47 capítulos escritos por especialistas que abordam os mais diversos aspectos que envolvem a discussão em torno do crack (história, epidemiologia, diagnóstico, tratamento, neurobiologia etc). Quem pretende discutir o assunto sem dizer bobagem demais precisa ler esse livro.

Graças a ele, pude entender um pouco melhor a situação em que essas jovens se encontram. Muitas trocam sexo por pedras de crack. A falta de planejamento e de organização, típica da adolescência, é potencializada pelo vício. Muitas engravidam e não sabem quem é o pai da criança. Não têm o menor suporte emocional e social nem estabelecem vínculo afetivo com o bebê. É uma tragédia coletiva que São Paulo e o Brasil precisam enfrentar com as armas certas.

Num capítulo específico sobre troca de sexo por crack, o grupo da pesquisadora Solange A. Nappo relata que, quase sempre, o traficante é o primeiro “cliente” das moças. É uma condição imposta a elas para a aquisição da droga.

Assim como ocorreu nos Estados Unidos nos anos 80, as jovens que se prostituem para conseguir a droga se expõem a riscos que as profissionais do sexo aprenderam a evitar.

Prostitutas insistem no uso de camisinha. As meninas do crack, por sua vez, não têm poder de negociação para exigir o uso de preservativo. Nem capacidade de julgamento para pensar nisso quando estão sob efeito da droga. Fazem sexo na rua e estão expostas a todas as formas de violência e de humilhações.

“Mulheres que se submetem à prática de sexo por droga realizam uma prostituição ‘solitária’, isoladas de qualquer grupo que possa protegê-las. Têm maior número de parceiros e relatam inconsistência no uso de preservativo”, descreve Solange.

Muitas acreditam que o sexo oral seja uma alternativa menos arriscada do ponto de vista da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Não é bem assim. O cachimbo para uso da droga pode causar ferimentos nos lábios, na garganta e na mucosa bucal. Isso aumenta a vulnerabilidade a infecções.

Para muitas garotas, o sexo é a única forma de conseguir a droga. O artigo traz o relato de uma delas:

“É só se prostituindo. É o jeito que mulher consegue crack. A gente sai na rua prá isso. Acaba de fumar, já pensa no programa prá conseguir mais grana. Faz programa e pensa em fumar...e é assim a nossa vida.

Sob o efeito da droga, de fissura ou paranoia, não há a menor possibilidade de coerência em relação ao uso da camisinha. Esquecem dela ou aceitam passivamente a recusa do parceiro em usá-la. Há urgência em terminar o ato sexual para comprar a “pedra” e reiniciar o ciclo.

Em geral, mulheres que usam crack sofrem um significativo isolamento social quando comparadas às que usam outras drogas ilegais. Isso cria barreiras para lutarem por si mesmas e reforça a subserviência diante das agressões.

A primeira reação de quem ouve essas histórias é reagir com preconceito e intolerância. Ou até mesmo com raiva. Nada disso contribui para a busca de soluções. Discriminar essas mulheres não aumenta a probabilidade de que elas consigam acolhimento, tratamento e a chance de recomeçar a vida.

Nos últimos dias, muita gente tem perguntado se a Cracolândia tem jeito. O psiquiatra Marcelo Ribeiro acredita que sim. Segundo ele, a velocidade e as prioridades nesse processo é que estão equivocadas e fora de lugar.

“Seria mais tranqüilo se todos os usuários topassem sair de lá direto para uma clínica, de onde sairiam abstinentes e prontos para a vida. Mas isso é o cúmulo da utopia”, diz ele.

Mais realista seria considerar a Cracolândia como uma tremenda dívida social, cuja solução não passa por soluções mágicas e espalhafatosas.

“As estratégias sociais, de saúde e de manutenção da ordem devem caminhar juntas, mas o usuário que lá habita deve ser o centro das preocupações e aquele que determina a velocidade das transformações”, afirma Ribeiro.

O “faxinão” é uma tentativa desastrada de varrer o problema para debaixo do tapete. Ele continuará explícito como toda ferida mal curada.

