sábado, 23 de julho de 2011

Imagem de 'Nossa Senhora do Crack' causa polêmica em SP


Artista colocou obra na Cracolândia para chamar atenção das autoridades.
Padre apoia ideia, mas usuários de drogas quebraram santa neste sábado
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Um fotógrafo e artista plástico causou polêmica na Cracolândia, região central de São Paulo conhecida pela presença de usuários de drogas, ao instalar a imagem de Virgem Maria à frente de uma parede com fundo azul e as seguintes inscrições em dourado sobre ela: “Nossa Senhora do Crack”. Acima dela, há uma luminária. A obra com a estrutura de gesso, presente nas igrejas católicas, foi feita por Zarella Neto e colocada na Rua Apa, em Santa Cecília, na sexta-feira (22).

A obra do artista estava na fachada de uma casa abandonada até a manhã deste sábado (23), quando dependentes químicos revoltados com o uso da imagem a destruíram.
Neto afirmou que sua intenção foi a de chamar a atenção das autoridades para o problema com as drogas na região. Para isso, ofereceu uma espécie de padroeira aos viciados que se concentram em frente ao local todos os dias para fumar cachimbos de crack.

Polêmica
“Eu achei uma ofensa à Nossa Senhora, eu como católico, não aprovo”, disse o frentista Luciano dos Santos.

Usuários de crack, que não quiseram se identificar, também não aprovaram o uso da imagem. "Achei ridículo. Na minha opinião é um pecado sem tamanho. Puzesse um outro nome, Nossa senhora da Apa, rogai por nós”, disse uma usuária.

“Quem fez isso aí errou, não devia ter feito porque, queira ou não, não pode envolver uma santa com o crack, que é uma santa da igreja, coisa de Deus, então nós tem que respeitar”, disse outro usuário.

Revolta
Nesta manhã, um grupo de usuários de drogas ficou revoltado com a obra. Um homem se dependurou na imagem e a derrubou no chão. “Nós quebramos porque é a santa do mal, é como se fosse a santa do mal. A santa do crack”, disse um usuário.

“Porque o crack não é bom, o crack não é de Deus e a santa é uma santa divina, uma coisa boa”, afirmou uma usuária.

Apoio
O padre Julio Lancelotti que trabalha com moradores de rua e dependentes químicos, diz que a idéia do artista foi louvável por levar uma esperança para quem vive no mundo das drogas. "Eu acho que agora quebrada ela ficou mais parecida com o povo que está aqui", disse o padre.

A moradora Maria Aparecida levou o que sobrou da imagem para casa. “Eu fiquei muito com pena, fazer isso. Vou deixar lá na porta do meu barraco”.

O que diz o artista
A idéia do artista que nasceu e mora no bairro há 33 anos era o de chamar a atenção das autoridades e moradores para o problema da Cracolândia. “Não tem a Nossa Senhora de Fátima, de Guadalupe, ela tá na Cracolândia porque ela é protetora do pessoal. Se na terra ninguém faz nada por eles, a santa seria a protetora”, disse Neto, que não imaginava que a obra fosse causar tanta polêmica.

O artista afirmou que vai colocar uma nova imagem da santa no lugar da que foi destruída.

G1

Cielo disputa neste domingo o Mundial de Xangai


Cesar Cielo, autorizado a nadar depois de um teste positivo para um diurético, vai disputar o Mundial de natação de Xangai-2011 neste domingo, nos 50 metros borboleta e no revezamento 4x100 metros, nado livre.

O atleta, campeão mundial e olímpico, já participou dos treinos nas águas do Oriental Sports Center.

Após o exame antidoping positivo para um diurético (furosemida) em maio, no Troféu Maria Lenk, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) decidiu não suspender Cielo, mas a Federação Internacional de Natação (Fina) resolveu recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte, que decidiu a favor do brasileiro.

Jornal do Brasil

Morre mãe de Roger Abdelmassih



Olga Pedro Abdelmassih morreu aos 98 anos por insuficiência respiratória

Morreu no final da tarde desta quarta-feira (20) Olga Pedro Abdelmassih, 98 anos, mãe do foragido da Justiça Róger Abdelmassih, acusado de cometer mais de 50 estupros em sua clínica. Ela morreu em um hospital de Campinas.

Olga teve insuficiência respiratória seguida de parada cardíaca por volta das 17h, segundo Vicente, neto dela e filho de Roger. Ela estava internada há 12 dias em razão de uma gripe forte, que se transformou em pneumonia.

Viúva desde 1985, Olga morava sozinha em Campinas, mas sempre podia contar com a companhia dos netos e bisnetos nos almoços de domingo. Olga era quem preparava os pratos, típicos da cozinha árabe, de acordo com Vicente.

O enterro do corpo de Olga está marcado para acontecer nesta quinta-feira (21), às 16h, no cemitério Flamboyant.

Vicente afirma que a família não tem contato com Roger desde janeiro.

R7

Transtorno bipolar atinge 3% das crianças


Temperamental, geniosa, pirracenta. São muitos os adjetivos usados para classificar crianças que oscilam freqüentemente de humor. Há dias em que elas estão bem, tranqüilas, verdadeiros anjos. Em outros, porém, nem parecem ser a mesma pessoa: agem como se estivessem 'endiabradas'. Doença até pouco tempo conhecida como psicose maníaco-depressiva, o transtorno bipolar de humor também atinge crianças de 6 a 12 anos.

"O temperamento dessas crianças é mais explosivo que o normal. Não raramente, elas ciclam várias vezes ao dia. Por isso, muitas sofrem exclusão social", afirma Fábio Barbirato, chefe do Setor de Psiquiatria Infantil da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.

A instituição atende cerca de 60 crianças com transtorno bipolar de humor. Jéssica Silva Lopes de Almeida, 8 anos, é uma delas. Segundo a dona-de-casa Andréia da Silva Lopes, 35 anos, a menina não sossega enquanto não tumultua a sala de aula.

"Minha filha conversa o tempo todo e vive botando apelido nos colegas. O pior é que a Jéssica não faz o trabalho dela e ainda atrapalha os que querem fazer", confessa. Com uma fama dessas, Jéssica já se acostumou a chegar perto dos colegas e eles saírem correndo. "Quando implicam comigo, bato mesmo. Tem um lá que vive levando tapa na mão", diz.


Gangorra de emoções
Se Jéssica vive numa agitação que parece não ter fim, Yago de Pereira Tupper, de 10 anos, chama a atenção pelo jeito calado e introspectivo. Desde pequeno, conta a mãe, ele chora sem nenhum motivo aparente. "Às vezes, Yago fica acabrunhado quando menos se espera e não quer mais falar com ninguém. Por isso, sempre penso duas vezes antes de falar algo, para não magoá-lo", admite Rita de Cássia de Oliveira Pereira, 45 anos, mãe de Yago.

O transtorno bipolar de humor, porém, tem tratamento: medicação à base de estabilizadores de humor e sessões de psicoterapia. O vice-presidente da Associação Psiquiátrica do Rio de Janeiro, Lúcio Simões de Lima, alerta que, quanto mais cedo a criança receber o tratamento adequado, melhor.

"Só assim evitaremos transtornos de conduta mais sérios na fase adulta, como violência e agressividade. Os limites de adultos bipolares são quase sempre nulos. Por causa disso, eles acham que podem tudo na vida", adverte o médico.

Médicos alertam para diagnóstico certo
O caso da oficial de cartório Carla Bigal, a policial que matou com um tiro o ex-namorado policial, chocou o País. Na infância, Carla infernizou a vida da irmã. Até que, quando ela tinha 6 anos, os pais a levaram ao médico. Ela sofria de transtorno bipolar de humor, mas o especialista disse que era "problema da idade".

"Se os sintomas não forem tratados corretamente, as crianças bipolares fatalmente se transformarão em adultos bipolares. Com isso, poderão apresentar quadros de promiscuidade e uso de drogas", enumera Fábio.

Em alguns casos, os sintomas de transtorno bipolar de humor podem até ser confundidos com os de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. "A diferença é que as crianças hiperativas são assim 24 horas por dia. Já as bipolares oscilam de humor: podem ser quietinhas em casa, mas agitadas no colégio e vice-versa", observa Lúcio.

A dona-de-casa Valéria Cortopassos, 37 anos, sempre desconfiou do comportamento agitado do filho. Quando saía às ruas com ele, vivia ouvindo que o garoto não passava de "anti-social" e "mal-educado". Hoje, dois anos de tratamento depois, Erick de Aquino Vogel, 8 anos, é outra criança. "Aprendi a olhar meu filho com outros olhos. Ele se tornou meu maior companheiro", emociona-se a mãe.

O Dia

Nova Veneza

Polícia indicia quatro por morte de doadora de medula óssea em São José do Rio Preto em SP



SÃO PAULO - A Polícia Civil indiciou quatro funcionários do Hospital de Base de São José do Rio Preto, a 451 km de São Paulo, pela morte da estudante Luana Neves Ribeiro, de 21 anos. A jovem morreu no começo do mês, pouco antes de fazer uma doação de medula que salvaria a vida de uma criança no Rio de Janeiro.

O inquérito sobre o caso foi encerrado nesta sexta-feira, com o indiciamento da enfermeira Ana Carolina Costa e da auxiliar de enfermagem Mirela dos Santos Mesquita por omissão de socorro. Já as médicas Flávia Leite Souza e Erika Rodrigues Pontes vão responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. De acordo com a TV Tem, a investigação concluiu que houve desleixo e erro no atendimento à estudante.

A jovem morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ela deu entrada no Hospital de Base, onde a equipe médica tentou fazer a retirada da medula pela bacia, que é o método mais utilizado no país. Como o procedimento não deu certo, um catéter foi introduzido no pescoço da paciente. A medula seria extraída pelo sangue.

Luana voltou ao hospital duas horas depois do procedimento, com fortes dores, mas, segundo o inquérito, não recebeu atendimento adequado.

De acordo com laudo do Instituto Médico Legal (IML), que confirma o erro médico, a paciente teve sete perfurações na veia após a colocação do catéter, o que provocou uma hemorragia.

