quinta-feira, 1 de maio de 2014

Ex-assessora de Senna relembra polêmica sobre hora da morte do piloto

Betise Assumpção afirma, em seu blog, que Bernie Ecclestone contou a Leonardo Senna que o tricampeão estava morto mas pediu segredo para não interromper GP de San Marino

RIO - Vinte anos depois, uma das maiores polêmicas a respeito da morte de Ayrton Senna - o momento exato do falecimento - volta à tona, por iniciativa da jornalista Betise Assumpção, que era assessora de imprensa do piloto na época do trágico acidente no GP de San Marino, no dia 1º de maio de 1994. Segundo ela, Senna morreu na pista do circuito de Ímola, mas o anúncio foi postergado por Bernie Ecclestone, dirigente máximo da F-1, para que a corrida não fosse interrompida, uma exigência da legislação italiana na época. A polêmica surgiu logo após a trágica corrida, mas perdurou por duas décadas, já que os dirigentes da F-1 sempre negaram essa informação.

O Globo

quarta-feira, 30 de abril de 2014

TAM é alvo de inquérito por trabalho infantil

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Rondônia e Acre abriu inquérito para investigar o uso do trabalho de crianças pela companhia aérea TAM. A denúncia veio do próprio procurador-chefe do órgão, Marcos Cutrim, que presenciou a atividade de crianças dentro da aeronave durante o voo.

Segundo Cutrim, após o fechamento das portas da aeronave, uma criança de nove anos começou a distribuir bombons aos passageiros, como os comissários comumente fazem. A companhia admitiu a atividade e afirmou que faz parte do programa “TAM Kids”. Para o procurador-chefe, a iniciativa é ilegal e, além disso, há relatos de acidentes ocorridos durante a atividade.

Diante desse panorama, o MPT recomendou que a TAM deixe imediatamente de utilizar crianças em atividades análogas ao trabalho dos comissários. Para o dia 8 de maio, está marcada uma audiência administrativa para que a empresa apresente informações sobre os acidentes ocorridos com crianças durante o programa. Na ocasião, será proposto um termo de ajustamento de conduta à empresa.

promenino

O governo do PT expropriou do empresário Boris Gorentzvaig, fundador da Petroquímica Triunfo, uma gigantesca planta industrial localizada no interior gaúcho que produz matéria-prima para a produção de plásticos. A Petrobras detinha 85% do capital da Triunfo. Os outros 15% estavam nas mãos da família, cujo patriarca, Boris (falecido em 2012), foi o pioneiro na implantação do Polo Petroquímico do Sul, no fim da década de 70. Logo que a Triunfo começou a operar, nos anos 80, a Petrobras e os Gorentzvaig se desentenderam. Desde então, entraram em litígio judicial para saber quem deveria comandar a Triunfo. Para encerrar o litígio, o juiz Mauro Gonçalves, responsável pela causa, propôs que a estatal vendesse sua parte aos Gorentzvaig por 250 milhões de reais.

A Petrobras topou sair do negócio, mas cobrou um valor maior por sua participação: 355 milhões de reais. Os Gorentzvaig concordaram com o novo preço. Entretanto, logo depois, a Petrobras desistiu do acordo alegando que já havia passado muito tempo desde que a empresa fizera a contraproposta e "razões estratégicas" impediam a conclusão do negócio. A empresa também reclamou do pedido de due diligence (investigação contábil, jurídica e econômica) feita antes do fechamento de grandes negócios. Para ela, a due diligence iria "embolar o meio de campo".

Meses depois, a Petrobras decidiu repassar a Triunfo para outra empresa, a Braskem (controlada pela Odebrecht, a mesma empresa envolvida em diversos negócios escusos com o governo PT, como o Porto de Mariel em Cuba), da qual é sócia minoritária, por 118 milhões de reais pagos em ações. Preferiu, portanto, receber *118 milhões de reais em ações por 100% da Triunfo* aos *355 milhões de reais em dinheiro por 85% da mesma empresa que seriam pagos pelos Gorentzvaig*. Os Gorentzvaig, minoritários na petroquímica, foram obrigados a sair do negócio e aceitar ações da Braskem em troca de sua participação. "Entregaram a Triunfo para a Braskem".

A Braskem-Odebrecht já era dona do polo petroquímico da Bahia e da refinaria paulista de Paulínia, e assim monopolizou o setor petroquímico do país. Dilma Rousseff era a Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
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