Cristiane Segatto

Época

Familiares se vestem com fantasias dos personagens da Disney em funeral de bebê


A criança morreu de uma doença hepática rara e os parentes decidiram se fantasiar com os personagens que alegraram o bebê durante a batalha

O pequeno Bailey Massey sorriu sempre que assistia ao desenho animado com seus personagens preferidos. Esse, aliás, era um dos únicos momentos em que ele sorria. O bebê sofria com uma doença hepática rara.

Logo após o nascimento, Bailey foi diagnosticado com atresia biliar, um problema causado pela obstrução congênita das vias biliares extra-hepáticas. O quadro clínico se inicia após 10 dias de vida com o surgimento de icterícia (cor amarela na pele e olhos), colúria (urina de cor escura) e acolia fecal (fezes de cor esbranquiçadas).

Quando o bebê completou 2 meses, seus pais, os ingleses Simon e Lindsay, receberam a notícia de que Bailey precisaria de um transplante de fígado para sobreviver. Felizmente, o fígado de Simon era compatível com o filho. Mesmo após enfrentar uma cirurgia para doar um pedaço do órgão a Bailey, o resultado não foi bem-sucedido.

Um segundo transplante foi feito. Dessa vez, complicações no sangue impossibilitaram o sucesso da cirurgia. Em uma terceira chance, um fígado de um doador que faleceu foi levado às pressas para Bailey, mas, infelizmente, o bebê não resistiu e morreu durante a cirurgia, aos 9 meses.

Diante de tamanha tragédia, a família decidiu fazer algo especial durante o funeral da criança. Sua mãe Lindsay teve a ideia de fazer uma cerimônia com o tema de desenho para o filho. “Ele teve uma vida curta e passou tanto tempo no hospital, merecia uma homenagem”, disse Lindsay ao jornal britânico Daily Mail.

Como Bailey adorava assistir a desenhos animados e seus personagens preferidos eram Mickey e Minnie, Bob, o Construtor, Pato Donald e Margarida, a mãe sugeriu que todos os familiares se fantasiassem. “Foi uma homenagem ao nosso filho e todos fizeram sua parte. O diretor da funerária disse que nunca tinha visto nada assim antes”, disse Lindsay.

“Apesar de incomum, ficamos felizes de poder ajudar a família a realizar o que queria nesse momento de tanta tristeza”, disse o dono da funerária Frank Hoyland. Muita força para a família!

Crescer

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ONG CRIANÇA SEGURA divulga retrato das mortes de crianças por afogamentos no Brasil


Estudo traz ranking dos estados e regiões, principais causas e idades mais afetadas

O afogamento é a segunda causa de morte, entre os acidentes, de crianças e adolescentes até 14 anos no Brasil. Apenas atrás dos acidentes de trânsito, o afogamento representou 28% dos óbitos por acidentes. Para compreender melhor os dados, gerar alerta para a população e incentivar a adoção de políticas públicas voltadas à prevenção deste acidente, a CRIANÇA SEGURA realizou um estudo tendo como base números de mortalidade de 2009, os mais atuais divulgados pelo Ministério da Saúde.

Foram 1376 mortes por afogamentos no total. Este risco está presente principalmente em rios, mares e lagos. O estudo mostrou que 45% dos óbitos ocorreram em águas naturais somando-se ainda mais 6% relacionados a quedas em águas naturais. A piscina representa o segundo principal perigo. Foi responsável por 7% das mortes – somando a este número quedas em piscinas também. Vale ressaltar que 37% dos afogamentos não tiverem local identificado e 5% foram classificados como outros.

As idades e sexo das crianças vítimas destes acidentes também foram considerados. As mortes com crianças de 10 a 14 anos representaram 36%, com crianças de 1 a 4 anos, 35%, 5 a 9 anos, 26% e 3% no caso das crianças com menos de 1 ano. Os meninos foram vítimas duas vezes mais que as meninas, sendo 67% das mortes por afogamentos com garotos e 33% envolvendo garotas.

Ranking por regiões e unidades da federação

O estado do Amapá foi o campeão em mortes de crianças vítimas de afogamentos, com taxa de 31,03 por cem mil habitantes, seguido de Espírito Santo, com 22,14, Mato Grosso com 21,08, Paraíba, com 20,61 e Alagoas, com 20,13. O Distrito Federal representou a menor taxa: 9,25.