As conclusões da Polícia Civil agora serão encaminhadas à Justiça. Mesmo com a conclusão do inquérito, o Hospital de Base, responsável pelas profissionais, informou apenas que segue com a investigação interna e não se pronunciará antes do fim da sindicância

O Globo

Bruno usou telefone de presídio para namorar. Leia o diálogo



Contagem (Minas Gerais) - Em uma das ligações interceptadas pelo serviço de inteligência do Ministério Público, com autorização da Justiça, o goleiro Bruno foi flagrado falando com sua namorada, Ingrid Calheiros. Durante cerca de doze minutos, Bruno teria utilizado o telefone da penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem.
Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social informou que os detentos do sistema prisional têm direito a ligações sociais, mediante autorização e justificativa, concedida por motivo relevante. Porém, com a transcrição das ligações autorizadas, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) deve "abrir um procedimento interno para apurar se houve facilitação do direito, por meio de algum funcionário, assim como abuso de confiança por parte do goleiro Bruno".

Confira a transcrição da conversa entre Bruno e Ingrid na íntegra:

Ingrid: Oi.
Pessoa 1: Oi. É Ingrid?
Ingrid: Sou eu.
Pessoa 1: Um momento por favor, é da Nelson Hungria. Eu vou transferir.
Ingrid: Tá bom.
(música de espera)
Pessoa 2: Alô?
Ingrid: Oi. Alô?
Pessoa 2: Oi Ingrid!
Ingrid: Oi, tudo bem? Eu já ia ligar. Eu tô aqui do lado do telefone.
Pessoa 2: Eu liguei lá, pedi pro diretor para fazer a ligação. Ele que atendeu, foi ele que autorizou. Foi bom, né?
Ingrid: Ai que bom!
Pessoa 2: Liga lá que ela tá esperando. Nesse momento ela não vai atender nenhum dos pacientes dela não. A gente já foi buscar o Bruno ali, tá?
Ingrid: Ah, já foi? Ai que bom!
Pessoa 2: Caso caia a ligação, você pode ligar de novo, tá? Não tem problema não.
Ingrid: Tá bom, brigada!
Pessoa 2: Tá ruim seu telefone aqui...
Ingrid: Não, eu tô ouvindo bem. Tô ouvindo bem.
Pessoa 2: Tomara que ele não falha na hora.
Ingrid: Não, ele não vai falhar não.
Pessoa 2: Nossa, hoje uns 10 minutos atrás ele tava falhando muito, como se a pessoa que a gente estivesse ouvindo estivesse gaga, sabe?
Ingrid: Ahan.
Pessoa 2: Tá bom Ingrid, um beijo.
Ingrid: Beijo. Tchau.
Pessoa 2: Tchau linda!
(pequena espera)

Bruno: Oi meu amor.
Ingrid: Oi amor!
Bruno: Tá ouvindo?
Ingrid: Tô ouvindo. Como que você tá?
Bruno: Ô meu amor, eu tô bem. Feliz aniversário atrasado.
Ingrid: Ah, mas você foi o primeiro a me dar parabéns, você esqueceu?
Bruno: E o último.
Ingrid: Primeiro e último não. Foi o único e último aniversário que você passou longe de mim.
Bruno: Isso amor, é isso aí!
Ingrid: Você vai ver.
Bruno: Hoje os advogados estiveram aqui, o doutor Carbone e o outro.
Ingrid: Eles foram aí?
Bruno: Eles vieram aqui, eu conversei com eles. Ele vai atuar no meu júri lá, eu deixei... já autorizei já.
Ingrid: Mas vai tirar o Dalledone?
Bruno: Vai tirar o Dalledone.
Ingrid: Vai, amor? Caraca...
Bruno: Não vai tirar. É tipo assim, os dois estão querendo entrar para ajudar. Só que no meu júri é ele que quer atuar.
Ingrid: Entendi, entendi. Mas aí você não vai tirar o Dalledone da causa não, né?
Bruno: Não, não. Você conversou com o Dalledone?
Ingrid: Ele me liga todos os dias. Ele vai passar aí amanhã para conversar com você. Aí você conversa com ele tudo direitinho porque ele tinha falado comigo que ele não tava feliz do Carbone ir aí não. Aí você explica tudo direitinho pra ele, eu conversei com ele também. Ele tá me passando tudo que ele tá fazendo, tem até outras coisas que eu queria passar pra ele também. Só estou esperando ele vir aqui pro Rio pra conversar com ele.
Bruno: Entendi.
Ingrid: Amor, eu tô com saudades!
Bruno: Ter uma pessoa da mídia do nosso lado é bom. Também tô, amor. Tô com muita saudade.
Ingrid - Eu sei bebê, mas você tem que ter cuidado que brigar com a Globo não é coisa boa também, né? Assim, é isso que o Carbone tem que ver, que ele na Sônia Abrão vai causar problema com a Globo.
Bruno: É, mas vamos ver. Eu acho que é uma coisa que é bom e ao mesmo tempo é ruim. Mas é bom, já que é a imprensa que colocou nós aqui dentro, a imprensa é que vai tirar a gente aqui de dentro. Preciso de alguém forte do nosso lado, que a Globo até agora não se manifestou.
Ingrid: Mas é que a mulher da Globo tá em cima de mim o tempo todo. Eu tô esperando a autorização do Dalledone para ele ir aí com a Patrícia Poeta, que quer ir aí conversar com você, amor. Só que eu tenho que ver se é bom o momento para ele te expor de novo.
Bruno: Ah, você tá onde?
Ingrid: Tô no consultório. Tô com saudade. Sabe quem tá aqui comigo?
Bruno: Ahn
Ingrid: É a Kita, namorada do Dudu.
Bruno: Quem?
Ingrid: A Kita, a Samanta.
Bruno: A Samanta? Manda um abraço e um beijão pra ele aí.
Ingrid: Fala com ela um minuto. Não, um minuto não. Trinta e cinco segundos.
Samanta: Oi, oi. Rapinho. Como você tá, rapaz?
Samanta: Alô?
Bruno: Oi Samanta.
Samanta: Oi, como é que você tá?
Bruno: Tô bem, né, dentro do possível.
Samanta: Vou falar com você rapidinho. A gente tá orando por você. A gente acredita em você e tá torcendo por você, tá bom?
Bruno: Só uma coisa...
Samanta - Se cuida aí que a gente cuida da Ingrid aqui. Fala...
Bruno: Tá bom. E eu tô orando por vocês aqui também pra voltar esse namoro aí. Não pode acabar nada aí não.
Samanta: Tá bom, tá bom! Mas eu vou passar para ela pra você não perder tempo. Beijo, beijo. Fica com Deus. Tchau.
Ingrid: Amor.
Bruno: Oi amor.
Ingrid: Ai amor, nem acredito que você tá ligando pra mim. Deixa eu falar uma coisa pra você. Olha só, aquela procuração que eu dei pra você assinar, eu conversei com o Vitinho e ele falou que não tem validade.
Bruno: Ahn?
Ingrid: É, ele falou que não tem validade, que eu vou ter que bater outra e eu acho que ele vai vir aqui visitar esse final de semana. Eu não sei se ele vai te entregar porque ele ficou meio chateado, entendeu? Mas eu vou mandar por ele assim mesmo. Aí pra você poder assinar de novo para eu poder mexer nas coisas aqui. È... eu já conversei com o Gabriel . Gabriel me mandou várias coisas, muita coisa pra você. Só que o que acontece. Eu falei com a doutora Márcia ela falou pra mim que eles não autorizam camisa de time. Aí ela falou para eu levar aí pessoalmente para entregar para ele e ver se o Cosme autoriza. Se o Cosme autorizar eles te entregam.
Bruno: Eu posso usar isso como camisa minha mesmo, normal, porque não tem nada a ver.
Ingrid: Não, eu sei meu bebê, é que ela falou que é o Cosme que vai ter que autorizar. Aí quando você encontrar o Cosme aí, você já dá um toque nele, entendeu, que eu vou deixar as coisas aí para você.
Bruno: Não amor, faz o seguinte: manda pelo Sedex, aí eu vejo se é autorizado ou não. Se não for autorizado, aí eu pego e deixo lá com o assessor, você passa no assessor e pega.
Ingrid: Ahan. Não bebê, só que ela falou que pelo Sedex não vai chegar.
Bruno: Não, o Sedex chega sim. É caixa fechada, amor.
Ingrid: Ah, meu amor. Você é que sabe. Você quer que eu arrisque, então?
Bruno: Pode arriscar, não tem problema não.
Ingrid: Só não mandou tênis, tá, porque ele falou que tava em falta lá e que ele ia pegar. Vou ver se eu pego com ele ainda essa semana.
Bruno: Âhn?
Ingrid: Só faltou o tênis, mas tem calça, bermuda, bola, luva, meia.
Bruno: Isso. Tênis tá em falta lá?
Ingrid: Tá em falta, mas ele falou que vai arrumar para você.
Bruno: Ah, tá bom, amor.
Ingrid: Tá amor, te amo. Você fez muita falta no meu aniversário.
Bruno: Como é que foi? Comemorou muito aí?
Ingrid: Comemorei nada. Fizemos um culto aqui, aí teve bolo. Nada de mais.
Bruno - Ah, que bom meu amor. Deu pra você descontrair um pouco, não deu?
Ingrid: Mais ou menos.
Bruno: Não, deu sim... semana então você não vem. Semana que vem, né?
Ingrid: Eu venho na outra pra dormir com você.
Bruno: Tá bom, meu amor.
Ingrid: Não, não desliga não amor. E como é que foi essa semana?
Bruno: Ah, amor. Toda hora sai uma coisa aqui, mandaram eu falar pra Sônia Abrão, o negócio do processo, o negócio do Sérgio, que teve uma carta falando que o Macarrão tava ameaçando ele, que eu falei que ia tirar a mãe dele da casa dele, mas que ele prometia falar somente a verdade. Poxa, eu espero que ele fale somente a verdade mesmo, não fique inventando história, né?
Ingrid: Tá abusando ele, hein.
Bruno: Não, mas se ele falar pelo menos a verdade tudo bem. Não tem problema, mas que fale a verdade.
Ingrid: É, palhaço, deixa ele comigo.
Bruno: É, um bobão. Mas aqui, amor, a gente tá vencendo. Todo dia a gente tem que vencer, né? Matar um leão por dia. Não tem jeito. Você lembra do que eu te falei. Tem horas que dá vontade de chorar, tem hora que dá vontade de fazer loucura, mas aí a gente pde a Deus todo dia lá à noite pra ele abençoar.
Ingrid: Você tá orando?
Bruno: Tô. Todos os dias.
Ingrid: Amor, lê o salmo 75.
Bruno: Amor, todos os salmos eu tô lendo, tô lendo o livro que a juíza... a menina mandou pra mim.
Ingrid: Ahan, é isso que eu ia falar. Ela tem me ligado todos os dias também e ela me indicou, ela falou para eu seguir meu coração. Amor, aconteceu tanta coisa depois que eu saí daí. Um milhão de advogados me ligando, mas ela me indicou outro, um tal de Marcelo Leonardo. Diz que é bom também, mas eu tô confiante no...
Bruno: Não, o doutor Carbone foi bem sincero pra mim, amor. Ele foi bem sincero comigo. Falou que da forma como as coisas estavam sendo conduzidas, eu ia acabar sendo condenado, mesmo sem provas, sem nada.
Ingrid: Ahan, mas eu te falei isso, amor.
Bruno: Mas ele falou assim que agora ele tá querendo fazer uma reunião. Inclusive ele vai voltar aqui até amanhã.
Ingrid: Ai que bom.
Bruno: Ele tá querendo inclusive reunir os outros advogados e conversar sobre o assunto.
Ingrid: Pois é. E é bom que o Dalledone vai estar aí amanhã, aí de repente vocês se entendem aí, todo mundo.
Bruno: Eles vão se entender, eu vou fazer isso porque toda ajuda nesse momento é bom. Porque dessa briga de vaidades aí, quem perde com isso sou eu.
Ingrid: Não, eu sei bebê. Falar nisso, eu já estou com uns contatos duns amigos meus lá de Brasília, amor, que depois eu vou conversar com você. Tô levando camisas.
Bruno: Amigo seu?
Ingrid: È. Amigos da nossa amiga que mandou o livro.
Bruno: Ah tá, entendi.
Ingrid: Me ligaram até para dar parabéns.
Bruno: Âhn?
Ingrid: É. É mole, amor? Aí eu vou ver se na outra semana eu vou de avião, aí eu chego mais rápido. Eu vou ter que dormir aí fora na fila pra poder entrar cedo.
Bruno: Não, amor, não faz isso não.
Ingrid: Mas não, amor. As mulher brigaram comigo, você sabia? Eu agora não posso mais ficar. A Fátima não pode mais pegar senha pra mim não. Ela tomou castigo, não pôde ver o filho dela porque ela me deu a senha dela de manhã e tentou entrar à tarde. E as mulher dos presos querendo me pegar aí fora.
Bruno: Vem sozinha pra cá não.
Ingrid: Mas eu tenho que dormir aí. Mas eu tenho que ir, amor.
Bruno: Mas não vem sozinha...
Ingrid: Não. Eu e Deus.
Bruno: Não, eu não quero que você vem sozinha.
Ingrid: Eu vou te ver.
Bruno: Eu sei, mas é sábado e domingo. Você pode chegar mais tarde. Não tem problema. Não vai fazer essa loucura não.
Ingrid: Não é loucura não, amor. Eu já acostumei.
Bruno: Você não vai fazer isso. Tá bom?
Ingrid: Tá bom. Você tá pedindo. Tá pedindo com jeitinho.
Bruno: Então tá meu amor. Eu só tenho uns minutos pra ligar, vou ficar incomodando o pessoal aqui não.
Ingrid: Não, mas ela falou que eram 10 minutos
Bruno: Pois é, mas eu tô olhando aqui e eu tenho que ligar para a minha mãe ainda.
Ingrid: Ah, você vai ligar para a sua mãe? Tá bom...
Bruno: Vô ligar pra minha velhinha. Tá bom, meu amor?
Ingrid: Tá bom amor, fica com Deus, tá? Ora bastante. Deus tá ouvindo as suas orações. E eu tô aqui orando muito por você também.
Bruno: Eu sei disso, eu te amo muito, amor.
Ingrid: Também te amo muito.
Bruno: Vai com Deus, ora por nós aí. Tô orando todos os dias também.
Ingrid: Tá bom, fica com Deus também, tá amor? E cuidado com o que o Vitinho vai te falar.
Bruno: Calma, isso aí pode ficar tranquila que eu já tô vacinado.
Ingrid: Tá vacinado?
Bruno: Tô...
Ingrid: Que bom. Então tá, meu amor, fica com Deus.
Bruno: Manda um abraço pra sua mãe, pro seu pai, pro seu irmão.
Ingrid: Mando sim, mando pra todo mundo.
Bruno: Um abraço de urso.
Ingrid: Manda um abraço pra todo mundo aí... um abraço de urso? O Sushi tá com saudade, amor. Tá bom?
Bruno: Fica com Deus.
Ingrid: Também fica com Deus, amor. Te amo muito, não esquece.
Bruno: Também te amo.
Ingrid: No outro fim de semana eu tô aí. Beijos, tchau.
Bruno: Beijos.
(Silêncio)
Ingrid: Eu não quero desligar!