Considerando as regiões do País, o Norte ocupou o primeiro lugar no ranking, seguido pelas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste:

Regiões
Taxa por cem mil habitantes

1- Norte
5,30

2- Centro-Oeste
3,57

3- Nordeste
3,22

4- Sul
2,67

5- Sudeste
2,07

Em 2009, foram gastos R$ 254.787,00 no tratamento e recuperação de crianças sobreviventes. Além das mortes, neste mesmo ano, 231 crianças foram hospitalizadas vítimas de afogamentos. O afogamento é um acidente fatal na maioria das vezes. Geralmente, a criança está acompanhada de outras crianças que não conseguem resgatá-la e acabam morrendo também. No caso da criança estar em casa, esse é um acidente silencioso, e quando descoberto, já pode ser tarde para salvá-la. Poucos minutos, cerca de quatro sem respirar, já são suficientes para causar lesões graves no cérebro e até mesmo a morte.

Prevenindo os afogamentos
:
O mais importante é que essas mortes podem ser evitadas com atitudes simples de prevenção. São questões como a falta da cultura da prevenção e dos espaços adequados de lazer que fazem desta uma das principais causas de mortes por acidentes no mundo. A CRIANÇA SEGURA acredita que os afogamentos podem ser reduzidos em grande parte com políticas e programas de conscientização sobre os riscos e cuidados para as famílias, além de aulas de natação para as crianças.

Dicas de prevenção:
- Supervisão total do adulto;
- Uso de colete salva-vidas pelas crianças em piscinas, mares e rios;
- Armazenamento de baldes e banheiras com água no alto e virados para baixo, quando vazios;
- Banheiros e vasos sanitários fechados;
- Esvaziar piscinas infantis e tampar com lona bem presa as piscinas “regan” após o uso.

Fonte: Criança Segura


promenino

Protesto coloca pedras na Esplanada em alerta sobre o crack


Manifestantes colocaram 513 pedras na Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira em um protesto de alerta sobre o problema do crack no país.

O protesto foi promovido pela Força Jovem Brasil, que colocou pedra pintada de branco para representando cada um dos deputados federais.

Uma faixa também foi colocada no gramado da esplanada com os dizeres: Crack, tire esta pedra do seu caminho.

Folha OnLine

Prédio vizinho ao local da tragédia treme e boato leva pânico a ocupantes de edifício


Imóvel vizinho foi visitado para que proprietários e funcionários tirassem objetos

Um boato causou pânico no edifício de número 22 da avenida Almirante Barroso, centro do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (1º), vizinho ao local onde ocorreu o desabamento de três prédios na semana passada e que deixou ao menos 21 mortos. O prédio sofreu uma trepidação, de acordo com a Defesa Civil, o que assustou os ocupantes.

De acordo com o sub-secretário de Defesa Civil Municipal, Márcio Moura Motta, a trepidação pode ter ocorrido porque as máquinas que trabalham no local da tragédia estavam trabalhando de forma mais pesada para retirar escombros que estavam pendurados em um prédio vizinho. Ele explicou que não houve necessidade de pedir para o prédio ser esvaziado.

- Estamos com uma equipe no local para explicar que não houve nada. Ninguém pediu para evacuar o prédio.

O edifício de número 22 foi liberado para ocupação na última segunda-feira (30) pois não sofreu nenhum problema estrutural.

Capital

Proprietários e inquilinos do edifício Capital, interditado após o desabamento de três prédios, puderam entrar para retirar objetos e documentos, segundo informou a Prefeitura do Rio.

Vizinho ao Edifício Liberdade, que desabou sobre outros três causando a morte de pelo menos 17 pessoas, o Capital está interditado há uma semana. O desabamento arrancou parte da parede lateral do prédio, deixando as escadas à mostra.

Entre 18h e 20h desta quarta, o acesso ao prédio será permitido às pessoas que constam em uma lista feita pela administração do condomínio. Apenas os imóveis da coluna 1, entre o 5º e 9º andar, continuarão com a entrada proibida por conta do trabalho de retirada de partes de concreto e escombros remanescentes do desabamento.

Para este grupo, a entrada será permitida no próximo domingo (5), a partir das 14h, com acompanhamento de agentes da Defesa Civil Municipal.

Segundo a Defesa Civil, o prédio não apresenta problema estrutural e será completamente liberado assim que o trabalho de retirada dos escombros for concluído.

Associação de vítimas se reúne

A associação formada por familiares de vítimas deve fazer sua primeira reunião na quinta-feira (2) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).

Por meio da associação, parentes dos mortos e desaparecidos conseguiram na Justiça o direito de acompanhar o trabalho de triagem dos escombros e terão acesso aos entulhos que estão armazenados no depósito da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A decisão foi tomada após o jornal Folha de S. Paulo flagrar quatro funcionários de uma empresa que prestava serviço à prefeitura revirando os pertences misturados aos entulhos levados para a zona portuária. A prefeitura informou ter afastado no total 11 funcionários envolvidos no caso.

A OAB-RJ está prestando assistência à associação e cedeu salas para os advogados que perderam tudo no desastre.

Emoção

Familiares das vítimas participaram nesta terça-feira (31) de uma cerimônia em homenagem aos mortos e desaparecidos da tragédia. A cerimônia foi celebrada na Câmara de Vereadores da cidade, onde a prefeitura montou um posto de informação para as famílias dos desaparecidos.

Vera Lúcia Gitahy, mãe de Bruno Gitahy, de 25 anos, que continua desaparecido, passou mal e precisou de atendimento médico.

Os bombeiros continuam os trabalhos de busca nesta quarta (1º), quando o desastre completou uma semana. Até então, 17 corpos foram encontrados e cinco pessoas continuam desaparecidas.

As famílias que aguardam notícias dos desaparecidos já recolheram material genético para que sejam feitos exames de DNA nos corpos.

As causas da tragédia estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

G1

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dia da Solidariedade


31 de Janeiro - Dia da Solidariedade
Talvez, da dimensão da solidariedade ainda tenhamos uma idéia restrita.

De forma geral, associamos solidariedade a uma ação que se faz em favor de alguém que está numa situação de necessidade ou debilidade. Fica por trás a noção de que há um forte e um fraco, um que pode mais e um que não pode nada, um rico e um pobre.

Mas a solidariedade não se resume a esse movimento que também é lógico – dá quem pode, ajuda quem tem mais - , mas muito unilateral. A solidariedade tem a ver, também, com aquela máxima dos três mosqueteiros: um por todos e todos por um. Só que aqui não é fantasia e nem tão simples assim, mas muito melhor.

A solidariedade é uma palavra a pensar em conjunto: precisamos ser solidários uns com os outros, porque, afinal, ninguém é sempre forte, sempre inatingível, mas também porque é humano ser solidário. E não devemos esperar a tragédia, a fraqueza do outro, para ativarmos nossa solidariedade.

A solidariedade da emergência é importantíssima e necessária. Ela é também comovente. Mas há aquela solidariedade que beija a fraternidade e que, na medida do possível, prevê, previne, adianta-se, associa-se e cria humanidade.

No verão, por exemplo, incontáveis são os casos de desmoronamento de casas pobres e inúmeras as pessoas que ficam desabrigadas, que sofrem perdas materiais e humanas. Quando isso acontece, rapidamente, a população se mobiliza e recolhe alimentos, roupas... Não teria sido igualmente solidário ter evitado que a tragédia acontecesse? No inverno, pensando nos mendigos, até os supermercados, as farmácias fazem campanhas para recolher agasalhos e cobertores... Não teria sido igualmente solidário não deixar que chegassem a esse ponto?

Mas como nossa solidariedade ainda precisa se aprimorar, dizemos que isso é assunto das autoridades e culpa da ignorância das pessoas... Pode ser verdade

Fátima.com.br

Dia 31 de janeiro de 2012- Dia da Solidariedade


Hoje, dia 31 de janeiro de 2012, é celebrado o dia da solidariedade em alguns estados brasileiros. É um dia que busca promover a reflexão e a prática da fraternidade e da gentileza na sociedade. Aproveito este dia para lançar um espaço aqui no blog para que os leitores possam oferecer contribuições que visem estimular estas ideias. Para mais informações sobre este espaço, leiam o conteúdo abaixo, que agora será uma página permanente do blog com o link no menu lateral.