O Dia Online

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Caso Jennifer Kloker: júri popular dos acusados da morte da alemã é adiado


A sessão, que seria realizada na próxima quarta-feira, foi suspensa pelo juiz Djaci Salustiano de Lima, da Vara Criminal de São Lourenço da Mata

O júri popular dos acusados do assassinato da alemã Jennifer Kloker (foto) foi adiado. Inicialmente marcada para ocorrer na próxima quarta-feira (27), a sessão foi suspensa pelo juiz Djaci Salustiano de Lima, da Vara Criminal de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.

O adiamento do júri popular foi determinado pelo juiz para aguardar o julgamento do pedido de desaforamento solicitado pela defesa da ré Delma Freire de Medeiros, que tramita na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justia de Pernambuco (TJPE) e consiste em um requerimento solicitando que o acusado seja julgado em uma outra cidade, diferente do local onde ocorreu o crime. Caso o pedido seja indeferido pela Câmara, a Vara Criminal de São Lourenço poderá marcar uma nova data para o júri.

O relator do caso é o desembargador Antônio Carlos Alves da Silva. Na última quarta-feira (20), o relator proferiu despacho, solicitando que o juiz Djaci Salustiano preste esclarecimentos sobre o pedido de desaforamento no prazo legal de cinco dias. A notificação dever chegar à Vara Criminal de São Lourenço até a próxima terça-feira (26). Após receber as informações do magistrado, o gabinete do desembargador encaminhará os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de parecer.

SANIDADE MENTAL DE DELMA FREIRE
O resultado do exame de sanidade mental feito em Delma Freire, acusada de planejar o assassinato da nora, a alemã Jennifer Kloker, foi enviado pelo juiz Djaci Salustiano ao Ministério Público. A promotora de Justiça Ana Cláudia Walmsley, que recebeu o laudo dos médicos, informou que o exame atesta a sanidade mental de Delma Freire e que ela pode, sim, ser julgada pelo crime que aconteceu no ano passado.

O julgamento de Delma Freire e dos outros réus (Pablo Tonelli, Ferdinando Tonelli, Alexsandro Neves dos Santos e Dinarte Dantas de Medeiros) havia sido marcado para o dia 24 de maio, mas acabou sendo adiado porque o advogado da acusada pediu que ela fosse submetida a esse exame de sanidade mental. O irmão de Delma Freire, Dinarte Dantas de Medeiros, também vai a júri popular, mas aguarda o processo em liberdade.

ENTENDA O CASO
A alemã Jennifer Kloker, de 22 anos, foi morta a tiros às margens de uma rodovia em São Lourenço da Mata, em 16 de fevereiro de 2010, uma Terça-feira de Carnaval. As investigações revelaram que o crime foi forjado por parentes que receberiam o seguro de vida de Jennifer no valor, hoje, de mais R$ 2 milhões. Quatro deles foram presos e três acusados confessaram o crime: o marido de Jeniffer Pablo Tonelli, o pai adotivo de Pablo, Ferdinando Tonelli, e Alexsandro Neves - que teria feito os disparos. A polícia diz que Delma Freire, sogra da vítima, planejou o assassinato. Este ano, ela teria admitido a participação no crime.

pe360graus

Mulher deixa filhos em estacionamento de motel enquanto sai com dois homens em GO


Ela confessou a polícia que estava bebendo e não tinha com quem deixar as crianças

Duas crianças foram encontradas dentro de um carro no estacionamento de um motel em Goiânia (GO), na quinta-feira (21). A mãe delas foi presa, após ser encontrada dentro de um dos quartos com dois homens.

As crianças, uma menina de seis anos e um menino de nove meses, chamaram a atenção dos funcionários, que telefonaram para a polícia.

Segundo os policiais, as crianças teriam ficando a madrugada toda dentro do veículo, enquanto esperavam a mãe retornar.

A mãe das crianças já tem três passagens pela polícia. Ela confessou que estava bebendo e usando drogas com os dois homens no quarto e que não tinha com quem deixar as crianças. Esta não seria a primeira vez que a mulher faz isso.

Os dois homens foram liberados depois de prestar esclarecimento. A mulher ficará presa por abandono de incapaz até pagar a fiança. As crianças foram enviadas para a casa do pai de uma delas.

R7

Ansiedade e nervosismo. O filho do coração chegou




Conheça a história de quem conseguiu obter a guarda do filho após anos na fila da adoção e de uma família que espera a mesma oportunidade

"Se não nasceu de mim, certamente nasceu para mim". O verso retirado de um trecho de um poema sobre a adoção, presente em vários sites que discutem o tema, reflete de maneira geral a descoberta de uma relação diferente do processo gestacional, em que cada passo da evolução do bebê é acompanhado ao longo de nove meses.

A "gestação emocional" de um filho adotivo começa desde a fase embrionária do trâmite burocrático e estende-se até o primeiro contato com a criança escolhida para o casal.

A maternidade, nesse caso, é substituída por uma sala reservada no Juizado da Infância e Juventude. No entanto, a expectativa e o coração acelerado pela curiosidade em conhecer o rostinho do filho, tão esperado, são iguais.

Foi o que aconteceu com os pais de L., de um ano e sete meses, a servidora pública Márcia Silva e o marido, o empresário José Alexandre da Silva.

Assim como uma bolsa que se rompe, um telefonema inesperado informando a disponibilidade de um menino para a adoção pegou o casal de surpresa. "Nós recebemos o telefonema da assistente social informando que havia saído uma criança na fila da adoção. Na hora teve aquele impacto, será que vamos dar conta... chegou a hora, é real mesmo? Toda a família ficou com ansiedade de conhecer. A criança estava lá no juizado, tem uma salinha para receber os pais e as crianças, e a assistente apresentou L.", contou.

Feita a apresentação, Márcia visitou L. durante uma semana no abrigo. Logo depois surgiu a liberação da guarda provisória. O sentimento, confessa, foi surgindo aos poucos, na exata medida que uma convivência proporciona.

"O amor é uma descoberta. É plantado a cada dia. Ele foi nos surpreendendo a cada dia. Todo dia nós íamos lá. Aí vimos realmente que era essa criança. E até hoje ele nos surpreende a cada dia. Ele nos proporciona momentos de felicidade. A cada gesto de carinho, a cada gracinha para chamar nossa atenção... isso para nós é muito gratificante. Hoje em dia ele é a nossa paixão", diz emocionada.

Márcia e José entraram na fila para adotar uma criança no final de 2007. Para isso, passaram por um curso de adoção. A servidora pública destaca a importância do aprendizado, já que mostra para os futuros pais como deve ser o comportamento para quem pretende adotar uma criança. Assim como o casal, outros 689 pretendentes encontram-se habilitados para a adoção no Estado. O número é referente a junho, informou a Gerência da Adoção e Abrigamento da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja).

A juíza titular do Juizado da Infância e Juventude de Vila Velha, Patrícia Neves, confirma as palavras de Márcia, e reitera que o curso é o primeiro passo para descobrir as intenções de um casal que busca a adoção e também é uma maneira de "filtrar" aqueles que vêem no processo uma maneira de compensação na vida conjugal.

"As pessoas têm que ter a consciência de que vão ter que fazer este curso. E é através deste curso que a gente observa se as pessoas não estão com vontade de adotar para substituir um filho que faleceu, ou para tentar segurar um casamento que está indo mal, ou uma criança que já viva sob guarda com ela, mas que ela trata como uma empregada doméstica. Nesse curso há a possibilidade da gente fazer a avaliação. Depois da implantação desse curso, os casos de devolução de crianças durante o processo de adoção atualmente é quase zero", destacou a juíza.

A coordenadora pedagógica Carla Menor Fagundes dos Santos e o marido, o supervisor de vendas Reinilson Goulart dos Santos, já passaram pelo curso, e agora esperam pela oportunidade de adotar uma criança. Mesmo já tendo uma filha, a Rafaela, e com a oportunidade de ter outros filhos biológicos, o casal optou pela adoção com o objetivo de resgatar alguém do mundo com a necessidade de ser amparado, além de aumentar a família.

Visitando uma casa de passagem em Vila Velha conheceram e se apaixonaram por um menino de 9 meses. A partir dali passaram a fazer visitas frequentes e a relação se estreitou. Mesmo o menino ainda não estando apto à adoção, o casal se apega a fé e faz planos para o futuro.

"Hoje a gente tem trabalhado essa questão na casa com um menino. Ele está com nove meses, apesar de sabermos que nós não podemos escolher. Nós estamos preparados caso não seja ele e trabalhamos isso também com a Rafaela por ser criança e acabar se apegando também. Esse é o trabalho que a gente faz hoje. A gente espera que seja quem a gente estava visitando, mas se não for, vai ser o que Deus realmente quer", disse.

Mesmo com os pés no chão, o casal se prepara para uma possível chamada da cegonha, ou melhor nesse caso, da Vara da Infância. Sempre quando saem, eles compram roupinhas e acessórios para a criança. O guarda-roupa já conta com várias peças.

"Nós já estamos nos preparativos. É uma gestação, porém uma gestação diferente, a gente não sabe quanto tempo vai levar. A gestação normal costuma ser de nove meses, pode ser um pouquinho antes, mas essa a gente não sabe. Pode ser hoje, amanhã, daqui a seis meses...um ano, então a gente não tem esse prazo", revelou.



Brincando com o 'irmãozinho'
A expectativa pela chegada do irmão fez com que o assunto tomasse conta da sala de aula da filha do casal, a Rafaela. Tanto que a professora criou um boneco de pano chamado Eli Pereira. A cada final de semana, de posse de um termo de adoção, cada aluno leva para casa o boneco e conta como foi o processo de passar um dia com o "irmãozinho fictício", conscientizando assim, a importância da adoção para os mais novos.

A disseminação e orientação quanto à causa da adoção, desde as gerações mais novas, como é feita na sala de Rafaela, é importante para rediscutir e quebrar preconceitos quanto relacionados ao tema. Assim, paradigmas relativos à negativa de casais em adotarem crianças ditas "mais velhas" ou com alguma implicação física possam, com o tempo, deixar de ser uma triste realidade no Estado e no país.



Os números da adoção no Espírito Santo
- Existem 156 crianças aptas para adoção no Estado. A maioria tem
acima de 7 anos de idade e faz parte de grupo de irmãos. Apenas 4
crianças tem idade de até 2 anos.

- Pretendentes habilitados no Estado: 689. A maioria deseja criança de
no máximo 2 anos de idade, sem irmãos.

- Pretendentes estrangeiros habilitados no Estado: 124. A maioria
deseja irmãos entre 6 e 8 anos.

- Adoções no ano de 2010: 221 no Estado e 21 internacionais.

- Adoções em 2011: 92 no Estado e 7 internacionais, até a presente data.

*números referentes ao mês de junho

Gazeta Online

Para 63,7% dos brasileiros, cor ou raça influencia na vida, aponta IBGE

Pesquisa ouviu 15 mil famílias em cinco estados, mais DF, em 2008.
Para 71% dos entrevistados, cor ou raça tem influência no trabalho.


Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (22), aponta que 63,7% dos brasileiros entrevistados acredita que a cor ou raça influencia na vida. O estudo “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça” coletou informações em 2008, em uma amostra de cerca de 15 mil residências realizada em cinco estados e no Distrito Federal.
Entre as unidades pesquisadas, o maior percentual de pessoas que acredita que a raça ou a cor influencia na vida foi registrado no Distrito Federal (77%) e o menor no Amazonas (54,8%).

As mulheres apresentam percentual maior do que os homens: 66,8% delas disseram que a cor ou raça influenciava, contra 60,2% deles. Quando se analisa o quadro por idades, os maiores percentuais de resposta afirmativa ficam com os jovens com idades dentre 25 e 39 anos (67,8%), seguidas por pessoas na faixa etária de 15 a 24 anos (67,2%).

Os dois grupos se alternam na liderança desse quesito em todos os estados, mas no Distrito Federal há destaque para o grupo com idades entre 40 a 59 anos, onde corresponde a 79,5%

Influência no trabalho
Entre as situações nas quais a cor ou raça tem maior influência, o trabalho aparece em primeiro lugar pelas pessoas entrevistadas, com 71% das respostas, aponta o IBGE.

Logo em seguida, os brasileiros apontaram que a cor e raça interferem "na relação com justiça ou a polícia", citada por 68,3% dos entrevistados. Para 65%, estes fatores também interferem no convívio social e para 59,3%, cor e raça são fatores que atuam na maneira das pessoas agirem nas escolas.

Dos entrevistados, 96% afirmam saber a própria cor ou raça. As cinco categorias de classificação do IBGE (branca, preta, parda, amarela e indígena), além dos termos “morena” e “negra”, foram utilizadas pelos entrevistados.

A maioria dos brasileiros respondeu ao IBGE que o fator preponderante para identificar sua cor ou raça é “a cor da pele” – foi o argumento de 74% dos entrevistados. Mas 62% deles disseram que a origem familiar também é analisa e para 54%, traços físicos também atuam na formação da raça.

Estudo inédito
“A importância muito grande deste estudo é que ele é inédito. O IBGE jamais tinha indagado este aspecto sobre a influência na vida das pessoas. Normalmente fizemos pesquisas concretas, sobre renda, saneamento. Agora, fizemos a pessoa refletir sobre um sentimento”, diz ao G1 Ana Sabóia, chefe da Divisão de Indicadores do IBGE e coordenadora-geral da pesquisa.

O Distrito Federal se destacou no levantamento com os maiores percentuais de percepção da influência da cor ou raça em quase todas as situações citadas. Para os moradores de lá, cor e raça atuam no trabalho (86,2%), na relação com justiça/polícia (74,1%), no convívio social (78,1%), na escola (71,4%) e também nas repartições públicas (68,3%). Apenas em “casamento”, a Paraíba ficou com 49,5% contra 48,1% do DF.
Ana atribuiu este resultado ao “maior nível de escolaridade da população do Distrito Federal, quando as pessoas têm maior facilidade em responder a este nível de pergunta”.

Própria cor
Entre os destaques é o dado de que 96% dos brasileiros entrevistados afirmam que saberiam fazer sua autoclassificação no que diz respeito a sua cor ou raça. Para Ana, isso mostra que “as pessoas sabem dizer a sua cor, não tem mais este mito”.

Segundo a pesquisadora, os dados não podem dizer se o brasileiro acredita que há preconceito pela cor ou raça. “Não se pode afirmar isso. A pergunta foi direta, se a cor ou a raça influencia na vida. A gente não perguntou se isso era positivamente ou negativamente”, afirma.

G1

Província solicita permissão ao governo chinês para que casais possam ter dois filhos


RIO - Três meses depois de ter divulgado o censo de 2010, que evidenciou a alarmante situação do envelhecimento da população, o governo chinês já começa a ser pressionado (mais uma vez) a flexibilizar a política de filho único. No sul do país, a província de Guangdong pediu a Pequim para que casais cujos cônjuges não tenham irmãos possam ter dois filhos.

Por serem mais desenvolvidas e industrializadas, Guangdong e outras províncias das regiões litorâneas são as mais afetadas pela política de planificação familiar na China. Dos seus 104 milhões de habitantes, mais de 10 milhões têm idade superior a 60 anos. E o número de pessoas que pertencem à terceira idade aumenta cerca de 3,5% ao ano.