Mas antes disso, considerando a data, porque não aproveitar hoje (ou amanhã) para fazer algo legal para alguém, um ato aleatório de gentileza? Nunca se esqueçam do poder que a gentileza pode ter não só para quem a recebe, mas para quem a pratica também!

Segue a descrição da nova página:

Sempre que lembramos ou ouvimos alguém contar sobre um ato de bondade que presenciou, um sentimento prazeroso e reconfortante toma conta de nós. É muito bom saber que existem pessoas boas fazendo coisas boas por ai, sem esperar nada em troca, principalmente em um mundo onde tantas coisas ruins acontecem todos os dias. Hoje em dia, a bondade nos surpreende, enche um dia cinza de cores e nos dá alguns preciosos minutos de esperança.

Você realizou uma ação gentil recentemente? Viu alguém sendo legal com um completo estranho? Tem uma história bacana de gentileza para contar? Caso tenha uma história, mande para nós! A sua história pode deixar o dia de uma pessoa mais leve, esperançoso e inspirado.

Envie seu relato para o email socialmente.sb@gmail.com com o assunto “gentileza cotidiana”. De preferência, busquem enviar relatos breves e com a informação do tipo de identificação desejada (se você aceita publicar a história com o seu nome ou se prefere apenas com as iniciais do nome). O estilo do relato é livre, sintam-se à vontade para compartilhar o que sentiram e acharam do episódio da maneira que quiserem. Vale desde uma simples ajuda com as sacolas no mercado, uma camaradagem no trânsito com outro motorista ou até o salvamento de uma vida.

Periodicamente, as histórias mais bacanas serão publicadas no blog como o título de “Gentileza cotidiana.” Ajude a contagiar a internet com a gentileza e mostrar que, enquanto somos bombardeados com notícias ruins pelos noticiários, muitas histórias de bondade e gentileza ocorrem todos os dias debaixo dos nossos narizes, sem receber a atenção que merecem!

SocialMente

URGENTE PRESIDENTA DILMA!!!!!!!


Presidenta Dilma, AJUDE os ex-trabalhadores da Varig!
www.causes.com
Solicitar a atenção da Presidenta Dilma para o Drama dos Ex-trabalhadores da Varig e Aposentados e Pensionistas Aerus

Exclusivo: vídeo mostra imagens da reforma no 9º andar do edifício Liberdade


Construção pode ter sido a causa do desabamento no centro do Rio

Uma reportagem exibida pelo RJ Record mostra imagens da obra do 9º andar do edifício Liberdade, que desabou na noite de quarta-feira (25) no centro do Rio de Janeiro. A reforma pode ter sido a causa do desabamento.

As imagens mostram fios expostos no teto e muito entulho. Segundo especialistas em tecnologia da construção, o vídeo exibe irregularidades que podem ter afetado a sustentação do prédio.

- É nítido que tem uma corrosão na armadura do piso e da laje. O acúmulo de entulho também seria um erro grave.

A tragédia

Três prédios de aproximadamente 18, 10 e 4 andares desabaram pouco depois das 20h de quarta-feira (25), na avenida 13 de Maio, região da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Houve pânico e correria. Seis pessoas tiveram ferimentos leves. Mais de 20 ficaram soterradas. Um posto de informações para familiares de vítimas foi montado na Câmara dos Vereadores.

R7

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

DIA ESCOLAR DA NÃO VIOLÊNCIA E DA PAZ ALUNOS DO BARREIRO ANIMARAM HOJE O PARQUE DA CIDADE


As comemorações do Dia Escolar da Não Violência e da Paz reuniram, hoje, dia 30 de janeiro, no Parque da Cidade cerca de 650 alunos do Agrupamento de Escolas do Barreiro.