Segundo o diretor da comissão de população e planificação familiar de Guangdong, Zhang Feng, a mudança na lei de controle de natalidade não conduziria a um rápido aumento da população.

- Não sei se o governo dará sinal verde ou não, ou quando será aprovado o pedido, mas a província precisa agora flexibilizar a política de filho único, que já está em vigor há mais de três décadas - disse Feng.

De acordo com Ma Jiantang, alto funcionário da Secretaria Nacional de Estatísticas da China, o país sofre um processo de rápido envelhecimento em todas as suas províncias.

O último censo mostrou que entre 2000 e 2010, o percentual de crianças menores de 14 anos caiu 6,29 pontos percentuais, representando 13,26% da população. Já as pessoas com mais de 60 anos correspondem à fatia de 16,6% do 1,3 bilhão de chineses.

Apesar de todos esses indicadores, Pequim afirma que tem evitado 400 milhões de nascimentos - desses, 35 milhões em Guangdong - e que o controle familiar tem permitido ao país se desenvolver mais rápido.

A política de filho único, estabelecida em 1979, tem provocado crescimento anual da população chinesa abaixo de 1%, taxa que deverá ser negativa nas próximas décadas.

O Globo

Americano cria arte em 3D nas ruas de todo o mundo

O artista americano Kurt Wenner trabalha há 30 anos criando ilusões de ótica em calçadas de todo o mundo. A partir de um determinado ponto de vista, o espectador tem a ideia de profundidade e de três dimensões. É o que acontece na obra acima (‘Tapete Mágico’), criada nas ruas de Bettona, Itália, em 2009.


Com experiência na Nasa e a ajuda da geometria, o artista americano Kurt Wenner especializou-se em criar ilusões de ótica nas calçadas de dezenas de cidades do mundo.

Agora, esse trabalho está sendo compilado no livro Asphalt Renaissance, que será lançado em 2 de agosto.


Antes de se dedicar à pintura, ele trabalhou dois anos na Nasa, criando simulações de paisagens extraterrestres, o que lhe rendeu ensinamentos sobre perspectivas e proporções antes de os computadores dominarem esse ofício. “Fui o último (funcionário da agência) a ser treinado em pinturas. De certa forma, é uma arte perdida.” Acima, a obra ‘Dies Irae’ (Dia da Ira), de 2005, em Mantua, Itália.

O interesse pela arte de rua surgiu há quase 30 anos, quando o artista começou a desenhar em calçadas de Roma, Itália, na tentativa de obter sustento.

"Eu observava os tetos barrocos, muitos deles com trabalhos de perspectiva", disse por telefone à BBC Brasil. "Comecei a experimentar nas ruas."



Entre a concepção de uma obra e sua finalização, Wenner diz levar cerca de três semanas. Hoje ele trabalha fazendo pinturas sob encomenda, em cidades tão distintas como Istambul, na Turquia, e Osaka, no Japão. Diz já ter recebido propostas do Brasil, mas nenhuma se concretizou até agora. A obra acima foi feita para o Greenpeace, em 2010, para marcar a realização de um abaixo-assinado contra a agricultura transgênica.

O uso da perspectiva já era aplicado na arte europeia para dar a ilusão de figuras flutuantes nos afrescos pintados nos tetos barrocos. Wenner usou noções de geometria para criar ilusões que, vistas a partir de um determinado ponto, dão a impressão de três dimensões na arte de rua.

Os cálculos são feitos sem computadores. Wenner usa régua, compasso e pedaços de barbante colados no chão para definir como será a visão da sua obra a partir de determinados pontos de vista.

BBC Brasil

Uma belíssima aula de português.



A presidenta foi estudanta?

Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida sobre se é presidente ou presidenta.
Será que está certo?
Acho interessante para acabar com a polêmica "Presidente ou Presidenta"
Repassando, gostei da aula,

A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta". Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação.


Informação recebida por e-mail

México tem lar para prostitutas idosas


No centro da Cidade do México, desde 2006 funciona um abrigo para prostitutas idosas, a Casa Xochiquetzal.

Enquanto novas, é fácil encontrá-las pelas ruas de La Merced, um dos principais pontos de prostituição da capital.

Cerca de 300 mulheres já passaram por aqui desde que a instituição abriu as portas, em 2006.

O abrigo oferece cama e três refeições por dia. Atualmente, 23 mulheres moram lá.

Algumas, trabalharam como prostitutas durante décadas.

Outras continuam na vida. Como Carmen, um septuagenária que pediu não ter o rosto fotografado ou filmado.

"De vez em quando faço um programa. Aqui, tenho tudo que preciso, mas quando quero um dinheiro a mais, tenho que trabalhar", afirmou.

A maioria das moradoras da Casa Xochiquetzal foi vendida muito jovens para redes de prostituição por seus pais ou maridos.

Depois de anos nas ruas, muitas chegam no abrigo sem dinheiro, doentes e sem documentos.

"Elas não podem competir no mercado atual, dificilmente conseguem um cliente por dia. Por isso, recebem muito pouco, cerca de 4 dólares por dia, o que significa escolher entre a comida ou uma cama para pernoitar", disse a diretora da Casa Xochiquetza, Rosalva Ríos.

Não existem números oficiais sobre prostitutas idosas na Cidade do México.

BBC Brasil

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Caso Juan: policiais suspeitos de envolvimento na morte do menino são presos


Os quatro policiais do 20º BPM (Mesquita) suspeitos de envolvimento na morte do menino Juan Moraes Neves, de 11 anos, na Favela Danon, em Nova Iguaçu, foram presos no fim da tarde desta quinta-feira pela Corregedoria da Polícia Militar. O mandado de prisão, expedido no início da tarde pelo juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova guaçu, foi enviado primeiramente para o delegado Ricardo Barboza, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

A ordem foi enviada por Barboza, via fax, para a Corregedoria, que cumpriu a determinação judicial. Os PMs estão sendo encaminhados para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, onde farão o exame de corpo de delito, e, depois, serão levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, onde ficarão presos. Juan foi morto com um tiro no pescoço em 20 de junho, durante uma operação da PM na favela. O corpo do garoto só foi encontrado dez dias depois, às margens do Rio Botas, em Belford Roxo.

Extra Online

Mulheres adoram mostrar que são “seres superiores”. Por isso, se dão mal


Me espanta como mulheres e homens perdem-se em seus relacionamentos pela mais pura soberba. Há um casal que conheço que está tendo problemas básicos da vida a dois. Viveram alguns 10 anos juntos, tem liberdade para fazer de tudo sozinhos (e isto não inclui promiscuidades e traição, ok?), são inteligentes e bem-sucedidos.

Mas estão tendo problemas básicos da vida a dois: acham que estão sufocados. Que são, na verdade, diferentes. Precisam de uma certa liberdade que a vida a dois não lhes proporciona — eu entendo isso como “querem transar com outras pessoas”, me desculpe. Argumentam que têm planos diferentes para o futuro. Sabe aqueles problemas básicos da vida a dois? Então, eles estão sofrendo destes problemas.

Acontece que depois de um mês e meio morando sozinhos novamente — ela resolveu voltar para a casa dos pais por um tempo —, ele não para de ligar. Todo dia. Quer saber o que ela fez ou está fazendo. Diz que sente saudade. Convida para jantar, ir ao teatro, cinema, uma caminhada na Redenção (eles adoravam fazer isso). Quando ele liga, vejo no olho dela que há amor. E vejo, ainda mais, que ela quer aceitar o convite para jantar, para ir ao teatro, cinema ou a simples caminhada na Redenção.

Mas por quê ela não faz isso? Porque assim como os homens têm a mania estúpida de contar vantagens sobre as mulheres que transam, as mulheres adoram mostrar às amigas que são “seres superiores”. Duas vezes já vi ela desligar o telefone e chamar a colega do lado e dizer, com peito estufado: “Fulana, ele ligou de novo”. As duas soltam uma risada forte e alta e voltam para o trabalho. A questão não está nestas duas vezes, mas nas outras cinco ou seis em que ela disse “estou dando um gelo nele, quando voltarmos, vai dar muito mais valor ao que tinha em casa”.

Veja bem: até onde sei — e acredito fielmente nisso — não houve traição de ambas as partes. Enquanto separados, ela não se envolveu com outra pessoa. Ele não sei. Também suponho que não, pois se tivesse, não ligaria todo o dia para a “ex”. Percebe que quando o cara não liga é um canalha, deve estar transando com meia cidade, ela pega um pote de sorvete e senta no sofá para chorar e engordar (estou sendo irônico, amigos, não custa explicar). Quando o cara liga, ela nega qualquer convite para “dar um gelo” nele. Ah, que superioridade. Daqui a pouco, ele encontra um “forno” na rua e o calor da máquina derrete o gelo — e vai tudo por água abaixo.

Soberba. Devido à soberba, esta mulher pode estar perdendo o amor de sua vida. Para quê? Para ter a maldita boca cheia e falar que é uma “mulher moderna”, que “pode tudo”, que ele está “mansinho”. Esses adjetivos bestas que as mulheres teimam em achar que, quando proferidos, são virtudes para a feminilidade mundial. Olha, eu respeito perfeitamente as conquistas femininas. São sensacionais. Mas acredito que o Dia Internacional da Mulher não foi criado a partir disso e para isso.

Depois se comenta que a vida a dois é complicada. Na realidade, a vida a um é. Principalmente quando um dos dois acredita que o um vale mais que o dois. Pena.

Johnny Saint-Claire

Samba-canção

Proposta prevê placas em estradas sobre exploração sexual de crianças


O governo poderá colocar placas em rodovias federais com informações sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes, caso seja aprovado o Projeto de Lei 533/11, da deputada Lauriete (PSC-ES), em tramitação na Câmara.

Pela proposta, postos de combustíveis, restaurantes, boates, hotéis e outros estabelecimentos de beira de estrada também deverão colocar cartazes sobre a legislação relacionada ao crime.

O projeto, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente, prevê ainda a inserção de informações sobre esses crimes e as penas previstas na programação de rádio e televisão e em sites.

Nas rodovias
Segundo a autora da proposta, a exploração sexual de crianças e adolescentes tem crescido vertiginosamente. “Um dos pontos em que essa prática tem sido frequente é ao longo das rodovias federais”, disse.

De acordo com Lauriete, medidas preventivas como campanhas educativas são de grande importância para produzir bons resultados.

Tramitação

O projeto terá análise conclusiva das comissões de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

prómenino

Bebê atirado no chão pela mãe morre em hospital na Zona Leste de SP


Dona de casa de 29 anos responderá por homicídio.
Caso aconteceu na quarta-feira, no Itaim Paulista.

O bebê de 3 meses que foi atirado ao chão pela própria mãe durante uma discussão com o marido no Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, morreu nesta quinta-feira (21), segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, a menina estava internada em estado grave no Hospital Santa Marcelina, também na Zona Leste, quando sofreu uma parada cardíaca. Ela chegou a ser reanimada, mas morreu logo depois.

A mãe do bebê, uma dona de casa de 29 anos, foi presa na noite da quarta-feira (20) depois de ter jogado a filha no chão. O caso aconteceu na residência do casal, no Jardim Néri, região do Itaim Paulista.

A Polícia Militar foi acionada pelo pai da vítima, um pedreiro. Com afundamento de crânio, a menina foi encaminhada para o Hospital Tide Setubal e depois para o Hospital Santa Marcelina.

A mãe foi detida e levada pela PM para o plantão do 50º DP, do Itaim. Ela foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio. Agora, no entanto, responderá pela morte da criança. Segundo a polícia, a mulher sofre de depressão e constantemente briga com o marido, que, por viajar bastante, vinha se ausentando de casa.

Voluvia Notícias

Macarrão diz que confessaria crime para ver Bruno voltar a jogar bola


Detento foi ouvido pelo deputado Durval Ângelo na penitenciária Nelson Hungria

Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, disse que assumiria a culpa pelo desaparecimento da modelo Eliza Samudio, caso fosse responsável pelo crime, para ver o amigo Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo, voltar a jogar bola.

A afirmação foi feita durante uma entrevista à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizada no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na última quarta-feira (20).

- O meu pior sofrimento é ver o meu irmão aí do lado sem fazer o que ele mais sonhou na vida.

O deputado Durval Ângelo (PT) foi quem conversou com Macarrão. O detendo mostrou diversas vezes o quanto gosta de ser amigo de Bruno. No entanto, ele não assumiu ter participado no sumiço de Eliza Samudio.

- Eu o considero mais do que tudo nesse mundo. E tem um ano já que eu estou nesse inferno, que eu não desejo nem para o meu pior inimigo. Se eu tivesse feito alguma coisa, eu falaria para poder ver o Bruno livre.

Familiares e o advogado de Macarrão procuraram o deputado para dizer que ele estava inseguro dentro da penitenciária e que, caso houvesse uma rebelião, ele poderia ser feito refém. Parentes teriam dito ainda que os funcionários da Penitenciária o maltratavam.

R7

Delegacia do Consumidor encontra irregularidades em hospitais particulares no Rio


Policiais fecharam parte da cozinha do Hospital Riomar, na Barra / Foto: Marcelo Piu..

RIO - A Polícia Civil encontrou irregularidades nos cinco hospitais alvos da operação UTI 2, realizada nesta quinta-feira por seis equipes da Delegacia do Consumidor (Decon), de acordo com o delegado titular Maurício Luciano de Almeida e Silva. Os agentes foram ao Riomar (Barra), Quinta D´Or (São Cristóvão), Clínica da Primeira Idade (Barra), Hospital das Clínicas de Niterói e São Lucas (Copacabana).

- A operação foi exitosa e mostrou que os hospitais particulares não primam pelo asseio e cuidado com o que fornecem aos pacientes e consumidores, que pagam planos em valor elevado e mereciam no mínimo um tratamento melhor - disse.

O delegado informou que a Vigilância Sanitária fará uma fiscalização em todas as unidades. Além disso, foi realizado o flagrante do crime contra a relação de consumo, uma vez que o consumidor ficou exposto a mercadorias impróprias e medicamentos inadequados, afirmou Maurício Luciano. Responsáveis das unidades foram conduzidos à delegacia e deverão responder na Justiça. Os proprietários das unidades também serão ouvidos. A pena é de dois a cinco anos de prisão, explicou o delegado.

A Polícia Civil interditou parte da cozinha do Riomar, onde foram encontrados 150 Kg de alimentos sem especificação, além de frango, carne, queijo, poupa de sucos e abóbora estragados. De acordo com o delegado, a nutricionista do hospital será levada para a delegacia para prestar esclarecimentos.

- Encontramos impropriedades na cozinha do Riomar: alimentos sem especificação de origem e molhos com aparência de deteriorado. Por isso, chamamos a Vigilância Sanitária Estadual. Também há medicamentos vencidos na unidade - disse o delegado.

No Quinta D´Or, havia cerca de 30 Kg de alimentos vencidos. Na Clínica da Primeira Idade, também havia comida fora da validade. No São Lucas, duas peças de carne e de queijo estavam sem especificação de origem.

Procurado pelo GLOBO, o hospital Riomar informou que a única pessoa que poderia dar entrevistas não estava no local. Já a coordenadora da Clinica da Primeira Idade, Bianca Leal Reis, informou que a empresa de alimentação é terceirizada e que o contrato será encerrado.

- No Hospital não foi encontrado qualquer problema. Sabemos da nossa responsabilidade em cima disso (dos alimentos), infelizmente foram pequenos problemas, mas que serão resolvidos imediatamente. Encerraremos o contrato com a empresa de alimentação - disse.

As assessorias de imprensa do Hospital das Clínicas e do São Lucas foram procuradas pelo GLOBO e se comprometeram a enviar notas de esclarecimento.

No dia 8 de julho, policiais da Decon encontraram alimentos, remédios e utensílios médicos com data de validade vencida no Hospital Pronto Baby, na Tijuca, Zona Norte do Rio. A vistoria foi realizada após a denúncia do pai de um paciente internado na unidade de saúde, que relatou a tentativa de enfermeiros darem um medicamento vencido a seu filho. Segundo a assessoria da Polícia Civil, na época, os agentes chegaram a encontrar pães e frangos estragados no hospital.

O Globo

CAS mantém advertência e libera Cielo para Mundial



POR PEDRO DE FIGUEIREDO

Xangai (China) - A Corte Arbitral do Esporte decidiu manter a decisão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) de apenas advertir Cesar Cielo, Henrique Barbosa e Nicholas Santos pelo teste positivo para a substância furosemida na urina dos atletas. No entanto, o tribunal decidiu também suspender Vinícius Waked por um ano, acatando a apelação da Federação Internacional de Natação (FINA), já que o atleta é reincidente.

A decisão foi divulgada no site do CAS por volta das 6h57 desta quinta-feira, horário de Brasilia. A FINA havia recomendado três meses de suspensão para os nadadores e um ano para Waked. Segundo a nota oficial divulgada pelo CAS, a opção pela advertência foi tomada já que "os atletas explicaram que a furosemida foi originada da contaminação de um complemento alimentar à base de cafeína, que eles utilizam regularmente com prescrição médica", diz no comunicado.

O julgamento ocorrido na quarta-feira durou cerca de seis horas. Além dos nadadores, estiveram presentes como testemunhas o presidente da CBDA, Coarcay Nunes, o superintendente técnico de natação, Ricardo de Moura, e Sandra Soldan, diretora de controle antidoping.

Como alguns sites especializados de natação já haviam antecipado antes do julgamento, os advogados de defesa estavam confiantes na manutenção da decisão da CBDA. Eles teriam apontado "erros técnicos" na apelação da FINA. Pode ter pesado também na decisão da Corte o fato da pena definida pela CBDA, a advertência, ter tido como um de seus julgadores o doutor Edurado de Rose, membro da Agência Internacional de Controle AntiDoping e referência internacional no assunto.

Segundo fontes ouvidas por O DIA Online, Cielo tem treinado normalmente e estava confiante em uma decisão positiva do CAS. Agora, ele é esperança do Brasil para muitas medalhas na competição de natação do Mundial de Xangai.

O DIA ONLINE

Mulher relata ataque sexual dentro de estação do Metrô de SP



Vítima foi abordada por homem em escada da Estação Sacomã.Metrô diz que imagens flagraram ação; elas serão repassadas à polícia.

A autônoma Ana Claudia, de 34 anos, jamais pensou que após três anos utilizando o Metrô de São Paulo pudesse passar por uma experiência tão traumatizante. Na manhã de terça-feira (19), logo após chegar à Estação Sacomã, na Zona Sul da capital, ela relatou ter sido atacada por um homem a quem havia acabado de pedir informações. O suspeito chegou a tirar a parte inferior de sua roupa em uma escada escondida na estação. Ela conseguiu escapar – assim como o homem –, mas ainda teme que a situação se repita com outras mulheres.

O Metrô confirma o ato e diz que câmeras instaladas na estação registraram a ação. "As imagens serão disponibilizadas à autoridade policial, que conduzirá a investigação", diz a companhia, em nota.

Ana Claudia havia acabado de entrar na estação pela entrada da Rua Bom Pastor e procurou alguém para pedir informações sobre qual sentido pegar para ir até a Estação Ana Rosa. O homem apontou uma escada que fica ao lado do elevador para deficientes da estação. A autônoma contou ter subido quatro degraus antes de ser abordada pelo mesmo homem.

“Ele apontou para o local errado, essa escada é um local ermo, não tem passagem quase de ninguém, isso até os próprios funcionários me informaram. Ele subiu atrás de mim, segurou no meu braço, e já foi tirando a roupa dele. Ele ficou totalmente nu da cintura para baixo. Ele era bem grande, eu não sei se onde eu tirei forças para me soltar”, contou ela, que não quis ter seu sobrenome divulgado.

De acordo com a vítima, o trecho da escada não é visível para o restante da estação. Após se soltar pela primeira vez, o homem voltou a agarrá-la. “Quando eu me soltei, ele tirou da jaqueta não sei se uma faca, um canivete, e veio para cima de mim, segurou na gola da minha camisa. Eu ainda assim consegui sair dele, desci correndo as escadas gritando. Várias pessoas presenciaram meu desespero, outras pessoas até correram atrás dele, porque a gente viu ele passando direto do metrô para o terminal de ônibus, e não tinha nenhuma segurança no local para conseguir detê-lo.”