Os alunos das escolas básicas do Agrupamento, nomeadamente a EB1 nº 3 e a nº 4 do Barreiro, o Jardim-de-Infância nº 2 da Verderena e a EB 2º e 3º ciclo D. Luís Mendonça Furtado leram mensagens de paz e, de seguida, todas as crianças cantaram o Hino da Paz do Agrupamento de Escolas do Barreiro. A iniciativa culminou com a solta de pombos.
Nas comemorações, o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), Carlos Humberto de Carvalho, salientou a importância da Paz no Mundo, desejando a todos os alunos bem-estar e felicidade. “Estamos aqui para gritar ‘VIVA A PAZ’! e ‘PAZ SIM, GUERRA NÃO’!”, disse o Autarca, juntamente com todas as crianças presentes na iniciativa.
Felicidade Alves, Diretora do Agrupamento, desejou um ótimo convívio a todos e que “este momento de confraternização se repita pelo menos por mais 10 anos com o mesmo empenho e dedicação”.
Ana Silvestre, Coordenadora do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas do Barreiro lembrou que “Aprender com Tolerância” é o tema aglutinador do projeto educativo do Agrupamento e, por outro lado, agradeceu às diversas entidades que colaboraram na iniciativa.
Recorde-se que esta iniciativa foi organizada pelo Agrupamento de Escolas do Barreiro, em parceria com a Câmara Municipal do Barreiro. Contou com o apoio de diversas entidades, entre elas a Sociedade Columbófila Barreirense e as Juntas de Freguesia da Verderena e do Alto do Seixalinho.
Além dos alunos do Agrupamento de Escolas do Barreiro, assistiram às comemorações as crianças do 1º ciclo da Escola Básica Telha Nova 1, bem como familiares e população em geral.
Na iniciativa estiveram também presentes os vereadores Regina Janeiro, Carlos Moreira e Nuno Santa Clara Gomes.

CMB

ROSTOS On-line

DIA MUNDIAL DA NÃO VIOLÊNCIA - 30 DE JANEIRO DE 2012


Postado por Angélica Portugal em O MP e os Objetivos do Milênio
Desde o ano de 1948, por virtude do assassinato do líder pacifista Mahatma Gandhi, o mundo celebra o dia 30 de janeiro como o Dia Mundial da Não Violência. O Dia Mundial da Não-Violência é uma iniciativa da ONU - Organização das Nações Unidas voltada à educação para a paz, à solidariedade e o respeito pelos direitos humanos, por isso, é necessário chamar atenção do mundo para a não violência em qualquer contexto social. É bom refletirmos com as palavras deixadas por Gandhi.

"O que quer que façam conosco, não iremos atacar ninguém, nem matar ninguém.
Estou pedindo que vocês lutem, que lutem contra o ódio deles, não para provocá-los.
Nós não vamos desferir socos, mas tolerá-los!
E, através do nosso sofrimento, faremos com que vejam suas próprias injustiças.
E isso


TRESILHASILHEOS

domingo, 29 de janeiro de 2012

Pouquinho de História.... onde os prédios caíram...era uma lagoa...


Ruy Castro

Legado sob escombros


RIO DE JANEIRO - A se confirmar a suposição de que os prédios da avenida Treze de Maio desabaram por causa de obras ilegais que abalaram a estrutura de um deles, o qual caiu e levou os outros dois, isso deixa nosso tempo muito mal. Tinha de acontecer justamente numa região do Rio marcada por obras pioneiras da engenharia brasileira - uma delas, a simples construção ali de prédios altos.


A Treze de Maio é uma via curta e larga, ligando a Cinelândia ao largo da Carioca. Nos séculos 17 e 18, aquela região, uma sucessão de charcos e lagoas digna de "O Cão dos Baskervilles", foi aterrada pelo desmonte de vários morros. Um desses, o das Mangueiras, onde fica hoje o largo da Lapa, sufocou a lagoa do Boqueirão e permitiu que se inaugurasse, em 1783, o primeiro espaço de lazer do Brasil, o Passeio Público.


Na esquina da Treze de Maio com a rua Evaristo da Veiga, também no século 18, construiu-se o primeiro depósito de água da cidade, abastecido pelo rio Carioca por um aqueduto que descia de Santa Teresa, anterior aos Arcos. E o Manuel de Carvalho que dá nome à ruazinha que a corta, onde ficava o prédio que desabou junto ao anexo do Theatro Municipal, foi um destacado engenheiro do "bota-abaixo" que transformou o Rio, entre 1902 e 1906.


Mais importante ainda foi o Bethencourt da Silva (1831-1911) que dá nome à rua no fim da Treze de Maio: era grande arquiteto, ex-aluno do francês Grandjean de Montigny, urbanizador do bairro de Vila Isabel e fundador do Liceu de Artes e Ofícios. E sem contar que, apenas no século 19, a avenida Treze de Maio, ex-rua do Bobadela e, então, rua da Guarda Velha, era o território de, entre outros, Debret, José Bonifácio e do próprio d. Pedro 1º.
Triste imaginar que tal legado histórico e científico esteja agora sob os escombros de uma engenharia aparentemente irresponsável.

Informação recebida por e-mail

Continuem de olho...mais um


NÃO CUSTA NADA FICAR DE OLHO

Pois é...gente e isto aconteceu , em uma casa conhecida "CHURRASCARIA PORCÃO " , veja o detalhe da comanda...agora...imagina o que acontece...em outros restaurantes mais...furrecas !

Temos que abrir o olho e conferir a conta, ou seja, somá-la...

Quando vamos a um restaurante, na hora de conferir a conta, geralmente só contamos se bebemos X refrigerantes, X pratos, etc...
Mas... VOCÊ SOMA OS VALORES PRA SABER SE A CONTA ESTÁ CERTA?
Então, um desafio: pegue a sua calculadora e some ESTA conta anexa. ... E COMPARE O RESULTADO!

2,90
5,80
33,60
4,50
18,80
18,80
23,00
3,90
--------
111,30

Descobrimos como conseguem adulterar uma calculadora para tirar vantagem, é só colocar na memória um valor que será transmitido a conta final, isto é, se na memória positiva for colocado 50,00, este valor fica no final da conta e não aparece no demonstrativo.O que achou? Se descoberto o erro, eles simplesmente colocam a culpa na maquineta e prontoficam liberados e ilesos para aprontar em uma nova conta . E o pior é que essa pratica esta se alastrando pelos estabelecimentos.
AS VEZES ACHAMOS FEIO FICAR OLHANDO A CONTA.... COMO SE FOSSE ISSO UM SINAL DE POBREZA... MISÉRIA... FALTA DE ADUCAÇÃO!!! VAI ACHANDO ... É ISSO QUE ELES FAZEM.... ´COLOCAM ATÉ O GARÇON BEM PERTO DE VOCÊ... ATÉ PARA VOCÊ SE SENTIR SEM GRAÇA E NÃO OLHAR MUITO!! PAGAR LOGO!!!

FIQUE ESPERTO! Este é mais um recurso para nos ROUBAR!
Passe adiante e CONFIRA MAIS SUAS CONTAS A PARTIR DE HOJE!
De: Natalia de Souza

Cartunista vai à Justiça para ter direito de usar banheiro feminino


Em uma noite de terça, uma senhora entra no banheiro feminino da Real Pizzaria e Lanchonete, na zona oeste de São Paulo. Ela veste uma minissaia jeans, uma blusa feminina listrada, meia-calça e sandália.

Momentos depois, é proibida de voltar ao banheiro pelo dono do estabelecimento. Motivo: uma cliente, com a filha de dez anos, reconheceu na senhora o cartunista da Folha Laerte Coutinho, 60, que se veste de mulher há três anos.

Ela reclamou com Renato Cunha, 19, sócio da pizzaria. Cunha reclamou com Laerte. Laerte reclamou no Twitter. E assim começou a polêmica. O caso chegou ontem à Secretaria da Justiça do Estado.

A coordenadora estadual de políticas para a diversidade sexual, Heloísa Alves, ligou para Laerte e avisou: ele pode reivindicar seus direitos. Segundo ela, a casa feriu a lei estadual 10.948/2001, sobre discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero.

Proibido de entrar no banheiro feminino, mesmo tendo incorporado as roupas de mulher ao dia a dia, Laerte diz que pretende acionar a lei.

Ele conta que, avisado pelo dono, tentou argumentar com a cliente. "Até brinquei e passei para a minha personagem Muriel e disse: mas sou operado! E ela: mas não é o que você diz por aí."

Laerte, que se define como alguém "com dupla cidadania", diz que passou a usar o banheiro feminino após aderir ao crossdressing (vestir-se como o sexo oposto) e se "consolidar" como travesti, mas não tem preferência por um banheiro específico.