Tudo aconteceu por volta das 9h20. Ana Claudia foi encaminhada para a sala da segurança da estação, onde recebeu assistência e foi encaminhada para a Delegacia do Metropolitano, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, para registrar a ocorrência.

Segundo Ana Claudia, os agentes de segurança afirmaram que não há monitoramento no local onde ocorreu o ataque. No boletim de ocorrência também consta que não foram registradas imagens dentro da estação - entretanto, o Metrô diz que foram feitas gravações do ocorrido.

Falta de segurança
A autônoma resolveu divulgar seu caso para que outras pessoas fiquem mais atentas e para que o Metrô tome alguma providência em relação à segurança na estação. “Se ele tentou comigo, se a vontade dele é essa, ele vai tentar com outras pessoas. Eu não aceito essa situação de passar uma propaganda na televisão de que a Estação Sacomã é uma das mais novas, mais modernas, totalmente segura, e acontecer um negócio desses”, disse ela.

“O próprio chefe de segurança do Metrô falou para mim que eu tive muita sorte, porque essa escada não tem vista para lugar nenhum e que se ele realmente tivesse sido mais ágil ou mais esperto, ele teria feito o que ele queria ali, com todo o tempo do mundo”, afirmou ela.

O caso foi registrado como ato obsceno, lesão corporal e ameaça. Ana Claudia chegou a ser encaminhada para o Instituto Médico-Legal (IML) para exame cautelar. Mesmo sem lesões aparentes, ela relatou sentir dores nesta quarta. “Eu estou totalmente destruída. Acordei com as pernas parecendo que levei muitos chutes, não sei se ele me chutou na hora. Os braços todos doloridos, a coluna parece que está fora do lugar, acho que eu devo ter feito uma força descomunal para conseguir escapar.”

A Polícia Civil busca testemunhas que possam ter visto o homem em outro local. Ele foi descrito pela vítima como um homem negro, com cerca de 1,85 metro, olhos e cabelos escuros e forte. No dia do crime, estava com uma calça clara e uma jaqueta marrom.

Em nota, o Metrô diz que "recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário do Metrô para as providências cabíveis. Essa comunicação pode ser feita pessoalmente ou via SMS-Denúncia (7333-2252), que funciona 24h por dia". "O serviço SMS garante total anonimato aos denunciantes", completa.

Abusos
Em abril, uma supervisora de vendas de 26 anos disse ter sido vítima de violência sexual dentro de um vagão da Linha 2-Verde do Metrô, de acordo com boletim de ocorrência registrado no 78º Distrito Policial, nos Jardins. Ela seguia no sentido Vila Madalena quando teria ocorrido a agressão, entre as estações Paraíso e Brigadeiro. O Metrô afirmou não ter registrado nenhuma ocorrência contra “a dignidade sexual de usuário” na data.

Em reportagem publicado em abril deste ano, o G1 revelou que trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) registram, em média, seis ocorrências de atentado ao pudor por mês. São em média três casos por mês no Metrô e outros três nas seis linhas da CPTM.

Na época, o Metrô disse que seguranças uniformizados e à paisana circulam inclusive nos vagões para coibir atitudes irregulares.

G1

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PR: passaporte de Carli Filho será apreendido

O ex-deputado não poderá deixar o país durante o processo

O Tribunal de Justiça do Paraná determinou a apreensão em 24 horas do passaporte do ex-deputado Fernando Ribas Carli. Com isso, ele fica judicialmente impedido de deixar o país. A medida foi solicitada pela acusação do deputado no processo de homicídio doloso a que ele responde por ter protagonizado um acidente no qual morreram dois jovens em Curitiba em 2009.

“Decreto como medida cautelar o impedimento de que o réu saia do país, devendo proceder a entrega de seu passaporte ao Juízo de origem no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de apreensão compulsória mediante comunicação ao Departamento da Polícia Federal, a fim de que não se frustre a aplicação da lei penal”, disse no despacho o relator da decisão do TJ, desembargador Naor de Macedo Neto.

O assistente de acusação, Elias Mattar Assad, disse que fez o pedido para impedir que o ex-deputado fuja para se esquivar do júri popular, já determinado pelo TJ e ainda sem uma data definida. Carli Filho já recorreu duas vezes para tentar escapar do júri, mas tem esbarrado no Tribunal.

O acidente em que o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho se envolveu resultou na morte de Gilmar Rafael Yared, 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, 20 anos, no dia 7 de maio de 2009. Carli Filho estava em um Passat preto e bateu contra o Honda Fit ocupado pelos jovens na esquina das ruas Monsenhor Ivo Zanlorenzi e Paulo Gorski, no bairro Mossunguê, em Curitiba.

A perícia da polícia apurou que Carli Filho estava a mais de 160 quilômetros por hora. Socorristas do Siate que atenderam ao acidente relataram que o ex-deputado tinha “hálito etílico”. Mais tarde, foi verificado que ele dirigia sem carteira de habilitação, que havia sido cassada por excesso de pontos por infrações de trânsito. Ele sofreu cortes na cabeça, mas não chegou a correr risco de morrer.

eBand

Cielo encara 6h de audiência e mantém silêncio; resultado sai quinta às 7h



Cesar Cielo encarou quase seis horas de julgamento nesta quarta-feira para tentar se livrar de uma suspensão por doping. A audiência aconteceu em um tribunal improvisado a cerca de uma hora de Xangai, na China, onde a delegação brasileira se encontra para disputar o Mundial. O campeão olímpico e mundial mostrou tranquilidade na saída, mas evitou falar sobre o tema. Pouco tempo depois, a CAS (Corte Arbitral do Esporte) divulgou que o resultado do processo será divulgado às 7h (horário de Brasília) desta quinta-feira.

Uol Esporte

Perícia e laudo psicológico da menina decidirão se babá continuará presa



A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), responsável pela investigação do caso da babá Leila Vanelli Ferreira — acusada de torturar uma menina de 2 anos, filha de um juiz —, analisa outras imagens, cedidas pelos pais da criança, para decidir se pedirá a prisão preventiva da babá. As imagens, que não foram levadas à Justiça na decretação da prisão temporária de Leila, podem ser usadas para mantê-la presa. O delegado Fábio Corsino também espera o laudo dos psicólogos que avaliam a menina.

— Tendo a análise das imagens e o laudo, se elas também apontarem tortura, e eu julgar que a investigação está concluída, pedirei a prisão preventiva — explica o delegado.

O advogado de Leila, Norbert Maximiliam, entrará com o pedido de revogação da prisão da babá apenas amanhã, uma semana depois de a principal testemunha — uma empregada que afirma ter visto a criança sendo agredida por Leila — ter sido ouvida oficialmente pela DCAV.

— O juiz entendeu que ela deveria ser presa para não atrapalhar as investigações, mas a principal testemunha já foi ouvida, então ela deve ser solta imediatamente — justifica ele.

Procurado para comentar o conteúdo das imagens que a Polícia Civil está analisando agora, o pai da menina de 2 anos não quis falar com o EXTRA.

Extra Online

Bufê onde mulher caiu de brinquedo em SP havia sido interditado



O bufê onde uma advogada de 30 anos morreu após despencar do carrinho de uma minimontanha-russa havia sido interditado pela Prefeitura de São Paulo no dia 6, devido a irregularidades no prédio. O local também não tinha licença.

Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, o local havia sido multado três vezes, num total de R$ 19 mil, devido a problemas na obra do prédio e, finalmente, sido interditado no dia 6. O bufê desobedeceu a ordem e reabriu.

A secretaria informou, no entanto, que a manutenção e a operação de brinquedos em bufês fica a cargo dos donos.

O acidente aconteceu no último sábado, quando Vanessa Nespoli e o marido, Heber Carneiro de Moraes, 33, comemoravam o primeiro aniversário do filho de um colega de trabalho dela. Natural de Cuiabá (MT), ela era coordenadora da área de contratos da Rede Energia e morava com o marido em São Paulo desde abril de 2009.

Vanessa e o marido entraram na minimontanha-russa do Buffet Aquarela Kids, no Tatuapé (zona leste de SP) por volta das 23h. O brinquedo, com dois carrinhos, comporta até quatro pessoas. Os dois estavam sozinhos no equipamento no momento.

Só o ponto de embarque é iluminado. Os trilhos do brinquedo, que chega a atingir uma altura de cinco metros, correm por uma sala escura, no primeiro andar do imóvel, na rua Emílio Mallet.

"Só vi quando o carrinho já tinha caído", disse ontem o marido de Vanessa. Fragilizado, ele não quis falar mais.

Segundo a polícia e testemunhas, o cockpit --cabine de fibra onde os passageiros se acomodam-- se despregou do chassi do carrinho, que continuou no trilho, e o casal despencou de uma altura aproximada de cinco metros.

Vanessa bateu a cabeça no chão. Heber, segundo testemunhas, caiu sobre ela.

A festa, que reuniu cerca de cem pessoas, já estava quase no fim. Mas muitas crianças ainda viram quando a advogada foi removida pelos bombeiros ensanguentada.

Ela teve de ser retirada pela porta de entrada do brinquedo. Segundo testemunhas, não havia uma saída alternativa. Ela foi levada ao hospital do Tatuapé, mas não resistiu.

"Não tinha nenhuma restrição quanto a idade, a peso, nenhuma placa de instruções gerais para entrar no brinquedo", diz Ricardo Wanderson Silva, 36, colega de trabalho de Vanessa.

Ele conta que andou na montanha-russa com a filha de 11 anos no início da festa. A volta, segundo ele, durava entre dois e três minutos.

"Quando você entra, o adolescente que opera o brinquedo abaixa a trava, aperta o botão, e só", diz. "Ele dava muito tranco, mas nada preocupante, só o desconforto."

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as responsabilidades criminais. Rodrigo Saraiva, que consta no boletim de ocorrência como dono do bufê, esteve no 30º DP na noite do acidente.

"Registramos como homicídio culposo [sem intenção de matar]. Alguém vai responder por esse homicídio, porque tudo indica que não foi culpa da moça", disse o delegado José Matallo Neto.