"É uma questão de contexto, de como estou no dia. Não quero nem ter uma regra nem abrir mão do meu direito", disse o cartunista.

Cunha, o sócio da pizzaria, diz que não sabia da "dupla cidadania" do cartunista nem que o caso iria gerar polêmica.

"Eu nem sabia o que era crossdressing. Houve a confusão, e no final eu cometi esse erro de falar: se o senhor puder usar o banheiro masculino, por favor." Ele diz que se arrependeu do pedido.

Ontem, a proibição gerou comentários e dividiu usuários das redes sociais. A discussão ganhou apoio entre associações de travestis e transexuais.

Segundo Adriana Galvão, presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB-SP, não há lei específica sobre o tema.

Folha OnLine

Interdições na área do desabamento no Centro continuam neste domingo


Na segunda-feira (30), trânsito voltará ao normal, diz prefeitura.
Mas a Avenida Treze de Maio será liberada apenas para pedestres.


Continua interditada neste domingo (29) a Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio, onde, na quarta-feira (25), houve o desabamento de três prédios. A interdição vale para veículos e pedestres, informou nesta manhã o Centro de Operações Rio, da Prefeitura.

Também continua bloqueado ao trânsito o trecho da Avenida Almirante Barroso entre a Avenida Rio Branco e a Rua Senador Dantas. Esta, por sua vez, está com mão invertida entre a Almirante Barroso e a Rua Evaristo da Veiga. As inderdições são para permitir o trabalho das equipes dos bombeiros que trabalham nos escombros.

Limpeza e furto em depósito
Segundo o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, as equipes estão intensificando a limpeza da área para que as ruas possam ser liberadas. O estacionamento na região, no entanto, continuará proibido.

"Estamos trabalhando para entregar as ruas abertas ao público novamente amanhã."

A partir das 6h de segunda-feira (30), segundo o Centro de Operações, a Avenida Almirante Barroso será totalmente liberada ao tráfego, a Rua Senador Dantas voltará à mão original e a Avenida Treze de Maio será liberada aos pedestres. O prédio da Almirante Barroso 6 e o anexo do Theatro Municipal continuarão interditados pela Defesa Civil.

Ainda segundo Osório, câmeras instaladas no depósito para onde o entulho foi levado permitiram a identificação de quatro funcionários que furtavam pertences das vítimas. Os quatro, segundo ele, são de uma empresa prestadora de serviços e serão demitidos.

17 corpos encontrados
Dezessete corpos já foram encontrados e quatro partes de corpos foram achadas no entulho levado para um depósito na Rodovia Washington Luis, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ainda não se sabe se são partes de um só corpo ou de vários desaparecidos. A Defesa Civil ainda busca cinco pessoas nos escombros.

Cinco desaparecidos
O secretário de Defesa Civil do estado do Rio, Sérgio Simões, corrigiu mais uma vez, no sábado (28), o número de procurados nos escombros dos três prédios que caíram na noite de quarta: por volta das 17h, ele afirmou que seriam cinco os desaparecidos.

Ele mudou o número dado por volta das 16h pela Defesa Civil, que havia afirmado que, após uma recontagem com equipes da secretaria de Assistência Social, eram sete os desaparecidos.

Desde sexta-feira (27), pelo menos seis vítimas já foram sepultadas.

Identificados
Segundo a Polícia Civil, treze vítimas haviam sido identificadas até as 14h55 deste sábado: Moisés de Araújo Costa, 57 anos, Elenice Maria Consani Quedas, de 64 anos, Alessandra Alves Lima, de 29 anos, Celso Renato Braga Cabral, de 46 anos, Margarida Vieira de Carvalho, de 65, Nilson de Assunção Ferreira, de 50 anos, Cornélio Ribeiro Lopes, de 73, Kelly da Costa Meneses, de 24 anos, Flavio Porrozzi Soares, de 34 anos, Amaro Tavares da Silva, de 40 anos, Gustavo da Costa Cunha, Luiz Leandro de Vasconcellos e Margarida de Carvalho. (Segundo a polícia, não tem relação com a mulher do zelador do edifício Liberdade que também morreu no desabamento e tem o mesmo nome).

G1




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