OUTRO LADO

Rodrigo Saraiva, que aparece no boletim de ocorrência como dono do Aquarela Kids, não foi localizado. A Folha ligou ontem para o número de celular fornecido à polícia, sem sucesso.

Uma funcionária da rede forneceu outro celular, de um suposto advogado do bufê. A secretária dele atendeu e disse que ele retornaria. Depois, não atendeu mais.

O Aquarela Kids tem quatro unidades, todas na zona leste da capital paulista. Uma festa para cem pessoas custa aproximadamente R$ 8.000.


Folha OnLine

O que é paralisia cerebral?


A paralisia cerebral é uma lesão cerebral que acontece, em geral, quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento - neste caso, pode ser provocada por traumatismos, envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou meningite.

Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo. A principal característica é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão e inclui dificuldades de força e equilíbrio. Em outras palavras, a lesão provoca alterações no tônus muscular e o comprometimento da coordenação motora. Em alguns casos, há também problemas na fala, na visão e na audição.

Ter uma lesão cerebral não significa, necessariamente, ser acometido de danos intelectuais, mas em 75% dos casos as crianças com paralisia cerebral acabam sofrendo comprometimentos cognitivos.

Como lidar com a paralisia cerebral na escola?
Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. Os papeis são fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.

Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, providencie uma prancha de comunicação, para que ele se expresse pela escrita. Caso isso não seja possível, o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para o aluno, como os pais, os colegas, o professor, o time de futebol, diferentes comidas, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc. Assim, para indicar o que quer ou o que sente, o aluno aponta para as figuras.

Em alguns casos, a criança com paralisia cerebral também precisa de um cuidador que a ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a autonomia da criança, respeitando suas dificuldades e explorando seus potenciais.

Paula Nadal

Nova Escola

Mais de 50% dos casos de Alzheimer podem ser prevenidos

Alzheimer: evitar tabagismo, sedentarismo, depressão, hipertensão, diabetes e obesidade ajudam a prevenir a doença (Creatas Images/Thinkstock)
Mudanças no estilo de vida minimizariam fatores de risco que levam à doença

Mudanças no estilo de vida, combinadas a tratamento e prevenção de doenças crônicas, podem evitar mais da metade dos casos de Alzheimer existentes no mundo. Segundo um estudo publicado no Lancet Neurology, os fatores de risco modificáveis estão relacionados a mais de 51% dos casos da doença.

Após a análise de dados sobre de centenas de milhares de pacientes no mundo, Deborah Barnes, coordenadora da pesquisa, concluiu que os maiores fatores de risco modificáveis para a doença de Alzheimer são, nesta ordem: baixa escolaridade, tabagismo, sedentarismo, depressão, hipertensão na meia-idade, diabetes e obesidade na meia-idade.

Juntos, esses fatores de risco estariam associados a mais de 51% dos casos de Alzheimer no mundo (17,2 milhões) - e a mais de 54% dos casos nos Estados Unidos (2,9 milhões). “Isso sugere que mudanças bastante simples no estilo de vida, como aumentar as atividades físicas e parar de fumar, poderiam ter um impacto importante na prevenção do Alzheimer e de outras demências”, diz Deborah.

Barnes alertou, no entanto, que as conclusões são baseadas no pressuposto de que existe uma associação causal entre os fatores de risco e o Alzheimer. “Estamos assumindo que quando você altera o fator de risco, altera também o risco”, diz. “O que nós precisamos fazer agora é descobrir se esse pressuposto está correto.”

Veja

Polícia do Rio afirma que Juan foi morto por PMs e não houve confronto


Menino sumiu durante ação da PM em Nova Iguaçu, na Baixada.
MP pediu à Justiça a decretação da prisão temporária dos PMs.


O delegado Ricardo Barbosa, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pela investigação do sumiço e da morte do menino Juan Moraes Neves, de 11 anos, afirmou, nesta quarta-feira (20), que o menino foi baleado por policiais militares. Segundo ele, a perícia constatou que não houve confronto entre PMs e suspeitos. O inquérito, no entanto, ainda não terminou.

“De acordo com as provas recolhidas, o Juan morreu com um tiro no pescoço e ele foi baleado por policiais militares”, disse Ricardo Barbosa. “Testemunhas e perícia não indicam ocorrência de confrontos. A conclusão que nós temos é que ele foi baleado por disparos de armas de fogo de policiais militares.”, completou.

A Polícia Civil indiciou os quatro policiais militares suspeitos da morte nesta quarta. Eles estavam na comunidade Danon no dia 20 de junho, quando Juan despareceu durante uma operação policial. Os PMs já tinham sido afastados das ruas pelo comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Outros sete policiais também são investigados.

Medo de represálias
O delegado explicou que pediu a prisão temporária dos quatro PMs ao Ministério Público porque testemunhas relevantes da investigação do caso não se sentiam seguras de depor e sofrerem represálias.

“A prisão temporária dos PMs é referente ao crime de homicídio qualificado. Eles continuam sendo investigados por ocultação de cadáver”, explica o delegado.

Sem confronto
De acordo com o delegado, uma série de provas e testemunhas ajudam nas investigações. Um vídeo gravado por um morador logo após a ação policial mostra as posições das cápsulas de bala e poças de sangue, que seriam de Juan.

“Os disparos só foram efetuados de um ponto da comunidade. Primeiro os PMs contaram que se confrontaram com seis suspeitos, mas, em depoimento, se contradisseram, dizendo que o confronto havia sido com dois homens”, explicou o delegado. Na ocasião, um suspeito de ser traficante foi baleado e morto. No entanto, a perícia apontou que apesar de armado, este suspeito não efetuou disparos.

GPS
Segundo dados obtidos através do GPS instalado na viatura que estava no local, os PMs levaram 23 minutos para socorrer o suposto traficante. O delegado considera que os policiais demoraram a prestar este socorro. “Além dos quatro PMs que tiveram prisão temporária pedida, continuamos investigando os outros agentes que estavam na comunidade no dia da operação policial”, informou.

Outro dado obtido através do GPS foi que a viatura da PM não percorreu o trajeto até o Rio Botas, em Belford Roxo, onde o corpo de Juan foi encontrado. A polícia aguarda ainda a análise das conversas telefônicas que serão cedidas pelas operadoras de celulares para investigar a ocultação do corpo do menino.

Pedido de prisão
Na terça-feira (19), o Ministério Público do Rio pediu à Justiça a decretação da prisão temporária, de 30 dias, dos PMs. Segundo a assessoria de imprensa do MP, o pedido foi enviado à 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Procurada pelo G1, a assessoria do Tribunal de Justiça informou que ainda não tem informação sobre o pedido.

A assessoria do MP explicou que a prisão temporária dos PMs foi pedida em relação a dois homicídios duplamente qualificados (a morte do menino Juan e de um suposto traficante), duas tentativas de homicídio duplamente qualificado (do irmão de Juan, e de um jovem de 19 anos - ambos estão no Programa de Proteção à Testemunha) e ocultação de cadáver de Juan.

Perita presta depoimento
Também na terça, a perita que identificou o corpo de Juan como sendo de uma menina prestou depoimento na Corregedoria da Polícia Civil, na Zona Portuária. A polícia não informou o conteúdo das declarações da perita, já que a sindicância instaurada corre em sigilo. Ela foi afastada do cargo. Outras pessoas que participaram da perícia no corpo de Juan também serão ouvidas. O objetivo é descobrir o que motivou o erro na análise do corpo encontrado no último dia 30 de junho, no Rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

A confirmação que o corpo pertencia à Juan veio após exames de DNA, mas só foi divulgada no dia 6 de julho, pela chefe de Polícia do Rio, Martha Rocha.

Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico
No dia 12 de julho, a Justiça do Rio determinou a quebra do sigilo telefônico de dez pessoas que estão sendo investigadas no caso. O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu, autorizou a quebra de sigilo telefônico entre o dia 2 de junho até 4 de julho de 2011. O pedido foi feito pelo Ministério Público.

Reconstituição
A reconstituição da morte do menino foi feita no dia 8 de julho e terminou por volta das 2h de sábado (9), na Favela Danon. Os quatro PMs suspeitos no caso foram os últimos a serem ouvidos. Além dos quatro PMs, outros três que também estavam perto do local no dia do tiroteio também participaram da reprodução simulada.

Na noite do dia 20 de junho, Juan vinha da casa de um amigo com o irmão, Wesley, de 14 anos, quando teria sido atingido durante um confronto na comunidade. O irmão e outro jovem, Wanderson dos Santos de Assis, de 19 anos, também ficaram feridos. Os dois estão no Programa de Proteção de Testemunha.

G1

A todos amigos de todo dia, Feliz Dia do Amigo

Mais da metade dos pais 'espionam' filhos no Facebook, diz pesquisa



Mais da metade dos pais na Grã-Bretanha ‘espionam’ seus filhos no site Facebook, indicou uma pesquisa com cerca de 2 mil usuários encomendada por uma empresa de software.

Segundo a pesquisa, 55% dos pais monitoram os filhos através do site de mídia social e 5% só não o fazem porque não sabem como.

Quatro em cada dez pais checam regularmente o status dos filhos, outros 40% monitoram os perfis para monitorar as mensagens no mural, e 30% visitam a seção de fotos postadas pelos amigos.

O levantamento foi realizado pela empresa de pesquisa de opinião One Poll a pedido da fabricante de antivírus e softwares de segurança BullGuard.

Segundo o levantamento, mais de um terço dos pais admite estar sendo superprotetor ao monitorar os filhos pelo Facebook, enquanto 24% creem que a estratégia é a única maneira de saber ao certo o que os jovens estão aprontando.

“Esses números certamente são surpreendentes a princípio”, disse o especialista em segurança da BullGuard Claus Villumsen.

“Mas já que são conhecidos os casos em que terceiros tentam se aproveitar dos indivíduos online, é possível que muitos tenham preocupações legítimas.”

Um em cada dez pais admitiu que espionar o dia-a-dia dos filhos é a única razão de terem aberto uma conta no Facebook.

E dezesseis por cento dos pais disseram que até tentaram ser amigos dos filhos no site de mídia social – entretanto, 30% destes tiveram o pedido de amizade recusado, indicou a pesquisa.

BBC Brasil
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